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1- MODELO DE REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA O estilo de redação de documentos técnico-científicos e acadêmicos apresenta características próprias, diferindo do utilizado em outros tipos de composição, como a literária, a jornalística, a publicitária. Devem ser observados alguns princípios básicos para a redação técnico-científica, os quais são especificados a seguir: Objetividade No curso da linguagem técnico-científica, o tema precisa ser tratado de maneira direta e simples, obedecendo-se a uma seqüência lógica e ordenada na apresentação das idéias e evitando-se o desvio do assunto em considerações irrelevantes. Coesão e Coerência O trabalho deve ter coesão, coerência e progressão na exposição das idéias de modo a facilitar a interpretação de texto, e o objetivo inicial deve ser mantido ao longo de seu desenvolvimento. A explanação deve se apoiar em dados e provas e não em opiniões que não possam ser confirmadas. 1.3. Clareza e Precisão A fim de facilitar a leitura e o entendimento do conteúdo que se quer expor, é importante: apresentar as idéias de modo claro, coerente e objetivo, conferindo a devida ênfase às idéias e à unidade ao texto; evitar comentários irrelevantes, acumulações de idéias e redundâncias; usar um vocabulário preciso evitando as linguagens rebuscada e prolixa; usar a nomenclatura técnica aceita no meio científico; evitar termos e expressões que não indiquem claramente proporções e quantidades (médio, grande, bastante, muito, pouco, mais, menos, nenhum, alguns, vários, quase todos, nem todos, muitos deles, a maioria, metade e outros termos ou expressões similares), procurando substituí-los pela indicação precisa em números ou porcentagem,ou optando por associá-las a esses dados: Ex.: Em Curitiba 80% da população... As chuvas atingiram cerca de 450 residências. A grande maioria (90%) da população pesquisada concorda com... evitar adjetivos, advérbios, locuções e pronomes que indiquem tempo, modo ou lugar de forma imprecisa, tais como: aproximadamente, antigamente, em breve, em algum lugar, em outro lugar, adequado, inadequado, nunca, sempre, raramente, às vezes, melhor, provavelmente, possivelmente, talvez, algum, pouco, vários, tudo, nada e outros termos similares. Imparcialidade Na redação de documentos técnico-científicos e acadêmicos, o autor não deve saber prevalecer seu ponto de vista, sua opinião e seus preconceitos ao mesmo tempo, deve evitar idéias preconcebidas, não subestimando a importâncias das idéias em debate, nem subestimando outras que pareçam contraditórias ou menos abrangentes. Conjugação Verbal Geralmente no texto técnico-científico e acadêmico, utiliza-se a forma impessoal dos verbos: Ex.: Procurou-se mensurar a reação da planta quando aplicado o inseticida. Para obtenção dos dados, aplicou-se uma entrevista estruturada. Em algumas raras exceções dependendo da finalidade e do nível de formalidade do documento, pode-se adotar a primeira pessoa do singular ou do plural é o caso de relatórios de participação de eventos, resenhas e justificativas para ingresso em cursos de pós-graduação: Ex.: O meu ver a administração atual ... 2. OS GÊNEROS DE TEXTOS: RESUMO E RESENHA 2.1. O Resumo: traz somente as idéias do autor lido. Você escreve com as suas palavras as idéias do autor e também pode fazer transcrições, ou seja, trazer para o resumo trechos com as palavras do autor exatamente como estão no texto lido, que sempre estarão com destaque gráfico (ou aspas, ou negrito, ou itálico). 2.2. A Resenha: além de trazer as idéias do autor lido, traz uma análise sobre o conteúdo. Tal análise deve evidenciar seus comentários sobre o texto, questionamentos, suas posições, impressões etc. Veja a seguir algumas das características de uma resenha: primeiro informe a bibliografia da fonte que foi resenhada; depois faça a resenha alternando o resumo das idéias do autor com suas análise e comentários. Vale destacar que não é errado fazer primeiro todo o resumo e depois tecer os comentários e análise. O primeiro estilo, no entanto, é mais aceito no âmbito acadêmico científico. 2.3. ESQUEMA EXPLICATIVO DE COMO ELABORAR UMA RESENHA A Resenha Fase 1: A Leitura Dirigida Passo 1: Faça a leitura do texto sem sublinhar nada, para identificar a idéia/mensagem central. Ao final pergunte-se: qual é a idéia/mensagem principal do texto? E as secundárias? Do que trata o texto? Se você não conseguir responder a essas perguntas, leia novamente. Se responder, passe para o segundo momento. Passo 2: Leia novamente o texto para destacar os trechos significativos e representativos da idéia central, os argumentos, os comentários do autor e informações complementares. Observe a estrutura dos parágrafos e perceba a relação coesiva que existe entre eles. Agora sublinhe, marque, faça os destaques dos parágrafos significativos. A Resenha Fase 2: O Momento de Resumir Passo 1: Faça uma folha de rosto para a sua resenha. Passo 2: Comece escrevendo a Bibliografia do texto segundo as normas da ABNT (verificar normas no item 3.1). Passo 3: Comece fazendo um resumo, sintetizando o conteúdo do texto. Use sempre o verbo na terceira pessoa. Dicas para resumir. Seja fiel às idéias do autor: fidelidade e objetividade são instrumentos importantes; Desenhe o fio condutor do texto: apresente o plano lógico utilizado pelo autor; Procure sintetizar as idéias: conceitos fundamentais e idéias centrais. Passo 4: Faça citações do autor para fundamentar melhor as idéias dos trechos que marcou, que sublinhou. Após cada trecho coloque o número da página entre parênteses. Exemplo: Refere que: “as relações humanas deve ser preservadas” (p.23). A Resenha Fase 3: O Momento das idéias pessoais Passo 5: Faça agora seus comentários sobre o que entendeu e como entendeu o texto. Escreva sua opinião, seu entendimento sobre as idéias contidas no texto. Faça referência a outros autores lidos. Use o verbo na primeira pessoa. Trata-se de uma avaliação que o resenhista faz do trabalho analisado, destacando aspectos positivos e negativos do mesmo; Pode-se iniciar mostrando se o autor conseguiu alcançar os objetivos a que se propôs. Pode-se demonstrar se o tema tratado pelo autor é relevante e se apresenta originalidade (conhecimentos novos); Pode-se explicitar falhas, incoerências e limitações na abordagem adotada pelo autor; � Exemplo I de uma Resenha: A educação pode ser discutida em sua conexão com a sociedade a partir de três dimensões, que passaremos a tratar a seguir. Cada dimensão tem características específicas e o autor garante que ainda estão presentes no atual contexto educacional. Concordamos com essa afirmativa pois temos presenciado as três posturas em diversos ambientes de ensino. A primeira dimensão é apresentada pelo autor com a denominação de Redentora. Nessa dimensão a escola é ativa em relação à sociedade (Escola Sociedade). Essa ação da escola é para integrar os elementos à sua estrutura, ao todo social. Nessa perspectiva, caberá à educação: adaptar o indivíduo ao meio; curar as mazelas sociais; recuperar a harmonia perdida; restaurar o equilíbrio; reordenar o social; regenerar os que estão à margem da sociedade. Entendemos que tais atribuições dadas à educação colocam-na na posição de salvadora e realmente redentora dessa sociedade conturbada e confusa. O alvo dessa educação são as crianças. O principal mentor intelectual é Comênio e sua obra sobre a didática. Tais características são evidentes na educação tradicional e na escolanovista. A Segunda dimensão apontada pelo autor é a Reprodutora. Aqui, a escola é totalmente passiva diante da sociedade (escola sociedade). Essa passividade reflete seu papel de mera reprodutora do meio. Não há determinações mas somente constatações. O autor aponta que: a educação reproduz a sociedade; reproduz a força de trabalho; reproduz saberes práticos; ensina as regras dos bons costumes; reproduz a submissão/capacidadede manejar; enfim faz a sujeição ideológica. A terceira dimensão referida pelo autor é a Transformadora. Aqui, a escola volta a ser ativa, mas de uma maneira positiva pois poderá : realizar e mediar um projeto de sociedade; trabalhar pela democratização; partir dos condicionantes históricos; atingir objetivos sociais e políticos; criticar o sistema; propor mudanças; agir na realidade. Pensamos que essa dimensão é o nosso maior desafio. Acreditamos que através de estratégias participativas e construtoras de novos saberes estaremos em melhores condições de propor transformações e criar projetos concretos que visem um novo contexto social e humano. Urge uma nova educação, novos educadores, novos educandos. Eis o desafio!! ESTRUTURA DA RESENHA Referência Bibliográfica; Credenciais do autor: informações gerais sobre o autor; Conhecimento explicitado e detalhado do conteúdo da obra; Conclusões do autor; Apreciação pessoal: julgamento da obra, seu mérito, estilo, forma e público alvo. � EXEMPLO DE RESENHA OBRA PEREIRA, João Baptista Borges. Cor, profissão e mobilidade: o negro e o rádio de São Paulo. São Paulo: Pioneira, EDUSP, 1967. 285p. CREDENCIAIS DA AUTORIA João Baptista Borges é brasileiro. Graduou-se em Ciências Sociais pela USP.Obteve o grau de mestre na Escola Pós-Graduada de Ciências Sociais, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo; doutorou-se pela Faculdade de Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, sendo atualmente titular de Antropologia e chefe do Departamento de Ciências Sociais. Publicou as seguintes obras: Italianos no Mundo Rural Paulista e A Escola Secundaria numa Sociedade em Mudança. CONCLUSÕES DA AUTORIA O meio radiofônico representa uma área de excepcional aproveitamento profissional do negro ao mulato, embora existam algumas resistências, manifestas ou não, à ampliação das atividades desses elementos humanos nesse meio e no campo ocupacional adjacente. Esse aproveitamento é excepcional sobretudo no que se às possibilidades de acesso do homem de cor a inéditas e variadas oportunidades existentes em nossa sociedade para os que se dedicam à profissão de radialista. No todo da sociedade brasileira, o negro enfrenta dois estágios de barreiras à sua ascensão: o primeiro representado por fatores sociais e educacionais, resultantes do fato de pertencer o negro, geralmente, às camadas sociais mais baixas da população; o segundo estagio, que se refere ao problema racial propriamente dito, atinge apenas aqueles indivíduos que obtiveram condições profissionais de competir em áreas mais destacadas da atividade profissional, e que são uma minoria. O primeiro passo na marcha-ascensional da carreira de radialista negro refere-se ao fator econômico. Ao Obter uma remuneração melhor, ele procura adquirir bens de consumo e símbolos de “status”, tais como: uma moradia melhor do que possuía anteriormente, eletrodomésticos, roupas etc. Num segundo momento vem a preocupação com a instrução de filhos, pois ele acredita que o problema do negro na sociedade brasileira seja, sobretudo, um problema de falta de instrução. Vem a seguir o lazer, em especial as viagens de férias. A poupança não foi detectada com um fator marcante nas aspirações e praticas do grupo estudado. Estas conquistas são resultados que o homem de cor obteria com outras profissões, caso lhe fosse possível alcançar nelas o mesmo nível de rendimento econômico. Como resultados diretos de sua atividade de radialista, o negro obtém popularidade e destaque, bem como a possibilidade de viajar, algumas vezes até para o exterior. Por outro lado, se no plano profissional ele recebe dos colegas um tratamento de igualdade e cordialidade, esse relacionamento não se estende para fora do ambiente profissional. A profissão de radialista é alvo de estereótipos negativos quanto a moralidade. Desta maneira, o negro radialista é duplamente atingido pelos estereótipos: por ser negro e por ser radialista. Finalizando, verifica-se que, nos primeiros estágios de sua carreira, o negro radialista vive a euforia dos bens materiais obtidos, e somente num estágio posterior ele descobre que essa ascensão econômica não corresponde a uma ascensão social. DIGESTOS Depois da Primeira Grande Guerra Mundial inicia-se no Brasil o processo de industrialização. E ao Brasil rural, cuja sociedade se divide em estamentos, contrapõe-se num Brasil urbano, cuja sociedade e de classe. Além do crescimento natural, as populações aumentam também o resultado das migrações internas, que começam a existir e, sobretudo, devido à migração estrangeira modificam o panorama étnico brasileiro. Modifica-se a pirâmide social e as Revoluções de 22, 24 e 30 atestam tal fato. O operariado aumenta em proporção superior à da população, a publicidade começa a entrar em como estimuladora de consumo. Como conseqüência dessas mudanças, a estrutura ocupacional se amplia e diversifica, abrindo novas oportunidades de trabalho remunerado e fazendo surgir novas profissões. Cor, nacionalidade, posição de família, fortuna e grau de escolaridade passam a ser fatores de posicionamento dos indivíduos nos novos grupos sociais. É dentro desse quadro de efervescência que surge e se desenvolve a radiodifusão. O rádio surgiu no Brasil como uma proposta educacional. Posteriormente, a realidade de seus altos custos obrigou que se recorresse à publicidade como fonte de receita. Por outro lado, o desenvolvimento industrial fazia necessária a procura de novas mídias, e o rádio oferecia-se como adequado para tal. Três grupos, externos ao rádio mas a ele ligados, exercem influencias sobre seus rumos: os anunciantes, os publicitários e o publico. O anunciante pode tentar influir no padrão da emissora, pois é de seu interesse que a emissora obtenha boa audiência. O publicitário atua como intermediário entre a emissora e o anunciante. O público atua de varias maneiras, de acordo com seu grau de interesse e participação. A maioria só influi na programação numericamente, detectada através de pesquisa de audiência. Uma pequena parcela participa através de cartas e telefonemas e outra, ainda menor, comparece aos auditórios. Por fim, existem os calouros e fãs-clubes. O rádio, como estrutura empresarial, divide-se em três setores: administrativo, técnico e programático, sendo que, nesse último, a hierarquia não segue os padrões formais, inexistindo a correspondência entre cargo e poder. Também nesse setor aparecem oportunidades profissionais para aqueles que não tem escolaridade nem informações técnicas. O censo de 1950 acusava 37,5% da população brasileira como sendo de cor, 11,2% do Estado de São Paulo e 10,2% da população do município de São Paulo. Para os indivíduos de cor, a integração no sistema sócio-econômico é difícil, sendo as posições de maior destaque e melhor remuneração obtida mais facilmente pelos brancos. Contudo, no setor programático da rádio, em especial como cantor popular, o negro encontra possibilidade de participação e ascensão. Também a freqüência a programa de calouro é importante. Alguns indivíduos a vêem como possibilidade de entrar para o meio radiofônico como profissionais, embora, na realidade, a porcentagem de aproveitamento desses elementos seja inexpressiva. Outros, mesmo conscientes dessa impossibilidade, apresentam-se como calouros para obter uma compensação de sua realidade cotidiana, que lhe é oferecida pelo contato com pessoas famosas e por uma notoriedade momentânea quando se apresenta no programa e é visto vê aplaudido. Entre as dificuldades que o negro encontra em penetrar no rádio, poucos entrevistados se referem à cor como fator de influência. Atribuem essa dificuldade à falta de instrução, falta de “padrinho” e falta de talento. Tanto entre profissionais como entre calouros, o tema cor é um tabu, existindo pouca consciência dos problemas raciais. Os negros que obtêm sucesso servem como mitos e incentivos aos que buscam. A partir da década de 20 surgem no meio musical brasileiro uma procura das raízesnacionais em contraposição aos valores europeus. Nesse contexto, a música negra obtém aceitação e destaque. A expansão do rádio colaborou para difusão da música urbana, permitindo maior destaque para musica de origem negra divulgada através do rádio. A revalorização da música e de todo complexo cultural a ela ligado trouxe consigo a valorização do elemento humano identificado com ela: o negro. METODOLOGIA DA AUTORIA O Autor utiliza o método indutivo, recorrendo aos procedimentos analíticos e interpretativos fornecidos pela Sociologia e Antropologia Cultural. Estruturalismo e funcionalismo foram adotados como um ponto de vista metodológico predominante, tendo recorrido a outras formas de exame dos problemas quando necessário. A modalidade é específica, intensiva, técnica e analítica. Para coleta de dados foram utilizadas as seguintes técnicas: entrevistas formais e informais, história de vida, observação participante e, como recurso secundário, questionários. QUADRO DE REFERÊNCIA DA AUTORIA O autor adota, neste trabalho, a teoria estrutural-funcionalista e se filia à Escola Sociológica de São Paulo (Octávio Ianni, Florestan Fernandes) da mesma forma que sofre a influência da linha inglesa da Antropologia Social (Radcliff-Brown). QUADRO DE REFERÊNCIA DO RESENHISTA O resenhista utiliza como quadro de referencia a Sociologia Analítica, especificamente os conceitos desenvolvidos por Pitirim A. Sorokin. CRÍTICA DO RESENHISTA Trata-se de obra de cuidadoso rigor metodológico, que explora e conclui sobre os problemas que se propõe a estudar, sem desvios ou distorções. Utiliza várias técnicas de coletas de dados, obtendo assim maior riqueza de informações. É uma obra original e valiosa porque aborda um dos tabus da sociedade brasileira: o preconceito racial e a situação do negro. Apresentados no estilo simples e claro, os resultados e análise destes permitem, inclusive extrapolações para outros campos de atividade que não o rádio, logicamente se respeitadas as peculiaridades de cada atividade. INDICAÇÕES DO RESENHISTA Esta obra apresenta especial interesse para estudantes e pesquisadores de Sociologia, Antropologia, Etnografia e Comunicação Social. Pode ser utilizada tanto para alunos de graduação e como de pós graduação, pois apresenta linguagem simples, sendo também útil como modelo, do ponto de vista metodológico. 3. AS PREOCUPAÇÕES COM OS TRABALHOS ACADÊMICOS O trabalho acadêmico e científico (resenha e relatório), segundo a ética, deve citar e referenciar sempre as fontes de elaborações escritas segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A ABNT, por meio de suas Normas Brasileiras de Referência (NBR), é quem estabelece os critério. � 3.1. NORMAS DE TRABALHOS ACADEMICOS SEGUNDO REGRAS DA ABNT: Periódicos Devem conter os seguintes elementos: Autor(es), em maiúsculas. Título do artigo. Título do periódico, em itálico ou sublinhado ou negrito. Cidade da editora do periódico. Volume, precedido por v. Número, precedido por n. Páginas, precedidas por p. Mês da publicação (opcional). Ano da publicação. Exemplos: GOMES, A. Modelos matemáticos para cálculos estruturais. Revista Brasileira de Engenharia Civil, Rio de Janeiro, v.12, p.123-125, set./out., 1999. Livros Devem conter os seguintes elementos: Autor(es), em maiúsculas. Título do livro, em itálico ou sublinhado ou negrito. Edição do livro Cidade da editora, seguida de dois pontos (":"). Nome da editora. Ano da publicação. Número total de páginas. Livro como um todo APPOLINARO, U.J. Procedimentos laboratoriais em patologia experimental. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, 1945. 125p. Obs.: a) Note que a grafia correta é 3.ed. e não 3a. ed. b) 987p. = 987 páginas no total c) 2v = obra em dois volumes. Parte do livro, sem autoria própria VERO, L.K. Alterações hormonais durante a gestação. In: _______ Reprodução de eqüinos. 3.ed. São Paulo: Varela, 1987. 2v. v.1, p.30-40. Parte do livro, com autoria própria MENDELSON, J.K. Alterações hormonais durante a gestação. In: VERO, L.K. Reprodução de eqüinos. 3.ed. São Paulo: Varela, 1987. 2v. v.1, p.30-40. Eventos Devem conter os seguintes elementos: Autor(es), em maiúsculas. Título do trabalho. Nome do evento, em maiúsculas e precedido por "In:". Número do evento. Ano do evento. Cidade em que se realizou o evento. Referência da publicação, igual às normas para Livros (no caso de anais, abstracts ou proceedings) ou Periódicos (quando o evento tiver sido publicado em um periódico). Exemplos para eventos publicados na forma de anais: GOMES, A.J.; PETER, L.K.P.; SILVANDO, P.A. Avaliação psicomotora em pacientes com paraplegia motora. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA, 15., 1988, Gramado. Anais... Porto Alegre : Soc. Fisiot. Rio Grande S, 1988. 421p. p.18. Obs.: As reticências que seguem a palavra "Anais" indicam a supressão de parte do título, pois seria desnecessário escrever "Anais do XV Congresso Brasileiro Fisioterapia") Exemplos para eventos publicados em periódicos: UNGER, M. Modelos de recuperação econômica na América Latina. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ECONOMIA, 3., 1987, Caxambú. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v.34, p.23-33, 1988. Teses, dissertações e monografias Devem conter os seguintes elementos: Autor, em maiúsculas. Título do trabalho, em itálico ou sublinhado ou negrito. Ano que consta na capa. Número de folhas. Tipo de trabalho. Descrição (entre parênteses). Unidade e Instituição. Cidade. Ano da defesa. Exemplos: ZAMBEL, C. O uso de métodos contábeis em pequenas empresas. 2002. 145f. Monografia (Conclusão do curso de graduação em Ciências Contábeis) - Centro de Ciências Exatas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. Internet e CD-ROM O uso da Internet como fonte de material bibliográfico tem crescido a cada ano. Entretanto, apesar da sua comodidade, este tipo de material deve ser usado com bastante parcimônia, devido a dois motivos: o primeiro é que se trata de informação volátil, isto é, pode ser retirada da Internet a qualquer momento. O segundo motivo é que não se trata de informação arbitrada, isto é, não foi submetida a um consultor editorial, como ocorre nos periódicos. A NBR 6023 recomenda que seja explicitado o endereço do site (URL) e a data de acesso. Exemplos: Internet APPOLINARO, A.L. Casos de tuberculose na Bacia Amazônica. Disponível em <http://www.saude.gov.br/tb>. Acesso em: 25 jan. 1998. CD-ROM GREEN, R.W. Sport and disease. New York: Lippincott-Raven, 1998. 1 CD-ROM. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 4º ed. São Paulo: Atlas. 2001. SEVERINO, Antônio J. Metodologia do Trabalho Científico. 21º Ed. Revista e ampliada, São Paulo: Cortez, 2000
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