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 Æ TERMOS INTEGRANTES (OBJETO DIRETO 
E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E 
AGENTE DA PASSIVA)
112. (CESGRANRIO – 2010) Não transforme o seu futuro em um 
passado de que você possa arrepender-se
O futuro é construído a cada instante da vida, nas toma-
das de decisões, nas aceitações e recusas, nos caminhos per-
corridos ou não. Esse movimento é feito por nós diariamente 
sem percebermos e sem muito impacto, contudo, quando 
analisado em um período de tempo maior, ficam nítidos os 
erros e acertos. Sabemos, internamente, dos melhores cami-
nhos, entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas(A), 
diversas vezes adotamos posturas impensadas que impactam 
pelo resto da vida(B), comprometendo trilhas que poderiam 
ser melhores ou mais tranquilas.
Como podemos superar esses momentos? Como fazer 
para evitar esses erros súbitos? Perguntas a que também que-
ro responder, afinal, sou humano e cometo todos os erros ine-
rentes a minha condição, contudo, posso afirmar que o mundo 
não acaba amanhã e, retirando a morte, as decisões podem ser 
adiadas, lembrando que algumas delas geram ônus e multas. 
No direito e na medicina isso é mais complexo(C), mas 
em muitas outras áreas isso é perfeitamente aceito. A máxima 
de que “não deixe para fazer amanhã o que você pode fazer 
hoje” não é tão máxima assim. Devemos lembrar que nada é 
absoluto, mas relativo.
Uma coisa faz muito sentido nesse tema: não deixe entrar 
aquilo de que você tem dúvida; se deixar, limite o espaço. A 
pessoa mais importante da vida é o seu proprietário, o nos-
so maior erro é ser inquilino dela, deixar entrar algo que se 
acha errado ou não se quer é tornar-se inquilino do que é seu, 
pagando aluguel e preocupado com o final do contrato da sua 
vida. Não cometa esse erro.
A felicidade atual depende do passado, assim como a 
tristeza, a pobreza, a saúde e muitas outras coisas. Nunca se 
esqueça disso, nunca. Torne mais flexível o seu orgulho, algo 
que hoje não deu certo, pode ser perfeitamente aplicável 
daqui a um tempo(D). O orgulho impede de você tentar de 
novo. Não minta para você, essa é a forma mais rápida de se 
perder. Quando tiver dúvida, fale alto com você mesmo, escute 
as suas palavras e pense muito. É melhor ser taxado de louco 
do que ser infeliz.
Aceite que erramos, mas lembre que cometer os mesmos 
erros é burrice. O ideal é aprender com os erros dos outros; 
para que isso aconteça, observe o que acontece com o mun-
do ao seu redor, invariavelmente o seu problema já foi vivido 
por outras pessoas. Você não foi o primeiro a cometer erros e, 
com absoluta certeza(E), não será o último. A observação é 
o melhor caminho para um futuro mais tranquilo, mais equili-
brado, mais pleno. Temos que separar um tempo do nosso dia 
para a reflexão e meditação.
Utilize-se de profissionais especialistas, não cometa a 
bobagem de escutar amigos acerca de um problema, eles são 
passionais e tendenciosos pelo nosso lado. Com eles, sentimo-
-nos seguros para imaginarmos soluções perfeitas que nunca 
se concretizarão. O fracasso nessas ideias geniais soluciona-
doras dos seus problemas, tipo “seus problemas acabaram” 
causam frustrações e raivas, sentimentos que atacam nossa 
autoestima e podem prejudicar o resto de nossa vida. Cuidado 
com isso.
Por fim, tente ser feliz, tente amar, ajude as pessoas que 
precisam, seja bom. Nunca, mas nunca mesmo, machuque as 
pessoas de caso pensado, só por vingança ou maldade, esse é 
com absoluta certeza o mais vil de todos os pecados que um 
ser humano pode fazer. Quando machucar por outro motivo, 
arrependa-se e peça desculpas sinceras e tente nunca mais 
machucar, tente com afinco. Evite criticar as pessoas; como 
o mundo dá muitas voltas, um dia você pode ser o criticado. 
Aceite as pessoas como são, não tente mudá-las, seja humilde 
e aceite os seus erros.
Esses comportamentos não resolvem os problemas, mas 
podem evitá-los. O nosso futuro pode ser um passado legal, 
depende apenas de nós.
Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/33414/1/
NAOTRANSFORME-O-SEU-FUTURO-EM-UM-PASSADO-QUE-VOCEPOSSA-SE-
ARREPENDER-/pagina1.html (adaptado) Acessado em: 9 abril/2010.
O termo destacado expressa uma circunstância de causa em
a) “entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas,”
b) “...que impactam pelo resto da vida,”
c) “No direito e na medicina isso é mais complexo,”
d) “pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo.”
e) “...e, com absoluta certeza,”
 Æ ADVÉRBIO
113. (CESGRANRIO – 2014) 
Comércio ambulante: sob as franjas do sistema
Definir uma política para a economia informal – ou mais 
especificamente para o comércio ambulante – significa situá-la 
em contextos de desigualdade, entendendo de que maneira 
ela se relaciona com a economia formal e de que forma ela é 
funcional para a manutenção dos monopólios de poder políti-
co e econômico. 
Dependendo do contexto, o poder público formula polí-
ticas considerando o caráter provisório do trabalho informal, 
justificando políticas de formalização com a crença de uma 
possível “erradicação” da informalidade.
Desse ponto de vista, a falta de um plano municipal para o 
comércio ambulante nas grandes cidades é emblemática. Tra-
ta-se de um sinal que aponta que o comércio ambulante é visto 
como política compensatória, reservada a alguns grupos com 
dificuldades de entrada no mercado de trabalho, como defi-
cientes físicos, idosos e, em alguns países, veteranos de guerra. 
Entretanto, a realidade do comércio ambulante em São Paulo 
mostra que essa atividade é uma alternativa consolidada para 
uma parcela importante dos ocupados que não se enquadram 
em nenhuma das três categorias acima. [...]
Há políticas que reconhecem a informalidade como exce-
ção permanente do capitalismo e que acreditam que somente 
podem “gerenciá-la” ou “domesticá-la” se determinada ativida-
de não gerar conflitos e disputas entre setores da sociedade. 
Nessa concepção, “gerenciar” a informalidade significa tolerá-
-la, limitando-a arbitrariamente a um número ínfimo de pes-
soas que podem trabalhar de forma legalizada, deixando um 
grande contingente de trabalhadores à mercê da falta de 
planejamento e vulnerável à corrupção e à violência. Esse 
perfil de “gestão da exceção” delimita a inclusão de poucos e 
se omite no planejamento para muitos. No caso de São Paulo, 
o número de licenças de trabalho vigentes, por exemplo, cor-
responde no ano de 2013 a apenas 2,5% do contingente total 
de trabalhadores ambulantes. Em Nova York, apesar de toda a 
gestão militarizada e excludente, o percentual é de 20%.
Dentro desse raciocínio, “domesticar” a informalidade sig-
nifica destinar ao comércio ambulante apenas alguns espaços 
na cidade, mas somente os que não confrontem a lógica de 
reprodução do capital e, consequentemente, a imagem que se 
quer manter dos espaços em valorização imobiliária. Não só 
trabalhadores ambulantes, como catadores de material reci-
clável, moradores de habitações precárias e população em 
situação de rua são obrigados a ocupar espaços distantes dos 
vetores de reconfiguração urbana e dos megaeventos corpora-
tivos e midiáticos. A “demarcação” de terras onde eles podem 
estar, trabalhar ou circular passa a ser não uma política afirma-
tiva do direito à cidade, mas do deslocamento dessa população 
para longe das vistas do “progresso” e do “moderno”. [...]
 Em resumo, a ausência de políticas de inclusão é em si 
uma política. Em algumas das grandes cidades brasileiras, as 
leis que regulam o comércio ambulante apenas aparentemen-
te servem para incluir, quando, na verdade, são instrumentos 
de exclusão dos trabalhadores das ruas.
ALCÂNTARA, A.; SAMPAIO, G.; ITIKAWA, L. Comércio ambulante: sob as 
franjas do sistema. Disponível em: . Acesso em: 26 dez. 2013. Adaptado.

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