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No direito e na medicina isso é mais complexo(C), mas em
muitas outras áreas isso é pereitamente aceito. A máxima de
que “não deixe para azer amanhã o que você pode azer hoje”
não é tão máxima assim. Devemos lembrar que nada é abso-
luto, mas relativo.
Uma coisa az muito sentido nesse tema: não deixe entrar
aquilo de que você tem dúvida; se deixar, limite o espaço. A
pessoa mais importante da vida é o seu proprietário, o nos-
so maior erro é ser inquilino dela, deixar entrar algo que se
acha errado ou não se quer é tornar-se inquilino do que é seu,
pagando aluguel e preocupado com o nal do contrato da sua
vida. Não cometa esse erro.
A elicidade atual depende do passado, assim como a
tristeza, a pobreza, a saúde e muitas outras coisas. Nunca
se esqueça disso, nunca. Torne mais exível o seu orgulho,
algo que hoje não deu certo, pode ser pereitamente aplicá-
vel daqui a um tempo(D). O orgulho impede de você tentar de
novo. Não minta para você, essa é a orma mais rápida de se
perder. Quando tiver dúvida, ale alto com vocêmesmo, escute
as suas palavras e pense muito. É melhor ser taxado de louco
do que ser ineliz.
Aceite que erramos, mas lembre que cometer os mesmos
erros é burrice. O ideal é aprender com os erros dos outros;
para que isso aconteça, observe o que acontece com o mun-
do ao seu redor, invariavelmente o seu problema já oi vivido
por outras pessoas. Você não foi o primeiro a cometer erros
e, com absoluta certeza(E), não será o último. A observação é
o melhor caminho para um uturo mais tranquilo, mais equili-
brado, mais pleno. Temos que separar um tempo do nosso dia
para a reexão e meditação.
Utilize-se de prossionais especialistas, não cometa a
bobagem de escutar amigos acerca de um problema, eles são
passionais e tendenciosos pelo nosso lado. Com eles, sentimo-
-nos seguros para imaginarmos soluções pereitas que nunca
se concretizarão. O fracasso nessas ideias geniais soluciona-
doras dos seus problemas, tipo “seus problemas acabaram”
causam rustrações e raivas, sentimentos que atacam nossa
autoestima e podem prejudicar o resto de nossa vida. Cuidado
com isso.
Por m, tente ser eliz, tente amar, ajude as pessoas que
precisam, seja bom. Nunca, mas nunca mesmo, machuque as
pessoas de caso pensado, só por vingança ou maldade, esse é
com absoluta certeza o mais vil de todos os pecados que um
ser humano pode azer. Quando machucar por outro motivo,
arrependa-se e peça desculpas sinceras e tente nunca mais
machucar, tente com anco. Evite criticar as pessoas; como
o mundo dá muitas voltas, um dia você pode ser o criticado.
Aceite as pessoas como são, não tente mudá-las, seja humilde
e aceite os seus erros.
Esses comportamentos não resolvem os problemas, mas
podem evitá-los. O nosso uturo pode ser um passado legal,
depende apenas de nós.
Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/33414/1/
NAOTRANSFORME-O-SEU-FUTURO-EM-UM-PASSADO-QUE-VOCEPOSSA-SE-
ARREPENDER-/pagina1.html (adaptado) Acessado em: 9 abril/2010.
O termo destacado expressa uma circunstância de causa em
a) “entretanto, pelas inseguranças,medos e raivas,”
b) “...que impactam pelo resto da vida,”
c) “Nodireito e namedicina isso émais complexo,”
d) “pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo.”
e) “...e, comabsoluta certeza,”
Æ ADVÉRBIO
113. (CESGRANRIO – 2014)
Comércio ambulante: sob as franjas do sistema
Denir uma política para a economia inormal – ou mais
especicamente para o comércio ambulante – signica situá-la
em contextos de desigualdade, entendendo de que maneira
ela se relaciona com a economia ormal e de que orma ela é
uncional para a manutenção dos monopólios de poder políti-
co e econômico.
Dependendo do contexto, o poder público ormula polí-
ticas considerando o caráter provisório do trabalho inormal,
justicando políticas de ormalização com a crença de uma
possível “erradicação” da inormalidade.
Desse ponto de vista, a alta de um plano municipal para o
comércio ambulante nas grandes cidades é emblemática. Tra-
ta-se de um sinal que aponta que o comércio ambulante é visto
como política compensatória, reservada a alguns grupos com
diculdades de entrada no mercado de trabalho, como de-
cientes ísicos, idosos e, em alguns países, veteranos de guerra.
Entretanto, a realidade do comércio ambulante em São Paulo
mostra que essa atividade é uma alternativa consolidada para
uma parcela importante dos ocupados que não se enquadram
em nenhuma das três categorias acima. [...]
Há políticas que reconhecem a inormalidade como exce-
ção permanente do capitalismo e que acreditam que somente
podem “gerenciá-la” ou “domesticá-la” se determinada ativida-
de não gerar conitos e disputas entre setores da sociedade.
Nessa concepção, “gerenciar” a inormalidade signica tolerá-
-la, limitando-a arbitrariamente a um número ínmo de pes-
soas que podem trabalhar de orma legalizada, deixando um
grande contingente de trabalhadores à mercê da alta de pla-
nejamento e vulnerável à corrupção e à violência. Esse perl de
“gestão da exceção” delimita a inclusão de poucos e se omite
no planejamento para muitos. No caso de São Paulo, o núme-
ro de licenças de trabalho vigentes, por exemplo, corresponde
no ano de 2013 a apenas 2,5% do contingente total de traba-
lhadores ambulantes. Em Nova York, apesar de toda a gestão
militarizada e excludente, o percentual é de 20%.
Dentro desse raciocínio, “domesticar” a inormalidade sig-
nica destinar ao comércio ambulante apenas alguns espaços
na cidade, mas somente os que não conrontem a lógica de
reprodução do capital e, consequentemente, a imagem que se
quer manter dos espaços em valorização imobiliária. Não só
trabalhadores ambulantes, como catadores de material reci-
clável, moradores de habitações precárias e população em
situação de rua são obrigados a ocupar espaços distantes dos
vetores de reconguração urbana e dosmegaeventos corpora-
tivos e midiáticos. A “demarcação” de terras onde eles podem
estar, trabalhar ou circular passa a ser não uma política arma-
tiva do direito à cidade, mas do deslocamento dessa população
para longe das vistas do “progresso” e do “moderno”. [...]
Em resumo, a ausência de políticas de inclusão é em si
uma política. Em algumas das grandes cidades brasileiras, as
leis que regulam o comércio ambulante apenas aparentemen-
te servem para incluir, quando, na verdade, são instrumentos
de exclusão dos trabalhadores das ruas.
ALCÂNTARA, A.; SAMPAIO, G.; ITIKAWA, L. Comércio ambulante: sob as
ranjas do sistema. Disponível em: . Acesso em: 26 dez. 2013. Adaptado.
No trecho “deixando um grande contingente de trabalhadores
à mercê da falta de planejamento e vulnerável à corrupção e à
violência.”, o segmento introduzido pela expressão destacada
expressa uma circunstância de
a) modo
b) dúvida
c) finalidade
d) proporção
e) consequência
114. (CESGRANRIO – 2011)Texto
Vista cansada
Acho que oi o Hemingway quem disse que olhava cada
coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última
ou pela primeira vez? Pela primeira vez oi outro escritor quem
disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimen-
te. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua,
não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

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