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30 No direito e na medicina isso é mais complexo(C), mas em muitas outras áreas isso é pereitamente aceito. A máxima de que “não deixe para azer amanhã o que você pode azer hoje” não é tão máxima assim. Devemos lembrar que nada é abso- luto, mas relativo. Uma coisa az muito sentido nesse tema: não deixe entrar aquilo de que você tem dúvida; se deixar, limite o espaço. A pessoa mais importante da vida é o seu proprietário, o nos- so maior erro é ser inquilino dela, deixar entrar algo que se acha errado ou não se quer é tornar-se inquilino do que é seu, pagando aluguel e preocupado com o nal do contrato da sua vida. Não cometa esse erro. A elicidade atual depende do passado, assim como a tristeza, a pobreza, a saúde e muitas outras coisas. Nunca se esqueça disso, nunca. Torne mais exível o seu orgulho, algo que hoje não deu certo, pode ser pereitamente aplicá- vel daqui a um tempo(D). O orgulho impede de você tentar de novo. Não minta para você, essa é a orma mais rápida de se perder. Quando tiver dúvida, ale alto com vocêmesmo, escute as suas palavras e pense muito. É melhor ser taxado de louco do que ser ineliz. Aceite que erramos, mas lembre que cometer os mesmos erros é burrice. O ideal é aprender com os erros dos outros; para que isso aconteça, observe o que acontece com o mun- do ao seu redor, invariavelmente o seu problema já oi vivido por outras pessoas. Você não foi o primeiro a cometer erros e, com absoluta certeza(E), não será o último. A observação é o melhor caminho para um uturo mais tranquilo, mais equili- brado, mais pleno. Temos que separar um tempo do nosso dia para a reexão e meditação. Utilize-se de prossionais especialistas, não cometa a bobagem de escutar amigos acerca de um problema, eles são passionais e tendenciosos pelo nosso lado. Com eles, sentimo- -nos seguros para imaginarmos soluções pereitas que nunca se concretizarão. O fracasso nessas ideias geniais soluciona- doras dos seus problemas, tipo “seus problemas acabaram” causam rustrações e raivas, sentimentos que atacam nossa autoestima e podem prejudicar o resto de nossa vida. Cuidado com isso. Por m, tente ser eliz, tente amar, ajude as pessoas que precisam, seja bom. Nunca, mas nunca mesmo, machuque as pessoas de caso pensado, só por vingança ou maldade, esse é com absoluta certeza o mais vil de todos os pecados que um ser humano pode azer. Quando machucar por outro motivo, arrependa-se e peça desculpas sinceras e tente nunca mais machucar, tente com anco. Evite criticar as pessoas; como o mundo dá muitas voltas, um dia você pode ser o criticado. Aceite as pessoas como são, não tente mudá-las, seja humilde e aceite os seus erros. Esses comportamentos não resolvem os problemas, mas podem evitá-los. O nosso uturo pode ser um passado legal, depende apenas de nós. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/33414/1/ NAOTRANSFORME-O-SEU-FUTURO-EM-UM-PASSADO-QUE-VOCEPOSSA-SE- ARREPENDER-/pagina1.html (adaptado) Acessado em: 9 abril/2010. O termo destacado expressa uma circunstância de causa em a) “entretanto, pelas inseguranças,medos e raivas,” b) “...que impactam pelo resto da vida,” c) “Nodireito e namedicina isso émais complexo,” d) “pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo.” e) “...e, comabsoluta certeza,” Æ ADVÉRBIO 113. (CESGRANRIO – 2014) Comércio ambulante: sob as franjas do sistema Denir uma política para a economia inormal – ou mais especicamente para o comércio ambulante – signica situá-la em contextos de desigualdade, entendendo de que maneira ela se relaciona com a economia ormal e de que orma ela é uncional para a manutenção dos monopólios de poder políti- co e econômico. Dependendo do contexto, o poder público ormula polí- ticas considerando o caráter provisório do trabalho inormal, justicando políticas de ormalização com a crença de uma possível “erradicação” da inormalidade. Desse ponto de vista, a alta de um plano municipal para o comércio ambulante nas grandes cidades é emblemática. Tra- ta-se de um sinal que aponta que o comércio ambulante é visto como política compensatória, reservada a alguns grupos com diculdades de entrada no mercado de trabalho, como de- cientes ísicos, idosos e, em alguns países, veteranos de guerra. Entretanto, a realidade do comércio ambulante em São Paulo mostra que essa atividade é uma alternativa consolidada para uma parcela importante dos ocupados que não se enquadram em nenhuma das três categorias acima. [...] Há políticas que reconhecem a inormalidade como exce- ção permanente do capitalismo e que acreditam que somente podem “gerenciá-la” ou “domesticá-la” se determinada ativida- de não gerar conitos e disputas entre setores da sociedade. Nessa concepção, “gerenciar” a inormalidade signica tolerá- -la, limitando-a arbitrariamente a um número ínmo de pes- soas que podem trabalhar de orma legalizada, deixando um grande contingente de trabalhadores à mercê da alta de pla- nejamento e vulnerável à corrupção e à violência. Esse perl de “gestão da exceção” delimita a inclusão de poucos e se omite no planejamento para muitos. No caso de São Paulo, o núme- ro de licenças de trabalho vigentes, por exemplo, corresponde no ano de 2013 a apenas 2,5% do contingente total de traba- lhadores ambulantes. Em Nova York, apesar de toda a gestão militarizada e excludente, o percentual é de 20%. Dentro desse raciocínio, “domesticar” a inormalidade sig- nica destinar ao comércio ambulante apenas alguns espaços na cidade, mas somente os que não conrontem a lógica de reprodução do capital e, consequentemente, a imagem que se quer manter dos espaços em valorização imobiliária. Não só trabalhadores ambulantes, como catadores de material reci- clável, moradores de habitações precárias e população em situação de rua são obrigados a ocupar espaços distantes dos vetores de reconguração urbana e dosmegaeventos corpora- tivos e midiáticos. A “demarcação” de terras onde eles podem estar, trabalhar ou circular passa a ser não uma política arma- tiva do direito à cidade, mas do deslocamento dessa população para longe das vistas do “progresso” e do “moderno”. [...] Em resumo, a ausência de políticas de inclusão é em si uma política. Em algumas das grandes cidades brasileiras, as leis que regulam o comércio ambulante apenas aparentemen- te servem para incluir, quando, na verdade, são instrumentos de exclusão dos trabalhadores das ruas. ALCÂNTARA, A.; SAMPAIO, G.; ITIKAWA, L. Comércio ambulante: sob as ranjas do sistema. Disponível em: . Acesso em: 26 dez. 2013. Adaptado. No trecho “deixando um grande contingente de trabalhadores à mercê da falta de planejamento e vulnerável à corrupção e à violência.”, o segmento introduzido pela expressão destacada expressa uma circunstância de a) modo b) dúvida c) finalidade d) proporção e) consequência 114. (CESGRANRIO – 2011)Texto Vista cansada Acho que oi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez oi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimen- te. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.