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APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
1 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 Olá, CONCURSEIRO(A) DE PLANTÃO!! 
 
Sou Érica Oliveira, Professora, Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela 
Universidade Federal do Ceará e Especialista em Concursos e Residências na 
área da Saúde. 
Gostaria de desejar bons estudos com a leitura do material e afirmar com 
toda certeza que você terá acesso a um material diferenciado, de qualidade 
e direcionado para o objetivo da sua APROVAÇÃO! 
Todos sabemos que o caminho para o sucesso é árduo, porém, todo o 
esforço e dedicação valem muito a pena. 
Conte comigo para auxiliá-lo na trilha do caminho de seu SUCESSO!!! 
Minha missão é DIRECIONAR você para conquistar a sua APROVAÇÃO!! 
E lembre-se: Agora, o seu sonho não é mais seu, ele é NOSSO!! 
Estamos juntos nessa caminhada rumo à aprovação! 
VAMOS COM FOCO TOTAL!! 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 
BIOSSEGURANÇA 
``O tamanho do passo não importa, a direção sim!!`` 
 
 
A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar 
riscos inerentes às atividades que possam interferir na qualidade de vida ou comprometê-la, além de expor 
a perigo também a saúde humana e o meio ambiente. Dessa forma, a biossegurança caracteriza-se como 
estratégica e essencial para o desenvolvimento de atividades de assistência à saúde, sendo de fundamental 
importância para garantir a segurança e prevenção dos possíveis riscos ocupacionais (BRASIL, 2010). 
Ao longo dos anos, os profissionais de saúde têm se deparado com vários desafios decorrentes de suas 
atividades laborais, com risco de exposição e transmissão de diversas doenças em nível ocupacional, como 
o HIV/AIDS, hepatites virais, entre outras que vêm surgindo, como exemplo a COVID-19, transmitida pelo 
coronavírus, SARS-CoV-2, que deflagrou uma pandemia vitimizando muitos profissionais, sobretudo aqueles 
atuantes na linha de frente desse surto (MARZIALE;RODRIGUES, 2002; MIRANDA et al., 2020). 
 
Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC 
 
As medidas de proteção coletiva visam controlar os perigos, criando uma barreira entre o trabalhador e a 
fonte de risco. Em sua maioria, são inerentes à própria instalação ou processo de trabalho e abrangem o 
coletivo dos profissionais, usuários e terceiros expostos à mesma condição (BRASIL, 2019). 
São exemplos de EPC: • Extintores de incêndio; • Redes de Proteção; • Sistemas de ventilação e exaustão; • 
Proteção de circuitos e equipamentos elétricos; • Proteção contra ruídos (isolantes acústicos) e vibrações; • 
Sensores de presença; • Barreiras contra luminosidade intensa e descargas atmosféricas; • Placas de 
sinalização; • Fitas antiderrapantes de degrau de escada. 
 
 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
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Equipamentos de Proteção Individual – EPI 
 
De acordo com a Norma Regulamentadora (NR) nº 6, considera-se EPI todo dispositivo ou produto de uso 
individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção aos riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e 
saúde no trabalho(BRASIL, 2018). Além disso, deve conter a indicação do Certificado de Aprovação (CA), que 
atesta a eficácia do produto na proteção contra os agentes nocivos à saúde. 
 
 
 
Norma Regulamentadora (NR) nº 6 
Responsabilidades do empregador Responsabilidades do trabalhador 
Cabe ao empregador quanto ao EPI: 
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
b) exigir seu uso; 
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado 
pelo órgão nacional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho; 
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso 
adequado, guarda e conservação; 
e) substituir imediatamente, quando danificado ou 
extraviado; 
f) responsabilizar-se pela higienização e 
manutenção periódica; e, 
g) comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego 
(MTE) qualquer irregularidade observada. 
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, 
podendo ser adotados livros, fichas ou sistema 
eletrônico. 
Cabe ao empregado quanto ao EPI: 
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que 
se destina; 
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
c) comunicar ao empregador qualquer alteração 
que o torne impróprio para uso; e, 
d) cumprir as determinações do empregador sobre 
o uso adequado. 
 
 
 
 
 
 
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Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, conforme o quadro a seguir: 
 
RISCOS COR DE 
IDENTIFICAÇÃO 
DESCRIÇÃO 
Físicos Verde Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizantes e 
não ionizantes, vibrações, etc. 
Químicos Vermelho Poeiras, fumos, gases, vapores, névoas, neblinas, etc. 
Biológicos Marrom Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários, insetos, etc. 
Ergonômicos Amarela Levantamento e transporte manual de peso, monotonia, 
repetitividade, responsabilidade, ritmo excessivo, posturas 
inadequadas de trabalho, trabalho em turnos, etc. 
Acidentes Azul Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, incêndio e 
explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem 
proteção, quedas e animais peçonhentos. 
 
 
Tipos de riscos: 
1. Risco de acidentes: Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação 
de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Exemplos: as máquinas e equipamentos 
sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento 
inadequado, etc. 
 
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2. Risco ergonômico: Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador 
causando desconforto ou afetando sua saúde. Exemplo: o levantamento e transporte manual de peso, o 
ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a responsabilidade excessiva, a postura 
inadequada de trabalho, o trabalho em turnos, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Risco físico: Formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Exemplo: ruído, vibrações, 
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultra-som, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MATERIAL ELABORADOobservância das regras relativas à classificação 
do Anexo I desta Resolução. 
Art. 13 Os RSS no estado sólido, quando não houver orientação específica, devem ser acondicionados em 
saco constituído de material resistente a ruptura, vazamento e impermeável. 
§ 1º Devem ser respeitados os limites de peso de cada saco, assim como o limite de 2/3 (dois terços) de sua 
capacidade, garantindo-se sua integridade e fechamento. 
§ 2º É proibido o esvaziamento ou reaproveitamento dos sacos. 
Art. 14 Os sacos para acondicionamento de RSS do grupo A devem ser substituídos ao atingirem o limite de 
2/3 (dois terços) de sua capacidade ou então a cada 48 (quarenta e oito) horas, independentemente do 
volume, visando o conforto ambiental e a segurança dos usuários e profissionais. 
Parágrafo único. Os sacos contendo RSS do grupo A de fácil putrefação devem ser substituídos no máximo a 
cada 24 (vinte e quatro) horas, independentemente do volume. 
Art. 15 Os RSS do Grupo A que não precisam ser obrigatoriamente tratados e os RSS após o tratamento são 
considerados rejeitos e devem ser acondicionados em saco branco leitoso. 
Parágrafo único. Os rejeitos, tratados ou não, acondicionados em sacos brancos leitosos devem ser 
encaminhados para disposição final ambientalmente adequada. 
Art. 16 Quando houver a obrigação do tratamento dos RSS do Grupo A, estes devem ser acondicionados 
em sacos vermelhos. 
Parágrafo único. O saco vermelho pode ser substituído pelo saco branco leitoso sempre que as 
regulamentações estaduais, municipais ou do Distrito Federal exigirem o tratamento indiscriminado de todos 
os RSS do Grupo A, exceto para acondicionamento dos RSS do subgrupo A5. 
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Art. 17 O coletor do saco para acondicionamento dos RSS deve ser de material liso, lavável, resistente à 
punctura, ruptura, vazamento e tombamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato 
manual, com cantos arredondados. 
§ 1º O coletor não necessitará de tampa para fechamento sempre que ocorrer a substituição imediata do 
saco para acondicionamento após a realização de cada procedimento. 
§ 2ºApós sua substituição, o saco para acondicionamento usado deve ser fechado e transferido para o carro 
de coleta. 
Art. 18 Os RSS líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o 
líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa que garanta a contenção do RSS e 
identificação conforme o Anexo II desta resolução. 
Art. 19 Os recipientes de acondicionamento para RSS químicos no estado sólido devem ser constituídos de 
material rígido, resistente, compatível com as características do produto químico acondicionado e 
identificados conforme o Anexo II desta Resolução. 
Art. 20 Os rejeitos radioativos devem ser acondicionados conforme procedimentos definidos pelo supervisor 
de proteção radiológica, com certificado de qualificação emitido pela CNEN, ou equivalente de acordo com 
normas da CNEN, na área de atuação correspondente. 
Art. 21 Os RSS do Grupo D devem ser acondicionados de acordo com as orientações dos órgãos locais 
responsáveis pelo serviço de limpeza urbana. 
Art. 22 A identificação dos RSS deve estar afixada nos carros de coleta, nos locais de armazenamento e nos 
sacos que acondicionam os resíduos. 
§ 1º Os sacos que acondicionam os RSS do Grupo D não precisam ser identificados. 
§ 2º A identificação de que trata este artigo deve estar afixada em local de fácil visualização, de forma clara 
e legível, utilizando-se símbolos e expressões descritos no Anexo II, cores e frases, e outras exigências 
relacionadas à identificação de conteúdo e à periculosidade específica de cada grupo de RSS. 
§ 3º A identificação dos sacos para acondicionamento deve estar impressa, sendo vedado o uso de adesivo. 
Art. 23 Os RSS gerados pelos serviços de atenção domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos 
próprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade e encaminhados à destinação 
final ambientalmente adequada. 
Parágrafo único. O transporte destes RSS pode ser feito no próprio veículo utilizado para o atendimento 
e deve ser realizado em coletores de material resistente, rígido, identificados e com sistema de fechamento 
dotado de dispositivo de vedação, garantindo a estanqueidade e o não tombamento. 
Art. 24 O descarte de produtos para saúde oriundos de explante deve seguir o disposto na Resolução da 
Diretoria Colegiada - RDC nº 15, de 2012, ou outra que vier a substituí-la. 
 
Seção II 
Coleta e transporte interno 
Art. 25 O transporte interno dos RSS deve ser realizado atendendo a rota e a horários previamente definidos, 
em coletor identificado de acordo com o Anexo II desta Resolução. 
Art. 26 O coletor utilizado para transporte interno deve ser constituído de material liso, rígido, lavável, 
impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados. 
Parágrafo Único. Os coletores com mais de quatrocentos litros de capacidade devem possuir válvula de 
dreno no fundo. 
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Seção III 
Armazenamento interno, temporário e externo 
Art. 27 No armazenamento temporário e externo de RSS é obrigatório manter os sacos acondicionados 
dentro de coletores com a tampa fechada. 
Art. 28 Os procedimentos para o armazenamento interno devem ser descritos e incorporados ao PGRSS do 
serviço. 
Parágrafo único. A coleta e o transporte externo dos RSS devem ser compatíveis com os Planos Municipais 
e do Distrito Federal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e com as demais normativas aplicáveis. 
Art. 29 O abrigo temporário de RSS deve: 
I - ser provido de pisos e paredes revestidos de material resistente, lavável e impermeável; 
II - possuir ponto de iluminação artificial e de água, tomada elétrica alta e ralo sifonado com 
tampa; 
III - quando provido de área de ventilação, esta deve ser dotada de tela de proteção contra 
roedores e vetores; 
IV - ter porta de largura compatível com as dimensões dos coletores; e V - estar 
identificado como "ABRIGO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS". 
Art. 30 O armazenamento temporário pode ser dispensado no caso em que o fluxo de recolhimento e 
transporte justifique. 
Art. 31 A sala de utilidades ou expurgo pode ser compartilhada para o armazenamento temporário dos 
RSS dos Grupos A, E e D, devendo ser compatível com a área a ser ocupada pelos coletores em uso. 
Parágrafo único. Na hipótese descrita no caput, a sala de utilidades ou expurgo deve conter também a 
identificação com a inscrição "ABRIGO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS". 
Art. 32 RSS de fácil putrefação devem ser submetidos a método de conservação em caso de armazenamento 
por período superior a vinte e quatro horas. 
Art. 33 O gerenciamento de rejeitos radioativos, grupo C, deve obedecer ao Plano de Proteção 
Radiológica do Serviço, as Normas da CNEN e demais normas aplicáveis. 
Art. 34 O abrigo externo deve ter, no mínimo, um ambiente para armazenar os coletores dos RSS do Grupo 
A, podendo também conter os RSS do grupo E, e outro ambiente exclusivo para armazenar os coletores de 
RSS do grupo D. 
Art. 35 O abrigo externo deve: 
I - permitir fácil acesso às operações do transporte interno; 
II - permitir fácil acesso aos veículos de coleta externa; 
III - ser dimensionado com capacidade de armazenagem mínima equivalente à ausência de 
uma coleta regular, obedecendo à frequência de coleta de cada grupo de RSS; 
IV - ser construídocom piso, paredes e teto de material resistente, lavável e de fácil 
higienização, com aberturas para ventilação e com tela de proteção contra acesso de vetores; 
V - ser identificado conforme os Grupos de RSS armazenados; 
VI - ser de acesso restrito às pessoas envolvidas no manejo de RSS; 
VII - possuir porta com abertura para fora, provida de proteção inferior contra roedores e 
vetores, com dimensões compatíveis com as dos coletores utilizados; 
VIII - ter ponto de iluminação; 
IX - possuir canaletas para o escoamento dos efluentes de lavagem, direcionadas para a rede 
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de esgoto, com ralo sifonado com tampa; 
X - possuir área coberta para pesagem dos RSS, quando couber; 
XI - possuir área coberta, com ponto de saída de água, para higienização e limpeza dos 
coletores utilizados. 
Art. 36 O abrigo externo dos RSS do Grupo B deve, ainda: 
I - respeitar a segregação das categorias de RSS químicos e incompatibilidade química, 
conforme os Anexos III e IV desta Resolução; 
II - estar identificado com a simbologia de risco associado à periculosidade do RSS químico, 
conforme Anexo II desta Resolução; 
III - possuir caixa de retenção a montante das canaletas para o armazenamento de RSS líquidos 
ou outra forma de contenção validada; 
IV - possuir sistema elétrico e de combate a incêndio, que atendam os requisitos de proteção 
estabelecidos pelos órgãos competentes. 
Art. 37 É proibido o armazenamento dos coletores em uso fora de abrigos. 
Parágrafo Único. O armazenamento interno de RSS químico ou rejeito radioativo pode ser feito no local 
de trabalho onde foram gerados. 
 
Seção IV 
Coleta e transporte externos 
Art. 38 Os veículos de transporte externo dos RSS não podem ser dotados de sistema de compactação ou 
outro sistema que danifique os sacos contendo os RSS, exceto para os RSS do Grupo D. 
Art. 39 O transporte externo de rejeitos radioativos, deve seguir normas específicas, caso existam e as 
normas da CNEN. 
Seção V Destinação 
Art. 40 Os RSS que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico podem ser encaminhados para 
reciclagem, recuperação, reutilização, compostagem, aproveitamento energético ou logística reversa. 
Art. 41 Os rejeitos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico devem ser encaminhados 
para disposição final ambientalmente adequada. 
Art. 42 As embalagens primárias vazias de medicamentos cujas classes farmacêuticas constem no Art. 59 
desta Resolução devem ser descartadas como rejeitos e não precisam de tratamento prévio à sua 
destinação. 
Art. 43 Sempre que não houver indicação específica, o tratamento do RSS pode ser realizado dentro ou fora 
da unidade geradora. 
Parágrafo único. Os RSS tratados devem ser considerados como rejeitos. 
Art. 44 O tratamento dos RSS que apresentem múltiplos riscos deve obedecer à seguinte sequência: 
I - na presença de risco radiológico associado, armazenar para decaimento da atividade do 
radionuclídeo até que o nível de dispensa seja atingido; 
II - na presença de risco biológico associado contendo agente biológico classe de risco 4, 
encaminhar para tratamento; e 
III - na presença de riscos químico e biológico, o tratamento deve ser compatível com ambos 
os riscos associados. 
Parágrafo único. Após o tratamento, o símbolo de identificação relativo ao risco do resíduo tratado deve ser 
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retirado. 
Art. 45 A destinação dos medicamentos recolhidos ou apreendidos, objetos de ações de fiscalização 
sanitária, deve seguir a determinação prevista no art. 59 desta Resolução. 
Parágrafo Único. É responsabilidade do serviço providenciar o tratamento previsto no Art. 59 desta 
resolução. 
 
CAPÍTULO IV 
DO GERENCIAMENTO DOS GRUPOS DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
Seção I 
Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo A - Subgrupo A1 
Art. 46 As culturas e os estoques de microrganismos; os resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto 
os de medicamentos hemoderivados; os meios de cultura e os instrumentais utilizados para transferência, 
inoculação ou mistura de culturas; e os resíduos de laboratórios de manipulação genética devem ser 
tratados. 
§ 1º Devem ser submetidos a tratamento, utilizando processos que vierem a ser validados para a obtenção 
de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de inativação 
microbiana. 
§ 2º As culturas e os estoques de microrganismos, bem como os meios de cultura e os instrumentais 
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas contendo microrganismos das classes de 
risco 1 e 2 podem ser tratados fora da unidade geradora, desde que este tratamento ocorra nas dependências 
do serviço de saúde. 
§ 3º As culturas e os estoques de microrganismos, bem como os meios de cultura e os instrumentais 
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas contendo microrganismos das classes de 
risco 3 e 4 devem ser tratados na unidade geradora. 
§ 4º Estes RSS devem ser acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento. 
§ 5º Após o tratamento, os rejeitos devem ser encaminhados para disposição final ambientalmente 
adequada. 
Art. 47 Os RSS resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos, atenuados ou inativados 
incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado ou com restos do 
produto e seringas, quando desconectadas, devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente 
adequada. 
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Parágrafo Único. As agulhas e o conjunto seringa-agulha utilizadas na aplicação de vacinas, quando não 
desconectadas, devem atender às regras de manejo dos resíduos perfurocortantes. 
Art. 48 Os RSS resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de 
contaminação biológica por agentes classe de risco 4, por microrganismos com relevância epidemiológica e 
risco de disseminação, causadores de doença emergente que se tornem epidemiologicamente importantes, 
ou cujos mecanismos de transmissão sejam desconhecidos, devem ser tratados antes da disposição final 
ambientalmente adequada. 
Art. 49 As bolsas de sangue e de hemocomponentes rejeitadas por contaminação, por má conservação, com 
prazo de validade vencido e oriundas de coleta incompleta; as sobras de amostras de laboratório contendo 
sangue ou líquidos corpóreos; bem como os recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à 
saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre, devem ser tratados antes da disposição final 
ambientalmente adequada. 
§ 1º As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos podem ser descartadas 
diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as regras estabelecidas 
pelos órgãos ambientais e pelos serviços de saneamento competentes. 
§ 2º Caso o tratamento venha a ser realizado fora da unidade geradora ou do serviço, estes RSS devem ser 
acondicionados em saco vermelho e transportados em recipiente rígido, impermeável, resistente à punctura, 
ruptura, vazamento, com tampa provida de controle de fechamento e identificado. 
 
Seção II 
Resíduos de Serviços de Saúde doGrupo A - Subgrupo A2 
Art. 50 Os RSS do Subgrupo A2 devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente adequada. 
§ 1º Os RSS referidos no caput devem ser acondicionados de maneira compatível com o processo de 
tratamento. 
§ 2º O tratamento pode ser realizado fora da unidade geradora, desde que ocorra nas dependências do 
serviço. 
§ 3º Quando houver necessidade de outra solução, em função do porte do animal, deve haver autorização 
prévia dos órgãos de saúde e ambiental competentes. 
§ 4º Após o tratamento, os rejeitos devem ser acondicionados em saco branco leitoso e identificados 
com a inscrição "PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS". 
Art. 51 Os RSS do Subgrupo A2 contendo microrganismos com alto risco de transmissibilidade, alto potencial 
de letalidade ou que representem risco caso sejam disseminados no meio ambiente, devem ser submetidos, 
na unidade geradora, a tratamento que atenda ao Nível III de Inativação Microbiana. 
Parágrafo único. Quando houver necessidade de outra solução, em função do porte do animal, deve haver 
autorização prévia dos órgãos de saúde e ambiental competentes. 
Seção III 
Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo A - Subgrupo A3 
Art. 52 Os RSS do Subgrupo A3 devem ser destinados para sepultamento, cremação, incineração ou 
outra destinação licenciada pelo órgão ambiental competente. 
Parágrafo único. Quando forem encaminhados para incineração, os RSS devem ser acondicionados em sacos 
vermelhos e identificados com a inscrição "PEÇAS ANATÔMICAS". 
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Seção IV 
Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo A - Subgrupo A4 
Art. 53 Os RSS do Subgrupo A4 não necessitam de tratamento prévio. 
Parágrafo único. Os RSS do Subgrupo A4 devem ser acondicionados em saco branco leitoso e encaminhados 
para a disposição final ambientalmente adequada. 
Art. 54 Os cadáveres e as carcaças de animais podem ter acondicionamento e transporte diferenciados, 
conforme o porte do animal, de acordo com a regulamentação definida pelos órgãos ambientais e sanitários. 
Seção V 
Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo A - Subgrupo A5 
Art. 55 Os RSS do Subgrupo A5 devem ser encaminhados para tratamento por incineração. 
Parágrafo único. Os RSS referidos no caput devem ser segregados e acondicionados em saco vermelho duplo, 
como barreira de proteção, e contidos em recipiente exclusivo devidamente identificado. 
Seção VI 
Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo B 
Art. 56 O gerenciamento dos RSS do Grupo B deve observar a periculosidade das substâncias presentes, 
decorrentes das características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 
Parágrafo único. As características dos produtos químicos estão identificadas nas Fichas de Informações de 
Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), não se aplicando aos produtos farmacêuticos e cosméticos. 
Art. 57 Os RSS do Grupo B, no estado sólido e com características de periculosidade, sempre que 
considerados rejeitos, devem ser dispostos em aterro de resíduos perigosos - Classe I. 
Art. 58 Os RSS do Grupo B com características de periculosidade, no estado líquido, devem ser submetidos a 
tratamento antes da disposição final ambientalmente adequada. 
§ 1º Quando submetidos a processo de solidificação devem ser destinados conforme o risco presente. 
§ 2º É vedado o encaminhamento de RSS na forma líquida para disposição final em aterros sanitários. 
Art. 59 Os resíduos de medicamentos contendo produtos hormonais e produtos antimicrobianos; 
citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos, imunomoduladores; anti-retrovirais, quando 
descartados por serviços assistenciais de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou 
apreendidos, devem ser submetidos a tratamento ou dispostos em aterro de resíduos perigosos - Classe I. 
Art. 60 Para o acondicionamento dos RSS do Grupo B devem ser observadas as incompatibilidades químicas 
descritas no Anexos IV e V desta Resolução. 
Parágrafo único. Os RSS do Grupo B destinados à recuperação ou reutilização devem ser acondicionados em 
recipientes individualizados, observados os requisitos de segurança e compatibilidade. 
Art. 61 As embalagens e os materiais contaminados por produtos químicos, exceto as embalagens primárias 
vazias de medicamentos cujas classes farmacêuticas constem no Art. 59 desta Resolução, devem ser 
submetidos ao mesmo manejo do produto químico que os contaminou. 
§ 1º As embalagens primárias vazias podem ser utilizadas para acondicionamento de RSS do Grupo B, 
observada a compatibilidade química, conforme Anexo IV desta Resolução. 
§ 2º As embalagens primárias vazias de produtos químicos com algum tipo de periculosidade, submetidas à 
limpeza com técnicas validadas ou reconhecidas, são consideradas rejeitos e devem ser encaminhadas para 
disposição final ambientalmente adequada. 
§ 3º Somente as embalagens vazias de produtos químicos sem periculosidade podem ser encaminhadas 
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para processos de reciclagem. 
Art. 62 As embalagens secundárias de medicamentos não contaminadas devem ser descaracterizadas quanto 
às informações de rotulagem, podendo ser encaminhadas para reciclagem. 
Art. 63 As excretas de pacientes tratados com quimioterápicos antineoplásicos podem ser lançadas em rede 
coletora de esgotos sanitários, conectada à estação de tratamento, desde que atendam às normas e 
diretrizes da concessionária do sistema de coleta e tratamento de esgotos sanitários ou lançadas 
diretamente em corpos hídricos após tratamento próprio no serviço. 
Art. 64 Os medicamentos hemoderivados devem ter seu manejo como resíduo do Grupo B sem 
periculosidade. 
Art. 65 Os resíduos de produtos e insumos farmacêuticos sujeitos a controle especial devem atender à 
regulamentação sanitária em vigor. 
Art. 66 Os reveladores utilizados em radiologia devem ser tratados, podendo ser submetidos a processo de 
neutralização para alcançarem pH entre 7 e 9 e serem posteriormente lançados na rede coletora de esgoto 
com tratamento, atendendo às determinações dos órgãos de meio ambiente e do serviço de saneamento. 
Art. 67 Os fixadores usados em radiologia, quando não submetidos a processo de recuperação da prata, 
devem ser encaminhados para tratamento antes da disposição final ambientalmente adequada. 
Art. 68 Os RSS sólidos contendo metais pesados, quando não submetidos a tratamento devem ser dispostos 
em aterro de resíduos perigosos - Classe I, conforme orientação do órgão ambiental competente. 
Parágrafo único. O descarte de pilhas, baterias, acumuladores de carga e lâmpadas fluorescentes deve ser 
feito de acordo com as normas ambientais vigentes. 
Art. 69 A destinação dos RSS líquidos contendo metais pesados acima dos limites de descarte deve obedecer 
as orientações dos órgãos ambientais competentes. 
Parágrafo único. Os RSS contendo mercúrio (Hg) na forma líquida devem ser acondicionados em recipientes 
sob selo d'água e encaminhados para recuperação ou para outra destinação que esteja de acordo com as 
regras definidas pelo órgão ambiental competente. 
Art. 70 Os RSS do Grupo B que não apresentem periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente não 
necessitam de tratamento, podendo ser submetidos a processo de recuperação ou reutilização. 
Art. 71 A destinação dos resíduos dos equipamentos automatizados e dos reagentes de laboratórios clínicos, 
incluindo os produtos para diagnóstico de uso in vitro deve considerar todos os riscos presentes,conforme 
normas ambientais vigentes. 
Seção VII 
Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo C - Rejeitos Radioativos 
Art. 72 Os rejeitos radioativos devem ser segregados de acordo com o radionuclídeo ou natureza da radiação, 
estado físico, concentração e taxa de exposição. 
Art. 73 Os recipientes de acondicionamento de rejeitos radioativos devem ser adequados às características 
físicas, químicas, biológicas e radiológicas dos rejeitos, possuir vedação e ter o seu conteúdo identificado, 
conforme especificado nas normas vigentes. 
Art. 74 Os RSS químicos radioativos devem ser acondicionados em coletores próprios, identificados quanto 
aos riscos radiológico e químico presentes, e armazenados no local de decaimento até atingir o limite de 
dispensa. 
Art. 75 Os RSS perfurocortantes radioativos devem ser transportados do local de geração até o local de 
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armazenamento para decaimento em recipiente blindado. 
Parágrafo único. É vedada a separação do conjunto seringa agulha contendo radionuclídeos, assim como 
reencape manual de agulhas. 
Art. 76 Os rejeitos radioativos devem ser armazenados em condições adequadas, para o decaimento do 
elemento radioativo, podendo ser realizado na própria sala de manipulação ou em sala específica, 
identificada como "SALA DE DECAIMENTO". 
Parágrafo único. O armazenamento de rejeitos radioativos líquidos deve ser feito sobre bacia de contenção, 
bandeja, recipiente ou material absorvente com capacidade de conter ou absorver o dobro do volume do 
líquido presente na embalagem. 
Art. 77 Os RSS de fácil putrefação contaminados com radionuclídeos, depois de acondicionados e 
identificados como rejeito radioativo, devem ser mantidos sob refrigeração ou por outro processo que evite 
a decomposição, durante o período de armazenamento para decaimento. 
Art. 78 As sobras de alimentos provenientes de pacientes submetidos à terapia com iodo 131, depois de 
acondicionadas, devem ter seu nível de radiação medido. 
§1º Quando os valores de atividade ou de concentração de atividade forem superiores aos níveis de 
dispensa, o RSS deve ser considerado como rejeito radioativo e deve observar as condições de conservação 
de RSS de fácil putrefação. 
§2ºComo alternativa ao disposto no §1º, as sobras destes alimentos podem ser trituradas na sala de 
decaimento ou nas instalações sanitárias do quarto terapêutico, e posteriormente direcionadas para a rede 
coletora de esgotos com tratamento. 
§ 3º Quando os valores de atividade ou de concentração de atividade forem inferiores ou iguais aos níveis 
de dispensa, os resíduos sólidos podem ser descartados como resíduos do Grupo D e os resíduos líquidos na 
rede coletora de esgotos com tratamento. 
Art. 79 Quando o processo de decaimento do elemento radioativo atingir o nível do limite de dispensa 
estabelecido pelas normas vigentes, o rótulo de "REJEITO RADIOATIVO" deve ser retirado, permanecendo a 
identificação dos demais riscos presentes. 
Parágrafo único. A retirada da identificação de risco radiológico deve ser precedida de medição da radiação. 
 
Seção VIII 
Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo D 
Art. 80 Os RSS do Grupo D, quando não encaminhados para reutilização, recuperação, reciclagem, 
compostagem, logística reversa ou aproveitamento energético, devem ser classificados como rejeitos. 
 
§ 1º Os rejeitos sólidos devem ser dispostos conforme as normas ambientais vigentes 
§ 2º Os efluentes líquidos podem ser lançados em rede coletora de esgotos. 
Art. 81 O lançamento de rejeitos líquidos em rede coletora de esgotos, conectada à estação de tratamento, 
deve atender às normas ambientais e às diretrizes do serviço de saneamento. 
Parágrafo único. Quando não houver acesso à sistema de coleta e tratamento de esgoto por empresa de 
saneamento, estes efluentes devem ser tratados em sistema ambientalmente licenciado antes do 
lançamento em corpo receptor. 
Art. 82 Artigos e materiais utilizados na área de trabalho, incluindo vestimentas e Equipamento de Proteção 
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Individual (EPI), desde que não apresentem sinais ou suspeita de contaminação química, biológica ou 
radiológica, podem ter seu manejo realizado como RSS do Grupo D. 
Art. 83 Os procedimentos de segregação, acondicionamento e identificação dos coletores dos resíduos do 
Grupo D, para fins de reciclagem, devem estar descritos no PGRSS. 
Art. 84 Só podem ser destinados para compostagem forrações de animais de biotérios que não tenham risco 
biológico associado, os resíduos de flores, podas de árvores, jardinagem, sobras de alimentos e de seu pré-
preparo, restos alimentares de refeitórios e restos alimentares de pacientes que não estejam em isolamento. 
Art. 85 Os restos e sobras de alimentos só podem ser utilizados como ração animal, se forem submetidos a 
processo que garanta a inocuidade do composto, com a concordância do órgão competente do Ministério da 
Agricultura e de Vigilância Sanitária. 
Seção IX 
Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo E 
Art. 86 Os materiais perfurocortantes devem ser descartados em recipientes identificados, rígidos, providos 
com tampa, resistentes à punctura, ruptura e vazamento. 
Art. 87 Os recipientes de acondicionamento dos RSS do Grupo E devem ser substituídos de acordo com a 
demanda ou quando o nível de preenchimento atingir 3/4 (três quartos) da capacidade ou de acordo com as 
instruções do fabricante, sendo proibidos seu esvaziamento manual e seu reaproveitamento. 
Parágrafo único. Admite-se o emprego de tecnologia que promova o esvaziamento automatizado de 
recipientes plásticos específicos com posterior descontaminação, possibilitando sua reutilização. 
Art. 88 Os RSS do Grupo E, quando contaminados por agentes biológicos, químicos e substâncias radioativas, 
devem ter seu manejo de acordo com cada classe de risco associada. 
Parágrafo único. O recipiente de acondicionamento deve conter a identificação de todos os riscos presentes. 
Art. 89 As seringas e agulhas, inclusive as usadas na coleta laboratorial de amostra de doadores e de 
pacientes, e os demais materiais perfurocortantes que não apresentem risco químico, biológico ou 
radiológico não necessitam de tratamento prévio à disposição final ambientalmente adequada. 
Parágrafo único. É permitida a separação do conjunto seringa agulha com auxílio de dispositivos de 
segurança, sendo vedada a desconexão e o reencape manual de agulhas. 
 
CAPÍTULO V 
DA SEGURANÇA OCUPACIONAL 
 
Art. 90 O serviço deve garantir que os trabalhadores sejam avaliados periodicamente, seguindo a legislação 
específica, em relação à saúde ocupacional, mantendo registros desta avaliação. 
Art. 91 O serviço deve manter um programa de educação continuada para os trabalhadores e todos os 
envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos, mesmo os que atuam temporariamente, que 
contemplem os seguintes temas: 
I - sistema adotado para o gerenciamento dos RSS; 
II - prática de segregação dos RSS; 
III - símbolos, expressões, padrões de cores adotadas para o gerenciamento de 
RSS; 
IV - localização dos ambientes de armazenamento e dos abrigos de RSS; 
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V - ciclo de vida dos materiais; 
VI - regulamentação ambiental, de limpeza pública ede vigilância sanitária, relativas 
aos RSS; 
VII - definições, tipo, classificação e risco no manejo dos RSS; 
VIII - formas de reduzir a geração de RSS e reutilização de materiais; 
IX - responsabilidades e tarefas; 
X - identificação dos grupos de RSS; 
XI - utilização dos coletores dos RSS; 
XII - uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC); 
XIII - biossegurança; 
XIV - orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes; 
XV - orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos radioativos; 
XVI - providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações emergenciais; 
XVII - visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município ou Distrito Federal; 
XVIII - noções básicas de controle de infecção e de contaminação química; e 
XIX - conhecimento dos instrumentos de avaliação e controle do PGRSS. 
 
CAPÍTULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 92 Fica revogada a Resolução da Diretoria Colegiada RDC Anvisa nº 306, de 7 de dezembro de 2004, a 
partir da entrada em vigor desta Resolução. 
Art. 93 Fica revogado o item 7 do Anexo 2 da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 305, de 14 de 
novembro de 2002. 
Art. 94 O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos termos 
da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal 
cabíveis. 
Art. 95 Esta Resolução entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias a partir da data da sua publicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SIMBOLOGIA DOS TIPOS DE RESÍDUOS 
 
Objetivos: Reconhecer os tipos de resíduos contidos nos sacos e recipientes fornecendo informações para 
seu correto manejo. 
Justificativa: Os recipientes de coleta interna e externa, assim como os locais de armazenamento onde são 
colocados os RSS, devem ser identificados em: - local de fácil visualização; - de forma indelével; - utilizando 
símbolos, cores e frases; - outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e aos riscos específicos 
de cada grupo de resíduos. 
 
GRUPO 
A 
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por 
suas características, podem apresentar risco de infecção. 
É proibido o esvaziamento ou reaproveitamento dos sacos. 
Conforme a RDC 222/2018, Os sacos para acondicionamento de RSS 
do grupo A devem ser substituídos ao atingirem o limite de 2/3 (dois 
terços) de sua capacidade ou então a cada 48 (quarenta e oito) 
horas, independentemente do volume, visando o conforto 
ambiental e a segurança dos usuários e profissionais. 
Os sacos contendo RSS do grupo A de fácil putrefação devem ser 
substituídos no máximo a cada 24 (vinte e quatro) horas, 
independentemente do volume. 
O grupo A é identificado, no mínimo, pelo símbolo de risco biológico, 
com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido 
da expressão RESÍDUO INFECTANTE. 
 
 
 
 
 
Grupo B Resíduos contendo produtos químicos que apresentam 
periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo 
de suas características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, 
mutagenicidade e quantidade. 
São identificados através do símbolo de risco associado e com 
discriminação de substância química e frases de risco. 
 
 
Grupo C Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade 
superior aos níveis de dispensa especificados em norma da CNEN e 
para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. - Enquadra-
se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de 
pesquisa e ensino na área da saúde, laboratório de análise clínica, 
serviço de medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução da 
CNEN e Plano de Proteção Radiológica aprovado para a instalação 
radiativa. 
O grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença 
de radiação ionizante (trifólio de cor magenta ou púrpura) em rótulo 
 
 
 
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de fundo amarelo, acrescido da expressão MATERIAL RADIOATIVO, 
REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO. 
Grupo D Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou 
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados 
aos resíduos domiciliares. 
Podem ser destinados à reciclagem ou à reutilização. Quando 
adotada a reciclagem, sua identificação deve ser feita nos 
recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando códigos 
de cores e suas correspondentes nomeações, baseada na Resolução 
CONAMA N 275/01, e símbolos de tipo de material reciclável. 
Para os demais resíduos do Grupo D deve ser utilizada a cor cinza ou 
preta nos recipientes. 
O grupo D deve ser identificado conforme definido pelo órgão de 
limpeza urbana. 
 
Vidro →verde 
Plástico → vermelho 
Papel → azul 
Metal → amarelo 
Orgânico → marrom 
Grupo E Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de 
barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas 
endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; 
tubos capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; 
espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório 
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros 
similares 
Conforme a RDC 222/2018, Os recipientes de acondicionamento dos 
RSS do Grupo E devem ser substituídos de acordo com a demanda 
ou quando o nível de preenchimento atingir ¾ (três quartos) da 
capacidade ou de acordo com as instruções do fabricante, sendo 
proibidos seu esvaziamento manual e seu reaproveitamento. 
O grupo E é identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo 
de fundo branco, desenho e contorno preto, acrescido da inscrição 
de RESÍDUO PERFUROCORTANTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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#DESPENCA EM PROVAS! 
GRUPO A 
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar 
risco de infecção. 
 
 
 
 
 
Subgrupo A1 
- Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os 
medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou inativados; 
meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos 
de laboratórios de manipulação genética. 
- Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de indivíduos ou animais, com 
suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância 
epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne 
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. 
- Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má 
conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. 
- Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais 
resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
 
PROVA!!! 
Seguindo a Classificação deRisco todos os resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou 
confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) devem ser enquadrados na categoria A1, 
conforme Resolução RDC/Anvisa nº 222, de 28 de março de 2018. 
 
 
 
 
 
Subgrupo A1
Subgrupo A2
Subgrupo A3Subgrupo A4
Subgrupo A5
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Subgrupo A2 
- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos 
de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais 
suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de 
disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica. 
 
Subgrupo A3 
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor 
que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que 
não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares. 
 
Subgrupo A4 
- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. 
- Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-
hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. 
- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de 
pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem 
relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que 
se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com 
suspeita de contaminação com príons. 
- Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia 
plástica que gere este tipo de resíduo. 
- Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou 
líquidos corpóreos na forma livre. 
- Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos provenientes de 
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica. 
- Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos 
a processos de experimentação com inoculação de microrganismos. 
- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. 
Subgrupo A5 
Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos suspeitos ou confirmados, bem 
como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou 
confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons. 
- Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos oficiais pelos órgãos 
sanitários competentes. 
 
 
 
 
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A1 Caso o tratamento venha a ser realizado fora da unidade geradora ou do serviço, estes RSS devem 
ser acondicionados em saco vermelho e transportados em recipiente rígido, impermeável, 
resistente à punctura, ruptura, vazamento, com tampa provida de controle de fechamento e 
identificado. 
A2 Art. 50 Os RSS do Subgrupo A2 devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente 
adequada. 
§ 4º Após o tratamento, os rejeitos devem ser acondicionados em saco branco leitoso e 
identificados com a inscrição "PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS". 
A3 Art. 52 Os RSS do Subgrupo A3 devem ser destinados para sepultamento, cremação, incineração 
ou outra destinação licenciada pelo órgão ambiental competente. Parágrafo único. Quando forem 
encaminhados para incineração, os RSS devem ser acondicionados em sacos vermelhos e 
identificados com a inscrição "PEÇAS ANATÔMICAS". 
A4 Art. 53 Os RSS do Subgrupo A4 não necessitam de tratamento prévio. Parágrafo único. Os RSS do 
Subgrupo A4 devem ser acondicionados em saco branco leitoso e encaminhados para a disposição 
final ambientalmente adequada. 
A5 Os RSS referidos no caput devem ser segregados e acondicionados em saco vermelho duplo, como 
barreira de proteção, e contidos em recipiente exclusivo devidamente identificado. 
 
GRUPO B 
Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, 
dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, 
carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade. 
- Produtos farmacêuticos 
- Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para 
laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. 
- Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). 
- Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas. 
- Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos. 
GRUPO C 
Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos níveis de dispensa especificados 
em norma da CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. 
- Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de pesquisa e ensino na área da 
saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução da CNEN 
e Plano de Proteção Radiológica aprovado para a instalação radiativa. 
 
 
 
 
 
 
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GRUPO D 
Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo 
ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
- Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, gorros e máscaras 
descartáveis, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas 
de procedimentos que não entraram em contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro, 
abaixadores de língua e outros similares não classificados como A1. 
- Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. 
- Resto alimentar de refeitório. 
- Resíduos provenientes das áreas administrativas. 
- Resíduos de varrição, flores, podas e jardins. 
- Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. 
- Forrações de animais de biotérios sem risco biológico associado. 
- Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica associada. 
- Pelos de animais. 
 
GRUPO E 
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de 
vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; 
ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no 
laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MANEJO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOSDE SAÚDE 
Manejo dos resíduos de serviços de saúde: atividade de manuseio dos resíduos de serviços de saúde, cujas 
etapas são 
 
 
Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as 
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. 
Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem 
vazamento e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento 
deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. 
Identificação: Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos 
sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. A identificação atende aos 
parâmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT. 
Transporte interno de resíduos de serviços de saúde: Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de 
geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de 
apresentação para a coleta. 
Armazenamento temporário de resíduos de serviços de saúde: Consiste na guarda temporária dos 
recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, destinados à 
apresentação para a coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta 
dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. 
 
TRATAMENTODE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: Consiste na aplicação de método, técnica ou processo 
que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de 
contaminação de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. Pode ser aplicado no próprio 
estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento. Os sistemas para o tratamento de resíduos de 
serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA 
237/97. 
segregação
acondicionamento
identificação
transporte interno
armazenamento 
temporário
armazenamento 
externo
coleta interna
transporte 
externo
destinação 
disposição final 
ambientalmente 
adequada 
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- Incineração - Autoclave - Microondas - Aterro Sanitário (vala séptica) - Radiação Ionizante ou Irradiação 
Armazenamento externo de resíduos de serviços de saúde: Consiste na guarda dos recipientes de resíduos 
até a realização da etapa de coleta, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. 
No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali 
estacionados. 
 
Disposição final de resíduos de serviços de saúde: Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente 
preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento 
ambiental de acordo com a Resolução CONAMA 237/97. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
 
O grupo A é identificado, no mínimo, pelo símbolo de risco 
biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos 
pretos, acrescido da expressão resíduo infectante. 
 
 
O grupo B é identificado por meio de símbolo e frase de risco 
associado à periculosidade do resíduo químico. 
 
 
O grupo C é representado pelo símbolo internacional de 
presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta ou 
púrpura) em rótulo de fundo amarelo, acrescido da expressão 
material radioativo, rejeito radioativo ou radioativo. 
 
 
O grupo D deve ser identificado conforme definido pelo órgão 
de limpeza urbana. 
 
 
O grupo E é identificado pelo símbolo de risco biológico, com 
rótulo de fundo branco, desenho e contorno preto, acrescido da 
inscrição de resíduo perfurocortante. 
 
 
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ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E PERFURO-CORTANTES 
 
No atendimento inicial após a exposição ao HIV, faz-se necessário que o profissional avalie como e quando 
ocorreu a exposição, além de investigar a condição sorológica da pessoa exposta e da pessoa fonte da 
infecção. Assim, a partir da avaliação desses critérios objetivos será possível definir se há ou não indicação 
de início da profilaxia pós-exposição. 
 
A indicação de PEP requer a avaliação do risco da exposição, o que inclui: 
1. O tipo de material biológico envolvido; 
2. O tipo de exposição; 
3. O tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento; 
4. A condição sorológica para HIV da pessoa exposta e da pessoa fonte 
 
Tipo de material biológico 
Existem materiais biológicos sabidamente infectantes e envolvidos na transmissão do HIV. Assim, a 
exposição a esses materiais constitui situações nas quais a PEP está recomendada. 
Classificam-se os materiais em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipos de exposições que podem trazer riscos de transmissão ocupacional do HIV e dos vírus das hepatites B 
(HBV) e C (HCV) são definidas como: 
 
 
Exposição com risco de transmissão do HIV: 
» Percutânea – Exemplos: lesões causadas por agulhas ou outros instrumentos perfurantes e/ou cortantes; 
» Membranas mucosas – Exemplos: exposição sexual desprotegida; respingos em olhos, nariz e boca; 
» Cutâneas envolvendo pele não íntegra – Exemplos: presença de dermatites ou feridas abertas; 
» Mordeduras com presença de sangue – Nesses casos, os riscos devem ser avaliados tanto para a pessoa 
que sofreu a lesão quanto para aquela que a provocou. 
 
Exposição sem risco de transmissão do HIV: 
» Cutâneas, exclusivamente, quando a pele exposta se encontra íntegra; 
» Mordedura sem a presença de sangue. 
 
O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. 
A PEP deve ser iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite as 72 horas subsequentes à 
exposição. 
As situações de exposição ao HIV constituem atendimento de urgência, em função da necessidade de início 
precoce da profilaxia para maior eficácia da intervenção. Não há benefício da profilaxia com ARV após 72 
horas da exposição (TSAI et al., 1995, TSAI et al., 1998, OTTEN et al., 2000). 
Nos casos em que o atendimento ocorrer após 72 horas da exposição, não está mais indicada a profilaxia 
ARV. 
 
A indicação ou não de PEP irá depender do status sorológico para HIV da pessoa exposta, que deve sempre 
ser avaliado por meio de teste rápido (TR) em situações de exposições consideradas de risco: 
Status sorológico da pessoa exposta 
Se TR reagente: a PEP não está indicada. A infecção pelo HIV ocorreuantes da exposição que motivou o 
atendimento e a pessoa deve ser encaminhada para acompanhamento clínico e início da TARV. 
Se TR não reagente: a PEP está indicada, pois a pessoa exposta é susceptível ao HIV. 
 
 
 
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Status sorológico da pessoa-fonte 
Esse critério é o único não obrigatório, pois nem sempre a pessoa-fonte está presente e disponível para 
realizar a testagem. 
• Se TR reagente: a PEP está indicada para a pessoa exposta. 
• Se TR não reagente: a PEP não está indicada. 
Contudo, a PEP poderá ser indicada quando a pessoa-fonte tiver história de exposição de risco nos últimos 
30 dias, devido à possibilidade de resultados falso-negativos de testes imunológicos de diagnóstico (rápidos 
ou laboratoriais) durante o período de janela imunológica. No caso de utilização de testes de fluido oral, 
considerar janela imunológica de 90 dias. 
 
• Se desconhecido: avaliar caso a caso. 
Nos casos envolvendo acidentes com fonte desconhecida (ex.: agulha em lixo comum, lavanderia, coletor 
de material perfurocortante) ou fonte conhecida com sorologia desconhecida (ex.: pessoa-fonte que 
faleceu ou que não se apresenta ao serviço para testagem), a decisão sobre instituir a PEP deve ser 
individualizada. 
Deve-se considerar a gravidade da exposição e a probabilidade clínica e epidemiológica de infecção pelo 
HIV naquela exposição (área de alta prevalência para HIV, pacientes internados com infecção pelo HIV 
naquele ambiente, etc.). Existem muitos casos em que a PEP não está indicada, em função do risco 
extremamente baixo de transmissão do HIV. 
 
 
 
 
 
O esquema preferencial (TDF + 3TC + DTG) possui menor número de efeitos adversos e baixa interação 
medicamentosa, o que propicia melhor adesão e manejo clínico. Além disso, apresenta alta barreira 
genética, aumentando a segurança para evitar a resistência transmitida, principalmente quando a pessoa-
fonte é multiexperimentada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PREVENÇÃO DA EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS 
 
A prevenção da exposição ao sangue ou a outros materiais biológicos é a principal medida para que não 
ocorra contaminação por patógenos de transmissão sanguínea nos serviços de saúde. Precauções básicas 
ou precauções padrão são normatizações que visam reduzir a exposição aos materiais biológicos. Essas 
medidas devem ser utilizadas na manipulação de artigos médico-hospitalares e na assistência a todos os 
pacientes, independente do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa (HIV/aids, hepatites B 
e C). 
Recomenda-se o uso rotineiro de barreiras de proteção (luvas, capotes, óculos de proteção ou protetores 
faciais) quando o contato mucocutâneo com sangue ou outros materiais biológicos puder ser previsto. 
Incluem-se ainda as precauções necessárias na manipulação de agulhas ou outros materiais cortantes, para 
prevenir exposições percutâneas; e os cuidados necessários de desinfecção e esterilização na reutilização de 
instrumentos usados em procedimentos invasivos. 
 
ATENÇÃO! Entre as recomendações específicas que devem ser seguidas, durante a realização de 
procedimentos que envolvam a manipulação de material perfurocortante, destacam-se a importância de: 
• Ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos; 
• Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais 
perfurocortantes; 
• As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos; 
• Não utilizar agulhas para fixar papéis; 
• Todo material perfurocortante (agulhas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que 
estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa; • Os coletores específicos 
para descarte de material perfurocortante não devem ser preenchidos acima do limite de sua capacidade 
total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento. 
 
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS NOS CASOS DE EXPOSIÇÃO AOS MATERIAIS BIOLÓGICOS 
 
-CUIDADOS IMEDIATOS COM A ÁREA DE EXPOSIÇÃO 
 
Recomenda-se como primeira conduta, após a exposição a material biológico, os cuidados imediatos com a 
área atingida. Essas medidas incluem a lavagem exaustiva do local exposto com água e sabão nos casos de 
exposições percutâneas ou cutâneas. Apesar de não haver nenhum estudo que demonstre o benefício 
adicional ao uso do sabão neutro nesses casos, a utilização de soluções anti-sépticas degermantes é uma 
opção. Não há nenhum estudo que justifique a realização de expressão do local exposto como forma de 
facilitar o sangramento espontâneo. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água 
ou com solução salina fisiológica. Procedimentos que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais) e a 
utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído são contra-indicados. 
 
 
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ATENÇÃO! PROVA!! Quando indicada, a PEP deverá ser iniciada o mais rápido possível, idealmente, nas 
primeiras DUAS horas após o acidente. Recomenda-se que o prazo máximo, para início de PEP, seja de até 
72h após o acidente. A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias. 
 
Esquema preferencial 
O seguinte esquema antirretroviral está indicado para realização da profilaxia pós-exposição, 
independentemente do tipo de exposição e material biológico envolvido: 
ATENÇÃO! ANTES O MINISTÉRIO DA SAÚDE RECOMENDAVA O SEGUINTE ESQUEMA! 
Esquema preferencial para PEP 
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Atazanavir/ritonavir (ATV/r) 
A duração da PEP é de 28 dias. 
 
A PARTIR DE 2017, O MINISTÉRIO DA SAÚDE RECOMENDA O SEGUINTE ESQUEMA! 
 
 
 
TDF: tenofovir 
3TC: lamivudina 
DTG: dolutegravir 
QUIMIOPROFILAXIA PARA O HBV 
 
A vacinação pré-exposição contra a hepatite B é a principal medida de prevenção de hepatite B ocupacional 
entre profissionais de saúde. Idealmente a vacinação deverá ser feita antes da admissão do profissional (ou 
estudante, estagiário) nos serviços de saúde. Está indicada para todos aqueles que podem estar expostos 
aos materiais biológicos durante suas atividades, inclusive os que não trabalham diretamente na assistência 
ao paciente como, por exemplo, as equipes de higienização e de apoio. Para todos estes profissionais, a 
vacina está disponível nas unidades básicas de saúde. 
O esquema vacinal é composto por uma série de três doses da vacina com intervalos de zero, um e seis 
meses. Um a dois meses após a última dose (com intervalo máximo de 6 meses), o teste sorológico anti-HBs 
pode ser realizado para confirmação da resposta vacinal (presença de anticorpos protetores com títulos 
acima de 10 mUI/ml). A imunidade é prolongada não sendo recomendadas doses de reforço após o esquema 
vacinal completo em profissionais imunocompetentes. Observamos ainda que outras vacinas podem ser 
aplicadas simultaneamente sem o risco de interferência na produção de anticorpos para as outras vacinas. 
 
Quando o esquema vacinal for interrompido não há necessidade de recomeçá-lo. Profissionais que tenham 
parado o esquema vacinal após a 1ª dose deverão realizar a 2ª dose logo quepossível e a 3ª dose está 
indicada com um intervalo de pelo menos 2 meses da dose anterior. Profissionais de saúde, que tenham 
interrompido o esquema vacinal após a 2ª dose, deverão realizar a 3ª dose da vacina tão logo seja possível. 
O aumento de intervalo entre a 2ª e a 3ª doses aumenta o título final de anticorpos. Nos esquemas 
incompletos de vacinação recomenda-se a comprovação da resposta vacinal através da solicitação do 
antiHBs um a dois meses após a última dose (com intervalo máximo de 6 meses). 
 
Esquema preferencial para PEP 
TDF + 3TC + DTG A duração da PEP é de 28 dias. 
 
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Caso ocorra uma exposição a materiais biológicos com risco conhecido, ou provável, de infecção pelo HBV, 
o não respondedor deve utilizar a imunoglobulina hiperimune contra hepatite B. A imunoglobulina 
hiperimune contra hepatite B (IGHAHB) também deve ser aplicada por via IM. Ela fornece imunidade 
provisória por um período de 3 a 6 meses após a administração. É constituída por mais de 100.000 UI de 
anti-HBs; sendo produzida a partir de plasma de indivíduos que desenvolvem altos títulos de anti-HBs 
quando são submetidos à imunização ativa contra a hepatite B. A gravidez e a lactação não são contra-
indicações para a utilização da IGHAHB. Existe maior eficácia na profilaxia pós-exposição quando a 
imunoglobulina é utilizada dentro das primeiras 24 a 48 horas após o acidente. Não existe benefício 
comprovado após uma semana da exposição. 
 
MEDIDAS RELACIONADAS AO HCV 
Não existe nenhuma medida específica eficaz para redução do risco de transmissão do vírus da hepatite C 
após exposição ocupacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO 
``O tamanho do passo não importa, a direção sim!!`` 
 
A Lei Federal 9.431 de 1997 → institui a obrigatoriedade da existência da CCIH e de um Programa de 
Controle de Infecções Hospitalares. 
 
PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998 
Programa de Controle de Infecção Hospitalar 
ORGANIZAÇÃO 
 
 
• Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações 
de controle de infecção hospitalar. 
• A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente 
designados. 
• Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. 
• 0 presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da mesma, indicado pela 
direção do hospital. 
• Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: 
 
 
• Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, 
portanto, são encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar; 
• Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da área de saúde para 
cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga horária diária, mínima, de 6 (seis) horas 
para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais. 
• Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro. 
• Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH deverá ser acrescida de outros 
profissionais de nível superior da área de saúde. Os membros executores terão acrescidas 2 (duas) 
horas semanais de trabalho para cada 10 (dez) leitos ou fração; 
 
 
 
 
 
• é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à 
redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) 
serviço médico;
serviço de enfermagem;
serviço de farmácia;
laboratório de microbiologia;
administração.
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ATENÇÃO!!! 
PORTARIA 2.616/98 
• Nos hospitais com leitos destinados a 
pacientes críticos, a CCIH deverá ser 
acrescida de outros profissionais de nível 
superior da área de saúde. Os membros 
executores terão acrescidas 2 (duas) horas 
semanais de trabalho para cada 10 (dez) 
leitos ou fração; 
• Em hospitais com regime exclusivo de 
internação tipo paciente-dia, a carga de 
trabalho dos profissionais será de 2 (duas) 
horas diárias para o enfermeiro e 1 hora 
para os demais profissionais, independente 
do número de leitos da instituição. 
 
 
Para fins desta Portaria, consideram-se pacientes críticos: 
• pacientes de terapia intensiva (adulto, pediátrico, e neonatal); 
• pacientes de berçário de alto risco; 
• pacientes queimados; 
• pacientes submetidos a transplantes de órgãos; 
• pacientes hemato-oncológicos; 
• pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 
 
COMPETÊNCIAS 
A CCIH do hospital deverá: 
• Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado 
às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a: 
✓ implantação de um Sistema de Vigjlância Epidemiológica das Infecções Hospitalares, de acordo 
com o Anexo III, 
✓ adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à 
prevenção e controle das infecções hospitalares; 
✓ capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à 
prevenção e controle das infecções hospitalares; 
✓ uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares; 
• avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas pelo Sistema de Vigilância 
Epidemiológica das infecções hospitalares e aprovar as medidas de controle propostas pelos 
membros executores da CCIH; 
• realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas 
imediatas de controle; 
• elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima 
de instituição e às chefias de todos os setores do hospital a situação do controle das infecções 
hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar, 
• elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, 
visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por meio 
de medidas de precaução e de isolamento; 
• adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, 
visando à prevenção e ao tratamento das infecções hospitalares; 
• definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, política de utilização de 
antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição; 
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• cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter 
capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao controle 
das infecções hospitalares; 
• elaborar regimento interno para a Comissão de Controle deInfecção Hospitalar; 
• cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente, as 
informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes; 
• notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos 
diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob Vigilância epidemiológica (notificação 
compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar 
cooperativamente com os serviços de saúde coletiva; 
• notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os 
casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à utilização de insumos e/ou 
produtos industrializados. 
 
Caberá à autoridade máxima da instituição: 
• constituir formalmente a CCIH; 
• nomear os componentes da CCIH por meio de ato próprio; 
• propiciar a infra-estrutura necessária à correta operacionalização da CCIH; 
• aprovar e fazer respeitar o regimento interno da CCIH 
• garantir a participação do Presidente da CCIH nos órgãos colegiados deliberativos e formuladores de 
política da instituição, como, por exemplo, os conselhos técnicos, independente da natureza da 
entidade mantenedora da instituição de saúde; 
• garantir o cumprimento das recomendações formuladas pela Coordenação Municipal/Distrital de 
Controle de Infecção Hospitalar; 
• informar o órgão oficial municipal ou estadual quanto à composição da CCIH, e às alterações que 
venham a ocorrer; 
• fomentar a educação e o treinamento de todo o pessoal hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCEITOS E CRITÉRIOS DIAGNOSTICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES 
Conceitos básicos 
• Infecção comunitária (IC): 
é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com 
internação anterior no mesmo hospital. 
São também comunitárias: 
a infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos 
que haja troca de microrganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova 
infecção; 
a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e 
que tornou-se evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, 
citomegalovirose, sífilis e AIDS); 
as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas. 
• Infecção hospitalar (IH): 
é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, 
quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
Critérios para diagnóstico de infecção hospitalar, previamente estabelecidos e descritos. 
Princípios: 
o diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de: 
evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu prontuário; 
resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames microbiológicos, a pesquisa de antígenos, 
anticorpos e métodos de visualização. 
evidências de estudos com métodos de imagem; 
endoscopia; 
biópsia e outros. 
• Critérios gerais: 
✓ quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária, for isolado um 
germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser 
considerado como infecção hospitalar; 
✓ quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica 
e/ou dado laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar 
toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após 
a admissão; 
✓ são também convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 (setenta e 
duas) horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticas, 
realizados durante este período; 
✓ as infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma 
transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas; 
✓ os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são considerados 
portadores de infecção hospitalar do hospital de origem infecção. Nestes casos, a Coordenação 
Estadual/Distrital/Municipal e/ou o hospital de origem deverão ser informados para computar o 
episódio como infecção hospitalar naquele hospital. 
 
 
 
 
 
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Classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão cirúrgica 
• as infecções pós-cirúrgicas devem ser analisadas conforme o potencial de contaminação da ferida 
cirúrgica, entendido como o número de microrganismos presentes no tecido a ser operado; 
• a classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com 
as seguintes indicações: 
 
Cirurgias Limpas são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na 
ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, 
cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. 
Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou 
urinário; 
Cirurgias 
Potencialmente 
Contaminadas 
são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco 
numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo 
infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. 
Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre 
penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação 
significativa. 
Cirurgias 
Contaminadas 
são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, 
colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou 
impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas 
grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na 
incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do 
tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. 
Cirurgias lnfectadas são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em 
presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA E INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES 
 
• Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e contínua de 
sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e 
condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de 
prevenção e controle. 
• A CCIH deverá escolher o método de Vigilância Epidemiológica mais adequado às características do 
hospital à estrutura de pessoal e à natureza do risco da assistência, com base em critérios de 
magnitude, gravidade, redutibilidade das taxas ou custo. 
• São indicados os métodos prospectivos, retrospectivos e transversais, visando determinar taxas de 
incidência ou prevalência. 
• São recomendadosPELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
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4. Risco químico: Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo ser absorvido 
pelo mesmo ou por ingestão. Exemplo: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, etc. 
 
 
 
5. Risco biológico: Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, vírus. 
 
 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE AGENTES BIOLÓGICOS 
 
A avaliação de risco de agentes biológicos considera critérios que permitem o reconhecimento, a identificação e a 
probabilidade do dano decorrente destes, estabelecendo a sua classificação em classes de risco distintas de acordo 
com a gravidade dos danos. 
 
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DOS AGENTES BIOLÓGICOS 
 
A importância da avaliação de risco dos agentes biológicos está: 
 
 
 
Para isso, consideram-se alguns critérios, entre os quais se destacam: 
 
 
Natureza do Agente 
Biológico 
organismos ou moléculas com potencial ação biológica infecciosa sobre o homem, 
animais, plantas ou o meio ambiente em geral, incluindo vírus, bactérias, archaea, 
fungos, protozoários, parasitos, ou entidades acelulares como prions, RNA ou DNA 
(RNAi, ácidos nucleicos infecciosos, aptâmeros, genes e elementos genéticos 
sintéticos, etc) e partículas virais (VPL). 
Virulência é a capacidade patogênica de um agente biológico, medida pelo seu poder de 
aderir, invadir, multiplicar e disseminar em determinados sítios de infecção e 
tecidos do hospedeiro, considerando os índices de morbi-mortalidade que ele 
produz. A virulência pode ser avaliada por meio dos coeficientes de mortalidade e 
de gravidade. O coeficiente de mortalidade indica o percentual de casos da doença 
que são mortais, e o coeficiente de gravidade, o percentual dos casos considerados 
graves. 
Modo de transmissão é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de exposição até o 
hospedeiro. O conhecimento do modo de transmissão do agente biológico é de 
fundamental importância para a aplicação de medidas que visem conter a 
disseminação do patógeno. 
Estabilidade é a capacidade de manutenção do potencial infeccioso de um agente biológico no 
meio ambiente, inclusive em condições adversas tais como a exposição à luz, à 
radiação ultravioleta, à temperatura, à umidade relativa e aos agentes químicos. 
Concentração e volume a concentração está relacionada à quantidade de agentes biológicos por unidade de 
volume. Assim, quanto maior a concentração, maior o risco. O volume do agente 
biológico também é importante, pois na maioria dos casos os fatores de risco 
aumentam proporcionalmente ao aumento do volume. 
Origem do agente biológico 
potencialmente patogênico 
deve ser considerada a origem do hospedeiro do agente biológico (humano ou 
animal), como também a localização geográfica (áreas endêmicas) e o vetor. 
Disponibilidade de medidas 
profiláticas eficazes 
estas incluem profilaxia por vacinação, agentes antimicrobianos, antissoros e 
imunoglobulinas. Inclui ainda, a adoção de medidas sanitárias, controle de vetores 
e medidas de quarentena em movimentos transfronteiriços. Quando essas medidas 
estão disponíveis, o risco é reduzido. 
na estimativa do risco 
no dimensionamento da 
estrutura para a 
contenção e 
na tomada de decisão 
para o gerenciamento 
dos riscos. 
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Disponibilidade de 
tratamento eficaz 
tratamento capaz de prover a contenção do agravamento e a cura da doença 
causada pela exposição ao agente biológico. Inclui a utilização de antissoros, vacinas 
pós-exposição e medicamentos terapêuticos específicos. Deve ser considerada a 
possibilidade de ocorrência de resistência a antimicrobianos entre os agentes 
biológicos envolvidos. 
Dose infectante consiste no número mínimo de agentes biológicos necessários para causar doença. 
Varia de acordo com a virulência do agente biológico e a susceptibilidade do 
indivíduo à infecção. 
Manipulação do agente 
biológico 
a manipulação pode potencializar o risco, como por exemplo, em procedimentos 
para multiplicação, sonicação, liofilização e centrifugação. Além disto, deve-se 
destacar que nos procedimentos de manipulação envolvendo a inoculação 
experimental em animais, os riscos irão variar de acordo com as espécies e 
protocolos utilizados. Deve ser considerado ainda risco de infecções latentes que 
são mais comuns em animais capturados na natureza. 
Eliminação do agente 
biológico 
o conhecimento das vias de eliminação do agente é importante para a adoção de 
medidas de contingenciamento. A eliminação por excreções ou secreções de 
agentes biológicos pelos organismos infectados, em especial, aqueles transmitidos 
por via respiratória, podem exigir medidas adicionais de contenção. As pessoas que 
lidam com animais experimentalmente infectados com agentes biológicos 
patogênicos apresentam um risco maior de exposição devido à possibilidade de 
mordidas, arranhões e inalação de aerossóis. 
 
ATENÇÃO! 
Classe de risco 1 (baixo risco 
individual e para a comunidade): 
Agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no 
homem ou nos animais adultos sadios. 
Classe de risco 2 (moderado risco 
individual e limitado risco para a 
comunidade): 
Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou 
nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de 
disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais 
existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. 
Classe de risco 3 (alto risco 
individual e moderado risco para a 
comunidade): 
Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de 
transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas 
ou animais, potencialmente letais, para as quais existem 
usualmente medidas de tratamento ou de prevenção. 
Representam risco se disseminados na comunidade e no meio 
ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. 
Classe de risco 4 (elevado risco 
individual e elevado risco para a 
comunidade): 
Classificação do ministério da saúde que inclui agentes biológicos 
que representam grande ameaça para o ser humano e para os 
animais, implicando grande risco a quem os manipula, com grande 
poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro, não existindo 
medidas preventivas e de tratamento para esses agentes. 
 
 
 
 
 
 
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Classe de risco especial Agentes biológicos que oferecem alto risco de causar doença animal grave e de 
disseminação no meio ambiente de doença animal não existente no país e que, embora não sejam 
obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou 
na produção de alimentos. Alguns exemplos: Vírus da cólera suína, Vírus da doença de Borna, Vírus da 
doença de New Castle (amostras asiáticas), Vírus da doença de Teschen, Vírus da doença de Wesselbron, 
Vírus da influenza A aviária (amostras de epizootias), Vírus da peste aviária, Vírus da peste bovina (Brasil, 
2006a). 
 
Classe de risco Risco individual Risco à coletividade Profilaxia ou terapia eficaz 
1 Baixo Baixo Existe 
2 Moderado Baixo Existe 
3 Elevado Moderado Usualmente Existeos métodos de busca ativos de coleta de dados para Vigilância Epidemiológica 
das infecções hospitalares. 
• Todas as alterações de comportamento epidemiológico deverão ser objeto de investigação 
epidemiológica específica. 
 
Relatórios e Notificações 
• A CCIH deverá elaborar periodicamente um relatório com os indicadores epidemiológicos 
interpretados e analisados. Esse relatório deverá ser divulgado a todos os serviços e à direção, 
promovendo-se seu debate na comunidade hospitalar. 
• O relatório deverá conter informações sobre o nível endêmico das infecções hospitalares sob 
vigilância e as alterações de comportamento epidemiológico detectadas, bem como as medidas de 
controle adotadas e os resultados obtidos. 
• É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de infecção em cirurgias 
limpas referentes às suas atividades, e a taxa média de infecção de cirurgias limpas entre pacientes 
de outros cirurgiões de mesma especialidade ou equivalente. 
• O relatório da vigilância epidemiológica e os relatórios de investigações epidemiológicas deverão ser 
enviados às Coordenações Estaduais/ Distrital/Municipais e à Coordenação de Controle de Infecção 
Hospitalar do Ministério da Saúde, conforme as normas específicas das referidas Coordenações. 
 
 
LAVAGEM DAS MÃOS 
1. Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e punhos, utilizando-
se sabão/detergente, seguida de enxágüe abundante em água corrente. 
2. A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das 
infecções hospitalares. 
3. O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, 
sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. 
4. A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, durante a assistência a um 
único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios corporais, entre cada uma das atividades. 
4.1 A lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos. 
5. A decisão para a lavagem das mãos com uso de anti-séptico deve considerar o tipo de contato, o 
grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado. 
5.1 A lavagem das mãos com anti-séptico é recomendada em: 
· realização de procedimentos invasivos; 
· prestação de cuidados a pacientes críticos; 
· contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos, tais como cateteres e drenos. 
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6. Devem ser empregadas medidas e recursos com o objetivo de incorporar a prática da lavagem das 
mãos em todos os níveis da assistência hospitalar. 
6.1 A distribuição e a locação de unidades ou pias para Iavagem das mãos, de forma a atender à 
necessidade nas diversas áreas hospitalares, além da presença dos produtos, é fundamental para a 
obrigatoriedade da prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Não são recomendadas, para a finalidade de anti-sepsia, as formulações contendo
mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin, éter e
clorofórmio.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
 
 
 
 
 
 
 
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a 
propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. 
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos 
durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível 
reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma 
superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, 
através do contato com objetos e superfícies contaminados. 
A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de 
microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota 
transitória. A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa 
virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco 
associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida 
pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as 
camadas mais internas da pele. 
A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que 
permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, 
sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-
séptica. É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como 
enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras 
(Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus. 
 
 
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: 
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, 
interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; 
• Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. 
O termo engloba a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia 
cirúrgica das mãos (degermação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Higienização Finalidade Duração 
Higienização 
simples das 
mãos 
Remover os microrganismos que colonizam as camadas 
superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células 
mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à 
proliferação de microrganismos. 
40 a 60 segundos 
Higienização 
anti-séptica 
das mãos 
Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, 
reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-
séptico. 
40 a 60 segundos 
Fricção anti-
séptica com 
preparação 
alcoólica 
Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de 
sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução 
alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a 
higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem 
visivelmente sujas. 
20 a 30 segundos 
Degermação Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota 
residente, além de proporcionar efeito residual na pele do 
profissional. 
As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser 
de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-
séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal. 
3 a 5 minutos para a 
primeira cirurgia e 
de 2 a 3 minutos 
para as cirurgias 
subsequentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEGERMAÇÃO
1° procedimento 
do dia
3 a 5 minutos
Para cirurgias 
subsequentes, se 
realizadas dentro 
de 1 hora após a 
primeira fricção
2 a 3 minutos
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ATENÇÃO! SEMPRE EM PROVAS OS 5 MOMENTOS PARA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. 
 
 
 
• O secador elétrico não é indicado nos serviços de saúde para a higienização das mãos, pois raramente 
o tempo necessário para a secagem é obedecido, além de haver dificuldade no seu acionamento. 
Eles podem, ainda, carrear microrganismos. O acionamento manual de certos modelos de aparelho 
também pode permitir a recontaminação das mãos das mãos. 
• Ressalta-se ainda, queo papel toalha utilizado para a secagem das mãos deve ser suave, composto 
com 100% de fibras celulósicas, sem fragrância, impureza ou furos, não liberar partículas e possuir 
boa propriedade de secagem. 
• O uso coletivo de toalhas de tecido é contra-indicado, pois estas podem permanecer úmidas, 
favorecendo a proliferação bacteriana. 
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ANVISA 
• Os sabonetes para uso em serviços de saúde podem ser apresentados sob várias formas: em 
barra, em preparações líquidas (as mais comuns) e em espuma. 
• Os álcoois apresentam rápida ação e excelente atividade bactericida e fungicida entre todos 
agentes utilizados na higienização das mãos. 
• Soluções alcoólicas entre 60 a 80% são mais efetivas e concentrações mais altas são menos 
potentes, pois as proteínas não se desnaturam com facilidade na ausência de água. 
• Iodóforos são moléculas complexas compostas de iodo e de um polímero carreador chamado 
“polivinilpirrolidona”, cuja combinação aumenta a solubilidade do iodo e provê um reservatório 
de iodo, liberando-o ao ser utilizado e reduzindo o ressecamento da pele. 
• A clorexidina tem efeito residual importante, em torno de 6 horas. 
• O uso de clorexidina para a higienização das mãos nos serviços de saúde é seguro e a absorção 
pela pele é mínima, senão nula. 
• O triclosan é incolor, pouco solúvel em água, mas solúvel em álcool e detergentes aniônicos. A 
velocidade de ação antimicrobiana é intermediária, tem efeito residual na pele como a clorexidina 
e é minimamente afetada por matéria orgânica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO 
 
01. A prevenção da transmissão por aerossóis deve ser aplicada em pacientes que necessitem de 
isolamento respiratório. Assim sendo, assinale a alternativa CORRETA. 
A) Faz-se necessário o uso de máscara simples para manejo desses pacientes. 
B) Aerossóis são partículas de tamanho maior ou igual a 5 micra. 
C) O transporte desses pacientes deve ser limitado. Quando necessário, o paciente deve sair do quarto 
utilizando máscara do tipo N-95. 
D) As máscaras N-95 ou PFF-2 são de uso profissional, portanto podem ser compartilhadas com outros 
profissionais, desde que o paciente em questão seja o mesmo. 
E) O paciente deve, preferencialmente, permanecer em quarto privativo a pressão negativa. 
 
02. Dentre as ações possíveis de serem realizadas pelo profissional que trabalha com biossegurança, 
analise as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA. 
A) Higienização das mãos. 
B) Cuidados com artigos como roupas, equipamentos e superfícies. 
C) Usar, quando verificar que for conveniente, equipamento de proteção individuais (EPI). 
D) Promover a consciência sanitária sobre a importância do meio ambiente na manipulação e no descarte 
de resíduos químicos, tóxicos e infectantes. 
E) Preocupações com riscos físicos e ergonômicos. 
 
03. Analise as afirmativas a seguir sobre a prática de higiene das mãos em serviços de saúde e marque (V) 
VERDADEIRAS e (F) FALSAS. 
( ) A higienização simples das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos. 
( ) Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue, outros fluidos corporais ou após 
uso do banheiro devem ser higienizadas com preparação alcoólica. 
( ) A fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica é a aplicação de preparação alcoólica nas mãos 
para reduzir a carga de microrganismos com a necessidade de enxágue em água e secagem com papel toalha 
ou outros equipamentos. 
 
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA. 
A) V – F – V. 
B) F – V – F. 
C) V – F – F. 
D) F – V – V. 
E) F – F – F. 
 
04. É a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas à prevenir, controlar, 
reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e 
vegetal e ao ambiente. Essa afirmativa se refere ao conceito de 
A) análise de risco. 
B) agentes biológicos. 
C) barreiras de contenção. 
D) biossegurança. 
E) classe de risco. 
 
 
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05. Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos conhecidos 
por não causarem doenças no ser humano ou nos animais adultos sadios. Sendo esse: 
A) schistosoma mansoni. 
B) bacillus anthracis. 
C) vírus da imunodeficiência humana (HIV). 
D) lactobacillus spp. 
E) ebola. 
 
06. Sabe-se que, no ambiente hospitalar, a higienização das mãos é essencial no que tange à prevenção 
de doenças e coibição da proliferação de micro-organismos patógenos. Para promover a conscientização 
a respeito desta temática, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs cinco momentos nos quais a 
higienização das mãos deve ser encarada como obrigatória pelos profissionais relativos à área da Saúde. 
Dentre as opções relacionadas, a única que descreve um momento o qual NÃO se encaixa nas 
preconizações realizadas pela OMS é: 
A) Após contato com um paciente. 
B) Antes de contato com um paciente. 
C) Durante o manejo de produtos de limpeza. 
D) Após risco de exposição a fluidos corporais. 
 
07. O paciente que é internado tem o risco de adquirir uma infecção no hospital, também chamada 
infecção nosocomial. É uma medida que contribui para a prevenção da transmissão de microrganismos 
decorrentes da principal via de transmissão durante a assistência prestada aos pacientes 
A) Higienização das mãos. 
B) Tratamento medicamentoso. 
C) Vacinação. 
D) Controle biológico. 
 
08. Conforme da Norma Regulamentadora 32, considera-se risco biológico a probabilidade da exposição 
ocupacional a agentes biológicos. Portanto, uma das medidas de se analisar esse risco é estratificar os 
agentes biológicos aos quais os trabalhadores estão expostos, segundo sua classe de risco. Com base na 
classificação dos agentes biológicos por classe de risco, é CORRETO afirmar que, na 
A) classe de risco 1, há risco individual para o trabalhador e, para a coletividade, moderado, com média 
probabilidade de causar doença ao ser humano. Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis. 
B) classe de risco 4, há risco baixo individual para o trabalhador e para a comunidade, com os agentes 
biológicos com pequeno poder de transmissibilidade, em especial por via respiratória, ou de transmissão 
desconhecida. Exemplos: vírus Ebola e vírus da varíola. 
C) classe de risco 2, há risco individual moderado para o trabalhador e baixa probabilidade de disseminação 
para a coletividade. Pode causar doenças ao ser humano, para a qual existem meios eficazes de profilaxia 
ou tratamento. Exemplo: Vírus da rubéola. 
D) classe de risco 3, há risco individual baixo para o trabalhador e pouca probabilidade de disseminação para 
a coletividade ou para causar doenças e infecções graves ao ser humano. Exemplo: Vírus da Imunodeficiência 
Humana (HIV). 
 
 
 
 
 
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09. Biossegurança é uma condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a 
prevenir, controlar, reduzirou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde 
humana, animal e o meio ambiente. Os agentes biológicos que afetam o ser humano, os animais e as 
plantas são distribuídos em classes de risco (ANVISA, 2022). De acordo com o Manual de 2022 do 
Ministério da Saúde sobre classificação de risco dos agentes biológicos, assinale a afirmativa verdadeira: 
A) Classe de risco 1 (baixo risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos 
conhecidos por não causarem doenças em animal ou doença grave em adultos sadios. Exemplos: Influenza, 
Lactobacillus spp e Bacillus subtilis. 
B) Classe de risco 2 (baixo risco individual e ilimitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos 
que provocam infecções no ser humano ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de 
disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas profiláticas e terapêuticas 
conhecidas eficazes. Exemplos: Schistosoma mansoni, Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), vírus da 
rubéola. 
C) Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos 
que possuem capacidade de transmissão, em especial por via respiratória, e que causam doenças 
potencialmente letais em humanos ou animais, e para as quais existem, usualmente, medidas profiláticas e 
terapêuticas. Os agentes biológicos representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, 
podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplos: SARS-CoV-2; Bacillus anthracis e Vírus da 
Imunodeficiência Humana (HIV). 
D) Classe de risco 4 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos 
com grande poder de transmissibilidade, em especial por via respiratória, ou de transmissão desconhecida. 
Até o momento, não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por 
esses agentes biológicos. Eles causam doenças de alta gravidade em humanos e animais, tendo grande 
capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Essa classe inclui, principalmente, os vírus. 
Exemplos: vírus ebola, SARS-CoV-2 e vírus da varíola. 
 
10. O profissional de enfermagem precisou se paramentar para realizar aspiração de secreção em um 
paciente com suspeita de Covid-19. Nesse caso, a sequência correta de colocação dos EPIs antes da 
realização do procedimento é: 
A) avental ou capote, máscara de proteção respiratória, óculos ou protetor facial, gorro e luvas; 
B) máscara de proteção respiratória, avental ou capote, luvas e óculos ou protetor facial; 
C) luvas, avental ou capote, máscara cirúrgica, óculos ou protetor facial e gorro; 
D) avental ou capote, óculos ou protetor facial, gorro, luvas e máscara de proteção respiratória; 
E) máscara cirúrgica, avental ou capote, óculos ou protetor facial, gorro e luvas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. Relacione o tipo de precaução recomendado às doenças listadas a seguir: 
1. Precaução por gotículas. 
2. Precaução por aerossóis. 
3. Precaução por contato. 
( ) Infecção de pele. 
( ) Tuberculose resistente ao tratamento. 
( ) Coqueluche. 
( ) Rubéola 
Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA: 
A) 2-2-3-1. 
B) 3-2-1-2. 
C) 3-2-2-2. 
D) 3-2-1-1. 
 
12. A biossegurança é uma área de conhecimento constituída pelo conjunto de ações voltadas para a 
prevenção, minimização ou eliminação de riscos visando à saúde do homem, dos animais, à preservação 
do meio ambiente e à qualidade dos resultados. Uma das ferramentas para identificação dos riscos é o 
mapa de risco, no qual o risco biológico é representado pela cor 
A) marrom. 
B) amarela. 
C) verde. 
D) vermelha. 
 
13. Ao prestar assistência a uma gestante com suspeita de rubéola, a equipe de saúde deve adotar 
medidas de precaução específicas, que incluem o uso de 
A) máscara N-95. 
B) máscara PFF2. 
C) máscara cirúrgica. 
D) luva em todos os procedimentos. 
 
14. Resíduos químicos no estado líquido devem ser submetidos a tratamento específico, sendo vedado o 
seu encaminhamento para disposição final em aterros. A ANVISA classifica esses resíduos no grupo: 
A) B. 
B) C. 
C) D. 
D) Nenhuma das alternativas. 
 
15. O termo HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS engloba, EXCETO: 
A) Higienização antisséptica. 
B) Higienização simples. 
C) Assepsia cirúrgica. 
D) Fricção antisséptica. 
E) Antissepsia cirúrgica. 
 
 
 
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16. Existem dois tipos de precaução a serem adotados para profissionais da saúde: as precauções padrão 
que devem ser seguidas para TODOS OS PACIENTES, independente da suspeita ou não de infecções, e as 
precauções específicas que são adotadas quando existe algum modo específico de transmissão da doença 
e é caracterizada pelo possível isolamento do paciente. Para a adoção da precaução para gotículas, as 
medidas específicas utilizadas, além da higienização das mãos, são: 
A) máscara PPF2 (N-95) para o profissional; máscara cirúrgica para o paciente durante o transporte; quarto 
privativo com porta fechada. 
B) máscara PPF2 (N-95) para o paciente durante o transporte; máscara cirúrgica para o profissional; quarto 
privativo com porta fechada 
C) luva e avental; óculos de proteção e máscara cirúrgica para o profissional; caixa de perfuro cortante. 
D) máscara cirúrgica para o profissional; máscara cirúrgica para o paciente durante o transporte; quarto 
privativo. 
E) máscara PPF2 (N-95) para o profissional; máscara PPF2 (N-95) para o paciente durante o transporte; 
quarto privativo. 
 
17. Algumas doenças requerem medidas de precaução específicas que são baseadas na forma de 
transmissão do microrganismo. 
As doenças cuja precaução está relacionada ao contágio por gotículas e aerossóis, respectivamente, são: 
A) rubéola e sarampo; 
B) influenza e difteria; 
C) varicela e tuberculose; 
D) impetigo e hanseníase; 
E) meningite bacteriana e caxumba. 
 
18. Adotar medidas de precauções e isolamento tem por objetivo a prevenção da transmissão de 
microrganismos e patologias. Diante disso, qual o tipo de precaução indicada para o atendimento aos 
pacientes acometidos por Sarampo? 
A) Precaução de contato. 
B) Precaução padrão e por aerossóis. 
C) Precaução por gotículas. 
D) Precaução de contato e por gotículas. 
E) Precaução padrão e de contato. 
 
19. Ao prestar assistência a uma criança internada com diagnóstico de rubéola, deve ser adotada medida 
de precaução para prevenção de contágio por 
A) gotículas. 
B) aerossóis. 
C) contato. 
D) alimentos. 
 
20. Em relação ao acondicionamento e descarte de resíduos de serviços de saúde (RDC nº 222/2018 e 
Resolução Conama nº 358/2005), é correto afirmar que 
A) os resíduos perfurocortantes do grupo D devem ser armazenados em sacos plásticos. 
B) os resíduos do grupo A são identificados pelo símbolo de substância infectante 
C) os resíduos do grupo C devem ser identificados através do símbolo de reciclagem. 
D) os resíduos do grupo E são os corrosivos, inflamáveis, reativos e/ou tóxicos. 
 
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21. A higienização simples das mãos tem a finalidade de remover os microrganismos que colonizam as 
camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirandoa sujidade 
propícia à permanência e à proliferação de microrganismos. A duração do procedimento é de: 
A) 3 a 5 minutos 
B) 2 a 3 minutos 
C) 10 segundos 
D) 40 a 60 segundos 
E) 15 a 30 segundos 
 
22. Avalie as seguintes etapas de desparamentação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). 
1. Retirar avental. 
2. Retirar o gorro. 
3. Higienizar as mãos. 
4. Retirar as luvas. 
5. Retirar a máscara. 
6. Retirar óculos de proteção. 
Considera-se que a sequência CORRETA para execução desses procedimentos é 
A) 4 – 1 – 3 – 2 – 6 – 3 – 5 – 3. 
B) 1 – 3 – 4 – 3 – 2 – 5 – 6 – 3. 
C) 6 – 4 – 3 – 1 – 5 – 3 – 2 – 3. 
D) 5 – 3 – 4 – 3 – 6 – 2 – 1 – 3. 
 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
E C C D D C A C C A 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
D A C A C D A B A B 
21 22 
D A 
 
 
5615756261ef4859b3b2cb3cc9fe9ed0_176674 Alto Alto Ainda não existe 
 
Classe de risco EXEMPLOS 
Classe de risco 1 (baixo risco 
individual e para a comunidade): 
• Lactobacillus spp. 
• Bacillus subtilis 
 
 
 
 
 
 
 
Classe de risco 2 (moderado risco 
individual e limitado risco para a 
comunidade): 
• Schistosoma mansoni 
• vírus da rubéola 
• Pseudomonas aeruginosa 
• Klebsiella pneumoniae 
• Enterobacter aerogenes/cloacae 
• Acinetobacter baumannii 
• Streptococcus pneumoniae 
• Plasmodium falciparum 
• Chlamydia trachomatis 
• Clostridium difficile 
• Helicobacter pylori 
• Neisseria gonorrhoeae 
• Treponema pallidum 
• Candida albicans 
• Ascaris lumbricoides 
• Giardia lamblia 
• Toxoplasma gondii 
• vírus da hepatite 
• Papillomavirus – Papillomavirus humano 
 
 
 
 
• Bacillus anthracis 
• Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) 
• SARS-COV2 
• Clostridium botulinum 
• Coxiella burnetii 
• Shigella dysenteriae (tipo 1) 
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Classe de risco 3 (alto risco 
individual e moderado risco para a 
comunidade): 
• Prions* – Formas esporádicas de encefalopatias 
espongiformes transmissíveis (TSEs) – agentes da Doença 
de Creutzfeldt-Jakob Esporádica, Insônia Fatal Esporádica, 
agentes prionopáticos resistentes às formas variáveis de 
proteases 
• Yersinia pestis 
Classe de risco 4 (elevado risco 
individual e elevado risco para a 
comunidade): 
• vírus Ebola 
• vírus da varíola 
• Gênero Marburgvirus – Marburg 
 
 
*Prions – proteínas infecciosas que possuem a capacidade de induzir modificações em outras proteínas 
similares transformando-as em novos prions. Os prions estão associados a quadros clínicos de encefalopatias 
espongiformes transmissíveis em diversos mamíferos, incluindo os humanos. Todas as doenças conhecidas 
afetam as estruturas cerebrais ou outros tecidos neurais, não possuem cura e são sempre fatais. 
Diferentemente dos vírus, os prions não possuem DNA ou RNA e não se multiplicam dentro da célula. 
 
 
TERMOS E CONCEITOS UTILIZADOS EM BIOSSEGURANÇA 
01) COLONIZAÇÃO Aumento numérico de microorganismos, sem causar reação fisiológica. 
02) INCUBAÇÃO Intervalo de tempo entre o início da infecção e o aparecimento do primeiro sintoma ou 
sinal da doença. 
03) INFECÇÃO Penetração, alojamento, multiplicação e desenvolvimento de microorganismos patogênicos 
no corpo de um hospedeiro, provocando reações orgânicas patológicas. 
 
-Tipos de infecção: 
Infecção cruzada: é a infecção ocasionada pela transmissão de um microrganismo de um paciente para 
outro, geralmente pelo pessoal, ambiente ou um instrumento contaminado. 
Infecção endógena: decorrente da ação de microrganismos já existentes, naquela região ou tecido, de um 
paciente. 
Infecção exógena: causada por microrganismos estranhos a paciente. 
Infecção hospitalar: É aquela adquirida após a internação, ou mesmo após a alta, quando for possível 
relacioná-las com a internação ou procedimentos hospitalares. Também são consideradas aquelas que se 
manifestam 72 horas após internação, estando relacionadas a procedimentos diagnósticos e/ou 
terapêuticos. 
Obs: As infecções dos recém-nascidos são hospitalares com exceção das de transmissão transplacentárias. 
Ex.: TV (transmissão vertical): mãe filho: HIV, Sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus, hepatites, etc. 
 
Termos e conceitos utilizados em Biossegurança - PROCEDIMENTOS 
01) LIMPEZA Processo que remove fisicamente microoganismos e material orgânico. Reduz a carga 
bacteriana natural dos artigos e remove sujidade assim como contaminantes orgânicos e inorgânicos. 
02) DESINFECÇÃO É a eliminação de microrganismos patogênicos na forma vegetativa de consultório e 
demais ambientes da clínica, geralmente é feita por meio químicos (desinfetantes). 
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TIPOS: 
-Alto nível: destrói todas as bactérias vegetativas e alguns esporos. (Gluteraldeído e ácido peracético). 
-Nível intermediário: age em vírus e bactérias na forma vegetativa mas não age sobre os esporos. Age sobre 
os bacilos da tuberculose. (cloro, iodofóros,fenólicos e os álcoois). 
Baixo nível: ação relativa sobre fungos, age sobre bactérias vegetativas, porém não sobre vírus não lipídico. 
(quaternário de amônia) 
 
03) ESTERILIZAÇÃO É a destruição dos microrganismos nas formas vegetativas e esporuladas. A esterilização 
pode ser por meio físico (calor) ou químico (soluções esterilizantes). 
04) DESCONTAMINAÇÃO Processo realizado em instrumentos e superfícies para remoção de material 
contaminante (corrompido por material orgânico). 
05) ASSEPSIA Método empregado para impedir que um determinado meio seja contaminado. Quando este 
meio for isento de bactérias chamamos de meio asséptico. 
06) ANTISSEPSIA É a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênica e grande parte da flora 
residente da pele ou mucosa, através da ação de substâncias químicas (anti-sépticos). 
Anti-séptico: substância ou produto capaz de deter ou inibir a proliferação de microrganismos patogênicos, 
à temperatura ambiente, em tecidos vivos. 
07) DEGERMAÇÃO É a remoção de detritos, impurezas, sujeira e microrganismos da flora transitória e alguns 
da flora residente depositados sobre a pele do paciente ou das mãos da equipe odontológica através da ação 
mecânica de detergente, sabão ou pela utilização de substâncias químicas (anti-sépticos). 
08) DESINFESTAÇÃO Exterminação ou destruição de insetos, roedores e outros seres, que possam transmitir 
infecções ao homem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÁREAS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 
• As áreas dos serviços de saúde são classificadas em relação ao risco de transmissão de infecções com 
base nas atividades realizadas em cada local. 
• Essa classificação auxilia em algumas estratégias contra a transmissão de infecções, além de facilitar 
a elaboração de procedimentos para limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde. 
• O objetivo da classificação das áreas dos serviços de saúde é orientar as complexidades, a 
minuciosidade e o detalhamento dos serviços a serem executados nesses setores, de modo que o 
processo de limpeza e desinfecção de superfícies esteja adequado ao risco. 
• Portanto, a definição das áreas dos serviços de saúde foi feita considerando o risco potencial para a 
transmissão de infecções, sendo classificadas em áreas críticas, semicríticas e não- -críticas. 
 
 
ATENÇÃO! 
ÁREAS CRÍTICAS: São os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, 
onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes ou onde se 
encontram pacientes imunodeprimidos. São exemplos desse tipo de área: 
centro cirúrgico (CC), centro obstétrico (CO), unidade de terapia intensiva (UTI), 
unidade de diálise, laboratório de análises clínicas, banco de sangue, setor de 
hemodinâmica, unidade de transplante, unidade de queimados, unidades de 
isolamento, berçário de alto risco, central de material e esterilização (CME), 
lactário, serviço de nutrição e dietética (SND), farmácia e área suja da 
lavanderia. 
ÁREAS SEMICRÍTICAS: São todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas 
de baixa transmissibilidade e doenças nãoinfecciosas. São exemplos desse tipo 
de área: enfermarias e apartamentos, ambulatórios, banheiros, posto de 
enfermagem, elevador e corredores. 
ÁREAS NÃO-CRÍTICAS: São todos os demais compartimentos dos estabelecimentos assistenciais de 
saúde não ocupados por pacientes e onde não se realizam procedimentos de 
risco. São exemplos desse tipo de área: vestiário, copa, áreas administrativas, 
almoxarifados, secretaria, sala de costura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Processos de limpeza de superfícies 
Os processos de limpeza de superfícies em serviços de saúde envolvem a limpeza concorrente (diária) e 
limpeza terminal. 
Limpeza concorrente 
É o procedimento de limpeza realizado, diariamente, em todas as unidades dos estabelecimentos de 
saúde com a finalidade de limpar e organizar o ambiente, repor os materiais de consumo diário (por 
exemplo, sabonete líquido, papel higiênico, papel toalha e outros) e recolher os resíduos, de acordo com 
a sua classificação. Ainda, durante a realização da limpeza concorrente é possível a detecção de materiais 
e equipamentos não funcionantes, auxiliando as chefias na solicitação de consertos e reparos necessários. 
Nesse procedimento estão incluídas a limpeza de todas as superfícies horizontais, de mobiliários e 
equipamentos, portas e maçanetas, parapeitos de janelas, e a limpeza do piso e instalações sanitárias. 
Ressalta-se que a unidade de internação do paciente é composta por cama, criado-mudo, painel de gases, 
painel de comunicação, suporte de soro, mesa de refeição, cesta para lixo e outros mobiliários que podem 
ser utilizados durante a assistência prestada nos serviços de saúde. 
A limpeza da unidade de internação do paciente deve ser feita diariamente ou sempre que necessária, 
antecedendo a limpeza concorrente de pisos. Merece maior atenção, a limpeza das superfícies horizontais 
que tenham maior contato com as mãos do paciente e das equipes, tais como maçanetas das portas, 
telefones, interruptores de luz, grades de camas, chamada de enfermagem e outras (SEHULSTER & CHINN, 
2003). 
A distribuição das tarefas da limpeza na área próxima ao paciente depende da rotina e procedimentos da 
instituição. Em alguns serviços de saúde, por exemplo, a equipe de enfermagem é responsável pela 
limpeza e desinfecção de determinados equipamentos para a saúde (respiradores, monitores, 
incubadoras, dentre outros). Outras instituições conferem essa atribuição ao profissional de limpeza e 
desinfecção de superfícies, tornando assim imprescindível a capacitação específica desse profissional para 
essas atividades. 
Atualmente, devido à prevalência de microrganismos multirresistentes e do papel do ambiente na 
manutenção e propagação desses, tem-se adotado como medida de precaução na disseminação desses 
microrganismos a intensificação da limpeza e desinfecção das superfícies nas trocas de turno. Por 
exemplo, nas áreas de isolamento de contato, deve-se realizar a limpeza concorrente (a cada troca de 
plantão ou duas vezes ao dia), principalmente nos locais de maior contato das mãos do paciente e dos 
profissionais de saúde. 
Na limpeza concorrente de piso de corredores deve-se dar preferência aos horários de menor movimento. 
Em caso de uso de máquinas, devem ser utilizados os mesmos procedimentos da limpeza concorrente de 
piso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro – Frequência de Limpeza Concorrente. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS FREQUÊNCIA MÌNIMA 
Áreas críticas 3x por dia; data e horário preestabelecidos e sempre que necessário 
Áreas semicríticas 2x por dia; data e horário preestabelecidos e sempre que necessário. 
Áreas não-críticas 1x por dia; data e horário preestabelecidos e sempre que necessário. 
Áreas comuns 1x por dia; data e horário preestabelecidos e sempre que necessário. 
Áreas externas 2x por dia; data e horário preestabelecidos e sempre que necessário. 
 
Limpeza terminal 
Trata-se de uma limpeza mais completa, incluindo todas as superfícies horizontais e verticais, internas e 
externas. É realizada na unidade do paciente após alta hospitalar, transferências, óbitos (desocupação do 
local) ou nas internações de longa duração (programada). As programadas devem ser realizadas no 
período máximo de 15 dias quando em áreas críticas (YAMAUSHI et al., 2000; PREFEITURA..., 2007). Em 
áreas semicríticas e não críticas o período máximo é de 30 dias. 
É importante que o formulário para confirmação da conclusão da limpeza terminal seja preenchido por 
parte da chefia do setor. Esse formulário auxilia também na programação da terminal, sinalizando 
impedimentos para a realização ou conclusão dessa. Nesse caso, o chefe do setor deverá justificar o 
impedimento da terminal programada. 
O procedimento inclui a limpeza de paredes, pisos, teto, painel de gases, equipamentos, todos os 
mobiliários como camas, colchões, macas, mesas de cabeceira, mesas de refeição, armários, bancadas, 
janelas, vidros, portas, peitoris, luminárias, filtros e grades de ar condicionado (YAMAUSHI et al., 2000). 
Nesse tipo de limpeza deve-se utilizar máquinas de lavar piso (realizando-se movimentos “oito deitado” e 
unidirecional), cabo regulável com esponjas sintéticas com duas faces para parede e os kits de limpeza de 
vidros e de teto. 
As paredes devem ser limpas de cima para baixo e o teto deve ser limpo em sentido unidirecional 
(HINRICHSEN, 2004). 
O uso de desinfetantes deverá ser restrito a superfícies que contenham matéria orgânica. Ainda, poderá 
ser utilizado na desinfecção de áreas de isolamento de contato. Em caso de surtos, recomenda-se o uso 
de desinfetantes em toda a extensão da superfície da área onde está ocorrendo o surto na unidade do 
paciente (HINRICHSEN, 2004). 
E importante o estabelecimento de um cronograma com a definição da periodicidade da limpeza terminal 
com data, dia da semana e horários, conforme a criticidade das áreas (PREFEITURA..., 2006), não se 
limitando aos quartos ou salas cirúrgicas. A limpeza terminal de postos de enfermagem, expurgos, 
depósito de material de limpeza (DML) e sala de utilidades devem ser programadas considerando horários 
de menor fluxo ou que não prejudique a dinâmica do setor ou a qualidade da limpeza. Essa programação 
(cronograma) deve ser confirmada por meio da assinatura do chefe do setor e do responsável pela equipe 
de limpeza e desinfecção de superfícies. 
 
 
 
 
 
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Quadro – Frequência de Limpeza Terminal Programada 
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS FREQUÊNCIA 
Áreas críticas Semanal (data, horário, dia da semana preestabelecido). 
Áreas semicríticas Quinzenal (data, horário, dia da semana preestabelecido). 
Áreas não-críticas Mensal (data, horário, dia da semana preestabelecido). 
Áreas comuns (Data, horário, dia da semana preestabelecido) 
 
SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS NOS PROCEDIMENTOS DE HIGIENE E PROFILAXIA 
Desinfetantes (na desinfecção – área crítica) 
Detergentes (na limpeza – todas as áreas) 
Anti-sépticos (no tecido vivo – após degermação) 
Esterilizantes (artigos críticos) 
OBS: As salas de cirurgia chamamos de meio asséptico e não estéril. 
 
Medidas de precaução 
• Objetivo: prevençãode transmissão de um microrganismo de um paciente para outro ou para 
o profissional da saúde. 
 
NORMAS UNIVERSAIS DE BIOSSEGURANÇA 
Princípio Básico: TODOS os profissionais de saúde devem adotar normas antiinfecciosas quando houver 
possibilidade de contato com sangue, outras substâncias corporais, mucosa e pele não íntegra de QUALQUER 
paciente. 
As normas se baseiam em 03 fundamentos (conhecido como o TRIPÉ da Biossegurança): 
-Lavagem das mãos; 
-Uso de EPI; 
-Evitar acidentes (na saúde com pérfuro-cortantes).
 
 
Precaução Padrão: 
Devem ser seguidas para TODOS OS PACIENTES, independente da suspeita ou não de infecções. 
Medidas adotadas por todos profissionais no contato com pacientes e manuseio de artigos contaminados, 
independente da presença de doença transmissível comprovada. 
Objetivo: Evitar exposição a transmissão por sangue, hemoderivados e outros fluidos, contato com 
mucosas ou pele não-íntegra. 
Higienização das mãos: lave com água e sabão ou friccione as mãos com álcool a 70% (se as mãos não 
estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer paciente, após a remoção das luvas e 
após o contato com sangue ou secreções. 
Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas mucosas. Calce-
as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em 
seguida. 
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Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção 
da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais. 
Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou reencapá-las. 
 
 
 
 
 
PRECAUÇÃO BASEADA NA TRANSMISSÃO POR: 
Contato: 
Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de pele e 
tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em 
imunossuprimido, etc. 
Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas, do circuito e do 
equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do 
contato com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida. 
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de 
um metro. 
RDC 306/2004
Os recipientes 
mencionados no GRUPO E 
devem ser descartados 
quando o preenchimento 
atingir 2/3 de sua 
capacidade ou o nível de 
preenchimento ficar a 5 
(cinco) cm de distância da 
boca do recipiente.
RDC 222/2018
Os recipientes de 
acondicionamento dos RSS 
do Grupo E devem ser 
substituídos de acordo com 
a demanda ou quando o 
nível de preenchimento 
atingir 3/4 (três quartos) da 
capacidade. 
NR- 32
Para os recipientes 
destinados a coleta de 
material perfurocortante, 
o limite máximo de 
enchimento deve estar 
localizado 5 cm abaixo do 
bocal.
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Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo do 
paciente. 
 
Gotículas 
Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc. 
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros 
infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. 
O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica 
durante toda sua permanência fora do quarto. 
 
Aerossóis 
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos, máscara cirúrgica 
e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os 
pérfuro-cortantes. 
Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de entrar no quarto. 
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros 
pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo. Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao 
tratamento não podem dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose. 
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar máscara 
cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto. 
 
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CARACTERÍSTICA GOTÍCULAS AEROSSÓIS 
Tamanho da partícula >5 micraEste curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
PARAMENTAÇÃO DESPARAMENTAÇÃO 
CDC, 2010 Avental 
Máscara ou Respirador 
Óculos de proteção ou máscara facial 
Luvas 
Luvas 
Óculos de proteção 
Avental 
Máscara ou Respirador 
COFEN,2016 A indicação é que a utilização dos EPIs siga a 
seguinte ordem: Avental ou capote Máscara 
cirúrgica Óculos ou protetor facial Luvas 
A indicação é que a retirada dos EPIs siga a 
seguinte ordem: Luvas Avental ou capote Óculos 
ou protetor facial Máscara cirúrgica 
No caso de procedimentos geradores de 
aerossóis: Avental ou capote Máscara de 
proteção respiratória Óculos ou protetor 
facial Gorro ou touca Luvas 
No caso de procedimentos geradores de 
aerossóis: Luvas Avental ou capote Gorro ou 
touca Óculos ou protetor facial Máscara de 
proteção respiratória 
ANVISA, 
2021 
1. Higienizar as mãos 
2. Colocar o Avental 
3. Colocar a Máscara N95/PFF2 
4. Colocar Gorro 
5. Colocar o Óculos 
6. Colocar o Protetor Facial 
7. Higienizar as mãos 
8. Colocar as Luvas 
OBS: O gorro colocado após a máscara 
permite uma maior proteção dos elásticos 
da máscara N95 
1. Retirar as Luvas 
2. Retirar o Avental 
3. Higienizar as mãos. 
4. Retirar o Protetor Facial 
5. Retirar o Óculos 
6. Retirar o Gorro 
7. Higienizar as mãos. 
8. Retirar a Máscara N95/PFF2 
9. Higienizar as mãos. 
OBS: durante a desparamentação é o 
momento de maior risco de contaminação 
do profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PORTARIA Nº 1.683, DE 28 DE AGOSTO DE 2003 
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, considerando: 
as competências do Ministério da Saúde relativas à definição de estratégias de atuação, no seu respectivo 
âmbito, no campo da biossegurança, em articulação com órgãos afins; à fiscalização, emissão de 
autorizações e registros de produtos e serviços de interesse da saúde; e à pesquisa científica e tecnologia 
na área da saúde; e 
a importância do desenvolvimento de ações conjuntas e coordenadas dos diversos órgãos e entidades do 
Ministério da Saúde para a definição de estratégias de atuação, avaliação e acompanhamento das 
atividades relacionadas à biossegurança no País, resolve: 
Art. 1º Instituir, no âmbito do Ministério da Saúde, a Comissão de Biossegurança em Saúde, com as 
seguintes atribuições: 
I - participar, nos âmbitos nacional e internacional, da elaboração e reformulação de normas no âmbito 
da biossegurança; 
II - proceder ao levantamento e à análise das questões referentes a biossegurança, visando identificar seus 
impactos e suas correlações com a saúde humana; 
III - propor estudos para subsidiar o posicionamento do Ministério da Saúde na tomada de decisões sobre 
temas relativos à biossegurança; 
IV - subsidiar representantes do Ministério da Saúde nos grupos interministeriais relacionados ao assunto, 
inclusive na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio); 
V - enviar aos órgãos e entidades deste Ministério os relatórios finais e encaminhamentos resultantes de 
suas atividades; 
VI - propiciar debates públicos sobre biossegurança, por intermédio de reuniões e eventos abertos à 
comunidade; e 
VII - elaborar e aprovar seu regimento interno. 
 
Art. 2° A Comissão de Biossegurança em Saúde será composta por representantes dos seguintes órgãos e 
entidades: 
I - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (2); 
II - Secretaria de Atenção à Saúde (1) 
III - Secretaria de Vigilância em Saúde (1); 
IV - Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde (1); 
V - Fundação Nacional de Saúde (1); 
VI - Fundação Oswaldo Cruz (1); e 
VII - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (1). 
 
Parágrafo único. Cada representante terá um suplente, ambos indicados à coordenação da Comissão pelos 
dirigentes dos respectivos órgãos e entidades. 
Art. 3º A coordenação da Comissão será exercida pelo primeiro titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia 
e Insumos Estratégicos, cabendo ao órgão ou entidade ao qual esteja vinculado a responsabilidade pelo 
apoio administrativo necessário ao desenvolvimento dos trabalhos e pela convocação das reuniões, 
elaboração de atas de reunião e encaminhamento dos documentos produzidos. 
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Art. 4º A coordenação da Comissão fica autorizada a requisitar servidores dos órgãos e entidades do 
Ministério da Saúde e a convidar representantes de outros órgãos da Administração Pública Federal e de 
entidades não governamentais, bem como especialistas em assuntos ligados ao tema, cuja presença seja 
considerada necessária ao cumprimento do disposto nesta Portaria. 
Parágrafo único. A participação na Comissão de pessoas externas ao Ministério da Saúde é considerada 
atividade de relevante interesse nacional e não será remunerada. 
Art. 5 Cessar os efeitos da Portaria n 343, publicada no DOU n 35, Seção I, de 20 de fevereiro de 2002, 
Seção I, página 29. 
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
HUMBERTO COSTA 
 
 
RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE 
 
De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e a Resolução CONAMA no 358/2005, são definidos como geradores 
de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços 
de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; 
necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina 
legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da 
saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, 
distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de 
atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares. 
 
GRUPO
A
• resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem 
apresentar risco de infecção.
GRUPO
B
• resíduos contendo produtos químicos que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio 
ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e 
toxicidade.
GRUPO
C
• rejeitos radioativos.
GRUPO
D
• resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
GRUPO
E
• resíduos perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, 
ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas, etc.
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RESOLUÇÃO - RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 
 
Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras 
providências. 
 
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 
15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do 
Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 61, de 3 
de fevereiro de 2016, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada, conforme deliberado em 
reunião realizada em 20 de março de 2018, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação. 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS 
Seção I Objetivo 
 
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de 
Serviços de Saúde. 
Seção II Abrangência 
Art. 2º Esta Resolução se aplica aos geradores de resíduos de serviços de saúde- RSS cujas atividades 
envolvam qualquer etapa do gerenciamento dos RSS, sejam eles públicos e privados, filantrópicos, civis ou 
militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. 
§ 1º Para efeito desta resolução, definem-se como geradores de RSS todos os serviços cujas atividades 
estejam relacionadas com a atenção à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência 
domiciliar; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se 
realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; 
drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de 
saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, 
distribuidores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; 
serviços de acupuntura; serviços de piercing e tatuagem, salões de beleza e estética, dentre outros afins. 
§ 2º Esta Resolução não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as determinações da 
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, e às indústrias de produtos sob vigilância sanitária, que devem 
observar as condições específicas do seu licenciamento ambiental. 
 
Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: 
abrigo externo: ambiente no qual ocorre o armazenamento externo dos coletores de resíduos; 
abrigo temporário: ambiente no qual ocorre o armazenamento temporário dos coletores de resíduos; 
acondicionamento: ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos, 
e quando couber, sejam resistentes às ações de punctura, ruptura e tombamento, e que sejam adequados 
física e quimicamente ao conteúdo acondicionado; 
agentes biológicos: microrganismos capazes ou não de originar algum tipo de infecção, alergia ou toxicidade 
no corpo humano, tais como: bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas, parasitas e outros 
agentes, linhagens celulares, príons e toxinas; 
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armazenamento externo: guarda dos coletores de resíduos em ambiente exclusivo, com acesso facilitado 
para a coleta externa; 
armazenamento interno: guarda do resíduo contendo produto químico ou rejeito radioativo na área de 
trabalho, em condições definidas pela legislação e normas aplicáveis a essa atividade; 
armazenamento temporário: guarda temporária dos coletores de resíduos de serviços de saúde, em 
ambiente próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta no interior das instalações e otimizar o 
deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa; 
aterro de resíduos perigosos - Classe I: local de disposição final de resíduos perigosos no solo, sem causar 
danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos 
específicos de engenharia para o confinamento destes; 
carcaça de animal: produto de retalhação de animal; 
cadáver de animal: corpo animal após a morte; 
classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): agentes biológicos conhecidos por não 
causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios; 
classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes 
biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na 
comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas 
e profiláticas eficazes; 
classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos 
que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, 
potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento ou de prevenção. 
Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa 
a pessoa; 
classe de risco 4 (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade): classificação do Ministério 
da Saúde que inclui agentes biológicos que representam grande ameaça para o ser humano e para os 
animais, implicando grande risco a quem os manipula, com grande poder de transmissibilidade de um 
indivíduo a outro, não existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes; 
coleta e transporte externos: remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo externo até a unidade 
de tratamento ou outra destinação, ou disposição final ambientalmente adequada, utilizando-se de 
técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento; 
coletor: recipiente utilizado para acondicionar os sacos com resíduos; 
coletor com rodas ou carro de coleta: recipiente com rodas utilizado para acondicionar e transportar 
internamente os sacos com resíduos; 
compostagem: processo biológico que acelera a decomposição do material orgânico, tendo como produto 
final o composto orgânico; 
decaimento radioativo: desintegração natural de um núcleo atômico por meio da emissão de energia em 
forma de radiação; 
destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, 
a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos 
órgãos competentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária (SNVS) e do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), entre elas a 
disposição final ambientalmente adequada, observando normas operacionais específicas de modo a evitar 
danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 
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disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando 
normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a 
minimizar os impactos ambientais adversos; 
equipamento de proteção individual (EPI): dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho; 
equipamento de proteção coletiva (EPC): dispositivos ou produtos de uso coletivo utilizados pelo 
trabalhador, destinados à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho e 
de terceiros; 
ficha de informaçõesde segurança de produtos químicos (FISPQ): ficha que contém informações 
essenciais detalhadas dos produtos químicos, especialmente sua identificação, seu fornecedor, sua 
classificação, sua periculosidade, as medidas de precaução e os procedimentos em caso de emergência; 
fonte radioativa selada: fonte radioativa encerrada hermeticamente em uma cápsula, ou ligada 
totalmente a material inativo envolvente, de forma que não possa haver dispersão de substância radioativa 
em condições normais e severas de uso; 
forma livre: saturação de um líquido em um resíduo que o absorva ou o contenha, de forma que possa 
produzir gotejamento, vazamento ou derramamento espontaneamente ou sob compressão mínima; 
gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: conjunto de procedimentos de gestão, planejados e 
implementados a partir de bases científicas, técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a 
geração de resíduos e proporcionar um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção 
dos trabalhadores e a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente; 
hemoderivados: produtos oriundos do sangue total ou do plasma, obtidos por meio de processamento 
físico-químico ou biotecnológico; 
identificação dos resíduos de serviços de saúde: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos 
riscos presentes nos resíduos acondicionados, de forma clara e legível em tamanho proporcional aos sacos, 
coletores e seus ambientes de armazenamento, conforme disposto no Anexo II desta Resolução; 
instalação radiativa: unidade ou serviço no qual se produzam, processam, manuseiam, utilizam, 
transportam ou armazenam fontes de radiação, excetuando-se as Instalações Nucleares definidas em 
norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); 
licença ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, 
restrições e medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas para localizar, instalar, ampliar e 
operar empreendimentos ou atividades utilizadores dos recursos ambientais considerados efetiva ou 
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental; 
licença sanitária: documento emitido pelo órgão sanitário competente dos Estados, Distrito Federal ou dos 
Municípios, contendo permissão para o funcionamento dos estabelecimentos que exerçam atividades sob 
regime de vigilância sanitária; 
líquidos corpóreos: líquidos originados no corpo humano, limitados para fins desta resolução, em líquidos 
cefalorraquidiano, pericárdico, pleural, articular, ascítico e amniótico; 
logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de 
ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor 
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação 
final ambientalmente adequada; 
Manejo dos resíduos de serviços de saúde: atividade de manuseio dos resíduos de serviços de saúde, cujas 
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etapas são a segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento 
temporário, armazenamento externo, coleta interna, transporte externo, destinação e disposição final 
ambientalmente adequada dos resíduos de serviços de saúde; 
metal pesado: qualquer substância ou composto contendo antimônio, cádmio, cromo (IV), chumbo, 
estanho, mercúrio, níquel, prata, selênio, telúrio e tálio; 
nível de dispensa: valor estabelecido por norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), tal que 
fontes de radiação com concentração de atividade ou atividade total igual ou inferior a esse valor podem 
ser dispensadas de controle regulatório e ser liberado pelas vias convencionais, sob os aspectos de 
proteção radiológica; 
nível III de inativação microbiana: processo físico ou outros processos para a redução ou eliminação da 
carga microbiana, tendo como resultado a inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e 
hidrofílicos, parasitas e micobactérias com redução igual ou maior que 6Log10, e inativação de esporos do 
B. stearothermophilus ou de esporos do B. subtilis com redução igual ou maior que 4Log10; 
patogenicidade: é a capacidade que tem o agente infeccioso de, uma vez instalado no organismo do 
homem e dos animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados; 
periculosidade: qualidade ou estado de ser perigoso; 
plano de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (PGRSS): documento que aponta e descreve 
todas as ações relativas ao gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, observadas suas 
características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração, identificação, segregação, 
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, destinação e disposição final ambientalmente 
adequada, bem como as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente; 
plano de proteção radiológica (PPR): documento exigido para fins de licenciamento de instalações 
radiativas, pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); 
príon: estrutura proteica alterada relacionada como agente etiológico das diversas formas de encefalite 
espongiforme; 
produto para diagnóstico de uso in vitro: reagentes, padrões, calibradores, controles, materiais, artigos e 
instrumentos, junto com as instruções para seu uso, que contribuem para realizar uma determinação 
qualitativa, quantitativa ou semiquantitativa de uma amostra biológica e que não estejam destinados a 
cumprir função anatômica, física ou terapêutica alguma, que não sejam ingeridos, injetados ou inoculados 
em seres humanos e que são utilizados unicamente para provar informação sobre amostras obtidas do 
organismo humano; 
quimioterápicos antineoplásicos: produtos químicos que atuam ao nível celular com potencial de 
produzirem genotoxicidade, citotoxicidade, mutagenicidade, carcinogenicidade e teratogenicidade; 
reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades 
físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos; 
recipiente vazio de medicamento: embalagem primária de medicamentos usada em sua preparação ou 
administração, que tenha sido esvaziado em decorrência da total utilização ou transferência de seu 
conteúdo deste para outro recipiente; 
redução de carga microbiana: aplicação de processo que visa à inativação microbiana das cargas biológicas 
contidas nos resíduos; 
rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação 
por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresente outra possibilidade que 
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não a disposição final ambientalmente adequada; 
rejeito radioativo: material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos limites de dispensa 
especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para o qual a reutilização é 
imprópria ou não prevista; 
resíduos de serviços de saúde (RSS): todos os resíduos resultantes das atividades exercidas pelos geradores 
de resíduos de serviços de saúde, definidos nesta Resolução; 
resíduo perigoso: aquele que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidadee mutagenicidade, apresenta 
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental ou à saúde do trabalhador, de acordo com lei, 
regulamento ou norma técnica; 
resíduo sólido: material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de atividades humanas em 
sociedade, a cuja destinação se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou 
semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o 
seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica ou 
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; 
resíduos de serviços de saúde do Grupo A: resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, 
por suas características, podem apresentar risco de infecção, elencados no Anexo I desta Resolução; 
resíduos de serviços de saúde do Grupo B: resíduos contendo produtos químicos que podem apresentar 
risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxicidade, elencados no Anexo I desta Resolução; 
resíduos de serviços de saúde do Grupo C: rejeitos radioativos, elencados no Anexo I desta Resolução; 
resíduos de serviços de saúde do Grupo D: resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou 
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, elencados no 
Anexo I desta Resolução; 
resíduos de serviços de saúde do Grupo E: resíduos perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas 
de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, fios ortodônticos cortados, 
próteses bucais metálicas inutilizadas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, 
micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório 
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri), elencados no Anexo I desta Resolução; 
reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou 
físico-química; 
sala de utilidades: ambiente destinado à limpeza, desinfecção e guarda dos materiais e roupas utilizados na 
assistência ao usuário do serviço e guarda temporária de resíduos; 
segregação: separação dos resíduos, conforme a classificação dos Grupos estabelecida no Anexo I desta 
Resolução, no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, 
o seu estado físico e os riscos envolvidos; 
transporte interno: traslado dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo temporário ou o abrigo externo. 
tratamento: Etapa da destinação que consiste na aplicação de processo que modifique as características 
físicas, químicas ou biológicas dos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de dano ao meio ambiente ou 
à saúde pública; 
unidade geradora de resíduos de serviço de saúde: unidade funcional dentro do serviço no qual é gerado 
o resíduo. 
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CAPÍTULO II 
DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
Art. 4º O gerenciamento dos RSS deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos 
recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos. 
Art. 5º Todo serviço gerador deve dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), observando as 
regulamentações federais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal. 
§ 1º Para obtenção da licença sanitária, caso o serviço gere exclusivamente resíduos do Grupo D, o PGRSS 
pode ser substituído por uma notificação desta condição ao órgão de vigilância sanitária competente, 
seguindo as orientações locais. 
§ 2º Caso o serviço gerador possua instalação radiativa, adicionalmente, deve atender às regulamentações 
específicas da CNEN. 
§ 3º Os novos geradores de resíduos terão prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir do início do 
funcionamento, para apresentar o PGRSS. 
Art. 6º No PGRSS, o gerador de RSS deve: 
I - estimar a quantidade dos RSS gerados por grupos, conforme a classificação do Anexo I desta 
resolução; 
II - descrever os procedimentos relacionados ao gerenciamento dos RSS quanto à geração, à 
segregação, ao acondicionamento, à identificação, à coleta, ao armazenamento, ao transporte, ao 
tratamento e à disposição final ambientalmente adequada; 
III - estar em conformidade com as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do 
meio ambiente; 
IV - estar em conformidade com a regulamentação sanitária e ambiental, bem como com as 
normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana; 
V - quando aplicável, contemplar os procedimentos locais definidos pelo processo de logística 
reversa para os diversos RSS; 
VI - estar em conformidade com as rotinas e processos de higienização e limpeza vigentes no 
serviço gerador de RSS; 
VII - descrever as ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes decorrentes 
do gerenciamento dos RSS; 
VIII - descrever as medidas preventivas e corretivas de controle integrado de vetores e pragas 
urbanas, incluindo a tecnologia utilizada e a periodicidade de sua implantação; 
IX - descrever os programas de capacitação desenvolvidos e implantados pelo serviço gerador 
abrangendo todas as unidades geradoras de RSS e o setor de limpeza e conservação; 
X - apresentar documento comprobatório da capacitação e treinamento dos funcionários 
envolvidos na prestação de serviço de limpeza e conservação que atuem no serviço, próprios ou terceiros 
de todas as unidades geradoras; 
XI - apresentar cópia do contrato de prestação de serviços e da licença ambiental das 
empresas prestadoras de serviços para a destinação dos RSS; e 
XII - apresentar documento comprobatório de operação de venda ou de doação dos RSS 
destinados à recuperação, à reciclagem, à compostagem e à logística reversa. 
Parágrafo único. Os documentos referidos nos incisos X e XII devem ser mantidos arquivados, em meio físico 
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ou eletrônico, por no mínimo cinco anos, para fins de inspeção sanitária, a critério da autoridade sanitária 
competente. 
Art. 7º O PGRSS deve ser monitorado e mantido atualizado, conforme periodicidade definida pelo 
responsável por sua elaboração e implantação. 
Art. 8º O estabelecimento que possua serviços geradores de RSS com licenças sanitárias individualizadas 
deve ter PGRSS único que contemple todos os serviços existentes. 
Parágrafo único. Nas edificações não hospitalares nas quais houver serviços individualizados, os respectivos 
RSS dos Grupos A e E podem ter o armazenamento externo de forma compartilhada. 
Art. 9º O serviço gerador de RSS deve manter cópia do PGRSS disponível para consulta dos órgãos de 
vigilância sanitária ou ambientais, dos funcionários, dos pacientes ou do público em geral. 
Art. 10 O serviço gerador de RSS é responsável pela elaboração, implantação, implementação e 
monitoramento do PGRSS. 
Parágrafo único. A elaboração, a implantação e o monitoramento do PGRSS pode ser terceirizada. 
 
CAPÍTULO III 
DAS ETAPAS DO MANEJO 
Seção I 
Segregação, acondicionamento e identificação 
Art. 11 Os RSS devem ser segregados no momento de sua geração, conforme classificação por Grupos 
constante no Anexo I desta Resolução, em função do risco presente. 
Art. 12 Quando, no momento da geração de RSS, não for possível a segregação de acordo com os diferentes 
grupos, os coletores e os sacos devem ter seu manejo com

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