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ALTERAÇÕES Direito Constitucional Aviso n.º 1: modificações no conteúdo dos e-books podem levar a nova numeração de páginas, sem, no entanto, maiores modificações materiais. Aviso n.º 2: apesar de a publicação da obra ter ocorrido em 31 de janeiro de 2022, as atualizações foram recebidas até dezembro de 2021, não refletindo, necessariamente, modificações jurisprudenciais ou inovações legislativas ocorridas após essa data. No entanto, sempre que possível, atualizaremos o material e o disponibilizaremos com a devida indicação de mudança. 1. FORO DE PRERROGATIVA DE FUNÇÃO PREVISTO EM CONSTITUIÇÃO ESTADUAL Onde antes lia-se (item 3. JÚRI POPULAR, Capítulo 10 – GARANTIAS CONSTITUCIONAIS): Agora leia-se: Procurador do Estado e defensor público não têm foro por prerrogativa de função na Constituição Federal e tampouco podem ter tal privilégio previsto em Constituição Estadual, segundo entendimento atual do Supremo. A jurisprudência mais recente do STF (...) tem declarado a inconstitucionalidade de normas de constituições estaduais que estendem a prerrogativa de foro a autoridades públicas diversas das já previstas na Constituição Federal e sem qualquer tipo de correspondência em âmbito federal, como defensores públicos e delegados de Polícia Civil. Em razão da segurança jurídica, o colegiado também acolheu a proposta da relatora de modular os efeitos da decisão para que produza efeitos a contar da data da publicação da ata do julgamento, uma vez que os dispositivos da Constituição piauiense estão em vigor desde a redação dada pela Emenda 27/2008 .1 2. ATUAÇÃO DO PGR Onde antes lia-se (item 1.4. Atuação do PGR, Capítulo 19 – FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA): Agora, leia-se: 1 CONJUR. STF invalida prerrogativa de foro a defensores, procuradores e delegado. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2021-nov-04/stf-invalida-prerrogativa-foro-defensores-procuradores-delegado#:~:text=O%20Supremo% 20Tribunal%20Federal%20(STF,de%20defensor%20p%C3%BAblico%20do%20estado. Acesso em: 7 fev. 2022. 1 G la uc o P ra ta P er ei ra d a S ilv a - C P F : 6 30 .3 80 .6 43 -0 0 - fo co de sd e2 01 9@ gm ai l·c om G la uc o P ra ta P er ei ra d a S ilv a - C P F : 6 30 .3 80 .6 43 -0 0 - fo co de sd e2 01 9@ gm ai l·c om 1.4. Atuação do PGR A CF dispõe várias atuações do PGR; no entanto, é necessário trazer as mais importantes. Entre elas, está a indicação de que o PGR deve ser ouvido nas ações diretas de inconstitucionalidades e em todos os processos de competência do STF. Além disso, compete ao PGR: ● propor a representação interventiva; ● propor ADI, ADC, ADO e ADPF; ● oficiar perante o CNJ, mas não é membro; ● compor e presidir o CNMP; ● dirimir conflitos de atribuições entre membros do MPF e de Ministérios Públicos Estaduais (STF). Conforme entendimento atual do STF, compete ao CNMP dirimir tais conflitos, conforme explicitado (item 5.10.1. Competência originária, Capítulo 17 – ORGANIZAÇÃO DO PODER - nova redação do trecho dada em 7 fev. 2022): Competia ainda ao STF (até 2016) e, posteriormente, ao PGR (entre 2016 e 2020) , dirimir conflitos2 de competência entre Ministérios Públicos estaduais e federais, bem como a competência para julgar conflitos entre Ministérios Públicos estaduais de estados diferentes. Esse não é mais o posicionamento do STF, o qual entendeu que compete ao CNMP dirimir conflitos de atribuições entre membros do MPF e de Ministérios Públicos estaduais. 2 DIZER O DIREITO. Conflito de atribuições entre MPF e MPE deve ser dirimido pelo CNMP. Disponível em: https://www.dizerodireito.com.br/2020/06/conflito-de-atribuicoes-entre-mpf-e-mpe.html#:~:text=Neste%20per%C3%ADodo%2C% 20o%20STF%20passou,e%20de%20Minist%C3%A9rios%20P%C3%BAblicos%20estaduais. Acesso em: 7 fev. 2022. 2 G la uc o P ra ta P er ei ra d a S ilv a - C P F : 6 30 .3 80 .6 43 -0 0 - fo co de sd e2 01 9@ gm ai l·c om G la uc o P ra ta P er ei ra d a S ilv a - C P F : 6 30 .3 80 .6 43 -0 0 - fo co de sd e2 01 9@ gm ai l·c om