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Quais São os Principais Desafios na 
Contagem de Histórias em Saúde Mental?
A implementação da contagem de histórias como ferramenta terapêutica em ambientes de saúde 
mental apresenta diversos desafios significativos que precisam ser cuidadosamente considerados e 
gerenciados. Estes obstáculos, embora superáveis com planejamento adequado e experiência 
profissional, podem impactar a efetividade da intervenção e requerem atenção especial da equipe de 
saúde mental.
Como lidar com a 
resistência dos 
pacientes?
Alguns pacientes 
podem ter dificuldade 
em se engajar na 
atividade, devido a 
problemas de atenção, 
dificuldades de 
comunicação ou 
receio de compartilhar 
suas experiências. Esta 
resistência pode se 
manifestar de diversas 
formas, como silêncio 
prolongado, recusa em 
participar das 
atividades propostas, 
ou mesmo hostilidade 
em relação à técnica. É 
importante que os 
profissionais 
desenvolvam 
estratégias específicas 
para lidar com essa 
resistência, como 
começar com histórias 
mais simples e curtas, 
ou utilizar diferentes 
formas de expressão 
além da verbal, como 
desenhos ou música.
Quais histórias são 
mais adequadas 
para o contexto 
terapêutico?
É essencial selecionar 
histórias que sejam 
apropriadas para o 
público e abordem 
temas relevantes aos 
desafios enfrentados 
pelos pacientes. A 
escolha inadequada 
pode causar 
desconforto ou 
frustração. O processo 
de seleção deve 
considerar múltiplos 
fatores, como o estado 
emocional atual dos 
pacientes, suas 
experiências pessoais, 
background cultural e 
capacidade de 
compreensão. Além 
disso, é necessário 
avaliar o potencial 
terapêutico da 
história, garantindo 
que ela ofereça 
possibilidades de 
identificação e 
resolução de conflitos, 
sem provocar gatilhos 
emocionais negativos 
ou agravar sintomas 
existentes.
Como adaptar as 
histórias para cada 
paciente?
Adaptar as histórias às 
necessidades 
específicas de cada 
paciente, como nível 
de compreensão, idade 
e cultura, exige 
flexibilidade e 
criatividade por parte 
do profissional. Este 
processo envolve não 
apenas a modificação 
do conteúdo das 
histórias, mas também 
a adaptação da forma 
de apresentação, do 
ritmo da narrativa e 
das atividades 
complementares. É 
necessário considerar 
aspectos como o uso 
de linguagem 
apropriada, a inclusão 
de elementos 
culturalmente 
relevantes e a 
adequação do nível de 
complexidade 
emocional. A 
personalização pode 
incluir também a 
criação de histórias 
específicas para 
abordar questões 
individuais ou grupais 
particulares.
Como superar a 
falta de tempo e 
recursos?
A aplicação da 
Contagem de Histórias 
demanda tempo e 
recursos adicionais, 
que podem ser 
limitados em 
ambientes de saúde 
mental com alta 
demanda e recursos 
escassos. Esta 
limitação pode se 
manifestar na falta de 
materiais adequados, 
espaço físico 
apropriado ou tempo 
suficiente para 
preparação e execução 
das atividades. O 
desafio se estende 
também à necessidade 
de capacitação 
contínua da equipe e à 
disponibilidade de 
profissionais 
especializados para 
conduzir as sessões de 
forma efetiva. É 
fundamental 
desenvolver 
estratégias para 
otimizar os recursos 
disponíveis e buscar 
alternativas criativas 
para superar estas 
limitações, como o uso 
de recursos digitais ou 
a integração da 
contagem de histórias 
com outras atividades 
terapêuticas já 
existentes.

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