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O cartunista e chargista paulistano Benedito Carneiro Bastos Barreto, o Belmont, ficou conhecido como criador do personagem Juca Pato, que simbolizava um homem comum, trabalhador e pagador de impostos, que reclamava do custo de vida, da burocracia e da corrupção dos governantes. Este personagem fez sucesso na "Folha da Manhã", atual Folha de S. Paulo, com suas críticas a Getúlio Vargas e à Aliança Liberal. 
Seus desenhos baseavam-se no feminismo e machismo, preconceitos de gênero e raça, obsessão por aparências, desigualdades sociais e conflitos entre patrões e empregados.
Também, o talento e o senso crítico de Belmonte mostraram-se nas suas charges sobre a política internacional, particularmente a respeito do nazismo. Ele retrata Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial e líderes mundiais em publicações francesas, inglesas, norte-americanas, argentinas e portuguesas. Desta forma, seu trabalho repercutiu a ponto de, numa transmissão radiofônica, o ministro da propaganda de Hitler, acusá-lo de desenhar a serviço dos aliados. No plano nacional, ele não poupou o Estado Novo de Getúlio Vargas em seus comentários mordazes, chegando a ser censurado.
 HISTÓRIA DE UM GOVERNO
Na charge referente a Era Vargas, é possível perceber as reações de Getúlio às condições históricas de cada ano de seu governo. 
No ano de 1930, observa-se que Getúlio está sorridente e muito satisfeito por ter assumido o poder por meio do movimento político conhecido como revolução de trinta. 
No ano seguinte, ocorre o início da construção do regime varguista (medidas econômicas, primeiros decretos trabalhistas, legalização dos sindicatos e administração por meio de interventores). Sendo assim, Vargas está satisfeito por estar consolidando suas ideias de governo, como a troca de governadores por interventores. 
No ano de 1932, a caricatura mostra Getúlio Vargas atento, descontente com a contestação a seu governo feita pelos paulistas, conhecido como “Revolução Constitucionalista”.
Em 1933, Vargas parece sorridente porque há a continuidade do Governo Provisório após a vitória sobre os paulistas. 
No ano seguinte, a imagem sorridente de Vargas é a resposta para promulgação da Constituição e eleição indireta de Vargas para a Presidência da República, desta forma, ele está satisfeito por continuar na chefia do Estado como governante constitucional. 
Em 1935, o presidente encontra-se satisfeito, tendo em vista, o fechamento da ANL, o esmagamento da Intentona Comunista e a aprovação da Lei de Segurança Nacional. Também, sagrou-se vitorioso ao abafar o levante comunista de 1935.
No ano de 1936, Vargas está preocupado com a aproximação do fim de seu mandato, com o início da campanha sucessória presidencial. 
No ano seguinte, Getúlio parece estar de cara fechada, autoritária, séria e severa, referindo-se à instalação do Estado Novo, um Estados ditatorial, através de um golpe de estado feito pelo mesmo.
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