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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
 CURSO DE MEDICINA
 
 
 
 
 
 
 
 JÉSSICA SILVA COSSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HEPATITES VIRAIS
 	TERESINA 
2023 
JÉSSICA SILVA COSSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HEPATITES VIRAIS
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Tecnologia da Informação e comunicação, como requisito parcial para obtenção da nota para Sistemas Orgânicos Integrados. 
 
Orientador: Prof. Dr. Gustavo Cardoso da Silva Neves. 
TERESINA
 2023
 
 
 
Conhecida como inflamação do fígado, a hepatite, pode ser causada por vírus hepatotrópicos, que afetam primariamente as células hepáticas ou hepatócitos, por mecanismos autoimunes por reações a fármacos e toxinas, ou pode ser secundária a outros distúrbios sistêmicos. Os seguintes vírus hepatotrópicos incluem o vírus da hepatite A (HAV), o vírus da hepatite B (HBV), o vírus delta associado à hepatite B (HDV), o vírus da hepatite C (HCV) e o vírus da hepatite E (HEV). Os cinco tipos de hepatite podem diferir no modo de transmissão e período de incubação; no mecanismo, grau e cronicidade da lesão hepática; e na capacidade de evoluir para um estado de portador (PORTH, 2010).
Na hepatite A a via de transmissão é fecal-oral, causada pelo HAV (RNA fita simples). O vírus não causa lesão direta no hepatócito e é comum em crianças de 6 a 15 anos. Os sintomas típicos são icterícia, prurido, colúria e acolia fecal além disso, esse tipo de hepatite não cronifica e os pacientes não se infectam novamente. Ademais, existe vacina que é disponibilizada pelo PNI no Brasil e deve ser aplicada em todas as crianças, em dose única, aos 15 meses de vida (GOLDMAN, 2014)
Na hepatite B o vírus tem tropismo pelas células hepáticas e é um vírus de DNA. Sua forma de transmissão é através do contato com sangue ou fluidos corporais contaminados; contato sexual, perinatal (transmissão vertical), percutânea, a partir de objetos perfurocortantes contaminados, por transfusão de sangue e hemoderivados. A hepatite B pode evoluir para hepatite crônica. Existe vacina para hepatite B, todo indivíduo que não tiver imunizado deve receber 3 doses da vacina, a segunda um mês após a primeira e a terceira 6 meses após a primeira. Para os recém-nascidos são 4 doses: 0-2-4-6 meses (PORTH, 2010).
O agente etiológico da hepatite C é um vírus de RNA, sua principal causa de transmissão é pelo uso de drogas injetáveis e inalatória. A hepatite C evolui para o estado crônico. O diagnóstico é feito pela dosagem da carga viral de HCV-RNA e não há vacina para hepatite C (GOLDMAN, 2014).
Já a hepatite Dé causada por um vírus de RNA que depende do vírus da hepatite B para se replicar. A via de transmissão é vias percutânea, sexual, hemotransfusão e vertical. A infecção pelo vírus pode ocorrer de duas formas coinfecção (a infecção pelos vírus da hepatite B e hepatite D ocorrem simultaneamente) ou superinfecção (a infecção pelo vírus da hepatite D ocorre em indivíduo já infectado pelo vírus da hepatite B). O diagnóstico da doença baseia-se na detecção do Anti-HDV (que aparece 4 semanas após a infecção) e na confirmação com a dosagem do HDV-RNA, para detecção do genoma viral (GOLDMAN, 2014).
E a hepatite E é causada por um vírus RNA, endêmico na Ásia, África e Oriente Médio. Nesse tipo é transmitida principalmente por via fecal-oral (consumo de água contaminada) ou por ingestão de carne mal-cozida. Não causa hepatite crônica nem estado de portador. Sua característica diferencial é a elevada taxa de mortalidade (cerca de 20%) entre mulheres grávidas, devido ao desenvolvimento de hepatite fulminante. Para o diagnóstico de hepatite E aguda, solicita-se o anti- HEV IgM. (PORTH, 2010).
 
REFERÊNCIAS 
GOLDMAN, Lee et al. Cecil Medicina ; 24 edição ; Rio de Janeiro: Elsevier , 2014.
PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8a ed. Guanabara Koogan, 2010.
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