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PSICOPATOLOGIA II
FACULDADE ANHANGUERA
PROF. MA. JÚLIA PADILHA
Aula 11 - 17/05
PERSONALIDADE 
● Conceito: “Conjunto integrado de traços psíquicos, consistindo no total das características 
individuais, em sua relação com o meio, incluindo todos os fatores físicos, biológicos, 
psíquicos e socioculturais de sua formação, conjugando tendências inatas e experiências 
adquiridas no curso de sua existência”.
● Relativamente estáveis e relativamente dinâmicas (mutável sem ser necessariamente 
instável).
● Etimologia: persona - significa a máscara dos personagens do teatro. É aquela máscara que 
cobria o rosto dos cômicos em Roma, ao representarem as diferentes personagens de uma 
peça. Em latim, por sua vez, personare também significa ressoar por meio de algo.
Aspectos relacionados à personalidade
● Constituição corporal: É o conjunto de propriedades morfológicas, metabólicas, 
bioquímicas, hormonais, etc., transmitidas ao indivíduo principalmente (mas não apenas) 
pelos mecanismos genéticos. 
● Temperamento: É o conjunto de particularidades psicofisiológicas e psicológicas inatas, que 
diferenciam um indivíduo de outro. Os temperamentos são determinados por fatores 
genéticos ou constitucionais precoces produzidos por fatores endócrinos ou metabólicos. 
Os indivíduos que sempre trazem consigo a combinação dos aspectos inatos aos aspectos 
adquiridos, aprendidos, incorporados pela interação constante com os pais e a sociedade. A 
apreensão do temperamento de uma pessoa, em estado puro, original, é extremamente 
difícil.
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Aspectos relacionados à personalidade
● Caráter: Não possui conotação moral para a psicopatologia. O caráter é a soma de traços de 
personalidade, expressos no modo básico de o indivíduo reagir perante a vida, seu estilo pessoal, 
suas formas de interação social, gostos, aptidões, etc. O caráter reflete o temperamento moldado, 
modificado e inserido no meio familiar e sociocultural. É a resultante, ao longo da história pessoal, 
da interação constante entre o temperamento e as expectativas tivas e exigências conscientes e 
inconscientes individuais que criaram determinada pessoa.
● O temperamento não deve ser confundido com o caráter, pois o primeiro é algo básico e 
constitutivo do indivíduo, ao passo que o último traduz-se pelo tipo de reação predominante da 
pessoa ante diversas situações e estímulos do ambiente.
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Teorias sobre a personalidade
● Hipócrates: Sanguíneo, fleumático, Colérico, melancólico.
● Jung: Arquétipos
● A biotipologia de Kretschmer: longilíneos, ou leptossômicos, e brevelíneos, ou 
pícnicos.
● O modelo de personalidade de Cloninger: Procura por novidade, Evitação de danos, 
Dependência de recompensa.
● Modelo dos cinco fatores (Big 5): Neuroticismo, Extroversão, Abertura, Amabilidade.
Transtornos de personalidade
● O transtorno da personalidade foi, ao longo dos últimos dois séculos, nomeado de 
diversas formas: insanidade moral, monomania moral, transtorno ou neurose de 
caráter, etc.
● Difícil diagnóstico que exigem uma avaliação criteriosa por parte do profissional.
● Há uma marcante desarmonia que se reflete tanto no plano intrapsíquico como no das 
relações interpessoais. Os transtornos da personalidade, embora de modo geral 
produzam conseqüências muito penosas para o indivíduo, familiares e pessoas 
próximas, não são facilmente modificáveis por meio das experiências da vida.
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Principais características
1. Geralmente surgem na infância ou adolescência e tendem a permanecer 
relativamente estáveis ao longo da vida do indivíduo.
2. Manifestam um conjunto de comportamentos e reações afetivas claramente 
desarmônicos, envolvendo vários aspectos da vida do indivíduo, como a afetividade, o 
controle de impulsos, o modo e o estilo de relacionamento interpessoais, etc.
3. O padrão anormal de comportamento e de respostas afetivas e volitivas é 
permanente, de longa duração e não limitado ao episódio de doença mental 
associada (como uma fase maníaca ou depressiva, um surto esquizofrênico, etc.).
Principais características
4. O padrão anormal de comportamento inclui muitos aspectos do psiquismo e da vida 
social do indivíduo, não sendo restrito a apenas um tipo de reação ou uma área do 
psiquismo.
5. O padrão comportamental é mal-adaptativo, produz uma série de dificuldades para o 
indivíduo e/ ou para as pessoas que com ele convivem.
6. São condições não relacionadas diretamente à lesão cerebral evidente ou a outro 
transtorno psiquiátrico (embora haja alterações de personalidade secundárias à lesão 
cerebral).
Principais características
7. O transtorno da personalidade leva a algum grau de sofrimento (angústia, solidão, 
sensação de fracasso pessoal, dificuldades no relacionamento vividas com amargura, 
etc.); entretanto, tal sofrimento pode se tornar aparente para o indivíduo apenas 
tardiamente em sua vida.
8. Em geral, o transtorno da personalidade contribui para o mau desempenho 
ocupacional (no trabalho, estudos, etc.) e social (com familiares, amigos, colegas de 
trabalho ou estudo). Entretanto, tal desempenho precário não é condição obrigatória.
Subgrupos
● Grupo A: esquisitice e/ou desconfiança
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE PARANÓIDE
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICA
● Grupo B: instabilidade e/ou manipulação
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL (SOCIOPATIA)
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE BORDERLINE
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE TIPO IMPULSIVO
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE HISTRIÔNICA 
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE NARCISISTA
Subgrupos
● Grupo C: ansiedade e/ou controle
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANANCÁSTICA OU OBSESSIVA
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANSIOSA OU DE EVITAÇÃO
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE DEPENDENTE
○ TRANSTORNO DA PERSONALIDADE DO TIPO EPILÉPTICO
Borderline
● O termo remete à margem, àquele que está “limítrofe”, está “entre”.
● Características em comum com psicoses, mas relação com as realidades internas e externas 
é íntegra. Não é tão comprometida como nos casos de psicose.
● Fronteiras psíquicas entre eu e não-eu
● Fatores de risco para suicídio, transtornos alimentares, comportamento autolesivo.
● Grande prevalência de comorbidade psiquiátrica
● A etiologia do quadro tem como fundamento primordial a constituição narcísica precária
● Tem como característica presente a exige ̂ncia constante de que o outro o reassegure quanto 
à estabilidade de sua própria auto-imagem.
Borderline
● Paradoxo: Alternância entre angústia de abandono (desamparo) e angústia de 
engolfamento (intrusão, invasão) 
● Sensação de aniquilação - faltas são sentidas como ameaças à existência pessoal do eu
● Características comuns: hiper-sensibilidade desordenada, rigidez psíquica, tendência a 
reações terapêuticas negativas, sentimentos de inferioridade, masoquismo, 
insegurança “somática” ou ansiedade, uso de mecanismos de projeção e dificuldades 
para testar a realidade.
● Aspectos relacionados à constituição psíquica - questões muito primitivas. 
Mecanismos de defesa
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Borderline
● Constituição psíquica e “bordas” enfraquecidas e porosas -> “falha” na construção de 
fronteiras internas e externas.
● Presença de mecanismos de defesa primários.
● Demandam manejo clínico específico
● O paciente busca cicatrizar essas falhas básicas a partir do encontro com o terapeuta. 
Alguém que possa exercer essa função de satisfazer, de entrar numa relação dual (amor 
primário). espera ser amado e atendido pelo ambiente (ele é passivo) convocação de ser 
cuidado, atendido às vezes até em questões concretas.
Revisão Histórica
● 1967 - Otto Kernberg: Estrutura psicopatológica na fronteira entre neurose e psicose. 
(organização crônica e características sintomatológicas típicas)
- características apontadas para o diagnóstico: ansiedade, compulsões, tendências paranoides,impulsividade e sentimentos de vazio. 
● CID 10 (transtorno de personalidade emocionalmente instável subtipo borderline (F60.31) – 
“perturbações da auto-imagem, do estabelecimento de projetos e das preferências pessoais, 
sensação crônica de vacuidade, relações interpessoais intensas e instáveis e por uma tendência a 
adotar um comportamento autodestrutivo, compreendendo tentativas de suicídio e gestos 
suicidas.”
Revisão Histórica
● DSM V – Transtorno da personalidade borderline (301.83)
- “padrão de instabilidade nas relações interpessoais, na autoimagem e nos afetos, com impulsividade acentuada 
que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos 
seguintes:
● 1. Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado.
2. Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos caracterizado pela alternância entre 
extremos de idealização e desvalorização. 
3. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo. 
4. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (p. ex., gastos, sexo, abuso de 
substância, direção irresponsável, compulsão alimentar). 
5. Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante. 
6. Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de humor (p. ex., disforia episódica, 
irritabilidade ou ansiedade intensa com duração geralmente de poucas horas e apenas raramente de 
mais de alguns dias). 
7. Sentimentos crônicos de vazio. 
8. Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la (p. ex., mostras frequentes de irritação, 
raiva constante, brigas físicas recorrentes). 
9. Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos.
Terminologias
● Transtorno Borderline
● Personalidade Borderline
● Configurações Borderline
● Casos difíceis
● Casos-limite
● Casos-limítrofes
● Personalidade-limite
● Personalidade-limítrofe
● Paciente(s) fronteiriço(s)
● Estados fronteiriços
● Organização borderline da personalidade
● Situações limite
● Estado(s)-limite(s)
● Estado(s) limítrofe(s)
● Falso Self
Terminologias
● Estatuto de condição que diz respeito a 
um funcionamento mental crônico desses 
sujeitos.
● Manifestações episódicas em diferentes 
sujeitos independentemente de seus 
diagnósticos. 
Terminologias
● Fala-se, principalmente nos EUA e na 
Inglaterra, em “personalidade ou paciente 
limite” (borderline personality ou borderline 
patient) ou ainda em “condições-limite”, o 
que nos leva a falar, em português, de 
“caso-limite”.
● Mas fala-se também, principalmente na 
França, em “estados” ou 
“situações-limite”.
Terminologias
● Muitas vezes, um livro americano sobre borderline patients é traduzido para o francês como se fosse sobre 
états-limites.
● Foi o caso do livro de Harold Searles, que passou de My work with borderline patients para Mon expérience des 
états-limites. 
● A tradutora Brigitte Bost esclarece as razões desta opção: além de recusar a tradução de paciente por “cas” em 
virtude de uma suposta conotação médica do termo, ela alega que a problemática limite pode dizer respeito a 
aspectos da personalidade e do funcionamento mental de um paciente sem definir ampla e completamente sua 
patologia.
Terminologia

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