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10
Universidade Pitágoras Unopar
 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIa
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: IDENTIDADE DOCENTE
2024
 (
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: IDENTIDADE DOCENTE
)
 (
Trabalho apresentado 
à Universidade Norte do Paraná- UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção
 de média bimestral na disciplina Práticas Pedagógicas: identidade 
docente.
.
)
 (
2024
)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 8
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO 
O estudo vem falar sobre a tomada de consciência da crise de identidade profissional em professores do ensino fundamental 1 e dos professores e sua formação profissional, através da entrevista com Antonio Nóvoa. 
Tem como objetivo, refletir sobre a importância da prática do professor e a construção da identidade docente.
A reflexão sobre este desafio torna-se crucial para promover uma prática docente que seja tanto enraizada em valores fundamentais quanto capaz de inspirar e capacitar os estudantes para os desafios complexos do mundo contemporâneo.
Entretanto, sabemos que uma educação de qualidade pressupõe diversos fatores que vão além de indicadores educacionais, tais como políticas públicas de indução e financiamento da educação, condições de trabalho dos docentes e outros profissionais da educação, salários,formação para atuação nos diferentes espaços escolares e não escolares, dentre outros.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ANALISE CRITICA – TEXTO 1
No contexto das pesquisas em Educação em Ciências no Brasil, a formação de professores tem sido uma questão pertinente à preocupação dos pesquisadores e requer um olhar atento para a Educação Básica.
De acordo com Andrade (2005), de uma época em que a preocupação era “prover” professores por meio de uma licença concedida pelo Estado àqueles em que se reconhecia o domínio de saberes para ser ensinados – o que originou o termo licenciatura –, desenvolveu-se a preocupação com o “formar” professores, que reconhece a existência de saberes próprios a esses profissionais.
Entendemos identidade profissional docente como um processo contínuo, subjetivo, que obedece às trajetórias individuais e sociais, que tem como possibilidade a construção/desconstrução/reconstrução, atribuindo sentido ao trabalho e centrado na imagem e auto imagem social que se tem da profissão e também legitimado a partir da relação de pertencimento a uma determinada profissão. 
É preciso entender o conceito de identidade docente como uma realidade que evolui e se desenvolve, tanto pessoal como coletivamente. A identidade não é algo que se possua, mas sim algo que se desenvolve durante a vida. A identidade não é um atributo fixo para uma pessoa, e sim um fenômeno relacional. O desenvolvimento da identidade acontece no terreno do intersubjetivo e se caracteriza como um processo evolutivo, um processo de interpretação de si mesmo como pessoa dentro de um determinado contexto.
A confrontação com a ineficácia das sucessivas reformas para resolver uma crise que cada vez mais afeta os cotidianos escolares, a legitimidade da educação escolar e a visibilidade dos seus benefícios em termos individuais e sociais, alterou as lógicas de intervenção do Estado na educação escolar, que agora se consubstancia em medidas legislativas de territorialização da política educativa. Essas medidas situam-se, sobretudo, nos domínios organizacional, curricular e administrativo e transferem para as comunidades escolares a responsabilidade pela resolução dos problemas que afetam o campo educativo (Leite, 2006).
Dessa maneira, Nascimento e Calsa (2015) fazem uma investigação teórica com o intuito de auxiliar professores a lidarem com alunos com ansiedade excessiva, que apresentam dificuldades de aprendizagem. Entre os autores pesquisados, destacam Piaget e seus estudos sobre descentração e tomada de consciência.
Desta forma o professor se protege de outros desafios, evita tomar posições conflitantes com aquelas de seus companheiros de trabalho, transferindo para terceiros a responsabilidade de repensar os problemas educacionais. Por outro lado, a segurança intelectual dá liberdade ao professor para avançar na formulação de suas próprias idéias, sem se sentir pressionado ou ameaçado em sua identidade. A maturidade pessoal e profissional proporciona a tomada de posições mais autônomas, que permitem maior abstração e um avanço na argumentação dos sujeitos.
Diante do exposto, parece-me que nos defrontamos com a seguinte questão: a profissionalização e a escolarização são exigências da modernidade como forma de inserção dos indivíduos no novo mundo social e ao mesmo tempo de regulação das ações sociais. Assim, a profissionalização do professor faz parte desse projeto e constituiu-se num dos pilares da construção do poder do Estado moderno. Ou seja, professores tornam-se “funcionários” do Estado moderno, favorecendo e contribuindo para a imposição de normas sociais em detrimento da disseminação do saber.
Portanto, essas representações não podem ser tomadas como práticas simples e elementares da vida social, uma vez que há uma multiplicidade de elementos que interferem direta e indiretamente na construção dessas representações sobre o mundo sensível. Papéis sociais relativos a atividades de natureza jurídica, científica, econômica dentre outras atividades remetem-nos para a representação do que seja profissão e das identidades de cada profissão, uma vez que fazem parte dos sistemas de representações que, como já mencionado, permeiam a vida social, dando-lhe sentido (Castells, M., 2003).
A respeito da identidade profissional está anexa a idéia de crise da identidade profissional, fenômeno já percebido nos estudos de Gomes (2002) e seu grupo:
A suposta crise de identidade profissional do professor insere- se numa crise mais ampla, cujo principal aspecto são as radicais mudanças que atingem o mundo do trabalho. Estas mudanças têm demandado o redimensionamento dos papéis desempenhados pelo professor, o que sugere uma crise de identidade. (Gomes, 2002).
Assim, ao remeter essa discussão para a formação de professores, entendemos que, no âmago da profissão docente, o professor assume e constrói identidades docentes que, por sua vez, são resultado de trajetórias individuais e sociais por ele percorridas.
2.2 ANALISE CRITICA – TEXTO 2
O campo da educação e da formação docente desenvolveu-se muitíssimo nas últimas décadas. Por um lado, passou a haver uma grande atenção às políticas públicas, bem como uma maior presença de organizações internacionais, de ONGs e de fundações. Por outro lado, houve um desenvolvimento extraordinário de todo o tipo de especialistas em educação, desde os universitários aos especialistas do currículo, das tecnologias, da avaliação, das aprendizagens, do cérebro, etc.
A escola assenta num contrato social e político que lhe atribui a responsabilidade pela formação integral das crianças e num modelo organizacional bem estabelecido. No início do século XXI começou a tornar-se claro que este contrato e este modelo precisam de ser profundamente repensados.
Dessa maneira, as escolas normais legitimam um saber produzido no exterior da profissão docente, que veicula uma concepção dos professores centrada na difusão e na transmissão de conhecimentos; mas são também um lugar de reflexão sobre as práticas, o que permite vislumbrar uma perspectiva dos professores como profissionais produtores de saber e de saber-fazer.
Os docentes precisam de qualificação tanto na área pedagógica como nos campos específicos do conhecimento. A formação inicial deve passar por reformulação profundas.Isso implica em garantir ao profissional um conhecimento básico para a sua atuação no âmbito escolar, pois a aprendizagem ocorre quando por meio de uma experiência mudamos nosso conhecimento anterior sobre uma idéia, comportamento ou conceito. 
Com esse ponto, queremos manifestar que as pessoas são seletivas frente ao que aprendem nos processos de formação. O que significa que, se vinte pessoas estiverem juntas a realizar uma formação, o resultado dessa não será o mesmo para todas. Nesse sentido procuramos sempre adquirir conhecimentos seja através de uma graduação, pós-graduação, seminários, palestras, encontros pedagógicos em fim todos os cursos que venham contribuir para a nossa formação pessoal e profissional.
Tornar-se professor é transformar uma predisposição numa disposição pessoal. Assim, “precisamos de espaços e de tempos que permitam um trabalho de autoconhecimento, de autoconstrução. Precisamos de um acompanhamento, de uma reflexão sobre a profissão” (Nóvoa, 2017, p. 1121).
Com base nestas colocações, percebe-se a necessidade de pensar e estruturar cursos de formação juntamente com os professores que participarão destes, pois estes podem ser desenvolvidos na perspectiva da realidade, abordando os problemas vividos no contexto escolar ao qual pertencem (Souza, 2007; Fontana; Favero, 2013). 
Concluindo, percebe-se que essa metamorfose está acontecendo aos poucos em nossos locais de trabalho, pois, é ali que deve acontecer. Mesclando o comum e o simples com o físico e as novas tecnologias, na interação entre os colegas, e sendo mais rigorosos com a profissionalidade de nossos educadores, a educação terá uma transformação mais harmoniosa. Não abandonemos o velho e não tenhamos medo do novo.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento profissional docente é um campo de conhecimento muito amplo e diverso, do qual tentamos mostrar algumas das suas ideias gerais. Aprofundar requer uma análise mais pormenorizada dos diferentes processos e conteúdos que levam os docentes a aprender a ensinar. 
No contexto, o professor, sempre identificado como figura de destaque, muitas vezes como alguém capaz de mudar a história de vida por sua atuação, serviu de inspiração para as professoras fundamentarem suas escolhas. Durante a trajetória profissional, observou-se também a importância da figura de profissionais mais experientes que serviram de modelos de prática.
Diante dessas considerações, é possível compreender que o ciclo da vida profissional é deveras complexo, o qual sofre interferências de múltiplas variáveis, muito embora, no desempenho da profissão muitas vezes, não são consideradas as mutações e os estágios psicossociais do educador.
Esperamos, com estes resultados, colaborar com a formação continuada dos professores atuantes, bem como proporcionar novas possibilidades de ensino, que facilitem e/ou auxiliem esses profissionais no processo de ensino-aprendizagem, por meio de jogos educativos e dinâmicas, distribuídos, inseridos e auxiliados aos diversos conteúdos curriculares.
REFERÊNCIAS 
ANDRADE, E. P. Reorquestração de saberes em professores de história. Tensões entre a formação inicial e a ressignificação na docência. “Texto parcial de tese apresentada e aprovada no programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da UFF”, Niterói, RJ, 2005.
CASTELLS, M. O poder da identidade. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
GOMES, A.A. (2002). A Construção da Identidade Profissional do Professor: uma análise de egressos do curso de Pedagogia. Disponível em http://www. aps.pt/vicongresso/pdfs/590.pdf, Acesso em: 11/10/2024.
NASCIMENTO, Mariana Costa do; CALSA, Geiva Carolina. Tomada de consciência e fatores protetivos no jogo de regras quarto: um estudo com idosos da Unati. Schème – Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas, v. 9, n. 1, p. 118-135, set. 2017. Disponível em: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/scheme/article/view/7285. Acesso em: 11/10/2024.
NÓVOA, Antonio Sampaio da. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, v.47 n.166 p.1106- 1133 out./dez. 2017.
SACRISTÁN, J.G. Consciência e ação sobre a prática como libertação profissional dos professores. IN: NÓVOA, A (coord). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, Instituto de Inovação Educacional, 1995.
SOUZA, Régis Luíz Lima de. Formação continuada dos professores e professoras do município de Barueri: compreendendo para poder atuar. 2007. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
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