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CADERNO DE LEI SECA 
SEMANA 03 
 
 
 
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RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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Sumário 
SEGUNDA-FEIRA ............................................................................................................................. 5 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 37 a 43..................................................................................... 5 
Leitura da Lei de Drogas – Artigos 1 a 17 .................................................................................................. 18 
TERÇA-FEIRA ................................................................................................................................. 28 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 44 a 52................................................................................... 28 
Leitura da Lei de Drogas – Artigos 23-B a 32 ............................................................................................ 34 
Leitura do Estatuto do Desarmamento ..................................................................................................... 43 
QUARTA-FEIRA ............................................................................................................................. 69 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 53 a 75................................................................................... 69 
Leitura da Lei de Drogas – Artigos 33 a 47 ................................................................................................ 84 
Leitura da Lei de Tortura ............................................................................................................................ 102 
QUINTA-FEIRA ............................................................................................................................. 105 
Leitura da Lei de Drogas – Artigos 48 a 59 .............................................................................................. 105 
Leitura do Código Tributário Nacional – Artigos 1 ao 15 ..................................................................... 110 
SEXTA-FEIRA ................................................................................................................................ 116 
Leitura da Lei de Drogas – Artigos 60 a 73 .............................................................................................. 116 
Leitura do Código Tributário Nacional – Artigos 96 ao 112 ................................................................ 128 
 
 
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SEGUNDA-FEIRA 
 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 37 a 43 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 
• Súmula Vinculante nº 44/ Súmula nº 686, STF. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a 
habilitação de candidato a cargo público. 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma 
prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração; 
• Súmula Vinculante nº 43/ Súmula nº 685, STF. É inconstitucional toda modalidade de provimento que 
propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, 
em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. 
III - o prazo de validade do concurso público será de até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez, por igual 
período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso 
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para 
assumir cargo ou emprego, na carreira; 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e 
os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais 
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
• Súmula Vinculante nº 13. A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou 
por afinidade, até o 3º grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica 
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de 
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante 
designações recíprocas, VIOLA a Constituição Federal. (Nepotismo cruzado). 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de 
deficiência e definirá os critérios de sua admissão; 
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• Súmula nº 377, STJ. O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às 
vagas reservadas aos deficientes. 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 106, de 2020). 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão 
ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão 
geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
• Súmula Vinculante nº 37. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar 
vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia. 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes 
políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, 
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do 
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, 
o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por 
cento) do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder 
Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos; 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores 
aos pagos pelo Poder Executivo; 
• Súmula Vinculante nº 42/ Súmula nº 681, STF. É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos 
de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária. 
XIII - é VEDADA a vinculaçãoos Ministros de Estado; 
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso 
Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa; 
III - elaborar seu regimento interno; 
IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos 
cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, 
observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias; 
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc109.htm#art1
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Seção IV 
Do Senado Federal 
 
Art. 52. Compete PRIVATIVAMENTE ao Senado Federal: 
I - PROCESSAR e JULGAR o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de 
responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; 
II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional 
de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-
Geral da União nos crimes de responsabilidade; 
III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: 
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; 
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; 
c) Governador de Território; 
d) Presidente e diretores do Banco Central; 
e) Procurador-Geral da República; 
f) titulares de outros cargos que a lei determinar; 
IV - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de 
missão diplomática de caráter permanente; 
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida 
consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo 
Poder Público federal; 
VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito 
externo e interno; 
IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios; 
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão 
definitiva do Supremo Tribunal Federal; 
XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral 
da República ANTES do término de seu mandato; 
XII - elaborar seu regimento interno; 
XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos 
cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, 
observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias; 
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XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 
XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus 
componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e 
dos Municípios. 
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo 
Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por 2/3 (dois terços) dos votos do 
Senado Federal, à perda do cargo, COM inabilitação, por 8 (oito) anos, para o exercício de função pública, 
sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. 
 
 
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Leitura da Lei de Drogas – Artigos 23-B a 32 
 
Seção IV 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
Do Tratamento do Usuário ou Dependente de Drogas 
 
Art. 23. As redes dos serviços de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios 
desenvolverão programas de atenção ao usuário e ao dependente de drogas, respeitadas as diretrizes do 
Ministério da Saúde e os princípios explicitados no art. 22 desta Lei, obrigatória a previsão orçamentária 
adequada. 
 
 
Art. 23-A. O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma rede de 
atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial, incluindo 
excepcionalmente formas de internação em unidades de saúde e hospitais gerais nos termos de normas 
dispostas pela União e articuladas com os serviços de assistência social e em etapas que permitam: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - articular a atenção com ações preventivas que atinjam toda a população; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - orientar-se por protocolos técnicos predefinidos, baseados em evidências científicas, oferecendo 
atendimento individualizado ao usuário ou dependente de drogas com abordagem preventiva e, sempre 
que indicado, ambulatorial; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
III - preparar para a reinserção social e econômica, respeitando as habilidades e projetos individuais 
por meio de programas que articulem educação, capacitação para o trabalho, esporte, cultura e 
acompanhamento individualizado; e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IV - acompanhar os resultados pelo SUS, Suas e Sisnad, de forma articulada. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 1º. Caberá à União dispor sobre os protocolos técnicos de tratamento, em âmbito nacional. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 2º. A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde ou 
hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autorizada por 
médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o 
estabelecimento no qual se dará a internação. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 3º. São considerados 2 (dois) tipos de internação: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
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I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do dependente de drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - internação involuntária: aquela que se dá, sem o consentimento do dependente, a pedido de 
familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde, da 
assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção de servidores da área de 
segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 4º. A internação voluntária: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - deverá ser precedida de declaração escrita da pessoa solicitante de que optou por este regime detratamento; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - seu término dar-se-á por determinação do médico responsável ou por solicitação escrita da 
pessoa que deseja interromper o tratamento. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 5º. A internação involuntária: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - deve ser realizada após a formalização da decisão por médico responsável; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e na hipótese 
comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas previstas na rede de 
atenção à saúde; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
III - perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo máximo de 90 (noventa) 
dias, tendo seu término determinado pelo médico responsável; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IV - a família ou o representante legal poderá, a qualquer tempo, requerer ao médico a interrupção 
do tratamento. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 6º. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-
hospitalares se mostrarem insuficientes. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 7º. Todas as internações e altas de que trata esta Lei deverão ser informadas, em, no máximo, de 
72 (setenta e duas) horas, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a outros órgãos de fiscalização, por 
meio de sistema informatizado único, na forma do regulamento desta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 8º. É garantido o sigilo das informações disponíveis no sistema referido no § 7º e o acesso será 
permitido apenas às pessoas autorizadas a conhecê-las, sob pena de responsabilidade. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
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(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 9º. É VEDADA a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas 
acolhedoras. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 10. O planejamento e a execução do projeto terapêutico individual deverão observar, no que couber, 
o previsto na Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001 , que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas 
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Seção V 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
Do Plano Individual de Atendimento 
 
Art. 23-B. O atendimento ao usuário ou dependente de drogas na rede de atenção à saúde 
dependerá de: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - avaliação prévia por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial; e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - elaboração de um Plano Individual de Atendimento - PIA. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 1º. A avaliação prévia da equipe técnica subsidiará a elaboração e execução do projeto terapêutico 
individual a ser adotado, levantando no mínimo: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - o tipo de droga e o padrão de seu uso; e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - o risco à saúde física e mental do usuário ou dependente de drogas ou das pessoas com as quais 
convive. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 2º. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 3º. O PIA deverá contemplar a participação dos familiares ou responsáveis, os quais têm o dever de 
contribuir com o processo, sendo esses, no caso de crianças e adolescentes, passíveis de responsabilização 
civil, administrativa e criminal, nos termos da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10216.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
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§ 4º. O PIA será inicialmente elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do primeiro projeto 
terapêutico que atender o usuário ou dependente de drogas e será atualizado ao longo das diversas fases do 
atendimento. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 5º. Constarão do plano individual, no mínimo: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - os resultados da avaliação multidisciplinar; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - os objetivos declarados pelo atendido; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
III - a previsão de suas atividades de integração social ou capacitação profissional; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IV - atividades de integração e apoio à família; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
V - formas de participação da família para efetivo cumprimento do plano individual; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VI - designação do projeto terapêutico mais adequado para o cumprimento do previsto no plano; e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VII - as medidas específicas de atenção à saúde do atendido. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 6º. O PIA será elaborado no prazo de até 30 (trinta) dias da data do ingresso no atendimento. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 7º. As informações produzidas na avaliação e as registradas no plano individual de atendimento são 
consideradas sigilosas. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 24. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão conceder benefícios às 
instituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e 
do dependente de drogas encaminhados por órgão oficial. 
 
 
Art. 25. As instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação nas áreas da atenção à 
saúde e da assistência social, que atendam usuários ou dependentes de drogas poderão receber recursos 
do Funad, condicionados à sua disponibilidade orçamentária e financeira. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art4
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Art. 26. O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem 
cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços 
de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário. 
 
 
Seção VI 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
Do Acolhimento em Comunidade Terapêutica Acolhedora 
 
Art. 26-A. O acolhimento do usuário ou dependente de drogas na comunidade terapêutica 
acolhedora caracteriza-se por: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - oferta de projetos terapêuticos ao usuário ou dependente de drogas que visam à abstinência; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - adesão e permanência voluntária, formalizadas por escrito, entendida como uma etapa 
transitória para a reinserção social e econômica do usuário ou dependente de drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
III - ambiente residencial, propício à formação de vínculos, com a convivência entre os pares, 
atividades práticas de valor educativo e a promoção do desenvolvimento pessoal, vocacionada para 
acolhimento ao usuário ou dependente de drogas em vulnerabilidade social; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IV - avaliação médica prévia; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
V - elaboração de plano individual de atendimento na forma do art. 23-B desta Lei; e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VI - vedação de isolamento físico do usuário ou dependente de drogas. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 1º. Não são elegíveis para o acolhimento as pessoas com comprometimentos biológicos e 
psicológicos de natureza grave que mereçam atenção médico-hospitalar contínua ou de emergência, caso 
em que deverão ser encaminhadas à rede de saúde. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 2º. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 3º. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 4º. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 5º. (VETADO). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art5
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(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
CAPÍTULO III 
DOS CRIMES E DAS PENAS 
 
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem 
como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor. 
 
 
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo 
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será 
submetido às seguintes penas: 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
↳ As penas previstas nos incisos II e III serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses. 
↳ Em caso de REINCIDÊNCIA, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo 
prazo máximo de 10 (dez) meses. 
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
↳ As penas previstas nos incisos II e III serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses. 
↳ Em caso de REINCIDÊNCIA, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo 
prazo máximo de 10 (dez) meses. 
 
• Súmula nº 630, STJ. A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico ilícito de 
entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da 
posse ou propriedade para uso próprio. 
§ 1º. Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe 
plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar 
dependência física ou psíquica. 
§ 2º. Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à 
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às 
circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. 
Nos termos do art. 28, § 2º, da Lei n. 11.343/2006, não é apenas a quantidade de drogas que constitui fator 
determinante para a conclusão de que a substância se destinava a consumo pessoal, mas também o local e 
as condições em que se desenvolveu a ação, as circunstâncias sociais e pessoais, bem como a conduta e os 
antecedentes do agente. 
STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 1740201/AM, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 17/11/2020. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art5
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40 
 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A quantidade de drogas, por si só, não é fator determinante para 
concluir se era para consumo pessoal. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 14/09/2022 
§ 3º. As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo 
de 5 (cinco) meses. 
§ 4º. Em caso de REINCIDÊNCIA, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão 
aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses. 
A reincidência de que trata o § 4º do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 é a específica. 
Segundo a interpretação topográfica (que leva em consideração à posição dos artigos, parágrafos, incisos), 
os parágrafos não são unidades autônomas, estando vinculadas ao caput do artigo a que se referem. Logo, 
quando o § 4º fala em reincidência, quer se referir à nova prática do mesmo crime previsto no caput do art. 
28. 
STJ. 6ª Turma. REsp 1.771.304-ES, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 10/12/2019 (Info 662). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A reincidência de que trata o § 4º do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 é a 
específica. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 14/09/2022 
§ 5º. A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades 
educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins 
lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e 
dependentes de drogas. 
§ 6º. Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refereo caput, nos incisos I, II 
e III, a que injustificadamente SE RECUSE o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a: 
I - admoestação verbal; 
II - multa. 
↳ Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6º do art. 28, o juiz, atendendo à 
reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) 
nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o 
valor de 1/30 (um trinta avos) até 3 (três) vezes o valor do maior salário-mínimo. 
§ 7º. O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, 
estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado. 
 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ef0b9a69f90b1ab0228784ccc7d52136
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ef0b9a69f90b1ab0228784ccc7d52136
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/6ea3f1874b188558fafbab78e8c3a968
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/6ea3f1874b188558fafbab78e8c3a968
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Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6º do art. 28, o juiz, 
atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 
40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do 
agente, o valor de 1/30 (um trinta avos) até 3 (três) vezes o valor do maior salário-mínimo. 
Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o § 6º do art. 28 serão 
creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas. 
 
 
Art. 30. PRESCREVEM em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante 
à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal. 
 
 
TÍTULO IV 
DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 31. É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar, 
transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, transportar, 
expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima 
destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais. 
 
 
Art. 32. As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma do 
art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento 
das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a 
preservação da prova. 
(Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 1º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 2º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 3º. Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a plantação, observar-se-á, além das cautelas 
necessárias à proteção ao meio ambiente, o disposto no Decreto nº 2.661, de 8 de julho de 1998, no que 
couber, dispensada a autorização prévia do órgão próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - 
Sisnama. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art1
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§ 4º. As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto no art. 243 
da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor. 
 
Art. 243, CF. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas 
ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e 
destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao 
proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no 
art. 5º. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014) 
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo 
especial com destinação específica, na forma da lei. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm#art1
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43 
 
Leitura do Estatuto do Desarmamento 
 
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional 
de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei: 
 
CAPÍTULO I 
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS 
 
Art. 1º. O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da 
Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. 
 
 
Art. 2º. Ao Sinarm compete: 
I - identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; 
II - cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; 
III - cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; 
IV - cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis 
de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e 
de transporte de valores; 
V - identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo; 
VI - integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; 
VII - cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e 
judiciais; 
VIII - cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; 
IX - cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores 
autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; 
X - cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de 
microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo 
fabricante; 
XI - informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e 
autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado 
para consulta. 
Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e 
Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. 
 
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CAPÍTULO II 
DO REGISTRO 
 
Art. 3º. É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. 
Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na 
forma do regulamento desta Lei. 
 
 
Art. 4º. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva 
necessidade, atender aos seguintes requisitos: 
 I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes 
criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a 
inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
II - apresentação de documento comprobatório de ocupaçãolícita e de residência certa; 
III - comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, 
atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei. 
• Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, 
o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com 
as mesmas características daquela a ser adquirida. 
§ 1º. O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos 
anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta 
autorização. 
↳ A expedição da autorização a que se refere o § 1º será concedida, ou recusada com a devida 
fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado. 
§ 2º. A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e 
na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 3º. A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda 
à autoridade competente, como também a manter banco de dados com todas as características da arma e 
cópia dos documentos previstos neste artigo. 
§ 4º. A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas 
mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas. 
⇾ O registro precário a que se refere o § 4º prescinde do cumprimento dos requisitos dos incisos I, II e III 
deste artigo. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
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↳ comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais 
fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial 
ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
↳ apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
§ 5º. A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será 
efetivada mediante autorização do Sinarm. 
§ 6º. A expedição da autorização a que se refere o § 1º será concedida, ou recusada com a devida 
fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado. 
§ 7º. O registro precário a que se refere o § 4º prescinde do cumprimento dos requisitos dos incisos I, 
II e III deste artigo. 
 § 8º. Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do 
regulamento, o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a 
portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 
Art. 5º. O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, 
autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou 
domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o 
responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. 
§ 1º. O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido 
de autorização do Sinarm. 
§ 2º. Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4º deverão ser comprovados 
periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no regulamento 
desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. 
↳ comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais 
fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial 
ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
↳ apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
§ 3º. O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de propriedade expedido por órgão 
estadual ou do Distrito Federal até a data da publicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea 
prevista no art. 32 desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia 31 de 
dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
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fixa, ficando dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos 
incisos I a III do caput do art. 4º desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 4º. Para fins do cumprimento do disposto no § 3º deste artigo, o proprietário de arma de fogo poderá 
obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de 
computadores - internet, na forma do regulamento e obedecidos os procedimentos a seguir: 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
I - emissão de certificado de registro provisório pela internet, com validade inicial de 90 (noventa) dias; 
e 
 (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
II - revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do certificado de registro provisório 
pelo prazo que estimar como necessário para a emissão definitiva do certificado de registro de 
propriedade. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 5º. Aos residentes em área rural, para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se residência 
ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural. 
(Incluído pela Lei nº 13.870, de 2019) 
 
 
CAPÍTULO III 
DO PORTE 
 
Art. 6º. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, SALVO para os casos 
previstos em legislação própria e para: 
I - os integrantes das Forças Armadas; 
• As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo 
de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, 
nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos 
I, II, V e VI. 
 II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art. 144 da Constituição 
Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP); 
(Redação dada pela Lei nº 13.500, de 2017) 
Art. 144, CF. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13870.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13500.htm#art4
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IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
⚠ Vale lembrar que, em 2019, através da EC nº 104, as polícias penais (federais, estaduais e distrital) 
passaram a constar expressamente no art. 144 da CF como órgão integrante da segurança pública. 
 
• As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo 
de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, 
nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos 
I, II, V e VI. 
III - os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 
500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; 
• As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo 
de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, 
nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos 
I, II, V e VI. 
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos 
de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; 
O art. 6º, III e IV, da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) somente previa porte de arma de fogo 
para os guardas municipais das capitais e dos Municípios com maior número de habitantes. Assim, os 
integrantes das guardas municipais dos pequenos Municípios (em termos populacionais) não tinham direito 
ao porte de arma de fogo. 
O STF considerou que esse critério escolhido pela lei é inconstitucional porque os índices de criminalidade 
não estão necessariamente relacionados com o número de habitantes. 
Assim, é inconstitucional a restrição do porte de arma de fogo aos integrantes de guardas municipais das 
capitais dos estados e dos municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes e de guardas 
municipais dos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) 
habitantes, quando em serviço. 
Com a decisão do STF TODOS os integrantes das guardas municipais possuem direito a porte de arma de 
fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço. Não interessa o número de habitantes do Município. 
STF. Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI 5948/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgados em 
27/2/2021 (Info 1007). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Todos os integrantes das guardas municipais possuem direito a porte 
de arma de fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço, independentemente do número de habitantes do 
Município. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 29/03/2022 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/36dcd524971019336af02550264b8a08
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/36dcd524971019336af02550264b8a08
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V - os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de 
Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; 
• As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo 
de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, 
nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos 
I, II, V e VI. 
 
• A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII 
e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III 
do caput do art. 4º desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
VI - os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição 
Federal; 
↳ Polícias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
Art. 51, CF. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, 
empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados 
os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
Art. 52, CF. Compete privativamente ao Senado Federal: 
XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, 
empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados 
os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
 
• As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo 
de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, 
nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos 
I, II, V e VI. 
 
• A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII 
e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III 
do caput do art. 4º desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
VII - os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas 
de presos e as guardas portuárias; 
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DELEGADO GOIÁS 
 
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• A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII 
e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III 
do caput do art. 4º desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
VIII - as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta 
Lei; 
IX - para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades 
esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que 
couber, a legislação ambiental. 
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do 
Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. 
(Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007) 
• A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII 
e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III 
do caput do art. 4º desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios 
Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadrospessoais que 
efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo 
Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. 
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
Art. 92, CF. São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A - o Conselho Nacional de Justiça; 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
§ 1º. As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma 
de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de 
serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes 
dos incisos I, II, V e VI. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11501.htm#art12
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art92
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12694.htm#art7
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(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 1º-A. (Revogado pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de 
fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de 
serviço, desde que estejam: 
(Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
I - submetidos a regime de dedicação exclusiva; 
(Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e 
(Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. 
(Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
§ 1º-C. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
§ 2º. A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos 
V, VI, VII e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III 
do caput do art. 4º desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 3º. A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação 
funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de 
mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, 
observada a supervisão do Ministério da Justiça. 
(Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004) 
§ 4º. Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem 
como os militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4º, ficam 
dispensados do cumprimento do disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento 
desta Lei. 
§ 5º. Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender 
do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia 
Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, 
de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), 
desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os 
seguintes documentos: 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 I - documento de identificação pessoal; 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 II - comprovante de residência em área rural; e 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12993.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12993.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12993.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12993.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12993.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.884.htm#art6%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
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 III - atestado de bons antecedentes. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 6º. O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de 
outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de 
uso permitido. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 7º. Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será 
autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
[...] É inconstitucional a restrição do porte de arma de fogo aos integrantes de guardas municipais das 
capitais dos estados e dos municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes e de guardas 
municipais dos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) 
habitantes, quando em serviço. 
Com a decisão do STF TODOS os integrantes das guardas municipais possuem direito a porte de arma de 
fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço. Não interessa o número de habitantes do Município. 
STF. Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI 5948/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgados em 
27/2/2021 (Info 1007). 
 
 
Art. 7º. As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de 
transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das 
respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as 
condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e 
a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa. 
§ 1º. O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de 
valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais 
sanções administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal 
perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam 
sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. 
Art. 13, parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de 
segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia 
Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que 
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
 § 2º. A empresa de segurança e de transporte de valoresdeverá apresentar documentação 
comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4º desta Lei quanto aos empregados 
que portarão arma de fogo. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
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↳ comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais 
fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial 
ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
↳ apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
§ 3º. A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo deverá ser atualizada 
semestralmente junto ao Sinarm. 
 
 
Art. 7º-A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das instituições descritas no inciso XI do art. 
6º serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas instituições, somente podendo ser 
utilizadas quando em serviço, devendo estas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas 
pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia 
Federal em nome da instituição. 
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
Art. 6º, XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios 
Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que 
efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo 
Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. 
§ 1º. A autorização para o porte de arma de fogo de que trata este artigo independe do pagamento 
de taxa. 
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§ 2º. O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os servidores de seus 
quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de fogo, respeitado o 
limite máximo de 50% (cinquenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de 
segurança. 
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§ 3º. O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este artigo fica condicionado à 
apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 
4o desta Lei, bem como à formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à 
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no 
regulamento desta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
↳ comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais 
fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial 
ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12694.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art92
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12694.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12694.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12694.htm#art8
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↳ apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
§ 4º. A listagem dos servidores das instituições de que trata este artigo deverá ser atualizada 
semestralmente no Sinarm. 
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§ 5º. As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocorrência policial e a comunicar 
à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e 
munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o 
fato. 
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
 
 
Art. 8º. As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente constituídas devem 
obedecer às condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, respondendo o 
possuidor ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei. 
 
 
Art. 9º. Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela 
segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos 
do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para 
colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional 
oficial de tiro realizada no território nacional. 
• Ministério da Justiça: autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos 
estrangeiros em visita ou sediados no Brasil. 
• Comando do Exército: registro e concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, 
atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada 
no território nacional. 
 
 
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, 
é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. 
§ 1º. A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial 
limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente: 
I - demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de 
ameaça à sua integridade física; 
II - atender às exigências previstas no art. 4º desta Lei; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12694.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12694.htm#art8
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↳ comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais 
fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial 
ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
↳ apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; 
↳ comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas 
na forma disposta no regulamento desta Lei. 
III - apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro no 
órgão competente. 
§ 2º. A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua 
eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de 
substâncias químicas ou alucinógenas. 
 
 
Art. 11. Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores constantes do Anexo desta Lei, pela prestação 
de serviços relativos: 
I - ao registro de arma de fogo; 
II - à renovação de registro de arma de fogo; 
III - à expedição de segunda via de registro de arma de fogo; 
IV - à expedição de porte federal de arma de fogo; 
V - à renovação de porte de arma de fogo; 
VI - à expedição de segundavia de porte federal de arma de fogo. 
§ 1º. Os valores arrecadados destinam-se ao custeio e à manutenção das atividades do Sinarm, da 
Polícia Federal e do Comando do Exército, no âmbito de suas respectivas responsabilidades. 
§ 2º. São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as pessoas e as instituições a que se 
referem os incisos I a VII e X e o § 5º do art. 6º desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 
Art. 11-A. O Ministério da Justiça disciplinará a forma e as condições do credenciamento de 
profissionais pela Polícia Federal para comprovação da aptidão psicológica e da capacidade técnica para o 
manuseio de arma de fogo. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 1º. Na comprovação da aptidão psicológica, o valor cobrado pelo psicólogo não poderá exceder ao 
valor médio dos honorários profissionais para realização de avaliação psicológica constante do item 1.16 da 
tabela do Conselho Federal de Psicologia. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 2º. Na comprovação da capacidade técnica, o valor cobrado pelo instrutor de armamento e tiro não 
poderá exceder R$ 80,00 (oitenta reais), acrescido do custo da munição. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art2
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55 
 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 3º. A cobrança de valores superiores aos previstos nos §§ 1º e 2º deste artigo implicará o 
descredenciamento do profissional pela Polícia Federal. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 
CAPÍTULO IV 
DOS CRIMES E DAS PENAS 
 
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido 
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, 
em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência 
desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento 
ou empresa: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
Para que haja condenação pelo crime de posse ou porte é necessário que a arma de fogo tenha sido 
apreendida e periciada? 
NÃO. É irrelevante (desnecessária) a realização de exame pericial para a comprovação da potencialidade 
lesiva do artefato, pois basta o simples porte de arma de fogo, ainda que desmuniciada, em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar, para a incidência do tipo penal. Isso porque os crimes previstos no arts. 
12, 14 e 16 da Lei 10.826/03 são de perigo abstrato, cujo objeto jurídico imediato é a segurança coletiva. 
STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1294551/GO, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 07/08/2014. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Posse/porte de arma de fogo e desnecessidade de perícia. Buscador 
Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. Acesso em: 29/03/2022 
 
 
Omissão de cautela 
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou 
pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja 
de sua propriedade: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de 
segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia 
Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que 
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art2
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b132ecc1609bfcf302615847c1caa69a
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b132ecc1609bfcf302615847c1caa69a
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Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido 
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que 
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou 
munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena - RECLUSÃO, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver 
registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1) 
⚠ O STF, no julgamento da ADI nº 3.11-1, de 02/05/2007 (DOU de 10/05/2007), declarou a 
inconstitucionalidade deste parágrafo único. 
 
A Corte Especial do STJ decidiu que, uma vez realizado o registro da arma, o vencimento da autorização não 
caracteriza ilícito penal, mas mera irregularidade administrativa que autoriza a apreensão do artefato e 
aplicação de multa (APn n. 686/AP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Corte Especial, DJe de 29/10/2015). 
Tal entendimento, todavia, é restrito ao delito de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 12 da 
Lei nº 10.826/2003), não se aplicando ao crime de porte ilegal de arma de fogo (art. 14), muito menos ao 
delito de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16), cujas elementares são diversas e a 
reprovabilidade mais intensa. 
STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 885281-ES, Rel. Min. Antônio Saldanha Palheiro, julgado em 28/04/2020 (Info 
671). 
 
Uma vez realizado o registro da arma, se não realizada a renovação do certificado de registro de arma 
de fogo, o vencimento de tal registro caracteriza ilícito penal? 
Posse ilegal de arma de fogo 
de uso permitido 
(art. 12) 
Porte ilegal de arma de fogo de 
uso permitido 
(art. 14) 
Posse ou porte ilegal de arma de 
fogo de uso restrito 
(art. 16) 
NÃO. É mera irregularidade 
administrativa. 
SIM, caracteriza ilícito penal. SIM, caracteriza ilícito penal. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112
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57 
 
Não configura o crime de posse 
ilegal de arma de fogo (art. 12 da 
Lei nº 10.826/2003) a conduta do 
agente que mantém sob guarda, 
no interior de sua residência 
arma de fogo de uso permitido 
com registro vencido. 
STJ. Corte Especial. APn 686-AP, 
Rel. Min. João Otávio de 
Noronha, julgado em 
21/10/2015 (Info 572). STJ. 5ª 
Turma. HC 294078/SP, Rel. Min. 
Marco Aurélio Bellizze, julgado 
em 26/08/2014. 
Caracteriza ilícito penal o porte 
ilegal de arma de fogo (art. 14 da 
Lei 10.826/2003) ou de arma de 
fogo de uso restrito (art. 16 da Lei 
10.826/2003) com registro de 
cautela vencido. 
STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 
885281-ES, Rel. Min. Antônio 
Saldanha Palheiro, julgado em 
28/04/2020 (Info 671). 
Caracteriza ilícito penal o porte 
ilegal de arma de fogo (art. 14 da 
Lei 10.826/2003) ou de armade 
fogo de uso restrito (art. 16 da Lei 
10.826/2003) com registro de 
cautela vencido. 
STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 
885281-ES, Rel. Min. Antônio 
Saldanha Palheiro, julgado em 
28/04/2020 (Info 671). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Caracteriza ilícito penal o porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei 
10.826/2003) ou de arma de fogo de uso restrito (art. 16 da Lei 10.826/2003) com registro de cautela 
vencido. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. Acesso em: 29/03/2022 
 
 
Disparo de arma de fogo 
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em 
via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: 
Pena - RECLUSÃO, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin 3.112-1) 
⚠ O STF, no julgamento da ADI nº 3.11-1, de 02/05/2007 (DOU de 10/05/2007), declarou a 
inconstitucionalidade deste parágrafo único. 
 
 
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/e6be5b6def555465fea6d6458bd7eba5
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/e6be5b6def555465fea6d6458bd7eba5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112
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DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
58 
 
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda 
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, 
acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Pena - RECLUSÃO, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Não se exigindo qualquer qualidade especial do sujeito ativo, admite-se o concurso de agentes no crime 
de porte ilegal de arma de fogo, não se revelando plausível o entendimento pelo qual apenas aquele que 
efetivamente porta a arma de fogo incorre nas penas do delito. 
STJ. 5ª Turma. HC 198.186/RJ, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 17/12/2013. 
STJ. 5ª Turma. HC 352.523/SC, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 20/02/2018. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O crime de porte de arma de fogo admite o concurso de pessoas. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
 
. 
Acesso em: 29/03/2022 
O crime de porte de arma de fogo, seja de uso permitido ou restrito, na modalidade transportar, admite 
participação. 
STJ. 6ª Turma. REsp 1.887.992-PR, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 07/12/2021 (Info 721). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O crime de porte de arma de fogo, na modalidade transportar, admite 
participação. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 29/03/2022 
§ 1º. Nas mesmas penas incorre quem: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou 
artefato; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d5bd121564004e506f5610496ab2f876
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d5bd121564004e506f5610496ab2f876
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/e105b88b3e1ac23ec811a708cd7edebf
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/e105b88b3e1ac23ec811a708cd7edebf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
59 
 
II - modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso 
proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito 
ou juiz; 
III - possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar; 
IV - portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer 
outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; 
V - vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou 
explosivo a criança ou adolescente; e 
VI - produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição 
ou explosivo. 
§ 2º. Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem arma de fogo de uso 
PROIBIDO, a pena é de RECLUSÃO, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. 
 (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 1º, parágrafo único, Lei nº 8.072/90. Consideram-se também HEDIONDOS, tentados ou consumados: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
[...] 
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso PROIBIDO, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, 
de 22 de dezembro de 2003; 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
[...] 
 
⚠ Desse modo, pela nova redação dada pela Lei nº 13.964/2019, somente é crime hediondo a posse ou porte 
ilegal de arma de fogo de uso PROIBIDO. 
• Não é mais crime hediondo a posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. 
• Não abrange mais os crimes posse ou porte de arma de fogo de uso restrito. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Depois da Lei nº 13.497/2017, é possível afirmar que o antigo parágrafo 
único (atual § 1º) do art. 16 do Estatuto do Desarmamento também passou a ser crime hediondo?. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 29/03/2022 
 
 
Comércio ilegal de arma de fogo 
↳ Equiparado a crime hediondo. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b16574c54c98b9512edbecb8fa4f47f2
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b16574c54c98b9512edbecb8fa4f47f2ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de 
remuneração de pessoal do serviço público; 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem 
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
↳ Evitar o “efeito-repique” / “adicionais em cascata”. 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, 
ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
XVI - é VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de 2 (dois) cargos de professor; 
b) a de 1 (um) cargo de professor com outro técnico ou científico; 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
7 
 
c) a de 2 (dois) cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, 
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público; 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência 
e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; 
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, 
definir as áreas de sua atuação; 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a CRIAÇÃO de subsidiárias das entidades 
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão 
contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os 
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas 
da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica 
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações; 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão 
recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o 
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter 
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. (Impessoalidade). 
§ 2º. A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da 
autoridade responsável, nos termos da lei. 
§ 3º. A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e 
indireta, regulando especialmente: 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção 
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, 
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; 
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou 
função na administração pública. 
§ 4º. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda 
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas 
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
8 
 
ATOS DE IMPROBIDADE 
 
 
 
Importarão 
Suspensão dos direitos políticos; 
Perda da função pública; 
Indisponibilidade dos bens; e 
Ressarcimento ao erário. 
 • Na forma e gradação previstas em lei. 
• Sem prejuízo da ação penal cabível. 
§ 5º. A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor 
ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 
§ 6º. As pessoas jurídicas de Direito Público e as de Direito Privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
§ 7º. A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da 
administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. 
§ 8º. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração 
direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o 
poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo 
à lei dispor sobre: 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos 
dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal. 
§ 9º. O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas 
subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
§ 10. É VEDADA a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou 
dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de 
livre nomeação e exoneração. 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput 
deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito 
Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite 
único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% (noventa 
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos 
Vereadores. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
9 
 
§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas 
atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade 
física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de 
escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
⇾ Readaptação: 
• Servidor com limitação física ou mental. 
• Readaptação para cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha 
sofrido. 
• Mantida a remuneração do cargo de origem. 
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, 
emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do 
vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 15. É VEDADA a complementação deRETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
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 Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, 
remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, 
no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou 
em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena - RECLUSÃO, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa. 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se a arma de fogo, 
acessório ou munição forem de uso PROIBIDO ou RESTRITO. 
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 1º, parágrafo único, Lei nº 8.072/90. Consideram-se também HEDIONDOS, tentados ou consumados: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
[...] 
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 
2003; 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
[...] 
§ 1º. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de 
prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em 
residência. 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem 
autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, 
quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
Tráfico internacional de arma de fogo 
↳ Equiparado a crime hediondo. 
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de 
arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: 
Pena - RECLUSÃO, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
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(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se a arma de fogo, 
acessório ou munição forem de uso PROIBIDO ou RESTRITO. 
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 1º, parágrafo único, Lei nº 8.072/90. Consideram-se também HEDIONDOS, tentados ou consumados: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
[...] 
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 
10.826, de 22 de dezembro de 2003; 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
[...] 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou 
munição, em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial 
disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se a arma de fogo, 
acessório ou munição forem de uso PROIBIDO ou RESTRITO. 
 
 
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é AUMENTADA da METADE se: 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; 
ou 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
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Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória. (Vide Adin 
3.112-1) 
⚠ O STF, no julgamento da ADI nº 3.11-1, de 02/05/2007 (DOU de 10/05/2007), declarou a 
inconstitucionalidade deste artigo. 
 
 
CAPÍTULO V 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 22. O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os Estados e o Distrito Federal para o 
cumprimento do disposto nesta Lei. 
 
 
 Art. 23. A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e demais 
produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão 
disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do 
Exército. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 1º. Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em embalagens com 
sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do 
adquirente, entre outras informações definidas pelo regulamento desta Lei. 
§ 2º. Para os órgãos referidos no art. 6º, somente serão expedidas autorizações de compra de munição 
com identificação do lote e do adquirente no culote dos projéteis, na forma do regulamento desta Lei. 
§ 3º. As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de publicação desta Lei conterão 
dispositivo intrínseco de segurança e de identificação, gravado no corpo da arma, definido pelo regulamento 
desta Lei, exclusive para os órgãos previstos no art. 6º. 
§ 4º. As instituições de ensino policial e as guardas municipais referidas nos incisos III e IV do caput do 
art. 6º desta Lei e no seu § 7º poderão adquirir insumos e máquinas de recarga de munição para o fim 
exclusivo de suprimento de suas atividades, mediante autorização concedida nos termos definidos em 
regulamento.(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 
Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta Lei, compete ao Comando do Exército 
autorizar e fiscalizar a produção, exportação, importação, desembaraço alfandegário e o comércio de 
armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de 
colecionadores, atiradores e caçadores. 
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
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↳ Excetuadas as competências do Sinarm. 
 
 
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, 
quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando 
do Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança 
pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 1º. As armas de fogo encaminhadas ao Comando do Exército que receberem parecer favorável à 
doação, obedecidos o padrão e a dotação de cada Força Armada ou órgão de segurança pública, atendidos 
os critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério da Justiça e ouvido o Comando do Exército, serão 
arroladas em relatório reservado trimestral a ser encaminhado àquelas instituições, abrindo-se-lhes prazo 
para manifestação de interesse. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 1º-A. As armas de fogo e munições apreendidas em decorrência do tráfico de drogas de abuso, ou 
de qualquer forma utilizadas em atividades ilícitas de produção ou comercialização de drogas abusivas, ou, 
ainda, que tenham sido adquiridas com recursos provenientes do tráfico de drogas de abuso, perdidas em 
favor da União e encaminhadas para o Comando do Exército, devem ser, após perícia ou vistoria que 
atestem seu bom estado, destinadas com prioridade para os órgãos de segurança pública e do sistema 
penitenciário da unidade da federação responsável pela apreensão. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 2º. O Comando do Exército encaminhará a relação das armas a serem doadas ao juiz competente, 
que determinará o seu perdimento em favor da instituição beneficiada. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 3º. O transporte das armas de fogo doadas será de responsabilidade da instituição beneficiada, que 
procederá ao seu cadastramento no Sinarm ou no Sigma. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 4º. (VETADO). 
 (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
§ 5º. O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o encaminhamento ao Sinarm ou ao Sigma, 
conforme se trate de arma de uso permitido ou de uso restrito, semestralmente, da relação de armas 
acauteladas em juízo, mencionando suas características e o local onde se encontram. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 
Art. 26. São VEDADAS a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, 
réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-405-08.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
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64 
 
Parágrafo único. EXCETUAM-SE da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao 
adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército. 
 
 
Art. 27. Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo 
de uso restrito. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às aquisições dos Comandos Militares. 
 
 
Art. 28. É VEDADO ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de fogo, ressalvados os 
integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6º desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
Art. 6º. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em 
legislação própria e para: 
I - os integrantes das Forças Armadas; 
II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art. 144 
da Constituição Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP); 
III - os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 
(quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; 
V - os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de 
Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; 
VI - os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; 
VII - os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de 
presos e as guardas portuárias; 
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, 
cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. 
 
 
Art. 29. As autorizações de porte de armas de fogo já concedidas expirar-se-ão 90 (noventa) dias após 
a publicação desta Lei. 
Parágrafo único. O detentor de autorização com prazo de validade superior a 90 (noventa) dias poderá 
renová-la, perante a Polícia Federal, nas condições dos arts. 4º, 6º e 10 desta Lei, no prazo de 90 (noventa) 
dias após sua publicação, sem ônus para o requerente. 
 
 
Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de fogo de uso permitido ainda não registrada deverão 
solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008, mediante apresentação de documento de 
identificação pessoal e comprovante de residência fixa, acompanhados de nota fiscal de compra ou 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#51iv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art52xiii
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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, ou declaração firmada 
na qual constem as características da arma e a sua condição de proprietário, ficando este dispensado do 
pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 
4º desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 Parágrafo único. Para fins do cumprimento do disposto no caput deste artigo, o proprietário de 
arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro provisório, expedido 
na forma do § 4º do art. 5º desta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 
Art. 31. Os possuidores e proprietáriosde armas de fogo adquiridas regularmente poderão, a qualquer 
tempo, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, nos termos do regulamento desta Lei. 
 
 
Art. 32. Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão entregá-la, espontaneamente, 
mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na forma do regulamento, ficando extinta 
a punibilidade de eventual posse irregular da referida arma. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
• Súmula nº 513, STJ. A abolitio criminis temporária prevista na Lei nº 10.826/2003 aplica-se ao crime de 
posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação 
raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente até 23/10/2005. 
Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 
Art. 33. Será aplicada multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), 
conforme especificar o regulamento desta Lei: 
I - à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que 
deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova, facilite ou permita o transporte de arma ou munição 
sem a devida autorização ou com inobservância das normas de segurança; 
II - à empresa de produção ou comércio de armamentos que realize publicidade para venda, 
estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto nas publicações especializadas. 
 
 
Art. 34. Os promotores de eventos em locais fechados, com aglomeração superior a 1000 (um mil) 
pessoas, adotarão, sob pena de responsabilidade, as providências necessárias para evitar o ingresso de 
pessoas armadas, ressalvados os eventos garantidos pelo inciso VI do art. 5º da Constituição Federal. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
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DELEGADO GOIÁS 
 
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Parágrafo único. As empresas responsáveis pela prestação dos serviços de transporte internacional 
e interestadual de passageiros adotarão as providências necessárias para evitar o embarque de passageiros 
armados. 
 
 
Art. 34-A. Os dados relacionados à coleta de registros balísticos serão armazenados no Banco 
Nacional de Perfis Balísticos. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1º. O Banco Nacional de Perfis Balísticos tem como objetivo cadastrar armas de fogo e armazenar 
características de classe e individualizadoras de projéteis e de estojos de munição deflagrados por arma 
de fogo. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º. O Banco Nacional de Perfis Balísticos será constituído pelos registros de elementos de munição 
deflagrados por armas de fogo relacionados a crimes, para subsidiar ações destinadas às apurações 
criminais federais, estaduais e distritais. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3º. O Banco Nacional de Perfis Balísticos será gerido pela unidade oficial de perícia criminal. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 4º. Os dados constantes do Banco Nacional de Perfis Balísticos terão caráter sigiloso, e aquele que 
permitir ou promover sua utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial 
responderá civil, penal e administrativamente. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 5º. É VEDADA a comercialização, total ou parcial, da base de dados do Banco Nacional de Perfis 
Balísticos. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 6º. A formação, a gestão e o acesso ao Banco Nacional de Perfis Balísticos serão regulamentados em 
ato do Poder Executivo federal. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
CAPÍTULO VI 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo 
para as entidades previstas no art. 6º desta Lei. 
§ 1º. Este dispositivo, para entrar em vigor, dependerá de aprovação mediante referendo popular, a 
ser realizado em outubro de 2005. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
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DELEGADO GOIÁS 
 
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§ 2º. Em caso de aprovação do referendo popular, o disposto neste artigo entrará em vigor na data de 
publicação de seu resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral. 
• O Dec. Legislativo nº 780, de 07/07/2005, autorizou a realização do referendo previsto neste parágrafo que 
consistiu na seguinte questão: “o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. A 
resposta vencedora a esta questão foi NÃO, devidamente proclamada pelo TSE. 
 
 
Art. 36. É revogada a Lei nº 9.437, de 20 de fevereiro de 1997. 
 
 
Art. 37. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 22 de dezembro de 2003; 182o da Independência e 115º da República. 
 
ANEXO 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
TABELA DE TAXAS 
ATO ADMINISTRATIVO R$ 
I - Registro de arma de fogo: 
- até 31 de dezembro de 2008 Gratuito 
 (art. 30) 
- a partir de 1º de janeiro de 2009 60,00 
II - Renovação do certificado de registro de arma de fogo: 
 Gratuito 
- até 31 de dezembro de 2008 (art. 5º, § 3º) 
 
- a partir de 1o de janeiro de 2009 60,00 
III - Registro de arma de fogo para empresa de segurança privada e de transporte 60,00 
de valores 
IV - Renovação do certificado de registro de arma de fogo para empresa de 
segurança privada e de transporte de valores: 
 
- até 30 de junho de 2008 30,00 
 
 
- de 1º de julho de 2008 a 31 de outubro de 2008 45,00 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9437.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art3
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
68 
 
- a partir de 1º de novembro de 2008 60,00 
V - Expedição de porte de arma de fogo 1.000,00 
VI - Renovação de porte de arma de fogo 1.000,00 
VII - Expedição de segunda via de certificado de registro de arma de fogo 60,00 
VIII - Expedição de segunda via de porte de arma de fogo 60,00 
 
 
 
 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
69 
 
QUARTA-FEIRA 
 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 53 a 75 
 
Seção V 
Dos Deputados e dos Senadores 
 
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas 
opiniões, palavras e votos. 
§ 1º. Os Deputados e Senadores, desde a EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA, serão submetidos a julgamento 
perante o Supremo Tribunal Federal. 
§ 2º. Desde a EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, 
SALVO em FLAGRANTE de crime INAFIANÇÁVEL. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 (vinte 
e quatro) horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 
§ 3º. RECEBIDA a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido APÓS A DIPLOMAÇÃO, 
o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela 
representado e pelo voto da MAIORIA de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento 
da ação. 
§ 4º. O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de 45dias 
do seu recebimento pela Mesa Diretora. 
§ 5º. A sustação do processo SUSPENDE A PRESCRIÇÃO, enquanto durar o mandato. 
§ 6º. Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou 
prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam 
informações. 
§ 7º. A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em 
tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. 
§ 8º. As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo 
ser suspensas mediante o voto de 2/3 (dois terços) dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos 
praticados FORA do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. 
⇾ Afastamento das imunidades parlamentares: 
• Regra: subsistir. 
• Pode ocorrer no estado de sítio: 
↳Voto de 2/3 dos membros da Casa Legislativa. 
 
 
Art. 54. Os Deputados e Senadores NÃO PODERÃO: 
I - desde a EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA: 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
70 
 
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, 
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, SALVO quando o contrato 
obedecer a cláusulas uniformes; 
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis 
"ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior; 
II - desde a POSSE: 
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato 
com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada; 
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, 
"a"; 
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a"; 
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. 
 
 
Art. 55. PERDERÁ O MANDATO o Deputado ou Senador: 
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; 
• A perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados OU pelo Senado Federal, por maioria 
absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso 
Nacional, assegurada ampla defesa. 
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; 
• A perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria 
absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso 
Nacional, assegurada ampla defesa. 
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa 
a que pertencer, SALVO licença ou missão por esta autorizada; 
• A perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de 
seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. 
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; 
• A perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de 
seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. 
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição; 
• A perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de 
seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. 
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. 
• A perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria 
absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso 
Nacional, assegurada ampla defesa. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
71 
 
§ 1º. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o 
abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens 
indevidas. 
§ 2º. Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou 
pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político 
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. 
§ 3º. Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de 
ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no 
Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. 
§ 4º. A RENÚNCIA de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, 
nos termos deste artigo, terá seus EFEITOS SUSPENSOS até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 
3º. 
 
 
Art. 56. NÃO PERDERÁ O MANDATO o Deputado ou Senador: 
I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do 
Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária; 
↳ O Deputado ou Senador poderá optar pela remuneração do mandato. 
II - licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de 
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 (cento e vinte) dias por 
sessão legislativa. 
§ 1º. O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas neste artigo 
ou de licença SUPERIOR a 120 (cento e vinte) dias. 
§ 2º. Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de 
15 (quinze) meses para o término do mandato. 
§ 3º. Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Senador poderá optar pela remuneração do mandato. 
 
 
Seção VI 
Das Reuniões 
 
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de 
julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. 
§ 1º. As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, 
quando recaírem em sábados, domingos ou feriados. 
§ 2º. A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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§ 3º. Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal 
reunir-se-ão em sessão conjunta para: 
I - inaugurar a sessão legislativa; 
II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas; 
III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República; 
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar. 
§ 4º. Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no 
primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato 
de 2 (dois) anos, VEDADA a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. 
§ 5º. A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais 
cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados 
e no Senado Federal. 
§ 6º. A CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA do Congresso Nacional far-se-á: 
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção 
federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do 
Presidente e do Vice-Presidente da República; 
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal 
ou a requerimento da MAIORIA dos membros de AMBAS as Casas, em caso de urgência ou interesse 
público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da MAIORIA ABSOLUTA de cada 
uma das Casas do Congresso Nacional.⇾ Sessão Legislativa Extraordinária: 
- Presidente do Senado Federal: 
• Decretação de estado de defesa; 
• Decretação de intervenção federal; 
• Pedido de autorização p/ decretação de estado de sítio; 
• Compromisso e posse do Presidente e do Vice-Presidente da República. 
- Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal ou a 
requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas: 
↳ Com aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. 
• Caso de urgência ou interesse público relevante. 
§ 7º. Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria 
para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, VEDADO o pagamento de parcela 
indenizatória, em razão da convocação. 
§ 8º. Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso 
Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. 
 
 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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Seção VII 
Das Comissões 
 
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas 
na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. 
§ 1º. Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a 
representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa. 
§ 2º. Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: 
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, 
SALVO se houver recurso de um décimo dos membros da Casa; 
II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; 
III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas 
atribuições; 
IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou 
omissões das autoridades ou entidades públicas; 
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; 
VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre 
eles emitir parecer. 
§ 3º. As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das 
autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela 
Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de 
1/3 (um terço) de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas 
conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil 
ou criminal dos infratores. 
§ 4º. Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas 
Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, 
cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária. 
 
 
Seção VIII 
Do Processo Legislativo 
 
Subseção I 
Disposição Geral 
 
Art. 59. O processo legislativo compreende a ELABORAÇÃO de: 
I - emendas à Constituição; 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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II - leis complementares; 
III - leis ordinárias; 
IV - leis delegadas; 
V - medidas provisórias; 
VI - decretos legislativos; 
VII - resoluções. 
Processo legislativo compreende a elaboração de • Emendas à Constituição; 
• Leis complementares; 
• Leis ordinárias; 
• Leis delegadas; 
• Medidas provisórias; 
• Decretos legislativos; 
• Resoluções. 
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das 
leis. 
 
 
Subseção II 
Da Emenda à Constituição 
 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante PROPOSTA: 
I - de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados OU do Senado Federal; 
• 81 senadores. 1/3 = 27 senadores. 
• 513 deputados. 1/3 = 171 deputados. 
II - do Presidente da República; 
III - de MAIS DA METADE das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, 
cada uma delas, pela maioria RELATIVA de seus membros. 
EMENDA À CONSTITUIÇÃO 
Pode ser emendada mediante PROPOSTA • de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos 
Deputados OU do Senado Federal; 
 • do Presidente da República; 
 • de MAIS DA METADE das Assembleias 
Legislativas das unidades da Federação, 
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria 
RELATIVA de seus membros. 
• A Constituição NÃO PODERÁ SER EMENDADA na vigência de intervenção federal, de estado de defesa 
ou de estado de sítio. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
75 
 
• . A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-
se APROVADA se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros. 
• A emenda à Constituição será PROMULGADA pelas MESAS da Câmara dos Deputados E do Senado 
Federal, com o respectivo número de ordem. 
 
NÃO SERÁ OBJETO DE DELIBERAÇÃO a proposta 
de emenda tendente a ABOLIR: 
• a forma federativa de Estado; 
• o voto direto, secreto, universal e periódico; 
• a separação dos Poderes; 
• os direitos e garantias individuais. 
• A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto 
de nova proposta na mesma sessão legislativa. 
§ 1º. A Constituição NÃO PODERÁ SER EMENDADA na vigência de intervenção federal, de estado de 
defesa ou de estado de sítio. 
§ 2º. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, 
considerando-se APROVADA se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros. 
§ 3º. A emenda à Constituição será PROMULGADA pelas MESAS da Câmara dos Deputados E do 
Senado Federal, com o respectivo número de ordem. 
§ 4º. NÃO SERÁ OBJETO DE DELIBERAÇÃO a proposta de emenda tendente a ABOLIR: 
I - a forma federativa de Estado; 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - a separação dos Poderes; 
IV - os direitos e garantias individuais. 
§ 5º. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser 
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. 
• Sessão legislativa: de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. 
 
 
Subseção III 
Das Leis 
 
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da 
Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao 
Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos 
(inciativa popular), na forma e nos casos previstos nesta Constituição. 
§ 1º. São de INICIATIVA PRIVATIVA do PRESIDENTE DA REPÚBLICA as leis que: 
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; 
II - disponham sobre: 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
76 
 
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento 
de sua remuneração; 
• Súmula nº 679, STF. A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção 
coletiva. 
• Súmula nº 681, STF. É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais 
ou municipais a índices federais de correção monetária. 
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e 
pessoal da administração dos Territórios; 
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade 
e aposentadoria; 
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas GERAIS 
para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios;e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 
84, VI; 
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, 
remuneração, reforma e transferência para a reserva. 
Iniciativa popular. 
§ 2º. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto 
de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por 5 Estados, com não 
menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles. 
 
 
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas 
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
§ 1º. É VEDADA a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
I - relativa a: 
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e Direito Eleitoral; 
b) Direito Penal, Processual Penal e Processual Civil; 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; 
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, 
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 
II - que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo 
financeiro; 
III - reservada a lei complementar; 
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou 
veto do Presidente da República. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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§ 2º. Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, EXCETO os previstos nos 
arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro SEGUINTE se houver sido 
convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
§ 3º. As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 PERDERÃO EFICÁCIA, desde a 
edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, PRORROGÁVEL, nos termos do § 7º, UMA VEZ 
por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas 
delas decorrentes. 
§ 4º. O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, SUSPENDENDO-
SE durante os períodos de recesso do Congresso Nacional. 
§ 5º. A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas 
provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. 
§ 6º. Se a medida provisória não for apreciada em até 45 dias contados de sua publicação, entrará 
em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando 
SOBRESTADAS, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que 
estiver tramitando. 
§ 7º. Prorrogar-se-á UMA ÚNICA VEZ por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo 
de 60 dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso 
Nacional. 
§ 8º. As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. 
§ 9º. Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre 
elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas 
do Congresso Nacional. 
§ 10. É VEDADA a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido 
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. 
• Sessão legislativa: período de atividade normal do Congresso a cada ano, de 02 de fevereiro a 17 de julho 
e de 1º de agosto a 22 de dezembro. 
• 4 sessões legislativas = 1 legislatura (mandato de 4 anos). 
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até 60 dias após a rejeição ou perda de 
eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante 
sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. 
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão ALTERANDO o texto original da medida provisória, esta 
manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. 
 
 
Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: 
I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, 
§ 3º e § 4º; 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do 
Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público. 
 
 
Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do 
Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados. 
§ 1º. O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua 
iniciativa. 
§ 2º. Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a 
proposição, cada qual sucessivamente, em até 45 (quarenta e cinco) dias, sobrestar-se-ão todas as demais 
deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional 
determinado, até que se ultime a votação. 
§ 3º. A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de 
10 (dez) dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior. 
§ 4º. Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam 
aos projetos de código. 
 
 
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão 
e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. 
Parágrafo único. Sendo o projeto EMENDADO, voltará à Casa iniciadora. 
 
 
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da 
República, que, aquiescendo, o sancionará. 
§ 1º. Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional (veto 
jurídico) ou contrário ao interesse público (veto político), vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 
dias ÚTEIS, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de 48 horas, ao Presidente do Senado 
Federal os motivos do veto. 
§ 2º. O VETO PARCIAL somente abrangerá TEXTO INTEGRAL de artigo, de parágrafo, de inciso ou de 
alínea. 
§ 3º. Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias, o silêncio do Presidente da República importará SANÇÃO. 
§ 4º. O VETO será apreciado em sessão conjunta, dentro de 30 (trinta) dias a contar de seu 
recebimento, só podendo ser REJEITADO pelo voto da maioria ABSOLUTA dos Deputados e Senadores. 
§ 5º. Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da 
República. 
§ 6º. Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia 
da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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§ 7º. Se a lei não for promulgada dentro de 48 horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 
3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-
Presidente do Senado fazê-lo. 
 
 
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei REJEITADO somente poderá constituir objeto de novo 
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da MAIORIA ABSOLUTA dos membros de 
QUALQUER DAS CASAS do Congresso Nacional. 
 
 
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a 
delegação ao Congresso Nacional. 
§ 1º. Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de 
competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei 
complementar, nem a legislação sobre: 
I - organização do Poder Judiciário e do MinistérioPúblico, a carreira e a garantia de seus membros; 
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; 
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. 
§ 2º. A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que 
especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. 
§ 3º. Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em 
votação única, VEDADA qualquer emenda. 
 
 
Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria ABSOLUTA. 
 
 
Seção IX 
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária 
 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das 
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação 
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, 
e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
• Mnemônico: COFOP. Contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
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Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, 
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, 
ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 
• O controle externo da Administração Pública compete ao Poder Legislativo, representado, na esfera 
estadual, pela Assembleia Legislativa, em simetria ao que estabelece a CF/88 para a esfera federal. 
 
 
Art. 71. O CONTROLE EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do 
Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio 
que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento; 
• TCU – Aprecia as contas do Presidente / Congresso Nacional – Julga. 
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos 
da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder 
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que 
resulte prejuízo ao erário público; 
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, 
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de 
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento 
legal do ato concessório; 
• Súmula Vinculante nº 3. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o 
contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato 
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão 
inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão 
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais 
entidades referidas no inciso II; 
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, 
de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; 
Ex: Itaipu Binacional. 
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, 
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por 
qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as 
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado 
ao erário; 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato 
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos 
Deputados E ao Senado Federal; 
• TCU ⇾ Sustar ato administrativo. 
• CN ⇾ Sustar contrato administrativo. 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
§ 1º. No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que 
solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
• Dica: Tribunal de Contas susta ato impugnado; Congresso Nacional susta contrato e ato normativo (art. 
49, V). 
Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de 
delegação legislativa; 
§ 2º. Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas 
previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. 
§ 3º. As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título 
executivo. 
§ 4º. O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas 
atividades. 
 
 
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas 
não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, 
poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de 5 dias, preste os 
esclarecimentos necessários. 
§ 1º. Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao 
Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de 30 dias. 
§ 2º. Entendendo o Tribunal IRREGULAR a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar 
dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação. 
 
 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
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Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por 9 Ministros, tem sede no Distrito Federal, 
quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as 
atribuições previstas no art. 96. 
↳ As atribuições do TCU têm natureza administrativa. Não exerce função jurisdicional. 
§ 1º. Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam 
os seguintes REQUISITOS: 
I - mais de 35 (trinta e cinco) e menos de 70 (setenta) anos de idade; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022) 
II - idoneidade moral e reputação ilibada; 
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração 
pública; 
IV - mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os 
conhecimentos mencionados no inciso anterior. 
⇾ Tribunal de Contas da União: 
• 9 Ministros; 
• Sede no Distrito Federal; 
• Quadro próprio de pessoa; 
• Jurisdição em todo o território nacional. 
- Requisitos para ser Ministro do TCU: 
• Ser brasileiro; 
• Ter mais de 35 e menos de 70 anos de idade; 
• Ter idoneidade moral e reputação ilibada; 
• Ter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; 
• Ter mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional. 
- Serão escolhidos: 
• 1/3 (3Ministros) pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo 2 alternadamente 
dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, 
segundo os critérios de antiguidade e merecimento; 
• 2/3 (6 Ministros) pelo Congresso Nacional. 
§ 2º. Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: 
I - 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente 
dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo 
Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento; 
II - 2/3 pelo Congresso Nacional. 
§ 3º. Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, 
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, 
quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc122.htm#art1
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DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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§ 4º. O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do 
titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal. 
 
 
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de 
governo e dos orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da 
aplicação de recursos públicos por entidades de Direito Privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres 
da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
§ 1º. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade 
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 
§ 2º. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da 
lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. 
 
 
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e 
fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos 
de Contas dos Municípios. 
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que 
serão integrados por 7 Conselheiros. 
 
 
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Leitura da Lei de Drogas – Artigos 33 a 47 
 
CAPÍTULO II 
DOS CRIMES 
 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, 
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo 
ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal 
ou regulamentar: 
Pena – RECLUSÃO, de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa. 
↳ Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser REDUZIDAS de 1/6 (um sexto) 
a 2/3 (dois terços), vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente: 
• seja primário 
• de bons antecedentes 
• não se dedique às atividades criminosas 
• não integre organização criminosa. 
 
A multa mínima prevista no artigo 33 da Lei 11.343/06 é opção legislativa legítima para a quantificação da 
pena, não cabendo ao Poder Judiciário alterá-la com fundamento nos princípios da proporcionalidade, da 
isonomia e da individualização da pena. 
O preceito secundário do art. 33 da Lei 11.343/06 é opção legislativa no combate ao tráfico de drogas, 
apenando com maior severidade aqueles infratores, não competindo ao Poder Judiciário interferir nessas 
escolhas. 
STF. Plenário. RE 1347158/SP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 21/10/2021 (Repercussão Geral – Tema 1.178). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A multa mínima prevista no artigo 33 da Lei 11.343/06 é constitucional. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 14/09/2022 
§ 1º. Nas mesmas penas incorre quem: 
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem 
em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico 
destinado à preparação de drogas; 
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/89562dccfeb1d0394b9ae7e09544dc70
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/89562dccfeb1d0394b9ae7e09544dc70
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III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, 
guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização 
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas. 
IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação 
de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial 
disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
↳ Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser REDUZIDAS de 1/6 (um sexto) 
a 2/3 (dois terços), vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente: 
• seja primário 
• de bons antecedentes 
• não se dedique às atividades criminosas 
• não integre organização criminosa. 
§ 2º. Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº 4.274) 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. 
• ADI nº 4.274. 
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação direta para 
dar ao § 2º do artigo 33 da Lei nº 11.343/2006 interpretação conforme à Constituição, para dele excluir 
qualquer significado que enseje a proibição de manifestações e debates públicos acerca da 
descriminalização ou legalização do uso de drogas ou de qualquer substância que leve o ser humano ao 
entorpecimento episódico, ou então viciado, das suas faculdades psicofísicas. Votou o Presidente, Ministro 
Cezar Peluso. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Falou, pelo Ministério Público Federal, a Vice-
Procuradora-Geral da República Dra. Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira. Plenário, 23.11.2011. 
Disponível em: 
Acesso em 14/09/2022. 
§ 3º. Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para 
juntos a consumirem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28. 
§ 4º. Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser REDUZIDAS de 1/6 
(um sexto) a 2/3 (dois terços), vedada a conversãoem penas restritivas de direitos, desde que o agente seja 
primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização 
criminosa. 
 
• Resolução nº 5, de 2012 do Senado Federal: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
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Art. 1º É suspensa a execução da expressão "vedada a conversão em penas restritivas de direitos" do § 4º do 
art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, declarada inconstitucional por decisão definitiva do 
Supremo Tribunal Federal nos autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS. 
 
• Súmula 501, STJ. É cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/06, desde que o resultado da incidência das 
suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei 6.368/76, sendo 
vedada a combinação de leis. 
 
O histórico de ato infracional pode ser considerado para afastar a minorante do art. 33, § 4.º, da Lei nº 
11.343/2006, por meio de fundamentação idônea que aponte a existência de circunstâncias excepcionais, 
nas quais se verifique a gravidade de atos pretéritos, devidamente documentados nos autos, bem como a 
razoável proximidade temporal com o crime em apuração. 
STJ. 3ª Turma. EREsp 1916596-SP, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, Rel. Acd. Min. Laurita Vaz, julgado em 
08/09/2021 (Info 712). 
- O STF possui a mesma posição? Para o STF, a existência de atos infracionais pode servir para afastar o 
benefício do § 4º do art. 33 da LD? 
1ª Turma do STF: SIM. RHC 190434 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 23/08/2021. 
2ª Turma do STF: NÃO. STF. 2ª Turma. HC 202574 AgR, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 17/08/2021 
⚠ Cuidado com o seguinte tema correlato: 
Não se pode negar a aplicação da causa de diminuição pelo tráfico privilegiado, prevista no art. 33, § 4º, da 
Lei nº 11.343/2006, com fundamento no fato de o réu responder a inquéritos policiais ou processos criminais 
em andamento, mesmo que estejam em fase recursal, sob pena de violação ao art. 5º, LIV (princípio da 
presunção de não culpabilidade). 
Não cabe afastar a causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas) com 
base em condenações não alcançadas pela preclusão maior (coisa julgada). 
STF. 1ª Turma. HC 166385/MG, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/4/2020 (Info 973). 
STF. 2ª Turma. RE 1.283.996 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 11/11/2020. 
STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 676.516/SC, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 19/10/2021. 
STJ. 6ª Turma. AgRg no REsp 1936058/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 14/09/2021 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O histórico infracional é suficiente para afastar a causa de diminuição 
prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006?. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 14/09/2022 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm#art33%C2%A74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm#art33%C2%A74
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ec79d4bed810ed64267d169b0d37373e
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ec79d4bed810ed64267d169b0d37373e
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Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer 
título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou 
qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas, sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena - RECLUSÃO, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a 2.000 (dois 
mil) dias-multa. 
 
Para que se configure a lesão ao bem jurídico tutelado pelo art. 34 da Lei nº 11.343/2006, a ação de possuir 
maquinário e/ou objetos deve ter o especial fim de fabricar, preparar, produzir ou transformar drogas, 
visando ao tráfico. 
Assim, ainda que o crime previsto no art. 34 da Lei nº 11.343/2006 possa subsistir de forma autônoma, não 
é possível que o agente responda pela prática do referido delito quando a posse dos instrumentos se 
configura como ato preparatório destinado ao consumo pessoal de entorpecente. 
As condutas previstas no art. 28 da Lei de Drogas recebem tratamento legislativo mais brando, razão pela 
qual não há respaldo legal para punir com maior rigor as ações que antecedem o próprio consumo pessoal 
do entorpecente. 
STJ. 6ª Turma. RHC 135617-PR, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 14/09/2021 (Info 709). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Não é possível que o agente responda pela prática do crime do art. 34 
da Lei 11.343/2006 quando a posse dos instrumentos configura ato preparatório destinado ao consumo 
pessoal de entorpecente. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 14/09/2022 
 
 
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer 
dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei: 
Pena - RECLUSÃO, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) 
dias-multa. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para a prática 
reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei. 
 
 
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 
34 desta Lei: 
Pena - RECLUSÃO, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 (quatro 
mil) dias-multa. 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5bd53571b97884635d13910db49626bc
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5bd53571b97884635d13910db49626bc
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Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de 
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: 
Pena - RECLUSÃO, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa. 
 
 
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-
lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) dias-
multa. 
Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria profissional a 
que pertença o agente. 
 
 
Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a 
incolumidade de outrem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, cassação da habilitação 
respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa de liberdade aplicada, e 
pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) dias-multa. 
Parágrafo único. As penas de prisão e multa, aplicadas cumulativamente com as demais, serão de 4 
(quatro) a 6 (seis) anos e de 400 (quatrocentos) a 600 (seiscentos) dias-multa, se o veículo referido no caput 
deste artigo for de transporte coletivo de passageiros. 
 
 
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são AUMENTADASde 1/6 (um sexto) a 2/3 
(dois terços), se: 
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato 
evidenciarem a transnacionalidade do delito; 
• Súmula 607, STJ. A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei nº 11.343/2006) 
configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a transposição 
de fronteiras. 
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, 
de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou 
beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de 
qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de 
unidades militares ou policiais ou em transportes públicos; 
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IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva; 
V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
• Súmula 587, STJ. Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é desnecessária 
a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a demonstração 
inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. 
VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer 
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação; 
VII - o agente financiar ou custear a prática do crime. 
 
 
Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o 
processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou 
parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena REDUZIDA de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois 
terços). 
 
 
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do 
Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social 
do agente. 
 
 
Art. 43. Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que 
dispõe o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, atribuindo a cada um, segundo as 
condições econômicas dos acusados, valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco) vezes o 
maior salário-mínimo. 
Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre 
cumulativamente, podem ser AUMENTADAS até o décuplo se, em virtude da situação econômica do 
acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
 
 
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e 
insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, VEDADA a conversão de suas penas 
em restritivas de direitos. 
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o LIVRAMENTO CONDICIONAL 
após o cumprimento de 2/3 (dois terços) da pena, VEDADA sua concessão ao reincidente específico. 
 
 
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Art. 45. É ISENTO DE PENA o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de 
caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a 
infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se 
de acordo com esse entendimento. 
Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, 
à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o 
juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado. 
 
 
Art. 46. As penas podem ser REDUZIDAS de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se, por força das 
circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena 
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
 
Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a necessidade de 
encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional de saúde com competência 
específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda, observado o disposto no art. 26 desta Lei. 
 
RIMES DA LEI DE DROGAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 33. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, 
preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, 
expor à venda, oferecer, ter em depósito, 
transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, 
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, 
ainda que gratuitamente, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
Pena – RECLUSÃO, de 5 a 15 anos e 
pagamento de 500 a 1.500 dias-multa. 
↳ Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste 
artigo, as penas poderão ser REDUZIDAS de 1/6 a 
2/3, vedada a conversão em penas restritivas de 
direitos, desde que o agente: 
• seja primário 
• de bons antecedentes 
• não se dedique às atividades criminosas 
• não integre organização criminosa. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
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Art. 33 
⚠ Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 
34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis 
de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade 
provisória, VEDADA a conversão de suas penas em 
restritivas de direitos. 
⚠ Dar-se-á o LIVRAMENTO CONDICIONAL após o 
cumprimento de 2/3 da pena, VEDADA sua 
concessão ao reincidente específico. 
§ 1º. Nas mesmas penas incorre quem: 
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, 
adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, 
tem em depósito, transporta, traz consigo ou 
guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização 
ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto 
químico destinado à preparação de drogas; 
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem 
autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar, de plantas que se 
constituam em matéria-prima para a preparação 
de drogas; 
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza 
de que tem a propriedade, posse, administração, 
guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele 
se utilize, ainda que gratuitamente, sem 
autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de 
drogas. 
IV - vende ou entrega drogas ou matéria-
prima, insumo ou produto químico destinado à 
preparação de drogas, sem autorização ou em 
desacordo com a determinação legal ou 
regulamentar, a agente policial disfarçado, quando 
presentes elementos probatórios razoáveis de 
conduta criminal preexistente. 
↳ Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste 
artigo, as penas poderão ser REDUZIDAS de 1/6 a 
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2/3, vedada a conversão em penas restritivas de 
direitos, desde que o agente: 
• seja primário 
• de bons antecedentes 
• não se dedique às atividades criminosas 
• não integre organização criminosa. 
⚠ Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 
34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis 
de sursis, graça, indulto,aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte 
a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista 
em lei que extinga regime próprio de previdência social. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 16. Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devem realizar 
avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado e dos resultados 
alcançados, na forma da lei. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021) 
 
 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de 
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará AFASTADO de seu cargo, 
emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será AFASTADO do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens 
de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo 
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior (será afastado do cargo, emprego ou função, 
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração); 
• Prefeito e Vereador podem optar pela remuneração; os demais não. 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de 
serviço será contado para todos os efeitos legais, EXCETO para promoção por merecimento; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc109.htm#art1
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V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse 
regime, no ente federativo de origem. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
 
 
Seção II 
Dos Servidores Públicos 
 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua 
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, 
das autarquias e das fundações públicas. 
• Súmula Vinculante nº 04. SALVO nos casos previstos na Constituição, o salário-mínimo não pode ser 
usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser 
substituído por decisão judicial. 
• Súmula nº 97, STJ. Compete a Justiça do Trabalho processar e julgar reclamação de servidor público 
relativamente a vantagens trabalhistas anteriores a instituição do Regime Jurídico Único. 
§ 1º. A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório 
observará: 
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; 
II - os requisitos para a investidura; 
III - as peculiaridades dos cargos. 
§ 2º. A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o 
aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para 
a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes 
federados. 
§ 3º. Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, 
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando 
a natureza do cargo o exigir. 
• Súmula Vinculante nº 16. Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC nº 19/98), da Constituição, referem-
se ao total da remuneração percebida pelo servidor público. 
• Súmula nº 683, STF. O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 
7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser 
preenchido. 
 
• Salário-mínimo; 
• garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
• décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
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• remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
• salário-família; 
• duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 semanais, facultada a compensação de 
horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
• repouso semanal remunerado; 
• remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal; 
• gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
• licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias; 
• licença-paternidade; 
• proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
• redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; e 
• proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, 
idade, cor ou estado civil. 
§ 4º. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários 
Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, VEDADO 
o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 
§ 5º. Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre 
a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 
37, XI. 
§ 6º. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e 
da remuneração dos cargos e empregos públicos. 
§ 7º. Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de 
recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e 
fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e 
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a 
forma de adicional ou prêmio de produtividade. 
§ 8º. A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do 
§ 4º. 
§ 9º. É VEDADA a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de 
função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
 
 
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter 
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de 
aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
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§ 1º. O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será APOSENTADO: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando 
insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicasanistia e liberdade 
provisória, VEDADA a conversão de suas penas em 
restritivas de direitos. 
⚠ Dar-se-á o LIVRAMENTO CONDICIONAL após o 
cumprimento de 2/3 da pena, VEDADA sua 
concessão ao reincidente específico. 
§ 2º. Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao 
uso indevido de droga: 
Pena - detenção, de 1 a 3 anos, e multa de 
100 a 300 dias-multa. 
§ 3º. Oferecer droga, eventualmente e sem 
objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, 
para juntos a consumirem: 
Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e 
pagamento de 700 a 1.500 dias-multa, sem 
prejuízo das penas previstas no art. 28. 
⚠ As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são 
AUMENTADAS de 1/6 a 2/3, se: 
• a natureza, a procedência da substância ou do 
produto apreendido e as circunstâncias do fato 
evidenciarem a transnacionalidade do delito; 
• o agente praticar o crime prevalecendo-se de 
função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
• a infração tiver sido cometida nas dependências 
ou imediações de estabelecimentos prisionais, de 
ensino ou hospitalares, de sedes de entidades 
estudantis, sociais, culturais, recreativas, 
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
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coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos 
ou diversões de qualquer natureza, de serviços de 
tratamento de dependentes de drogas ou de 
reinserção social, de unidades militares ou policiais 
ou em transportes públicos; 
• o crime tiver sido praticado com violência, grave 
ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva; 
• caracterizado o tráfico entre Estados da 
Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
• sua prática envolver ou visar a atingir criança ou 
adolescente ou a quem tenha, por qualquer 
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de 
entendimento e determinação; 
• o agente financiar ou custear a prática do crime. 
⚠ Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 
a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 
42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, 
atribuindo a cada um, segundo as condições 
econômicas dos acusados, valor não inferior a 1/30 
nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo. 
↳ As multas, que em caso de concurso de crimes 
serão impostas sempre cumulativamente, podem 
ser AUMENTADAS até o décuplo se, em virtude da 
situação econômica do acusado, considerá-las o 
juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 34. 
Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, 
transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a 
qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda 
que gratuitamente, maquinário, aparelho, 
instrumento ou qualquer objeto destinado à 
fabricação, preparação, produção ou 
transformação de drogas, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
Pena - RECLUSÃO, de 3 a 10 anos, e 
pagamento de 1.200 a 2.000 dias-multa. 
RETA FINAL 
 
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⚠ As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são 
AUMENTADAS de 1/6 a 2/3, se: 
• a natureza, a procedência da substância ou do 
produto apreendido e as circunstâncias do fato 
evidenciarem a transnacionalidade do delito; 
• o agente praticar o crime prevalecendo-se de 
função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
• a infração tiver sido cometida nas dependências 
ou imediações de estabelecimentos prisionais, de 
ensino ou hospitalares, de sedes de entidades 
estudantis, sociais, culturais, recreativas, 
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho 
coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos 
ou diversões de qualquer natureza, de serviços de 
tratamento de dependentes de drogas ou de 
reinserção social, de unidades militares ou policiais 
ou em transportes públicos; 
• o crime tiver sido praticado com violência, grave 
ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva; 
• caracterizado o tráfico entre Estados da 
Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
• sua prática envolver ou visar a atingir criança ou 
adolescente ou a quem tenha, por qualquer 
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de 
entendimento e determinação; 
• o agente financiar ou custear a prática do crime. 
⚠ Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 
34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis 
de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade 
provisória, VEDADA a conversão de suas penas em 
restritivas de direitos. 
⚠ Dar-se-á o LIVRAMENTO CONDICIONAL após o 
cumprimento de 2/3 da pena, VEDADA sua 
concessão ao reincidente específico. 
RETA FINAL 
 
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⚠ Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 
a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 
42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, 
atribuindo a cada um, segundo as condições 
econômicas dos acusados, valor não inferior a 1/30 
nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo. 
↳ As multas, que em caso de concurso de crimes 
serão impostas sempre cumulativamente, podem 
ser AUMENTADAS até o décuplo se, em virtude da 
situação econômica do acusado, considerá-las o 
juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
 
 
 
 
Art. 35. 
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas 
para o fim de praticar, reiteradamente ou não, 
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e 
§ 1o, e 34 desta Lei: 
Pena - RECLUSÃO, de 3 a 10 anos, e 
pagamento de 700 a 1.200 dias-multa. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput 
deste artigo incorre quem se associa para a prática 
reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei. 
⚠ As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são 
AUMENTADAS de 1/6 a 2/3, se: 
• a natureza, a procedência da substância ou do 
produto apreendido e as circunstâncias do fato 
evidenciarem a transnacionalidade do delito; 
• o agente praticar o crime prevalecendo-se de 
função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
• a infração tiver sido cometida nas dependências 
ou imediações de estabelecimentos prisionais, de 
ensino ou hospitalares, de sedes de entidades 
estudantis, sociais, culturais, recreativas, 
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho 
coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos 
ou diversões de qualquer natureza, de serviços de 
tratamento de dependentes de drogas ou de 
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reinserção social, de unidades militares ou policiais 
ou em transportes públicos; 
• o crime tiver sido praticado com violência, grave 
ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva; 
• caracterizado o tráfico entre Estados da 
Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
• sua prática envolver ou visar a atingir criança ou 
adolescente ou a quem tenha, por qualquer 
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de 
entendimento e determinação; 
• o agente financiar ou custear a prática do crime. 
⚠ Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 
34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis 
de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade 
provisória, VEDADA a conversão de suas penas em 
restritivas de direitos. 
⚠ Dar-se-á o LIVRAMENTO CONDICIONAL após o 
cumprimento de 2/3 da pena, VEDADA sua 
concessão ao reincidente específico. 
⚠ Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 
a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 
42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, 
atribuindoa cada um, segundo as condições 
econômicas dos acusados, valor não inferior a 1/30 
nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo. 
↳ As multas, que em caso de concurso de crimes 
serão impostas sempre cumulativamente, podem 
ser AUMENTADAS até o décuplo se, em virtude da 
situação econômica do acusado, considerá-las o 
juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
 
Art. 36. 
 
 
 
 
Art. 36. Financiar ou custear a prática de 
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e 
§ 1º, e 34 desta Lei: 
Pena - RECLUSÃO, de 8 a 20 anos, e 
pagamento de 1.500 a 4.000 dias-multa. 
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Art. 36. 
⚠ As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são 
AUMENTADAS de 1/6 a 2/3, se: 
• a natureza, a procedência da substância ou do 
produto apreendido e as circunstâncias do fato 
evidenciarem a transnacionalidade do delito; 
• o agente praticar o crime prevalecendo-se de 
função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
• a infração tiver sido cometida nas dependências 
ou imediações de estabelecimentos prisionais, de 
ensino ou hospitalares, de sedes de entidades 
estudantis, sociais, culturais, recreativas, 
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho 
coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos 
ou diversões de qualquer natureza, de serviços de 
tratamento de dependentes de drogas ou de 
reinserção social, de unidades militares ou policiais 
ou em transportes públicos; 
• o crime tiver sido praticado com violência, grave 
ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva; 
• caracterizado o tráfico entre Estados da 
Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
• sua prática envolver ou visar a atingir criança ou 
adolescente ou a quem tenha, por qualquer 
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de 
entendimento e determinação; 
• o agente financiar ou custear a prática do crime. 
⚠ Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 
34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis 
de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade 
provisória, VEDADA a conversão de suas penas em 
restritivas de direitos. 
⚠ Dar-se-á o LIVRAMENTO CONDICIONAL após o 
cumprimento de 2/3 da pena, VEDADA sua 
concessão ao reincidente específico. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
98 
 
⚠ Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 
a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 
42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, 
atribuindo a cada um, segundo as condições 
econômicas dos acusados, valor não inferior a 1/30 
nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo. 
↳ As multas, que em caso de concurso de crimes 
serão impostas sempre cumulativamente, podem 
ser AUMENTADAS até o décuplo se, em virtude da 
situação econômica do acusado, considerá-las o 
juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
 
 
 
Art. 37. 
Art. 37. Colaborar, como informante, com 
grupo, organização ou associação destinados à 
prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 
33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: 
Pena - RECLUSÃO, de 2 a 6 anos, e 
pagamento de 300 a 700 dias-multa. 
⚠ As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são 
AUMENTADAS de 1/6 a 2/3, se: 
• a natureza, a procedência da substância ou do 
produto apreendido e as circunstâncias do fato 
evidenciarem a transnacionalidade do delito; 
• o agente praticar o crime prevalecendo-se de 
função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
• a infração tiver sido cometida nas dependências 
ou imediações de estabelecimentos prisionais, de 
ensino ou hospitalares, de sedes de entidades 
estudantis, sociais, culturais, recreativas, 
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho 
coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos 
ou diversões de qualquer natureza, de serviços de 
tratamento de dependentes de drogas ou de 
reinserção social, de unidades militares ou policiais 
ou em transportes públicos; 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
99 
 
• o crime tiver sido praticado com violência, grave 
ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva; 
• caracterizado o tráfico entre Estados da 
Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
• sua prática envolver ou visar a atingir criança ou 
adolescente ou a quem tenha, por qualquer 
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de 
entendimento e determinação; 
• o agente financiar ou custear a prática do crime. 
⚠ Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 
34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis 
de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade 
provisória, VEDADA a conversão de suas penas em 
restritivas de direitos. 
⚠ Dar-se-á o LIVRAMENTO CONDICIONAL após o 
cumprimento de 2/3 da pena, VEDADA sua 
concessão ao reincidente específico. 
⚠ Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 
a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 
42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, 
atribuindo a cada um, segundo as condições 
econômicas dos acusados, valor não inferior a 1/30 
nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo. 
↳ As multas, que em caso de concurso de crimes 
serão impostas sempre cumulativamente, podem 
ser AUMENTADAS até o décuplo se, em virtude da 
situação econômica do acusado, considerá-las o 
juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
 
 
Art. 38. 
Art. 38. Prescrever ou ministrar, 
culposamente, drogas, sem que delas necessite o 
paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em 
desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e 
pagamento de 50 a 200 dias-multa. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
100 
 
Parágrafo único. O juiz comunicará a 
condenação ao Conselho Federal da categoria 
profissional a que pertença o agente. 
⚠ Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 
a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 
42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, 
atribuindo a cada um, segundo as condições 
econômicas dos acusados, valor não inferior a 1/30 
nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo. 
↳ As multas, que em caso de concurso de crimes 
serão impostas sempre cumulativamente, podem 
ser AUMENTADAS até o décuplo se, em virtude da 
situação econômica do acusado, considerá-las o 
juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
 
 
 
 
Art. 39. 
Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave 
após o consumo de drogas, expondo a dano 
potencial a incolumidade de outrem: 
Pena - detenção, de 6 meses a 3 anos, além 
da apreensão do veículo, cassação da habilitação 
respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo 
prazo da pena privativa de liberdade aplicada, e 
pagamento de 200 a 400 dias-multa. 
Parágrafo único. As penas de prisão e multa, 
aplicadas cumulativamente com as demais, serão 
de 4 (quatro) a 6 (seis) anos e de 400 (quatrocentos) 
a 600 (seiscentos) dias-multa, se o veículo referido 
no caput deste artigo for de transporte coletivo de 
passageiros. 
⚠ Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 
a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 
42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, 
atribuindo a cada um, segundo as condições 
econômicas dos acusados, valor não inferior a 1/30 
nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo. 
↳ As multas, que em caso de concurso de crimes 
serão impostas sempre cumulativamente, podem 
ser AUMENTADAS até o décuplo se, em virtude da 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
101 
 
situação econômica do acusado, considerá-las o 
juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 
⚠ O indiciado ou acusado que COLABORARVOLUNTARIAMENTE COM A INVESTIGAÇÃO POLICIAL E O 
PROCESSO CRIMINAL na IDENTIFICAÇÃO DOS DEMAIS COAUTORES OU PARTÍCIPES DO CRIME E NA 
RECUPERAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO PRODUTO DO CRIME, no caso de condenação, terá pena 
REDUZIDA de 1/3 a 2/3. 
 
⚠ O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código 
Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do 
agente. 
 
⚠ É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito 
ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração 
penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de 
acordo com esse entendimento. 
Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato 
previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, 
o seu encaminhamento para tratamento médico adequado. 
 
⚠ As penas podem ser REDUZIDAS de 1/3 a 2/3 se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta 
Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter 
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
102 
 
Leitura da Lei de Tortura 
 
Define os crimes de tortura e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei: 
 
Art. 1º. Constitui crime de tortura: 
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico 
ou mental: 
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; 
↳ Tortura-prova ou tortura persecutória. 
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; 
↳ Tortura para a prática de crime ou tortura-crime. 
c) em razão de discriminação racial ou religiosa; 
↳ Tortura discriminatória ou tortura-racismo. 
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave 
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter 
preventivo. 
↳Tortura-castigo. 
Pena - RECLUSÃO, de 2 a 8 anos. 
Somente pode ser agente ativo do crime de tortura-castigo (art. 1º, II, da Lei nº 9.455/97) aquele que detiver 
outra pessoa sob sua guarda, poder ou autoridade (crime próprio). 
STJ. 6ª Turma. REsp 1738264-DF, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 23/08/2018 (Info 633). 
Buscador DoD, acesso em 13/03/22. 
§ 1º. Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a 
sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de 
medida legal. 
↳ Tortura de preso ou de pessoa sujeita a medida de segurança. 
§ 2º. Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o DEVER de evitá-las ou apurá-las, 
incorre na pena de detenção de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
↳ Omissão perante a tortura. 
Apenas responde por omissão perante a tortura aquele que tinha o DEVER de agir para evitar o ato de tortura 
e não o faz. 
 
OMISSÃO perante a tortura 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
103 
 
Quem se omite em face 
de condutas consideras 
como crime de tortura, 
quando tinha o dever de 
evitá-las ou apurá-las 
 
Detenção, de 1 a 4 anos. 
 
§ 3º. Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de RECLUSÃO de 4 (quatro) 
a 10 (dez) anos; se resulta morte, a RECLUSÃO é de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos. 
↳Tortura qualificada. 
Resultado LESÃO 
CORPORAL DE 
NATUREZA GRAVE OU 
GRAVÍSSIMA 
RECLUSÃO, de 4 a 10 
anos. 
Resultado MORTE RECLUSÃO, de 8 a 16 
anos. 
§ 4º. AUMENTA-SE a pena de 1/6 até 1/3: 
I - se o crime é cometido por agente público; 
II - se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 
60 (sessenta) anos; 
No caso de crime de tortura perpetrado contra criança em que há prevalência de relações domésticas e de 
coabitação, não configura bis in idem a aplicação conjunta da causa de aumento de pena prevista no art. 1º, 
§ 4º, II, da Lei nº 9.455/1997 (Lei de Tortura) e da agravante genérica estatuída no art. 61, II, "f", do Código 
Penal. 
STJ. 6ª Turma. HC 362634-RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 16/8/2016 (Info 589). 
Buscador DoD, acesso em 13/03/22. 
III - se o crime é cometido mediante sequestro. 
AUMENTA-SE a pena de 1/6 até 1/3 
 
 
 
Se o crime é cometido 
Por agente público; 
Contra: 
Criança; 
Gestante; 
Portador de deficiência; 
Adolescente; 
Maior de 60 anos. 
Mediante sequestro. 
§ 5º. A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu 
exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
104 
 
[...] A perda do cargo, função ou emprego público é efeito automático da condenação pela prática do crime 
de tortura, não sendo necessária fundamentação concreta para a sua aplicação. Precedentes. [...] 
(STJ. 6ª Turma. AgRg no Ag 1388953/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 20/06/2013) 
Buscador DoD, acesso em 13/03/22. 
§ 6º. O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
§ 7º. O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da 
pena em regime fechado. 
 
 
Art. 2º. O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território 
nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. 
Crime de tortura praticado contra brasileiro no exterior: trata-se de hipótese de extraterritorialidade 
incondicionada (art. 2º da Lei 9.455/97). 
No Brasil, a competência para julgar será da Justiça Estadual. 
O fato de o crime de tortura, praticado contra brasileiros, ter ocorrido no exterior não torna, por si só, a 
Justiça Federal competente para processar e julgar os agentes estrangeiros. Isso porque a situação não se 
enquadra, a princípio, em nenhuma das hipóteses do art. 109 da CF/88. 
STJ. 3ª Seção. CC 107397-DF, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 24/9/2014 (Info 549). 
Buscador DoD, acesso em 13/03/22. 
 
 
Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
Art. 4º. Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
 
Brasília, 7 de abril de 1997; 176º da Independência e 109º da República. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm#233
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
105 
 
QUINTA-FEIRA 
 
Leitura da Lei de Drogas – Artigos 48 a 59 
 
CAPÍTULO III 
DO PROCEDIMENTO PENAL 
 
Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo disposto 
neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de 
Execução Penal. 
§ 1º. O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei, salvo se houver concurso com 
os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, será processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes 
da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais. 
§ 2º. Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em flagrante, devendo 
o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o 
compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições 
dos exames e perícias necessários. 
§ 3º. Se ausente a autoridade judicial, as providências previstas no § 2º deste artigo serão tomadas deimediato pela autoridade policial, no local em que se encontrar, vedada a detenção do agente. 
§ 4º. Concluídos os procedimentos de que trata o § 2o deste artigo, o agente será submetido a exame 
de corpo de delito, se o requerer ou se a autoridade de polícia judiciária entender conveniente, e em seguida 
liberado. 
§ 5º. Para os fins do disposto no art. 76 da Lei nº 9.099, de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais 
Criminais, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena prevista no art. 28 desta Lei, a 
ser especificada na proposta. 
 
 
Art. 49. Tratando-se de condutas tipificadas nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei, o juiz, 
sempre que as circunstâncias o recomendem, empregará os instrumentos protetivos de colaboradores e 
testemunhas previstos na Lei no 9.807, de 13 de julho de 1999. 
 
 
Seção I 
Da Investigação 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9807.htm
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
106 
 
Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, 
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão 
do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas. 
§ 1º. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do 
delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial 
ou, na falta deste, por pessoa idônea. 
§ 2º. O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará impedido de 
participar da elaboração do laudo definitivo. 
§ 3º. Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a 
regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas, 
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. 
(Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 4º. A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 
(quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. 
(Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 5º. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3º, 
sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total 
delas. 
(Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014) 
 
 
Art. 50-A. A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita 
por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da apreensão, guardando-se amostra 
necessária à realização do laudo definitivo. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver PRESO, 
e de 90 (noventa) dias, quando SOLTO. 
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o 
Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária. 
 
 
Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia judiciária, 
remetendo os autos do inquérito ao juízo: 
I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à 
classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
107 
 
e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a 
qualificação e os antecedentes do agente; ou 
II - requererá sua devolução para a realização de diligências necessárias. 
Parágrafo único. A remessa dos autos far-se-á sem prejuízo de diligências complementares: 
I - necessárias ou úteis à plena elucidação do fato, cujo resultado deverá ser encaminhado ao juízo 
competente até 3 (três) dias antes da audiência de instrução e julgamento; 
II - necessárias ou úteis à indicação dos bens, direitos e valores de que seja titular o agente, ou que 
figurem em seu nome, cujo resultado deverá ser encaminhado ao juízo competente até 3 (três) dias antes 
da audiência de instrução e julgamento. 
 
 
Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei, são 
permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os 
seguintes procedimentos investigatórios: 
I - a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos 
especializados pertinentes; 
II - a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos ou outros 
produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no território brasileiro, com a finalidade de 
identificar e responsabilizar maior número de integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem 
prejuízo da ação penal cabível. 
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, a autorização será concedida desde que sejam 
conhecidos o itinerário provável e a identificação dos agentes do delito ou de colaboradores. 
 
 
Seção II 
Da Instrução Criminal 
 
Art. 54. Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de Inquérito ou 
peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, no prazo de 10 (dez) dias, adotar uma das 
seguintes providências: 
I - requerer o arquivamento; 
II - requisitar as diligências que entender necessárias; 
III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) testemunhas e requerer as demais provas que entender 
pertinentes. 
 
 
Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, 
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
108 
 
§ 1º. Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá arguir 
preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas 
que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas. 
§ 2º. As exceções serão processadas em apartado, nos termos dos arts. 95 a 113 do Decreto-Lei nº 
3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal. 
§ 3º. Se a resposta não for apresentada no prazo, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em 10 
(dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos no ato de nomeação. 
§ 4º. Apresentada a defesa, o juiz decidirá em 5 (cinco) dias. 
§ 5º. Se entender imprescindível, o juiz, no prazo máximo de 10 (dez) dias, determinará a 
apresentação do preso, realização de diligências, exames e perícias. 
 
 
Art. 56. Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, 
ordenará a citação pessoal do acusado, a intimação do Ministério Público, do assistente, se for o caso, e 
requisitará os laudos periciais. 
§ 1º. Tratando-se de condutas tipificadas como infração do disposto nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 
37 desta Lei, o juiz, ao receber a denúncia, poderá decretar o afastamento cautelar do denunciado de suas 
atividades, se for funcionário público, comunicando ao órgão respectivo. 
§ 2º. A audiência a que se refere o caput deste artigo será realizada dentro dos 30 (trinta) dias 
seguintes ao recebimento da denúncia, SALVO se determinada a realização de avaliação para atestar 
dependência de drogas, quando se realizará em 90 (noventa) dias. 
 
 
Art. 57. Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inquirição das 
testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente,ao representante do Ministério Público e ao defensor 
do acusado, para sustentação oral, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por mais 
10 (dez), a critério do juiz. 
Parágrafo único. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato 
para ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante. 
 
O art. 400 do CPP prevê que o interrogatório será realizado ao final da instrução criminal. 
Este dispositivo se aplica: 
• aos processos penais militares; 
• aos processos penais eleitorais; e 
• a todos os procedimentos penais regidos por legislação especial (ex: lei de drogas). 
STF. Plenário. HC 127900/AM, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 3/3/2016 (Info 816). 
STJ. 6ª Turma. HC 403.550/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 15/08/2017. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
109 
 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O interrogatório, na Lei de Drogas, é o último ato da instrução. Buscador 
Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. 
Acesso em: 14/09/2022 
 
 
Art. 58. Encerrados os debates, proferirá o juiz sentença de imediato, ou o fará em 10 (dez) dias, 
ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos. 
§ 1º. (Revogado pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 2º. (Revogado pela Lei nº 12.961, de 2014) 
 
 
Art. 59. Nos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei, o réu não poderá apelar 
sem recolher-se à prisão, SALVO se for primário e de bons antecedentes, assim reconhecido na sentença 
condenatória. 
 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/47698c15fb83a1e5bb1400accbb17f82
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/47698c15fb83a1e5bb1400accbb17f82
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art6
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
110 
 
Leitura do Código Tributário Nacional – Artigos 1 ao 15 
 
Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito 
tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
lei: 
 
 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
 
Art. 1º. Esta Lei regula, com fundamento na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de dezembro de 1965, 
o sistema tributário nacional e estabelece, com fundamento no artigo 5º, inciso XV, alínea b, da Constituição 
Federal as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, sem prejuízo da respectiva legislação complementar, supletiva ou regulamentar. 
 
 
LIVRO PRIMEIRO 
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
 
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 2º. O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de 
dezembro de 1965, em leis complementares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas 
competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais. 
 
 
Art. 3º. TRIBUTO é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada. 
• Súmula Vinculante nº 40. A contribuição confederativa de que trata o artigo 8º, IV, da Constituição Federal, 
só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. 
 
 
Art. 4º. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva 
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc18-65.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm#art5xvb
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm#art5xvb
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc18-65.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc18-65.htm
RETA FINAL 
 
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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
111 
 
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; 
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
 
 
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
 
 
 
TÍTULO II 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 6º. A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa 
plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis 
Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. 
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas 
jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. 
• Súmula nº 69, STF. A Constituição Estadual não pode estabelecer limite para o aumento de tributos 
municipais. 
 
 
Art. 7º. A competência tributária é indelegável, SALVO atribuição das funções de arrecadar ou 
fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, 
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da 
Constituição. 
§ 1º. A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa 
jurídica de direito público que a conferir. 
TRIBUTOS
IMPOSTOS;
TAXAS;
CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm#art18%C2%A73
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DELEGADO GOIÁS 
 
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112 
 
§ 2º. A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de 
direito público que a tenha conferido. 
§ 3º. Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do 
encargo ou da função de arrecadar tributos. 
 
 
Art. 8º. O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público 
diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
 
 
CAPÍTULO II 
LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
Seção I 
Disposições Gerais 
 
Art. 9º. É VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto 
nos artigos 21, 26 e 65; 
II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício 
financeiro a que corresponda; 
III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio 
de tributos interestaduais ou intermunicipais; 
IV - cobrar imposto sobre: 
a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades 
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, 
observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 104, de 2001) 
• Súmula vinculante nº 52. Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel 
pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da CF, desde que o valor dos aluguéis seja 
aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas. 
• Súmula nº 730, STF. A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos 
pelo art. 150,VI, c, da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se 
não houver contribuição dos beneficiários. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp104.htm
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DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
113 
 
• Súmula nº 612, STJ. O certificado de entidade beneficente de assistência social (CEBAS), no prazo de sua 
validade, possui natureza declaratória para fins tributários, retroagindo seus efeitos à data em que 
demonstrado o cumprimento dos requisitos estabelecidos por lei complementar para a fruição da 
imunidade. 
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros. 
• Súmula vinculante nº 57. A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se à 
importação e comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-book) e dos suportes 
exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros eletrônicos (e-readers), ainda que possuam 
funcionalidades acessórias. 
• Súmula nº 657, STF. A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da CF abrange os filmes e papéis fotográficos 
necessários à publicação de jornais e periódicos. 
§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de 
responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos, previstos em 
lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. 
§ 2º O disposto na alínea a do inciso IV aplica-se, exclusivamente, aos serviços próprios das pessoas 
jurídicas de direito público a que se refere este artigo, e inerentes aos seus objetivos. 
 
 
Art. 10. É VEDADO à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou 
que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município. 
 
 
Art. 11. É VEDADO aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária 
entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino. 
 
 
Seção II 
Disposições Especiais 
 
Art. 12. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º, observado o disposto nos seus §§ 1º e 2º, é 
extensivo às autarquias criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, tão-
somente no que se refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais, 
ou delas decorrentes. 
• Súmula nº 75, STF. Sendo vendedora uma autarquia, a sua imunidade fiscal não compreende o imposto de 
transmissão "inter vivos", que é encargo do comprador. 
• Súmula nº 336, STF.A imunidade da autarquia financiadora, quanto ao contrato de financiamento, não se 
estende a compra e venda entre particulares, embora constantes os dois atos de um só instrumento. 
RETA FINAL 
 
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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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• Súmula nº 583, STF. Promitente-comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é 
contribuinte do imposto predial territorial urbano. 
↳ Válida, mas para isso, o promitente-comprador deverá estar previsto na lei municipal como contribuinte 
do imposto (Súmula 399-STJ). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 583-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
. Acesso em: 29/04/2022 
 
 
Art. 13. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º não se aplica aos serviços públicos concedidos, 
cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de sua 
competência, ressalvado o que dispõe o parágrafo único. 
Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode instituir 
isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos que conceder, observado o 
disposto no § 1º do artigo 9º. 
 
 
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes 
requisitos pelas entidades nele referidas: 
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; 
(Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001) 
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; 
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes 
de assegurar sua exatidão. 
§ 1º. Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade 
competente pode suspender a aplicação do benefício. 
§ 2º. Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os diretamente 
relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos 
estatutos ou atos constitutivos. 
 
 
 
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir EMPRÉSTIMOS 
COMPULSÓRIOS: 
I - guerra externa, ou sua iminência; 
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários 
disponíveis; 
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo. 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/14e422f05b68cc0139988e128ee880df
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/14e422f05b68cc0139988e128ee880df
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp104.htm
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Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, 
observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei. 
 
 
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SEXTA-FEIRA 
 
Leitura da Lei de Drogas – Artigos 60 a 73 
 
CAPÍTULO IV 
DA APREENSÃO, ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE BENS DO ACUSADO 
 
Art. 60. O juiz, a requerimento do Ministério Público ou do assistente de acusação, ou mediante 
representação da autoridade de polícia judiciária, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, 
a apreensão e outras medidas assecuratórias nos casos em que haja suspeita de que os bens, direitos ou 
valores sejam produto do crime ou constituam proveito dos crimes previstos nesta Lei, procedendo-se na 
forma dos arts. 125 e seguintes do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 1º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 2º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 3º. Na hipótese do art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo 
Penal, o juiz poderá determinar a prática de atos necessários à conservação dos bens, direitos ou valores. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 4º. A ordem de apreensão ou sequestro de bens, direitos ou valores poderá ser suspensa pelo juiz, 
ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata puder comprometer as investigações. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 5º. Decretadas quaisquer das medidas previstas no caput deste artigo, o juiz facultará ao acusado 
que, no prazo de 5 (cinco) dias, apresente provas, ou requeira a produção delas, acerca da origem lícita do 
bem ou do valor objeto da decisão, EXCETO no caso de veículo apreendido em transporte de droga 
ilícita. 
(Incluído pela Lei nº 14.322, de 2022) 
§ 6º. Provada a origem lícita do bem ou do valor, o juiz decidirá por sua liberação, EXCETO no caso 
de veículo apreendido em transporte de droga ilícita, cuja destinação observará o disposto nos arts. 61 e 62 
desta Lei, ressalvado o direito de terceiro de boa-fé. 
(Incluído pela Lei nº 14.322, de 2022) 
 
 
Art. 60-A. Se as medidas assecuratórias de que trata o art. 60 desta Lei recaírem sobre moeda 
estrangeira, títulos, valores mobiliários ou chequesemitidos como ordem de pagamento, será 
determinada, imediatamente, a sua conversão em moeda nacional. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art125
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art366
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art366
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14322.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14322.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
117 
 
§ 1º. A moeda estrangeira apreendida em espécie deve ser encaminhada a instituição financeira, ou 
equiparada, para alienação na forma prevista pelo Conselho Monetário Nacional. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 2º. Na hipótese de impossibilidade da alienação a que se refere o § 1º deste artigo, a moeda 
estrangeira será custodiada pela instituição financeira até decisão sobre o seu destino. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 3º. Após a decisão sobre o destino da moeda estrangeira a que se refere o § 2º deste artigo, caso 
seja verificada a inexistência de valor de mercado, seus espécimes poderão ser destruídos ou doados à 
representação diplomática do país de origem. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 4º. Os valores relativos às apreensões feitas antes da data de entrada em vigor da Medida Provisória 
nº 885, de 17 de junho de 2019, e que estejam custodiados nas dependências do Banco Central do Brasil 
devem ser transferidos à Caixa Econômica Federal, no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, para que se 
proceda à alienação ou custódia, de acordo com o previsto nesta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
 
 
Art. 61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e 
dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática, 
habitual ou não, dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia 
judiciária responsável pela investigação ao juízo competente. 
(Redação dada pela Lei nº 14.322, de 2022) 
§ 1º. O juiz, no prazo de 30 (trinta) dias contado da comunicação de que trata o caput, determinará 
a alienação dos bens apreendidos, excetuadas as armas, que serão recolhidas na forma da legislação 
específica. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 2º. A alienação será realizada em autos apartados, dos quais constará a exposição sucinta do nexo 
de instrumentalidade entre o delito e os bens apreendidos, a descrição e especificação dos objetos, as 
informações sobre quem os tiver sob custódia e o local em que se encontrem. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 3º. O juiz determinará a avaliação dos bens apreendidos, que será realizada por oficial de justiça, 
no prazo de 5 (cinco) dias a contar da autuação, ou, caso sejam necessários conhecimentos especializados, 
por avaliador nomeado pelo juiz, em prazo não superior a 10 (dez) dias. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 4º. Feita a avaliação, o juiz intimará o órgão gestor do Funad, o Ministério Público e o interessado 
para se manifestarem no prazo de 5 (cinco) dias e, dirimidas eventuais divergências, homologará o valor 
atribuído aos bens. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv885.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv885.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14322.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
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§ 5º. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 6º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 7º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 8º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 9º. O Ministério Público deve fiscalizar o cumprimento da regra estipulada no § 1º deste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 10. Aplica-se a todos os tipos de bens confiscados a regra estabelecida no § 1º deste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 11. Os bens móveis e imóveis devem ser vendidos por meio de hasta pública, preferencialmente 
por meio eletrônico, assegurada a venda pelo maior lance, por preço não inferior a 50% (cinquenta por 
cento) do valor da avaliação judicial. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 12. O juiz ordenará às secretarias de fazenda e aos órgãos de registro e controle que efetuem as 
averbações necessárias, tão logo tenha conhecimento da apreensão. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 13. Na alienação de veículos, embarcações ou aeronaves, a autoridade de trânsito ou o órgão 
congênere competente para o registro, bem como as secretarias de fazenda, devem proceder à 
regularização dos bens no prazo de 30 (trinta) dias, ficando o arrematante isento do pagamento de multas, 
encargos e tributos anteriores, sem prejuízo de execução fiscal em relação ao antigo proprietário. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 14. Eventuais multas, encargos ou tributos pendentes de pagamento não podem ser cobrados do 
arrematante ou do órgão público alienante como condição para regularização dos bens. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 15. Na hipótese de que trata o § 13 deste artigo, a autoridade de trânsito ou o órgão congênere 
competente para o registro poderá emitir novos identificadores dos bens. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
 
 
Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, 
os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com 
o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a 
prévia avaliação dos respectivos bens. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 1º. (Revogado). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art8
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(Redação dada pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 1º-A. O juízo deve cientificar o órgão gestor do Funad para que, em 10 (dez) dias, avalie a existência 
do interesse público mencionado no caput deste artigo e indique o órgão que deve receber o bem. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 1º-B. Têm prioridade, para os fins do § 1º-A deste artigo, os órgãos de segurança pública que 
participaram das ações de investigação ou repressão ao crime que deu causa à medida. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 2º. A autorização judicial de uso de bens deverá conter a descrição do bem e a respectiva avaliação 
e indicar o órgão responsável por sua utilização. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 3º. O órgão responsável pela utilização do bem deverá enviar ao juiz periodicamente, ou a qualquer 
momento quando por este solicitado, informações sobre seu estado de conservação. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 4º. Quando a autorização judicial recair sobre veículos, embarcações ou aeronaves, o juiz ordenará 
à autoridade ou ao órgão de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e 
licenciamento em favor do órgão ao qual tenha deferido o uso ou custódia, ficando este livre do pagamento 
de multas, encargos e tributos anteriores à decisão de utilização do bem até o trânsito em julgado da 
decisão que decretar o seu perdimento em favor da União. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 5º. Na hipótese de levantamento, se houver indicação de que os bens utilizados na forma deste 
artigo sofreram depreciação superior àquela esperada em razão do transcurso do tempo e do uso, poderá 
o interessado requerer nova avaliação judicial. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 6º. Constatada a depreciação de que trata o § 5º, o ente federado ou a entidade que utilizou o bem 
indenizará o detentor ou proprietário dos bens. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 7º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.840/2019) 
§ 8º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.840/2019) 
§ 9º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.840/2019) 
§ 10. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.840/2019) 
§ 11. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.840/2019) 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
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Art. 62-A. O depósito, em dinheiro, de valores referentes ao produto da alienação ou a numerários 
apreendidos ou que tenham sido convertidos deve ser efetuado na Caixa Econômica Federal, por meio de 
documento de arrecadação destinado a essa finalidade. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 1º. Os depósitos a que se refere o caput deste artigo devem ser transferidos, pela Caixa Econômica 
Federal, para a conta única do Tesouro Nacional, independentemente de qualquer formalidade, no prazo 
de 24 (vinte e quatro) horas, contado do momento da realização do depósito, onde ficarão à disposição do 
Funad. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 2º. Na hipótese de absolvição do acusado em decisão judicial, o valor do depósito será devolvido a 
ele pela Caixa Econômica Federal no prazo de até 3 (três) dias úteis, acrescido de juros, na forma 
estabelecida pelo § 4º do art. 39 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 3º. Na hipótese de decretação do seu perdimento em favor da União, o valor do depósito será 
transformado em pagamento definitivo, respeitados os direitos de eventuais lesados e de terceiros de boa-
fé. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 4º. Os valores devolvidos pela Caixa Econômica Federal, por decisão judicial, devem ser efetuados 
como anulação de receita do Funad no exercício em que ocorrer a devolução. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 5º. A Caixa Econômica Federal deve manter o controle dos valores depositados ou devolvidos. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
 
 
Art. 63. Ao proferir a sentença, o juiz decidirá sobre: 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - o perdimento do produto, bem, direito ou valor apreendido ou objeto de medidas assecuratórias; 
e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - o levantamento dos valores depositados em conta remunerada e a liberação dos bens utilizados 
nos termos do art. 62. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 1º. Os bens, direitos ou valores apreendidos em decorrência dos crimes tipificados nesta Lei ou 
objeto de medidas assecuratórias, após decretado seu perdimento em favor da União, serão revertidos 
diretamente ao Funad. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
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§ 2º. O juiz remeterá ao órgão gestor do Funad relação dos bens, direitos e valores declarados 
perdidos, indicando o local em que se encontram e a entidade ou o órgão em cujo poder estejam, para os 
fins de sua destinação nos termos da legislação vigente. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 3º. (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 13.886/2019) 
§ 4º. Transitada em julgado a sentença condenatória, o juiz do processo, de ofício ou a requerimento 
do Ministério Público, remeterá à Senad relação dos bens, direitos e valores declarados perdidos em favor 
da União, indicando, quanto aos bens, o local em que se encontram e a entidade ou o órgão em cujo poder 
estejam, para os fins de sua destinação nos termos da legislação vigente. 
§ 4º-A. Antes de encaminhar os bens ao órgão gestor do Funad, o juiz deve: 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
I - ordenar às secretarias de fazenda e aos órgãos de registro e controle que efetuem as averbações 
necessárias, caso não tenham sido realizadas quando da apreensão; e 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
II - determinar, no caso de imóveis, o registro de propriedade em favor da União no cartório de 
registro de imóveis competente, nos termos do caput e do parágrafo único do art. 243 da Constituição 
Federal, afastada a responsabilidade de terceiros prevista no inciso VI do caput do art. 134 da Lei nº 5.172, 
de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional), bem como determinar à Secretaria de Coordenação 
e Governança do Patrimônio da União a incorporação e entrega do imóvel, tornando-o livre edesembaraçado de quaisquer ônus para sua destinação. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
Art. 243, CF. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas 
ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e 
destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário 
e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. 
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo 
especial com destinação específica, na forma da lei. 
§ 5º. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 6º. Na hipótese do inciso II do caput, decorridos 360 (trezentos e sessenta) dias do trânsito em 
julgado e do conhecimento da sentença pelo interessado, os bens apreendidos, os que tenham sido objeto 
de medidas assecuratórias ou os valores depositados que não forem reclamados serão revertidos ao 
Funad. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art243
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art243
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm#ART134VI
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm#ART134VI
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
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Art. 63-A. Nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento pessoal do 
acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou 
valores. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 63-B. O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e objeto de medidas 
assecuratórias quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos 
e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, 
multas e custas decorrentes da infração penal. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 63-C. Compete à Senad, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, proceder à destinação dos 
bens apreendidos e não leiloados em caráter cautelar, cujo perdimento seja decretado em favor da União, 
por meio das seguintes modalidades: 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
I - alienação, mediante: 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
a) licitação; 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
b) doação com encargo a entidades ou órgãos públicos, bem como a comunidades terapêuticas 
acolhedoras que contribuam para o alcance das finalidades do Funad; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
c) venda direta, observado o disposto no inciso II do caput do art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho 
de 1993; 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
II - incorporação ao patrimônio de órgão da administração pública, observadas as finalidades do 
Funad; 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
III - destruição; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
IV - inutilização. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 1º. A alienação por meio de licitação deve ser realizada na modalidade leilão, para bens móveis e 
imóveis, independentemente do valor de avaliação, isolado ou global, de bem ou de lotes, assegurada a 
venda pelo maior lance, por preço não inferior a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm#art24ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm#art24ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
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§ 2º. O edital do leilão a que se refere o § 1º deste artigo será amplamente divulgado em jornais de 
grande circulação e em sítios eletrônicos oficiais, principalmente no Município em que será realizado, 
dispensada a publicação em diário oficial. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 3º. Nas alienações realizadas por meio de sistema eletrônico da administração pública, a 
publicidade dada pelo sistema substituirá a publicação em diário oficial e em jornais de grande circulação. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 4º. Na alienação de imóveis, o arrematante fica livre do pagamento de encargos e tributos 
anteriores, sem prejuízo de execução fiscal em relação ao antigo proprietário. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 5º. Na alienação de veículos, embarcações ou aeronaves deverão ser observadas as disposições dos 
§§ 13 e 15 do art. 61 desta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 6º. Aplica-se às alienações de que trata este artigo a proibição relativa à cobrança de multas, 
encargos ou tributos prevista no § 14 do art. 61 desta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 7º. A Senad, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, pode celebrar convênios ou instrumentos 
congêneres com órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem 
como com comunidades terapêuticas acolhedoras, a fim de dar imediato cumprimento ao estabelecido 
neste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 8º. Observados os procedimentos licitatórios previstos em lei, fica autorizada a contratação da 
iniciativa privada para a execução das ações de avaliação, de administração e de alienação dos bens a que 
se refere esta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
 
 
Art. 63-D. Compete ao MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA regulamentar os 
procedimentos relativos à administração, à preservação e à destinação dos recursos provenientes de 
delitos e atos ilícitos e estabelecer os valores abaixo dos quais se deve proceder à sua destruição ou 
inutilização. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
 
 
Art. 63-E. O produto da alienação dos bens apreendidos ou confiscados será revertido integralmente 
ao Funad, nos termos do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal, VEDADA a sub-rogação sobre 
o valor da arrematação para saldar eventuais multas, encargos ou tributos pendentes de pagamento. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
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Art. 243, CF. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas 
ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e 
destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário 
e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. 
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo 
especial com destinação específica, na forma da lei. 
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não prejudica o ajuizamento de execução fiscal em 
relação aos antigos devedores. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
 
 
Art. 63-F. Na hipótese de condenação por infrações às quais esta Lei comine pena máxima superior 
a 6 (seis) anos de RECLUSÃO, poderá ser decretada a perda, como produto ou proveito do crime, dos bens 
correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele compatível com o seu 
rendimento lícito. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 1º. A decretação da perda prevista no caput deste artigo fica condicionada à existência de 
elementos probatórios que indiquem conduta criminosa habitual, reiterada ou profissional do condenado 
ou sua vinculação a organização criminosa. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 2º. Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende-se por patrimônio do condenado 
todos os bens: 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
I - de sua titularidade, ou sobre os quais tenha domínio e benefício direto ou indireto, na data da 
infração penal, ou recebidos posteriormente; e 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
II - transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação irrisória, a partir do início 
da atividade criminal. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
§ 3º. O condenado poderá demonstrar a inexistência da incompatibilidade ou a procedência lícita 
do patrimônio. 
(Incluído pela Lei nº 13.886, de 2019) 
 
 
Art. 64. A União, por intermédio da Senad, poderá firmar convênio com os Estados, com o Distrito 
Federal e com organismos orientados para a prevenção do uso indevido de drogas, a atenção e a reinserção 
social de usuários ou dependentes e a atuação na repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13886.htm#art4
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de drogas, com vistas na liberação de equipamentos e de recursos por ela arrecadados, para a implantação 
e execução de programas relacionados à questão das drogas. 
 
 
TÍTULO V 
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 
 
Art. 65. De conformidade com os princípios da não-intervenção em assuntos internos, da igualdade 
jurídica e do respeito à integridade territorial dos Estados e às leis e aos regulamentos nacionais em vigor, 
e observado o espírito das Convenções das Nações Unidas e outros instrumentos jurídicos internacionais 
relacionados à questão das drogas, de que o Brasil é parte, o governo brasileiro prestará, quando solicitado, 
cooperação a outros países e organismos internacionais e, quando necessário, deles solicitará a 
colaboração, nas áreas de: 
I - intercâmbio de informações sobre legislações, experiências, projetos e programas voltados para 
atividades de prevenção do uso indevido, de atenção e de reinserção social de usuários e dependentes de 
drogas; 
II - intercâmbio de inteligência policial sobre produção e tráfico de drogas e delitos conexos, em 
especial o tráfico de armas, a lavagem de dinheiro e o desvio de precursores químicos; 
III - intercâmbio de informações policiais e judiciais sobre produtores e traficantes de drogas e seus 
precursores químicos. 
 
 
TÍTULO V-A 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
DO FINANCIAMENTO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS 
 
Art. 65-A. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
TÍTULO VI 
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
 
Art. 66. Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1º desta Lei, até que seja atualizada a 
terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-se drogas substâncias entorpecentes, 
psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
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DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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Art. 67. A liberação dos recursos previstos na Lei nº 7.560, de 19 de dezembro de 1986, em favor de 
Estados e do Distrito Federal, dependerá de sua adesão e respeito às diretrizes básicas contidas nos 
convênios firmados e do fornecimento de dados necessários à atualização do sistema previsto no art. 17 
desta Lei, pelas respectivas polícias judiciárias. 
 
 
Art. 67-A. Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para execução das políticas sobre 
drogas deverão garantir o acesso às suas instalações, à documentação e a todos os elementos necessários 
à efetiva fiscalização pelos órgãos competentes. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 68. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar estímulos fiscais e 
outros, destinados às pessoas físicas e jurídicas que colaborem na prevenção do uso indevido de drogas, 
atenção e reinserção social de usuários e dependentes e na repressão da produção não autorizada e do 
tráfico ilícito de drogas. 
 
 
Art. 69. No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou estabelecimentos 
hospitalares, de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim como nos serviços de saúde que produzirem, 
venderem, adquirirem, consumirem, prescreverem ou fornecerem drogas ou de qualquer outro em que 
existam essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo perante o qual tramite o feito: 
I - determinar, imediatamente à ciência da falência ou liquidação, sejam lacradas suas instalações; 
II - ordenar à autoridade sanitária competente a urgente adoção das medidas necessárias ao 
recebimento e guarda, em depósito, das drogas arrecadadas; 
III - dar ciência ao órgão do Ministério Público, para acompanhar o feito. 
§ 1º. Da licitação para alienação de substâncias ou produtos não proscritos referidos no inciso II do 
caput deste artigo, só podem participar pessoas jurídicas regularmente habilitadas na área de saúde ou de 
pesquisa científica que comprovem a destinação lícita a ser dada ao produto a ser arrematado. 
§ 2º. Ressalvada a hipótese de que trata o § 3o deste artigo, o produto não arrematado será, ato 
contínuo à hasta pública, destruído pela autoridade sanitária, na presença dos Conselhos Estaduais sobre 
Drogas e do Ministério Público. 
§ 3º. Figurando entre o praceado e não arrematadas especialidades farmacêuticas em condições de 
emprego terapêutico, ficarão elas depositadas sob a guarda do Ministério da Saúde, que as destinarápara 
verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei 
do respectivo ente federativo; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) 
anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015) 
III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) 
anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima 
estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de 
contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 2º. Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 
2º do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, 
observado o disposto nos §§ 14 a 16. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 3º. As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo 
ente federativo. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 4º. É VEDADA a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em 
regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
• Súmula Vinculante nº 55/ Súmula nº 680, STF. O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos 
servidores inativos. 
§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos 
a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de 
agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII 
do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc88.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
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DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses 
agentes, VEDADA a caracterização por categoria profissional ou ocupação. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 5º. Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação 
às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo 
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei 
complementar do respectivo ente federativo. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 6º. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, 
é VEDADA a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, 
aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários 
estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 7º. Observado o disposto no § 2º do art. 201 (não pode ser inferior ao salário-mínimo), quando se 
tratar da única fonte de renda formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será 
concedido nos termos de lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese 
de morte dos servidores de que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da 
função. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 8º. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o 
valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. 
§ 9º. O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de 
aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de serviço correspondente 
será contado para fins de disponibilidade. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. 
§ 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando 
decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a 
contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de 
inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social, no 
que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego 
público, o Regime Geral de Previdência Social. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
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§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do 
respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de 
cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor 
das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios 
somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto noà rede 
pública de saúde. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7560.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
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Art. 70. O processo e o julgamento dos crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, se caracterizado 
ILÍCITO TRANSNACIONAL, são da competência da JUSTIÇA FEDERAL. 
Parágrafo único. Os crimes praticados nos Municípios que não sejam sede de vara federal serão 
processados e julgados na vara federal da circunscrição respectiva. 
 
Na hipótese de importação da droga via correio cumulada com o conhecimento do destinatário por meio 
do endereço aposto na correspondência, a Súmula 528/STJ deva ser flexibilizada para se fixar a 
competência no Juízo do local de destino da droga, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca 
da verdade e da duração razoável do processo. 
STJ. 3ª Seção. CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/05/2021 (Info 698). 
Obs.: em 25/02/2022, após o julgamento acima, o STJ decidiu cancelar formalmente a Súm. 528. 
Buscador DoD, acesso em 07/04/2022. 
Disponível em: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 528-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. 
Disponível em: 
. 
Acesso em: 14/09/2022 
 
 
Art. 71. (VETADO). 
 
 
Art. 72. Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante 
representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a 
destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos. 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 73. A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o Distrito Federal, visando à 
prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios, com o objetivo 
de prevenir o uso indevido delas e de possibilitar a atenção e reinserção social de usuários e dependentes 
de drogas. 
(Redação dada pela Lei nº 12.219, de 2010) 
 
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/20c86a628232a67e7bd46f76fba7ce12
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/20c86a628232a67e7bd46f76fba7ce12
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12219.htm#art1
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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Leitura do Código Tributário Nacional – Artigos 96 ao 112 
 
LIVRO SEGUNDO 
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
TÍTULO I 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Seção I 
Disposição Preliminar 
 
Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções 
internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e 
relações jurídicas a eles pertinentes. 
 
 
Seção II 
Leis, Tratados e Convenções Internacionais e Decretos 
 
Art. 97. Somente a LEI pode estabelecer: 
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; 
• Súmula nº 185, STJ. Nos depósitos judiciais, não incide o imposto sobre operações financeiras. 
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
• Súmula nº 95, STJ. A redução da alíquota do imposto sobre produtos industrializados ou do imposto de 
importação não implica redução do ICMS. 
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do 
§ 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; 
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 
39, 57 e 65; 
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para 
outras infrações nela definidas; 
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou 
redução de penalidades. 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
129 
 
§ 1º. Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em 
torná-lo mais oneroso. 
§ 2º. NÃO constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a 
atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. 
• Súmula nº 667, STF. Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem 
limite sobre o valor da causa. 
• Súmula nº 160, STJ. É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao 
índice oficial de correção monetária. 
 
 
Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária 
interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. 
• Súmula nº 20, STJ. A mercadoria importada de país signatário do GATT é isenta do ICM, quando 
contemplado com esse favor o similar nacional. 
 
 
Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam 
expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei. 
 
 
Seção III 
Normas Complementares 
 
Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos 
decretos: 
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; 
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua 
eficácia normativa; 
III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; 
IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, 
a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. 
 
 
CAPÍTULO II 
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
130 
 
Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais 
aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo. 
 
 
Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora 
dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que 
participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União. 
 
 
Art. 103. SALVO disposição em contrário, entram em vigor: 
I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação; 
II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) 
dias após a data da sua publicação; 
III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista. 
 
 
Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua 
publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda: 
I - que instituem ou majoram tais impostos; 
II - que definem novas hipóteses de incidência; 
III - que extinguem ou reduzem isenções, SALVO se a lei dispuser de maneira mais favorável ao 
contribuinte, e observado o disposto no artigo 178. 
 
 
CAPÍTULO III 
APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos 
pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início, mas não esteja completa nos 
termos do artigo 116. 
 
 
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: 
I - em qualquer caso, quando sejaexpressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à 
infração dos dispositivos interpretados; 
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: 
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
131 
 
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não 
tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; 
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. 
 
 
CAPÍTULO IV 
INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Art. 107. A legislação tributária será interpretada conforme o disposto neste Capítulo. 
 
 
Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação 
tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: 
I - a analogia; 
II - os princípios gerais de direito tributário; 
III - os princípios gerais de direito público; 
IV - a equidade. 
 
§ 1º. O emprego da analogia NÃO poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. 
§ 2º. O emprego da equidade NÃO poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. 
 
 
Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo 
e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas NÃO para definição dos respectivos efeitos 
tributários. 
 
 
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos 
e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas 
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou 
limitar competências tributárias. 
 
 
Art. 111. Interpreta-se LITERALMENTE a legislação tributária que disponha sobre: 
Analogia
Princípios gerais 
de Direito 
Tributário
Princípios gerais 
de Direito 
Público
Equidade
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
132 
 
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; 
II - outorga de isenção; 
III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. 
 
 
Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira 
MAIS FAVORÁVEL AO ACUSADO, em caso de DÚVIDA quanto: 
I - à capitulação legal do fato; 
II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos; 
III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; 
IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.art. 202 e será efetivado por 
intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência 
complementar. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado 
ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do 
correspondente regime de previdência complementar. 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3º serão 
devidamente atualizados, na forma da lei. 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime 
de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares 
de cargos efetivos. 
§ 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor 
titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte 
por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao 
valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 20. É VEDADA a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um 
órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e 
entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os 
critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 21. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019). 
§ 22. VEDADA a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar 
federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de 
responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art35
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
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III - fiscalização pela União e controle externo e social; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para 
vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer 
natureza; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
VI - mecanismos de equacionamento do déficit atuarial; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados com 
governança, controle interno e transparência; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribuições 
relacionadas, direta ou indiretamente, com a gestão do regime; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
IX - condições para adesão a consórcio público; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e 
extraordinárias. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
 
 
Art. 41. São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º. O servidor público estável só PERDERÁ O CARGO: 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa. 
§ 2º. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de 
serviço. 
• Reintegração acontece quando uma sentença judicial invalida a demissão de um servidor público estável e 
ele volta para o cargo. 
↳ O eventual ocupante da vaga, se estável, pode ser: 
• Reconduzido (sem direito à indenização); 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
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• Aproveitado em outro cargo; 
• Posto em disponibilidade (com remuneração proporcional ao tempo de serviço). 
§ 3º. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, 
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 
§ 4º. Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de 
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 
 
 
Seção III 
Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios 
 
Art. 42. Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas 
com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 1º. Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser 
fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual 
específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos 
respectivos governadores. 
§ 2º. Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que 
for fixado em lei específica do respectivo ente estatal. 
§ 3º. Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, 
inciso XVI, com prevalência da atividade militar. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de 2019) 
 
 
Seção IV 
Das Regiões 
 
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo 
geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à reduçãodas desigualdades regionais. 
§ 1º. Lei complementar disporá sobre: 
I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento; 
II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, 
integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes. 
§ 2º. Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei: 
I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder 
Público; 
II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc101.htm#art1
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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou 
jurídicas; 
IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas 
ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas. 
§ 3º. Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará 
com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e 
de pequena irrigação. 
 
 
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Leitura da Lei de Drogas – Artigos 1 a 17 
 
Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas 
para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes 
de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico 
ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Art. 1º. Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve 
medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de 
drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define 
crimes. 
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como DROGAS as substâncias ou os produtos 
capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas 
periodicamente pelo Poder Executivo da União. 
 
 
Art. 2º. Ficam PROIBIDAS, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, 
a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, 
ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de 
Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso 
estritamente ritualístico-religioso. 
Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no 
caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, 
mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas. 
 
 
TÍTULO II 
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS 
 
Art. 3º. O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades 
relacionadas com: 
I - a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas; 
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II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas. 
§ 1º. Entende-se por Sisnad o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais 
e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo-se nele, 
por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 2º. O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema Único de 
Assistência Social - SUAS. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
CAPÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS 
 
Art. 4º. São PRINCÍPIOS do Sisnad: 
I - o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia 
e à sua liberdade; 
II - o respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes; 
III - a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-os 
como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros comportamentos correlacionados; 
IV - a promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o estabelecimento dos 
fundamentos e estratégias do Sisnad; 
V - a promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade, reconhecendo a 
importância da participação social nas atividades do Sisnad; 
VI - o reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de 
drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito; 
VII - a integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso indevido, atenção 
e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e 
ao seu tráfico ilícito; 
VIII - a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando 
à cooperação mútua nas atividades do Sisnad; 
IX - a adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza 
complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e 
dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas; 
X - a observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e 
reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao 
seu tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem-estar social; 
XI - a observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas - Conad. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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Art. 5º. O Sisnad tem os seguintes OBJETIVOS: 
I - contribuir para a inclusão social do cidadão, visando a torná-lo menos vulnerável a assumir 
comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, seu tráfico ilícito e outros comportamentos 
correlacionados; 
II - promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país; 
III - promover a integração entre as políticas de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção 
social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao tráfico 
ilícito e as políticas públicas setoriais dos órgãos do Poder Executivo da União, Distrito Federal, Estados e 
Municípios; 
IV - assegurar as condições para a coordenação, a integração e a articulação das atividades de que 
trata o art. 3º desta Lei. 
SISNAD 
⇾ O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, 
organizar e coordenar as atividades relacionadas 
com: 
• a prevenção do uso indevido, a atenção e a 
reinserção social de usuários e dependentes de 
drogas; 
• a repressão da produção não autorizada e do 
tráfico ilícito de drogas. 
⇾ Sisnad: conjunto ordenado de princípios, regras, 
critérios e recursos materiais e humanos que 
envolvem as políticas, planos, programas, ações e 
projetos sobre drogas, incluindo-se nele, por 
adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre 
Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
• O Sisnad atuará em articulação com o Sistema 
Único de Saúde - SUS, e com o Sistema Único de 
Assistência Social - SUAS.PRINCÍPIOS 
 
• respeito aos direitos fundamentais da pessoa 
humana, especialmente quanto à sua autonomia e 
à sua liberdade; 
• respeito à diversidade e às especificidades 
populacionais existentes; 
• promoção dos valores éticos, culturais e de 
cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-os 
como fatores de proteção para o uso indevido de 
drogas e outros comportamentos correlacionados; 
• promoção de consensos nacionais, de ampla 
participação social, para o estabelecimento dos 
fundamentos e estratégias do Sisnad; 
• promoção da responsabilidade compartilhada 
entre Estado e Sociedade, reconhecendo a 
RETA FINAL 
 
DELEGADO GOIÁS 
 
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 03/13 
 
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importância da participação social nas atividades do 
Sisnad; 
• reconhecimento da intersetorialidade dos 
fatores correlacionados com o uso indevido de 
drogas, com a sua produção não autorizada e o seu 
tráfico ilícito; 
• integração das estratégias nacionais e 
internacionais de prevenção do uso indevido, 
atenção e reinserção social de usuários e 
dependentes de drogas e de repressão à sua 
produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito; 
• articulação com os órgãos do Ministério Público 
e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à 
cooperação mútua nas atividades do Sisnad; 
• adoção de abordagem multidisciplinar que 
reconheça a interdependência e a natureza 
complementar das atividades de prevenção do uso 
indevido, atenção e reinserção social de usuários e 
dependentes de drogas, repressão da produção 
não autorizada e do tráfico ilícito de drogas; 
• observância do equilíbrio entre as atividades de 
prevenção do uso indevido, atenção e reinserção 
social de usuários e dependentes de drogas e de 
repressão à sua produção não autorizada e ao seu 
tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o 
bem-estar social; 
• observância às orientações e normas emanadas 
do Conselho Nacional Antidrogas - Conad. 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
• contribuir para a inclusão social do cidadão, 
visando a torná-lo menos vulnerável a assumir 
comportamentos de risco para o uso indevido de 
drogas, seu tráfico ilícito e outros 
comportamentos correlacionados; 
• promover a construção e a socialização do 
conhecimento sobre drogas no país; 
• promover a integração entre as políticas de 
prevenção do uso indevido, atenção e reinserção 
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DELEGADO GOIÁS 
 
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social de usuários e dependentes de drogas e de 
repressão à sua produção não autorizada e ao 
tráfico ilícito e as políticas públicas setoriais dos 
órgãos do Poder Executivo da União, Distrito 
Federal, Estados e Municípios; 
• assegurar as condições para a coordenação, a 
integração e a articulação das atividades de que 
trata o art. 3º desta Lei. 
 
 
CAPÍTULO II 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS 
 
Seção I 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
Da Composição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas 
 
Art. 6º. (VETADO). 
 
 
Art. 7º. A organização do Sisnad assegura a orientação central e a execução descentralizada das 
atividades realizadas em seu âmbito, nas esferas federal, distrital, estadual e municipal e se constitui 
matéria definida no regulamento desta Lei. 
 
 
Art. 7º-A. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 8º. (VETADO) 
 
 
Seção II 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
Das Competências 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
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Art. 8º-A. Compete à UNIÃO: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - formular e coordenar a execução da Política Nacional sobre Drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - elaborar o Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, em parceria com Estados, Distrito Federal, 
Municípios e a sociedade; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
III - coordenar o Sisnad; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IV - estabelecer diretrizes sobre a organização e funcionamento do Sisnad e suas normas de 
referência; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
V - elaborar objetivos, ações estratégicas, metas, prioridades, indicadores e definir formas de 
financiamento e gestão das políticas sobre drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VI - (VETADO); 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VII - (VETADO); 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VIII - promover a integração das políticas sobre drogas com os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IX - financiar, com Estados, Distrito Federal e Municípios, a execução das políticas sobre drogas, 
observadas as obrigações dos integrantes do Sisnad; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
X - estabelecer formas de colaboração com Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução 
das políticas sobre drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
XI - garantir publicidade de dados e informações sobre repasses de recursos para financiamento das 
políticas sobre drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
XII - sistematizar e divulgar os dados estatísticos nacionais de prevenção, tratamento, acolhimento, 
reinserção social e econômica e repressão ao tráfico ilícito de drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
XIII - adotar medidas de enfretamento aos crimes transfronteiriços; e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
XIV - estabelecer uma política nacional de controle de fronteiras, visando a coibir o ingresso de 
drogas no País. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
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(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 8º-B. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Art. 8º-C. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
CAPÍTULO II-A 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
DA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS 
 
Seção I 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
Do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas 
 
Art. 8º-D. São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, dentre outros: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - promover a interdisciplinaridade e integração dos programas, ações, atividades e projetos dos 
órgãos e entidades públicas e privadas nas áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, 
previdência social, habitação,cultura, desporto e lazer, visando à prevenção do uso de drogas, atenção e 
reinserção social dos usuários ou dependentes de drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - viabilizar a ampla participação social na formulação, implementação e avaliação das políticas 
sobre drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
III - priorizar programas, ações, atividades e projetos articulados com os estabelecimentos de ensino, 
com a sociedade e com a família para a prevenção do uso de drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IV - ampliar as alternativas de inserção social e econômica do usuário ou dependente de drogas, 
promovendo programas que priorizem a melhoria de sua escolarização e a qualificação profissional; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
V - promover o acesso do usuário ou dependente de drogas a todos os serviços públicos; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art2
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VI - estabelecer diretrizes para garantir a efetividade dos programas, ações e projetos das políticas 
sobre drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VII - fomentar a criação de serviço de atendimento telefônico com orientações e informações para 
apoio aos usuários ou dependentes de drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VIII - articular programas, ações e projetos de incentivo ao emprego, renda e capacitação para o 
trabalho, com objetivo de promover a inserção profissional da pessoa que haja cumprido o plano individual 
de atendimento nas fases de tratamento ou acolhimento; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IX - promover formas coletivas de organização para o trabalho, redes de economia solidária e o 
cooperativismo, como forma de promover autonomia ao usuário ou dependente de drogas egresso de 
tratamento ou acolhimento, observando-se as especificidades regionais; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
X - propor a formulação de políticas públicas que conduzam à efetivação das diretrizes e princípios 
previstos no art. 22; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
XI - articular as instâncias de saúde, assistência social e de justiça no enfrentamento ao abuso de 
drogas; e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
XII - promover estudos e avaliação dos resultados das políticas sobre drogas. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
§ 1º. O plano de que trata o caput terá duração de 5 (cinco) anos a contar de sua aprovação. 
§ 2º. O poder público deverá dar a mais ampla divulgação ao conteúdo do Plano Nacional de Políticas 
sobre Drogas. 
 
 
Seção II 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
Dos Conselhos de Políticas sobre Drogas 
 
Art. 8º-E. Os conselhos de políticas sobre drogas, constituídos por Estados, Distrito Federal e 
Municípios, terão os seguintes objetivos: 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
I - auxiliar na elaboração de políticas sobre drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
II - colaborar com os órgãos governamentais no planejamento e na execução das políticas sobre 
drogas, visando à efetividade das políticas sobre drogas; 
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(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
III - propor a celebração de instrumentos de cooperação, visando à elaboração de programas, ações, 
atividades e projetos voltados à prevenção, tratamento, acolhimento, reinserção social e econômica e 
repressão ao tráfico ilícito de drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
IV - promover a realização de estudos, com o objetivo de subsidiar o planejamento das políticas 
sobre drogas; 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
V - propor políticas públicas que permitam a integração e a participação do usuário ou dependente 
de drogas no processo social, econômico, político e cultural no respectivo ente federado; e 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
VI - desenvolver outras atividades relacionadas às políticas sobre drogas em consonância com o 
Sisnad e com os respectivos planos. 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
Seção III 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
Dos Membros dos Conselhos de Políticas sobre Drogas 
 
Art. 8º-F. (VETADO). 
(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
CAPÍTULO III 
(VETADO) 
 
Art. 9º. (VETADO). 
 
 
Art. 10. (VETADO). 
 
 
Art. 11. (VETADO). 
 
 
Art. 12. (VETADO). 
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Art. 13. (VETADO). 
 
 
Art. 14. (VETADO). 
 
 
CAPÍTULO IV 
(Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019) 
DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS 
 
Art. 15. (VETADO). 
 
 
Art. 16. As instituições com atuação nas áreas da atenção à saúde e da assistência social que 
atendam usuários ou dependentes de drogas devem comunicar ao órgão competente do respectivo 
sistema municipal de saúde os casos atendidos e os óbitos ocorridos, preservando a identidade das 
pessoas, conforme orientações emanadas da União. 
 
 
Art. 17. Os dados estatísticos nacionais de repressão ao tráfico ilícito de drogas integrarão sistema 
de informações do Poder Executivo. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art3
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TERÇA-FEIRA 
 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 44 a 52 
 
TÍTULO IV 
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
 
CAPÍTULO I 
DO PODER LEGISLATIVO 
 
Seção I 
Do Congresso Nacional 
 
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal. 
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de 4 anos. 
 
 
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema 
proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. 
§ 1º. O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, 
será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes 
necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos 
de 8 (oito) ou mais de 70 (setenta) Deputados. 
⇾ Deputados Federais: 
• Representantes do povo. 
• Eleitos pelo sistema proporcional. 
• Número total de Deputados e a representação por Estado e pelo DF será estabelecido por lei 
complementar, proporcionalmente à população. 
- Estados: 
• Mínimo: 8 Deputados. 
• Máximo: 70 Deputados. 
- Territórios: 4 Deputados. 
§ 2º. Cada Território elegerá 4 Deputados. 
• Número fixo de 4 Deputados, independentemente do número populacional. 
• Território não elege Senadores. 
 
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Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos 
segundo o princípio majoritário. 
§ 1º. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 3 (três) Senadores, com mandato de 8 (oito) anos. 
§ 2º. A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, 
alternadamente, por 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços). 
§ 3º. Cada Senador será eleito com 2 (dois) suplentes. 
⇾ Senadores: 
• Representantes dos Estados e do DF. 
• Eleitos pelo princípio majoritário. 
• Cada Estado e o DF elegerão 3 Senadores, com mandato de 8 anos. 
• A representação de cada Estado e do DF será renovada de 4 em 4 anos, alternadamente, por 1/3 e 2/3. 
• Cada Senador será eleito com 2 Suplentes. 
 
 
Art. 47. SALVO disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas 
Comissões serão tomadas por MAIORIA dos votos, presente a MAIORIA ABSOLUTA de seus membros. 
 
 
Seção II 
Das Atribuições do Congresso Nacional 
 
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para 
o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente 
sobre: 
I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas; 
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública 
e emissões de curso forçado; 
III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas; 
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento; 
V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União; 
VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as 
respectivas Assembleias Legislativas; 
VII - transferência temporária da sede do Governo Federal; 
VIII - concessão de anistia; 
IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e 
dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; 
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X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que 
estabelece o art. 84, VI, b; 
XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; 
XII - telecomunicações e radiodifusão; 
XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações; 
XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal. 
XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 
39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. 
 
 
Art. 49. É da competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional: 
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos 
ou compromissos GRAVOSOS ao patrimônio nacional; 
II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças 
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os 
casos previstos em lei complementar; 
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a 
ausência exceder a 15 (quinze) dias; 
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender 
qualquer uma dessas medidas; 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que EXORBITEM do poder regulamentar ou dos 
limites de delegação legislativa; 
VI - mudar temporariamente sua sede; 
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os 
arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, 
observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios 
sobre a execução dos planos de governo; 
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, 
incluídos os da administração indireta; 
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros 
Poderes; 
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; 
XIII - escolher 2/3 (dois terços) dos membros do Tribunal de Contas da União; 
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; 
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito; 
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XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a 
pesquisa e lavra de riquezas minerais; 
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a 2.500 
(dois mil e quinhentos) hectares. 
XVIII - decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 
167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021) 
 
 
Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão 
convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da 
República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, 
importando crime de responsabilidade a ausência SEM justificação adequada. 
§ 1º. Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a 
qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para 
expor assunto de relevância de seu Ministério. 
§ 2º. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos 
de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, 
importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não atendimento, no prazo de 30 (trinta) dias, 
bem como a prestação de informações falsas. 
 
 
Seção III 
Da Câmara dos Deputados 
 
Art. 51. Compete PRIVATIVAMENTE à Câmara dos Deputados: 
I - AUTORIZAR, por 2/3 (dois terços) de seus membros, a INSTAURAÇÃO DE PROCESSO contra o 
Presidente e o Vice-Presidente da República e

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