Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

GABARITO
Aprendizagem Acertei ______ Errei ______
•	 01. No poema de Gonçalves Dias, existe apenas o desejo 
de encontrar um amor ideal. O amor não sai do campo 
do platonismo, por isso segue como sonho idealizado. 
Já no poema de Almeida Garrett, o amor, que era 
platônico, parece, de algum modo, ter se concretizado. 
A partir do momento em que o poeta “desperta do 
sonho” e que a amada, antes imaginada, se materializa, 
“se fixa”, a idealização amorosa se desfaz, pois o poeta 
passa a conhecer a dor.
•	 02. O romance O Guarani faz parte de uma tradição da 
literatura romântica, que tem o Indianismo como tema 
central. A figura do índio, presente no texto, reafirma 
a busca de um símbolo para o imaginário nacional, um 
herói idealizado que represente a força do nativismo. 
Deve-se destacar, no entanto, que os românticos tinham 
uma concepção eurocêntrica do heroísmo. O índio-herói 
da nossa literatura possuía as virtudes cristãs de um 
cavaleiro medieval e, quase sempre, abdicava de 
seus valores e costumes em favor da “amizade” com 
o português colonizador. Peri, por exemplo, é um 
exemplo de coragem e força física, no que está o seu 
caráter heroico. Mas é sempre submisso a Ceci. Essa 
docilidade de Peri é exaltada por Alencar como uma 
característica positiva, como se fosse o Peri “um índio 
de alma branca”.
•	 03. O poema pertence à Terceira Geração do Romantismo, 
que é preocupada com o social e possui caráter 
engajado. Quanto ao recurso estético, destaca-se a 
linguagem grandiloquente e retórica, evidenciada pelas 
exclamações, que sugerem a indignação, e pelo tom 
de rogo da voz poética para que cesse o tráfico de 
escravos.
Propostos Acertei ______ Errei ______
•	 01. B
•	 02. B
•	 03. C
•	 04. B
•	 05. D
•	 06. D
•	 07. C
•	 08. B
•	 09. C
Seção Enem Acertei ______ Errei ______
•	 01. A
•	 02. B
•	 03. B
Meu aproveitamento
Total dos meus acertos: _____ de _____ . ______ %
03. (Enem)
Texto I
Se eu tenho de morrer na flor dos anos,
Meu Deus! não seja já;
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
 Cantar o sabiá!
Meu Deus, eu sinto e bem vês que eu morro
 Respirando esse ar;
Faz que eu viva, Senhor! dá-me de novo
 Os gozos do meu lar!
Dá-me os sítios gentis onde eu brincava
 Lá na quadra infantil;
Dá que eu veja uma vez o céu da pátria,
 O céu de meu Brasil!
Se eu tenho de morrer na flor dos anos,
 Meu Deus! Não seja já!
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
 Cantar o sabiá!
ABREU, Casimiro de. Poetas românticos brasileiros. 
São Paulo: Scipione, 1993.
Texto II
 A ideologia romântica, argamassada ao longo do 
século XVIII e primeira metade do século XIX, introduziu-se 
em 1836. Durante quatro decênios, imperaram o 
“eu”, a anarquia, o liberalismo, o sentimentalismo, 
o nacionalismo, através da poesia, do romance, do teatro 
e do jornalismo (que fazia sua aparição nessa época).
MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos. 
São Paulo: Cultrix, 1971. [Fragmento] 
De acordo com as considerações de Massaud Moisés no 
texto II, o texto I centra-se 
A) no imperativo do “eu”, reforçando a ideia de que estar 
longe do Brasil é uma forma de estar bem, já que o 
país sufoca o eu lírico. 
B) no nacionalismo, reforçado pela distância da pátria 
e pelo saudosismo em relação à paisagem agradável 
onde o eu lírico vivera a infância.
C) na liberdade formal, que se manifesta na opção por 
versos sem métrica rigorosa e temática voltada para 
o nacionalismo.
D) no fazer anárquico, entendida a poesia como negação 
do passado e da vida, seja pelas opções formais, seja 
pelos temas.
E) no sentimentalismo, por meio do qual se reforça a 
alegria presente em oposição à infância, marcada pela 
tristeza.
Frente B Módulo 07
56 Coleção 6V
Realismo e Naturalismo
LÍ
N
G
U
A
 P
O
R
TU
G
U
ES
A
63Bernoulli Sistema de Ensino
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
01. (UFAL)
O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que 
nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, 
escorrida e abundante como as das éguas selvagens, 
dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno.
O fragmento anterior pertence ao romance O cortiço, 
de Aluísio Azevedo.
A) A descrição da personagem exemplifica um típico 
recurso do movimento literário a que se filiou o 
autor. Que movimento foi esse e qual o recurso aqui 
adotado?
B) Exemplifique, com duas expressões retiradas do texto, 
a resposta que você deu ao item anterior.
02. (Unicamp-SP) Os trechos a seguir foram extraídos de 
Dom Casmurro, de Machado de Assis.
 “Eu, leitor amigo, aceito a teoria do meu velho 
Marcolini, não só pela verossimilhança, que é muita vez 
toda a verdade, mas porque a minha vida se casa bem 
à definição. Cantei um duo terníssimo, depois um trio, 
depois um quatuor...”
 “Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo 
se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum 
desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em 
chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as 
cousas que não achei nele. Quantas ideias finas me 
acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as 
montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos 
me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, 
os seus altares, e os generais sacam das espadas que 
tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas 
que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma 
imprevista.
 É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. 
Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também 
preencher as minhas.”
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. 
Cotia: Ateliê Editorial, 2008. p. 213.
A) Como a narrativa de Bento Santiago pode ser 
relacionada com a afirmação de que a verossimilhança 
é “muita vez toda a verdade”?
B) Considerando essa relação, explicite o desafio que o 
segundo trecho propõe ao leitor.
03. (FUVEST-SP–2015) Responda ao que se pede.
A) Qual é a relação entre o “sistema de filosofia” do 
“Humanitismo”, tal como figurado nas Memórias 
póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, 
e as correntes de pensamento filosófico e científico 
presentes no contexto histórico-cultural em que essa 
obra foi escrita? Explique resumidamente.
B) De que maneira, em O cortiço, de Aluísio Azevedo, 
são encaradas as correntes de pensamento filosófico 
e científico de grande prestígio na época em que o 
romance foi escrito? Explique sucintamente.
EXERCÍCIOS 
PROPOSTOS
01. (Insper-SP–2016) – Não há morte. O encontro de 
duas expansões, ou a expansão de duas formas, 
pode determinar a supressão de uma delas; mas, 
rigorosamente, não há morte, há vida, porque a 
supressão de uma é a condição da sobrevivência da 
outra, e a destruição não atinge o princípio universal e 
comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. 
Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. 
As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, 
que assim adquire forças para transpor a montanha e ir 
à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, 
se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, 
não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de 
inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra 
é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e 
recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, 
aclamações, recompensas públicas e todos os demais 
efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais 
demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real 
de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível 
ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma 
pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. 
Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
ASSIS, Machado de. Quincas Borba. 
Rio de Janeiro: Garnier, 1998.
Nessa passagem do romance machadiano, Quincas Borba 
explica ao amigo Rubião, por meio de uma alegoria, 
a base da filosofia humanitista. Na obra de Machado 
como um todo, o Humanitismo pode ser visto como uma
A) valorização do racionalismoda Escolástica.
B) sátira ao discurso cientificista do século XIX.
C) crítica à crença de que a morte é libertadora.
D) confirmação do “bom selvagem” de Rousseau.
E) demonstração da ineficácia das guerras.
33ZP

Mais conteúdos dessa disciplina