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Tecnicas anestésicas Arsenal utilizado Tipos de bisel de agulha. (De Logothetis DD. Local anestesia for the dental hygienist, ed 2, St. Louis, 2017, Mosby.) BISEL - define a extremidade ou ponta da agulha Ele fornece uma superfície de corte que permite à agulha penetrar a mucosa com a menor resistência possível A haste da agulha é um pedaço longo de metal tubular que vai da ponta da agulha, através do canhão, até a parte que penetra no tubete Calibre refere-se ao diâmetro do lúmen da agulha: quanto menor o número, maior o diâmetro do lúmen As agulhas mais comumente usadas em odontologia são a agulha curta de calibre 30 e a agulha longa de calibre 27 RECOMENDAÇÕES Devem ser utilizadas agulhas descartáveis estéreis. Se múltiplas injeções forem administradas, as agulhas devem ser trocadas após três ou quatro inserções no mesmo paciente. As agulhas nunca devem ser usadas em mais de um paciente. As agulhas não devem ser inseridas no tecido até seu canhão, a menos que isso seja absolutamente necessário para o sucesso da injeção. A direção de uma agulha não deve ser alterada enquanto ela ainda estiver no tecido. Uma agulha nunca deve ser forçada contra sua resistência. As agulhas devem permanecer encapadas até serem usadas e ser mantidas em local seguro imediatamente após retiradas. As agulhas devem ser descartadas e destruídas após o uso, a fim de evitar ferimentos ou reutilização por pessoas não autorizadas. Seringas tipo carpule • Figura 5.4 A projeção de metal dentro do corpo da seringa deprime o diafragma do tubete de anestésico local. TÉCNICA DE INJEÇÃO ATRAUMÁTICA Use uma agulha afiada e esterilizada. Verfique o fluxo da solução anestésica local. Determine se irá aquecer o tubete anestésico ou a seringa. Posicione o paciente. Seque o tecido. Aplique o antisséptico tópico (opcional). Aplique o anestésico tópico. Comunique-se com o paciente. Estabeleça apoio firme para a mão. Mantenha o tecido esticado. Mantenha a seringa fora do campo de visão do paciente. Insira a agulha na mucosa. Observe o paciente e comunique-se com ele. Injete algumas gotas da solução anestésica local (opcional). Avance lentamente a agulha em direção ao alvo. Deposite algumas gotas de anestésico local antes de tocar operiósteo. Aspire duas vezes. Deposite lentamente a solução anestésica local. Comunique-se com o paciente. Retire lentamente a seringa. Tampe a agulha e descarte-a. Observe o paciente após a injeção. Tecnica anestésica maxila Podem-se diferenciar três principais tipos de injeção de anestésico local: a infiltração local, o bloqueio de campo e o bloqueio de nervo. INFILTRAÇÃO LOCAL As pequenas terminações nervosas na área do tratamento odontológico são inundadas com a solução anestésica. Um exemplo de infiltração local é a administração de anestésico na papila interproximal antes do alisamento radicular. Bloqueio de campo O anestésico local é depositado perto dos ramos nervosos terminais maiores, de modo que a área anestesiada ficará circunscrita, impedindo a passagem de impulsos do dente para o sistema nervoso central. As injeções maxilares administradas acima do ápice do dente a ser tratado são, apropriadamente, denominadas bloqueios de campo Bloqueio nervoso O anestésico local é depositado próximo ao tronco nervoso principal, geralmente distante do local da intervenção As injeções no nervo alveolar superior posterior, alveolar inferior e nasopalatino são exemplos de bloqueios nervosos discussão O bloqueio de campo e o bloqueio nervoso podem ser diferenciados pela extensão do alcance da anestesia O tipo de injeção administrada para determinado tratamento é definido pela extensão da área operatória. Para o tratamento de áreas pequenas e localizadas, como no fornecimento de hemostasia para procedimentos em tecidos moles, a anestesia infiltrativa pode ser suficiente. Quando dois ou três dentes serão restaurados, o bloqueio de campo é indicado; já para o controle da dor para a realização de dentística em um quadrante, recomendasse a anestesia de bloqueio regional Técnicas de injeção Supraperiosteal (infiltração), recomendada para protocolos de tratamento limitados. Injeção no ligamento periodontal (LPD; intraligamentar), recomendada como complemento a outras técnicas ou para protocolos de tratamento limitados. Injeção intrasseptal, recomendada principalmente para as técnicas cirúrgicas periodontais. Injeção na crista óssea, recomendada para um dente (principalmente os molares inferiores) quando outras técnicas falharam. Injeção intraóssea, recomendada para um dente (principalmente os molares inferiores) quando outras técnicas falharam. Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM), recomendado para o tratamento dos pré-molares em um quadrante. Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA), recomendado para o tratamento dos dentes anteriores em um quadrante. Bloqueio do nervo maxilar (V2, segunda divisão), recomendado para o tratamento extensivo vestibular, palatino e pulpar em um quadrante. Bloqueio do nervo palatino maior (anterior), recomendado para o tratamento dos tecidos mole e ósseo do palato, distal ao canino, em um quadrante. Bloqueio do nervo nasopalatino, recomendado para o tratamento dos tecidos mole e ósseo do palato, de canino a canino, bilateralmente. Bloqueio do nervo alveolar superior médio e anterior (ASMA), recomendado para o tratamento extenso dos dentes anteriores e dos tecidos moles e duros palatinos e vestibulares. Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP), recomendado para o tratamento de vários molares em um quadrante. Injeção supraperiosteal A injeção supraperiosteal, mais comumente (mas incorretamente) chamada infiltração local, é a técnica mais utilizada para a obtenção da anestesia pulpar nos dentes superiores. A injeção supraperiosteal é indicada sempre que os procedimentos odontológicos estiverem restritos a uma área relativamente circunscrita na região dos incisivos superiores ou inferiores. Áreas anestesiadas Toda a região inervada pelos grandes ramos terminais desse plexo: polpa e área radicular do dente, periósteo, tecido conjuntivo e mucosa vestibular Indicações Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento estiver limitado a um ou dois dentes. Anestesia do tecido mole, para procedimentos cirúrgicos em área circunscrita Contraindicações Infecção ou inflamação aguda na área da injeção. Ápices dos dentes cobertos por osso denso técnica Uma agulha curta. Área de inserção: altura do sulco mucovestibular, acima do ápice do dente a ser anestesiado. Área-alvo: região apical do dente a ser anestesiado. Pontos de referência: Sulco mucovestibular Coroa clínica do dente Contorno da raiz do dente. Orientação do bisel:* em direção ao osso. Procedimento: Orientar a agulha de modo que o bisel fique voltado para o osso Levantar o lábio esticando o tecido, se possível com o uso de um espelho clínico (para minimizar o risco de ferimento acidental com agulha, no administrador) Manter a seringa paralela ao longo eixo do dente (Figura 13.5) Inserir a agulha na altura do sulco mucovestibular, sobre o dente-alvo Avançar a agulha até que o bisel esteja na região apical do dente ou acima dela. Na maioria dos casos, a profundidade da penetração é de apenas alguns milímetros. Como a agulha está no tecido mole (sem tocar o osso), não deve haver resistência ao seu avanço, nem qualquer desconforto para o paciente com a injeção Aspirar duas vezes, se for negativa, depositar aproximadamente 0,6 m ℓ (um terço do tubete) lentamente, durante 20 segundos Retirar lentamente a seringa Manter a agulha em local seguro. Bloqueio do nervo alveolar superior posterior Quando usado para obter anestesia pulpar, o bloqueio do nervo ASP é eficaz para o terceiro, segundo e primeiro molares superiores (primeiro molar em 77 a 100% dos pacientes) A inserção da agulha muito longe distalmente pode levar a hematoma temporário. Profundidade media da agulha 16 mm Indicações: Quando o tratamentoenvolve dois ou mais molares superiores. Quando há contraindicação da injeção supraperiosteal (p. ex., com infecção ou inflamação aguda). Quando a injeção supraperiosteal se mostrou ineficaz. Vantagens Atraumático. Quando administrado adequadamente, o paciente que recebe o bloqueio do nervo ASP não sente qualquer dor, visto que a área de tecido mole na qual o anestésico local é depositado é relativamente grande e que não há contato com o osso. Alto índice de sucesso (> 95%). Número mínimo de injeções necessárias: Uma injeção comparada à opção de três infiltrações. Minimiza o volume total de solução anestésica local administrada Desvantagens Risco de hematoma, que geralmente é difuso, desconfortável e visualmente desagradável para o paciente O hematoma é comumente produzido pela inserção da agulha muito posteriormente no plexo venoso pterigóideo Técnica um pouco arbitrária: nenhum ponto de referência ósseo durante a inserção. Necessidade de uma segunda injeção para o tratamento do primeiro molar (raiz mesiovestibular) em 28% dos pacientes. Técnica Recomenda-se uma agulha curta. Área de inserção: altura do sulco mucovestibular acima do segundo molar superior. Área-alvo: nervo ASP – posterior, superior e medial à borda posterior da maxila Pontos de referência: Sulco mucovestibular Tuberosidade da maxila Processo zigomático da maxila. Orientação do bisel: em direção ao osso durante a injeção. Se o osso for acidentalmente tocado, a sensação é menos desagradável. Procedimento: Posição correta (Figura 13.9): Para o bloqueio do nervo ASP do lado esquerdo, o cirurgião-dentista destro deve sentar-se na posição de 10 horas, voltado para o paciente Para o bloqueio do nervo ASP do lado direito, o cirurgião dentista destro deve sentar-se na posição de 8 horas, voltado para o paciente. Orientar o bisel da agulha em direção ao osso Abrir parcialmente a boca do paciente, puxando a mandíbula para o lado da injeção Afastar a bochecha do paciente (para visibilidade) Manter os tecidos esticados no local da injeção Inserir a agulha na altura do sulco muco-vestibular sobre o segundo molar Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás em um movimento Aspirar em dois planos: Girar o corpo da seringa (bisel da agulha) em 90° e aspirar novamente. Lentamente, depositar de 0,9 a 1,8 m ℓ de solução anestésica durante 30 a 60 segundos Retirar lentamente a seringa Manter a agulha em local seguro Aguardar, no mínimo, 3 a 5 minutos, antes de iniciar o procedimento odontológico. Bloqueio do nervo alveolar superior médio O nervo ASM está presente em cerca de 28% da população, o que limita a utilidade clínica do seu bloqueio. No entanto, quando o bloqueio do nervo ASA falha no fornecimento de anestesia pulpar distal ao canino superior, indica-se o bloqueio do nervo ASM para os procedimentos nos pré-molares e na raiz mesiovestibular do primeiro molar superior. Áreas anestesiadas Polpa dos pré-molares superiores e raiz mesiovestibular do primeiro molar superior. Tecido periodontal e osso vestibular sobre esses mesmos dentes Indicações Quando há falha no bloqueio do nervo ASA no fornecimento de anestesia pulpar distal ao canino superior. Procedimentos odontológicos que envolvam apenas os pré-molares superiores. Técnica Uma agulha curta Área de inserção: altura do sulco mucovestibular, acima do segundo pré-molar superior. Área-alvo: osso maxilar, acima do ápice do segundo pré-molar superior Ponto de referência: sulco mucovestibular, acima do segundo pré-molar superior. Orientação do bisel: em direção ao osso. Procedimento: Assumir a posição correta: Para o bloqueio do nervo ASM direito, o cirurgião-dentista destro deve sentar-se voltado para o paciente, na posição de 10 horas Para o bloqueio do nervo ASM do lado esquerdo, o cirurgião dentista destro deve sentar-se na frente do paciente, na posição 8 ou 9 horas. Esticar o lábio superior do paciente para deixar os tecidos tensionados e ganhar visibilidade, se possível com o uso de um espelho clínico (para minimizar o risco de picada acidental com a agulha) Inserir a agulha na altura do sulco mucovestibular, acima do segundo pré-molar, com o bisel voltado para o osso Penetrar a mucosa e lentamente avançar a agulha até que sua ponta esteja localizada bem acima do ápice do segundo pré-molar Aspirar em dois planos Depositar lentamente de 0,9 a 1,2 mℓ (metade a dois terços do tubete) da solução (aproximadamente 30 a 40 segundos) Retirar a seringa e manter a agulha em local seguro Aguardar, no mínimo, 3 a 5 minutos, antes de iniciar o procedimento odontológico. Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (bloqueio do nervo infraorbital) Ele proporciona intensa anestesia pulpar e do tecido mole vestibular do incisivo central superior até os pré-molares (pré-molares 72%). De modo geral, o principal fator que inibe os cirurgiões-dentistas de usarem o bloqueio do nervo ASA é o medo de causar lesões no olho do paciente Nervos anestesiados: Nervo alveolar superior anterior Nervo ASM. Nervo infraorbital: .Palpebral inferior .Nasal lateral .Labial superior. Indicações: Procedimentos odontológicos que envolvam mais de dois dentes anteriores superiores (incisivos até pré-molares) e seus tecidos vestibulares sobrejacentes Contraindicações: Áreas de tratamento pequenas (um ou dois dentes apenas, a preferência é a injeção supraperiostal). Técnica É recomendada agulha longa, de calibres 25 ou 27, embora também seja possível usar agulha curta de calibre 27, especialmente para crianças e adultos menores. Área de inserção: altura do sulco mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-molar Área-alvo: forame infraorbital (abaixo do rebordo infraorbital). Pontos de referência: . Sulco mucovestibular . Rebordo infraorbital . Forame infraorbital. Orientação do bisel: em direção ao osso. Procedimento: Posição correta. Para o bloqueio do nervo infraorbital direito ou esquerdo, o cirurgião-dentista destro deve sentar-se na posição de 10 horas, voltado diretamente para o paciente ou para a mesma direção dele Posicionamento do paciente em supino (preferível) ou semissupino, com o pescoço ligeiramente estendido. Se o pescoço do paciente não ficar estendido, o tórax pode interferir no corpo da seringa Localizar o forame infraorbital Sentir o rebordo infraorbital Mover o dedo para baixo a partir da incisura, aplicando leve pressão nos tecidos O osso imediatamente inferior à incisura é convexo (sentido como uma saliência). Ele representa a borda inferior da órbita e o teto do forame infraorbital Conforme o dedo continua inferiormente, sente-se uma concavidade, que é o forame infraorbital Manter o dedo sobre o forame ou marcar a pele no local Afastar o lábio, puxando os tecidos no sulco mucovestibular e aumentando a visibilidade Inserir a agulha na altura do sulco mucovestibular sobre o primeiro pré-molar, com o bisel voltado para o osso Orientar a seringa em direção ao forame infraorbital Manter a agulha paralela ao longo eixo do dente Avançar a agulha lentamente até que o osso seja suavemente tocado: O ponto de contato deve ser a borda superior do forame infraorbital A profundidade média da penetração da agulha é de 16 mm para um adulto de estatura média (equivalente a cerca de metade do comprimento de uma agulha longa) Aspirar em dois planos Depositar lentamente 0,9 a 1,2 mℓ Pouco ou nenhum inchaço deve ser visível à medida que a solução é depositada Anestesia palatina A anestesia do palato duro é necessária para os procedimentos odontológicos que envolvem a manipulação de tecidos do palato mole ou duro. O controle sobre a agulha é, provavelmente, de maior importância na anestesia palatina do que em outras injeções intrabucais. Para obter esse controle, o cirurgião-dentista deve assegurar apoio firme para a mão. Cinco injeções palatinas são descritas. Três – o bloqueio do nervo palatino anterior (ou maior), que fornece anestesia da porção posterior do palato duro; o bloqueio do nervo nasopalatino, que produz anestesiana parte anterior do palato duro; e a infiltração local do palato duro – são usadas, principalmente, para a obtenção de anestesia e hemostasia do tecido mole antes dos procedimentos cirúrgicos. Nenhuma delas fornece qualquer anestesia pulpar dos dentes superiores. As técnicas ASMA e P-ASA, recentemente introduzidas, fornecem áreas extensas de anestesia pulpar e palatina. Bloqueio do nervo palatino maior O bloqueio do nervo palatino maior é útil para os procedimentos odontológicos que envolvem os tecidos moles palatinos, distais ao canino. bloqueio do nervo palatino maior é menos impactante que o bloqueio do nervo nasopalatino, porque os tecidos que circundam o forame palatino maior não são tão firmemente aderidos ao osso e, portanto, têm maior capacidade de acomodar o volume recomendado de solução anestésica Áreas anestesiadas A porção posterior do palato duro e seus tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média Indicações Quando a anestesia do tecido mole palatino é necessária para a terapia restauradora em mais de dois dentes (p. ex., restaurações subgengivais, com inserção de matriz subgengival- mente). Controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos que envolvam os tecidos palatinos moles e duros Técnica Agulha curta Área de inserção: tecido mole ligeiramente anterior ao forame palatino maior. Área-alvo: nervo palatino maior (anterior), conforme ele passa anteriormente entre os tecidos moles e o osso do palato duro Pontos de referência: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e o osso do palato. Via de inserção: avanço da seringa do lado oposto da boca em ângulo reto à área-alvo. Orientação do bisel: em direção aos tecidos moles palatinos. Procedimento: Posição correta do cirurgião-dentista: Para o bloqueio do nervo palatino maior do lado direito, o cirurgião-dentista destro deve sentar-se voltado para o paciente na posição 7 ou 8 horas Para o bloqueio do nervo palatino maior do lado esquerdo, o cirurgião-dentista destro deve sentar-se na mesma direção do paciente, na posição 11 horas. Normalmente, o forame está localizado distal ao segundo molar superior, mas pode estar anterior ou posterior à sua posição usual Após 2 minutos da aplicação do anestésico tópico, mover o aplicador posteriormente para que fique diretamente sobre o forame palatino maior: Aplicar pressão considerável na área do forame com o aplicador na mão esquerda (se for destro) Observar a isquemia (branqueamento dos tecidos moles) no local da injeção Pressionar por, no mínimo, 30 segundos e, enquanto faz isso, proceder as etapas seguintes Direcionar a seringa para o interior da boca a partir do lado oposto, com a agulha se aproximando do local da injeção em ângulo reto Colocar o bisel (não a ponta) da agulha delicadamente contra o tecido mole esbranquiçado (isquêmico) no local da injeção. Ele deve estar bem estabilizado para evitar a penetração acidental nos tecidos Com o bisel contra o tecido: Aplicar pressão suficiente para curvar ligeiramente a agulha Depositar pequeno volume de anestésico. A solução é forçada contra a mucosa e forma-se uma gotícula Endireitar a agulha e permitir que o bisel penetre a mucosa: Continuar o depósito de pequenos volumes de anestésico durante todo o procedimento A isquemia se espalha para os tecidos adjacentes à medida que se deposita o anestésico (geralmente com vasoconstritor; Continuar a aplicação da anestesia sob pressão durante o depósito da solução anestésica. A isquemia se espalha à medida que o vasoconstritor diminui a perfusão tecidual Avançar a agulha lentamente até que o osso do palato seja gentilmente tocado: A profundidade de penetração, geralmente, é de cerca de 5 mm Bloqueio do nervo nasopalatino O bloqueio do nervo nasopalatino é uma técnica inestimável para o controle da dor palatina, já que, com a administração de volume mínimo de solução anestésica (no máximo 1/4 do tubete), é possível alcançar ampla área de anestesia do tecido mole palatino, minimizando a necessidade de várias injeções O tecido mole nessa área é denso, firmemente aderido ao osso subjacente e bastante sensível Áreas anestesiadas Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente a partir da face mesial do primeiro pré-molar direito até a face mesial do primeiro pré-molar esquerdo Técnica: penetração única da agulha no palato Recomenda-se agulha curta. Área de inserção: a mucosa palatina, lateral à papila incisiva (localizada na linha média atrás dos incisivos centrais); o tecido nesse local é mais sensível do que a mucosa de outras áreas palatinas. Área-alvo: forame incisivo, abaixo da papila incisiva. Pontos de referência: incisivos centrais e papila incisiva. Via de inserção: aproximar-se do local da injeção em ângulo de 45° em direção à papila incisiva. Orientação do bisel: em direção aos tecidos moles palatinos (revisar o procedimento para a injeção palatina básica). Procedimento: Posição 9 ou 10 horas, voltado para a mesma direção do paciente (Figura 13.37) Pedir ao paciente para: Abrir bem a boca Estender o pescoço Virar a cabeça para a esquerda ou para a direita, para melhor visibilidade Com o bisel contra o tecido Aplicar pressão suficiente para curvar ligeiramente a agulha Depositar pequeno volume de anestésico. A solução será forçada contra a mucosa Endireitar a agulha e permitir que o bisel penetre a mucosa: Continuar a depositar pequenos volumes de anestésico durante todo o procedimento Observar isquemia se espalhando pelos tecidos adjacentes à medida que a solução é depositada Avançar lentamente a agulha em direção ao forame incisivo, até que o osso seja suavemente tocado: A profundidade de penetração normalmente não é maior que 5 mm Depositar pequenos volumes de anestésico enquanto avança a agulha. À medida que o tecido é penetrado, a resistência ao depósito da solução aumenta significativamente; isso é normal com o bloqueio do nervo nasopalatino. Retirar a agulha 1 mm (para evitar injeção subperiosteal). O bisel agora está sobre o centro do forame incisivo Aspirar em dois planos A injeção de anestésico pode cessar quando a área de isquemia, observada no local, expande-se da isquemia produzida somente pela aplicação de pressão isolada Infiltração local no palato Nervos anestesiados Ramos terminais dos nervos nasopalatino e palatino maior. Indicações Principalmente para alcançar a hemostasia durante os procedimentos cirúrgicos Sobreposição das infiltrações palatinas sequenciais e locais de penetração da agulha Bloqueio do nervo alveolar superior médio e anterior image1.emf image2.emf image3.emf image4.emf image5.png image6.png image7.png image8.emf image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.emf image16.emf image17.emf image18.emf image19.emf image20.emf image21.emf image22.emf image23.emf image24.emf image25.emf image26.emf image27.emf image28.emf image29.emf image30.emf image31.emf image32.emf image33.emf image34.emf image35.emf image36.emf image37.emf image38.emf image39.emf image40.emf image41.emf image42.emf image43.emf image44.emf image45.emf image46.emf image47.emf image48.emf image49.emf image50.emf image51.emf image52.emf image53.emf image54.emf image55.emf image56.emf image57.emf