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Como ocorre a alienação parental?
A alienação parental é um termo jurídico que descreve uma situação em que um dos pais, ou mesmo 
outros familiares, induzem, instigam ou manipulam uma criança para que ela rejeite o outro genitor, sem 
justificativa real. Este comportamento pode ocorrer de diversas formas e intensidades, causando danos 
significativos ao desenvolvimento emocional e psicológico da criança.
É um comportamento que tem como objetivo prejudicar a relação do filho com o genitor alienado, 
criando um ambiente hostil e cheio de preconceitos. O alienador frequentemente age de forma 
sistemática e persistente, podendo levar meses ou anos para conseguir seu objetivo de afastamento 
total entre a criança e o outro genitor.
É importante destacar que a alienação parental não se limita a atitudes diretas de difamação ou 
manipulação. Pode ser expressa de forma sutil, por meio de comentários negativos, omissão de 
informações relevantes ou criação de falsas memórias negativas sobre o outro genitor. Muitas vezes, o 
próprio alienador não tem consciência do mal que está causando à criança.
Principais formas de alienação parental:
Induzir a criança a rejeitar o outro genitor, usando técnicas de manipulação emocional como 
chantagem, culpa ou vitimização.
1.
Criar falsas memórias negativas sobre o outro genitor, inventando situações que nunca aconteceram 
ou distorcendo fatos reais para prejudicar a imagem do outro pai ou mãe.
2.
Impedir ou dificultar o contato da criança com o outro genitor, criando obstáculos para encontros, 
telefonemas ou qualquer forma de comunicação.
3.
Dificultar ou impedir o exercício do direito de visita do outro genitor, usando desculpas frequentes, 
marcando atividades nos horários de visita ou mudando de endereço sem comunicação.
4.
Difamar o outro genitor perante a criança, fazendo comentários depreciativos ou compartilhando 
informações inadequadas sobre relacionamentos ou questões financeiras.
5.
Os sinais de alienação parental podem ser sutis no início, mas tendem a se intensificar com o tempo. É 
comum observar mudanças no comportamento da criança, como ansiedade excessiva, comportamento 
hostil em relação ao genitor alienado, ou repetição de discursos adultos que não condizem com sua 
idade.
As consequências da alienação parental são graves e podem afetar permanentemente o 
desenvolvimento emocional da criança. Entre os efeitos mais comuns estão: baixa autoestima, 
dificuldade em estabelecer relacionamentos saudáveis, problemas de confiança, depressão e 
ansiedade. Por isso, é fundamental que seja identificada e tratada o quanto antes, preferencialmente 
com apoio psicológico para todos os envolvidos.

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