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GESTÃO DE CUSTOS E 
FORMAÇÃO DE PREÇOS 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Carlos Ubiratan Da Costa Schier 
 
 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Independentemente da globalização da economia, a crescente 
necessidade de sustentabilidade dos negócios nos leva a considerar o processo 
de gestão, controle e racionalização de custos como um fator determinante de 
sucesso, em termos de gerenciamento dos negócios em quaisquer segmentos, 
não importa o tamanho, o setor ou a localização. A concorrência crescente e 
cada vez mais próxima também influencia as decisões, pois na atual conjuntura 
não há distância nem segmento que preserve reserva de mercado ou monopólio 
de forma geral, o que implica dizer que a racionalização dos custos nos 
processos produtivos, na qualidade e na melhoria contínua implica necessidades 
básicas para a sobrevivência das empresas no mercado. Isso posto, podemos 
afirmar categoricamente que a gestão e a racionalização ordenada dos custos é 
crucial para que as organizações atinjam os resultados prospectados e 
necessários à sua sustentabilidade. 
Esta aula é o marco zero da nossa iniciação ao estudo de gestão de 
custos, cujo processo, reputa-se, é de extrema importância para que as 
empresas assegurem qualidade e preços justos aos clientes e consumidores, 
considerando ainda a cobertura de todos os custos e a aferição de retorno sobre 
o capital investido no negócio, de modo que ele seja sustentável. A temática da 
gestão de custos e da formação de preços é de extrema relevância no ambiente 
empresarial. 
Bons estudos a todos! 
CONTEXTUALIZANDO 
A concorrência no mercado exige que as atividades sejam ajustadas às 
necessidades de resultado das organizações. Ou seja, é preciso ter muita 
atenção ao controle e à gestão dos custos, considerando ainda a formação de 
preço de venda e a racionalização de processos, com vistas à tomada de decisão 
mais assertivas na gestão de negócios, de modo a garantir a sustentabilidade 
dos empreendimentos em seu mercado de atuação. 
Gerir um negócio sem conhecer o processo de gestão e controle de custos 
implica de certa forma ficar à mercê do que ditam o mercado e os concorrentes 
em termos de preço. Ocorre que, para obter vantagem competitiva e estratégica, 
os fatores de racionalização dos custos, quando utilizados de forma correta, 
 
 
3 
implicam diferencial positivo no cenário de competição extrema. Entender os 
custos e como geri-los faz diferença na sustentabilidade dos negócios. 
Elabore uma pesquisa para entender por que a maioria dos gestores e 
empreendedores – mesmo sabendo da necessidade, da importância e da 
potencial vantagem competitiva dos processos de gerenciamento, controle e 
aplicação de gestão estratégica de custos nas empresas, principalmente em 
empresas de pequeno e médio porte – acaba não implementando sistema de 
gestão de custos. 
TEMA 1 – CONTEXTO GERAL DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
A contabilidade financeira e fiscal é obrigatória para todos os tipos de 
organizações, independentemente de tamanho, segmento de atuação, 
movimentação financeira e localização, com fins lucrativos, sem fins lucrativos, 
públicas ou privadas. Isso significa que todas as operações, com ou sem 
movimentação financeira, precisam ser registradas e controladas pelas 
empresas, além de serem objeto para apuração de resultados da atividade da 
empresa e prestação de contas para o fisco, através de relatórios e da apuração 
de impostos, tributos e contribuições. 
A contabilidade financeira e fiscal é a origem da contabilidade de custos, 
fornecendo subsídios informativos para a concepção dos relatórios gerenciais ou 
fiscais sobre a gestão e o controle dos custos. A priori, a contabilidade de custos 
foi concebida como instrumento de resolução de mensuração e controle dos 
estoques, com vistas a evidenciar o resultado efetivo das organizações, 
considerando o reflexo e a importância que dos custos na gestão dos negócios 
e, principalmente, na formação do preço de venda, fator primordial para a 
competitividade. 
Hoje, reconhece-se a importância de considerar a contabilidade de custos 
como um instrumento informacional relevante no processo de tomada de decisão 
e gestão, em virtude do crescimento do número de empreendimentos, da 
expansão dos negócios e do acirramento da concorrência. Esse cenário contribui 
para que a contabilidade de custos seja fonte de relatórios gerenciais de extrema 
importância e de importante contribuição como instrumento de gestão. Além 
disso, todos os registros feitos de operações relativas a custos, gestão e 
movimentação de estoques, componentes da contabilidade financeira e fiscal, 
estão sujeitos à legislação contábil, fiscal, de imposto de renda e demais 
 
 
4 
legislações pertinentes, inerentes ao processo de gestão dos negócios. 
Os registros das operações na contabilidade financeira e fiscal devem 
observar, além da legislação pertinente, os princípios fundamentais de 
contabilidade, definidos através de Instrução Normativa do Conselho Federal de 
Contabilidade. No caso da contabilidade de custos, existe a necessidade de 
considera os princípios fundamentais de contabilidade, referentes ao processo 
de gestão e ao controle dos custos. 
Em suma, podemos considerar que a contabilidade de custos é reflexo de 
todas as operações inerentes ao processo da gestão de custos, as quais, 
disponibilizadas de forma efetiva, proporcionam a consecução de duas 
importantes missões na gestão dos negócios: controle e racionalização dos 
custos e tomada de decisão. 
Em termos de controle, a contabilidade de custos contribui para o 
estabelecimento de padrões de custos e para a definição de parâmetros de 
rateios, auxiliando na confecção do orçamento, ao proporcionar condições para 
que uma análise crítica e para o acompanhamento do valor realizado e do valor 
orçado, de forma dinâmica, conduzindo os ajustes necessários com agilidade e 
consistência, em especial no que tange à obtenção dos resultados. 
No processo de tomada de decisão, a contabilidade de custos está 
presente em importantes questões, como: formação e gestão do preço de venda; 
decisão de compra de materiais, matéria-prima e demais gastos; e definição do 
quanto se deve produzir de determinado produto. 
Lembramos ainda que a contabilidade de custos pode e deve ser aplicada 
em todos os tipos de empresas, sejam industriais, comerciais, de prestação de 
serviços, financeiras etc. 
Portanto, a contabilidade de custos, que deve ser integrada com as 
demais atividades da organização, proporciona o registro das operações do 
sistema de custeio utilizado pela empresa, quais sejam: custeio por absorção, 
ABC (custeio baseado em atividades) etc. 
TEMA 2 – ABORDAGEM CONCEITUAL DE GASTOS 
Para entender melhor o processo de gestão de custos, convém ter acesso 
à terminologia adotada no meio, com relação a atividades, processos e conceitos 
da área. Isso facilita a leitura, a interpretação e a discussão sobre a temática 
tratada. 
 
 
5 
Quando abordamos a gestão de custos, não podemos nos furtar de 
elencar alguns conceitos básicos, que são essenciais para clarear o contexto e 
tornar inteligível a mensagem relacionada ao tema. Neste segundo tema, vamos 
tratar de forma objetiva da definição de gastos, analisando variáveis diretamente 
ligadas ao conceito. 
De acordo com Schier (2004) e Martins (2010), podemos definir gastos 
como compra de um produto ou serviço qualquer, gerando sacrifício financeiro 
(desembolso) para a entidade, representado pela entrega de ativos 
(normalmente dinheiro). Os gastos ocorrem a todo momento e em qualquer setor 
da empresa. Esse conceito se aplica a todos os bens e serviços adquiridos. Por 
exemplo: matéria-prima consumida no processo produtivo e material de 
expediente consumido no processo administrativo. 
Há de se considerar ainda, de forma clara, que investimento, custo e 
despesa sãogastos. Porém, são gastos definidos, cada um de acordo com a sua 
natureza. Tais conceitos serão tratados de forma detalhada nos próximos temas 
da aula. 
 Todo gasto gera desembolso, seja imediato ou futuro. Desembolso é, 
literalmente, tirar dinheiro do bolso (ou caixa) da empresa, para pagar um gasto 
efetuado, independentemente do destino do gasto, seja para pagamento de 
despesas, investimentos ou custos. 
Assim, de acordo com Schier (2004), podemos definir desembolso como 
o pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço. São saídas em dinheiro, 
cheque ou transferências. Ocorrem por conta do pagamento de uma aquisição 
efetuada à vista ou de uma obrigação assumida anteriormente. Por exemplo: 
compra de mercadorias para estoque à vista; compra de matéria-prima a prazo; 
pagamento de salário. 
Ainda dentro do contexto dos gastos, há de se considerar dois conceitos 
importantes para a compreensão do processo: perda e desperdício. Tais fatores 
podem influenciar o processo de gestão dos custos e inclusive distorcer e 
comprometer os resultados da organização. 
Segundo Martins (2010) e Schier (2004), perda é o bem ou serviço 
consumido de forma anormal e involuntária. A perda não deve ser confundida 
com custos ou despesas, pois é um gasto anormal e involuntário, que não foi 
concebido para a obtenção de receita ou para a fabricação de um produto. Ela 
foge do controle dos gestores de custos, pois não há como prever 
 
 
6 
especificamente que ela vai ocorrer. Como exemplo, podemos citar: perdas com 
sinistros (incêndios, acidentes); perdas com estoques obsoletos e fora do prazo 
de validade; greves de funcionários. 
Desperdícios, de acordo ainda com Schier (2004) e Martins (2010), são 
gastos nos processos produtivos ou de geração de receitas que podem ser 
eliminados sem prejuízo da qualidade ou do volume dos bens, dos serviços ou 
das receitas geradas. Por exemplo: retrabalho decorrente de defeitos de 
fabricação; cumprimento de garantias; estocagem desnecessária de produtos e 
materiais. 
TEMA 3 – ABORDAGEM CONCEITUAL DE INVESTIMENTOS 
Partimos do pressuposto de que investimentos, custos e despesas são 
gastos que se comportam e que influenciam a gestão dos negócios de maneiras 
diferentes. Porém, há de se ressaltar que custos e despesas podem se 
transformar em investimentos. Para entender melhor esse ponto, nos valemos 
da definição de investimento indicada por Schier (2004) e Martins (2010): 
investimento é o gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios 
atribuíveis a períodos futuros. 
Isso significa que todos os gastos efetuados para a obtenção de retorno 
e benefícios em termos de aumento de vendas, produtividade e melhoria nos 
resultados da organização são considerados investimentos. Por exemplo: 
quando a empresa adquire máquinas, novas tecnologias e equipamentos que 
proporcionam melhoria na produção de bens ou serviços, e isso reflete 
positivamente no resultado, trata-se de investimento. Pode-se ainda considerar 
investimento o gasto com marketing, pois uma campanha bem estruturada e 
conduzida de forma objetiva é um ativo valioso para a organização. 
Uma das formas de identificar se um custo ou uma despesa pode ser 
considerado investimento é estabelecer uma análise de custo versus benefício. 
Caso o retorno sobre o gasto seja positivamente maior (considerando aqui curto, 
médio e longo prazos), esse gasto é considerado investimento. 
Lembramos que o conceito de investimento pode ser aplicado também em 
nossa vida pessoal. Convém observar a relação custo versus benefício no que 
tange aos gastos. É importante também perguntar se eles são realmente 
necessários, se trarão benefícios e se vão agregar valor. Como exemplo, 
podemos citar a aquisição de um celular novo. Eu tenho um celular com boa 
 
 
7 
capacidade de armazenamento; eu faço tudo o que preciso em termos de 
comunicação e lazer com o aparelho, no qual gastei (hipoteticamente) 
R$1.000,00 (hum mil reais); porém, com o lançamento de um novo aparelho que 
me proporciona as mesmas ações e retorno do aparelho antigo, sendo a 
diferença apenas a idade, com custo de R$3.000,00 (três mil reais). Caso eu 
adquira um aparelho novo, terei apenas uma despesa desnecessária, pois o 
benefício não será maior que o valor pago – portanto, não será investimento. O 
mesmo pode ocorrer com a aquisição de veículos. 
Já no caso de um curso técnico, de aperfeiçoamento ou de formação 
superior, que pode proporcionar melhores oportunidades laborais, maior 
remuneração ou ascensão na carreira, o custo ou despesa é um investimento. 
Vamos retornar ao âmbito das organizações. Podemos sugerir que 
sempre que houver um gasto, devem ser feitas as seguintes perguntas: O gasto 
agrega valor ao negócio? Haverá melhoria de resultados caso esse valor seja 
aplicado em nossa empresa, ou ainda em determinado equipamento, máquina, 
projeto, treinamento, benefício social? Caso as respostas sejam positivas, esse 
gasto é considerado um investimento. 
TEMA 4 – ABORDAGEM CONCEITUAL DE CUSTOS 
Podemos definir os custos objetivamente com base em Martins (2010): 
custo é o gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens 
ou serviços. Exemplificando, temos matéria-prima, materiais auxiliares e mão de 
obra produtiva, que são custos, pelo fato de que compõem os custos de 
fabricação e/ou de prestação de serviços. 
Tudo o que é gasto para a consecução da atividade fim da empresa é 
custo. Por exemplo, custo com matéria-prima (indústria), gasto com compra de 
materiais/produtos para revenda (comércio) e custo com mão de obra na 
consecução de projetos (prestação de serviços). Isto posto, vale considerar 
como se comporta o processo de custos nos principais segmentos: indústria, 
comércio e prestação de serviços. 
Normalmente mais propalado no meio industrial, o termo custo é utilizado 
para todos os gastos referentes à produção de bens, que compõem a formação 
de preço de venda dos produtos. O exemplo mais clássico na indústria, que 
ilustra bem o que são custos, é o gasto com matéria-prima. Esse gasto é utilizado 
diretamente na produção dos bens. Portanto, o valor da matéria-prima deve ser 
 
 
8 
considerado como custo do bem produzido. Da mesma forma, a mão de obra 
utilizada no chão de fábrica, na manutenção das máquinas do parque industrial, 
é considerada como custo, assim como o aluguel específico da unidade 
produtiva. 
No meio comercial, o valor pago na aquisição de mercadoria para 
revenda, a embalagem e o salário do vendedor são considerados como custos. 
No caso de empresa de prestação de serviços, existe, por exemplo, custos dos 
materiais aplicados no projeto e gasto com mão de obra dos prestadores de 
serviço alocados na obra. 
Temos de considerar, dentro desse contexto: custo de aquisição ou de 
produção, que é o valor de entrada pela aquisição ou produção de bens e/ou 
serviços; custo de aquisição de materiais, que inclui o valor pago ao fornecedor, 
descontado o valor dos impostos recuperáveis e acrescidos os valores que forem 
necessários à empresa para que o material seja colocado em condições de uso; 
custos de produção, que inclui o custo de produção acrescido dos demais gastos 
aplicados na produção; e custos com insumos, que são gastos com bens 
utilizados para a produção de outros bens ou para a prestação de serviços. 
Em termos de custos, temos ainda que discutir outros aspectos 
importantes que nos auxiliam a entender o processo de gestão dos custos, os 
quais serão tratados oportunamente, entre eles: custo direto, custo indireto, 
custo variável, custo fixo, custo semifixo e semivariável (chamados também de 
custos híbridos). 
TEMA 5 – ABORDAGEM CONCEITUAL DE DESPESAS 
Além de investimentos e custos, temos que tratar de outro tipo 
importante de gasto, que influencia sobremaneira a gestão de custos e o 
resultado das organizações: as despesas. De acordo com Martins (2010)e 
Schier (2004), “Despesa é o bem ou serviço consumido direta ou indiretamente 
para obtenção de receitas”. Por exemplo, a comissão paga ao vendedor é 
despesa, pois o seu trabalho (que será remunerado) é necessário para a 
obtenção de receitas. 
Porém, temos de tomar cuidado para não confundir despesas com custos, 
ou seja, é preciso lembrar sempre que a despesa está relacionada com a 
obtenção e/ou geração de receitas, enquanto o custo está ligado diretamente 
com a fabricação (indústria) ou a revenda (comércio) de outros bens e/ou 
 
 
9 
serviços (prestação de serviços). 
Em outra oportunidade, veremos mais detalhadamente cada tipo de 
despesa: despesa fixa, despesa variável, despesa financeira e despesa pública, 
conceitos que ajudam a classificar contabilmente as operações e ajustar os 
resultados das organizações. 
TROCANDO IDEIAS 
Propõe-se, neste espaço, uma discussão do momento em que os gastos 
(custos e despesas) se tornam investimentos no seu setor de atuação, buscando 
também delimitar a diferença estratégica e operacional, em termos de resultado 
e controle, das perdas e desperdícios. 
NA PRÁTICA 
Demonstre como a gestão estratégica e o controle de custos melhoram 
o processo de tomada de decisão e a lucratividade do negócio. 
FINALIZANDO 
O conteúdo disposto aqui, nos dá uma noção e uma base para nos 
aprofundarmos em estudos acerca da gestão de custos, pois tratamos de 
conceitos básicos e de terminologias importantes para a compreensão do 
processo e do estudo dos custos. 
 De forma geral, analisamos a importância da gestão, do controle e da 
racionalização dos custos, através da apresentação de contabilidade de custos, 
baseada na contabilidade financeira e fiscal, compreendendo o registro de todas 
as operações inerentes ao processo de gestão de custos. Trouxemos subsídios 
para direcionar a gestão e a tomada de decisão, buscando obter resultados 
melhores para a organização em termos de estratégia de negócios e 
competitividade, contribuindo assim para a sustentabilidade das organizações. 
Este é o ponto de partida para delimitar a real importância da gestão estratégica 
dos custos, como uma das ações mais importantes no cenário empresarial. 
Além de noções sobre a contabilidade de custos, tivemos a oportunidade 
de entender que custos, investimentos e despesas são gastos. Porém, cada um 
tem a sua especificidade, contribuindo para o controle, a análise e a organização 
do processo de gestão de custos de modo diferente. 
 
 
10 
Isso denota e ratifica a importância da gestão de custos para fins de 
racionalização no uso dos recursos disponíveis, sejam recursos materiais, 
financeiros, tecnológicos ou humanos, considerando ainda a obtenção de 
resultados importantes à sustentabilidade das empresas. 
 
 
 
 
 
11 
REFERÊNCIAS 
MARTINS, E. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2010. 
SCHIER, C. U. C. Gestão prática de custos. Curitiba: Juruá, 2004. 
	CONVERSA INICIAL
	CONTEXTUALIZANDO
	TROCANDO IDEIAS
	Propõe-se, neste espaço, uma discussão do momento em que os gastos (custos e despesas) se tornam investimentos no seu setor de atuação, buscando também delimitar a diferença estratégica e operacional, em termos de resultado e controle, das perdas e de...
	NA PRÁTICA
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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