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Biomecânica da 
Coluna
Profª Victória Midlej
FUNÇÕES DA 
COLUNA:
• Carregar e suportar a caixa torácica, mantendo o 
equilíbrio entre ela e a cavidade abdominal;
• Dá fixação a muitos músculos das cinturas peitoral e 
pélvica;
• Fornece ancoramento para muitos músculos 
poderosos que movem a coluna vertebral; estes 
mesmos músculos mantêm o equilíbrio e a postura 
ereta do tronco humano;
• Circunda e protege a medula espinhal contra lesão 
mecânica;
• Atua como amortecedor de choques – curvaturas –
amortecimento de impactos
• Capaz de produzir e acumular momentos de força, bem 
como concentrar e transmitir forças recebidas de 
outras partes do corpo.
ANATOMIA:
VÉRTEBRAS 
CERVICAIS:
• Aspecto característico: forame 
transversário em cada processo 
transverso
• Pequenas – não carregam muito peso
• Articulações uncovertebrais 
• Forame transversário – artéria e veia 
vertebra
• 7ª vértebra – vértebra proeminente –
processo espinhoso comprido
• Espinha bífida
7ª VÉRTEBRA 
CERVICAL:
CAIXA 
TORÁCICA:
• Cartilagens costais – hialinas, 
contínuas com as costelas.
• Conectam diretamente – 1ª à 7ª 
costela
• Conectam indiretamente – 8ª à 10ª 
costela
• Esterno – manúbrio (1 e 2ª ct) / corpo 
(2 a 7ª ct) / processo xifóide
ARTICULAÇÕES 
INTERVERTEBRAIS:
• “Entre a segunda vértebra cervical e a 
primeira sacra as articulações dos 
corpos vertebrais adjacentes são 
articulações cartilaginosas do tipo 
sínfise” (Palastanga, 2000)
DISCOS 
INTERVERTEBRAIS:
• Discos intervertebrais – 6 cervicais, 12 
torácicos, 5 lombares, 1 sacrococcígeo
• Espessura não é uniforme – forma de 
cunha
• “A curvatura nas regiões cervical e 
lombar devem-se principalmente à 
maior espessura anterior dos discos 
nessas regiões” (Palastanga, 2000)
• Ovais – cervical / quase em forma de 
coração – torácica / forma de rim –
lombar
• Limite anterior do forame vertebral -
compressão
DISCOS 
INTERVERTEBRAIS:
• Núcleo pulposo – substância mole e hidrófila 
(gel de proteoglicano) 
• Perda local – envelhecimento – degeneração 
avançada
• Conteúdo inicial – 80-88% água / 4ª década-
70% -modificam comportamento mecânico
• Anel fibroso – série de faixas anulares cuja 
geometria varia em função do nível vertebral 
e da região intradiscal
• Placa terminal cartilaginosa – cartilagem 
hialina – encontrada sobre cada superfície do 
corpo e representa o limite anatômico do 
disco
ARTICULAÇÕES 
UNCOVERTEBRAIS:
• Região cervical
• Pequenas articulações sinoviais entre as 
partes laterais dos corpos vertebrais 
adjacentes
• Cada articulação é rodeada por uma 
cápsula
• “Em certa extensão, elas ajudam a 
controlar o movimento e a estabilizar o 
pescoço” (Palastanga, 2000)
• Situam anterior ao forame intervertebral 
– alterações artríticas - compressão
ARTICULAÇÕES ENTRE 
OS ARCOS VERTEBRAIS
(ZIGAPOFISÁRIAS):
• “Os arcos vertebrais são unidos por 
articulações sinoviais entre os seus processos 
articulares, bem como por ligamentos que 
passam entre as lâminas, os processos 
transversos e as espinhas vertebrais”. 
(Palastanga, 2000)
• Articulações sinoviais planas
• Cervicais – articulações situam-se atrás dos 
processos transversos
• Torácica – articulações situam-se a frente dos 
processo
• Lombar – situam-se atrás dos processos 
transversos
• Anteriormente à articulação – forames 
intervertebrais – alterações artríticas 
ARTICULAÇÕES 
ATLANTO-
AXIAIS
✕ Dois tipos:
✕ Artic. Sinoviais bilaterais – superficies dos 
processos articulares
✕ Artic. Sinoviais medianas – articulação do 
odontóide com o arco anterior e o 
ligamento transverso
OBLÍQUO 
INTERNO DO 
ABDOME
OBS: TRANSVERSO DO ABDOME
PSOAS 
MAIOR
Quadrado 
Lombar:
MULTÍFIDO
Ação: rotação, extensão e 
flexão lateral da coluna
ERETOR DA ESPINHA
• Grande massa complexa de músculos
• Origem: inferior, de um forte tendão 
grosso achatadone fixado ao longo de 
uma linha em forma de U em torno da 
origem do multifido
• Ramo medial – processos espinhosos de 
T11-L5 espalhando-se pelos seus 
ligamentos supra-espinhosos e a crista 
sacra mediana.
• Ramo lateral – crista sacra lateral, nos 
ligamentos sacrotuberoso, 
sacrococcígeo e sacroilíaco posterior e 
na parte posterior da crista iliaca medial 
ao obliquo interno
Assoalho Pélvico:
• “O assoalho pélvico é formado pelo 
diafragma da pelve, em forma de tigela 
ou funil, que consiste nos músculos 
isquiococcígeo e levantador do ânus e 
nas fáscias que recobrem as faces 
superior e inferior desses músculos “
• (MOORE, DALLEY, AGUR, 2014)
Diafragma: 
• Parte costal – 6 costelas inferiores
• Parte esternal – lado posterior do 
processo xifoide
• Parte crural – L1-L3 através de inserções 
tendinosas, pilares direito e esquerdo
Fáscia Toracolombar:
• Desempenha papel importante 
funcional na estabilidade mecânica da 
região lombar e articulação sacroilíaca
• Estabilidade amplificada pelas fixações 
do grande dorsal e glúteo máximo
• Tensão passiva dentro da fáscia 
toracolombar pode produzir torque de 
extensão – aumenta torque da 
musculatura 
• (NEUMANN, 2011)
MÚSCULOS DO CORE:
BRANCING ABDOMINAL
Estabilidade da Coluna Vertebral:
• Sistema Passivo – corpos vertebrais,
articulações facetarias, cápsulas articulares,
ligamentos espinhais e discos intervertebrais
• Sistema ativo – Músculos espinhais, multífidos,
transverso abdominal, fáscia toracolombar,
assoalho pélvico e diafragma
• Sistema de Controle Neural – recebe
informações dos sistemas passivo e ativo –
captar alterações de equilíbrio – determinar
ajustes específicos – restaurando estabilidade
Panjabi, 1992 apud Santos et al, 2015
Sistema de 
Controle Neural
Sistema AtivoSistema passivo
Cinesiologia da Coluna:
• Planos
• Eixos
• Movimentos
• Movimentos ativos x passivos
Desvios 
Posturais:
DOR LOMBAR:
 Fonte:http://aprendendoanatomiahumana.bl
ogspot.com/2009/06/coluna-vertebral.html
Sistema de Estabilidade 
de Panjabi:
- Estabilizadores 
dinâmicos; estáticos, 
central
Sobrecarga
LOMBALGIA
:
Exercícios Prejudiciais:
Fonte: Google
COLUNA 
NEUTRA!!!!!

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