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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL FREI NIVALDO LIEBEL LTDA ASSEFRENI FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FACISA Síndrome de Burnout: O alto nível de Estresse Kamila Righetto Barcellos Garcia XAXIM SC OUTUBRO/2015 1 ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL FREI NIVALDO LIEBEL LTDA ASSEFRENI FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FACISA Curso de Especialização Lato Sensu em Saúde Mental Orientador (a): Prof.ª Ms Viviane Maia Síndrome de Burnout: O alto nível de Estresse Kamila Righetto Barcellos Garcia XAXIM SC OUTUBRO/2015 2 AGRADECIMENTO Gostaria de agradecer em primeiro lugar a Deus que tem sido o meu sustento e amparo em todas as horas, o Autor e Consumador de tudo. Agradeço ao meu marido e melhor amigo Jeremias, pelo seu amor e dedicação para comigo nesses 11 anos de convivência, passamos por muitas lutas, dificuldades e alegria, ele tem estado ao meu lado o tempo todo, se dispôs comigo nos dias em que estava de folga, para poder realizar essa especialização, sem a sua compreensão não teria concluído. Agradeço ao meu filho Isaac, que é fruto de um longo tratamento para tê-lo em nossos braços, ele tem alegrado a nossa casa e família, ao meu primeiro filho que Deus recolheu para si. Essa vitória eu dedico ao meu pai Edwin e minha mãe Teresa que sempre acreditaram em meu potencial, se preocupando com os meus estudos, vocês são a razão de tudo, são meu referencial. A minha avó Itália minha maior paixão, foi por ela que escolhi ser enfermeira. Aos demais familiares e amigos. 3 RESUMO A Síndrome de Burnout é uma forma de resposta ao estresse laboral crônico, sendo esta uma condição na qual o trabalhador se desgasta na medida em que perde a satisfação pelo seu trabalho. De modo geral, pode-se definir o Burnout como um transtorno adaptativo crônico associado às demandas e exigências laborais, cujo desenvolvimento é insidioso e frequentemente não reconhecido pelo indivíduo, com sintomatologia múltipla, predominando o cansaço emocional. As contínuas e crescentes transformações que ocorrem no mundo do trabalho exercem forte influência sobre a saúde dos trabalhadores. O objetivo geral desse estudo, compreender a Síndrome de Burnout e o que as suas consequências tem sido geradas na saúde do trabalhador. Este estudo demonstrará uma analise bibliográfica, em publicações dos anos 2000- 2015. Este estudo pretende contribuir ao conhecimento teórico e especifico da saúde do trabalhador, que adquiriu essa alteração psíquica através do esgotamento profissional. A finalidade deste estudo é levantar informações sobre os dos principais fatores de riscos que favorecem o surgimento da Síndrome de Burnout, bem como identificar suas causas e elaborar um plano terapêutico. A pesquisa de revisão bibliográfica procura explicar e discutir o tema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos e outros. Buscando também, conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema. Podemos somar a este acervo as consultas a bases de dados, periódicos e artigos indexados com o objetivo de enriquecer a pesquisa. É imprescindível a implementação de atividades voltadas para prevenção e promoção da saúde dos trabalhadores, amenizando o risco de desenvolvimento da Síndrome de Burnout, reconhecendo que a atividade física, bom relacionamento interpessoal e realização interna com a profissão que exerce são fundamentais para afastar essa doença do ambiente de trabalho e melhorar a qualidade de vida do profissional. Palavras- chave: Síndrome de Burnout, Estresse, Saúde do Trabalhador. 4 ABSTRACT Burnout syndrome is a form of chronic work stress response, and this is a condition in which the worker wears in that it loses the satisfaction for his work. More generally, one can define the Burnout as a chronic Adaptive disorder associated with labour demands and requirements, whose development is insidious and often unrecognized by the individual, with multiple symptoms with emotional fatigue. The continuous and growing transformations that occur in the world of work exert strong influence on the health of workers. The overall objective of this study, understand the Burnout Syndrome and what its consequences have been generated on workers ' health. This study will demonstrate a bibliographical analysis, in publications of the years 2000-2015. This study aims to contribute to the theoretical knowledge and the specific workers ' health, which acquired this psychic change through professional exhaustion. The purpose of this study is to raise the information of the main risk factors that favor the appearance of the Burnout Syndrome, as well as identify its causes and develop a therapeutic plan. The research of literature review seeks to explain and discuss the topic on the basis of theoretical references published in books, magazines, and other periodicals. Seeking also to analyze scientific content about a particular topic. We can add to this collection the queries to databases, journals and articles indexed in order to enrich the search. It is essential to the implementation of activities aimed at prevention and health promotion workers, easing the risk of development of the Burnout Syndrome, recognizing that physical activity, good interpersonal skills and achievement with the profession which exercises are essential to stave off this disease of the workplace and improve the quality of professional life. KEY-WORDS: Burnout Syndrome, stress, worker's health. 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 6 2 REFERENCIAL TEORICO 8 2.1 ATUALIDADE X DOENÇA 8 2.2 TERMINOLOGIA SÍNDROME DE BURNOUT 8 2.3 FATORES DESENCADEANTES 9 2.4 SINAIS E SINTOMAS 10 2.5 EXAUSTÃO EMOCIONAL 11 2.6 FATORES ESTRESSANTES 11 2.7 DIAGNÓSTICO 12 2.8 ENFRENTAMENTO DA DOENÇA 12 2.9 PLANOS TERAPÊUTICOS 12 3 METODOLOGIA 15 4 RESULTADOS 17 5 CONSIDERACÕES FINAIS 19 REFERÊNCIAS 20 6 1 INTRODUÇÃO A era pós-moderna trouxe a população global novos fatores de convivência, cultura social atrelada à tecnologia e demandas de trabalho que exigem carga horária estendida. Esses novos costumes acarretaram em avanços sociais, mas a qualidade de vida dos trabalhadores sofreu mudanças a partir das alterações no mercado, entre os quais a Síndrome de Burnout. O mundo conectado full time faz com que o indivíduo tenha mais horas de trabalho alem de conviver com a pressão pela alta produtividade na atividade laborativa a psique sofre alterações o nível de estresse aumenta e a saúde desse trabalhador fica comprometida. Segundo Benevides-Pereira (2002) essa síndrome, conceituada como estresse laboral crônico, tem como principais características o desgaste emocional, a despersonalização e a reduzida satisfação pessoal ou sentimento de incompetência do trabalhador, que ocorre quando o indivíduo não possui mais estratégias para o enfrentamento das situações e conflitos do trabalho. No Brasil, a Política Nacional de Saúde do Trabalhador visa à redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, através de ações de promoção, reabilitação e vigilância na área de saúde, tendo como diretrizes a atenção integral à saúde, a articulação intra e intersetorial, a participação popular, o apoio a estudos e a capacitação de recursos humanos. (BRASIL, 2004). Burn, em inglês, significa queimar, out, é algo fora, exteriorizado. O Burnout é caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos e psíquicos, consequentes da má adaptação ao trabalhoe com intensa carga emocional e pode estar acompanhado de frustração em relação a si e ao trabalho. (ALMEIDA, 2009). O Ministério da Saúde define a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional como um tipo de resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais crônicos no ambiente de trabalho, afetando principalmente os profissionais de serviços e cuidadores que estão em contato direto com os usuários. É conhecida também por outras designações, a saber, Síndrome do Esgotamento Profissional. Os principais fatores que desencadeiam o estresse no ambiente de trabalho envolvem aspectos da organização, da administração, do sistema de trabalho e dá qualidade das relações humanas (COSTA, 2003) e podem gerar uma série de sintomas físicos (fadiga constante, distúrbios do sono, falta de apetite, e dores musculares); psíquicos (falta de atenção, 7 ansiedade, alterações na memória); comportamental (irritabilidade ocasional, relações conflitivas) e defensiva (isolamento, cinismo, onipotência). Estresse é o resultado do esgotamento, da decepção e da perda do interesse pelas atividades laborativas, em profissão que lidam direta ou diariamente com pessoas. (BENEVIDES; PEREIRRA apud BELANCIERI, 2002). Compreender a Síndrome de Burnout e o que as suas consequências tem sido geradas na saúde do trabalhador são os objetivos deste estudo. Os objetivos específicos são identificar os sinais e sintomas desta patologia; identificar os fatores estressores desencadeantes da Síndrome de Burnout; constituir plano terapêutico; Este estudo pretende contribuir ao conhecimento teórico e especifico da saúde do trabalhador, que adquiriu essa alteração psíquica através do esgotamento profissional. A finalidade deste estudo é levantar informações sobre os dos principais fatores de riscos que favorecem o surgimento da Síndrome de Burnout, bem como identificar suas causas e elaborar um plano terapêutico. A partir dessa formula a problemática dessa pesquisa, o que leva o alto nível de estresse a saúde do trabalhador? 8 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 ATUALIDADE X DOENÇA Novas configurações organizacionais têm demandado, em diferentes graus e por entre diversos setores produtivos, novas exigências de qualidade na execução das tarefas, mais qualificações e novas competências do trabalhador. (CARVALHO; MAGALHAES, 2011, p.201). “A busca da produtividade a qualquer custo esbarrou nos limites do próprio ser humano e resultou no aumento do seu sofrimento”. (MUROFUSE; ABRANCHES; NAPOLEÃO, 2005, p.256). Para Silva (2001; p.218) “O trabalho é uma atividade especifica do homem como fonte de construção, satisfação, riqueza, bens materiais e serviço uteis a sociedade humana”. Conforme Grangeiro; Alencar, Barreiro, (2008), as mudanças tecnológicas, introduzidas no processo produtivo, possibilitaram às empresas o aumento da produtividade e, consequentemente, dos lucros. Conforme Jodas; Hadaad, (2009, p. 193). O desenvolvimento tecnológico, sócio cultural e as consequências da globalização geram benefícios ao mundo moderno e, em contrapartida, trazem profundas mudanças no comportamento biológico, psicológico, social do ser humano interferindo diretamente na qualidade de vida da população. A Síndrome de Burnout não é um problema do individuo, mas também do ambiente social no qual ele trabalha. (EZAIAS; et al, 2010, p. 257). O desenvolvimento trouxe impactos à saúde, com manifestações tanto físicas quanto psíquico. “Trata-se de uma síndrome dimensional, distinta por três itens: exaustão emocional, diminuição da realização pessoal e despersonalização”. (JODAS; HADDAD, 2009). Segundo Batista; Bianchi (2006, p.534). O estresse no trabalho é decorrente da inserção do individuo nesse contexto, pois o trabalho alem de possibilitar crescimento, transformação reconhecimento e independência, apatia e irritação. Sendo assim, o trabalho deve ser algo prazeroso, com os requisitos mínimos para a atuação e para a qualidade de vida dos indivíduos. 2.2 TERMINOLOGIA SÍNDROME DE BURNOUT 9 A Síndrome de Burnout foi inicialmente descrita em 1974 por Frendenberg (França, 1987). O termo pode ser traduzido como aquilo que deixou de funcionar por exaustão de energia e foi usado pelo autor para designar uma resposta dos indivíduos ao estresse ocupacional. (SOUZA; SILVA, 2002, p.38). O termo Burnout, deriva do verbo inglês to Burnout que significa em língua portuguesa “queimar por dentro ou consumir-se”. (FRANÇA; OLIVEIRA; LIMA, 2014, p.3450). Para Silveira; et al, (2005). O termo de origem inglesa Burnout designa algo que deixou de funcionar por exaustão de energia. Pode-se dizer que o termo descreve uma síndrome com característica associada aos fatores de exaustão, que representam uma resposta ao estresse laboral crônico. Conforme Murofuse; Abranches; Napoleão (2005, p. 257). É um processo gradual, de uma experiência subjetiva, envolve atitudes e sentimentos que acarretam problemas de ordem pratica e emocional ao trabalho e a organização. Ocorre quando ao lado humano do trabalho não é considerado. Segundo, Carvalho; Magalhães (2011, p.203), Burnout é a resposta do estresse laboral crônico que envolve atitudes e alterações comportamentais negativas relacionadas ao contexto de trabalho com desconsideração do lado humano. Essa síndrome implica em uma redução da realização pessoal e profissional evidenciada por um sentimento decepção e frustração, quando o profissional sente-se cometendo falhas com seus ideais, normas. (RAMALHO; NOGUEIRA; MARTINS, 2007). 2.3 FATORES DESENCADEANTES Conforme Borges et al. (2002), refere-se a fatores desencadeadores, como sendo relacionados ao trabalho desempenhado, aspectos da estrutura organizacional, e fatores facilitadores como sendo as variáveis demográficas e as de personalidade. Para a enumeração dos fatores de risco para o desenvolvimento do Burnout, são levadas em consideração quatro dimensões: a organização, o indivíduo, o trabalho e a sociedade. (TRIGO; TENG; HALLAK, 2007). É um processo gradual, de uma experiência subjetiva, envolve atitudes e sentimentos que acarretam problemas de ordem prática e emocional ao trabalhador e à organização. 10 Ocorre quando o lado humano do trabalho não é considerado. (MUROFUSE, ABRANCHES, NAPOLEÃO, 2005). De acordo com Benevides-Pereira, (2002, p.282). São multifatoriais as causas da Síndrome de Burnout e envolve características pessoais, o tipo de atividade realizada e a gama de variáveis advindas da instituição onde a atividade ocupacional é realizada, portanto esses fatores que podem mediar ou facilitar o processo de estresse que irá desencadear a Síndrome de burnout no trabalhador. De acordo com Oliveira (2001), se o homem estiver conectado de forma constante a situação de perigo, o organismo torna-se sempre pronto a uma reação, gerando assim, como consequência reações emocionais e comportamentais, tornando o estresse patológico. A baixa realização no trabalho é caracterizada pela tendência do trabalhador em se auto-avaliar de forma negativa. Ele torna-se insatisfeito com o seu desenvolvimento profissional e também apresenta uma diminuição no sentimento de competência e êxito. É comum o sentimento de “não valer a pena” (CARLOTTO; CÂMARA, 2008; LIMA et al, 2007). 2.4 SINAIS E SINTOMAS É valido salientar que as manifestações sintomáticas dependem das características da pessoa (fator genético, ambiente de trabalho e da etapa em que a pessoa se encontra no processo desenvolvimento da síndrome). (FRANÇA; OLIVEIRA; LIMA, 2014, p.3543). Benevides; Pereira (2002, p.223) caracteriza a Síndrome de Burnout pela presença de sintomas físicos, psíquicos e comportamentais. Sintomas físicos: sensação de fadiga constante e progressiva; distúrbiosdo sono; cefaleia; mialgias e artralgias; enxaquecas; perturbações gastrointestinais; imunodeficiência; transtornos cardiovasculares; alterações do sistema respiratório; disfunções sexuais e alterações menstruais em mulheres. Sintomas psíquicos: falta de atenção e concentração; alterações da memória; lentificação do pensamento; sentimento de alienação, solidão, insuficiência; impaciência; desanimo; disforia; depressão; desconfiança e paranóia. Sintomas comportamentais: ausência ou excesso de escrúpulos; irritabilidade; aumento da agressividade; incapacidade para relaxar; dificuldade de aceitação de mudanças; perda da iniciativa; aumento do consumo de substâncias; comportamento de alto risco e aumento da probabilidade de suicídios. 11 Segundo Jodas; Haddad, (2011, p.194) Sintomas físicos, sintomas psíquicos e comportamentais: Sintomas físicos: Fadiga constante, distúrbio do sono, falta de apetite, dores musculares; Sintomas psíquicos: falta de atenção, alteração da memória, ansiedade e frustração; Sintomas comportamentais: identificada quando o individuo apresenta negligencia no trabalho, com irritabilidade ocasional ou instantânea, incapacidade para se concentrar, aumentando áreas de conflitos com os colegas, longas pausas para o descanso, cumprimento irregular do horário, e defensivo, quando o trabalhador tem tendência ao isolamento, sentimento de onipotência, empobrecimento do trabalho e atitude clinica. É preciso reconhecer os sintomas, como a apatia, dificuldades de desempenhar seus papeis profissionais, diminuição do lazer, negligenciamento com a aparência e o trabalho, resistência ao novo e a busca de ajuda. (OLIVEIRA; SILVA; NOLETO, 2009, p.12). 2.5 EXAUSTÃO EMOCIONAL “A exaustão emocional abrange sentimentos de desesperança, solidão, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, tensão, diminuição de empatia, fraqueza, cefaleias, náuseas, tensão muscular, dor lombar ou cervical, distúrbio do sono”. (TRIGO; TENG; HALLAK, 2007, p. 225). Exaustão emocional é caracterizada por falta de energia e entusiasmo, por sensação de esgotamento de recurso ao qual pode somar o sentimento de frustração e tensão nos trabalhos, percebendo que não tem condições de atendimento. (MORENO, et al 2010, p.142) O estresse encontra-se presente no dia- dia das pessoas e não raramente vem associado ao trabalho e as condições de vida, porem é no trabalho que se resalta os sinais de exaustão emocional. (EZAIAS; et al, 2010). 2.6 FATORES ESTRESSORES Conforme Castro; Zanelli (2007, p. 19) Em relação ao conjunto de estressores relacionados a poucos recursos são especificados os seguintes: Falta de suporte no trabalho por parte de supervisores, que deixa o profissional sem uma chefia que dê apoio para o enfrentamento e a resolução dos problemas de 12 trabalho; falta de suporte de colegas, caracterizada pela perda da confiança no trabalho de equipe criando relações de competição e isolamento entre os profissionais; falta de controle e autonomia sobre dimensões importantes de suas atividades profissionais que impede os profissionais de resolverem os problemas relacionados ao seu trabalho e falta de recompensa material caracterizada pela redução de salários e benefícios e por menos oportunidades de progresso na carreira. 2.7 DIAGNÓSTICO Para o diagnóstico, existem quatro concepções teóricas baseadas na possível etiologia da síndrome: clinica, sócio psicológico, organizacional, sócio histórico (MUROFUSE; ABRANCHES; NAPOLEÃO, 2005, p. 257). De acordo com Trigo; Teng; Hallak (2007, p.2310) O utilizado diagnóstico nos estudo é a concepção sociopsicológica. Nela, as características individuais associadas às do ambiente e às do trabalho propiciariam o aparecimento dos fatores multidimensionais da síndrome: exaustão emocional, distanciamento afetivo, baixa realização profissional. 2.8 ENFRENTAMENTO DA SÍNDROME O abandono psicológico e físico do trabalho pelo indivíduo acometido por Burnout leva a prejuízos de tempo e dinheiro para o próprio indivíduo e para a instituição que tem sua produção comprometida. (TRIGO; TENG; HALLAK, 2007, p.224). Conforme Moreno; et al, (2011, p.143) As propostas de enfrentamentos da síndrome: Devem ser elaboradas de acordo com a necessidade individual de cada acometido pela síndrome, assim como devem ser feitos ajustes ambientais para a resolução de eventos adversos a nível organizacional e melhora da resposta do individuo ao ambiente de trabalho. Conforme Oliveira; Silva; Noleto, (2009, p.12). É necessário procurar ajuda médica, tratamento psicoterápico e orientação nutricional, lembrando que os medicamentos sozinhos não são suficientes. A psicoterapia tem por finalidade auxiliá-lo no processo de compreensão e avaliação dos problemas causadores destes transtornos, orientando-os para a importância da qualidade de vida e melhoria profissional. 13 2.9 PLANOS TERAPÊUTICOS Podem ser atribuídos três níveis de prevenção/ tratamento: individual, grupal, e organizacional. (GARROSA; et al, 2002, p.71). Conforme Ferreira; et al ( 2013, p.111) Os planos terapêuticos são: No plano individual encomenda ajuda de psicólogo, alimentação balanceada, ter no mínimo 6 horas de sono, não preencher os horários livres com mais trabalho, praticar exercícios físicos. No plano grupal recomenda-se que os gestores se comuniquem mais com os subordinados, estabelecendo uma relação harmoniosa, ajudando entre si, cooperando uns com os outros. No plano organizacional recomenda que a organização do ambiente de trabalho seja confortável e de uma forma que traga bem-estar, que sejam implantadas medidas de relaxamento, como ginástica laboral, que é muito importante na redução e na prevenção de problemas ocupacionais e que pode ser feita no próprio local de trabalho. Segundo Moreno; et al, ( 2011, p. 144) É importante que se desenvolva ações preventivas: “como reunião de equipe para discussões e reflexões dos problemas. Sugerem-se palestras, programas que informem os profissionais quanto aos riscos a que estão expostos e a identificação das manifestações desta síndrome”. Conforme Jodas; Haddad, (2009, p. 196) A Síndrome de Burnout pode ser evitada: Desde que a cultura da organização favoreça a execução o de atividades preventivas, a partir da atuação em equipe multidisciplinar, resgatando as características afetivas de cada profissional. Segundo Ferreira; et al (2013, p.104) Palestras educativas alertando sobre as causas, e os sintomas, permitem que o profissional envolvido com a saúde do trabalhador, possa adotar medidas preventivas e adequadas, fazendo com que o trabalhador possa se auto-avaliar, restabelecendo condições saudáveis de trabalho, e se necessário ajuda de especialista. Segundo Ministério da Saúde (1999, p. 177) As leis brasileiras de auxilio ao trabalhador já contemplam a Síndrome de Burnout. A portaria n . 1339 /GM de novembro de 1999 traz, no item IXX da tabela de Transtorno Mental e de Comportamento relacionado com o trabalho (Grupo V da classificação 14 Internacional de Doenças- CID 10), o termo “Sensação de Estar Acabado” como sinônima “Síndrome de Burnout” e “Síndrome do Esgotamento Profissional”. “Adquirir hábitos de vida saudável, como praticar exercício físico regularmente, dormir bem, manter uma dieta equilibrada e usufruir do lazer são necessário para diminuir os efeitos do estresse profissional”. (MORENO, 2011, p.141). Como o corpo é o guardião da mente, é preciso que se cuide bem dele com atividades físicas dirigidas, caminhadas, natação, frequentar academia, dançar e sorrir. Sabemos que atividades físicas regulares harmonizam o corpo e a mente. (OLIVEIRA; SILVA; NOLETO, 2009, p. 11). 15 3 MÉTODO Opresente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, no qual se propõe referenciar, ler, arquivar, fazer resumo com assuntos relacionados com a pesquisa em questão. Esse tipo de pesquisa tem como finalidade investigar as diferentes contribuições científicas sobre o determinado tema, de forma que o pesquisador possa utiliza-lo para confirmar, confrontar ou enriquecer suas proposições. Segundo Marconi, Lakatos (2009), nenhuma pesquisa parte da estaca zera, o pesquisador busca fontes de pesquisas já existentes documentais e bibliográficas. E com citação das principais conclusões a que outros autores chegaram, permite salientar a contribuição da pesquisa realizada, demonstrando contradição ou reafirmando comportamentos e atitudes. A revisão bibliográfica é a análise crítica, meticulosa e ampla das publicações correntes em uma determinada área do conhecimento. A pesquisa de revisão bibliográfica procura explicar e discutir o tema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos e outros. Buscando também, conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema. Podemos somar a este acervo as consultas a bases de dados, periódicos e artigos indexados com o objetivo de enriquecer a pesquisa. A análise de dados foi realizada em um quadro comparativo com as ideias dos artigos apresentados e interpretados, para posteriormente realizar a discussão dos dados para a conclusão desta revisão bibliográfica. Os seguintes termos de pesquisa (palavras- chaves, e delimitadores) serão utilizados, neste estudo de revisão bibliográfica, tais como: Síndrome de Burnout, saúde do trabalhador, estresse. Este tipo de pesquisa tem como finalidade colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto (MARCONI; LAKATOS, 2007). A metodologia utilizada foi caracterizada por meio de pesquisa bibliográfica, através de consultas em periódicos, livros e materiais disponibilizados na Internet, procurando datar 16 tais informações de referenciais do ano de 2000 até o presente ano, tendo como fontes SciELO - Scientific Electronic Library Online (www.scielo.br), Google Acadêmico (http://scholar.google. com.br), Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br). Os dados obtidos para a realização desta pesquisa seguiram princípios éticos, que respeitam as referencias e a lei dos direitos autorais número 9610 de 19 de fevereiro de 1998, sendo elaborados de forma clara (Brasil 1998). 17 4 RESULTADOS A seguir se verificará os seguintes resultados, presentes neste estudo. TABELA 1. Sinais e sintomas decorrentes da Síndrome de Burnout. Sintomas físicos Sintomas psíquicos Sintomas comportamentais a. Fadiga constante b. Distúrbio do sono c. Falta de apetite d. Dores musculares a. Falta de atenção b. Alteração da memória c. Ansiedade d. Frustração a. Irritabilidade ocasional ou instantânea b. Incapacidade para se concentrar c. Aumentando áreas de conflitos com os colegas d. Longas pausas para o descanso Tempo, ritmo e turno de trabalho; longas jornadas de trabalho, ritmos intensos ou monótonos, submissão por parte do trabalhador ao ritmo das máquinas; pressão por produtividade; níveis altos de concentração somada ao nível de pressão exercida pela organização do trabalho, as frustrações emocionais peculiares a este fenômeno podem levar a sintomas psicossomáticos, sendo eles físicos, psíquicos e comportamentais. O principal fator de risco para o aparecimento da Síndrome de Burnout é o estresse ocupacional. Exaustão emocional é caracterizada por falta de energia e entusiasmo, por sensação de esgotamento de recurso ao qual pode somar o sentimento de frustração e tensão nos trabalhos, percebendo que não tem condições de atendimento. (MORENO; at al, 2010, p.142) . Ocorre um endurecimento afetivo ou a insensibilidade emocional, por parte do trabalhador, prevalecendo o cinismo e a dissimulação afetiva. Nessa dimensão, ocorre ansiedade, irritabilidade, redução de metas do trabalho, perda motivacional. (MUROFUSE; ABRANCHES; NAPOLEÃO, 2005, p.256). O desgaste psíquico é associado à imagem de mente consumida, reunindo três características, os quadros clínicos relacionados ao desgaste orgânico da mente; as variações do mal-estar faz parte à fadiga física e mental; identificação dos desgastes que afetam a identidade do trabalhador ao atingir valores e crenças que podem ferir a sua dignidade e esperança. 18 TABELA 2. Fatores estressores desencadeantes da Síndrome de Burnout Fatores estressores a. Falta de suporte no trabalho por parte de supervisores, que deixa o profissional sem uma chefia que dê apoio para o enfrentamento e a resolução dos problemas de trabalho; b. Falta de suporte de colegas, caracterizada pela perda da confiança no trabalho de equipe criando relações de competição e isolamento entre os profissionais; c. Falta de controle e autonomia sobre dimensões importantes de suas atividades profissionais que impede os profissionais de resolverem os problemas relacionados ao seu trabalho e falta de recompensa material caracterizada pela redução de salários e benefícios e por menos oportunidades de progresso na carreira Os fatores estressores desencadeantes da Síndrome de Burnout são as questões sobre saúde do trabalhador devem ser aliadas para além do processo laboral, considerando os reflexos do trabalho e das condições de vida dos trabalhadores. Problemas como sobre trabalho, acúmulo de diferentes funções, relações interpessoais, a desestrutura organizacional da instituição empregada, insatisfação com o trabalho, salários inadequados, falta de oportunidades de subir na carreira, ausência de apoio e outros, podem ser fonte da diminuição da qualidade de vida e consequentemente doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho, físicas e mentais sabendo que a maioria dos trabalhadores passa mais tempo em seu âmbito de trabalho do que em casa como seus familiares. O trabalhador é uma pessoa composta de subjetividade, que trás em sua história reflexos do meio social em que vive, por isso é um ser biopsicossocial, isto é, um ser dotado de caráter biológico (corpo), psicológico (emocional) e social (convivência), vive em uma sociedade onde os valores éticos e morais ditados são à base do caráter da pessoa. Qualquer alteração em uma dessas três faces pode acarretar doenças e sofrimentos e alterar os outros dois fatores, pois ambos são indissolúveis. (BENEVIDES-PEREIRA, 2002). As principais causas, excesso de trabalho, faltam de controle, remuneração insuficiente, colapso da união, ausência de equidade e valores conflitantes. (MASLACH et al, 2001. TABELA 3. Planos terapêuticos 19 Plano terapêutico a. No plano individual encomenda ajuda de psicólogo, b. Alimentação balanceada, c. Ter no mínimo 6 horas de sono, d. Não preencher os horários livres com mais trabalho, e. Praticar exercícios físicos. f. Plano grupal recomenda-se que os gestores se comuniquem mais com os subordinados, estabelecendo uma relação harmoniosa, ajudando entre si, cooperando uns com os outros. g. No plano organizacional recomenda que a organização do ambiente de trabalho seja confortável e de uma forma que traga bem-estar, h. Medidas de relaxamento, i. Ginástica laboral, que é muito importante na redução e na prevenção de problemas ocupacionais. Os planos terapêuticos resultam da interação organismo com estímulos nocivos, sendo considerado um estado dinâmico, interior ao organismo. Segundo Ferreira; et al (2013) Palestras educativas alertando sobre as causas, e os sintomas, permitem que o profissional envolvido com a saúde do trabalhador, possa adotar medidas preventivas e adequadas, fazendocom que o trabalhador possa se auto-avaliar, restabelecendo condições saudáveis de trabalho, e se necessário ajuda de especialista. O ideal é que o paciente faça ao mesmo tempo as várias técnicas para que a recuperação seja mais rápida e eficaz, como por exemplo: reorganizar o seu trabalho, aumentar o convívio com os amigos, fazer atividades relaxantes e praticar exercício físico. De acordo com Guido (2003), as medidas de intervenção podem ser elencadas da seguinte maneira: Buscar o lazer e a realização no trabalho, na vida pessoal e social, com consciência que tal busca é fundamental para o enfrentamento e superação do estresse; Desenvolver atividades físicas regularmente, controlar a alimentação, fazer repouso e manter atividades sociais são alguns dos fatores sugeridos por diversos autores como coadjuvantes no controle e no enfrentamento do estresse; Entender que os seres humanos agem, pensam e sentem de forma diferente uns dos outros, que as crises impulsionam a importantes realizações e modificações na vida das pessoas, a partir daí investir nas competências e capacidades pessoais, fortalecendo-se física, psíquica e sociamente e se permitindo uma melhor qualidade de vida. 20 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A sociedade atual consagra uma nova ordem na relação do homem com o trabalho. As pressões pela produtividade imposta pelas instituições ocasionam o aparecimento da síndrome de Burnout, como o estresse laboral, carga de trabalho elevada, contato direto com pessoas; personalidades perfeccionistas, altas expectativa em relação ao futuro profissional, acumulam de tarefas e baixos salários. A maioria das discussões sobre Burnout aponta que a síndrome é resultante de fatores psicossociais e ambientais, o presente estudo sugere que o processo de trabalho e a carga de trabalho exercem influência no processo saúde-doença mental, buscando a superação da noção de risco para a saúde do trabalhador. O lucro e a produtividade são fatores notórios para o surgimento do Burnout. A abordagem do estresse e trabalho dedica-se à inter-relação saúde mental e trabalho, vê o estresse como um desequilíbrio entre as demandas do trabalho e a capacidade de respostas dos trabalhadores. É imprescindível a implementação de ações de atividades voltadas para prevenção e promoção da saúde dos trabalhadores, amenizando o risco de desenvolvimento da Síndrome de Burnout, programas de socialização para prevenir o choque com a realidade, ginástica laboral, atendimento psicológico, atendimento nutricional, obter relacionamento interpessoal e realização interna com a profissão que exerce são fundamentais para afastar essa doença do ambiente de trabalho e melhorar a qualidade de vida do profissional. É possível concluir, as pessoas que desenvolvem Burnout são pessoas engajadas com um futuro profissional e comprometidos com certos valores que desejam pôr em prática e, justamente, o fracasso e a perda desse futuro gera desilusão. (CASTRO; ZANELLI, 2007, p.24). Finalizando, a tomada de atitudes em prol da saúde do trabalhador é vital, considerando que as instituições se preocupam mais com a produtividade e lucros, sobrecarregando o funcionário, pois tem sucedido acentuado desgastes nos mesmos. Dessa forma conclui o adoecimento. Espero que este estudo venha contribuir ao conhecimento em relação à Síndrome de Burnout. Diante dos dados apresentados, percebe que ainda são insipientes os estudos 21 encontrados na literatura favorecendo ao desconhecimento desta síndrome entre os trabalhadores. REFERÊNCIAS ALMEIDA, K. M. DE; SOUZA, L. A. DE; CARLOTTO, M. S. Síndrome de Burnout em Funcionários de uma Fundação de Proteção e Assistência Social. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, v.9, n. 2, p.86-96, 2009. BATISTA, K.M, BIANCHI, E.R.F. Estresse do enfermeiro em unidade de emergência. Rev Latino am Enfermagem v.14, n.4, p.534-9, 2006. BENEVIDES, P, A, M, T. 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