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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA PRÓ-REITORIA DE ENSINO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL FABIANA FERREIRA DOS SANTOS ANÁLISE DE CASOS DE VIOLÊNCIA E PESSOAS EM SITUAÇÕES DE RISCO TERESINA-PI 2024 FABIANA FERREIRA DOS SANTOS ANÁLISE DE CASOS DE VIOLÊNCIA E PESSOAS EM SITUAÇÕES DE RISCO Relatório de pesquisa apresentado na disciplina Projeto Integrador VI – A do Curso de Serviço Social do Centro Universitário Santo Agostinho, como requisito parcial avaliativo da referida disciplina ministrada pela professora Dra. Roberta Mara. Teresina-PI 2024 SUMÁRIO 1. Introdução..............................................................................................01 2. Desenvolvimento....................................................................................02 2.1 Violência Contra a Mulher................................................................02 2.2 Violência Contra o Idoso...................................................................04 2.3 Violência Contra a Criança/Adolescente...........................................06 3. Conclusão................................................................................................09 4. Referencia...............................................................................................10 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho visa analisar as fontes de informações a respeito da violência no estado do Piauí, demonstrando como são escassas e desorganizadas, o que leva a uma dificuldade de planejamento e implementação de políticas públicas que possam ser direcionadas na prevenção e combate à violência. Aponta os locais e horários onde há o maior índice de criminalidade, quais os principais tipos de violências cometidos, causas e instrumentos utilizados. Ainda, traça um perfil das vítimas. No enfretamento e no significado atribuído pelo profissional do assistente social no serviço de enfrentamento da violência contra a mulher, idoso, criança e ao adolescente. Por fim, aponta quais as causas e consequências da falta de uma coletânea dos dados sobre a violência na capital piauiense. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Violência contra a mulher O Serviço Social enquanto profissão interventiva, que atuar sobre a realidade social, e está inserida nas relações sociais, desempenhando um papel importante na efetivação das políticas públicas e serviços sociais, desenvolvendo ações, estudos e pesquisas em relação às questões sociais do campo jurídico, com a finalidade de oferecer contribuições que venham respaldar as ações judiciais, tendo a sua atuação também voltada para a violência contra mulher nos serviços de atendimento as mulheres em situação de violência. Segundo Fávero (2010) a produção científica no Serviço Social em relação ao campo sócio-jurídico não corresponde à inserção que o assistente social conquistou em tal espaço ocupacional, visto que um dos primeiros campos formais de trabalho deste profissional no Brasil foi o sociojurídico, por volta da década de 1940. A violência é fenômeno que assola a humanidade desde os primórdios e que vem causando uma série de prejuízos em todos os âmbitos da vida dos sujeitos que sofrem ou que a praticam, destacando que o espaço onde ocorrem vão desde a rua até a casa e que o agressor pode ser um desconhecido ou conhecido. Desse rol de lócus e de possíveis agressores destacasse a violência praticada contra a mulher, sobretudo no espaço doméstico e também praticada por algum conhecido da vítima, seja ele familiar ou alguém com quem mantém ou manteve relação afetiva. O fenômeno da violência doméstica, praticado contra mulheres, constitui uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física. A partir da aprovação da Lei 11.340/06, o sistema jurídico brasileiro alterou a forma de tratamento aos casos de violência contra a mulher no país. A nova Lei tem como objetivo tratar das relações que durante muito tempo foram consideradas fora do espaço regulatório do Estado, com o objetivo de erradicar e punir as diversas formas de violência existentes contra a mulher. Neste sentido, o presente trabalho traz uma discussão sobre a violência contra a mulher, e como se dá a atuação do(a) Assistente Social no Núcleo Multidisciplinar Lei Maria da Penha, na capital Piauiense. No Piauí, a cada 15 dias uma mulher foi vítima da violência de gênero (dados referentes de janeiro a maio de 2022 conforme o Painel de Monitoramento da Violência contra a Mulher no estado.) Em 2022, onze mulheres já perderam a vida vítimas de feminicídio no Estado, caracterizado como o ápice da violência, que geralmente começa por agressões verbais e ameaças. Em 2024 o Piauí teve três feminicídios, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI). Até o momento, 15 mulheres foram assassinadas no estado, número superior à metade do total de casos registrados em 2023, quando 28 mulheres morreram. Cabe destacar que nem todos os assassinatos de mulheres são classificados como feminicídio. Sancionada na Lei nº13.104/15, o feminicídio é configurado pelo homicídio contra a mulher em razão do menosprezo ou discriminação de gênero à condição de mulher, caracterizada também pela violência doméstica e familiar. No ano de 2022, o Piauí registrou uma redução em relação ao ano anterior, sendo esse valor o menor da série temporal apresentada. No Gráfico abaixo apresenta o percentual dos crimes registrados nas Delegacias de Proteção dos Direitos da Mulher (DEAMs) no ano de 2022 no Piauí. As ocorrências relacionadas à injúria contra a mulher representaram no referido ano, 39% do total de registros, seguidas de lesão corporal dolosa, que foi de 30%, e difamação contra a mulher, que representou 14%. De acordo com o Laboratório de Estudos da Violência contra a Mulher no Piauí, em 2022, foram registrados 3.728 boletins de ocorrência de injúria contra a mulher, o que representa 39% do total de registros conforme apresentado (PIAUÍ,2022). Apesar do aumento das denúncias de crime contra a mulher em todo Brasil, as subnotificações ainda são elevadas, sendo muitas vezes justificadas por discriminações, frustrações e violação de direitos garantidos por lei. Neste sentido, vale destacar a importância de mecanismos que viabilizam as denúncias e atendimentos às mulheres vítimas de crime. O Piauí tem assumido protagonismo no desenvolvimento de ferramentas tecnológicas para combater essas violências, como o aplicativo Salve Maria, desenvolvido pelo Governo do Piauí, por meio da cooperação entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Piauí e a Agência de Tecnologia da Informação. O aplicativo permite denúncias por celular de forma imediata e sigilosa. Outro mecanismo é o disque 180, que também representa um importante canal, permitindo o registro de denúncias, orientações e informações sobre leis e campanhas. Crimes contra a mulher no Piauí, frequência relativa em 2022 (%) 2.2 Violência Contra o Idoso A Constituição de 1988 consagrou a Assistência Social como política pública integrante da Seguridade Social, ao lado das políticas da Previdência Social e Saúde. Trazendo uma ampliação de direitos sociais, garantias de proteção a famílias, amparo às crianças e direitos mínimos à pessoa portadora de deficiência e idosos. Considerando as inúmeras expressões da questão social que tem atingido a sociedade brasileira e tornado famílias e indivíduos cada vez mais vulneráveis, o CRAS é um mecanismo estatal que visa reforçar a responsabilidade do Estado com a proteção e formação das famílias. Para fundamentar melhor esta discussão, o trabalho apresenta inicialmente uma breve discussão acerca da Política Nacional de Assistência Social, as inovações e conquistas obtidas com sua aprovação, entre elas o Sistema Único de Assistência Social. O tema Idoso foi colocado por ter suas particularidades, por ser objeto de políticaspúblicas, tendo em vista ser um público que, pelas limitações da própria faixa etária, é passível de sofrer discriminação, negligência, maus tratos, abandono, dentre outros. A aproximação teórica com diferentes estudiosos sobre os temas em alusão ao idoso é relevante na perspectiva de discorrer sobre as principais conceituações e discussões atuais suas conquistas e desafios normativos e legais e as principais relações socioeconômicas, políticas e jurídicas em que este sujeito está envolvido historicamente. Assim, é importante vivenciar e conhecer os desafios e possibilidades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para os idosos que vivem à margem desse equipamento. A Constituição Federal aprovada em 1988 conferiu a assistência social o status de política pública de direito do cidadão e dever do Estado. A política de assistência social brasileira em sua trajetória jurídica pós 88, teve em 2004 com a aprovação da Política Nacional de Assistência Social – PNAS, que aponta para construção do Sistema Único de Assistência Social – SUAS um importante avanço na consolidação e gestão do conjunto que compõe a proteção social brasileira. A violência contra o idoso pode ser definida como “um ato único, repetido ou a falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento em que exista uma expectativa de confiança que cause danos ou sofrimento a uma pessoa idosa”. É uma questão social global que afeta a saúde e os direitos humanos de milhões de idosos em todo o mundo e que merece a atenção da comunidade internacional (OMS). A violência contra o idoso deve ser notificada no Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (Sinan), por meio da Ficha de Notificação Individual de violência interpessoal/autoprovocada. A Notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde, bem como aos gestores, auxiliares e responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino. Diante desta perspectiva, o objetivo deste relatório consistiu em identificar a prevalência de violência contra idosos no estado do Piauí. Segundo os dados do Relatório Técnico da Violência Contra a Pessoa Idosa, no período de 2019 a 2023, o Piauí notificou 19.844 casos de violência, dos quais 778 notificações foram referentes a casos que atingiram pessoas com 60 anos ou mais. A figura 1 mostra que entre 2019 e 2020, o peso da violência física em idosos ocorreu entre os homens. Contudo, entre 2021 e 2023, as mulheres idosas sofreram mais violência física do que os homens, variando de 23% em 2021 a 10,6% em 2023. Em relação aos tipos de violência sofridos por idosos, foi observado que violência psicológica foi a mais frequente com 144 das notificações, seguida pela negligência com 57 notificações, como mostra a Tabela 3. Destaca-se que idosos mais jovens (60 a 69 anos), foram mais expostos a violências psicológica, tortura e sexual; já os idosos senis (80 anos e mais) sofreram mais negligências. O principal local de ocorrência das violências contra idosos no Piauí foi em residência, com 490 notificações (83,7%). Seguida pela via pública com 50 notificações. Das ocorrências residenciais (490), ressalta-se que 231 (47,1%) notificações de idosos foram faixa etária entre 60 e 69 anos. 2.3 Violência Contra a Criança/Adolescente Assistentes Sociais têm inserção em diversos espaços e atuam cotidianamente na defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes, contribuindo para a efetiva implementação e aplicação do ECA, sempre na perspectiva da defesa da vida e do pleno desenvolvimento com proteção e cuidado para a infância e adolescência” A violência contra crianças e adolescentes atingiu o número de 50.098 denúncias no primeiro semestre de 2021. Desse total, 40.822 (81%) ocorreram dentro da casa da vítima. Os dados são do Disque 100, um dos canais da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (ONDH/MMFDH). De acordo com a assistente social da Coordenadoria Estadual Judiciária da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Piauí (CEJIJ-TJPI), Sâmia Silva, o professor ou professora desenvolve um importante papel no que diz respeito à proteção de crianças e adolescentes das mais diversas formas de violência. Isto porque no espaço da escola é que muitas crianças e adolescentes revelam situações de violência (física, emocional e sexual) pelas quais já vivenciaram ou ainda estão sofrendo. “Eles passam boa parte do dia com os alunos, e é comum crianças e adolescentes considerarem seus professores como pessoas em quem podem confiar e assim revelarem situações de violência”, pontua a assistente social. Durante a pandemia, foi possível identificar o impacto do afastamento das crianças e adolescentes da escola nas estatísticas de subnotificação de violência, levando-nos a reconhecer ainda mais a importância do papel desempenhado pelo professor na rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente. A rede de proteção envolve a ação de várias instituições/áreas governamentais ou não, que visam atuar em questões sociais de extrema complexidade, definindo estratégias para a prevenção, atendimento e fomento de políticas públicas para crianças e adolescentes em situação de risco. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no artigo 227, estabelece que: “A família, a sociedade e o Estado devem assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, para que esses tenham condições de pleno desenvolvimento físico, mental, espiritual e social”. Faleiros (2011, p. 35): Segundo dados do Ministério da Saúde, 202.948 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes foram notificados de 2015 a 2021, no Brasil, são quase 80 casos por dia. O serviço “Disque 100”, entre janeiro e março de 2023, registrou 14.014 denúncias, de todo o país, referentes à violência sexual contra crianças e adolescentes, destes, 121 casos só do Piauí. Até o início do mês de maio de 2023, 160 crianças e adolescentes foram vítimas de abuso sexual no estado, sendo 67 destes na faixa etária de 10 a 14 anos, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí – SESAPI e ainda, familiares e pessoas próximas das vítimas estão entre os principais agressores. Ananias Cruz aponta que, segundo pesquisas, de janeiro de 2023 até o presente momento, cerca de 68% das crianças entre zero e 12 anos e adolescentes de 12 a 18 anos foram vitimados por abuso sexual ou com o próprio estupro. “Esse número tem aumentado e nós precisamos estar preparados não só para informar a sociedade, mas para que a gente possa também criminalizar as pessoas que comentem esse tipo de crime”, enfatiza o Ananias Cruz. Diante de dados tão alarmantes, o gerente de Proteção Social Especial de Média Complexidade da SASC, Ananias Cruz, chama a atenção para o fato de que se faz necessário uma rede de proteção mais forte consistente no estado: “Há uma mobilização nacional e principalmente estadual, em que as entidades não governamentais, representadas dentro da sociedade civil e também o poder público, através de suas secretarias, possam, através de suas ações, fazer o enfrentamento a esse crime que cada dia vem aumentando em relação às crianças e aos adolescentes. Em Teresina, 612 meninas, de 0 a 19 anos, sofreram repetidos episódios de violência sexual durante os anos de 2011 a 2021. O número representa 42% dos casos totais e os dados fazem parte do levantamento do Observatório Mulher Teresina (OMT). Segundo o 1º Boletim da OMT, dentro dessa faixa etária, 45% das ocorrências de violência sexual foram registradas com meninas de 10 a 14 anos. Em relação a raça e etnia, 69% dos casos prevaleceu em meninas pardas. Ainda de acordo com o levantamento, 96% (1.786 casos) foram praticados contra pessoas do sexo feminino, sendo 78,5% (1.454 casos) contra meninas entre 0 a 19 anos. Outros65 casos (4%) f oram contra pessoas do sexo masculino. 3. Conclusão Contudo vale ressalta-se a importância de pesquisas e diagnósticos que retratem a realidade socioeconômica das mulheres piauienses, com o objetivo de dar conhecimento, refletir e subsidiar políticas públicas que promovam a equidade de gênero. Para tanto, é fundamental articular entes federativos e sociedade na implementação de ações transversais que abrangem educação, assistência social, justiça e segurança pública. Assim considerando uma significativa inovação, Pasinato (2015) considera que o incentivo à formação de redes compostas por todos os serviços que atendem à mulher em situação de violência, de modo a ofertar um atendimento integral, reconhece - se, a Assistência Social, como uma política com relevante papel na atuação nesta rede de atendimento especializado à mulher em situação de violência, prevista tanto na Lei Maria da Penha, como na Política Nacional de Enfrentamento à Violência e com base nas diretrizes da Política de Assistência Social referente ao nível de Proteção Social Especial. Vale citar, segundo o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, as conquistas advindas da criação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06), como a determinação de encaminhamentos das mulheres em situação de violência e seus dependentes a programas e serviços de proteção e de Assistência Social (BRASIL, 2011). No entanto no período de 2019 a 2023 foram notificados 19.844 casos de violência. Destas, 778 notificações foram de pessoas com 60 anos e mais, que corresponde 3,9%. Foi identificado que dos 224 municípios do Estado do Piauí, em 84 (37,5%) não houve notificações de violência em idosos. Em 66% das notificações de violência física foram de idosos pardos. A maioria das violências entre 2021 e 2023 foram de mulheres idosas. A violência psicológica e a negligência foram a principal tipo violência. A residência foi o principal local de ocorrência das violências e o espancamento foi o principal meio utilizado para a prática das violências em idosos. As lesões autoprovocadas também ocorreram entre idosos. As idosas mais jovens e mais idosas foram mais evidentes. Os principais autores das violências em idosos foram os filhos(as) e amigos(as)/conhecidos(as). A violência infantil constitui um grave problema de saúde pública que demanda enfoque da sociedade para que todas as crianças possam usufruir e viver a própria infância de forma absoluta e plena, possibilitando seu crescimento e desenvolvimento saudável. Diante disso, surge a necessidade da percepção precoce dos casos de violência por parte da comunidade e também dos profissionais de saúde, identificando, conduzindo e notificando as ocorrências. A violência infantil pode ser caracterizada como um tipo de agravo que contraria e desrespeita todos os direitos fundamentais das crianças. Muitas vezes considerado um ato de disciplina, a violência contra crianças é um problema de cunho estadual, familiar e social. A característica repetitiva da violência retrata que medidas interventivas nos tipos de ocorrência não têm resultado satisfatório, já que o contexto da violência infantil abrange as relações familiares. Sendo assim, existe maior urgência no desenvolvimento de medidas protetivas, educação e prevenção destinadas a famílias e crianças que convivam com situações de violência. A percepção da dimensão da violência contra crianças ainda é insuficiente, pois os dados evidenciam apenas uma pequena parcela da realidade. As notificações de maus-tratos ainda ocorrem de forma desestruturada. Muitos casos não chegam aos serviços de saúde e, ainda, podem ser mantidos como fato sigiloso, principalmente quando o responsável pela agressão é uma pessoa próxima da vítima. Todos esses fatos contribuem para a dificuldade em se conhecer a real magnitude desses agravos. Os resultados da presente pesquisa possibilitaram o direcionamento e a referência para a elaboração de metas e ações que objetivam enfrentar a violência infantil por meio do conhecimento do perfil das crianças atingidas. Além disso, fornece informações sobre a realidade dessa problemática para os profissionais de saúde, reforçando a necessidade e a indispensabilidade da elaboração do plano de cuidados, sensibilizando-os nos momentos de recepção de um caso e de realização da notificação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS · BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília, 2006. · BRASIL. Secretaria Nacional de Políticas Públicas para Mulheres. Política Nacional de Enfrentamento à Violência. Brasília, 2011. · PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA. SEMPLAN/PMT – 2010. Disponível em: . Acesso em: 11 out. 2024. · PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA. Plano Municipal de Políticas Públicas para Mulheres 2015-2019. Disponível em: . Acesso em: 11 out. 2024. · GOVERNO DO PIAUÍ. SEMPI avalia dados sobre violência contra mulheres divulgados em Fórum Nacional. 2024. 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