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SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
 
6 Atividades Educacionais por Semana 
Semana 1: Sistema nervoso 
Objetivo Geral: Compreender os aspectos gerais da estrutura 
macro/microscópica do sistema nervoso central e periférico. 
 
S1P1: Sistema nervoso divino 
 
Fonte da imagem: http://portalpesquisa.com/misterios/teria-mesmo-
michelangelo-deixado-mensagens-secretas-na-capela-sistina.html 
Segundo Goren, numa pintura de Michelangelo no centro do teto da Capela 
Sistina, há algo escondido na imagem: o manto encerrando a figura de Deus 
representando quase exatamente o modelo de um cérebro humano, visto no 
plano sagital. A genialidade do artista não contempla todo o sistema nervoso, 
mas nos motiva a estudá-lo de forma completa. Será que o toque das mãos 
representaria a comunicação de dois neurônios? 
Adaptado de http://portalpesquisa.com/misterios/teria-mesmo-michelangelo-
deixado-mensagens-secretas-na-capela-sistina.html 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender os aspectos gerais da estrutura macro/microscópica do sistema 
nervoso central e periférico. 
- Compreender a fisiologia da neurotransmissão sináptica; 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
- Descrever os tipos e as funções dos neurotransmissores; 
- Interpretar o papel dos neurotransmissores no potencial de ação. 
 
Orientações para o Tutor: Sistema nervoso central: O sistema nervoso central 
(SNC), é composto pelo encéfalo e pela medula espinal. O encéfalo é a parte do 
SNC que está localizada no crânio. O SNC consiste em camadas de tecido 
nervoso que circundam uma cavidade central preenchida por um líquido e 
revestida por um epitélio. Observando-se macroscopicamente, os tecidos do 
SNC são divididos em substância cinzenta e substância branca. A substância 
cinzenta consiste em corpos, dendritos e axônios de células nervosas não 
mielinizadas. A substância branca é constituída principalmente por axônios 
mielinizados e contém poucos corpos celulares. O encéfalo adulto é formado por 
quatro partes principais: tronco encefálico, cerebelo e cérebro (diencéfalo e 
telencéfalo). O tronco encefálico é contínuo com a medula espinal e é composto 
pelo bulbo, pela ponte e pelo mesencéfalo. Posteriormente ao tronco encefálico 
se encontra o cerebelo. Superiormente ao tronco encefálico se localiza o 
diencéfalo, formado pelo tálamo, pelo hipotálamo e pelo epitálamo. Apoiado no 
diencéfalo está o telencéfalo, a maior parte do encéfalo. Sistema nervoso 
periférico: O sistema nervoso periférico (SNP) é formado por todo o tecido 
nervoso fora do SNC. Os componentes do SNP incluem os nervos, os gânglios, 
os plexos entéricos e os receptores sensitivos. Nervo é um feixe composto por 
centenas de milhares de axônios, associados a seu tecido conjuntivo e seus 
vasos sanguíneos, que se situa fora do encéfalo e da medula espinal. Os 
gânglios são pequenas massas de tecido nervoso compostas primariamente por 
corpos celulares que se localizam fora do encéfalo e da medula espinal. Estas 
estruturas têm íntima associação com os nervos cranianos e espinais. 
O tráfego de informações no sistema nervoso se dá por meio do axônio e 
dendritos do neurônio, através de fenômenos de despolarização e repolarização 
da membrana neuronal, conhecido como potencial de ação. Os órgãos do 
sistema nervoso se comunicam entre si e com outros órgãos por meio de contato 
sináptico do tipo químico, que depende da ação de neurotransmissores para 
mediar essa informação. 
Apesar das membranas plasmáticas dos neurônios pré e pós-sinápticos em uma 
sinapse química estarem próximas entre si, elas não se tocam. Elas são 
separadas pela fenda sináptica, um espaço de 20 a 50 mm que é preenchido 
com líquido intersticial. Os impulsos nervosos não podem ser conduzidos pela 
fenda sináptica; assim, ocorre uma forma alternativa e indireta de comunicação. 
Em resposta a um impulso nervoso, o neurônio pré-sináptico libera um 
neurotransmissor que se difunde pelo líquido da fenda sináptica e se liga a 
receptores na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. O neurônio pós-
sináptico recebe o sinal químico e, na sequência, produz um potencial pós-
sináptico, um tipo de potencial graduado. Desse modo, o neurônio pré-sináptico 
converte o sinal elétrico (impulso nervoso) em um sinal químico 
(neurotransmissor liberado). O neurônio pós-sináptico recebe o sinal químico e, 
em contrapartida, gera um sinal elétrico (potencial pós-sináptico). Uma sinapse 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
química comum transmite um sinal da seguinte maneira: Um impulso nervoso 
chega a um botão (varicosidade) sináptico de um neurônio pré-sináptico. A fase 
de despolarização do impulso nervoso abre canais de Ca2+ dependentes de 
voltagem, que estão presentes na membrana dos botões sinápticos. Como os 
íons cálcio estão mais concentrados no líquido extracelular, o Ca2+ entra no 
botão sináptico pelos canais abertos. O aumento na concentração de Ca2+ dentro 
do neurônio pré-sináptico serve como um sinal que dispara a exocitose das 
vesículas sinápticas. À medida que as membranas vesiculares se fundem com 
a membrana plasmática, as moléculas de neurotransmissores que estão dentro 
das vesículas são liberadas na fenda sináptica. Cada vesícula sináptica contém 
milhares de moléculas de neurotransmissores. As moléculas de 
neurotransmissores se difundem pela fenda sináptica e se ligam a receptores na 
membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. A ligação dos 
neurotransmissores a seus receptores nos canais ativados por ligantes faz com 
que estes se abram, permitindo a passagem de íons específicos pela membrana. 
À medida que os íons passam pelos canais abertos, a voltagem da membrana 
se modifica. Esta mudança na voltagem é chamada potencial pós-sináptico. 
Dependendo de quantos íons caibam no canal, o potencial pós-sináptico pode 
ser despolarizante (excitação) ou hiperpolarizante (inibição). Por exemplo, a 
abertura de canais de Na+ permite a entrada de Na+, causando uma 
despolarização. Entretanto, a abertura de canais de Cl– ou de K+ causa uma 
hiperpolarização. A abertura de canais de Cl– permite a entrada de Cl– na célula, 
enquanto a abertura de canais de K+ permite a saída de K+ – em ambos os 
eventos, a parte interna da célula torna-se mais negativa. Quando um potencial 
pós-sináptico despolarizante atinge o limiar, ele dispara um potencial de ação no 
axônio do neurônio pós-sináptico. Cerca de 100 substâncias são ou parecem 
agir como neurotransmissores. Alguns deles se ligam a seus receptores e agem 
rapidamente para abrir ou fechar canais iônicos de uma membrana. Outros 
atuam mais lentamente, por meio de sistemas de segundo mensageiro, para 
interferir em reações químicas intracelulares. O resultado de ambos os 
processos pode ser a excitação ou a inibição de neurônios pós-sinápticos. Muitos 
neurotransmissores também são hormônios liberados para a corrente sanguínea 
por células endócrinas de órgãos do corpo inteiro. No encéfalo, alguns 
neurônios, conhecidos como células neurossecretoras, também liberam 
hormônios. Os neurotransmissores podem ser divididos em duas classes, de 
acordo com seu tamanho: neurotransmissores de moléculas pequenas (incluem 
a acetilcolina, aminoácidos, aminas biogênicas, ATP e outras purinas, óxido 
nítrico e monóxido de carbono) e neuropeptídios (3 a 40 aminoácidos, ligados 
entre si por ligações peptídicas). 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/44!/4/24/
2/2@0:0 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/48!/4/32/
2/2@0:0 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/306!/4/4@
0.00:43.6 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/44!/4/55
8/2/2@0:0 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/283!/4/4@6.ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2009. 
MARIEB, El; WILHELM, P; MALLATT, J. Anatomia humana. 7. Ed. São Paulo 
: Pearson Education do Brasil, 2014. 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2015. 
 
 
S7P2. Ela ia cair, eu só segurei... 
Camille tem 3 anos, brincando de pula-pula no sofá da sala, quando de repente, 
desequilibra e vai caindo. Seu pai que está brincando com ela, pelo reflexo, 
segura Camille pelo punho e puxa para levantar. Camille não cai, mas passa a 
chorar e coloca a outra mão sobre seu cotovelo”. 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Objetivos de aprendizagem: 
- Descrever a anatomia dos ossos, articulações e músculos antebraço e mão. 
 
Orientações para o tutor: 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Dezessete músculos cruzam a articulação do cotovelo, e 
alguns deles atuam exclusivamente nessa articulação, 
enquanto outros atuam no punho e nos dedos. 
Na parte proximal do antebraço, os músculos formam 
massas carnosas que seguem inferiormente a partir dos 
epicôndilos medial e lateral do úmero. Os tendões desses 
músculos atravessam a parte distal do antebraço e 
continuam até o punho, a mão e os dedos. Os músculos 
flexores do compartimento anterior têm aproximadamente 
o dobro do volume e da força dos músculos extensores do 
compartimento posterior. 
O úmero, o maior osso do membro superior, articula-se 
com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a 
ulna na articulação do cotovelo. A extremidade proximal do 
úmero tem cabeça, colos cirúrgicos e anatômico, e 
tubérculos maior e menor. A cabeça do úmero é esférica e 
articula-se com a cavidade glenoidal da escápula. 
Os dois ossos do antebraço formam juntos a segunda 
unidade de um suporte móvel articulado (sendo o úmero a 
primeira unidade), com uma base móvel formada pelo 
ombro, que determina a posição da mão. No entanto, como 
essa unidade é formada por dois ossos paralelos, um dos 
quais (o rádio) consegue girar em torno do outro (a ulna), é possível realizar 
supinação e pronação. Isso torna possível girar a mão quando o cotovelo está 
fletido. 
Para mais informações, consultar: 
MARTINI, F.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6.ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2009. 
MARIEB, El; WILHELM, P; MALLATT, J. Anatomia humana. 7. Ed. São Paulo 
: Pearson Education do Brasil, 2014. 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2015. 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: Identificar os ossos do cíngulo superior e membros superiores. 
- Fisiologia/Bioquímica: 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: Visualizar lâminas de ossificação 
endocondral, osso compacto descalcificado e osso compacto; identificar somitos 
e diferenciar miótomo e esclerótomo. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Palestras: Sistema Articular 
Abordar: Tipos de articulação (fibrosa, cartilaginosa e sinovial) grau de 
mobilidade, componentes da articulação sinovial. 
Conhecer e estudar as articulações (cintura escapular, cotovelo e antebraço), 
grupos musculares e inervação de MMSS). 
 
TIC´s 
Semana 8: Sistema Músculo-esquelético 
 
Objetivo Geral: Conhecer as estruturas ósseas, das articulações e músculos 
dos membros inferiores. Entender o processo de contração muscular. 
 
S8P1: “O passo em falso do Fenômeno” 
 
https://youtu.be/bgRHKgg8LKA 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Descrever a anatomia das articulações e músculos dos membros inferiores. 
 
Orientações para o tutor: As figuras mostram alguns músculos do membro 
inferior. Para mais figuras utilizar Atlas do Netter. Articulações: A articulação do 
quadril é do tipo esférica formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do 
acetábulo. A articulação do joelho pode ser descrita como um gínglimo ou 
articulação em dobradiça (entre o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a 
patela). Proximalmente à articulação do tornozelo, nas porções distais da fíbula 
e da tíbia, encontramos uma articulação importante: a articulação tibio-fibular 
distal (sindesmose). É formada pela superfície áspera e convexa da face medial 
da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera e côncava da face lateral 
da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tibio-fibular anterior e 
posterior, transverso inferior e interósseo. Histologia do tecido cartilaginoso: 
Cartilagem hialina: tipo mais frequentemente encontrado no corpo humano e, por 
isso, o mais estudado. A fresco, a cartilagem hialina é branco-azulada e 
translúcida. Forma o primeiro esqueleto do embrião, que posteriormente é 
substituido por um esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise dos ossos longos 
em crescimento observa-se o disco epifisário, de cartilagem hialina, que é 
responsável pelo crescimento do osso em extensão. Cartilagem elástica: é 
encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba auditiva, 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. Basicamente, é semelhante à 
cartilagem hialina, porém inclui, além das fibrilas de colágeno (principalmente do 
tipo II), uma abundante rede de fibras elásticas contínuas com as do pericôndrio. 
A elastina confere a esse tipo de cartilagem uma cor amarelada, quando 
examinada a fresco. As fibras de elastina podem ser demonstradas por seus 
corantes usuais, como a orceína. Cartilagem fibrosa: é um tecido com 
características intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É 
encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e 
ligamentos se inserem nos ossos, e na sínfise pubiana. A fibrocartilagem está 
sempre associada a conjuntivo denso, sendo imprecisos os limites entre os dois. 
Discos intervertebrais: localizado entre os corpos das vértebras e unido a elas 
por ligamentos, cada disco intervertebral é formado por dois componentes: o anel 
fibroso e uma parte central, derivada da notocorda do embrião, o núcleo pulposo. 
O anel fibroso contém uma porção periférica de tecido conjuntivo denso, porém 
em sua maior extensão é constituído por fibrocartilagem, cujos feixes colágenos 
formam camadas concêntricas. 
 
 
 
Para mais informações, consultar: 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
JUNQUEIRA, L. C. e CARNEIRO, J. Histologia básica – Texto e Atlas. 13ª ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2015. 
 
S8P2: The Big Ramy 
Em 2021, “na categoria mais tradicional do Mr. Olympia, o Open Bodybuilding, o 
campeão foi, mais uma vez, o egípcio Mamdouh Elssbiay, também conhecido 
como Big Ramy. ” 
É preciso foco, disciplina. E então de contração em contração cada músculo se 
define. 
 
Adaptado de https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/jogada/mr-olympia-
2021-veja-programacao-e-saiba-onde-assistir-evento-mundial-de-fisiculturismo-
1.3146012 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender o mecanismo geral da contração muscular. 
- Compreender o acoplamento excitação contração e rever placa motora. 
- Compreender a junção neuromuscular, e sequência temporal dos eventos de 
contração. 
- Diferenciar os tipos de fibras musculares. 
 
Orientações para o tutor: Movimento resulta da alternância de contração e 
relaxamento dos músculos, que constituem 40 a 50% do peso corporal total. A 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
função primária do músculo é transformar energia química em mecânica para 
realizar trabalho. A contração muscular ocorre porque as pontes transversas se 
prendem e “andam” ao longo dos filamentos finos nas duas extremidades do 
sarcômero, puxando de maneira progressiva os filamentos finos em direção ao 
centro do sarcômero. Conforme os filamentos finos deslizam para dentro,as 
linhas Z se aproximam e o sarcômero encurta. O ciclo da contração consiste na 
sequência repetida de eventos que promove o deslizamento dos filamentos: (1) 
a ATPase da miosina hidrolisa ATP e passa a ficar energizada; (2) a cabeça de 
miosina se fixa à actina, formando uma ponte cruzada; (3) a ponte transversa 
gera força conforme gira em direção ao centro do sarcômero (movimento de 
força); e (4) a ligação do ATP com a cabeça de miosina a desprende da actina. 
A cabeça de miosina mais uma vez hidrolisa ATP; volta a sua posição original e 
se liga a um novo local na actina com a continuidade do ciclo. O aumento da 
concentração de Ca2+ no citosol começa o deslizamento do filamento; a 
diminuição desativa o processo de deslizamento. O potencial de ação muscular 
que se propaga pelo sistema de túbulo T promove a abertura dos canais de 
liberação de Ca2+ na membrana do RS. Os íons cálcio se difundem do RS para 
o sarcoplasma e se combinam com a troponina. Essa ligação faz com que a 
tropomiosina se afaste dos locais de ligação com a miosina na actina. Bombas 
de transporte ativo de Ca2+ continuamente removem Ca2+ do sarcoplasma para 
o RS. Quando a concentração de íons cálcio no sarcoplasma diminui, a 
tropomiosina desliza de volta e bloqueia os locais de ligação com a miosina e a 
fibra muscular relaxa. Uma fibra muscular desenvolve sua maior tensão quando 
há uma boa zona de sobreposição entre os filamentos finos e grossos. Essa 
dependência é a relação comprimento/tensão. A junção neuromuscular (JNM) 
consiste na sinapse entre um neurônio somático motor e uma fibra muscular 
esquelética. A JNM inclui as terminações axônicas e os botões sinápticos 
terminais de um neurônio motor, além da placa motora adjacente do sarcolema 
da fibra muscular. Quando um impulso nervoso chega aos botões sinápticos 
terminais de um neurônio somático motor, desencadeia a exocitose das 
vesículas sinápticas, que liberam acetilcolina (ACh). A ACh se difunde pela fenda 
sináptica e se liga aos receptores de ACh, iniciando o potencial de ação 
muscular. Em seguida, a acetilcolinesterase rapidamente degrada a ACh em 
seus componentes. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/32!/4/43
8/78/2/2@0:94.3 
 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: identificar os ossos do esqueleto apendicular e membros inferiores. 
- Fisiologia/Bioquímica: compreender a contração músculo-esquelética. 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia: compreender o desenvolvimento do sistema 
músculo-esquelético. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
 
Palestras 
 
1 - Conhecer e estudar as articulações (coxofemoral, joelho e tornozelo), grupos 
musculares e inervação de MMII 
. 
 
TICS 
 
Semana 9: Sistema Endócrino 
Objetivo Geral: Compreender a formação do hipotálamo e hipófise e o 
funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-glândulas periféricas. 
S9P1. De onde vem? 
O exame ressonância magnética tem sido utilizada para estudar a haste 
hipofisária, permitindo a identificação de alterações como afilamentos ou 
ausência desta haste, que estão associados a deficiência congênita. 
 
https://www.sanarmed.com/hipofise-e-hipotalamo 
Objetivos de aprendizagem: 
- Compreender a formação do hipotálamo e hipófise (embriologia). 
- Conhecer a anatomia e histologia da hipófise. 
Orientações para tutores: A hipófise desenvolve-se de duas porções 
completamente diferentes, a saber: (1) uma evaginação ectodérmica 
do estomodeu (cavidade oral primitiva), imediatamente em frente à membrana 
orofaríngea, conhecida como bolsa de Rathke; e (2) uma extensão do 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
diencéfalo que se projeta para baixo, o infundíbulo. Quando o embrião tem 
cerca de 3 semanas de idade, a bolsa de Rathke aparece como uma evaginação 
da cavidade oral e subsequentemente cresce no sentido dorsal para o 
infundíbulo. No fim do segundo mês, ela perde sua conexão com a cavidade oral 
e, então, fica em contato íntimo com o infundíbulo. Com o desenvolvimento, as 
células na parede anterior da bolsa de Rathke crescem rapidamente em número 
e formam o lobo anterior da hipófise, ou adeno-hipófise. O infundíbulo dá 
origem ao pedúnculo e à parte nervosa, ou lobo posterior da 
hipófise (neuro-hipófise). Ele é composto por células neurogliais. Além disso, 
contém inúmeras fibras nervosas da área hipotalâmica. As células no hipotálamo 
sintetizam, pelo menos, nove hormônios diferentes e a hipófise secreta sete. A 
glândula hipófise é uma estrutura em forma de ervilha. Com 1 a 1,5 cm de 
diâmetro e que se localiza na fossa hipofisial da sela turca do esfenoide. Fixa-se 
ao hipotálamo por um pedículo, o infundíbulo, e apresenta duas partes 
anatômica e funcionalmente separadas: a adeno-hipófise (lobo anterior) e a 
neuro-hipófise (lobo posterior). A adeno-hipófise representa cerca de 75% do 
peso total da glândula e é composta por tecido epitelial. No adulto, a adeno-
hipófise consiste em duas partes: a parte distal, que é a porção maior, e a parte 
tuberal que forma uma bainha ao redor do infundíbulo. A neuro-hipófise é 
composta por tecido neural. Também consiste em duas partes: a parte nervosa, 
a porção bulbosa maior, e o infundíbulo. Na pars distalis as células se organizam 
em cordões, entre os quais há capilares sanguíneos de calibres variados. Os 
cordões celulares são sustentados por fibras reticulares do tecido conjuntivo. 
Sabe-se que a adeno-hipófise produz pelo menos seis hormônios. No entanto, 
somente por meio de técnicas especializadas, principalmente por 
imunocitoquímica, foi possível identificar as células que produzem os diversos 
hormônios. Desta maneira, hoje são reconhecidos cinco tipos de células, um dos 
quais produz dois hormônios. 
 
 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527737289/epubcfi/
6/64[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter18]!/4/246/6%4050:64 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527728867/epubcfi/
6/56[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter18]!/4/222/6 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527730105/epubcfi/
6/54[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter15]!/4/112/2%4052:55 
 
 
S9P2. Todo dia ele faz tudo sempre igual 
Hipotálamo: “Vamos organizar aqui. Eu te passo a ordem do serviço, você 
analisa e identifica o endereço da entrega. ” 
Hipófise: “Mas e se não estiverem precisando? ” 
Hipotálamo: “Então explique tudo de novo para eles como funciona...” 
Objetivos de aprendizagem: 
- Compreender o eixo hipotálamo – hipofisário – glândulas periféricas. 
- Explicar os fenômenos de feedback hormonais. 
Orientações para tutores: O hipotálamo e a glândula hipófise regulam 
praticamente todos os aspectos do crescimento, desenvolvimento, metabolismo 
e homeostasia. A glândula hipófise está localizada na fossa hipofisial e é dividida 
em duas partes principais: adeno-hipófise e neuro-hipófise. A secreção de 
hormônios da adeno-hipófise é estimulada por hormônios de liberação e 
suprimida por hormônios de inibição do hipotálamo. A adeno-hipófise é irrigada 
pelas artérias hipofisárias superiores. Os hormônios hipotalâmicos liberadores e 
inibidores entram no plexo primário e fluem para o plexo secundário na adeno-
hipófise pelas veias porto-hipofisárias. A secreção hormonal é regulada por (1) 
sinais do sistema nervoso, (2) alterações químicas no sangue e (3) outros 
hormônios. Por exemplo, impulsos nervosos para a medula da glândula 
suprarrenal regulam a liberação de epinefrina; o nível sanguíneo de Ca2+ regula 
a secreção de paratormônio (PTH); um hormônio da adeno-hipófise (hormônio 
adrenocorticotrófico) estimula a liberação de cortisol pelo córtex da glândula 
suprarrenal. A maioria dos sistemas regulatórios hormonais atua via feedback 
negativo, porém alguns operam por feedback positivo. Porexemplo, durante 
trabalho de parto, o hormônio ocitocina estimula as contrações do útero que, por 
sua vez, estimulam ainda mais a liberação de ocitocina, um efeito de feedback 
positivo. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565852906/cfi/149!/4/4@
0.00:6.25 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565852906/cfi/200!/4/4@
0.00:23.5 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/56!/4/19
4/6@0:100 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: compreender a anatomia do eixo hipotálamo e hipófise. 
- Fisiologia/Bioquímica: compreender a fisiologia dos hormônios do eixo 
hipotálamo-hipofisário. 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia: conhecer e estudar a histologia da glândula 
hipófise; compreender o desenvolvimento embrionário e a origem dos tecidos 
hipofisários. 
 
Palestras: 
1- Princípios básicos do Sistema Endócrino 
Abordar: Sinalização celular. 
 
TIC´s 
 
Semana 10: Sistema Endócrino 
 
Objetivo Geral: Conhecer as funções do GH no crescimento. Compreender a 
morfofisiologia da tireóide. 
 
S10P1: O que eu quero mais é ser Rei 
 
Disponível em: https://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-
149426 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Objetivos de aprendizagem: 
- Compreender os efeitos fisiológicos do GH. 
- Conhecer as fases do crescimento fisiológico. 
 
Orientações para o tutor: O hormônio do crescimento é liberado por toda a 
vida, embora o seu maior papel seja na infância. O pico de secreção do GH 
ocorre durante a adolescência. O estímulo para a liberação do hormônio do 
crescimento é complexo e não está completamente esclarecido, mas inclui 
nutrientes circulantes, estresse e outros hormônios que interagem com o seu 
ritmo diário de secreção. Os estímulos para a secreção de GH são integrados no 
hipotálamo, o qual secreta dois neuropeptídeos no sistema porta hipotalâmico-
hipófisário: hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH, do inglês, 
growth hormone-releasing hormone) e hormônio inibidor do hormônio do 
crescimento, mais conhecido como somatostatina (SS). Os pulsos do GHRH 
proveniente do hipotálamo estimulam a liberação de GH. Em adultos, o maior 
pulso de liberação do GH ocorre nas duas primeiras horas do sono. O GH é 
secretado por células da adenohipófise. Os tecidos-alvo para o GH incluem tanto 
células endócrinas como não endócrinas. O GH atua como um hormônio trófico 
para estimular a secreção de fatores de crescimento semelhantes à insulina 
(IGFs, do inglês, insulin-like growth factors) (primeiramente chamados de 
somatomedinas) pelo fígado e por outros tecidos. Os IGFs têm um efeito de 
retroalimentação negativa na secreção do hormônio do crescimento, atuando na 
adeno-hipófise e no hipotálamo. Os IGFs atuam em conjunto com o hormônio do 
crescimento para estimular o crescimento dos ossos e dos tecidos moles. 
Metabolicamente, o hormônio do crescimento e os IGFs são anabólicos para as 
proteínas e promovem a síntese proteica, uma parte essencial do crescimento 
dos tecidos. O hormônio do crescimento também atua com os IGFs para 
estimular o crescimento ósseo. Os IGFs são responsáveis pelo crescimento das 
cartilagens. O GH aumenta as concentrações plasmáticas de ácidos graxos e de 
glicose por promover a degradação dos lipídeos e a produção de glicose 
hepática. O crescimento humano se caracteriza por 4 fases nitidamente distintas: 
Fase 1 Crescimento intra-uterino, inicia-se na concepção e vai até o nascimento. 
Fase 2 Primeira infância, vai do nascimento aos dois anos de idade, 
aproximadamente, caracterizando-se por um crescimento incremental, que se 
inicia no nascimento e estende-se até um mínimo marco inicial da fase seguinte. 
Fase 3 Segunda infância ou intermediária, período de equilíbrio e crescimento 
uniforme em que o acréscimo anual de peso se mantém no mesmo nível, desde 
o mínimo limítrofe, anteriormente citado, até o início de uma nova fase de 
crescimento acelerado. Fase 4 Adolescência, fase final de crescimento, que se 
estende mais ou menos dos dez aos vinte anos de idade. O crescimento 
inicialmente se acelera, até atingir um máximo em torno dos quinze anos e, 
depois, declina rapidamente até os 20 anos. 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582714041/pageid/
770 
https://books.scielo.org/id/7z56d/pdf/moreira-9788523211578-11.pdf 
https://www.cdc.gov/growthcharts/ 
 
 
S10P2: Caroço no pescoço 
Mariana procurou atendimento médico após perceber um caroço dolorido no 
pescoço. Foi encaminhada então ao ultrassom. A médica logo tranquilizou 
Mariana: “Não se preocupe é apenas um cisto que está relacionado com a 
descida da tireoide aqui para o pescoço”. 
Objetivos de aprendizagem: 
- Compreender a origem embriológica da tireoide e o ducto tireoglosso. 
- Compreender a morfofisiologia da tireoide e estruturas do pescoço. 
Orientações para o tutor: A glândula tireoide aparece como proliferação 
epitelial no assoalho da faringe entre o tubérculo ímpar e a cópula, no ponto 
indicado mais tarde pelo forame cego. Subsequentemente, a tireoide desce na 
frente do intestino faríngeo como um divertículo bilobado. Durante essa 
migração, a tireoide permanece conectada à língua por um canal estreito, o ducto 
tireoglosso. Mais tarde, esse ducto desaparece. Com a continuação do 
desenvolvimento, a glândula tireoide desce para frente do osso hioide e das 
cartilagens laríngeas. Ela alcança sua posição final na frente da traqueia na 
sétima semana. Nesse período, ela adquiriu um pequeno istmo mediano e dois 
lobos laterais. A tireoide começa a funcionar por volta do final do terceiro mês, 
quando se tornam visíveis os primeiros folículos contendo coloide. As células 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
foliculares produzem o coloide, que funciona como fonte de tiroxina e de tri-
iodotironina. As células parafoliculares, ou C, derivadas do corpo ultimobranquial 
produzem calcitonina. A glândula tireoide está localizada inferiormente à laringe. 
A glândula tireoide consiste em folículos da tireoide, compostos por células 
foliculares, que secretam os hormônios tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3), e 
células parafoliculares, que secretam calcitonina (CT). Os hormônios da tireoide 
são sintetizados a partir do iodo e da tirosina dentro da tireoglobulina (TGB); são 
transportados no sangue ligados a proteínas plasmáticas, principalmente 
globulina transportadora de tiroxina (TBG). A secreção é controlada pelo TRH do 
hipotálamo e pelo hormônio tireoestimulante (TSH) da adeno-hipófise. Os 
hormônios da tireoide regulam o uso de oxigênio e a taxa metabólica, o 
metabolismo celular, o crescimento e o desenvolvimento. A calcitonina (CT) 
pode reduzir o nível sanguíneo de íons cálcio (Ca2+) e promover a deposição de 
Ca2+ na matriz óssea. A secreção de calcitonina é controlada pelo nível 
sanguíneo de Ca2+. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/56!/4/42
0/4/8/2/2/6@0:100 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729178/cfi/6/60!/4/15
2/8@0:68.6 
 
Práticas 
- Anatomia: 
- Fisiologia/Bioquímica: 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia: 
 
Palestras: 
1-Bioquímica dos hormônios tireoidianos 
 
TIC´s 
 
 
Semana 11: Sistema Endócrino 
Objetivo Geral: Conhecer a anatomia e efeitos fisiológicos dos hormônios das 
paratireóides. Entender o mecanismo regulatório e funções da insulina e 
glucagon. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
S11P1: Erro ou acidente? 
Dona Sofia está decidida a processar o seu cirurgião por negligência. 
Recentemente ela fez uma cirurgia na tireoidee desde então apresenta 
espasmos musculares e câimbras frequentes. Em consulta recente com o seu 
clínico foram identificados baixos níveis de cálcio no sangue provavelmente 
relacionados ao procedimento cirúrgico. 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Reconhecer e identificar as estruturas anatômicas da tireóide e paratireoides; 
- Compreender o metabolismo do cálcio; 
- Identificar os efeitos fisiológicos dos hormônios das paratireoides. 
- Identificar e compreender os tipos de “erros médicos” (imprudência, negligência 
e imperícia). 
 
Orientações para o tutor: A glândula tireoide, em formato de borboleta, está 
localizada logo abaixo da laringe. É composta pelos lobos direito e esquerdo, um 
em cada lado da traqueia, conectados por um istmo, anteriormente à traqueia. 
Cerca de 50% das glândulas tireoides apresentam um pequeno terceiro lobo, 
chamado de lobo piramidal, que se estende superiormente a partir do istmo. A 
massa normal da tireoide é de aproximadamente de 30 g. Parcialmente 
incrustadas na face posterior dos lobos direito e esquerdo da glândula tireoide, 
encontramos várias pequenas massas de tecido arredondadas chamadas de 
glândulas paratireoides. Cada uma pesa cerca de 40 mg (0,04 g). Em geral, uma 
glândula paratireoide inferior e uma superior estão fixadas em cada lobo da 
tireoide, em um total de quatro. Microscopicamente, as glândulas paratireoides 
contêm dois tipos de células epiteliais. As células mais numerosas, chamadas 
de células principais, produzem o paratormônio (PTH). O paratormônio é o 
principal regulador dos níveis de cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+) e fosfato 
(HPO42–) no sangue. A ação específica do PTH é aumentar a quantidade e a 
atividade dos osteoclastos. O resultado é reabsorção óssea acentuada, o que 
libera cálcio (Ca2+) e fosfatos (HPO42–) no sangue. O PTH também atua nos rins. 
Primeiro, retarda a perda de Ca2+ e Mg2+ do sangue para a urina. Em segundo 
lugar, acentua a perda de HPO42– do sangue para a urina. Uma vez que mais 
HPO42– é perdido na urina do que ganho dos ossos, o PTH diminui o nível 
sanguíneo de HPO42– e eleva os níveis sanguíneos de Ca2+ e Mg2+. Um terceiro 
efeito do PTH sobre os rins é a promoção da formação do hormônio calcitriol, 
que consiste na forma ativa da vitamina D. O calcitriol, também conhecido como 
1,25-di-hidroxivitamina D3, aumenta a taxa de absorção sanguínea de Ca2+, 
HPO42– e Mg2+ no sistema digestório. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/56!/4/42
2/4@0:0 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/56!/4/53
4/2@0:86.4 
 
S11P2. Sentindo na pele 
Ariel permaneceu 13 horas estudando em grupo e esqueceu de se alimentar. 
Depois de algum tempo, percebeu que estava interagindo pouco com o grupo, 
apresentando tremores, sudorese e suas “vistas” começaram a escurecer. 
Tomou um suco de laranja e algumas bolachas doces, melhorando em seguida. 
 
Objetivos de aprendizagem: 
- Compreender síntese e os efeitos da insulina e glucagon; 
- Compreender os estímulos para síntese e secreção da insulina e glucagon; 
- Entender o controle glicêmico. 
 
Orientações para o tutor: A principal ação do glucagon é de elevar o nível 
sanguíneo de glicose que se encontra abaixo do normal. A insulina, por outro 
lado, ajuda a reduzir o nível de glicose sanguínea que se encontra muito elevado. 
O nível de glicose sanguínea controla a secreção de glucagon e insulina via 
feedback negativo. O nível sanguíneo baixo de glicose (hipoglicemia) estimula a 
secreção de glucagon pelas células alfa das ilhotas pancreáticas. O glucagon 
atua nos hepatócitos, acelerando a conversão de glicogênio em glicose 
(glicogenólise) e promovendo a formação de glicose a partir do ácido láctico e 
de determinados aminoácidos (gliconeogênese). Consequentemente, os 
hepatócitos liberam glicose no sangue de maneira mais rápida e a glicemia se 
eleva. Se a glicemia continua subindo, o nível sanguíneo elevado de glicose 
(hiperglicemia) inibe a liberação de glucagon (feedback negativo). A glicose 
sanguínea alta (hiperglicemia) estimula a secreção de insulina pelas células beta 
das ilhotas pancreáticas. A insulina age em várias células do corpo para acelerar 
a difusão facilitada da glicose para as células; para apressar a conversão de 
glicose em glicogênio (glicogênese); para intensificar a captação de aminoácidos 
pelas células e para aumentar a síntese de proteína; para acelerar a síntese de 
ácidos graxos (lipogênese); para retardar a conversão de glicogênio em glicose 
(glicogenólise) e para tornar mais lenta a formação de glicose a partir do ácido 
láctico e de aminoácidos (gliconeogênese). O resultado disso é a queda do nível 
de glicose do sangue. Quando o nível sanguíneo de glicose cai para abaixo do 
normal, ocorre inibição da liberação de insulina (feedback negativo) e estímulo à 
liberação de glucagon. Embora o nível sanguíneo de glicose seja o regulador 
mais importante da insulina e do glucagon, diversos hormônios e 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
neurotransmissores também regulam a liberação desses dois hormônios. Além 
das respostas ao nível sanguíneo de glicose descritas anteriormente, o glucagon 
estimula a liberação de insulina de maneira direta; a insulina exerce o efeito 
oposto, suprimindo a secreção de glucagon. Conforme o nível de glicose no 
sangue vai declinando e menos insulina é secretada, as células alfa do pâncreas 
são liberadas do efeito inibitório da insulina de forma que possam secretar mais 
glucagon. Indiretamente, o hormônio do crescimento humano (GH) e o ACTH 
estimulam a secreção de insulina porque atuam para elevar a glicose sanguínea. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/56!/4/73
0/4/2@0:89.5 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: compreender a anatomia das glândulas: tireoide, paratireoides e 
estruturas do pescoço (estruturas superficiais do pescoço); compreender a 
anatomia do pâncreas. 
- Fisiologia/Bioquímica: compreender a fisiologia da tireoide e paratireoides; 
associar e discutir as principais vias metabólicas ativadas e inibidas em resposta 
aos hormônios Insulina e Glucagon; Dosagem de glicemia, apresentar algumas 
curvas de glicemia. 
- Citologia/Histologia/Imunologia: conhecer a embriologia e histologia da 
glândula tireoide e paratireoide; conhecer a histologia do pâncreas. Conhecer e 
estudar a influência mono e poligênica nos distúrbios da glicose. 
 
Palestras 
1- Compreender o metabolismo do Ca2+ e vitamina D (fisiológica). 
 
TIC´s 
 
Semana 12: Sistema Endócrino 
Objetivo Geral: Compreender a função dos glicocorticóides. Conhecer a 
anatomia da mama e fisiologia da lactação. 
 
S12P1: Mal necessário 
Maria tem 32 anos e foi diagnosticada com uma doença autoimune, seu médico 
prescreveu doses diárias e contínuas de corticoide por tempo indeterminado. Ela 
159
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
descobriu que este medicamento engorda, aumenta a glicose, modifica o rosto 
e causa estrias. 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender a função dos glicocorticoides. 
- Compreender a integração entre os glicocorticóides com o metabolismo e a 
obesidade. 
- Compreender a importância do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal na resposta 
imunológica. 
 
Orientações para o tutor: Os hormônios glicorticoides são secretados pelo 
córtex da glândula suprarrenal. Os hormônios glicocorticoides afetam a 
homeostasia da glicose. O glicorticoide mais abundante é o cortisol e este, e 
outros glicocorticoides têm as seguintes ações: Decomposição proteica: Os 
glicocorticoides aumentam a taxa de decomposição proteica, principalmente nas 
fibras musculares e, portanto, aumentam a liberação de aminoácidos na corrente 
sanguínea. Os aminoácidos podem ser usados pelascélulas do corpo para a 
síntese de novas proteínas ou para a produção de ATP. Formação de glicose: 
Sob a estimulação dos glicocorticoides, as células hepáticas podem converter 
determinados aminoácidos e outras células usam para a produção de APT. 
Decomposição de triglicerídeos: Os glicocorticoides estimulam a decomposição 
de triglicerídeos no tecido adiposo. Desse modo, os ácidos graxos liberados no 
sangue são usados para a produção de APT por muitas células do corpo. Efeitos 
anti-inflamatórios: Embora inflamação e reposta imune sejam mecanismos de 
defesa importantes, quando essas respostas se tornam exageradas durante uma 
situação estressante, o corpo pode experimentar muita dor. Os glicocorticoides 
inibem os leucócitos que participam das respostas inflamatórias. São 
frequentemente usados no tratamento de distúrbios inflamatórios crônicos como 
artrite reumatoide. Infelizmente, os glicocorticoides também retardam o reparo 
dos tecidos, o que desacelera a cicatrização. 
Os glicocorticóides, de uma maneira geral, apresentam vários efeitos adversos, 
uma vez que eles interferem no metabolismo geral do organismo. Estes 
compostos são capazes de reduzir a captação e utilização da glicose e aumentar 
a gliconeogênese, desencadeando glicemia de rebote, com consequente 
glicosúria, além de aumentar o catabolismo e reduzir o anabolismo protéico. 
Embora inflamação e reposta imune sejam mecanismos de defesa importantes, 
quando essas respostas se tornam exageradas durante uma situação 
estressante, o corpo pode experimentar muita dor. Os glicocorticoides inibem os 
leucócitos que participam das respostas inflamatórias. São frequentemente 
usados no tratamento de distúrbios inflamatórios crônicos como artrite 
reumatoide. Infelizmente, os glicocorticoides também retardam o reparo dos 
tecidos, o que desacelera a cicatrização. Doses elevadas de 
glicocorticosteróides deprimem as respostas imunológicas. Por esta razão, os 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
glicocorticosteróides são prescritos para os receptores de transplantes de 
órgãos, a fim de diminuir o risco de rejeição dos tecidos pelo sistema 
imunológico. 
Para mais informações, consultar: 
TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2017. 
Moore, K. L. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
Junqueira, L. C. U. Histologia básica. 12 ed. - Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
 
 
S12P2: Completo, na temperatura ideal, de graça e ainda transmite amor. 
Quando Artur nasceu, sua mãe se sentiu realizada ao ver suas mamas bem 
desenvolvidas e produzindo bastante leite. 
Objetivos de aprendizagem: 
- Descrever a anatomia da mama 
- Compreender a fisiologia da lactação. 
Orientações para o tutor: A gestação é o período no qual ocorrem 
desenvolvimento e diferenciação completos das glândulas mamárias. As 
alterações fisiológicas locais são exuberantes por causa dos altos níveis de 
esteroides sexuais. Os ductos lactíferos proliferam a partir da terceira semana 
de gravidez, levando ao aumento de tecido glandular, consideravelmente maior 
em relação ao tecido gorduroso e conjuntivo. Os altos níveis de estrógenos 
placentários desencadeiam prolifera-ção celular, em especial das estruturas 
ductais, que não só aumentam em quantidade, como desenvolvem o lúmen em 
canalículos que não existiam previamente. Outros hormônios que participam da 
atividade mitótica dessas células são o hormônio do crescimento e a insulina. A 
progesterona, por sua vez, é responsável pela diferenciação das células 
terminais dos dúctulos em células acinosas (alvéolos). A prolactina torna essas 
células acinosas diferenciadas em células maduras, capazes de produzir os 
diferentes componentes do leite. Apesar dos altos níveis de prolactina durante a 
gravidez, sua ação é limitada pelos elevados teores circulantes de progesterona 
e de hormônio lactogênico placentário, cuja ligação com receptores alveolares 
possui maior afinidade. 
Esses fenômenos acentuam-se no segundo trimestre com o aumento da 
produção de prolactina, que estimula os processos secretórios dos alvéolos 
mamários. Nesse momento, as mamas já possuem capacidade plena de funcio-
namento. No terceiro trimestre, observam-se a redução dos componentes 
extraglandulares e o desenvolvimento ainda mais pronunciado das unidades 
lóbulo-acinosas. As mamas atingem capacidade máxima de produção e de se-
creção de proteínas, lactose e lípídes, além de atividade exponencial de 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
determinadas enzimas como a galactosil-transferase e a lactose sintetase. O 
aumento do volume mamário também se deve ao desenvolvimento vascular 
localizado, o que contribui para o surgimento de veias visíveis pela epiderme, 
denominadas rede de Haller. Os fenômenos vasculares são proeminentes desde 
o início da gestação, o que gera intumescimento e edema localizados. A 
inervação do tegumento é extremamente abundante e está comprometida com 
os arcos reflexos neurais envolvidos na lactogênese e na galactocinese. 
As mudanças na coloração e pigmentação das aréolas mamárias são evidentes 
já no primeiro trimestre de gravidez. A proteção epitelial é reforçada pelo 
desenvolvimento das glândulas sebáceas do mamilo – os tubérculos de 
Montgomery –, que irão lubrificar e proteger a pele local, mantendo sua 
elasticidade. 
 
A amamentação é, por sua vez, processo em que o ato de nutrir o recém-nascido 
se reveste de significado emocional e se relaciona à construção inicial da relação 
entre mãe e filho, estreitando-se os vínculos afetivos. Apresenta, portanto, 
fatores influenciadores de natureza distinta, mais ligados aos aspectos 
psicológico e circunstancial que aos aspectos biológicos. 
A produção e secreção de colostro podem ser observadas, como visto, a partir 
do segundo trimestre de gestação, quando as glândulas mamárias atingiram 
maturidade para a produção láctea. Em algumas mulheres, isso ocorre já nesse 
momento e está presente na quase totalidade delas no período próximo ao parto. 
A lactogênese não ocorre durante a gravidez em razão do efeito inibitório do 
estriol, da progesterona e do hormônio lactogênico placentário sobre os efeitos 
da prolactina nos alvéolos. Com o parto e a dequitação, os níveis circulantes de 
estrógeno, hormônio lactogênico placentário e progesterona produzidos pela 
placenta decrescem de forma abrupta, possibilitando a ação da prolactina em 
seus receptores mamários. A prolactina produz uma série de efeitos nas células. 
A prolactina exerce seus efeitos na mama, modificando a secreção de colostro 
para leite propriamente dito no período de aproximadamente 72 horas. Esse 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
fenômeno também é conhecido como apojadura ou “descida” do leite e coincide 
com ingurgitamento mamário típico desse período. 
Maiores informações: 
ZUGAIB, Marcelo.; FRANCISCO, Rossana.Pulcineli. V. Zugaib Obstetrícia. 
[Digite o Local da Editora]: Editora Manole, 2016. 9788520447789. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447789/. Acesso 
em: 30 out. 2021. 
 
 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: compreender a anatomia das suprarrenais e mamas. 
- Fisiologia/Bioquímica: 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: 
 
Palestras: 
1- Glândulas suprarenais 
Abordar: Compreender a estrutura e o funcionamento da glândula suprarrenal. 
 
TICS: 
 
 
Semana 13: Sistema Reprodutor 
Objetivo Geral: Estudar a anatomia, embriologia e fisiologia dos órgãos genitais 
femininos e masculinos. 
S13P1: Uma gravidez muito esperada. 
Quem é mãe sabe que não há momento de maior emoção na vida de uma mulher 
do que o do nascimento de um filho. A entrevista de hoje traz um pouquinho da 
história e da emoção de uma mulher que desejou muito ser mãe e não desistiu, 
mesmo depois de anos sem conseguirrealizar esse sonho. O corpo passou por 
muitas transformações seu ventre cresceu e ontem, véspera do Dia das Mães, 
Lorenzo nasceu. Saudável, pesando 3 kg. Parabéns a todas as mães! 
Adaptado de: https://emais.estadao.com.br/blogs/mae-sem-receita/uma-
gravidez-muito-esperada/ 
Objetivos de aprendizagem: 
- Conhecer e estudar a anatomia dos órgãos genitais femininos; 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
- Compreender a gametogênese feminina (ovogênese); 
- Descrever as alterações morfofuncionais da gestação; 
- Compreender os aspectos hormonais da gravidez. 
Orientações para o tutor: Os órgãos genitais femininos incluem os ovários 
(gônadas), as tubas uterinas, o útero, a vagina e o pudendo feminino. As 
glândulas mamárias são parte do tegumento e também são consideradas parte 
do sistema genital nas mulheres. Os ovários – as gônadas femininas – estão 
localizados na parte superior da cavidade pélvica, lateralmente ao útero. Os 
ovários produzem oócitos secundários, liberam os oócitos secundários (o 
processo de ovulação) e secretam estrogênios, progesterona, relaxina e inibina. 
O aborto se refere à expulsão prematura dos produtos da concepção do útero, 
geralmente antes da 20a semana de gestação. A fertilização geralmente ocorre 
na tuba uterina. O espermatozoide capacitado libera as enzimas acrossomais 
(reação acrossômica) para dissolver as junções celulares e a zona pelúcida do 
ovócito. O primeiro espermatozoide a alcançar o ovócito fertiliza-o. A fusão das 
membranas do ovócito e do espermatozoide inicia a reação cortical, que previne 
a polispermia. Quando alcança o útero, o embrião em desenvolvimento é um 
blactocisto oco. Uma vez que o blastocisto se implanta, as membranas 
extraembrionárias desenvolvem-se. As vilosidades coriônicas da placenta são 
rodeadas por lagos de sangue materno onde os nutrientes, os gases e os 
resíduos são trocados entre a mãe e o embrião. O corpo lúteo permanece ativo 
durante o início da gestação devido à gonadotrofina coriônica humana (hCG) 
produzida pelo embrião em desenvolvimento. A placenta secreta hCG, 
estrogênio, progesterona e lactogênio placentário humano. Este último hormônio 
tem um papel importante no metabolismo materno. Durante a gestação, o 
estrogênio contribui para o desenvolvimento dos ductos lactíferos das mamas. A 
progesterona é essencial para a manutenção do endométrio e, juntamente com 
a relaxina, ajuda a inibir as contrações uterinas. O parto normalmente ocorre 
entre a 38a e a 40a semanas de gestação. Ele inicia com o trabalho de parto e 
termina com a expulsão do feto e da placenta. Uma alça de retroalimentação 
positiva da secreção da ocitocina causa contrações musculares uterinas. Após 
o parto, as glândulas mamárias produzem leite sob a influência da prolactina. O 
leite é liberado durante a amamentação pela ocitocina, que faz as células 
mioepiteliais das glândulas mamárias se contraírem. 
Para maiores informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/10!/4/2/6
@0:91.7 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/866!/4/4@
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S13P2: Será que não vai descer? 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Henrique está no internato de neonatologia e vai examinar um recém-nascido na 
enfermaria. O exame clínico é completo e durante o exame físico ele percebe 
que o escroto do neonato tem apenas o testículo esquerdo palpável. 
Mentalmente Henrique organiza o que vai explicar e orientar a mãe. 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Descrever a anatomia e a embriologia dos órgãos genitais masculino. 
- Explicar a anatomia e histologia das gônadas e suas estruturas de proteção e 
fixação. 
- Compreender a gametogênese masculina (espermatogênese) 
- Conhecer e estudar a vascularização das gônadas. 
 
Orientações para o tutor: Os testículos são um par de glândulas (gônadas) 
ovais no escroto que contém túbulos seminíferos, onde são produzidos os 
espermatozoides; as células sustentaculares, que nutrem os espermatozoides e 
secretam inibina; e as células intersticiais (de Leydig), que produzem o hormônio 
masculino testosterona. Os testículos estão suspensos no escroto pelos 
funículos espermáticos, e o testículo esquerdo geralmente localiza-se em 
posição mais baixa do que o direito. A superfície de cada testículo é coberta pela 
lâmina visceral da túnica vaginal, exceto no local onde o testículo se fixa ao 
epidídimo e ao funículo espermático. A artéria testicular ou um de seus ramos 
anastomosa-se com a artéria do ducto deferente. As veias que emergem do 
testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme, uma rede de 8 a 
12 veias situadas anteriormente ao ducto deferente e que circundam a artéria 
testicular no funículo espermático. Os ovários – as gônadas femininas – estão 
localizados na parte superior da cavidade pélvica, lateralmente ao útero. Os 
ovários produzem oócitos secundários, liberam os oócitos secundários (o 
processo de ovulação) e secretam estrogênios, progesterona, relaxina e inibina. 
Os ovários, um em cada lado do útero, descem até a margem da parte superior 
da cavidade pélvica durante o terceiro mês de desenvolvimento. Vários 
ligamentos os prendem em sua posição. O ligamento largo do útero, que é uma 
prega do peritônio parietal, se insere aos ovários por uma dobra de duas 
camadas de peritônio chamada de mesovário. O ligamento útero-ovárico ancora 
os ovários no útero, e o ligamento suspensor do ovário os insere na parede 
pélvica. Cada ovário contém um hilo, o ponto de entrada e saída para os vasos 
sanguíneos e nervos com os quais o mesovário está ligado. A irrigação 
sanguínea do ovário é feita pela artéria ovárica, que se anastomosa com ramos 
da artéria uterina. Os ovários são drenados pelas veias ováricas. As veias do 
lado direito drenam para a veia cava inferior; as do lado esquerdo drenam para 
a veia renal esquerda. Ao nascimento, os testículos de um menino recém-
nascido não progrediram além da mitose e contêm somente células germinativas 
imaturas. Após o nascimento, as gônadas tornam-se quiescentes (relativa-mente 
inativas) até a puberdade, o período nos primeiros anos da adolescência quando 
as gônadas amadurecem. Cada espermatócito primário dá origem a quatro 
espermatozoides. Cada espermátide possui 23 cromossomos simples (não 
duplicados), o número haploide (1n) característico de um gameta. As 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
espermátides, então, amadurecem, formando espermatozoides. No ovário 
embrionário, as células germinativas são chamadas de ovogônias. Ao 
nascimento, cada ovário contém cerca de meio milhão de ovócitos primários. No 
ovário, a meiose não é retomada até a puberdade. Se um ovócito primário se 
desenvolve, ele divide-se em duas células, um grande ovo (ovócito secundário) 
e um pequeno primeiro corpúsculo polar. O primeiro corpúsculo polar degenera. 
Se o ovócito secundário é selecionado para a ovulação, a segunda divisão 
meiótica ocorre imediatamente antes de o ovócito ser liberado do ovário. 
Para maiores informações, consultar: 
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@0:91.7 
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0.00:0.803 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: compreender a anatomia do aparelho reprodutor masculino, região 
perineal masculina e trato urinário inferior masculino. 
- Fisiologia: compreender a composição e formação do esperma; observar em 
lâminas prontas as características dos espermatozoides; compreender a ação 
do medicamento utilizado na disfunção erétil 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: compreender a histologia das 
glândulas anexas, compreender a diferenciação celular por meio da histologia 
das gônadas (testículos); compreender a formação e diferenciação gonadal e 
gametogênese. Epidídimo.Palestras 
1- Ciclo Mestrual / Nidação 
Abordar: Compreender o ciclo menstrual / nidação (incluir fatores que 
influenciam). 
 
TIC´s 
 
 
Semana 14: Sistema Reprodutor 
Objetivo Geral: Conhecer o processo de diferenciação gonadal. Entender a 
fecundação, implantação e os processos morfofuncionais da gestação. 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
S14P1: Mulher XY 
Jovem casal que há anos está em tentativa de engravidar, realizou diversos 
exames, sendo descartadas as principais causas morfofuncionais e 
recomendada a cariotipagem que revelou resultado inesperado para o fenótipo 
da mulher (46, XY). 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender a função e regulação dos hormônios gonadais e o controle da 
função ovariana e testicular. 
- Conhecer e estudar o processo de diferenciação gonadal (cascata de 
masculinização e cascata de feminilização) e sexual. 
 
Orientações para o tutor: A função do ciclo ovariano é desenvolver um oócito 
secundário; a função do ciclo uterino (menstrual) consiste em preparar o 
endométrio a cada mês para receber um óvulo fertilizado. O ciclo reprodutivo 
feminino inclui os ciclos ovariano e uterino. Os ciclos ovariano e uterino são 
controlados pelo GnRH do hipotálamo, que estimula a liberação de FSH e LH 
pela adeno-hipófise. O FSH e o LH estimulam o desenvolvimento de folículos e 
a secreção de estrogênios pelos folículos. O LH também estimula a ovulação, a 
formação do corpo lúteo e a secreção de progesterona e estrogênios pelo corpo 
lúteo. As células de um embrião masculino têm um cromossomo X e um 
cromossomo Y. Os órgãos genitais externos dos embriões masculinos e 
femininos (pênis e escroto nos homens e clitóris, lábios do pudendo e óstio da 
vagina nas mulheres) também permanecem indiferenciados até 
aproximadamente a 8a semana. Em embriões do sexo masculino, um pouco de 
testosterona é convertido em um segundo androgênio chamado di-
hidrotestosterona (DHT). A DHT estimula o desenvolvimento da uretra, da 
próstata e dos órgãos genitais externos (escroto e pênis). Parte do tubérculo 
genital se alonga e se desenvolve em um pênis. A fusão das pregas uretrais 
forma a parte esponjosa (peniana) da uretra e deixa uma abertura para o exterior 
somente na extremidade distal do pênis, o óstio externo da uretra. A 
protuberância labioescrotal se desenvolve no escroto. Se não houver DHT, o 
tubérculo genital dá origem ao clitóris em embriões do sexo feminino. As pregas 
uretrais permanecem abertas como os lábios menores do pudendo, e as 
protuberâncias labioescrotais se tornam os lábios maiores do pudendo. O sulco 
uretral se torna o vestíbulo. Após o nascimento, os níveis de androgênios 
declinam porque não há mais hCG para estimular a secreção de testosterona. 
Para maiores informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/10!/4/2/6
@0:91.7 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/866!/4/4@
0.00:0.803 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
S14P2: “Depois de nove meses você vê o resultado” 
Antônio e Kelly sonhavam há anos em ter um filho. Depois de iniciarem um 
tratamento reprodutivo, tiveram uma grande surpresa ao saber que ela estava 
gestante de 9 semanas pela data da última menstruação, mas ela acha que está 
apenas com 7 semanas. 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender os processos da fecundação e implantação. 
- Compreender os processos morfofuncionais da gestação no aspecto do feto. 
- Compreender idade gestacional e idade embrionária. 
Orientações para o tutor: Para fertilizar o ovócito, o espermatozoide deve 
penetrar uma camada externa de células frouxamente unidas, chamadas de 
células da granulosa (a corona radiata), e uma capa protetora de glicoproteínas, 
chamada de zona pelúcida. Para completar a fertilização, a parte que se fundiu 
das membranas do espermatozoide e do ovócito se abre, e o núcleo do 
espermatozoide entra no citoplasma do ovócito. Isso sinaliza para que o ovócito 
retome a meiose e complete a sua segunda divisão. A divisão meiótica final gera 
o segundo corpúsculo polar, o qual é ejetado. Neste ponto, os 23 cromossomos 
do espermatozoide juntam-se aos 23 cromossomos do óvulo, criando o núcleo 
do zigoto com o material genético completo. O embrião em divisão leva de 4 a 5 
dias para se mover da tuba uterina até a cavidade uterina. Sob a influência da 
progesterona, as células musculares lisas da tuba relaxam, e o transporte ocorre 
lentamente. Quando o embrião em desenvolvimento chega ao útero, ele consiste 
em uma bola oca de cerca de 100 células, denominada blastocisto. Parte da 
camada externa de células do blastocisto dará origem ao cório, uma membrana 
extraembrionária que envolverá o embrião e dará origem à placenta. A massa 
celular interna do blastocisto desenvolve-se, formando o embrião e três outras 
membranas extraembrionárias. Essas membranas incluem o âmnio, que secreta 
o líquido amniótico em que o embrião em desenvolvimento ficará mergulhado; o 
alantoide, que fará parte do cordão umbilical que une o embrião à mãe; e o saco 
vitelino, que se degenera no início do desenvolvimento humano. A implantação 
do blastocisto na parede uterina normalmente ocorre dentro de 
aproximadamente 7 dias após a fertilização. O blastocisto secreta enzimas que 
permitem que ele invada o endométrio, como um parasito se instalando no seu 
hospedeiro. Enquanto isso, as células endometriais crescem ao redor do 
blastocisto até que ele seja completamente englobado. Quando o blastocisto se 
implanta na parede uterina e a placenta começa a se formar, o corpo lúteo está 
próximo do final da sua duração programada de 12 dias. A menos que o embrião 
em desenvolvimento envie um sinal hormonal, o corpo lúteo degenera--se, os 
níveis de estrogênio e progesterona caem e o embrião é eliminado do corpo junto 
com as camadas superficiais do endométrio durante a menstruação. A placenta 
secreta diversos hormônios que previnem a menstruação durante a gestação, 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
incluindo gonadotrofina coriônica humana, hormônio lactogênio placentário 
humano, estrogênio e progesterona. O corpo lúteo permanece ativo durante o 
início da gestação devido à gonadotrofina coriônica humana (HCG), um 
hormônio peptídico secretado pelas vilosidades coriônicas e pela placenta em 
desenvolvimento. A HCG é estruturalmente relacionada ao LH e se liga aos 
receptores do LH. Sob a influência da HCG, o corpo lúteo continua produzindo 
progesterona para manter o endométrio intacto. Entretanto, por volta da sétima 
semana de desenvolvimento, a placenta assume a produção de progesterona, e 
o corpo lúteo não é mais necessário. Neste ponto, ele finalmente se degenera. 
O pico de produção de HCG pela placenta ocorre aos três meses de 
desenvolvimento e depois diminui. Uma segunda função da HCG é estimular a 
produção de testosterona pelo testículo em desenvolvimento em fetos 
masculinos. O parto normalmente ocorre entre a 38ª e a 40ª semanas de 
gestação. Ele inicia com o trabalho de parto e termina com a expulsão do feto e 
da placenta. Uma alça de retroalimentação positiva da secreção da ocitocina 
causa contrações musculares uterinas. Após o parto, as glândulas mamárias 
produzem leite sob a influência da prolactina. O leite é liberado durante a 
amamentação pela ocitocina, que faz as células mioepiteliais das glândulas 
mamárias se contraírem. O desenvolvimento de um ser humano a partir da 
fecundação de um oócito até o parto é dividido em dois períodos principais, o 
embrionário e o fetal. Durante o período fetal, ocorrem diferenciação e 
crescimento dos tecidos e órgãos e a taxa de crescimento corporal aumenta. 
Estágios do Desenvolvimento Embrionário: O desenvolvimento precoce é 
descrito em estágios devido ao período variável que os embriões levam para 
desenvolver determinadas características morfológicas. O estágio um começana fecundação e o desenvolvimento embrionário termina no estágio 23, que 
ocorre no 56° dia. Um trimestre é um período de três meses, um terço do período 
de nove meses da gestação. Os períodos mais críticos de desenvolvimento 
ocorrem durante o primeiro trimestre (13 semanas), quando o desenvolvimento 
embrionário e o desenvolvimento fetal inicial estão ocorrendo. Por convenção, 
os obstetras datam a gestação presumidamente a partir do primeiro dia do último 
período menstrual normal (UPMN). Essa idade gestacional na embriologia é 
superficial, pois a gestação não se inicia até que ocorra a fecundação de um 
oócito. A idade do embrião se inicia na fecundação, aproximadamente 2 
semanas após o UPMN. A idade da fecundação é usada em pacientes que 
passaram por uma fertilização in vitro ou inseminação artificial. 
Para maiores informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/10!/4/2/6
@0:91.7 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/866!/4/4@
0.00:0.803 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729178/cfi/6/2!/4/2/2
@0:0 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: compreender a anatomia dos órgãos genitais internos e região 
perineal feminina e a anatomia do trato urinário inferior feminino. 
- Fisiologia/Bioquímica: analisar exames laboratoriais de hormônios femininos 
em diversas situações (normal, gravidez e menopausa); compreender o ciclo 
menstrual. 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: compreender a diferenciação 
celular por meio da histologia das gônadas (ovário), da tuba e do útero; 
compreender a ovogênese; observar a FIV e gemelaridade; observar em lâminas 
o corpúsculo de Barr (Síndrome de Turner e Klinefelter). 
 
Palestras: 
1- Síndromes genéticas (Klinefelter e Turner) - comentar sobre 
corpúsculo de Barr. 
 
2 - Diferenciação sexual (cascata de feminilização e masculinização) (PROFª ANNE). 
Abordar: Sua aplicação e a cascata de feminilização e masculinização. 
 
TIC´s 
 
Semana 15: Sistema Reprodutor / Sistema Urinário 
Objetivo Geral: Conhecer os mecanismos fisiológicos do parto e os diferentes 
tipos de células tronco. Compreender a anatomia e embriologia renal. 
 
S15P1: Corre que chegou a hora! 
Enquanto Ana está preocupada porque sua bolsa estourou e tem que arrumar 
as coisas do bebê, Oscar, seu marido está tentando fazer contato com o banco 
de células para ver como seria esse armazenamento, mas ficou um pouco 
decepcionado ao saber que o uso dessas células é limitado. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
https://images.app.goo.gl/ajg3pLtBnQnru3Bs9 
Objetivos de aprendizagem: 
- Discutir os mecanismos fisiológicos do parto. 
- Descrever os diferentes tipos de células tronco. 
Orientações para o tutor: O parto normalmente ocorre entre a 38a e a 40a 
semana de gestação. O parto inicia com o trabalho de parto, as contrações 
rítmicas do útero que empurram o feto para o mundo. Os sinais que iniciam essas 
contrações podem começar na mãe, no feto ou em ambos. 
Outro possível desencadeante do trabalho de parto é a ocitocina, um hormônio 
peptídico que causa a contração do músculo uterino. Quando a gestação se 
aproxima do final, o número de receptores para ocitocina no útero aumenta. 
Entretanto, estudos têm mostrado que a secreção de ocitocina não aumenta 
antes do início do trabalho de parto. A ocitocina sintética frequentemente é 
utilizada para induzir o trabalho de parto nas mulheres grávidas, mas nem 
sempre é eficaz. Aparentemente, o início do trabalho de parto requer algo mais 
do que quantidades adequadas de ocitocina. 
Outra possibilidade para a indução do trabalho de parto é que o feto libere alguns 
sinais que indiquem que o seu desenvolvimento está completo. 
Uma teoria apoiada por evidências clínicas é a de que o hormônio liberador da 
corticotrofina (CRH) secretado pela placenta é o sinal que começa o trabalho de 
parto. (O CRH também é um fator liberador hipotalâmico que controla a liberação 
do ACTH pela adeno-hipófise.) Nas semanas anteriores ao parto, os níveis de 
CRH no sangue materno aumentam rapidamente. Além disso, as mulheres com 
níveis de CRH elevados já na 15a semana da gestação têm maior probabilidade 
de entrar em trabalho de parto prematuro. Ainda que não seja conhecido com 
certeza o que inicia o parto, entendemos a sequência de eventos. Nos dias que 
antecedem o início do trabalho de parto ativo, o colo do útero torna-se mais 
macio (“amadurece”), e os ligamentos que mantêm os ossos pélvicos unidos se 
afrouxam à medida que as enzimas desestabilizam o colágeno do tecido 
conectivo. O controle desses processos não é claro e pode ser devido ao 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
estrogênio ou ao hormônio peptídico relaxina, a qual é secretada pelos ovários 
e pela placenta. Uma vez que as contrações do trabalho de parto começam, 
inicia-se uma alça de retroalimentação positiva que consiste em fatores 
mecânicos e hormonais. O feto geralmente está orientado de cabeça para baixo. 
No início do trabalho de parto, ele reposiciona-se sozinho na parte inferior do 
abdome (“o bebê desceu”) e a sua cabeça pressiona o colo do útero amolecido. 
O estiramento cervical desencadeia contrações uterinas que se deslocam como 
uma onda do topo do útero para baixo, empurrando o feto mais para dentro da 
pelve. A porção inferior do útero permanece relaxada, e o colo estira-se e dilata-
se. O dilatamento cervical inicia um ciclo de retroalimentação positiva de 
contrações progressivas. As contrações são reforçadas pela secreção da 
ocitocina proveniente da neuro-hipófise, e o estiramento continuado do colo do 
útero reforça a secreção da ocitocina. As prostaglandinas são produzidas no 
útero em resposta à secreção de CRH e de ocitocina. As prostaglandinas são 
muito eficazes em causar contrações musculares uterinas em qualquer 
momento. Elas são a causa primária das cólicas menstruais e têm sido utilizadas 
para induzir o aborto no início da gestação. Durante o trabalho de parto e o 
período expulsivo do parto, as prostaglandinas reforçam as contrações uterinas 
induzidas pela ocitocina. 
À medida que as contrações do trabalho de parto se intensificam, o feto move-
se para baixo através da vagina para fora do útero, ainda ligado à placenta. A 
placenta, então, se solta da parede uterina e é expelida pouco tempo depois. As 
contrações uterinas comprimem os vasos sanguíneos maternos e ajudam a 
impedir o sangramento excessivo, embora geralmente a mãe perca cerca de 240 
mL de sangue no parto. 
 
Células-tronco oferecem uma empolgante possibilidade médica no reparo ou 
substituição de órgãos doentes, lesionados ou degenerados. Células-tronco são 
células versáteis que não se especializam em uma função específica, mas que 
podem se dividir para originar células altamente especializadas, ao mesmo 
tempo mantendo um suprimento de novas células-tronco. Duas categorias de 
célula-tronco vêm sendo exploradas: células-tronco embrionárias e células-
tronco específicas para tecido, provenientes de adulto. 
Maiores informações: 
SILVERTHORN, Dee. U. Fisiologia Humana. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, página 
830, 2017. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/. Acesso em: 
03 nov. 2021. 
SHERWOOD, Lauralee. Fisiologia humana: Das células aos sistemas – 
Tradução da 7ª edição norte-americana. Cengage Learning Brasil, 2018. 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522126484/. Acesso em: 
04 nov. 2021. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
S15P2: Ferradura? Como assim? 
João Paulo reside e trabalha com transporte na mineração. Em um fim de tarde, 
durante um episódio de intensa atividade física, João sentiu forte dor em região 
lombar. Ele pediu urgentemente queseus colegas o levassem ao pronto socorro 
e lá após exame de imagem verificou que era apenas dor muscular, mas 
descobriu que possuía um único rim, que o médico chamou de rim em ferradura. 
Objetivos de aprendizagem: 
- Compreender a embriologia e diferenciação do mesonefro, a origem do 
metanefro e a ascenção do rim. 
- Conhecer e estudar a anatomia renal (topografia renal, estrutura, 
vascularização e segmentação renal). 
 
Orientações para o tutor: Três conjuntos de órgãos excretores ou rins se 
desenvolvem em embriões humanos. O primeiro conjunto de rins — o pronefro 
— é rudimentar e as estruturas nunca são funcionais. O segundo conjunto de 
rins — o mesonefro — é bem desenvolvido e funciona brevemente. O terceiro 
conjunto de rins — o metanefro —torna-se os rins permanentes. Mudanças de 
Posição dos Rins: Inicialmente, os rins metanéfricos (rins primordiais 
permanentes) ficam próximos um do outro, na pelve, ventralmente ao sacro. 
Conforme o abdome e a pelve crescem, os rins gradualmente se posicionam no 
abdome e se afastam um do outro. Eles atingem sua posição adulta em torno da 
9a semana. Esta ascensão relativa ("migração") resulta principalmente do 
crescimento do corpo do embrião, na região localizada caudalmente aos rins. Na 
realidade, a parte caudal do embrião cresce em direção oposta aos rins; em 
conseqüência, eles progressivamente ocupam níveis mais craniais. Inicialmente, 
o hilo do rim, por onde vasos e nervos entram e saem, situa-se ventralmente; no 
entanto, conforme o rim "ascende", ele gira medialmente quase 90 graus. Na 
nona semana, o hilo está direcionado ântero-medialmente. Eventualmente, os 
rins assumem uma posição retroperitoneal (externa ao peritônio), na parede 
posterior do abdome. Os rins constituem um par de órgãos avermelhados 
faseoliformes. Situam-se em ambos os lados da coluna vertebral, entre o 
peritônio e a parede posterior da cavidade abdominal, no nível da 12ª vértebra 
torácica a das três primeiras vértebras lombares. O 11° e o 12° pares de costelas 
fornecem alguma proteção para as partes superiores dos rins. O rim direito fica 
um pouco mais baixo do que o esquerdo, porque o fígado ocupa uma grande 
área acima dele no lado direito. Mesmo assim, ambos os rins são de certa forma 
protegidos pelas costelas falsas. O rim de um adulto tem o tamanho aproximado 
de um sabonete. Perto do centro da margem medial, encontra-se uma 
indentaçãi, chamada hilo renal, pela qual o ureter deixa o rim, e pala qual os 
vasos sanguíneos, a artéria e a veia renais, bem como os nervos, também 
chegam no rim. Ao redor de cada rim se encontra uma camada fina e 
transparente chamada cápsula renal, uma bainha de tecido conectivo que ajuda 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
a manter a forma do rim e atua como uma barreira contra traumas. Tecido 
adiposo envolve a cápsula renal e fixa os rins. Em conjunto com uma camada 
fina de tecido denso, não modelado, o tecido adiposo ancora o rim à parede 
posterior do abdômen. Internamente, os rins apresentam duas regiões principais: 
uma região externa, vermelho-clara, chamada córtex renal, e uma anterior, 
vermelho-castanho escuro, chamada medula renal. Dentro da medula renal 
encontram-se diversas pirâmides renais coniformes. Extensões do córtex renal, 
chamadas colunas renais, preenchem os espaços entre as pirâmides renais. A 
urina formada pelos rins passa por milhares de ductos papilares dentro das 
pirâmides renais em estruturas cupuliformes, chamadas cálices menores. Cada 
rim tem de 8 a 18 cálices menores. A partir dessas estruturas, a urina flui para 2 
ou 3 cálices maiores e, depois, para uma única grande cavidade chamada de 
pelve renal. A pelve renal drena urina em um ureter, que a transporta para a 
bexiga urinária para armazenagem e, posterior, eliminação do corpo. 
Aproximadamente 20 a 25% do débito cardíaco em repouso – 1.200 mL de 
sangue por minuto – fluem para os rins pelas artérias renais direita e esquerda. 
Dentro de cada rim, a artéria renal se divide em vasos de diâmetro cada vez 
menor (artéria do segmento, interlobares, arqueadas, interlobulares) que, por 
fim, fornecem sangue para as artérias aferentes. Cada arteríola eferente se 
divide em uma rede capilar enovelada chamada glomérulo. Os vasos capilares 
do glomérulo se unem parar formar uma arteríola eferente. Após deixar o 
glomérulo, cada arteríola eferente se divide para formar uma rede de capilares 
ao redor dos túbulos renais. Esses capilares peritubulares finalmente se reúnem 
para formar as veias peritubulares, que se fundem nas veias interlobulares, 
arqueadas e interlobares. Por fim, todas essas veias menores drenam para a 
veia renal. 
Para mais informações, consultar: 
TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2017. 
Moore, K. L. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
Junqueira, L. C. U. Histologia básica. 12 ed. - Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: 
- Fisiologia: 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: compreender a importância do 
líquido amniótico para a movimentação fetal. 
 
Palestras 
 
. 1- Células tronco - aplicações e questões éticas. 
TIC´s 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
 
Semana 16: Sistema Urinário: 
Objetivo Geral: Compreender a histologia e fisiologia renal. Conhecer a 
anatomia do ureter, bexiga e uretra, bem como compreender a fisiologia da 
micção. 
 
S16P1: Unidade funcional 
 
Adaptado de: https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-urinario/rins/nefrons/ 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Conhecer e estudar as características celulares e histológicas do sistema renal. 
- Compreender a fisiologia da unidade funcional do rim – néfron e do sistema 
tubular. 
 
Orientações para o tutor: As unidades funcionais do rim, são chamadas 
néfrons, totalizando aproximadamente 1 milhão em cada rim. Um néfron é 
composto por duas partes: um corpúsculo renal, no qual o plasma sanguíneo é 
filtrado, e um túbulo renal, pelo qual passa o líquido filtrado, chamado filtrado 
glomerular. Estreitamente associado ao néfron encontra-se o seu suprimento 
sanguíneo. Enquanto o líquido se move pelos túbulos renais, os resíduos e as 
substâncias em excesso são adicionados, e os materiais úteis são devolvidos ao 
sangue pelos vasos capilares peritubulares. As duas partes que formam o 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
corpúsculo renal são o glomérulo e a cápsula glomerular (de Bowman), uma 
estrutura em forma de taça bilaminada de células epiteliais que circunda os 
capilares glomerulares. O filtrado glomerular, primeiro entra na cápsula 
glomerular e, em seguida, passa para o túbulo renal. O líquido passa de forma 
ordenada pelas três seções principais do túbulo renal: o túbulo contorcido 
proximal, a laça do néfron e o túbulo contorcido distal. O termo proximal se 
refere à parte do túbulo ligada à cápsula glomerular, e o termo distal se refere à 
parte que está mais longe. Contorcido quer dizer que o túbulo é levemente 
retorcido em vez de reto. O corpúsculo renal e ambos os túbulos contorcidos se 
encontram no interior do córtex renal: as alças dos néfrons se estendem até a 
medula renal. A primeira parte da alça do néfron começa no ponto em que o 
túbulo contorcido proximal faz sua curva descendente final, que começa no 
córtex renal e se estende para baixo até a medula renal e é denominada ramo 
descendente da alça do néfron. Em seguida, faz uma curva fechada e retorna 
para o córtex renal, onde termina no túbulo contorcido distal e é conhecido como 
o ramo ascendente da alça do néfron. Os túbulos contorcidos distais de diversos 
néfrons são esvaziados em um túbulo coletor comum. Vários túbulos coletores 
se fundem para formar um ducto papilar, que leva a um cálice menor, umcálice 
maior, uma pelve renal e um ureter. Os rins controlam o pH ajustando a 
quantidade de HCO3− que é excretada ou reabsorvida. A reabsorção de 
HCO3− é equivalente a excretar H+ livre. As alterações na manipulação ácido-
base renal ocorrem horas a dias após as alterações do estado ácido-base. 
Todo o HCO3− no soro é filtrado à medida que atravessa o glomérulo. A 
reabsorção de HCO3− ocorre, principalmente, no túbulo proximal e, em menor 
grau, no túbulo coletor. O H2O dentro das células tubulares distais se dissocia 
em H+ e OH−; na presença da anidrase carbônica, o OH− se combina ao 
CO2 para formar HCO3−, que é transportado de volta para os capilares 
peritubulares, ao passo que o H+ é secretado no lúmen tubular e se une ao 
HCO3− filtrado livremente, para formar CO2 e H2O, que também são 
reabsorvidos. Assim, os íons de HCO3− reabsorvidos de modo distal são 
gerados de novo e não são os mesmos que foram filtrados. As diminuições no 
volume circulante efetivo (como ocorre no tratamento com diuréticos) 
aumentam a reabsorção de HCO3−, ao passo que elevações do PTH em 
resposta à carga ácida diminuem a reabsorção de HCO3−. Além disso, o 
aumento da PCO2 leva a maior reabsorção de HCO3−, enquanto a depleção do 
íon cloro (Cl−) (tipicamente por causa da depleção de volume) leva ao aumento 
da reabsorção do íon de sódio (Na+) e da geração de HCO3− no túbulo proximal. 
Ácido é excretado ativamente nos túbulos proximais e distais, onde se combina 
com tampões urinários — primariamente fosfato (HPO4−2) livre filtrado, 
creatinina, ácido úrico e amônia — para ser transportado para fora do corpo. O 
sistema tampão de amônia é especialmente importante em razão de outros 
tampões serem filtrados em concentrações fixas e poderem ser depletados por 
grandes cargas ácidas; por outro lado, as células tubulares regulam ativamente 
a produção de amônia em resposta a alterações na carga ácida. O pH arterial 
é o principal determinante da secreção ácida, mas a excreção também é 
influenciada pelos níveis de potássio (K+), Cl− e aldosterona. A concentração 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
de K+ intracelular e a secreção de H+ estão reciprocamente relacionadas; a 
depleção de K+ causa aumento da secreção de H+ e, assim, alcalose 
metabólica. 
Para mais informações, consultar: 
TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2017. 
Moore, K. L. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
Junqueira, L. C. U. Histologia básica. 12 ed. - Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
 
 
S16P2: Nesse frio é banheiro toda hora!!! 
Gabriel chegou no centro de estudos do hospital e comentou com um colega que 
sua mãe fala que no frio evita beber muita agua para não ter que ir ao banheiro 
toda hora. Ficou curioso porque seu pai morreu de rir e falou que é bobagem 
dela. 
Objetivos de aprendizagem: 
- Conhecer e estudar a anatomia da ureter, bexiga e uretra. 
- Diferenciar a anatomia da uretra masculina e feminina. 
- Descrever a fisiologia da micção. 
 
Orientações para o tutor: Após passar pelo sistema tubular e ultrapassar as 
papilas renais, o filtrado de todos os néfrons de cada rim é recolhido nos cálices 
menores, nos cálices maiores e na pelve renal, chegando finalmente ao ureter, 
que é formado por músculo liso dotado de automatismo. As contrações 
peristálticas ureterais impulsionam a urina em direção à bexiga urinária. 
A bexiga é constituída de uma camada muscular (músculo detrusor) que, ao se 
contrair, promove a diminuição do volume, fazendo com que a pressão vesical 
aumente e o conteúdo da bexiga seja expelido. Há também um músculo esfíncter 
interno que fica contraído enquanto a bexiga está relaxada (se enchendo), para 
impedir que a urina vaze para a uretra durante o enchimento vesical. 
O detrusor é inervado pelo sistema parassimpático, por meio dos nervos 
esplâncnicos pélvicos. Portanto, a ato da micção (esvaziamento vesical) é 
comandado pelo sistema parassimpático. 
O esfíncter interno é inervado por fibras simpáticas e parece que a ação do 
simpático na bexiga é relaxar o detrusor e contrair o esfińcter interno, para 
possibilitar um enchimento vesical satisfatório. 
Há ainda o músculo esfíncter externo da bexiga, localizado no assoalho pélvico, 
com controle voluntário, o que possibilita o controle do ato de urinar. 
Os centros nervosos relacionados com a inervação da bexiga e o ato de micção 
encontram- se no segmento sacral da medula espinal. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
O reflexo da micção se dá da seguinte maneira: à medida que a bexiga enche e 
seu volume chega ao máximo (350 a 650 ml), a tensão em sua parede aumenta 
e mecanorreceptores ai ́ localizados detectam o aumento de tensão e enviam, 
através de fibras sensoriais, essa informação à medula, estabelecendo-se então 
um arco reflexo, no qual fibras parassimpáticas deixam a medula e dirigem-se 
ao detrusor para contrai-́lo. 
Apesar de o reflexo da micção ser completamente autônomo da medula espinal, 
ele pode ser inibido ou facilitado por centros superiores, localizados 
principalmente na ponte. Por isso a micção só ocorre se permitirmos. Se o reflexo 
da micção for muito potente ou então se quisermos urinar no momento, 
produziremos voluntariamente uma inibição do esfíncter externo, via nervo 
pudendo, e a micção acontece. 
 
 
 
Fonte: TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia. [Digite o Local da 
Editora]: Grupo GEN, 2016. 9788527728867. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 
30 out. 2021. 
Maiores informações: 
ALBERTO, MOURÃO.Jr.,. C.; MARQUES, ABRAMOV,. D. Fisiologia Essencial. 
[Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2010. 978-85-277-2009-0. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2009-0/. 
Acesso em: 30 out. 2021. 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: compreender a anatomia do sistema renal (anatomia topográfica dos 
rins, estrutura renal, vascularização dos rins, ureter, bexiga e uretra). 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
- Fisiologia/Bioquímica: analisar e interpretar exames de urina de diferentes 
tipos. 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: identificar as características 
histológicas do rim, ureter e bexiga; conhecer as anomalias renais congênitas e 
ectopia renal, utilizando de jogo com imagens. 
 
Palestra: 
1- Formação da urina 
Abordar formação da urina (filtração, reabsorção, secreção e excreção). Sistema 
renina-angiotensina-aldosterona 
 
TIC’S 
 
 
Semana 17: Sistema Urinário 
Objetivo Geral: Compreender os mecanismos reguladores da pressão arterial 
e o controle dos rins para o equilíbrio ácido-básico. 
 
S17P1: Cano entupido 
 
Disponível em: https://airfreshener.club/quotes/stenosis-artery-renal-left.html 
 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
 
Disponível em: https://www.tribuna.com.mx/saludybelleza/Conoce-las-
empresas-del-sector-salud-en-Mexico-con-los-mejores-salarios--20180924-
0060.html 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender os mecanismos reguladores da pressão arterial. Função 
endócrina. 
 
Orientações para o tutor: Após curto trajeto na cortical, a parte espessa da alça 
de Henle toma-se tortuosa e passa a se chamar túbulo contorcido distal, também 
revestido por epitélio cúbico simples. Nos cortes histológicos, a distinção entre 
os túbulos contorcidos distais e os proximais, ambos encontrados na cortical e 
formados por epitélio cúbico, baseia-se nos seguintes dados: suas células são 
menores (maior número de núcleos em cada corte transversal), não têm orla em 
escova e são menos acidófilas (contêm menor quantidade de mitocôndrias). As 
células dos túbulos distais têm invaginações da membrana basolateral0.00:1.35 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/44!/4/68
6/6@0:0 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/44!/4/74
2@0:65.1 
 
S1P2: Cabeça cheia 
Ao visitarem a biblioteca da universidade com sua professora, os alunos ficaram 
intrigados com a ilustração abaixo: 
 
 
Disponível em: http://www.vitrinepatos.com.br/noticias/saude/agora-vem-com-
hidrocefalia-a5068.html 
 
Após a visita, os alunos abordam a professora querendo saber um pouco mais 
sobre aquele indivíduo da imagem. A professora mostra a imagem de uma 
ultrassonografia de um feto com a mesma alteração: 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender a formação, circulação e absorção do líquor; 
- Conhecer as cavidades do sistema nervoso central; 
- Identificar os plexos coróides e sua localização; 
- Compreender a embriologia e histologia das meninges, plexo coróide e canal 
ependimário. 
Orientações para o tutor: 
A meninge mais externa e mais espessa, por isso chamada de paquimeninge, é 
a dura-máter. Está justaposta interna- mente aos ossos do crânio, não existindo 
aí o espaço extradural. A dura-máter craniana dá origem a duas pregas 
importantes, a foice do cérebro, situada entre os dois hemisférios cerebrais, e a 
tenda do cerebelo, situada entre o cérebro e o cerebelo. Admite-se que as pregas 
da dura-máter são formadas pela separação de dois folhetos constituintes desta 
meninge – um externo, outro interno. Nos pontos de formação das pregas, 
existem cavidades tubulares revestidas por endotélio, os seios da dura-máter, 
dentro dos quais circula sangue venoso. Abaixo da dura-máter e dela separada 
pelo espaço subdural está́ a aracnoide, que por sua vez se separa da meninge 
mais interna, a pia-máter, pelo espaço subaracnóideo. Estas meninges são 
delgadas, por isso conhecidas como leptomeninges. O espaço subaracnóideo é 
amplo e nele circula o liquor. Em algumas regiões, o espaço subaracnóideo se 
alarga, formando cavidades, as cisternas subaracnóideas. Por exemplo, entre o 
cerebelo e o bulbo existe a cisterna magna, e abaixo do ponto em que termina a 
medula espinhal e onde se encontra a cauda equina existe a cisterna lombar. 
Nestas duas cavidades, podem ser feitas punções para retirada do liquor ou para 
a injeção de substâncias como anestésicos ou medicamentos. O liquor ou liq́uido 
cerebroespinhal é um líquido de aparência cristalina, encontrado no interior dos 
ventrículos cerebrais e no espaço subaracnóideo. Produz-se o liquor a partir do 
sangue, na região dos plexos corioides e na parede dos ventrículos. Após 
circular no interior deles, o liquor ganha o espaço subaracnóideo pelas aberturas 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
do quarto ventrículo. Finalmente, o liq́uido cerebroespinhal retorna ao sangue, 
sendo reabsorvido na região das granulações aracnóideas, que são projeções 
da aracnoide para o interior dos seios da dura-máter. Qualquer defeito na 
reabsorção ou um bloqueio na circulação do liquor pode ocasionar o seu 
acúmulo no interior das cavidades do SNC, provocando as chamadas 
hidrocefalias. O líquido cerebroespinhal exerce um papel de proteção do sistema 
nervoso, formando um coxim líquido que envolve os órgãos do SNC. Além disso, 
é um meio pelo qual se fazem trocas de substâncias com o tecido nervoso. A 
maior parte do LCS é produzida pelos plexos corióideos, redes de capilares 
localizadas nas paredes dos ventrículos. Células ependimárias, ligadas entre si 
por junções oclusivas, recobrem os capilares dos plexos corióideos. Substâncias 
selecionadas (principalmente água) do plasma sanguíneo, filtradas dos 
capilares, são secretadas pelas células ependimárias para produzir o líquido 
cerebrospinal. Esta capacidade secretória é bidirecional e responsável pela 
produção contínua de LCS e pelo transporte de metabólitos do tecido encefálico 
de volta para o sangue. Devido às junções oclusivas entre as células 
ependimárias, as substâncias que entram no LCS pelos capilares corióideos não 
passam entre estas células; em vez disso, elas devem passar pelas células 
ependimárias. Esta barreira hematoliquórica permite a entrada de algumas 
substâncias no LCS, mas exclui outras, protegendo o encéfalo e a medula 
espinal de substâncias sanguíneas potencialmente nocivas. Ao contrário da 
barreira hematencefálica, formada principalmente por junções oclusivas das 
células endoteliais dos capilares encefálicos, a barreira hematoliquórica é 
composta pelas junções oclusivas das células ependimárias. O LCS formado nos 
plexos corióideos de cada ventrículo lateral passa para o terceiro ventrículo por 
meio de duas aberturas estreitas e ovais, os forames interventriculares. Mais 
LCS é introduzido pelo plexo corióideo do teto do terceiro ventrículo. O líquido 
cerebrospinal então flui pelo aqueduto do mesencéfalo (aqueduto de Silvio), em 
direção ao quarto ventrículo. O plexo corióideo do quarto ventrículo contribui com 
mais líquido cerebrospinal, que entra no espaço subaracnóideo por meio de três 
aberturas no teto do quarto ventrículo: uma única abertura mediana e duas 
aberturas laterais, uma em cada lado. Na sequência, o LCS circula no canal 
central da medula espinal e no espaço subaracnóideo que circunda a superfície 
do encéfalo e da medula espinal. O LCS é gradualmente reabsorvido para o 
sangue por meio das vilosidades aracnóideas, extensões digitiformes da 
aracnoide-máter que se projetam para os seios venosos durais, principalmente 
para o seio sagital superior. (Um agrupamento de vilosidades aracnóideas é 
chamado de granulação aracnóidea.) Normalmente, o LCS é reabsorvido tão 
rapidamente quanto é produzido pelos plexos corióideos, a uma taxa de 20 mℓ/h 
(480 mℓ/dia). Como as taxas de produção e de reabsorção se equivalem, a 
pressão liquórica geralmente é constante. Pela mesma razão, o volume do LCS 
permanece constante. As células ependimárias são células cúbicas ou 
colunares, dispostas em uma camada única, que apresentam microvilosidades 
e cílios. Elas revestem os ventrículos encefálicos e o canal central da medula 
espinal (espaços preenchidos por líquido cerebrospinal, que protege e nutre o 
encéfalo e a medula espinal). Do ponto de vista funcional, as células 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
ependimárias produzem, possivelmente monitoram, e auxiliam na circulação do 
líquido cerebrospinal. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/44!/4/4@0.00:31.5 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/44!/4/17
8/4@0:100 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/48!/4/76/
4@0:0 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/309!/4/4@
0.00:0.00 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/310!/4/4@
0.00:0.00 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: conhecer e estudar a organização geral do sistema nervoso - parte 
I (central e periférico); conhecer e estudar os ossos do crânio, meninges e 
ventrículos. 
- Fisiologia/ Bioquímica: compreender os principais meios de transporte de íons 
através da membrana. Compreender a composição, função, produção e 
circulação do líquor; entender o funcionamento da barreira hematoencefálica e 
os fatores que influenciam a PIC. 
- Citologia/Histologia/Embriologia: conhecer e estudar as células do sistema 
nervoso (neurônios e neuroglias); axônios mielínicos e amielínicos; observar as 
substâncias branca e cinzenta microscopicamente; descrever a embriologia da 
terceira semana e a neurulação. 
Palestras 
1- Compreender a neurulação e neurogênese. 
Abordar: Definição e desenvolvimento embrionário do SNC e SNP/ Organização 
geral do sistema nervoso 
 
TIC´s 
- 
Semana 2: Sistemanas quais 
se encontram mitocôndrias, características indicativas do transporte de íons. O 
túbulo contorcido distal encosta-se no corpúsculo renal do mesmo néfron, e, 
nesse local, sua parede se modifica. Suas células tornam-se cilíndricas, altas, 
com núcleos alongados e próximos uns dos outros. A maioria dessas células tem 
o complexo de Golgi na região basal. Esse segmento modificado da parede do 
túbulo distal, que aparece escuro nos cortes corados (devido à proximidade dos 
núcleos de suas células), chama-se mácula densa. A mácula densa é sensível 
ao conteúdo iônico e ao volume de água no fluido tubular, produzindo moléculas 
sinalizadoras que promovem a liberação da enzima renina na circulação. A 
secreção de aldosterona ocorre como uma parte da via renina-angiostensina-
aldosterona. As condições que iniciam essa via incluem desidratação, 
deficiência de NA ou hemorragia, que diminuem o volume de sangue e a pressão 
sanguínea. A pressão sanguínea baixa estimula a secreção da enzima renina 
pelos rins, promovendo uma reação no sangue que forma angiotensina I. 
Quando o sangue flui pelos pulmões, outra enzima, chamada enzima 
conversora de angiotensina (ECA), converte a angiotensina I no hormônio 
angiotensina II. A angiotensina II estimula o córtex da glândula suprarrenal a 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
secretar aldosterona. A aldosterona, por sai vez, atua nos rins para promover o 
retorno de Na e de água para o sangue. Quanto mais água retorna para o sangue 
(e menos é perdida pela urina), maior é o aumento do volume sanguíneo, 
elevando a pressão sanguínea para o normal. 
Para mais informações, consultar: 
TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2017. 
Moore, K. L. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
Junqueira, L. C. U. Histologia básica. 12 ed. - Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
 
 
S17P2: Equilíbrio é tudo na vida 
 
 
 
 
 
Objetivos de aprendizagem: 
- Compreender o controle renal para equilíbrio ácido-básico. 
- Comparar o controle renal e controle respiratório no equilíbrio ácido-básico. 
 
Orientações para o tutor: Como já sabemos, para que nosso vasto aparato 
enzimático funcione adequadamente são necessárias várias condições de 
estabilidade, e uma delas é um pH oscilando em uma faixa muito estreita: 7,35 
a 7,45. O pH, sigla que significa potencial hidrogeniônico, é uma medida em 
escala logarítmica da concentração do ión hidrogênio (H+). Quanto mais ácida 
uma solução, maior a sua concentração de H+ e menor o seu pH. 
Os rins podem facilmente eliminar H+ por secreção tubular por meio de antiporte 
com o Na+. Esse mecanismo pode, inclusive, ser potencializado pela 
aldosterona. Além disso, os rins também são capazes de aumentar a reabsorção 
tubular de bicarbonato (HCO –). 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Na verdade, os rins têm várias maneiras de combater as alterações do equilib́rio 
ácido-básico, mas, de modo geral, o papel dos rins é eliminar H+ e reter HCO3. 
Outras maneiras de o rim atuar no equilíbrio ácido-básico são a excreção de H+ 
em forma de amônio ou então as substâncias fosfatadas. 
Talvez, em virtude de os rins atuarem continuamente eliminando hidrogênio e 
reabsorvendo bicarbonato, isso possa explicar o fato de o sangue humano ser, 
em condições fisiológicas, levemente alcalino. Cabe salientar que o pH do 
sangue não é neutro (pH = 7), mas discretamente básico (pH = 7,3 - 0,05). 
As alterações do equilíbrio ácido-básico são denominadas acidose (pH 7,45). A acidose ou alcalose são chamadas de respiratória se 
a origem do distúrbio for nos pulmões. Se a causa do distúrbio for outra qualquer 
(não pulmonar), a acidose ou alcalose são chamadas de metabólica. 
 
Maiores informações: 
ALBERTO, MOURÃO.Jr.,. C.; MARQUES, ABRAMOV,. D. Fisiologia Essencial. 
Grupo GEN, 2010. . Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2009-0/. Acesso 
em: 30 out. 2021. 
RAFF, Rhershel.; LEVITZKY, Michael. G. Fisiologia Médica. AMGH, 2012. 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551488/. Acesso em: 
01 nov. 2021. 
 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: 
- Fisiologia/Bioquímica: analisar gasometrias arteriais; 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: 
 
Palestras 
1- Sistema tampão 
Abordar: Definição e seu controle metabólico do equilibrio ácido- básico. 
2- Análise básica de Gasometria arterial 
TIC´s 
 
Sistema de Avaliação 
Considerando: 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
1. Continuidade da pandemia, com diferenças regionais. 
2. Diferentes realidades em relação à autorização para realização das 
atividades presenciais. 
3. Início do semestre letivo de 2021.1 será com todos os módulos, sem a 
reposição das perdas de 2020. 
4. Homologação do parecer CNE, na qual o ensino remoto está autorizado 
até dez/2021, portanto, poderemos aplicar o MAPE nas atividades 
práticas do SOI de forma hibrida. 
Avaliação para o semestre letivo 2021.1 será: 
1. As avaliações N1 específica, Integradora, Avaliações práticas 
(Multiestações, OSCE, DOPS, MiniCex, e outras) serão PRESENCIAIS. 
Exceto, nas escolas que tenham lockdown ou proibição de atividades 
educacionais presenciais. 
2. As avaliações não programadas, APG, e práticas de todos os módulos 
poderão ser virtuais ou presencias, de acordo com a regulação municipal 
ou estadual. 
3. O Teste de proficiência está agendada para o dia: 27 de maio e 11 de 
novembro de 2021. Faremos todos os preparativos para aplicação 
presencial, a depender da pandemia. 
 
I. Avaliação do Estudante 
 
A avaliação do estudante de medicina envolve as dimensões do saber, saber 
fazer, saber ser e saber conviver durante a graduação, a fim de bem exercer a 
profissão médica. 
Avaliar essas dimensões na formação dos futuros médicos significa verificar 
não apenas se assimilaram os conhecimentos, mas sim, quanto e como os 
mobilizam para resolver situações - problema, reais ou simuladas, e se 
desenvolveram as habilidades e atitudes necessários, relacionadas, com o 
exercício profissional. 
Coerente com a metodologia de ensino empregada no curso de Medicina, a 
avaliação do desempenho acadêmico é periódica e sistemática, processual e 
composta de procedimentos e instrumentos diversificados, incidindo sobre todos 
os aspectos relevantes: conhecimentos, habilidades e atitudes trabalhados e a 
construção das competências profissionais. 
Neste contexto, o processo de avaliação verificará o progresso do estudante, 
apontando as debilidades e as potencialidades dos estudantes nas áreas 
avaliadas, com a finalidade diagnóstica, formativa e somativa. Oportuniza ao 
estudante elementos para buscar a sua formação em um processo de ação-
reflexão-ação. 
A avaliação da e para a aprendizagem pressupõe a aplicação de diversos 
métodos e técnicas avaliativas acompanhar o desenvolvimento cognitivo, das 
habilidades e das atitudes para além da finalidade somativa. (Miller, 1976) 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
 
Figura 1: Pirâmide de Miller e tipos de avaliação 
 
De acordo com Collares (2019), para avaliar as habilidades comportamentais 
complexas devemos inverter a pirâmide de Miller (figura 2), pois a maioria dos 
testes utilizados não avaliam as competências profissionais preconizadas para 
o século XXI. 
 
 
figura 2: Pirâmide de Miller invertida para avaliação de habilidades complexas 
 
Desta forma, o sistema de avaliação do estudante deverá ter: 
• Validade 
• Fidedignidade 
• Viabilidade 
• Equivalência 
• Impacto educacional 
• Aceitabilidade 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
A avaliação será processual e multimétodos,superando a dicotomia entre a 
avaliação formativa e somativa, para promover a aprendizagem significativa. 
Aplicar a proposição de Philippe Perrenoud que considera “como formativa toda 
prática de avaliação contínua que pretenda contribuir para melhorar as 
aprendizagens em curso”, desta forma, o feedback será feito ao estudante sobre 
os erros e acertos de seu desempenho em todos os tipos de avaliação aplicados, 
permitindo ao aluno a reflexão sobre as suas necessidades para melhorar a sua 
aprendizagem. 
Os métodos de avaliação dos módulos/estágios serão definidos de acordo com 
os objetivos educacionais: 
1. Sistemas Orgânicos Integrados I, II, III, IV e V (SOI) 
 
 
SOI 
Média: 70 
Tipo de avaliação Pontos Obs.: 
Conhecimento
s, Habilidades 
e Atitudes 
Teste de proficiência 10 
N1 específica 15 
Integradora 20 
Avaliação processual 
(não programada) 
10 
Três vezes (3 + 4 + 3) – Para as 
avaliações valendo 3,0 pontos 
recomenda-se: 6 questões, 
sendo 2 dissertativas e 4 
objetivas. Para a avaliação 
valendo 4,0 pontos recomenda-
se: 8 questões sendo 2 
dissertativas e 6 objetivas. 
Possibilidade de outras formas 
de avaliação acordadas nas IES. 
TICs 5 
Avaliação Diária na 
APG* 
18 
2 avaliações parciais de 9 
pontos 
Avaliações em 
Multiestações 
15 
1ª Avaliação Multiestação – 7,5 
pontos 
2ª Avaliação Multiestação – 7,5 
pontos 
Avaliação Diária nos 
Laboratórios 
7 
6 pontos – 2 avaliações parciais 
de 3 pontos. Pós-teste (MAPE): 
aplicado via plataforma 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
CANVAS, apenas para os alunos 
presentes na aula prática. 
1 ponto – avaliações diárias das 
práticas. 
Observação: 
Para IES com 1 turno de 
práticas: aplicar o pós-teste até 
24 horas após o término da aula 
prática. 
Para IES com mais de um turno 
de práticas: aplicar o pós-teste 
até 24 horas após o último dia 
de aula prática da semana. 
Tempo de disponibilização de 
cada pós-teste: Considerar 3 
minutos para resolução de cada 
questão. 
Total 100 
*Fazer avaliação diária prática com incidentes críticos – O aluno inicia as atividades 
com pontuação total, e vai perdendo a cada falta identificada pelos instrutores de 
práticas. Os alunos deverão estar bem identificados durante as atividades para que a 
avaliação seja direcionada corretamente (crachás, adesivo com nomes, etc.) 
 
 
Sistema de Promoção 
 
 É aprovado no módulo o estudante com média final igual ou superior a 70 
e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento). 
 
 É reprovado no módulo o estudante com média final inferior a 40 e/ou 
frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento). 
 
 Deve fazer Exame Especial o estudante com média parcial igual ou 
superior a 40 e inferior a 70 e frequência mínima de 75%. Será aprovado 
com Exame Especial o estudante que obtiver média aritmética (nota da 
média final + nota do exame especial) igual ou superior a 60. Em caso de 
não comparecimento ao Exame Especial, a nota respectiva a ser atribuída 
ao mesmo é 0 (zero). 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
2 Bibliografia Básica 
BAYNES, John W. Bioquímica Médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017. 
JUNQUEIRA, L. C. e CARNEIRO, J. Histologia básica – Texto e Atlas. 13ª ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 8ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
MOORE, K. L. Embriologia clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson: 
genética médica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
3 Bibliografia Complementar 
BERNE, R. B, LEVY, M. N. Fisiologia humana. 7ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara 
Koogan, 2018. 
DRAKE, R.L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. Gray´s anatomia para estudantes. 3ª 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2015. 
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de 
Lehninger. 7ª ed. São Paulo: Artmed, 2018. 
 
ANEXO I 
 
NORMAS GERAIS DE BIOSSEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS (Base: 
NR32) 
 
1. O uso do jaleco, calça comprida e sapato fechado são obrigatórios, além 
da utilização dos equipamentos de proteção individual – EPI, conforme definido 
pelo docente responsável para a realização da prática. 
 
2. As vestimentas devem ser da cor branca, para facilitar a observação de 
contaminação por material biológico ou não. 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
3. Cabelos longos devem ser amarrados de forma a não interferir com 
reagentes e equipamentos. 
 
4. Joias ou acessórios similares devem ser retirados, a fim de não prejudicar 
a limpeza das mãos. 
 
5. Não comer, beber, mascar chiclete, fumar ou usar o aparelho celular no 
laboratório. 
 
6. Não deixar seus pertences sobre as bancadas onde os experimentos 
serão realizados. 
 
7. Lavar as mãos e calçar luvas de procedimento ao iniciar a análise. Se for 
portador de algum ferimento nas mãos, procurar não tocar no material. 
 
8. Limpar e desinfetar a superfície das bancadas antes e depois de cada 
aula prática. 
 
9. Manter canetas, dedos e outros longe da boca, nariz, olhos ou cabelo. 
 
10. Identificar as amostras, bem como o material a ser utilizado, antes de 
iniciar a análise. 
11. No caso de derramamento do material contaminado, proceder 
imediatamente à desinfecção e esterilização. O mesmo procedimento deverá ser 
repetido se ocorrerem ferimentos ou cortes. 
 
12. Avisar ao professor em caso de contaminação acidental. 
 
13. Colocar os materiais contaminados (pipetas, lâminas, etc.) em recipientes 
apropriados colocados na bancada e jamais sobre a bancada ou pia. 
 
14. Flambar as alças, agulhas e pinças antes e após o uso. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
15. Os cultivos após a leitura devem ser encaminhados para esterilização, 
portanto não os colocar na estufa ou despejar na pia. 
 
16. Seguir as normas de uso de aparelhos. O microscópio deve ser 
manuseado cuidadosamente, e após o seu uso, desligá-lo, limpá-lo e colocar a 
capa. 
 
17. Ao acender o Bico de Bunsen, verificar se não há vazamento de gás ou 
substâncias inflamáveis por perto. 
 
18. Não pipetar com a boca. 
 
19. Desinfetar a bancada de trabalho com lisoforme ou álcool ou hipoclorito 
de sódio, ao início e término de cada aula prática. Isto removerá micro-
organismos que possam contaminar a área de trabalho. 
 
20. Ao terminar a aula, guardar o jaleco e lavar as mãos, com água e sabão, 
seguido de aplicação de álcool 70% antes de sair do laboratório.Nervoso 
Objetivo Geral: Compreender a morfofisiologia medular e vias ascendentes. 
 
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MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
S2P1: “Senti” “Doeu” 
Durante o exame físico, o preceptor toca o braço do paciente com um algodão e 
depois com uma agulha. O paciente refere diferentes sensações. O preceptor 
pergunta aos alunos: 
- O que aconteceu no corpo do paciente para ele apresentar essas sensações 
diferentes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender a morfofisiologia da medula; 
- Compreender a morfofisiologia e a formação dos nervos espinhais (SNP). 
- Conhecer e estudar as funções e vias sensitivas; 
Orientações para o tutor: A pele de todo o corpo é inervada por neurônios 
sensitivos somáticos que levam impulsos nervosos para a medula espinal e para 
o encéfalo. Cada nervo espinal contém neurônios sensitivos que suprem um 
segmento específico do corpo. Um dos nervos cranianos, o nervo trigêmeo (NC 
V), inerva a maior parte da pele da face e do escalpo. A área da pele que fornece 
a aferência sensitiva para o SNC por meio de um dos pares de nervos espinais 
ou do nervo trigêmeo (NC V) é chamada de dermátomo. A inervação em 
dermátomos contíguos por vezes se sobrepõe. O reconhecimento de quais 
segmentos medulares estão relacionados com cada dermátomo possibilita a 
localização de lesões na medula espinal. Se a pele de uma região específica for 
estimulada, mas a sensação não for percebida, os nervos daquele dermátomo 
provavelmente estão lesados. Em regiões onde ocorre sobreposição 
considerável, existe pouca perda de sensibilidade se um dos nervos 
responsáveis pelo dermátomo for danificado. As informações sobre os padrões 
de inervação dos nervos espinais também podem ser utilizadas para fins 
terapêuticos. A secção de raízes posteriores ou a infusão de anestésicos locais 
podem bloquear a sensação de dor, permanente ou transitoriamente. Como os 
dermátomos se sobrepõem, a produção deliberada de anestesia completa de 
uma região pode demandar o bloqueio farmacológico ou a secção de pelo menos 
https://www.tuasaude.com/dermatom
os/ 
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MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
três níveis espinais adjacentes. A medula espinal é a principal via para o fluxo 
de informações em ambos os sentidos entre o encéfalo e a pele, as articulações 
e os músculos do corpo. Além disso, a medula espinal contém redes neurais 
responsáveis pela locomoção. Se for seccionada, há perda da sensibilidade da 
pele e dos músculos, bem como paralisia, a perda da capacidade de controlar 
os músculos voluntariamente. A medula espinal é dividida em quatro regiões: 
cervical, torácica, lombar e sacra, nomes que correspondem às vértebras 
adjacentes. Cada região é subdividida em segmentos, e de cada segmento surge 
um par bilateral de nervos espinais. Pouco antes de um nervo espinal se juntar 
à medula espinal, ele divide-se em dois ramos, chamados de raízes. A raiz dorsal 
de cada nervo espinal é especializada em conduzir a entrada de informações 
sensoriais. Os gânglios da raiz dorsal, dilatações encontradas na raiz dorsal 
antes de entrar na medula, contêm os corpos celulares dos neurônios sensoriais. 
A medula espinal pode funcionar como um centro integrador próprio para 
reflexos espinais simples, cujos sinais passam de um neurônio sensorial para 
um neurônio eferente através da substância cinzenta. Além disso, os 
interneurônios espinais podem direcionar informações sensoriais para o encéfalo 
por tratos ascendentes ou trazer comandos do encéfalo para os neurônios 
motores. Muitas vezes, as informações também se modificam à medida que 
passam pelos interneurônios. Os reflexos desempenham um papel crucial na 
coordenação do movimento corporal. Os nervos espinais estão associados à 
medula espinal e, como todos os nervos do sistema nervoso periférico (SNP, ou 
parte periférica do sistema nervoso segundo a Terminologia Anatômica), são 
feixes paralelos de axônios – e sua neuróglia associada – envolvidos por várias 
camadas de tecido conjuntivo. Os nervos espinais conectam o SNC a receptores 
sensitivos, músculos e glândulas em todas as partes do corpo. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/46!/4/48/
2@0:99.3 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/313!/4/4@
0.00:37.4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/65!/4/4@0.00:0.00 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/32!/4/4@0.00:42.4 
 
 
S2P2: Chapa Quente 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
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Disponível em: 
http://www.notapositiva.com/old/pt/apntestbs/ciencnatur/imagens/?SA 
 
 
Você está distraído e toca em uma chapa quente. Qual sua reação imediata? 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender as principais vias aferentes somáticas (tato, dor, temperatura e 
propriocepção); 
- Citar as principais estruturas telencefálicas compreendendo as associações 
somatossensoriais. 
- Entender o arco reflexo. 
Orientações para o tutor: Em uma via sensorial típica, existem três neurônios 
em cadeia. O primeiro deles é o neurônio sensorial e está localizado em um 
gânglio, portanto fora do SNC; ele recebe as informações específicas, originadas 
em um receptor. Esse primeiro neurônio transmite a informação sensorial a um 
neurônio de segunda ordem, situado na medula espinhal ou no tronco encefálico. 
Geralmente, o axônio deste último neurônio cruza a linha mediana e dirige-se 
em seguida ao tálamo. Ali, mais uma vez, a informação atravessa uma sinapse, 
sendo passada a um terceiro neurônio, cujo prolongamento terminará no córtex 
cerebral. Note-se que todas as vias sensoriais conscientes passam pelo tálamo 
antes de atingir o córtex cerebral, com exceção apenas da via olfatória. A 
sensibilidade visceral tem origem em receptores (visceroceptores ou 
interoceptores) situados nas paredes das vísceras. Estes, ligam-se a fibras 
nervosas que conduzem os impulsos sensoriais até a medula espinhal ou ao 
tronco encefálico, nos quais penetram, respectivamente, pelos nervos espinhais 
ou cranianos. Sabe-se, por exemplo, que a maior parte do nervo vago é 
constituída de fibras aferentes viscerais. O corpo do neurônio sensorial visceral 
localiza-se em um gânglio, que irá pertencer, conforme o caso, a um nervo 
espinhal ou a um nervo craniano. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
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Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/52!/4/21
6/2@0:41.3 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/133!/4/4@0.00:46.6 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/59!/4/4@0.00:40.7 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: Conhecer a anatomia da estrutura óssea da coluna vertebral e 
medula. 
- Fisiologia/Bioquímica: entender o funcionamento do sistema somatossensorial. 
Compreender o sistema arco reflexo e reflexos medulares. 
-Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: observar o corte histológico da 
medula e do gânglio nervoso; conhecer e estudar as terminações nervosas, 
reconhecendo os aspectos morfológicos de algumas malformações prevalentes 
associadas ao tubo neural. Identificar as características histológicas de 
vértebras e disco intervertebral; compreender as craniossinostoses e a 
embriogênese das fontanelas; identificar através lâminas a pele fina, grossa e 
anexos da pele. 
 
Palestras 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
1 - Compreender os circuitos neurais e o funcionamento sináptico 
OBS: Solicitar os alunos para estudarem os neurotransmissores (GABA, Serotonina, 
Glutamato e Dopamina) 
2- Correlacionar o córtex cerebral e suas funçõescom as principais vias ascendentes. 
Abordar: - Explicar o Princípio das vias rotuladas: Área do córtex que recebe 
o sinal elétrico determina o modo da percepção 
- Apenas conceituar homúnculo sensorial 
- Contemplar Via funículo posterior-lemnisco medial = Via Coluna Dorsal: 
Condução de Tato epicrítico (“fino”) & propriocepção 
- Contemplar Via Espinotalâmico = Via Antero-Lateral: Condução de Tato 
protopático (“grosseiro”), temperatura, dor 
- Diferenciar as vias da dor: Via Neo-espinotalâmica (“dor rápida”) & Via 
Paleo-espinotalâmica (“dor lenta”) 
- Exemplificar dor referida: Dor percebida em local distante da causa/origem 
da dor devido à convergência de vias ascendentes (ex: dor do infarto do 
miocárdio) 
- Explicar a Síndrome de Brown-Séquard, com enfoque sensorial, para que o 
aluno possa visualizar as vias ascendentes 
 
TICS 
 
Semana 3: Sistema Nervoso 
Objetivo Geral: Compreender a organização funcional do cérebro (diencéfalo e 
telencéfalo). 
S3P1: Será que é da idade? 
Francisco, estava estudando sobre o homúnculo de Penfield e lembrou de sua 
avó de 92 anos, a qual apresenta falas desconexas e que todas as noites briga 
para assistir à novela e sempre dorme nos primeiros 10 minutos. 
Objetivos de aprendizagem: 
- Conhecer a organização funcional do cérebro (diencéfalo e telencéfalo). 
- Compreender e estudar as divisões funcionais do córtex cerebral e as principais 
áreas de Brodmann. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
- Compreender o metabolismo da glicose no sistema nervoso (envelhecimento 
fisiológico). 
Orientações para o tutor: Uma visão lateral do encéfalo nos mostra três partes 
que são: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico . O Cérebro é a porção mais 
rostral e maior do encéfalo. Ele se divide ao meio em dois hemisférios cerebrais, 
em que o direito recebe sensações e controla o movimento do lado esquerdo do 
corpo, de forma similar, o hemisfério cerebral esquerdo está envolvido com as 
sensações e os movimentos do lado direito do corpo. A visão dorsal de ambos 
os encéfalos mostra os hemisférios pareados do telencéfalo. Uma visão mediana 
dos dois encéfalos mostra que o telencéfalo se estende rostralmente ao 
diencéfalo. O diencéfalo está em torno do terceiro ventrículo. O cérebro 
subdivide-se em lobos, nomeados de acordo com os ossos do crânio que estão 
logo acima deles. O sulco central separa o lobo frontal do lobo parietal. O lobo 
temporal localiza-se ventralmente à fissura lateral profunda (de Sylvius). O lobo 
occipital localiza-se na Lobo frontal, região mais posterior do cérebro e é limitado 
pelos lobos parietal e temporal. A ínsula é uma porção oculta do córtex cerebral 
que pode ser visualizada pelo afastamento delicado das margens da fissura 
lateral. As diversas áreas do córtex cerebral são identificadas primeiramente por 
Brodmann, diferem entre si pela estrutura microscópica e pela função. Observe 
que as áreas visuais são encontradas no lobo occipital, as áreas 
somatossensoriais, no lobo parietal, e as áreas auditivas, no lobo temporal. Na 
superfície inferior do lobo parietal e na ínsula oculta está o córtex gustatório 
dedicado ao sentido da gustação. 
As principais áreas de controle motor localizam-se no lobo frontal, anteriormente 
ao sulco central. 
O diencéfalo é uma estrutura globosa constituída de diversos núcleos que se 
situam abaixo dos hemisférios cerebrais, sendo completamente recoberto por 
estes. O diencéfalo divide-se, segundo critérios anatomofisiológicos, em tálamo, 
hipotálamo, epitálamo e subtálamo. No nível do diencéfalo, abre-se o III 
ventrículo, uma cavidade. Assim, as estruturas diencefálicas constituem as 
paredes ventriculares, dando suporte ao plexo corióideo do III ventrículo. Uma 
depressão importante que se estende do aqueduto cerebral até o forame 
interventricular é denominada sulco hipotalâmico e marca a separação 
anatômica entre o tálamo (acima do sulco) e o hipotálamo (abaixo do sulco). O 
tálamo é formado por duas massas ovoides dispostas lado a lado unidas pela 
aderência intertalâmica. O tálamo é majoritariamente formado de substância 
cinzenta disposta em núcleos. Fisiologicamente, esses núcleos são importantes 
estações de processamento sináptico para várias funções primárias (como 
visão, tato etc.). A superfície dorsal do tálamo é revestida por substância branca, 
denominada extrato zonal do tálamo, e estende-se até sua superfície lateral, na 
qual recebe o nome de lâmina medular externa. O hipotálamo é uma pequena 
região situada abaixo do sulco hipotalâmico. Nesta região mais ventral do 
diencéfalo situam-se também o quiasma óptico, o túber cinéreo, o infundíbulo e 
os corpos mamilares. Anatomicamente, os núcleos do hipotálamo são divididos 
em um grupo medial e outro lateral, tomando-se como referência o fórnice, um 
feixe de fibras que atravessa o hipotálamo dorsoventralmente e termina nos 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
corpos mamilares. Assim, a área medial do hipotálamo delimita a parede do III 
ventrículo e estende-se até o fórnice. A área lateral inicia-se no fórnice e estende-
se lateralmente até a cápsula interna. O epitálamo localiza-se na região posterior 
do diencéfalo, acima do sulco hipotalâmico, formando a parede posterior do III 
ventrículo. Ele apresenta estruturas neurais e estruturas endócrinas. As 
estruturas neurais do epitálamo são: os núcleos da habênula, que são estruturas 
límbicas. As estruturas endócrinas são a glândula pineal e o órgão 
subcomissural. Este órgão está relacionado com o controle de secreção de 
aldosterona pela glândula suprarrenal. Já a glândula pineal é considerada uma 
glândula sem ductos. Sua inervação se faz por fibras simpáticas pós-
ganglionares oriundas do gânglio cervical superior, as quais são importantes na 
regulação da síntese do hormônio da pineal, a melatonina. Essa inervação 
simpática traz informações do núcleo supraquiasmático que atua na regulação 
do ciclo circadiano. O subtálamo é uma pequena região localizada na parte 
posteroinferior do diencéfalo, na transição com o mesencéfalo. De seus núcleos, 
o mais estudado é o núcleo subtalâmico, que apresenta conexões recíprocas 
com o globo pálido. Por essa riqueza de conexões e por seu importante papel 
na regulação da atividade motora, o subtálamo é considerado funcionalmente 
como um dos núcleos da base. A maior parte da energia produzida no cérebro 
serve para manter a (Na–K) – ATPase da membrana plasmática em atividade, o 
que mantém o potencial de membrana necessário para a transmissão do impulso 
nervoso. Em condições normais, a glicose constitui o único combustível para o 
cérebro (em jejum prolongado, no entanto, o cérebro gradualmente passa a 
utilizar os corpos cetônicos). De fato, uma vez que as células cerebrais 
armazenam muito pouco glicogênio, elas necessitam um suprimento de glicose 
permanente a partir do sangue. Uma concentração sanguínea de glicose de 
menos da metade do valor normal, que é de 5 mM, resulta em disfunção cerebral. 
Níveis muito abaixo desse, causados por exemplo por dose excessiva de 
insulina, resultam em coma, dano irreversível, culminando com a morte. Por isso, 
uma das principais funções do fígado é manter os níveis sanguíneos de glicose. 
 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582714331/pageid/
260 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/978-85-277-2396-
1/epubcfi/6/46%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter10%5D!/4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582710050/pageid/
1110 
 
 
S3P2: Penso, logo caminho? 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
É muito interessante se pararmos para pensar sobre a nossa marcha... Você 
lembra de mandar primeiro o membro inferior direito se movimentar e depois o 
esquerdo? Como você coordena esses movimentos? 
Objetivosde aprendizagem 
- Compreender o funcionamento do sistema motor; 
- Compreeender a morfofisiologia dos núcleos da base. 
Orientações para os tutores: As vias sensitivas somáticas levam informações 
dos receptores sensitivos somáticos descritos para a área somatossensorial 
primária no córtex cerebral e para o cerebelo. As vias para o córtex cerebral 
consistem em milhares de conjuntos de três neurônios: um neurônio de primeira 
ordem, um neurônio de segunda ordem e um neurônio de terceira ordem. Os 
neurônios de primeira ordem conduzem impulsos dos receptores somáticos para 
o tronco encefálico ou a medula espinal. A partir da face, da boca, dos dentes e 
dos olhos, os impulsos sensitivos somáticos são propagados pelos nervos 
cranianos para o tronco encefálico. A partir do pescoço, do tronco, dos membros 
e da face posterior da cabeça, os impulsos sensitivos somáticos se propagam 
pelos nervos espinais para a medula espinal. Os neurônios de segunda ordem 
conduzem impulsos do tronco encefálico e da medula espinal para o tálamo. 
Axônios dos neurônios de segunda ordem fazem decussação no tronco 
encefálico ou na medula espinal antes de ascenderem para os núcleos 
posteriores do tálamo. Desse modo, todas as informações sensitivas somáticas 
de um lado do corpo alcançam o tálamo no lado oposto. Os neurônios de terceira 
ordem conduzem impulsos do tálamo para a área somatossensorial primária do 
córtex no mesmo lado. Profundamente, dentro de cada hemisfério cerebral, 
existem três núcleos (aglomerados de substância cinzenta) que são conhecidos 
coletivamente como núcleos da base. Dois dos núcleos da base estão lado a 
lado, laterais ao tálamo. São eles o globo pálido, mais próximo do tálamo, e o 
putame, mais próximo do córtex cerebral. Juntos, estes núcleos formam o núcleo 
lentiforme. O terceiro dos núcleos da base é o núcleo caudado, que tem uma 
grande “cabeça” conectada a uma “cauda” menor por meio de um longo “corpo” 
em forma de vírgula. Os núcleos lentiforme e caudado formam juntos o corpo 
estriado. Os núcleos da base recebem aferências do córtex cerebral e geram 
eferências para partes motoras do córtex por meio dos núcleos mediais e 
ventrais do tálamo. Além disso, os núcleos da base apresentam várias conexões 
entre si. Uma importante função destes núcleos é auxiliar a regulação do início 
e do término dos movimentos. A atividade neuronal no putame precede ou 
antecipa movimentos corporais; no núcleo caudado, acontece antes dos 
movimentos oculares. O globo pálido ajuda na regulação dos tônus musculares 
necessários para movimentos corporais específicos. Os núcleos da base 
também controlam contrações subconscientes dos músculos esqueléticos. 
Exemplos disso incluem os movimentos dos braços durante uma caminhada e 
uma risada que acontece em resposta a uma piada. Além de influenciar funções 
motoras, os núcleos da base realizam outras tarefas. Eles ajudam no início e no 
término de alguns processos cognitivos – como a atenção, a memória e o 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
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planejamento – e podem atuar no sistema límbico para regular comportamentos 
emocionais. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/52!/4/22
0/4@0:0.273 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/48!/4/40
8/8/2@0:3.45 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/318!/4/4@
0.00:53.1 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: conhecer e estudar a organização geral do sistema nervoso - parte 
II (telendéfalo, diencéfalo e tronco encefálico), compreender a vascularização do 
SN ( Correlacionando com o córtex motor). 
 - Fisiologia/Bioquímica: compreender o funcionamento do córtex cerebral, 
homúnculo de Penfield e áreas de Brodmann; 
- Citologia/Histologia/Embriologia: Observar e diferenciar a estrutura 
microscópica do córtex cerebral. Observar e diferenciar as células da meninge, 
plexo coróide e do epêndima; discutir o processo de formação e diferenciação 
ventricular. 
 
Palestra: 
 
1 - Compreender a vascularização do SNC 
2 - Compreender o metabolismo da glicose no SN 
 
TICS: 
 
Semana 4: Sistema Nervoso 
Objetivo Geral: Compreender a organização e o funcionamento do sistema 
nervoso autônomo, sistema límbico e sentidos especiais. 
 
S4P1: A fuga e o medo. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Imagina o susto de quem encontra o urso e o medo de quem assiste a cena e 
torce para que o ciclista consiga fugir. O que acontece no corpo dessas duas 
pessoas? ” 
 
Fonte: https://hypescience.com/mountain-biker-da-de-cara-com-urso-em-trilha-veja-o-susto-
captado-por-uma-gopro/ 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender a organização geral do sistema nervoso autônomo e sistema 
límbico; 
- Discutir os mecanismos comportamentais e motivacionais do cérebro (sistema 
límbico e hipotálamo). 
Orientações para o tutor: O sistema nervoso autônomo é subdividido em 
divisões simpática e parassimpática. Os sistemas simpático e parassimpático 
podem ser diferenciados anatomicamente, mas não há uma maneira simples de 
separar as ações dessas duas divisões do sistema nervoso autônomo sobre os 
seus órgãos-alvo. A melhor forma de distinguir as duas divisões é de acordo com 
o tipo de situação na qual elas estão mais ativas. Se você está descansando 
tranquilamente após uma refeição, o parassimpático está no comando, 
assumindo o controle de atividades rotineiras, como a digestão. Os neurônios 
parassimpáticos são, às vezes, considerados como controladores das funções 
de “repouso e digestão”. Em contrapartida, o simpático está no comando durante 
situações estressantes. O exemplo mais marcante da ativação simpática é a 
resposta generalizada de luta ou fuga, na qual o encéfalo dispara uma descarga 
simpática maciça e simultânea em todo o corpo. O diencéfalo forma o núcleo 
central de tecido encefálico logo acima do cerebelo. Ele é quase completamente 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
circundado pelos hemisférios cerebrais e contém vários núcleos envolvidos com 
processamento sensitivo e motor entre os centros encefálicos superiores e 
inferiores. O diencéfalo se estende do tronco encefálico até o telencéfalo 
(cérebro) e circunda o terceiro ventrículo; ele inclui o tálamo, o hipotálamo e o 
epitálamo. Do hipotálamo se projeta a glândula hipófise. Partes do diencéfalo na 
parede do terceiro ventrículo são chamadas de órgãos circunventriculares. Os 
tratos ópticos, que apresentam neurônios da retina, passam pelo diencéfalo. O 
hipotálamo é uma pequena região do diencéfalo localizada inferiormente ao 
tálamo. Ele é composto por cerca de doze núcleos agrupados em quatro regiões 
principais: região mamilar (área hipotalâmica posterior), região tuberal (área 
hipotalâmica intermédia), região supraóptica (área hipotalâmica rostral), região 
pré-óptica, anterior à região supraóptica, é geralmente considerada como parte 
do hipotálamo porque ela participa, junto com ele, na regulação de certas 
atividades autônomas. Circundando a parte superior do tronco encefálico e o 
corpo caloso, existe um conjunto de estruturas na face interna do telencéfalo 
(cérebro) e no assoalho do mesencéfalo que forma o sistema límbico. Os 
principais componentes do sistema límbico são: O chamado lobo límbico é uma 
margem de córtex cerebral na face medial de cada hemisfério. Nele estão 
situados o giro do cíngulo, localizado acima do corpo caloso, e o giro para-
hipocampal, localizado no lobo temporal. O hipocampo é uma parte do giro para-
hipocampal que se estende até o assoalho do quarto ventrículo. O giro denteado 
situa-se entre o hipocampo e o giro para-hipocampal. O corpo amigdaloide é 
composto por vários grupos de neurônios localizados próximo à cauda do núcleo 
caudado. Os núcleos septais estão localizados na áreaseptal, formada por 
regiões abaixo do corpo caloso e do giro paraterminal (um giro cerebral). Os 
corpos mamilares do hipotálamo são duas massas arredondadas próximas da 
linha média e dos pedúnculos cerebrais. Dois núcleos talâmicos – o anterior e o 
medial – participam do sistema límbico. Os bulbos olfatórios são estruturas 
achatadas pertencentes à via olfatória que estão localizados sobre a lâmina 
cribriforme. O fórnice, a estria terminal, a estria medular, o fascículo medial do 
telencéfalo e o fascículo mamilotalâmico são feixes de axônios mielinizados que 
se conectam entre si. O sistema límbico é por vezes chamado de “cérebro 
emocional”, pois sua função primária está relacionada com uma série de 
emoções, tais como dor, prazer, docilidade, afeto e raiva. Ele também está 
envolvido com o olfato e com a memória. Experimentos mostraram que, quando 
diferentes áreas de sistemas límbicos de animais são ativadas, as reações dos 
animais indicam que estão sentindo dor intensa ou prazer extremo. A 
estimulação de outras áreas do sistema límbico de animais gera docilidade e 
sinais de afeto. A estimulação do corpo amigdaloide ou de certos núcleos 
hipotalâmicos de um gato produz um padrão comportamental conhecido como 
raiva – o gato mostra suas garras, eleva sua cauda, abre seus olhos, sibila e 
cospe. Por outro lado, a remoção do corpo amigdaloide faz com que o animal 
não sinta medo ou demonstre agressividade. Da mesma maneira, a pessoa cujo 
corpo amigdaloide está lesado não consegue reconhecer expressões de medo 
em outros indivíduos ou sentir medo em situações em que isso normalmente 
seria adequado, como ao ser atacado por um animal. Junto com outras partes 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
do telencéfalo (cérebro), o sistema límbico também parece ter funções na 
memória; lesões do sistema límbico causam alterações de memória. Uma porção 
do sistema límbico, o hipocampo parece ter uma característica não vista em 
outras estruturas da parte central do sistema nervoso – apresentar células que 
podem passar por mitoses. Assim, a parte do encéfalo que é responsável por 
alguns aspectos da memória pode desenvolver novos neurônios, mesmo em 
pessoas idosas. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/50!/4/22/
2/2@0:0 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/388!/4/4@
0.00:5.96 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/48!/4/32
0/2/2@0:0 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/48!/4/43
0/2/2@0:0 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/327!/4/4@
0.00:31.1 
 
S4P2: Os Pares de 12. 
Durante uma atividade da faculdade, um grupo de estudantes foi desafiado a 
compor uma paródia utilizando as seguintes palavras: olfato, visão, audição, 
mastigação, paladar, sensibilidade, equilíbrio e movimento do pescoço. Todo 
grupo estava empenhado na tarefa, até que um dos alunos se levanta e dá o 
recado: Todos precisam falar sem fazer cara feia. Resultado? Foi uma risada 
só... 
Objetivos de aprendizagem: 
- Compreender o funcionamento dos nervos cranianos (I, V, VII, VIII, X, XI e XII); 
- Compreender os sentidos especiais (pares cranianos II, III, IV, VI e VIII). 
Orientações para o tutor: Os nervos cranianos diferem dos espinais por algumas 
características, donde se destaca uma funcional e outra anatômica: em termos 
funcionais, os nervos cranianos estão associados a uma determinada função e 
não a certo território. Em termos anatômicos, apresentam emergências variadas 
nos forames da base do crânio. Os nervos cranianos são numerados de I a XII, 
segundo sua sequência craniocaudal. A maioria dos nervos cranianos liga-se ao 
tronco encefálico, com exceção de dois: o nervo olfatório, I par craniano, que se 
conecta ao telencéfalo, e o nervo óptico, II par craniano, que se conecta ao 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
diencéfalo. Os pares cranianos apresentam componentes funcionais sensitivos 
e/ou motores. As aferências e as eferências podem ser somáticas (gerais e 
especiais) ou viscerais (gerais e especiais), e a classificação dos núcleos em 
colunas sensitivas e motoras já foi mencionada no item anterior. Os nervos que 
apresentam função sensitiva, como o V, o VII, o VIII, o IX e o X, apresentam 
gânglios sensitivos em que ficam localizados os neurônios sensitivos 
pseudounipolares, semelhantes aos gânglios da raiz dorsal da medula. O 
primeiro passo na visão é a absorção de luz por fotopigmentos nos bastonetes 
e nos cones e a isomerização do cis-retinal. Os potenciais receptores nos 
bastonetes e nos cones diminuem a liberação de um neurotransmissor inibitório, 
induzindo potenciais graduais nas células bipolares e nas células horizontais. As 
células horizontais transmitem sinais inibitórios para as células bipolares; as 
células bipolares ou amácrinas transmitem sinais excitatórios para as células 
ganglionares, que despolarizam e iniciam os impulsos nervosos. Os impulsos 
das células ganglionares são transmitidos para o nervo óptico (NC II), percorrem 
o quiasma óptico e o trato óptico e chegam até o tálamo. Os receptores olfatórios 
são os neurônios de primeira ordem da via olfatória. Cada receptor olfatório é um 
neurônio bipolar com um dendrito exposto com formato de calículo e um axônio 
que se projeta através da placa cribriforme e termina no bulbo olfatório. Em cada 
lado do nariz, cerca de 40 ramos de axônios delgados e não mielinizados dos 
receptores olfatórios se estendem através de cerca de 20 forames olfatórios na 
lâmina cribriforme do etmoide. Esses formam os nervos olfatórios (I), que 
terminam no encéfalo nos bulbos olfatórios. Esses axônios se estendem 
posteriormente e formam o trato olfatório projetando-se para a área olfatória 
primária do córtex cerebral e outros axônios do trato olfatório se projetam para o 
sistema límbico e o hipotálamo. Três nervos cranianos contêm axônios dos 
neurônios gustatórios de primeira ordem que inervam os calículos gustatórios. O 
nervo facial (VII) inerva os calículos gustatórios nos dois terços anteriores da 
língua; o nervo glossofaríngeo (IX) inerva os calículos gustatórios no terço 
posterior da língua e o nervo vago (X) inerva os calículos gustatórios na garganta 
e na epiglote. A partir dos calículos gustatórios, os impulsos nervosos são 
propagados ao longo desses nervos cranianos até o núcleo gustatório no bulbo. 
A partir do bulbo, alguns axônios carregando os sinais gustatórios se projetam 
para o sistema límbico e para o hipotálamo; outros se projetam para o tálamo. 
Os sinais gustatórios que se projetam a partir do tálamo para a área gustatória 
primária no lobo parietal do córtex cerebral dão origem à percepção consciente 
do paladar. Os impulsos nervosos passam através dos axônios dos neurônios 
sensitivos, que formam a parte coclear do nervo vestibulococlear (VIII). Esses 
axônios formam sinapses com neurônios nos núcleos cocleares no bulbo. A 
partir de cada colículo inferior, os impulsos nervosos são transmitidos para o 
núcleo geniculado medial no tálamo e, finalmente, para a área auditiva primária 
do córtex cerebral no lobo temporal do cérebro. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/978-85-277-2396-
1/epubcfi/6/42[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter08]!/4/570/1:69[a%20c%2Cran] 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/50!/4/4@0.00:24.9 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/cfi/316!/4/4@
0.00:30.5 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/73!/4/4@0.00:0.00 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/50!/4/4@0.00:8.68 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527728867/epubcfi/
6/54[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter17]!/4/4/2https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/54!/4/29
4/2@0:100 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/51!/4/4@0.00:53.9 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
'- Anatomia: reconhecer e compreender os núcleos da base e o cerebelo. 
Entender a anatomia dos nervos cranianos (I, V, VII, IX, X, XI e XII). 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
- Fisiologia/Bioquímica: Compreender o funcionamento dos núcleos da base. 
Estudar as funções do cerebelo. Entender a anatomia dos nervos cranianos (I, 
V, VII, IX, X, XI e XII). 
- Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: Observar as lâminas de cerebelo 
e substância negra. Estudar a expansão de repetição, Doença Huntington e 
Parkinson. 
Palestras: 
1- Compreender o sistema de equilíbrio: controle motor, córtex motor, tronco 
encefálico, cerebelo,órgão vestibular e núcleos da base.. 
 
Abordar: 
- Explicar vias motoras diretas: Trato corticoespinhal lateral, Trato 
corticoespinhal anterior, Trato corticonuclear Abordar cerebelo e órgão 
vestibular. 
- Pontuar vias motoras indiretas: Trato rubroespinhal, Trato tectoespinhal, 
Trato vestibuloespinhal, Trato reticuloespinhal lateral, Trato 
reticuloespinhal medial 
- Sobre o sistema vestibular: pontuar função das células ciliadas, função 
do nervo vestibulococlear (NC VIII), exemplificar o reflexo vestibulo-
ocular. 
- Sobre o cerebelo: enfatizar função das fibras musgosas e fibras 
trepadeiras 
- Explicar vias diretas e indiretas dos núcleos da base: interação funcional 
entre substância negra, núcleo caudado, putamen, núcleo subtalâmico e 
globo pálido 
- Sugestão de vídeo explicativo sobre a fisiologia dos núcleos da base: 
https://www.youtube.com/watch?v=FAoJcF2sW7I 
 
2 - conhecer o diencéfalo e suas funções 
TICS: 
 
Semana 5: Sistema Nervoso / Tegumentar 
 
Objetivo Geral: Conhecer a morfofisiologia da audição. Compreender as 
funções da pele. 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
S5P1: Será que ele vai conseguir me ouvir? 
Gestante na vigésima semana, apresenta os resultados de seus exames de 
rotina em consulta de pré-natal e recebe o diagnóstico de rubéola. Ao pesquisar 
no Google, encontrou que esta doença é causadora de malformações 
congênitas, incluindo surdez. Agora, a mesma está preocupada: “e se o bebê 
nascer com alteração auditiva? ” 
Objetivos de aprendizagem: 
- Citar os principais microrganismos que interferem no desenvolvimento 
embrionário intra-uterino. 
- Compreender a morfofisiologia da audição. 
- Descrever os aspectos histológicos das células envolvidas na audição. 
 
Orientações para o tutor: Microrganismos: vírus da rubéola, Citomegalovírus, 
Vírus do herpes simples, vírus varicela-zoster, Toxoplasma gondii, Treponema 
pallidum... As ondas sonoras entram no meato acústico externo, alcançam a 
membrana timpânica, passam através dos ossículos, atingem a janela do 
vestíbulo (oval), provocam ondas na perilinfa, chegando até a membrana 
vestibular e a rampa do tímpano, aumentando a pressão na endolinfa, 
promovendo a vibração da lâmina basilar e estimulando os feixes ciliares no 
órgão espiral (órgão de Corti). As células ciliadas convertem vibrações 
mecânicas em um potencial receptor, liberando um neurotransmissor que pode 
disparar impulsos nervosos nos neurônios sensoriais de primeira ordem. Axônios 
sensoriais na parte coclear do nervo vestibulococlear (VIII) terminam no bulbo. 
Os sinais auditivos passam então para o colículo inferior, o tálamo e os lobos 
temporais do córtex cerebral. 
 
Consultar o que a legislação brasileira preconiza sobre o aborto. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/54!/4/56
0/2/2@0:33.1 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2218-
6/cfi/138!/4/4@0.00:0.00 
 
S5P2: “Masterchef” 
Marcos treinou muito para participar de seu primeiro concurso de gastronomia. 
No entanto, ao preparar seu último prato, foi se abaixar para ligar o forno, 
esbarrando no cabo da panela inadvertidamente e entornou todo o seu conteúdo 
de gordura fervente em seu corpo. 
Em sua pele, alguns locais ficaram apenas com vermelhidão, em outros se 
formaram bolhas e em outros as lesões ficaram mais profundas e menos 
dolorosas. 
 
Objetivos de aprendizagem 
- Descrever a histologia de todas as camadas da pele; 
- Compreender as funções da pele. 
 
Orientações para o tutor: O tegumento comum consiste em pele, pelos, 
glândulas sebáceas e sudoríferas, unhas e receptores sensoriais. A pele é o 
maior órgão do corpo em peso. As principais partes da pele são a epiderme 
(superficial) e a derme (profunda). A tela subcutânea (hipoderme) está abaixo da 
derme e não é parte da pele. Ela ancora a derme aos tecidos e órgãos 
subjacentes e contém corpúsculos lamelares. Os tipos de células na epiderme 
são os queratinócitos, os melanócitos, os macrófagos intraepidérmicos 
(Langerhans) e as células epiteliais táteis (Merkel). As camadas epidérmicas, da 
mais profunda para a mais superficial, são as camadas basal, espinhosa, 
granulosa, lúcida (apenas na pele espessa) e córnea. Células-tronco na camada 
basal sofrem divisão celular continuamente, produzindo queratinócitos para as 
outras camadas. A derme é composta por tecido conjuntivo denso não modelado 
contendo fibras colágenas e elásticas. Ela é dividida nas regiões papilar e 
reticular. A região papilar contém colágeno fino e fibras elásticas finas, papilas 
dérmicas e corpúsculos táteis. A região reticular contém feixes de colágeno 
espesso e algumas fibras elásticas grossas, fibroblastos e macrófagos, tecido 
adiposo, folículos pilosos, nervos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríferas. 
A pele fina cobre todas as partes do corpo, exceto as palmas das mãos, as 
superfícies palmares dos dedos e as plantas dos pés. A pele espessa cobre as 
palmas das mãos, as superfícies palmares dos dedos e as plantas dos pés. As 
funções da pele incluem a regulação da temperatura corporal, o armazenamento 
de sangue, a proteção, a sensibilidade, a excreção e a absorção e a síntese de 
vitamina D. A pele participa da termorregulação liberando suor em sua superfície 
e ajustando o fluxo de sangue na derme. A pele fornece barreiras físicas, 
químicas e biológicas que ajudam a proteger o corpo. A sensibilidade cutânea 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
inclui tato, calor, frio e dor. Em uma ferida epidérmica, a porção central em geral 
se estende até a derme; as extremidades envolvem apenas danos superficiais 
às células epidérmicas. As feridas epidérmicas são reparadas pelo crescimento 
e migração de células basais, inibição por contato e divisão das células basais 
que migram e são estacionárias. Durante a fase inflamatória da cicatrização de 
uma ferida profunda, um coágulo sanguíneo une as extremidades da ferida, as 
células epiteliais migram através da ferida; a vasodilatação e o aumento da 
permeabilidade dos vasos sanguíneos aumentam a chegada de fagócitos; e as 
células mesenquimais desenvolvem-se em fibroblastos. Durante a fase 
migratória, fibroblastos migram pelas redes de fibrina e começam a sintetizar 
fibras colágenas e glicoproteínas. Durante a fase proliferativa, as células 
epiteliais crescem extensivamente. Durante a fase de maturação, a crosta se 
solta, a epiderme retorna à sua espessura normal, as fibras colágenas se tornam 
mais organizadas, os fibroblastos começam a desaparecer e os vasos 
sanguíneos retornam ao normal. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/32!/4/43
8/78/2/2@0:94.3 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: compreender os sentidos especiais através da anatomia aplicada à 
visão e audição (pares cranianos II, III, IV, VIe VIII). 
- Fisiologia/Bioquímica: compreender a fisiologia relacionada aos sentidos 
especiais: visão (via ótica, tipos de nistagmo, teste de cores e campo visual) e 
audição (audiometria, testes Weber e Rinner); 
- Citologia/Histologia/Embriologia: conhecer e estudar a constituição histológica 
e o desenvolvimento do olho e ouvido. Identificar através lâminas a pele fina, 
grossa e anexos da pele. 
 
Palestras: 
1 - A morfofisiologia da visão; 
Abordar: 
- Esclarecer os aspectos histológicos das células envolvidas na visão e a 
fisiologia da visão. 
- Relembrar principais estruturas do globo ocular 
- Contemplar teoria do olho reduzido: considera todas as 4 superfícies refratárias 
do olho, como uma única lente convexa. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
- Pontuar problemas visuais mais comuns: Presbiopia, Hipermetropia, Miopia, 
Astigmatismo, Catarata, Glaucoma 
- Sobre a histologia: enfatizar camada pigmentar e camada de cones e 
bastonetes 
- Explicar a visualização das cores: apenas pontuar daltonismo 
- Explicar importância da vitamina A na atividade da rodopsina: apenas pontuar 
cegueira noturna 
- Contemplar a via óptica (explicar células ON e células OFF) 
- Ao final da palestra, contemplar: consequência sobre o campo visual de uma 
lesão no quiasma óptico, consequência sobre o campo visual de uma lesão no 
trato óptico direito ou esquerdo, consequência de uma lesão no nervo óptico ou 
oculomotor (esquerdo ou direito) sobre o reflexo pupilar direto e consensual 
 
TIC´s 
- 
Semana 6: Sistema Músculo-esquelético 
Objetivo Geral: Compreender a estrutura, o processo de crescimento e 
remodelação óssea. Descrever a morfofisiologia da pelve. 
 
S6P1: "Reconstrução" 
Isadora, 15 anos, é levada ao atendimento com uma pequena deformidade no 
antebraço esquerdo em local de fratura após queda de bicicleta há 7 dias. O 
médico avaliou e informou ao pai que não se preocupasse, pois, a alteração faz 
parte da recuperação da fratura. 
 
Fonte: https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-osseo/ 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender as características e funções celulares do tecido ósseo. 
- Explicar a regulação bioquímica do tecido ósseo. 
- Descrever o processo de diferenciação e remodelamento do tecido ósseo. 
 
Orientações para o tutor: O tecido ósseo consiste em células amplamente 
separadas e circundadas por matriz extracelular abundante. Os quatro tipos 
principais de células no tecido ósseo são: células osteogênicas 
(osteoprogenitoras), osteoblastos (formadoras de osso), osteócitos (mantêm 
atividade óssea diária) e osteoclastos (degradam osso). A matriz extracelular 
óssea contém muitos sais minerais (sobretudo hidroxiapatita) e fibras colágenas. 
O tecido ósseo compacto (substância compacta segundo a TA) consiste em 
ósteons (sistemas de Havers) com pouco espaço entre eles. O processo pelo 
qual o osso se forma, chamado ossificação, ocorre em quatro etapas principais: 
(1) formação inicial dos ossos no embrião ou feto; (2) crescimento dos ossos 
durante o primeiro ano de vida, a infância e a adolescência até alcançar o 
tamanho adulto; (3) remodelação óssea (substituição de osso antigo por tecido 
ósseo novo ao longo da vida) e (4) reparo de fraturas ao longo da vida. A 
remodelação óssea é um processo contínuo no qual osteoclastos “escavam” 
pequenos túneis no tecido ósseo antigo e, em seguida, os osteoblastos o 
reconstroem. Na reabsorção óssea, os osteoclastos liberam enzimas e ácidos 
que degradam as fibras de colágeno e dissolvem sais minerais. Os minerais 
(especialmente cálcio e fósforo) e as vitaminas (A, C, D, K e B12) provenientes 
da dieta são necessários para o crescimento e a manutenção dos ossos. Os 
fatores de crescimento insulina-símiles (IGFs), o hormônio do crescimento, os 
hormônios da tireoide e a insulina estimulam o crescimento ósseo. Os hormônios 
sexuais retardam a absorção de osso antigo e promovem a deposição de osso 
novo. Fratura é qualquer perda da continuidade óssea. O reparo da fratura 
envolve formação de um hematoma de fratura durante a fase reativa, formação 
de calo fibrocartilaginoso e calo ósseo durante a fase reparativa e fase de 
remodelação óssea. Os ossos são o principal reservatório de cálcio do corpo. O 
paratormônio (PTH), secretado pelas glândulas paratireoides, eleva o nível 
sanguíneo de Ca2+. A calcitonina (CT) produzida pela glândula tireoide, possui o 
potencial para diminuir o nível sanguíneo de Ca2+. A vitamina D aumenta a 
absorção de cálcio e fosfato e, desse modo, eleva os níveis sanguíneos dessas 
substâncias. 
Os ossos são o principal reservatório de cálcio do corpo, armazenando 99% do 
cálcio corporal total. Controlar as taxas de reabsorção de cálcio do osso para o 
sangue e de depósito de cálcio do sangue no osso é uma maneira de manter o 
nível de cálcio sanguíneo. Tanto as células nervosas quanto as musculares 
dependem de um nível estável de íons cálcio (Ca2+) no líquido extracelular para 
funcionar de maneira adequada. A coagulação sanguínea também requer Ca2+. 
Ademais, muitas enzimas precisam de Ca2+ como cofator (uma substância extra 
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necessária para que uma reação enzimática ocorra). Por isso, o nível plasmático 
de Ca2+ é muito bem regulado entre 9 e 11 mg/100 mℓ. Mesmo pequenas 
variações na concentração de Ca2+ fora dessa faixa podem ser fatais. A função 
do osso na homeostasia do cálcio é ajudar a “tamponar” o nível de Ca2+ 
sanguíneo, liberando Ca2+ no plasma sanguíneo (usando os osteoclastos) 
quando o nível diminui e absorvendo Ca2+ (usando os osteoblastos) quando o 
nível aumenta. A troca de Ca2+ é regulada por hormônios, sendo o paratormônio 
(PTH), secretado pelas glândulas paratireoides o mais importante deles. Esse 
hormônio aumenta o nível de Ca2+ sanguíneo. A secreção de PTH opera via 
sistema de retroalimentação (feedback) negativa. Se algum estímulo faz com 
que o nível sanguíneo de Ca2+ caia, as células da glândula paratireoide 
(receptores) detectam essa alteração e intensificam sua produção de uma 
molécula conhecida como monofosfato de adenosina cíclico (AMP cíclico). O 
gene para o PTH no núcleo de uma célula da glândula paratireoide (o centro de 
controle) detecta o aumento intracelular do AMP cíclico. Em consequência disso, 
a síntese de PTH aumenta e mais PTH é liberado no sangue. A presença de 
níveis mais elevados de PTH aumenta a quantidade e a atividade dos 
osteoclastos (efetores), acelerando o ritmo de reabsorção óssea. A liberação 
resultante de Ca2+ do osso para o sangue traz de volta o nível sanguíneo de Ca2+ 
ao normal. O PTH também atua nos rins (efetores) para diminuir a perda de Ca2+ 
pela urina, aumentando a calcemia. Além disso, o PTH estimula a formação de 
calcitriol (a forma ativa da vitamina D), um hormônio que promove a absorção de 
cálcio dos alimentos do sistema digestório para o sangue. Essas duas ações 
também ajudam a elevar o nível de Ca2+ do sangue. Um outro hormônio atua 
para diminuir o nível de Ca2+ sanguíneo. Quando o Ca2+ do sangue sobe acima 
do normal, células parafoliculares na glândula tireoide secretam calcitonina (CT). 
A CT inibe a atividade dos osteoclastos, intensifica a captação de Ca2+ 
sanguíneo pelo osso e acelera a deposição de Ca2+ nos ossos. O resultado final 
é que a CT promove a formação óssea e diminui o nível de Ca2+ do sangue. 
Apesar desses efeitos, a função da CT na homeostasia do cálcio normal é 
incerta, pois pode estar completamente ausente sem causar sintomas. 
Para mais informações, consultar: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/32!/4/43
8/78/2/2@0:94.3 
 
S6P2: “Osso fraco” 
Hoje é dia de ambulatório! Ao terminar as atividades, todos da equipe começam 
a discussão onde os estudantes analisam as estruturas e densidades ósseaspresentes na imagem, que é a radiografia de um idoso com perda senil de massa 
óssea. 
 
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Disponível em: https://images.app.goo.gl/dA9mpujjcxaPCurMA 
Objetivos de aprendizagem 
- Compreender a densidade óssea e como o metabolismo ósseo pode alterá-la. 
- Descrever a morfofisiologia da pelve e estruturas correlatas. 
- Discutir a prevenção de acidentes domésticos na população idosa. 
 
Orientações para o tutor: Os ossos do cíngulo do membro inferior sustentam e 
protegem as vísceras pélvicas, inclusive os órgãos genitais internos e o feto em 
desenvolvimento nas mulheres. Os ossos do quadril são mais maciços do que 
os do cíngulo do membro superior em função das pressões envolvidas na 
sustentação do peso e na locomoção. A pelve é uma estrutura constituída pelos 
ossos do quadril do esqueleto apendicular e o sacro e o cóccix do esqueleto 
axial. Comparação das pelves masculina e feminina: A forma da pelve feminina 
é ligeiramente diferente da masculina. Algumas dessas diferenças são o 
resultado das variações do tamanho do corpo e da massa muscular. Como as 
mulheres têm, classicamente, menos massa muscular do que os homens, a 
pelve da mulher adulta é, via de regra, mais uniforme e mais leve e tem 
protuberâncias menores para inserção de músculos ou ligamentos. Outras 
diferenças são adaptações para a procriação, inclusive o seguinte: abertura 
inferior da pelve maior, devido, em parte, à maior distância entre as espinhas 
isquiáticas; menor curvatura no sacro e cóccix, que, no homem, se arqueiam 
para a abertura inferior da pelve; abertura superior da pelve mais larga e mais 
circular; parte inferior da pelve relativamente larga; asas do ílio com maior 
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projeção lateral e menor projeção superior em relação à base do sacro; e ângulo 
subpúbico maior, sendo o ângulo entre os ossos púbicos superior a 100°. Essas 
adaptações relacionam-se com (1) a sustentação do peso do feto em 
desenvolvimento e do útero e (2) a facilitação da passagem do bebê através da 
abertura inferior da pelve no momento do parto. Além disso, um hormônio 
produzido durante a gestação afrouxa a sínfise púbica, permitindo movimento 
relativo entre os ossos do quadril, o que pode aumentar ainda mais o tamanho 
das aberturas superior e inferior da pelve e, assim, facilitar o parto. 
 
Para mais informações, consultar: 
MARTINI, F.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6.ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2009. 
NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2015. 
 
Prática (Laboratórios Morfofuncionais) 
- Anatomia: identificar os ossos do esqueleto do cíngulo inferior e esqueleto axial 
(sacro). 
- Fisiologia/Bioquímica: Compreender o metabolismo ósseo. 
Citologia/ Histologia/ Embriologia/ Genética: visualizar lâminas do tecido ósseo 
mostrando as características celulares do tecido ósseo, ossificação 
intramembranosa. 
 
 
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Palestras: 
1- Inervação e vascularização óssea. 
Abordar: Estrutura e porções ósseas, sistema de inervação e vascularização. 
2- Reparação de fraturas 
 
TIC´s 
 
Semana 7: Sistema Músculo-esquelético 
Objetivo Geral: Caracterizar a histologia do tecido cartilaginoso. Conhecer as 
estruturas ósseas, articulares e musculares dos membros superiores. 
S7P1. “Saquei”, mas... 
Giovani é jogador de vôlei e saca a uma velocidade surpreendente. Certo dia 
após o treino iniciou com uma dor forte no ombro, o médico que estava 
acompanhando o treinamento fez algumas manobras e comunicou ao atleta que 
teria que investigar onde estaria a lesão. 
 
https://images.app.goo.gl/4AXyT1MBbaRak74P6 (traduzido pela equipe) 
Objetivos de aprendizagem 
- Descrever as estruturas ósseas, articulares e musculares do ombro e braço. 
- Explicar a biomecânica da articulação ombro. 
- Caracterizar a histologia do tecido cartilaginoso. 
Orientações para o tutor: A articulação do ombro é sinovial do tipo esferóidea 
que permite grande amplitude de movimento; sua mobilidade, porém, torna-a 
relativamente instável. A cabeça do úmero, grande e redonda, articula-se com a 
cavidade glenoidal da escápula, que é relativamente rasa, mas o lábio glenoidal, 
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uma estrutura fibrocartilagínea e anular, aprofunda discreta, mas efetivamente 
essa cavidade. As duas faces articulares são cobertas por cartilagem hialina. A 
cavidade glenoidal acomoda pouco mais de um terço da cabeça do úmero, que 
é mantida na cavidade pelo tônus dos músculos do manguito rotador 
musculotendíneo, ou SIRS (Mm. supraespinal, infraespinal, redondo menor e 
subescapular). Os ligamentos glenoumerais, que fortalecem a face anterior da 
cápsula articular, e o ligamento coracoumeral, que fortalece a cápsula articular 
superiormente, são ligamentos intrínsecos – ou seja, parte da membrana fibrosa 
da cápsula articular. A articulação do ombro tem mais liberdade de movimento 
do que qualquer outra articulação do corpo. Essa liberdade resulta da frouxidão 
de sua cápsula articular e do grande tamanho da cabeça do úmero em 
comparação com o pequeno tamanho da cavidade glenoidal. A articulação do 
ombro permite movimentos ao redor de três eixos, possibilitando flexão–
extensão, abdução–adução, rotação (medial e lateral) do úmero e circundução. 
A rotação lateral do úmero aumenta a amplitude de abdução. Quando o braço é 
abduzido sem rotação, a face articular disponível se esgota e o tubérculo maior 
toca o arco coracoacromial, evitando a continuação da abdução. Se o braço 
então for girado 180° lateralmente, os tubérculos giram posteriormente e 
aumentam a face articular para continuar a elevação. A circundução na 
articulação do ombro é uma sequência ordenada de flexão, abdução, extensão 
e adução – ou o inverso. Exceto se forem realizados em pequena amplitude, 
esses movimentos não ocorrem só na articulação do ombro; são acompanhados 
por movimentos das outras duas articulações do cíngulo do membro superior. O 
enrijecimento ou a fixação das articulações do cíngulo do membro superior 
(anquilose) resulta em grande restrição da amplitude de movimento, ainda que 
a articulação do ombro seja normal. Os movimentos da articulação do ombro e 
os músculos responsáveis por eles – os músculos toracoapendiculares, que 
podem ter ação indireta na articulação (i. e., atuam sobre o cíngulo do membro 
superior), e os músculos escapuloumerais, que têm ação direta sobre a 
articulação do ombro. 
Dos quatro principais músculos do braço, três flexores (Mm. bíceps braquial, 
braquial e coracobraquial) estão no compartimento anterior (flexor), supridos 
pelo nervo musculocutâneo, e um extensor (tríceps braquial) está no 
compartimento posterior, suprido pelo nervo radial. O músculo ancôneo, um 
auxiliar do músculo tríceps braquial posicionado distalmente, também está no 
compartimento posterior. Os músculos flexores do compartimento anterior são 
quase duas vezes mais fortes do que os extensores em todas as posições; 
consequentemente, somos melhores na tarefa de puxar do que na de empurrar. 
Deve-se notar, porém, que os extensores do cotovelo são muito importantes para 
se levantar de uma cadeira e para manobrar uma cadeira de rodas. Portanto, o 
condicionamento do músculo tríceps braquial é especialmente importante em 
pessoas idosas ou incapacitadas. 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
MANUAL DO PROFESSOR – CIRCULAÇÃO RESTRITA 
 
R., MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. Anatomia Orientada 
para Clínica, 8ª edição. Grupo GEN, 2018. [Minha Biblioteca] 
 
Para mais informações, consultar: 
R., MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. Anatomia Orientada 
para Clínica, 8ª edição. Grupo GEN, 2018. [Minha Biblioteca]. 
MARTINI, F.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana.

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