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1 
 
 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA 
KAROLAINY FERREIRA DE MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS 
SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO VERDE 
2024 
 
 2 
 
 
 
KAROLAINY FERREIRA DE MORAES 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS 
SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 
Relatório de Aula Prática - UNOPAR, como requisito 
parcial para a obtenção de média semestral na 
disciplina de Ciências Morfofuncionais Dos 
Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório. 
Orientador: Fernanda Kazmierski Morakami 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO VERDE 
2024 
 
 3 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 – INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------4 
2 – DESENVOLVIMENTO --------------------------------------------------------------------------5 
2.1 - ATIVIDADE 1 ------------------------------------------------------------------------------------5 
2.1.1 - RECONHECER E IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS DO SISTEMA NERVOSO. 
2.1.2 - QUESTÕES PROPOSTAS 
2.2 – ATIVIDADE 2 -----------------------------------------------------------------------------------9 
2.2.1 - IDENTIFICAR E COMPREENDER AS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS 
DO SISTEMA NERVOSO. 
2.2.2 - QUESTÕES PROPOSTAS 
2.3 – ATIVIDADE 3 ---------------------------------------------------------------------------------14 
2.3.1 - CONHECER AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR E AS CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS. 
2.3.2 - QUESTÕES PROPOSTAS 
2.4 – ATIVIDADE 4 ---------------------------------------------------------------------------------16 
2.4.1 - IDENTIFICAR E COMPREENDER AS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS 
DO SISTEMA CARDIOVASCULAR. 
2.4.2 - QUESTÕES PROPOSTAS 
2.5 – ATIVIDADE 5 ---------------------------------------------------------------------------------19 
2.5.1 - IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO, RELACIONANDO COM SUAS CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS. 
2.5.2 - QUESTÕES PROPOSTAS 
2.6 – ATIVIDADE 6 --------------------------------------------------------------------------------21 
2.6.1 - IDENTIFICAR E COMPREENDER AS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS 
DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. 
2.6.2 - QUESTÕES PROPOSTAS 
3 – CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------------------------24 
4 – REFERENCIAS --------------------------------------------------------------------------------25 
 
 4 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O estudo do sistema cardiorrespiratório e do sistema nervoso é 
fundamental para a compreensão da homeostase corporal e das interações que 
mantêm a funcionalidade do organismo. O sistema cardiorrespiratório, composto pelo 
coração, vasos sanguíneos e pulmões, é responsável pela troca gasosa e pelo 
transporte de oxigênio e nutrientes para os tecidos. Sua função é mediada por 
processos complexos que garantem a circulação sanguínea eficiente e a ventilação 
pulmonar adequada. 
Por outro lado, o sistema nervoso, dividido em central e periférico, regula e 
coordena essas funções, atuando como um centro de comando para todos os 
sistemas corporais. 
A inter-relação entre os sistemas cardiorrespiratório e nervoso é essencial 
para o equilíbrio funcional do organismo. Situações de estresse, exercício físico e 
repouso requerem diferentes respostas desses sistemas, demonstrando a 
importância da comunicação entre eles. 
Anatomicamente, o sistema cardiorrespiratório possui estruturas 
especializadas que garantem o fluxo contínuo de sangue e ar. As vias aéreas 
superiores, os pulmões e o coração são exemplos de órgãos que trabalham em 
conjunto para garantir o suprimento de oxigênio e a remoção de dióxido de carbono. 
Essas estruturas são inervadas por fibras do sistema nervoso autônomo, 
que ajustam a função desses órgãos em resposta a alterações no ambiente interno e 
externo. A capacidade do corpo de adaptar-se rapidamente a mudanças fisiológicas 
é um dos fatores que assegura a sobrevivência e o bom desempenho das funções 
corporais. 
Este trabalho relata as atividades práticas realizadas utilizando ferramentas 
digitais. E através da análise anatômica e histológica busca explorar as interações 
entre o sistema nervoso e o sistema cardiorrespiratório, analisando como essas duas 
redes fundamentais se complementam e atuam para manter a homeostase. 
Compreender essas conexões é essencial para o desenvolvimento de intervenções 
clínicas mais eficazes no tratamento de doenças que afetam esses sistemas vitais. 
 
 5 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 ATIVIDADE 1 
A etapas discorridas neste experimento foram desenvolvidas no Software OVID 
(Wolters Kluwer). 
2.1.1 RECONHECER E IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS DO SISTEMA NERVOSO. 
● Sistema Nervoso - Córtex cerebral, lobos cerebrais, cerebelo, tálamo, bulbo, nervos 
cranianos, medula espinhal. 
 
 
 
2.1.2 QUESTÕES PROPOSTAS 
1 - Explique as estruturas anatômicas que compõem o sistema nervoso central e 
periférico. 
O sistema nervoso é dividido em duas partes principais: o sistema nervoso 
central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Cada uma dessas partes 
desempenha funções específicas no controle e na coordenação das atividades 
corporais. 
O SNC é formado por duas estruturas principais: o encéfalo e a medula espinhal. 
 6 
 
 
 
O Encéfalo está localizado na cavidade craniana, é o centro de 
processamento de informações do corpo e coordena a maior parte das atividades 
sensoriais e motoras. Ele se divide em três partes principais: (01) Cérebro - A maior 
parte do encéfalo, responsável por funções cognitivas superiores como pensamento, 
memória, percepção, linguagem e tomada de decisões. O cérebro é dividido em dois 
hemisférios (direito e esquerdo), cada um com regiões específicas chamadas lobos 
(frontal, parietal, temporal e occipital), que desempenham funções distintas; (02) 
Cerebelo - Localizado abaixo do cérebro, o cerebelo é responsável pela coordenação 
motora, equilíbrio e controle da postura. Ele garante que os movimentos sejam suaves 
e coordenados; (03) Tronco encefálico - Conecta o cérebro à medula espinhal e regula 
funções involuntárias vitais, como respiração, frequência cardíaca e pressão arterial. 
É composto por três partes: mesencéfalo, ponte e bulbo. 
A Medula Espinhal: Localizada no interior da coluna vertebral, a medula 
espinhal é uma via de transmissão entre o encéfalo e o corpo. Ela também é 
responsável por reflexos rápidos, como retirar a mão de algo quente. A medula 
espinhal é composta por neurônios que transmitem impulsos para os nervos 
periféricos e vice-versa. 
O SNP conecta o SNC ao resto do corpo e é composto por nervos e 
gânglios nervosos. Ele se divide em duas partes principais: Nervos Cranianos e 
Nervos Espinhais. 
Além disso, o SNP é subdividido, quanto a suas funções em Sistema 
Nervoso Somático que controla as ações voluntárias do corpo, principalmente os 
movimentos dos músculos esqueléticos e Sistema Nervoso Autônomo que controla 
as funções involuntárias, como a atividade do coração, glândulas e músculos lisos 
(estômago, intestinos, etc.). Ele é dividido em Sistema Nervoso Simpático que prepara 
o corpo para situações de emergência (resposta de "luta ou fuga") e Sistema Nervoso 
Parassimpático que ajuda o corpo a relaxar e a retomar o estado de repouso após 
uma situação de estresse (resposta de "repouso e digestão"). 
2 - Descreva quais são os principais os doze pares cranianos do sistema nervoso 
periférico. 
Os doze pares de nervos cranianos fazem parte do sistema nervoso periférico (SNP) 
e se originam diretamente do encéfalo: 
1. Nervo Olfatório (I) 
Função: Sensitivo 
 7 
 
 
 
Responsável: Pela percepção do olfato. Transporta informações sensoriais do nariz 
para o cérebro, permitindo sentir os odores.2. Nervo Óptico (II) 
Função: Sensitivo 
Responsável: Pela visão. Transmite impulsos visuais da retina do olho para o cérebro. 
3. Nervo Oculomotor (III) 
Função: Motor 
Responsável: Pelo movimento da maioria dos músculos extrínsecos do olho (exceto 
os controlados pelos nervos troclear e abducente), controle do diâmetro da pupila e 
elevação da pálpebra superior. 
4. Nervo Troclear (IV) 
Função: Motor 
Responsável: Pelo movimento do músculo oblíquo superior do olho, que controla o 
movimento para baixo e para os lados. 
5. Nervo Trigêmeo (V) 
Função: Misto (sensitivo e motor) 
Responsável: Pela sensibilidade da face, boca, dentes e cavidade nasal, além de 
controlar os músculos da mastigação. 
6. Nervo Abducente (VI) 
Função: Motor 
Responsável: Pelo controle do músculo reto lateral do olho, permitindo o movimento 
lateral dos olhos (abdução). 
7. Nervo Facial (VII) 
Função: Misto (sensitivo e motor) 
Responsável: Pela motricidade dos músculos da face (expressões faciais), secreção 
lacrimal e salivar, além de transmitir a sensação do paladar dos dois terços anteriores 
da língua. 
8. Nervo Vestibulococlear (VIII) 
Função: Sensitivo 
Responsável: Pela audição e pelo equilíbrio. Transmite informações auditivas do 
ouvido interno e dados sobre o equilíbrio e a posição da cabeça. 
9. Nervo Glossofaríngeo (IX) 
Função: Misto (sensitivo e motor) 
 8 
 
 
 
Responsável: Pela sensibilidade do terço posterior da língua, paladar nessa mesma 
região, e controle da deglutição e da secreção da glândula parótida (salivar). 
10. Nervo Vago (X) 
Função: Misto (sensitivo e motor) 
Responsável: Pela inervação de muitos órgãos, incluindo o coração, pulmões, trato 
digestivo e laringe. Controla funções involuntárias, como a frequência cardíaca, 
movimentos peristálticos e produção de sucos gástricos. Também contribui para a 
sensação do paladar na parte posterior da garganta. 
11. Nervo Acessório (XI) 
Função: Motor 
Responsável: Pela motricidade dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio, 
auxiliando na movimentação da cabeça e dos ombros. 
12. Nervo Hipoglosso (XII) 
Função: Motor 
Responsável: Pelo controle dos músculos da língua, facilitando a fala, mastigação e 
deglutição. 
Esses nervos desempenham papeis cruciais na comunicação entre o 
sistema nervoso central e as partes do corpo, sendo fundamentais para a 
coordenação das funções motoras e sensoriais. 
 
 9 
 
 
 
2.2 ATIVIDADE 2 
Todas as etapas discorridas neste experimento foram desenvolvidas no laminário 
digital disponibilizado no material orientativo. 
2.2.1 IDENTIFICAR E COMPREENDER AS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS 
DO SISTEMA NERVOSO. 
 
1. Lâmina de cérebro HE • Identificar: substância branca e cinzenta 
 
 
 
2. Lâmina de cerebelo (gato) HE 
 
 
 
3. Lâmina de medula gânglio (cão) 
 
 10 
 
 
 
 
4. Lâmina de nervo (cão) 
 
 
 
 11 
 
 
 
2.2.2 QUESTÕES PROPOSTAS 
 
1 - Compare a estrutura histológica das estruturas do sistema nervoso central e 
periférico. 
As estruturas histológicas do sistema nervoso central (SNC) e do sistema 
nervoso periférico (SNP) apresentam diferenças marcantes em sua organização, 
composição e aspecto. 
O SNC é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal, e nele 
encontramos duas áreas distintas: a substância branca e a substância cinzenta. A 
substância branca é composta principalmente por axônios mielinizados e células da 
glia, como os oligodendrócitos, astrócitos e microglias. Nessa região, a mielina, que 
envolve os axônios, é produzida pelos oligodendrócitos. A substância cinzenta, por 
outro lado, contém os corpos celulares dos neurônios, dendritos e axônios não 
mielinizados, além de uma quantidade significativa de células da glia. É na substância 
cinzenta que ocorre a maior parte da integração e processamento da informação 
neural. 
No SNP, encontramos nervos periféricos e gânglios nervosos. Nos nervos 
periféricos, os axônios podem ser mielinizados ou não, e, nesse caso, a mielina é 
formada pelas células de Schwann, ao contrário do SNC, onde essa função é 
desempenhada pelos oligodendrócitos. Os gânglios nervosos, como os da raiz dorsal 
e os autonômicos, são áreas onde estão concentrados corpos celulares de neurônios, 
que são rodeados por células satélites, que, assim como os astrócitos no SNC, têm 
função de suporte. 
Os nervos periféricos são organizados em fascículos, e cada fascículo é 
envolto por uma camada de tecido conjuntivo chamada perineuro. O nervo completo 
é revestido pelo epineuro, e cada axônio individualmente é cercado pelo endoneuro. 
Nos gânglios nervosos, os corpos celulares dos neurônios estão concentrados e são 
rodeados pelas células satélites, que oferecem suporte metabólico e estrutural. 
 
2 - Descreva as estruturas histológicas das células de Purkinje. 
As células de Purkinje são neurônios grandes e altamente especializados 
localizados no córtex cerebelar. Sua estrutura histológica é caracterizada por aspectos 
únicos que refletem sua função no sistema nervoso. Quanto à sua localização, por 
exemplo, as células de Purkinje estão situadas na camada intermediária do córtex 
 12 
 
 
 
cerebelar, que é composta por três camadas principais. Em relação ao corpo celular 
as células de Purkinje possuem corpos celulares grandes e em forma de pêra, que 
são facilmente identificáveis em lâminas histológicas. 
O citoplasma é relativamente claro, e o núcleo grande, arredondado e 
central, é geralmente bem visível. Esse núcleo possui nucléolo proeminente, que 
reflete a intensa atividade biossintética das células. 
O aspecto mais marcante das células de Purkinje é sua árvore dendrítica 
extensa e ramificada. Essas ramificações se projetam para a camada molecular do 
córtex cerebelar, formando uma complexa rede de dendritos que recebe impulsos 
nervosos de outras partes do cérebro. O axônio da célula de Purkinje é fino e se 
projeta da base do corpo celular, descendo para a camada granular e, em seguida, 
para os núcleos profundos do cerebelo. 
Em suma, as células de Purkinje são caracterizadas por seus grandes 
corpos celulares, complexas redes dendríticas ramificadas e axônios que se projetam 
para núcleos profundos do cerebelo. Essa estrutura lhes permite desempenhar sua 
função de inibir e regular os sinais motores, contribuindo de forma essencial para a 
coordenação e o controle dos movimentos do corpo. 
 
3 - Diferencie as estruturas do nervo: epineuro, perineuro, feixe nervoso e endoneuro. 
O epineuro é a camada mais externa do nervo, envolta por tecido conjuntivo 
denso e irregular, composto por fibras colágenas e elásticas. Essa estrutura oferece 
resistência e flexibilidade ao nervo, além de protegê-lo contra danos mecânicos. 
Dentro do epineuro, encontram-se vasos sanguíneos de maior calibre, que 
fornecem nutrientes essenciais para o nervo, e também um espaço para a circulação 
de fluido intersticial. O epineuro tem como função envolver e unir todos os feixes 
nervosos, que são agrupamentos de axônios, em um único nervo periférico. 
Cada feixe nervoso, ou fascículo, é envolvido pelo perineuro, uma camada 
intermediária composta por várias camadas de células especializadas, conhecidas 
como células perineurais. O perineuro forma uma barreira seletiva, que protege os 
axônios de substâncias nocivas e agentes infecciosos, semelhante à barreira 
hematoencefálica presente no sistema nervoso central. Além disso, o perineuro ajuda 
a manter a integridade estrutural e funcional do nervo, preservando um ambiente 
estável dentro dos fascículos, o que é crucial para a condução nervosa adequada. 
 13 
 
 
 
Os feixes nervosos, por sua vez, são conjuntos de axônios agrupados 
dentro do nervo. Esses fascículos podem conter axônios mielinizados e não 
mielinizados, e seu número e tamanho variam de acordo com a função específica do 
nervo. Cada axônio dentro de um fascículoé individualmente envolto pelo endoneuro, 
uma camada interna composta por tecido conjuntivo frouxo. O endoneuro contém 
fibras reticulares, pequenas quantidades de colágeno e fluido endoneural. Ele oferece 
suporte a cada axônio e proporciona o ambiente necessário para a transmissão dos 
impulsos nervosos. Pequenos capilares sanguíneos estão presentes no endoneuro, 
garantindo o suprimento de nutrientes aos axônios. 
Essa organização em camadas — epineuro, perineuro e endoneuro — é 
fundamental para o funcionamento eficiente dos nervos periféricos, permitindo que 
conduzam impulsos elétricos de maneira eficaz, além de fornecer proteção contra 
fatores mecânicos e químicos que poderiam comprometer a função nervosa. 
 
 14 
 
 
 
2.3 ATIVIDADE 3 
As etapas discorridas neste experimento foram desenvolvidas no Software OVID 
(Wolters Kluwer). 
 
2.3.1 CONHECER AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR E AS CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS. 
 
 
 
2.3.2 QUESTÃO PROPOSTA 
1 - Descreva o percurso realizado pelo sangue na circulação sistêmica e na circulação 
pulmonar. 
A circulação sanguínea no corpo humano é dividida em dois circuitos 
principais: a circulação sistêmica e a circulação pulmonar, ambos responsáveis por 
garantir que o sangue rico em oxigênio seja distribuído aos tecidos e que o dióxido de 
carbono seja removido para ser eliminado pelos pulmões. 
Na circulação sistêmica, o sangue oxigenado sai do ventrículo esquerdo do 
coração através da artéria aorta, a maior artéria do corpo. A aorta, então, se ramifica 
 15 
 
 
 
em diversas artérias menores que distribuem o sangue para todas as partes do 
organismo. À medida que o sangue flui pelos vasos, ele passa pelas arteríolas e, 
finalmente, alcança os capilares, onde ocorre a troca de gases e nutrientes com os 
tecidos. Durante essa troca, o oxigênio é fornecido às células e o dióxido de carbono 
é recolhido. Após essa troca, o sangue, agora desoxigenado, é recolhido pelas 
vênulas, que se unem formando veias cada vez maiores. As principais veias, 
chamadas veias cavas (superior e inferior), transportam o sangue de volta ao coração, 
onde ele chega ao átrio direito, completando o circuito sistêmico. 
A circulação pulmonar tem a função de oxigenar o sangue, removendo o 
dióxido de carbono e capturando oxigênio nos pulmões. Esse processo começa 
quando o sangue desoxigenado é bombeado pelo ventrículo direito do coração para 
a artéria pulmonar, que o leva até os pulmões. Ao chegar aos pulmões, a artéria 
pulmonar se ramifica em arteríolas, que por sua vez se dividem em capilares 
pulmonares ao redor dos alvéolos. Nos capilares que envolvem os alvéolos, ocorre a 
troca gasosa: o dióxido de carbono é liberado para ser expirado e o oxigênio é 
absorvido pelo sangue. O sangue, agora oxigenado, retorna ao coração através das 
veias pulmonares, chegando ao átrio esquerdo, onde se completa o ciclo da circulação 
pulmonar. 
Após essa oxigenação, o sangue é novamente direcionado ao ventrículo esquerdo, 
pronto para ser enviado ao corpo pela circulação sistêmica, reiniciando o processo. 
 
 16 
 
 
 
2.4 ATIVIDADE 4 
Todas as etapas discorridas neste experimento foram desenvolvidas no laminário 
digital disponibilizado no material orientativo. 
 
2.4.1 IDENTIFICAR E COMPREENDER AS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS 
DO SISTEMA CARDIOVASCULAR. 
 
 
 
2.4.2 QUESTÃO PROPOSTA 
1 - Descreva as características histológicas do sistema cardiovascular das lâminas 
visualizadas. 
 
LÂMINA DE ARTÉRIA (CÃO) - Nessa primeira lâmina podemos perceber que a artéria 
é composta por três camadas principais: a túnica íntima, a túnica média e a túnica 
adventícia. 
A túnica íntima é a camada mais interna da artéria e está em contato direto 
com o sangue. Vemos que ela é formada por uma única camada de células endoteliais 
achatadas, que revestem o lúmen do vaso. Essas células endoteliais estão dispostas 
sobre uma camada basal de tecido conjuntivo fino, que, por sua vez, é reforçado por 
uma camada elástica interna, chamada membrana elástica interna, presente 
especialmente em artérias de grande calibre. 
A túnica média é a camada mais espessa da artéria analisada e é composta 
predominantemente por fibras musculares lisas dispostas de forma circular ao redor 
do vaso. Além das células musculares, enxergamos também uma quantidade 
significativa de fibras elásticas e colágenas. 
A camada externa, a túnica adventícia, visualizamos que é composta 
principalmente por tecido conjuntivo fibroelástico, que confere sustentação e proteção 
 17 
 
 
 
à artéria. Ela contém fibras colágenas e elásticas, bem como vasos sanguíneos 
menores que nutrem as camadas externas da artéria. 
 
LÂMINA DE CORAÇÃO (PORCO) - Nessa segunda lâmina podemos perceber que 
histologicamente, o coração pode ser dividido em três camadas principais: o 
endocárdio, e miocárdio e o epicárdio. 
O endocárdio é a camada mais interna do coração, que reveste as câmaras 
cardíacas e as válvulas. Visualmente percebemos que é formado por uma camada 
única de células endoteliais achatadas, semelhantes às que revestem os vasos 
sanguíneos. Essas células repousam sobre uma fina camada de tecido conjuntivo 
subendotelial, que contém fibras colágenas, elásticas e, em algumas áreas, fibras de 
Purkinje, que são células especializadas na condução elétrica do coração. 
O miocárdio é a camada média e a mais espessa do coração, composta 
predominantemente por músculo cardíaco. As fibras musculares cardíacas, ou 
miócitos, são estriadas e apresentam uma organização em forma de rede, com células 
interconectadas por discos intercalares. Além disso, o miocárdio contém uma rica rede 
de capilares. 
O epicárdio é a camada mais externa do coração, e corresponde à parte 
visceral do pericárdio seroso. Percebe-se que ele é composto por uma camada de 
células mesoteliais. Abaixo das células mesoteliais, há uma camada de tecido 
conjuntivo que contém vasos sanguíneos, nervos e, em algumas áreas, uma 
quantidade variável de tecido adiposo, que proporciona proteção e armazenamento 
de energia. 
 
LÂMINA DE MÚSCULO CARDÍACO (PORCO) - Na terceira e última lâmina vemos 
com mais detalhes o miocárdio. Percebe-se que as células musculares cardíacas, 
chamadas miócitos, são estriadas (como no músculo esquelético), mas são 
ramificadas e possuem geralmente um único núcleo central. 
Percebemos também na imagem os discos intercalares, que aparecem 
como linhas escuras entre as células. Eles contêm junções que unem as células e 
permitem a rápida transmissão de impulsos elétricos, garantindo que o coração 
contraia de forma sincronizada. 
 18 
 
 
 
Além disso, o músculo cardíaco é altamente vascularizado na imagem 
vemos estruturas que correspondem aos capilares que visam garantir um fluxo 
constante de oxigênio e nutrientes. 
 
 19 
 
 
 
2.5 ATIVIDADE 5 
Todas as etapas discorridas neste experimento foram desenvolvidas no Software 
OVID (Wolters Kluwer). 
2.5.1 IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO, RELACIONANDO COM SUAS CARACTERÍSTICAS 
FUNCIONAIS. 
 
● ESTRUTURA ANATÔMICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO - epiglote, traqueia, 
pulmões, cavidade nasal, faringe, laringe, caixa torácica, músculos inspiratórios, 
músculos expiratórios. 
 
 
 
2.5.2 QUESTÃO PROPOSTA 
1 - Após identificar cada uma das estruturas anatômicas do sistema respiratório, 
descrever o percurso que o ar percorre ao entrar pelas narinas e chegar até os 
alvéolos. 
O sistema respiratório é composto por várias estruturas que conduzem o ar 
para dentro e fora dos pulmões, garantindo a troca de gases essenciais para o corpo. 
O percurso do ar começa pelas narinas e segue até os alvéolos, onde 
ocorre a troca de oxigênio e dióxido de carbono. Vamos descrever esse caminho em 
etapas. 
O ar entra inicialmente pelas narinas, onde passa pela cavidade nasal. 
Nesta região,o ar é filtrado, umedecido e aquecido pelas mucosas e pelos presentes 
 20 
 
 
 
na cavidade nasal. Depois, o ar segue para a faringe, um tubo muscular que serve de 
passagem tanto para o ar quanto para os alimentos. Da faringe, o ar passa pela 
laringe, que contém as cordas vocais e é responsável por proteger as vias aéreas de 
partículas indesejadas durante a respiração. 
Após a laringe, o ar entra na traqueia, um tubo que se ramifica em dois 
brônquios principais: o direito e o esquerdo, cada um direcionado a um dos pulmões. 
Dentro dos pulmões, os brônquios se dividem em bronquíolos, que são tubos cada 
vez menores e mais finos. Esses bronquíolos terminam em pequenos sacos de ar 
chamados alvéolos. 
Nos alvéolos, ocorre a troca gasosa: o oxigênio do ar é absorvido para o 
sangue, e o dióxido de carbono, que é um resíduo do metabolismo do corpo, é 
expelido dos vasos sanguíneos para ser eliminado na expiração. 
Esse caminho do ar pelas estruturas respiratórias é essencial para garantir 
a oxigenação do sangue e a eliminação de dióxido de carbono, mantendo o equilíbrio 
das funções vitais do corpo. 
 
 21 
 
 
 
2.6 ATIVIDADE 6 
Todas as etapas discorridas neste experimento foram desenvolvidas no laminário 
digital disponibilizado no material orientativo. 
 
2.6.1 IDENTIFICAR E COMPREENDER AS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS 
DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. 
 
 
 
 
2.6.2 QUESTÃO PROPOSTA 
1 - Explique as características do tecido traqueal e associe à sua função fisiológica. 
O tecido traqueal possui uma estrutura histológica complexa, composta por 
diversas camadas que desempenham funções específicas, refletindo a sua 
importância na fisiologia respiratória. A traqueia, como via de condução do ar, é 
essencial para o transporte eficiente do ar da laringe para os pulmões. Sua morfologia 
 22 
 
 
 
histológica adapta-se a essa função, garantindo não apenas a passagem do ar, mas 
também a filtragem de partículas e a proteção contra agentes patogênicos. 
A camada mais superficial da traqueia é revestida por um epitélio 
pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Esse tipo de epitélio 
aparenta ser estratificado, mas todas as suas células estão em contato com a 
membrana basal. As células cilíndricas possuem cílios na superfície apical, 
responsáveis por movimentar o muco produzido pelas células caliciformes. Essas 
células especializadas secretam muco, o qual tem a função de capturar partículas de 
poeira, microrganismos e outros contaminantes presentes no ar inspirado. O 
movimento coordenado dos cílios impulsiona o muco em direção à faringe, onde pode 
ser expelido ou engolido, promovendo a limpeza das vias aéreas através do 
mecanismo de escalador mucociliar. 
Imediatamente abaixo do epitélio, encontra-se a lâmina própria, composta 
por tecido conjuntivo frouxo que abriga vasos sanguíneos, fibras elásticas e células 
imunológicas. Essa camada não apenas nutre o epitélio adjacente, mas também 
desempenha um papel crucial na defesa imunológica das vias respiratórias, 
contribuindo para a proteção contra patógenos que podem ser inalados com o ar. 
Abaixo da lâmina própria, a submucosa consiste em tecido conjuntivo mais 
denso, onde estão localizadas glândulas seromucosas. Essas glândulas produzem 
uma mistura de secreções serosas e mucosas que auxilia na umidificação do ar 
inspirado e complementa a função do muco na captura de partículas. Essa secreção 
adicional é fundamental para manter as vias aéreas umedecidas, o que é essencial 
para o bom funcionamento dos cílios e a proteção da mucosa traqueal. 
A estrutura da traqueia é sustentada por anéis de cartilagem hialina, 
dispostos em forma de "C". Esses anéis fornecem suporte estrutural à traqueia, 
mantendo seu lúmen aberto, o que é indispensável para a passagem contínua do ar 
durante o ciclo respiratório. A abertura posterior desses anéis é preenchida pelo 
músculo traqueal, uma camada de músculo liso que permite ajustes no diâmetro da 
traqueia. Esse músculo desempenha um papel importante em respostas fisiológicas 
como a tosse, ao contrair-se para aumentar a velocidade do fluxo de ar e facilitar a 
expulsão de partículas ou corpos estranhos das vias aéreas. 
Finalmente, a camada externa da traqueia, a adventícia, consiste em tecido 
conjuntivo frouxo que conecta a traqueia às estruturas adjacentes no pescoço. Essa 
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camada proporciona suporte e fixação à traqueia, enquanto permite um certo grau de 
mobilidade, necessário para os movimentos respiratórios. 
Em conjunto, essas camadas histológicas asseguram que a traqueia não 
apenas transporte o ar de maneira eficiente, mas também funcione como uma barreira 
defensiva e um mecanismo de filtragem, protegendo o sistema respiratório contra 
partículas inaladas e agentes patogênicos. A combinação de células ciliadas, células 
caliciformes e glândulas seromucosas garante a eliminação de detritos e a 
umidificação do ar, enquanto a cartilagem hialina e o músculo traqueal asseguram a 
integridade estrutural e a flexibilidade funcional da traqueia. 
 
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3 CONCLUSÃO 
 
A interdependência entre o sistema cardiorrespiratório e o sistema nervoso 
é essencial para a manutenção da homeostase e para a resposta eficaz a diferentes 
demandas fisiológicas. A regulação nervosa do ritmo cardíaco, da pressão arterial e 
da ventilação pulmonar demonstra a complexidade e precisão dessas interações. 
Alterações nesses sistemas podem levar a distúrbios graves, como 
insuficiência cardíaca, hipertensão e doenças respiratórias, que exigem uma 
compreensão profunda de suas bases fisiológicas e morfológicas para intervenções 
médicas adequadas. 
O sistema nervoso autônomo, em particular, desempenha um papel 
fundamental na coordenação dessas funções, sendo responsável por ajustes 
imediatos que garantem o fornecimento de oxigênio e a remoção de resíduos 
metabólicos. Através de reflexos, neurotransmissores e a inervação dos órgãos-alvo, 
ele ajusta rapidamente a atividade do coração e dos pulmões conforme necessário, 
permitindo que o corpo responda a diferentes níveis de esforço físico e condições 
ambientais. 
A disfunção em qualquer um desses sistemas pode gerar consequências 
sistêmicas, mostrando a relevância de uma abordagem integrada no tratamento de 
doenças cardiorrespiratórias e neurológicas. Condições como a síndrome de apneia 
do sono, que afeta tanto o controle respiratório quanto a função cardiovascular, 
exemplificam como a interação inadequada entre esses sistemas pode comprometer 
gravemente a saúde. A investigação contínua sobre esses mecanismos abre caminho 
para terapias mais direcionadas e eficazes. 
Em resumo, a compreensão do sistema cardiorrespiratório e do sistema 
nervoso como uma unidade funcional integrada é crucial para o avanço das ciências 
biomédicas e para a melhoria dos cuidados clínicos. Estudos adicionais são 
necessários para aprofundar o entendimento dessas interações, com o objetivo de 
desenvolver novas estratégias para o tratamento de patologias que afetam esses 
sistemas interligados. 
 
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REFERÊNCIAS 
 
SOFTWARE OVID - Human Anatomy Atlas 2021. Versão 2021.2.4: Argosy 
Publishing, Inc, 2007-2021. Acesso em 10/10/2024. 
 
SOFTWARE OVID - Anatomy & Physiology 2019. Versão 2019.6.2: Argosy 
Publishing, Inc, 2007-2021. Acesso em 10/10/2024. 
 
LAMINÁRIO – Laminário Digital Kroton. Disponível em 
https://laminariodigital.kroton.com.br. Acesso em 10/10/2024. 
https://laminariodigital.kroton.com.br/