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Aspectos laboratoriais- 2º ciclo Diagnósticos laboratoriais em hepatologia Funções do fígado · Detoxificação: amônia, bicarbonato, drogas · Síntese: fatores de coagulação, albumina, glicose Bioquímica hepática · Lesão hepatocelular: agressão ao hepatócito · TGO (AST): aumenta também em outras lesões · TGP (ALT): mais específico do fígado · Lesão colestática: obstrução biliar · Fosfatase alcalina e GGT; obstrução de via biliar · A BD aumenta nos dois tipos de lesão: fígado ou via biliar · Obstrução via biliar intra hepática: fosfatase alcalina e GGT; FA aumenta até mais do que a GGT- obstrução de via biliar Investigação · Lesão hepatocelular: buscar etiologias · Lesão colestática: USG abdominal · Colestase extra hepática: com dilatação biliar; coledocolitíase, malignidades, colangite esclerosante primária · Colestase intra hepática: sem dilatação biliar; colangite biliar primária Hepatites virais agudas · Vírus A, B, C, D ou E · A e B: mais comuns · Hepatite A: apenas aguda · Se duração maior que 6 meses: hep crônica (B e C) · Hep A só existe na forma aguda, não cronifica Quadro clínico geral · Fase prodrômica: duração de dias com sintomas variados; sintomas genéricos/inespecíficos de virose. Alguns dias> febre · Fase ictérica: icterícia, colúria, acolia fecal, hepatomegalia dolorosa · Fase de convalescença: melhora lenta e progressiva Aspectos laboratoriais · AST e ALT muito elevados > 1.000 U/L · Predomínio de ALT · Aumento de bilirrubina total (BD) · Hemograma= leucopenia/linfocitose Caso clínico 1 · Pcte tem algo hepático · Por ser quadro agudo, suspeita de hepatite Hepatite B · Único vírus de DNA! · Produz vários antígenos, logo o organismo produz vários anticorpos · Antígenos: HbsAg, HbcAg, HbeAg · Anticorpos: anti Hbc, anti Hbs, anti Hbe · Transmissão: sexual (principal), perinatal/vertical, percutânea Antígenos · HbsAg: presença do vírus (1-10 semanas após infecção) · HbcAg: indetectável no exame de sangue · HbeAg: marcador de replicação viral (alta infecciosidade) Anticorpos · Anti HBC: indicado contato com o vírus (IgM= aguda/ IgG= permanece positivo indefinidamente) · Anti HBE: fim da fase replicativa · Anti HBS: marcador de imunidade ao HBV- infecção prévia curada ou vacinação · Anti HBE e HbeAg ficam variando · Vacina: anti HBS positivo, anti HBC negativo Para diferenciar aguda da crônica, é através do tempo Se HbsAg há mais de 6 meses: crônica; menos de 6 meses é aguda Caso clínico 1 · Bilirrubinas totais, GGT, FA, TGO, TGP, albumina, RNI · Sorologia Hepatite A · Faixa etária típica: 5-14 anos · Transmissão: fecal-oral · Clínica: a maioria assintomática · Colestática: elevação de FA · Fulminante: muito raro Diagnóstico · Sorológico- dosar anticorpo · Anti HAV IgM: hepatite aguda · Anti HAV IgG: cicatriz sorológica ou vacina · NÃO EXISTE HEPATITE A CRÔNICA!!! Profilaxia · Vacina dose única aos 15 meses Hepatite E · Rara no Brasil · Transmissão: fecal-oral · Fulminante: maior risco em gestantes Diagnósticos · Sorológico- dosar anticorpo · Anti HEV IgM · Pode cronificar, raro Profilaxia · Vacina Caso clínico 2 · Suspeita de hep A · Auto limitada, benigna · Tratar com sintomáticos · Solicitar anti HAV IgM, se positivo orientar que o risco de hep aguda fulminante é baixo e prognóstico benigno Hepatite B crônica · Definição: HBsAg + em mais de 6 meses · Anti HBc IgG positivo · Anti HBs negativo Risco de cronificar · RN 90% · Crianças 20-30% · Adultos 1-5% · 20-50% evoluem para cirrose Hepatite D · Ocorre apenas em pctes infectados pelo vírus B: HBsAG + · Coinfecção: infecção aguda simultânea pelo vírus B e vírus D. Não aumenta risco de cronificação · Superinfecção: infecção pelo vírus D em portador de hep B crônica. Aumenta o risco de cirrose e de hepatite fulminante Hepatite C · Transmissão: drogas injetáveis/sexual/perinatal/familiar · Hep C aguda: assintomático; risco de cronificar- 80% · Hep c crônica: 20-30% evoluem para cirrose Diagnóstico · Anti HCV positivo (não dá para diagnosticar o vírus ativo) · 2º passo: HCV-RNA + (carga viral) Cirrose hepática · Estágio crônico de doença hepática, caracterizado por fibrose e nódulos de regeneração Causas · Vírus B/C · Álcool · Sd metabólica · Autoimune · Doença de Wilson · Hemocromatose Manifestações clínicas Insuficiência hepática · Hepatócito lesado com fibrose- funções prejudicadas · Icterícia- BD · Hipoalbuminemia · Coagulopatia > INR; fatores de coagulação que seriam produzidos no fígado é diminuído · Encefalopatia; acúmulo de amônia, vai ao SNC e provoca isso. Para diminuir amônia, deve ser retirada nas fezes, o pcte deve evacuar bem, em média 4-5x/dia, adm laxantes Hipertensão portal · Veia porta é o principal vaso do fígado, há ainda artéria hepática e ductos biliares. Como tem lesão de hepatócito, a circulação do fígado é alterada e causa a hipertensão portal · Circulação colateral: surgem varizes esôfago gástricas e abdominais · Esplenomegalia · Ascite Estadiamento · Child- Pugh: para determinar gravidade da cirrose; saber quais exames compõe o estadiamento- bilirrubina, albumina, INR, ascite e encefalopatia · Score de meld: BT, INR, creatinina Doença hepática alcoólica · Uso crônico e pesado de álcool · FR: SF, HCV, obesidade · Esteatose > hepatite alcoólica ou cirrose · Hep alcoólica: - Hepatomegalia dolorosa - Icterícia/ ascite - Febre baixa: processo inflamatório Diagnóstico · Aumento de aminotransferases até 400 U/L · AST>ALT (razão AST/ALT > 1,5) · Leucocitose com desvio à esquerda · Anamnese, quadro clínico Esteatose hepática metabólica · Manifestação hepática da sd metabólica · Circunferência abdominal · HAS · Dislipidemia · DM · Aumento de AST e/ou ALT · Hepatomegalia e/ou fígado gorduroso na imagem · Aumento de ferritina: marcador de gravidade Estratificação · Buscar doença avançada · FIB-4 > 2,67 (idade, plqt, ALT e AST) · Elastograma hepático >8 · Se possível: biópsia hepática · Se doença avançada: tto medicamentoso - DM: glitazonas, análogo GLP-1 (ex: liraglutida) - Não DM: vit E Hepatite autoimune · Agressão autoimune do tecido hepático · Mais comum em mulheres · Aumento de aminotransferases · Aumento de IgG · Autoanticorpos: FAN e antimúsculo liso Colangite biliar primária · Autoimune · Inflamação crônica e destruição dos pequenos ductos biliares intra-hepáticos · Colestase (aumento de FA e GGT) Diagnóstico pancreático Pancreatite aguda · Insulto inflamatório agudo do tecido pancreático Etiologia · Litíase biliar · Drogas · Álcool Clínica · Dor em barra que irradia para dorso · Náusea · Vômitos · Sinal de Cullen · Sinal de Grey-Turner · Sinal de Fox Diagnóstico · Clínica sugestiva · Aumento de amilase/lipase · Imagem sugestiva · Amilase: função catalítica de hidrolisar glicogênio, maltose, dextrinas e amido em açúcares menores e de fácil digestão. Possui origem pancreática (isoenzima P) e salivar (isoenzima S). VR: 20-300 U/L · Lipase: catalisam a hidrólise de triglicerídeos para a produção de ácidos graxos e glicerol. Maior sensibilidade e especificidade. VR: 3: pancreatite grave (11-15% de mortalidade) · Ranson > 6: paciente muito grave (40% de mortalidade) Prognóstico- Atlanta Marcadores clínico laboratoriais de pior prognóstico · PCR > 150 mg/dL em 48 horas · APACHE II > 8 · Escore de Ranson > 3 · Idade > 75 anos · Obesidade · Falência de órgãos > 48 horas · Sinais de hemoconcentração: aumento de ureia e hematócrito (>44%) Caso clínico 1 Pcte etilista crônico, 60 anos, chega ao PA com dor abdominal, icterícia, dor abdominal irradiando para dorso e equimose nos flancos. Quais exames labs solicitar? · Amilase, lipase, PCR, hemograma, eletrólitos,creatinina, TGO Pancreatite crônica Definição: · Fibrose progressiva do parênquima pancreático secundária a episódios inflamatórios recorrentes, culminando em insuficiência exócrina e endócrina do órgão Fisiopatologia: · Multifatorial e pouco esclarecida Etiologia · Álcool (80%) · Autoimune · Fibrose cística (crianças) Clínica · Dor abdominal · Esteatorreia · DM Complicações · Adenocarcinoma de pâncreas · Destruição grave · Hemorragia digestiva · Obstrução de vias biliares · Trombose de veia esplênica · DM tipo 3C Diagnóstico · Suspeição clínica mais fatores de risco associados à alteração do parênquima pancreático, visualizada em exame de imagem, com ou sem insuficiência exócrina pancreática franca · As dosagens séricas da amilase e da lipase têm baixa sensibilidade para a PC, embora quando elevadas, sugiram agudização da PC ou complicações · Dosagem fecal da elastase-1: útil nos casos de insuficiência exócrina moderada ou grave, principalmente quando 7g/dia, após dieta hiperlipídica Exames laboratoriais · Hemograma · Triglicerídeos · Eletrólitos · TGO/TGP · GGT/FA · Bilirrubinas · Coagulograma · Glicemia em jejum + HBA1C Diagnóstico diferencial · Carcinoma ampular · Colangite · Colelitíase · Neoplasia pancreática · Pancreatite aguda · Isquemia mesentérica Caso clínico 2 Pcte, 49 anos, etilista pesado há 30 anos, apresenta episódios de dor aguda supraumbilical, que cediam inicialmente com dipirona e atualmente são de difícil controle. Apresenta emagrecimento de 5 kg nos últimos 2 meses, além de fezes amolecidas e aspecto oleoso. Quais exames devem ser solicitados? · Principalmente exame de imagem · Dosagem fecal de elastase-1 · Quantificação da gordura fecal em fezes Dislipidemia e síndrome metabólica Caso 1 Colesterol total 204; HDL 35; TG 175; GJ 101, HB1AC: 5,9% Esse pcte tem lispidemia? · Sim Dislipidemia · Aumento dos lipídeos no plasma sanguíneo, especialmente o colesterol e o triglicérides, o que predispõem ao aparecimento de depósitos de placas de gordura (aterosclerose) · O aumento dessas gorduras está diretamente ligada as doenças cardiovasculares · Aterosclerose é uma doença inflamatória crônica, sistêmica e progressiva. Há lesão endotelial, assim há início da hemostasia primária e secundária; se desencadeia atuação da plaqueta e via secundária de coagulação, há predisposição à formação de eventos trombólicos, isquemia no coração, infarto, AVC · Grande vilão em termos de colesterol: LDL. Ele é o principal alvo Fisiopatologia aterosclerose · Agressão ao endotélio (HAS, DM, TBG, DLP) · Disfunção endotelial · Retenção de liproprteínas no espaço subendotelial · Oxidação da LDL · Migração de monócitos · Formação de células espumosas · Exacerbação do processo inflamatório Placas estáveis · Capa “grossa”, pequeno core lipídico, poucos macrófagos, mais celulares musculares lisas Perfil lipídico: quando solicitar · Crianças: 10 anos 1x para se ter valor basal · Adultos 20-39 anos: 1x a cada 4 anos (se exame prévio normal) · Adultos de 40-75 anos: 1x/ano · NÃO é necessário jejum (obs: TG>440); TG tem variação, mas não precisa preocupar de pedir em jejum, exceto se estiver acima de 440 sem jejum, logo pedir para repetir em jejum Avaliação laboratorial do perfil lipídico · HDL é o chamado colesterol bom · Colesterol total com jejum: 40; sem jejum > 40 · Triglicérides: com jejum /= 400 mg/dl, o cálculo do LDL-c pela fórmula é inadequado, devendo solicitar a dosagem no laboratório · TG / 5 é o VLDL Apolipoproteínas Apo B · Componente das moléculas de VLDL, IDL, LDL · Medida indireta de todas partículas aterogênicas (não HDL) · NÃO dosar de rotina! Apo A-1 · Principal apoproteína da HDL · Estimativa da concentração de HDL-c · Não dosar de rotina · HF precoce Estratificação de risco · Etapa 1: presença de doença aterosclerótica significativa, com ou sem eventos clínicos ou obstrução >/= 50% em qualquer território arterial? SIM = MUITO ALTO RISCO · Etapa 2: DM tipo 1 ou 2? SIM = avaliar estratificadores de risco e presença de DASC intermediário ou alto risco. Para alto risco deve ter fator de risco adicional ou doença aterosclerótica subclínica. Se não tiver nenhum desses, é intermediário · Etapa 3 (em não diabéticos): DASC documentada? SIM= ALTO RISCO · Etapa 4= pontuação do escore de risco global (ERG); outras características Os 5 As do alto risco · Aumento do LDL >/= 190 · Aneurisma da aorta abdominal · Aterosclerose subclínica (DASC) · Alto escore de risco no DM · A queda do ClCr /= 48 homem/54 mulher · DM >/= 10 anos · HF de DCV precoce (parente de 1º grau) · Tabagismo · HAS · Sd metabólica · Retinopatia ou albuminúria > 30 mg/g · TFG 100 · ITB /= 20% Metas terapêuticas · Não HDL: total – HDL; calcular quando pediu TG e veio maior que 400, por exemplo Classificação das dislipidemias Etiologia · Causas primárias: origem genética · DSecundárias: hábitos de vida, medicamentos Laboratorial · Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado dee LDL-c >/= 160 · Hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicérides (TG >/= 150 ou >/= 175, se amostra obtida em jejum · Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c >/=160 e dos TG (TG>/= 150 ou >/=175, se amostra em jejum · HDL-c baixo: redução do HDL-c (homem /=400 mg/dl, o cálculo de LDL-c pela fórmula de Friedwald é inadequado, devendo-se considerar a hiperlipidemia mista quando o não HDL-c >/= 190 · Tratamento Muito alto ou alto risco · Mudança do estilo de vida + estatinas de alta potência · Ao trazer para a meta, não tirar medicamento Risco moderado ou baixo · MEV por 3 a 6 meses > reavaliar Estatina · Padrão-ouro (primeira escolha) · Mecanismo de ação: inibidores da HMG-coA redutase · Reduz LDL-c de 15 a 55% e o TG de 7 a 28% · Eleva o HDL-c de 2 a 10% · Prevenção primária e secundária de doença cardiovascular: reduz mortalidade cardiovascular · Pode-se associar sinvastatina 20 mg (0,0,1) + ezetimiba 10 mg · Atrvastatina e rosuvastatina pode tomar em qualquer horário · A sinvastatina pode gerar miosite, dor muscular em geral. Nesse caso, tirar a sinvastatina e avaliar, se melhorar de 4 a 6 semanas era isso. Assim, passar outra estatina para que possa não sentir dor · Se pcte não adere por conta de efeitos adversos, adm ezetimiba Fibrato · Indicados no tto da hipertrigliceridemia, quando houver falha das medidas não farmacológicas · Recomendados quando TG estiver muito elevado, acima de 500 · Agem aumentando a produção e a ação da lipase lipoproteica, reduzindo o nível dos TG de 30-60% e aumentando o HDL-c de 7 a 11% · Sua ação sobre o LDL-c é variável, podendo diminuir, não modificar ou até aumentar seus níveis · TG elevado: pode causar pancreatite aguda ou até mesmo crônica Questão 2 · Letra C; fibrato é indicado quando TG > 500 · Colestiramina é para pcte gestante e principalmente lactante. Não pode adm estatina em gestante Dislipidemias genéticas Quando suspeitar? · Históricode dislipidemia/aterosclerose precoce na família · Apresentação na infância ou adolescência · Alterações típicas ao EF (xantomas, arco corneano)- decorrência de elevação de LDL · Ausência de fatores secundários que justifiquem o quadro · Na presença de algumas das alterações laboratoriais abaix: - LDL > 190 - CT > 310 - HDL 500 Síndrome metabólica · A síndrome metabólica (SM) é um conjunto de alterações metabólicas hormonais caracterizados por intolerância à glicose (ou DM)m HAS, dislipidemia e obesidade troncular ou abdominal Presença de 3 ou mais dos seguintes critérios: Questão 3 · F: obesidade central · V: Sd metabólica também tem esses nomes · F: glicemia >/= 110 · F: Mulheres 88; homens 102 Enzimas Cardíacas- Síndromes coronarianas agudas · Supra: obstrução total da coronária · Angina instável: não altera exame nem eletro; é transitório, dura em média 30 minutos · IAM: com supra e sem supra. Oclusão total, causa injúria miocárdica e elevação de ST, ou sem supra ST, quando há obstrução subtotal ou parcial. Subtotal precisa ser obstrução importante, acima de 50% · Se supra: dado diagnóstico, não precisa de solicitar novos exames · Sem supra: troponina · Fazer diag diferencial da angina Caso 1 Mulher, 67 anos, apresenta há 04 horas quadro de dor precordial em aperto com forte intensidade, por 40 minutos. Qual a CD? · ECG: realizado e interpretado em 10 minutos da admissão · Se supra, ok. Se não tiver supra, solicitar enzimas · Diag: ECG + enzimas Síndrome coronariana aguda · Angina instável: sd coronária aguda que pode ser considerada um pré infarto. Causada por bloqueio temporário na circulação isquêmica Fatores de risco · Idade > 65 anos · HAS · DM · Tabagismo · Obesidade · Sedentarismo · HF Quadro clínico · Dor intensa ou sensação de aperto no peito · Falta de ar · Tontura · Fraqueza ou cansaço · Náuseas e vômitos · Sudorese excessiva · Ansiedade Diagnóstico · ECG · Enzimas cardíacas · Se não tiver supra, solicitar enzimas, elas não se elevam de forma imediata Enzimas cardíacas · Troponina: é a principal! Específica · Mioglobina · CK e CK-MB · O restante são enzimas coadjuvantes, o que determina é a troponina Troponina · A troponina I é altamente específica para o tecido miocárdico, não detectável em pessoas sadias · Aumentam seus níveis em 4 a 8 horas quando há lesões cardíacas, permanecendo elevada por 7 a 16 dias; 7-10 dias começa a cair, mas ainda se mantém alterada · Os valores de troponina I > 0,5 ng/l é sinal de péssimo prognóstico, a especificidade para o IAM eleva-se de 87% para 97% · Quanto maior, pior a lesão · Determina risco cardiovascular · Principal marcador diferencial entre angina instável e IAM · Repetir durante o diagnóstico (curva de troponina) - Ultrassensível: 1-2 horas; tecnologia mais moderna, detecta níveis muito baixos da troponina. Se elevação já positiva, pega níveis mais baixos - Convencional: 3 horas; precisa de um tempo maior para que a troponina se eleve mais, a ponto de ser detectada pelo exame convencional - A superioridade da ultrassensível é que detecta mais rápido Angina instável x IAM · Angina instável: troponina negativa · IAM: - Com supra: troponina positiva + elevação de ST em ECG - Sem supra: troponina positiva + inversão de onda T e/ou supra ST. Esse pcte não tem critério de trombólise! Mioglobina · O aumento é significativo de 2 a 3h após a lesão chegando ao pico 8 a 12h e voltando ao normal dentro de 1 dia depois da lesão inicial · Pode ser solicitada juntamente com troponina para o diagnóstico precoce · Não é específica para o músculo cardíaco e liberada em diversas condições, incluindo dano muscular esquelético, distrofia muscular, insuficiência renal, uremia grave, choque, trauma e pós cirurgias Creatino quinase total (CK total) · A CK é uma enzima que pode ser encontrada no músculo cardíaco, esquelético e cérebro. Pode estar associada ao IAM, lesão da musculatura cardíaca ou esquelética, doença muscular cardíaca congênita, AVC, infecções intramusculares, hipotireoidismo CK-MB · Menos específica e deve ser solicitada quando não for possível analisar a troponina · No IAM, a CK-MB se eleva de 4 a 6 horas depois do início dos sintomas, chegando ao pico 12 a 20h e voltando ao normal 24 a 48h, caso a lesão não persista ou surja outra lesão · Se nova alteração, fala a favor de reinfarto, associado com ECG e queixas do pcte Questão 1 · Letra D- após 16 dias Questão 2 · CD: ECG até 10 minutos. ECG sem supra. Solicitar troponina · Letra D- IAM sem supra de ST Questão 3 · Letra D- a isoenzima CK-MB é encontrada em grandes quantidades no músculo cardíaco danificado image5.png image6.png image1.jpeg image2.png image3.jpeg image4.png