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EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA AULA 7 – CUIDAR E EDUCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Olá! Nesta aula, procuraremos enfatizar a relevância da formação completa da criança durante a fase inicial da educação, o que implica na necessidade de unificar o cuidado e o ensino. Por conseguinte, é imperativo que os docentes que operam nesse estágio compreendam a pertinência desses conceitos de maneira integrada. Ainda, compreenderemos que o ensino das crianças na educação infantil envolve duas entidades de suma significância: a família e a instituição escolar. A ligação entre ambos auxilia no desenvolvimento físico, social, emocional e cognitivo dos pequenos. No entanto, essa rede de interação que envolve uma criança suscita a questão do que é comum e do que é peculiar no trabalho da família e na atuação da escola. Apesar de apresentarem características distintas, ambas têm um objetivo idêntico: a formação completa da criança. Neste segmento, você será instruído sobre a colaboração entre família e escola. Como será evidenciado, esse tema é de grande interesse no contexto das instituições externas para o cuidado e a educação das crianças com menos de 5 anos. Bons estudos! 7 CUIDAR E EDUCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ao longo do tempo, a creche foi considerada como uma instituição assistencialista. Para Azevedo et al. (2022), como resultado, as práticas adotadas nesse ambiente tendem a seguir um modelo previsto por um longo período, às vezes assemelhando-se a um formato de ensino primário. Diante disso, surge uma pergunta: o que exatamente envolve o cuidado e a educação em uma creche e na pré-escola? Como podemos concebê-los como interligados? As concepções de cuidado e educação no contexto da educação infantil não podem ser abordadas de maneira isolada, uma vez que o trabalho realizado com crianças pequenas deve estar centrado em sua singularidade e inseparabilidade. Isso envolve o reconhecimento de que o desenvolvimento, a aquisição de conhecimento e a formação de identidade não se limitam a momentos e espaços compartimentados. A criança é um ser integral, com sua interação social e construção como ser humano existindo de forma contínua e constante. Cuidar e educar significa entender que o ambiente e o tempo em que a criança está imersa exigem esforços específicos por parte dela e a orientação dos adultos, a fim de criar ambientes que promovam a curiosidade com consciência e responsabilidade (FOREST, 2003). Entender o cuidado e a educação como princípios inseparáveis implica considerar a implementação de abordagens pedagógicas que reflitam a realidade da criança. Além disso, envolve a compreensão do contexto temporal e espacial em que a criança está inserida como um espaço onde sua identidade e autonomia são construídas. Mas, afinal, o que implica educar no âmbito da educação infantil? A educação, originada da palavra latina "educatione", destaca-se no desenvolvimento das capacidades físicas, morais e intelectuais do indivíduo, direcionando-se para uma preocupação abrangente que engloba aspectos intelectuais, cognitivos, morais e sociais. Isso se trata de fornecer cuidado gentil que facilite o aprendizado. Nesta perspectiva, diz Leal (2010): O educar tem um papel fundamental na Educação Infantil, pois na maioria das vezes vemos as crianças como seres indefesos e inocentes e, até mesmos incapazes, mas isso são formas errôneas de se ver as crianças. Ao contrário do que pensamos, elas são surpreendentes e capazes de ações e atitudes inesperadas pelo adulto; é por meio das capacidades de pensar, agir, sentir das crianças que o educar deve ser fortalecido cada vez mais desde a creche (LEAL, 2010, p. 3). Quando abordamos o cuidado no contexto da educação infantil, é importante não restringi-lo apenas a situações que envolvem potencial risco para a criança ou a tarefas como alimentação, higiene e segurança. Cuidar não se limita apenas à proteção, mas também engloba o atendimento das necessidades essenciais. Compreender essa concepção mais ampla representa um desafio a ser enfrentado pelos educadores, segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) de 1998: Contemplar o cuidado na esfera da instituição da educação infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica. Ou seja, cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas (BRASIL, 1998, p.24). Para que o cuidado infantil seja verdadeiramente eficaz, é essencial reconhecer a singularidade de cada criança, uma vez que cada indivíduo possui características e experiências únicas. Quando um educador se compromete a trabalhar com crianças, deve considerar cuidadosamente suas necessidades e particularidades. Isso implica em um conhecimento mais aprofundado sobre elas, incluindo a compreensão de sua cultura, contexto familiar, e outros aspectos que compõem sua subjetividade (AZEVEDO et al., 2022). Reconhecendo que o cuidado e a educação na primeira infância não ocorrem em momentos isolados, torna-se possível e necessário que os professores organizem um aconselhamento consciente e personalizado para atender às variadas necessidades das crianças. Os educadores, ao buscarem compreender as crianças, considerando suas necessidades, faixa etária e estágio de desenvolvimento, perceberão que, tão importante quanto as práticas de ensino convencionais, são as práticas de aceitação, escuta e proximidade que contribuem para a aprendizagem da criança. Em outras palavras, para educar de forma eficaz, deve-se cuidar das necessidades individuais, e para cuidar adequadamente, é necessário considerar a origem social da criança e a diversidade das experiências infantis. Conforme discutido, a educação infantil representa um ambiente dedicado a cuidar integralmente das crianças. Portanto, não deve ser concebida como um espaço onde o cuidado e a educação são tratados de forma separada, mas sim como um local onde as crianças devem ser acolhidas de maneira integrada. Com a supervisão de adultos capacitados, as crianças participam de experiências que combinam cuidado e educação, orientadas por profissionais treinados para promover o seu desenvolvimento. Compreendemos que a formação desse tipo de profissional pode ser um desafio significativo. Quando avaliamos o ambiente fornecido pela instituição para a realização das atividades, é fundamental destacar que o professor precisa utilizar os recursos didáticos disponíveis. Ao mesmo tempo, ele deve considerar os detalhes do dia a dia da criança, obtidos ao longo do seu trabalho, para garantir que elas tenham experiências diversas tanto individualmente como em grupo. Ao considerarmos o papel dos profissionais que trabalham na educação infantil, podemos observar uma hierarquia devido às diferentes responsabilidades atribuídas a eles no cuidado das crianças: os professores e os monitores, também conhecidos como auxiliares de sala ou ajudantes de classe, entre outros termos. Geralmente, as atividades pedagógicas e de ensino são realizadas por professores que possuem maiores qualificações e salários. Por outro lado, tarefas relacionadas à saúde, higiene, alimentação e sono são desempenhadas por cuidadores ou auxiliares de sala, muitas vezes com menos treinamento e, consequentemente, com remuneração inferior. Essa divisão de funções resulta na separação entre cuidado e educação, ao mesmo tempo, em que reduz o escopo das atividades a serem desenvolvidas com as crianças. Além disso, isso também limita os benefícios que podem ser alcançadospor meio de ações colaborativas voltadas para crianças de 0 a 5 anos (AZEVEDO et al., 2022). A existência dessas distintas abordagens de profissionais nos ambientes destinados às crianças é influenciada por hierarquias que surgem devido às diferenças nos níveis de formação, remuneração e atribuições individuais. Esse cenário resulta em uma segregação de funções, que por sua vez gera uma separação de responsabilidades entre o cuidado e a educação. Isso evidencia a lacuna que está presente, como apontado por Cerisara (2002): Em geral, as professoras têm formação de 2º grau, recebem salário maior, trabalham menos horas por dia e são responsáveis pelas atividades tidas como “educativas”. As outras, independentemente da denominação que têm recebido (monitoras, atendentes, auxiliares de sala), não precisam sequer o 1º grau completo, recebem salários mais baixos, trabalham mais horas por dia e são responsáveis por empenhar as atividades relativas ao cuidado das crianças (higiene, alimentação, limpeza do ambiente, etc.) (CERISARA, 2002 p. 16) Para Azevedo et al. (2022), a estrutura organizacional ou hierárquica presente entre os professores e os responsáveis pela creche resulta em lacunas na distribuição das atividades do cotidiano da instituição. Profissionais qualificados recebem salários mais elevados e se concentram nas tarefas educacionais, com ênfase na cognição e no desenvolvimento das crianças. Em contrapartida, os monitores/auxiliares de sala desempenham funções relacionadas ao cuidado pessoal, garantindo a higiene das crianças, a adequada alimentação e a manutenção da limpeza nos espaços. Isso acaba por reduzir as suas atividades ao aspecto de limpeza, higienização e organização física do ambiente. É crucial que os professores e supervisores envolvidos nas atividades realizem uma análise crítica dessa estrutura, a fim de determinar se a organização atual efetivamente resulta em um atendimento produtivo e eficaz para as crianças. Essa reflexão pode servir como base para a implementação de novas abordagens e para a partilha do trabalho realizado com as crianças entre os adultos que estão diretamente envolvidos, considerando a qualidade das interações e a intencionalidade das práticas adotadas. Cuidar e educar são ações que dependem da intervenção humana, em especial dos professores e responsáveis, que mantêm um contato constante com as crianças. Seu papel consiste em reconhecer as particularidades da educação infantil e abordar os desafios da prática com a compreensão de que quem educa também cuida, e quem cuida também educa. As atividades que os professores selecionam devem ser abrangentes, proporcionando diversas oportunidades e experiências coletivas, para permitir que as crianças se envolvam de maneira mais ampla com a sociedade. As crianças, nas suas diferenças e diversidades, são completas, pois têm um corpo capaz de sentir, pensar, emocionar-se, imaginar, transformar, inventar, criar, dialogar: um corpo produtor de história e cultura. Porém, para tornarem- se sujeitos precisam se relacionar com outras crianças e adultos [...] (BARBOSA, 2009, p.23-24) Nesta fase da educação infantil, é importante compreender que, embora a criança já possua conhecimentos e experiências, ao ingressar na instituição, ela continuará a aprender com um professor por meio das interações ocorridas no ambiente escolar. Isso significa que não apenas os professores, mas toda a equipe educacional, desde aqueles que realizam tarefas de limpeza até os diretores, devem ter em mente a importância da perspectiva que envolve tanto o cuidado quanto a educação no contato direto ou indireto com a criança. As práticas de educação, em conjunto com o cuidado, têm um impacto significativo na maneira como os professores preparam o ambiente para receber as crianças. A organização do espaço é crucial para promover a autonomia e a segurança delas. Caso contrário, elas podem ficar expostas a riscos e ter dificuldade em aprender, mudando a rotina em algo monótono e cuidadoso de qualidade. Os educadores que cuidam atentamente de uma criança são conscientes de suas expressões e do seu olhar, demonstrando sensibilidade para suas necessidades físicas e emocionais. É essencial que o professor observe minuciosamente os detalhes das atividades realizadas, desde o momento do banho (o que pode oferecer oportunidades para aprendizado) até as rotinas de sono, alimentação, brincadeiras e todas as outras tarefas envolvidas no cuidado infantil. O cuidado vai além das ações físicas e inclui também a percepção das conexões afetivas condicionadas na prática, como quando o professor interage com uma criança ao se machucar ou durante a higiene das mãos, demonstrando preocupação com o bem-estar geral e a tranquilidade durante o sono. Isso significa que a criança está constantemente sob vigilância e recebendo cuidados durante sua permanência na instituição de educação infantil. Os educadores devem estabelecer relações afetuosas e positivas, reforçarem os vínculos de amizade com as crianças e encorajarem-nas a comunicar suas necessidades de forma aberta, sempre considerando suas vivências diárias que devem ser compartilhadas com todos os alunos. O ato de zelar por eles está intrinsecamente ligado à prática educacional (AZEVEDO et al., 2022). 7.1 Parceria com a família A importância do vínculo entre a família e a escola é fundamental na busca por uma educação de excelência para as crianças. Essa conexão, que deve ser cultivada e preservada, possibilita o fornecimento de informações sobre uma criança, incluindo seu progresso físico e intelectual, suas necessidades, interesses, expectativas e aspirações. De acordo com Bassedas, Huguet e Solé (1999), essa relação entre a família e a escola deve concretizar o propósito de compartilhar a responsabilidade educativa em diversos aspectos. A partir das observações das referidas autoras citamos alguns destes aspectos: Compreensão da criança: É essencial que os professores adquiram um entendimento completo da criança, incluindo seus padrões de comportamento, interações sociais, preferências e aversões. Segundo as autoras, esses detalhes costumam ser adquiridos durante uma entrevista inicial da escola. No entanto, se por alguma razão isso não aconteceu, é responsabilidade do professor criar oportunidades para ocorrer a troca de informações. Padrões educacionais compartilhados: Conforme recomendado por Bassedas, Huguet e Solé (1999, p. 287), "Uma condição essencial para coordenar abordagens de intervenção relacionadas à criança é, de fato, chegar a um consenso na interpretação da conduta que nos preocupa [...]". Isso implica que o estabelecimento de acordos específicos promova a transição suave da criança entre diferentes contextos, ou seja, da família para a escola e vice-versa. Abordagens de intervenção e interações com crianças: as interações que as crianças experimentam na escola frequentemente se diferenciam das que têm em casa. Essas novas experiências encontraram oportunidades para o desenvolvimento de comportamentos, habilidades e formas de se relacionar individualmente. Ao dar às famílias a oportunidade de observar o processo de aquisição de conhecimentos na escola, possibilitamos aos pais a compreensão de novas maneiras de se relacionar com seus filhos. Compreensão do papel educativo da escola: lamentavelmente, ainda existe a crença de que crianças com idades entre 0 e 5 anos frequentam a educação infantil apenas para se divertirem ou ocuparem o tempo. Nesse entendimento, a figura do professor aparenta não ser muito relevante. Portanto, é fundamental que as famílias tenham um entendimento e apreciem o trabalho realizado no ambiente escolar. A colaboração entre a família e a escola requer atenção especial. Cada família apresenta suas próprias característicase possui uma estrutura específica, com regras e métodos que orientam a maneira como seus membros se relacionam entre si e com os outros. Essa multiplicidade deve ser acolhida e apreciada dentro do ambiente escolar. É por meio dessa diversidade que podem surgir iniciativas notáveis, no sentido de permitir que os estudantes e toda a comunidade reconheçam a riqueza das diferentes abordagens para compreender, dar sentido e interpretar o mundo. Portanto, é responsabilidade da escola estabelecer um canal de comunicação aberto com as famílias, considerando-as como colaboradoras e interlocutoras no processo educacional. Facilitar o diálogo contínuo com as famílias, demonstrando respeito e valorização pelas suas formas de organização. A escola e a família devem considerar que têm o mesmo propósito: facilitar o desenvolvimento integral da criança e garantir seu sucesso na aprendizagem. Nesse trabalho em conjunto, é responsabilidade da escola criar situações que incentivem a participação contínua da família na vida acadêmica de seus filhos, de modo que as tradições e valores familiares se harmonizam com as práticas escolares. Dentro dessa dinâmica colaborativa, a comunicação entre família e escola deve se tornar uma prática habitual. O passo inicial para estabelecer essa parceria é compreender que as fronteiras que circundam uma instituição educacional não são específicas e intransponíveis. A escola representa um ambiente de participação e promoção da cidadania. A criança, que é o foco mútuo, é única. Portanto, para fomentar seu crescimento e bem-estar, é preciso comunicação e troca de informação. A necessidade de estabelecer estratégias de acolhimento que incentivem a participação efetiva da família no desenvolvimento educacional de seus filhos, promovendo uma educação completa para a criança. Essa colaboração não deve se limitar a uma mera presença, mas sim manifestar-se de maneira consciente, ativa e responsável. Quando a família e a instituição educacional estão homologadas, o processo de aprendizagem da criança flui de maneira mais harmoniosa e natural (BASSEDAS, HUGUET E SOLÉ, 1999). A seguir você pode observar alguns aspectos relevantes sobre a parceria entre a família e a instituição educacional: Valorizar a singularidade: é crucial, afinal, não há duas famílias idênticas, e é sensato evitar estereótipos em relação ao que constitui uma "família padrão". Definir diretrizes educacionais: é igualmente importante, pois a harmonização entre família e escola beneficia mutuamente, promovendo o bem-estar geral. Enriquecer a conexão entre família e escola: é possível através da colaboração com diversos profissionais, o que acrescenta variedade de experiências e conhecimentos à relação. Promover a integração de contextos: a interação entre a escola e a família tem o potencial de ir além das obrigações administrativas, transformando-se em uma ferramenta que aprimora e simplifica o processo educativo mútuo. Promover a partilha de perspectivas: é importante trocar ideias e dúvidas entre a família e a instituição educacional, estimulando a criação de hipóteses. Facilitar a comunicação entre ambas as partes: é viável criar oportunidades para que a família compreenda o papel educativo desempenhado pela instituição (BASSEDAS, HUGUET E SOLÉ, 1999). A família e a instituição educacional devem explorar ao máximo as oportunidades de fortalecimento de laços. A sintonia entre ambos aprimora a aprendizagem e a construção da cidadania. O sucesso na concretização dessas experiências positivas promove o desenvolvimento de uma cultura participativa em ambas as instituições (AZEVEDO et al., 2022). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, Jociane Modesto de; et al. O cuidar e educar na educação infantil. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v. 8. n. 07. Jul. 2022. Disponível em: Acesso em: set. 2023. BARBOSA, Analedy Amorim. MAGALHÃES, Maria das Graças S. Dias. A concepção de infância na visão Philippe Ariès e sua relação com as políticas públicas para a infância. 2008. Disponível em: Acesso em: set. 2023. BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 1. Disponível em: Acesso em: set. 2023. CERISARA, Ana Beatriz. Professoras de educação infantil: entre o feminino e o profissional. Coleção questões da nossa época; v. 98 ed.: Cortez, São Paulo. 2002. FOREST, N. A.; WEISS, S. L. I. Cuidar e educar Perspectivas para a prática pedagógica na educação infantil. 2002. Instituto Catarinense de Pós (ICPG). Disponível em: Acesso em: set. 2023. LEAL, Franciele Clair Moreira. A educação infantil como espaço educativo frente às práticas pedagógicas e as políticas públicas educacionais. 2010. Trabalho de conclusão de curso (Especialista em gestão escolar). Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2010.