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PUC Minas – Eng. de Produção – Ciências do Ambiente – Prof. Eugenio B Leite Alunos: Weverton M. Diniz, Guilherme B. Caldas, Pablo D. C. Ferreira, Fernanda V. Cyrino. O que precisa ser feito em cada setor para limitar o aquecimento global em 1,5°C? IN: CLIMAINFO. Introdução A produção de energia renovável desempenha um papel crucial na redução das emissões de gases de efeito estufa e na mitigação das mudanças climáticas. As energias renováveis, como a solar, eólica, biomassa e hidrelétrica, têm a capacidade de se regenerar e substituir progressivamente os combustíveis fósseis, contribuindo para um sistema energético mais sustentável e menos dependente de recursos finitos. No Brasil, as energias renováveis já representam uma parte significativa da matriz energética, com destaque para a energia hidrelétrica, que corresponde a 64% da produção, e para o crescimento expressivo da energia solar e eólica. Nos últimos anos, houve um aumento significativo na adoção de fontes renováveis, impulsionado por políticas governamentais e iniciativas empresariais. A produção de energia solar, por exemplo, é uma alternativa cada vez mais viável tanto para empresas quanto para residências, com incentivos financeiros e a possibilidade de reduzir drasticamente os custos de energia. A diversificação das fontes de energia é essencial para garantir a segurança energética e reduzir a dependência de combustíveis fósseis, que são mais suscetíveis a flutuações de preços e conflitos geopolíticos. Além disso, a expansão da produção de energia renovável cria novas oportunidades de negócios, geração de empregos e contribui para o cumprimento dos acordos climáticos internacionais, como a COP 26, reforçando o compromisso global com a sustentabilidade. Em resumo, o avanço das energias renováveis no Brasil e no mundo é uma peça-chave para alcançar as metas de redução das emissões de carbono e promover uma transição para um sistema energético mais limpo e eficiente Desenvolvimento O artigo aborda o desafio de limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme estipulado pelo Acordo de Paris. Ele explora o que precisa ser feito em diversos setores da economia para alcançar essa meta, destacando os seguintes pontos principais: Energia: O setor energético é responsável por 35% das emissões globais de gases de efeito estufa. Para atingir a meta de 1,5°C, o uso de combustíveis fósseis deve ser drasticamente reduzido, especialmente o carvão, até 2040. Energias renováveis, como solar e eólica, precisam ser expandidas rapidamente para substituir fontes poluentes. Uso da Terra: O setor de agricultura, florestamento e outros usos da terra (AFOLU) emite 24% das emissões globais. Soluções incluem proteger florestas e solos, reduzir o consumo de carne, e diminuir o desperdício de alimentos. Práticas como o reflorestamento e a restauração de ecossistemas podem capturar CO2. Indústria: A indústria é responsável por 21% das emissões globais. A descarbonização industrial exige maior eletrificação, uso de combustíveis limpos como a biomassa, e adoção de tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS). Transporte: O transporte contribui com 14% das emissões globais, e três quartos dessas vêm de veículos rodoviários. A eletrificação de veículos e o incentivo ao transporte público são cruciais, com ênfase em reduzir a dependência de combustíveis fósseis e na adoção de carros elétricos. Edificações: Representando 6% das emissões globais, o setor precisa de edificações mais eficientes, tanto novas quanto existentes. A adoção de padrões de construção mais rigorosos, a modernização de edificações antigas e a melhoria da eficiência dos eletrodomésticos são ações-chave. Remoção de CO2: Embora cortes drásticos nas emissões sejam prioritários, a remoção de CO2 da atmosfera será necessária para alcançar as metas climáticas. Soluções incluem o plantio de árvores, captura direta de carbono e bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS), embora essas abordagens ainda apresentem limitações tecnológicas e de escala. O artigo destaca a necessidade de ação urgente e coordenada entre governos, empresas e indivíduos para que a meta de 1,5°C seja atingida, prevenindo impactos climáticos severos. Conclusão A conclusão unificada dos dois artigos aponta que a transição para energias renováveis é fundamental para limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme estabelecido no Acordo de Paris. O primeiro artigo destaca a urgência de cortar emissões de gases de efeito estufa em diversos setores, como energia, transporte, indústria, e uso da terra. Nesse contexto, as energias renováveis, analisadas no segundo artigo, surgem como uma solução essencial para descarbonizar a matriz energética, substituindo os combustíveis fósseis e reduzindo a dependência de fontes poluentes. A produção de energias renováveis, como solar, eólica, biomassa e hidrelétrica, não só mitiga o impacto ambiental, mas também representa uma grande oportunidade econômica, criando novos empregos e incentivando o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. O Brasil, em particular, tem potencial para se destacar globalmente, aproveitando suas vastas condições favoráveis para a produção de energia limpa, especialmente a eólica e solar. No entanto, para atingir as metas climáticas e evitar os piores cenários de aquecimento global, os governos e empresas precisam acelerar os investimentos em infraestruturas de energias renováveis, enquanto adotam políticas que incentivem a eficiência energética e a inovação. A sinergia entre esses esforços, conforme discutido nos dois textos, é crucial para garantir uma transição energética sustentável e um futuro com menos emissões de carbono. Referências Bibliográficas Climainfo. (s.d.). O que precisa ser feito em cada setor para limitar o aquecimento global em 1,5°C?. Leite, E. B. (n.d.). Energias Renováveis [Videoaula]. Curso de Ciências do Ambiente, Módulo 10.