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A história da antropologia conta com teóricos que revolucionaram a maneira de pensar, 
analisar e dialogar com os objetos de estudo. A partir das análises desses grandes pensadores, 
escolas de pensamento se desenvolveram, resultando na reprodução de seus métodos ou na 
crítica e no questionamento, o que levaria, ao longo do século XX, à formação de novas 
escolas. Assim acontece com o trabalho do francês Claude Lévi-Strauss. Observe o excerto a 
seguir: "Nascido em 1908 na Bélgica, o antropólogo Claude Lévi-Strauss fez sua carreira 
acadêmica na França e se considerava ‘francês de origem judaica’. Nos anos 1930, lecionou no 
Brasil, ensinando sociologia na Universidade de São Paulo, e viajou pelo interior do país, 
entrando em contato com populações indígenas do Centro-Oeste. Voltou para a França, mas, 
perseguido por ser judeu, passou os anos de guerra nos Estados Unidos, onde, acolhido por 
uma tia, rapidamente aprendeu inglês. Os ensaios reunidos no recém-lançado Antropologia 
Estrutural Zero foram escritos em Nova York durante o exílio norte-americano. Conforme se lê 
no excelente prefácio assinado por Vincent Debaene, o objetivo desta obra póstuma é ‘tornar 
de novo disponíveis textos importantes, muitas vezes pouco conhecidos, publicados 
inicialmente em inglês e em revistas variadas, textos que para muitos se tornaram até certo 
ponto inacessíveis’. Os 17 artigos mostram Lévi-Strauss como especialista na América do Sul 
dialogando com antropólogos do Hemisfério Norte, ao mesmo tempo que ‘desenham uma pré-
história da antropologia estrutural’ e lançam as bases de estudos clássicos do autor, que 
revolucionaram os métodos das ciências sociais da segunda metade do século 20, como 
Antropologia Estrutural (1958) e Antropologia Estrutural 2 (1973). Caberia citar que saiu 
recentemente no Brasil outro livro póstumo de Lévi-Strauss, Somos Todos Canibais, com as 
crônicas que o antropólogo escreveu na velhice" (Medeiros, 2022). O texto acima menciona as 
obras e os interesses de Lévi-Strauss, um dos mais importantes teóricos da historia 
 
C. Propõe que todas as culturas humanas seguem um padrão estrutural único e universal.

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