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Milena Leal

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INTRODUÇÃO
A microscopia é um processo básico de toda a biologia moderna, sendo responsável por algumas das mais importantes descobertas relacionadas com a vida, como é o caso da célula e de toda a sua estrutura e funcionamento.
A história da microscopia começa com o fabrico das primeiras lentes óticas, através do polimento do vidro, pelo fiorentino Salvino d´Amato, em 1285. A ideia de combinar lentes para aumentar o tamanho dos objetos mais pequenos data de 1590 e deve-se a Zacharias Janssen, sendo, o primeiro microscópio por ele desenvolvido capaz de uma ampliação de cerca de 30x.
A capacidade de ampliação foi evoluindo em consequência do aperfeiçoamento das lentes. No séc. XVII, Antonie Van Leeuwenhoek (físico holandês) desenvolveu o microscópio simples capaz de ampliações de até 200x e medindo apenas 6,7 centímetros, com o qual o cientista fez a primeira observação de bactérias, às quais na altura deu o nome de protozoários. Durante o séc. XVIII o microscópio tornou-se um objeto em moda, sendo fabricado por artífices com feitios e decorações ao gosto dos clientes, originando autênticas obras de arte e decoração. Ainda neste século, o microscópio passa a fazer parte do processo de ensino das classes nobres e ricas da sociedade.
No entanto, mau grado os sucessivos aumentos de ampliação, as imagens obtidas continuavam a ser de qualidade inferior, devido às dificuldades em eliminar as aberrações cromáticas e distorções resultantes de imperfeições das lentes. Apenas no século XIX, com o aperfeiçoamento dos sistemas de fabrico de lentes, se conseguiu atingir o limite de resolução máximo possível utilizando luz visível. Surgem também neste século os primeiros microscópios binoculares (duas oculares em vez de uma só). Para a melhoria das imagens obtidas com o microscópio ótico, foram também fulcrais os desenvolvimentos verificados no campo da preparação do material biológico para observação, nomeadamente, as técnicas de coloração específica de organelos e estruturas celulares, de fixação, de inclusão e de corte. Os primeiros ateliers especializados no fabrico e comércio dos microscópios surgem em meados do século XIX, sendo de destacar o de Camille-Sébastien Nachet, inaugurado em Paris em 1835, e o de Karl Zeiss, inaugurado na Alemanha em 1846.
Em consequência do desenvolvimento da microscopia, foi possível a observação e descoberta de inúmeras estruturas e seres vivos microscópicos até aqui desconhecidos, como bactérias, protozoários e leveduras. Também graças ao desenvolvimento da microscopia, em 1835, Schleiden e Schwann, propõem as bases da teoria celular, primeiro grande princípio unificador da biologia, o qual postula que todos os organismos vivos são constituídos por células, sendo estas as unidades estruturais e funcionais dos mesmos. 
Já no século XX, surgem novas variantes do microscópio ótico, sendo de destacar a invenção do microscópio de contraste de fases (Zernicke, 1941) e o de contraste diferencial (Normanski, 1952).
O aperfeiçoamento do microscópio ótico foi conduzido até um ponto tal que, a única limitação era o grande comprimento de onda da radiação (luz visível) utilizada para iluminação, este obstáculo impedia a obtenção de um maior poder de resolução. Esta dificuldade levou os cientistas a procurarem um modelo de microscópio que usando outro tipo de radiação para iluminação (com menor comprimento de onda que a luz visível) permitisse aumentar ainda mais a resolução. Em 1924, o físico Louis de Broglie, constata que um feixe de eletrões apresenta um comportamento idêntico aos raios luminosos, mas com um comprimento de onda 10.000x menor, o que lança, os fundamentos da microscopia eletrónica, conjuntamente com a teoria do efeito de foco de um campo magnético ou eletrostático sobre um feixe de eletrões, desenvolvida em 1926 por Hans Bush, investigador da Universidade de Jena, a qual prova que é possível focar um feixe de eletrões com lentes magnéticas cilíndricas. Estavam assim elaboradas as bases teóricas do microscópio eletrónico, sendo o primeiro aparelho construído em 1931/1932 por Ernst Ruska (Prémio Nobel da Fisíca em 1986) e por Max Knoll. Em 1933 o microscópio eletrónico ultrapassava já o limite de resolução do microscópio ótico. No entanto, só após a Segunda Guerra Mundial o microscópio eletrónico se desenvolve em pleno, constituindo-se o Elmskop I, desenvolvido por Ernst Ruska e Bodo Van Bonier nos laboratórios da Siemens, como o mais famoso dos primeiros microscópios eletrónicos.
A microscopia eletrónica teve um rápido desenvolvimento em pouco anos, graças a grandes aperfeiçoamentos técnicos que permitiram não apenas maiores valores de ampliação mas também aumentos sucessivos da capacidade de resolução e da qualidade das imagens obtidas. Estes progressos foram também tornados possíveis graças ao aperfeiçoamento dos métodos de preparação do material biológico para observação, sendo desenvolvidas várias técnicas, como a de obtenção de cortes ultrafinos e a de fixação de estruturas celulares através do uso de resinas sintéticas, entre outras. Uma variante do microscópio eletrónico com grande interesse para a biologia, já que permite a obtenção de imagens de material não seccionado, é o microscópio eletrónico de varrimento ou scanning desenvolvido pela primeira vez em 1965 pela empresa Cambridge Instruments.
OBJETIVOS
Reconhecer a ambientação de um laboratório ;
Treinar técnicas de microscopia;
Conhecer o microscópio
METODOLOGIA
-Seguir orientação da professora para ligar e manusear os microscópios da bancada.
-Utilizar material disponibilizado pela professora e manusear à vontade para adquirir habilidade.
-Desenhar o material observado.
QUESTÕES PARA DISCURSSÃO
1)Importância da microscópio
A citologia é dependente de equipamentos que permitem toda a visualização das células humanas, pois a maioria delas são tão pequenas que não podem ser observadas sem o auxílio de instrumentos ópticos de ampliação. O olho humano tem um limite de resolução de 0,2 mm. Abaixo desse valor, não é possível enxergar os objetos sem o auxilio de instrumentos, como lupas e, principalmente, o microscópio.
O crédito da invenção do microscópio é discutível, mas sabe-se que em 1590 os irmãos neerlandeses Franz, Johan e Zacarias Janssen compuseram um artefato rudimentar munido de um sistema de lentes, que permitia a ampliação e a observação de pequenas estruturas e objetos com razoável nitidez. O aparelho foi denominado de microscópio e se constituiu na principal janela da ciência para o mundo além da capacidade de resolução do olho humano.
Em 1665, o inglês Robert Hooke usou um microscópio para observar uma grande variedade de pequenos objetos, além de animais e plantas que ele mesmo representava em fiéis ilustrações. Hooke percebeu além que a casca do carvalho era formada por uma grande quantidade de alvéolos vazios, semelhantes à estrutura dos favos de uma colmeia. Naquela época, Hooke não tinha noção de que estava observando apenas contornos de células vegetais mortas. Publicou as suas descrições e ilustrações em uma obra denominada Micrographia, em que usa a designação "little boxes or cells" (pequenas caixas ou celas) para denominar os alvéolos observados, dando origem assim ao termo célula. O termo acabou tornando-se definitivo e oficial.
O aperfeiçoamento do microscópio determinou que teria um aumento no volume de obras sobre investigações, usando os recursos da microscopia , gradativamente, o homem foi desvendando os mistérios das células.
2)Importância da microscopia
Existem seres vivos que não são visíveis ao olho humano. Estes seres são de grande importância, pois são responsáveis pela base da cadeia alimentar, ciclagem da matéria e alguns podem ser parasitas ou causar doenças, como dengue, leishmaniose, infecções intestinais etc.
Para diagnosticar essas doenças são necessários exames laboratoriais, onde o microscópio é indispensável para a identificação da espécie causadora, tornando possível o tratamento e profilaxia, para que não haja reincidência da doença.
Reações químicase imunológicas também podem ser observadas com o auxílio do microscópio. Para tanto, as células recebem um tratamento específico para o que se deseja observar,  como por exemplo o exame de papanicolau, um exame que previne o câncer de colo uterino, onde amostras de tecidos são coradas com o corante papanicolau. 
O médico introduz um aparelho denominado especulo na vagina. O especulo permite a abertura das paredes da vagina, possibilitando a observação do colo do útero. Então, ele utiliza um cotonete especial, uma escovinha ou uma palheta para remover algumas células do colo do útero, os instrumentos são esfregados numa lâmina de vidro que posteriormente é mandada a um laboratório para ser analisada ao microscópio. 
3)Tipos de microscópio
· Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser: 
· Microscópio de campo claro
· Microscópio de fundo escuro
· Microscópio de contraste de fase
· Microscópio de interferencia
· Microscópio eletrônico: amplia a imagem por meio de feixes de elétrons, estes dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.
Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com um larga variedades de efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos).
Um tipo especial de microscópio eletrônico de varredura é por tunelamento, capaz de oferecer aumentos de até cem milhões de vezes, possibilintando até mesmo a observação da superfície de algumas macromoléculas, como é o caso do DNA.
4)Partes de um microscópio com suas respectivas funções
A porção mecânica é composta por:
1. Pé ou base – serve de apoio às restantes componentes do microscópio.
2. Coluna ou Braço – fixo à base, serve de suporte aos outros elementos.
3. Mesa ou Platina – onde se fixa a preparação a observar; tem uma janela por onde passam os raios luminosos e também parafusos dentados que permitem deslocar a preparação.
4. Tubo ou canhão – suporta a lente ocular na extremidade superior.
5. Revólver ou Óptico– peça giratória portadora de objetivas de diferentes ampliações que podem ser de 20x, 40x e 100x.
Na parte óptica temos:
1. Condensador – conjunto de duas ou mais lentes convergentes que orientam e espalham regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do microscópio.
2. Diafragma – é constituído por palhetas que podem ser aproximadas ou afastadas do centro através de uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a intensidade da luz que incide no campo de visão do microscópio.
3. Lentes Objetivas – permitem ampliar a imagem do objeto 10x, 40x, 50x, 90x ou 100x. 
· As objetivas de 10x, 40x e 50x são designadas objetivas secas pois entre a preparação e a objetiva existe somente ar.
· As objetivas de imersão, uma vez que, para as utilizar, é necessário colocar uma gota de óleo de imersão entre elas e a preparação, o qual, por ter um índice de refração semelhante ao do vidro, evita o desvio do feixe luminoso para fora da objetiva.
4. Lentes Oculares – sistema de lentes que permitem ampliar a imagem real fornecida pela objetiva, formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos olhos do observador. As oculares mais utilizadas são as de ampliação 10x, mas nos microscópios binoculares também existem oculares de 12,5, 8x e 6x.
5. Fonte luminosa – a mais utilizada atualmente é a luz artificial, fornecida por uma lâmpada de tungstênio ou de halogênio, incluída no aparelho juntamente com um interruptor com reostato, que permite regular a intensidade da luz emitida.
5)Técnicas de preparação de lâminas
· Colocar um pequeno pedaço de tecido em tubo de ensaio ou sobre lâmina e dispor gotas de hipoclorito de sódio para em poucos minutos dissolver o tecido.
· Lavar repetidas vezes com água, depois com álcool a 95%
· Deixar secar ou pipetar e colocar sobre lâmina, também permitindo a secagem completa.
· Montar em resina sintética.
BIBLIOGRÁFIA
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pi
- http://www.ufmt.br/bionet/cotidiano/01.09.04/microsc_pap.htm
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Microscópio_óptico
- http://www.zoo1.ufba.br/teclab2.html
- http://www.infopedia.pt/$historia-da-microscopia
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