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WBA0444_v1.0 Ecossistema de inovação Colaboração entre Universidade, empreendedores e investidores Bloco 1 Larissa Palacio Ciência e inovação Ciência Tecnologia Inovação Figura 1 – Fluxo de geração de inovação Fonte: elaborada pela autora. Ciência e Tecnologia • Relações interativas, complexas e simultâneas. • Fluxo não linear. • Força matriz: capital humano • Consequência: desenvolvimento. Tipo de inovação Incremental Sustentação Melhoria contínua Disruptiva Radical Ruptura Figura 2 – Tipos de inovação Fonte: adaptada de Audy (2017, p. 77). Inovação radical na educação superior Tecnologias on-line de aprendizagem • Novas demandas da sociedade. • Surgimento de tecnologias. Mudanças no mundo do trabalho e aprendizagem continuada • Novo perfil de estudantes. • Novas demandas da sociedade (perfil de emprego). • Educação continuada. Terceira missão • Universidade como vetor de desenvolvimento econômico e social. • Mecanismos de geração de empreendimentos. Universidade e empresa U ni ve rs id ad e- em pr es a Áreas de P&D nas empresas P&D nas Universidades com fomentos externos Governo como regulador Motivações • Acesso às fronteiras científicas. • Ampliação da capacidade de previsão da ciência. • Delegação de atividade de pesquisa com vistas à redução de custos. • Escassez de recursos. Universidades empreendedoras • Difusoras de conhecimento. • Capacidade de gerar inovações pela renovação de capital humano. • Incubadoras, aceleradoras, espaços de coworking. • Novas estruturas internas: Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT); Escritórios de Transferência de tecnologia (ETT); e Institutos de Pesquisa Aplicada. Colaboração entre Universidade, empreendedores e investidores Bloco 2 Larissa Palacio Capital de risco Investidores (capital privado) Risco versus Retorno Empresas que não estão listadas na bolsa de valores Caminhos Investimento direto Fundos de investimentos (proprietários e mútuos) Gestor do fundo • Remunerado pela taxa de administração e de desempenho. • Papel: − Atrair investidores. − Colaborar com a geração de valor aos ativos que compõem a carteira. − Ampliar o retorno. Tipos de investimentos Capital Semente (Seed Capital) Estágios iniciais do negócio Normalmente em PT, incubadoras ou aceleradoras Capital empreendedores (Venture Capital) MPEs em fase operacional com grande potencial de crescimento Expandir o negócio e acelerar os resultados Privaty Equity Empresas maduras Não listadas na bolsa, com resultados significativos; normalmente fusões ou aquisições Importância • Aporte de capital. • Suporte à gestão. • Difusão de conhecimentos de experiências anteriores. • Auxílio ao desenvolvimento local. • Ações governamentais que reforcem as ações empreendedoras. • Brasil: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Colaboração entre Universidade, empreendedores e investidores Bloco 3 Larissa Palacio Tríplice Hélice • Economia do conhecimento. • Henry Etzowitz. • É considerado um guia para a implementação de políticas públicas de desenvolvimento local e regional. Tríplice Hélice [...] um modelo de inovação em que a unidade/academia, a indústria e o governo, como esferas instituições primárias, interagem para promover o desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo. (ETZKOWITZ; ZHOU, 2017, p. 24) Origem • 1920 – Desenvolvimento da Nova Inglaterra. • Iniciativa do governo local e do líder acadêmico do MIT. • Exemplo: Vale do Silício. • Era da Universidade Empreendedora. • Organizações híbridas: incubadoras, aceleradoras, coworking, NIT, ETT e Institutos de Pesquisa Aplicada. Figura 3 – Universidade-empresa-governo Fonte: adaptada de Etzkowitz e Zhou (2017, p. 40). Esquema Sucesso do modelo • Dinamicidade das relações. • Líder de inovação. • Replicável em diferentes contextos e localidades. Sociedade do conhecimento • Universidade → Fluxo intenso de capital humano. • Novo papel de professores. • Pesquisas e conhecimento. • Difusão e compartilhamentos. Governo • Mudança no papel do governo dentro das relações. • Oposição → Parceria. • Moderador e aliado potencial. • Conhecimento/ Consenso/ Inovação. Outros modelos Arranjos produtivos locais: agentes econômicos, sociais e políticos geograficamente concentrados que desenvolvem atividades comuns e complementares. Triângulo de Sábato: considera três tipos de relações – do mesmo vértice, de atores de diferentes vértices e extrarrelações. Sistema Nacional de Inovação: captura relações entre laboratórios de P&D e Institutos Tecnológicos e, de outro lado, o sistema produtivo. HT e seus desdobramentos Hélice Tripla Universidade, Indústria, Governo Interação entre os três principais atores promotores de inovação Hélice Quádrupla HT + Sociedade Civil Perspectiva de mídia, cultura, arte e estilo de vida (usuários e cocriadores) Hélice Quíntupla HQ + Sustentabilidade Desenvolvimento sustentável Teoria em Prática Bloco 4 Larissa Palacio Reflita sobre a seguinte situação Um determinado município possui algumas empresas de pequeno porte voltadas ao ramo de desenvolvimento de tecnologia. Observa-se que, nesse território, existe uma potencialidade para a formação de um ecossistema de inovação, já que possui universidades e um número expressivo de empresas. No entanto, não há articulação entre esses atores. Sabendo que a interação entre eles poderia promover o desenvolvimento econômico e social da região, na medida em que é capaz de gerar empregos e promover a circulação de capital, como você acha que poderia iniciar uma estruturação para fomentar essa interação e essas atividades? Quais atores poderiam tomar as iniciativas para promover essa interação? Como isso afetaria cada um dos elementos (positiva ou negativamente)? Norte para a resolução... • Qualquer ator pode tomar a iniciativa: empresa, governo, indústria, ONGS ou outros stakeholders (quádrupla e quíntupla hélices). • Pode ocorrer naturalmente ou ser planejada. • O Governo deve fomentar e mediar. • Deve-se adotar algum modelo. • Todos são beneficiados com o desenvolvimento regional promovido. • É importante considerar a perspectiva ambiental. Dica da Professora Bloco 5 Larissa Palacio Dica da Professora Investidor-Anjo • Investimento de capital próprio em Startups (empresas nascentes com alto potencial de crescimento). - Profissionais experientes. - Participação minoritária no negócio. - Mentor ou conselheiro. Dica da Professora ONG: Anjos do Brasil - Voluntários, patrocinadores e apoiadores - Conta com cursos e eventos. - Conecta apoiadoras a empreendedores (on-line e presencial). - Estímulo à criação de políticas públicas. - Capacitação, treinamento e outras ações de difusão de conhecimento. Acesse a página oficial da ONG Anjos do Brasil para saber mais. Referências ANJOS DO BRASIL. Sobre nós. [s.d.]. Disponível em: https://www.anjosdobrasil.net/. Acesso em: 2 ago. 2020. AUDY, Jorge. A inovação, o desenvolvimento e o papel da Universidade. Estudos avançados, São Paulo, v. 31, n. 90, p. 75-87, 2017. Disponível em: scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142017000200075&script=sci_arttext. Acesso em: 28 jul.2020. BAÊTA, Adelaide Maria Coelho; EMRICH, Guilherme. A pesquisa no Brasil: o papel do capital empreendedor. Revista USP, São Paulo, n. 73, p. 24-31, 2007. ETZKOWITZ, Henry; ZHOU, Chunyan. Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos avançados, [s.l.], v. 31, n. 90, p. 23-48, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ea/v31n90/0103-4014-ea-31-90-0023.pdf. Acesso em: 29 jul. 2020. https://www.scielo.br/pdf/ea/v31n90/0103-4014-ea-31-90-0023.pdf Referências MINEIRO, Andréa A. C. et al. Da Hélice tríplice a quíntupla: uma revisão sistemática. Revista Economia & Gestão, [s.l.], v. 18, n. 51, 2018. REIS, Dálcio Roberto dos. Gestão dainovação tecnológica. 2. ed. Barueri: Manole, 2008. SILVA, Filipe Borsato da; BIAGINI, Fabio Luiz. Capital de risco e o desenvolvimento de empresas de base tecnológica no Brasil – a experiência dos fundos Criatec e perspectivas. BNDES Setorial, [s.l.], n. 42, p. 101-130, 2015. Disponível em: https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9619/2/BNDES%20Setorial%2042%20Capital% 20de%20risco%20e%20o%20desenvolvimento%20de%20empresas%20de%20base._P_BD.pdf. Acesso em: 1 ago. 2020. https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9619/2/BNDES%20Setorial%2042%20Capital%20de%20risco%20e%20o%20desenvolvimento%20de%20empresas%20de%20base._P_BD.pdf Bons estudos! Ecossistema de inovação Colaboração entre Universidade, empreendedores e investidores Ciência e inovação Ciência e Tecnologia Tipo de inovação Inovação radical na educação superior Universidade e empresa Motivações Universidades empreendedoras Colaboração entre Universidade, empreendedores e investidores Capital de risco Caminhos Gestor do fundo Tipos de investimentos Importância Colaboração entre Universidade, empreendedores e investidores Tríplice Hélice Tríplice Hélice Origem Esquema Sucesso do modelo Sociedade do conhecimento Governo Outros modelos HT e seus desdobramentos Teoria em Prática Reflita sobre a seguinte situação Norte para a resolução... Dica da Professora Dica da Professora Dica da Professora Referências Referências Bons estudos!