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Fundamentos da Mecânica Semana 11 Semestre 2022.2 Cap. 10 - Rotações www.polivirtual.eng.br Prof. MsC. Eduardo César CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br OBJETIVOS • Saber que, se todas as partículas de um corpo giram da mesma forma em torno de um eixo, o corpo é um corpo rígido; • Saber que a posição angular de um corpo rígido em rotação é o ângulo que uma reta interna de referência faz com uma reta externa fixa; • Conhecer a relação entre o deslocamento angular e as posições angulares inicial e final; • Conhecer a relação entre a velocidade angular média, o deslocamento angular e o intervalo de tempo durante o qual ocorreu o deslocamento; • Conhecer a relação entre a aceleração angular média, a variação de velocidade e o intervalo de tempo durante o qual ocorreu a variação de velocidade; • Saber que o movimento anti-horário é considerado positivo e o movimento horário é considerado negativo; http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br OBJETIVOS • Calcular a velocidade angular instantânea em um dado instante e a velocidade angular média em um dado intervalo, dada a posição angular em função do tempo ; • Determinar a velocidade angular instantânea em um dado instante e a velocidade angular média em um dado intervalo, dada uma curva da posição angular em função do tempo; • Saber que a velocidade angular escalar é o módulo da velocidade escalar instantânea; • Determinar a aceleração angular instantânea em um dado instante e a aceleração angular média em um dado intervalo, dada a velocidade em função do tempo; • Determinar a aceleração angular instantânea em um dado instante e a aceleração angular média em um dado intervalo, dada uma curva da velocidade angular em função do tempo ; http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br OBJETIVOS • Calcular a variação de velocidade angular de um corpo integrando a função aceleração angular em relação ao tempo; • Calcular a variação de posição angular de um corpo integrando a função velocidade angular em relação ao tempo; • Usar as relações entre posição angular, deslocamento angular, velocidade angular, aceleração angular e tempo transcorrido, no caso de uma aceleração angular constante; • Conhecer a relação entre as variáveis angulares do corpo (posição angular, velocidade angular e aceleração angular) e as variáveis lineares de uma partícula do corpo (posição, velocidade e aceleração) para qualquer raio dado, no caso de um corpo rígido girando em torno de um eixo fixo; http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br OBJETIVOS • Conhecer a diferença entre aceleração tangencial e aceleração radial, e traçar os vetores correspondentes às duas acelerações em um desenho de uma partícula de um corpo que esteja girando em torno de um eixo, tanto para o caso em que a velocidade angular está aumentando como para o caso em que a velocidade radial está diminuindo; • Calcular o momento de inércia de uma partícula em relação a um ponto; • Calcular o momento de inércia total de várias partículas que giram em torno do mesmo eixo fixo; • Calcular a energia cinética de rotação de um corpo a partir do momento de inércia e da velocidade angular; • Calcular o momento de inércia de corpos com variadas geometrias; • Calcular o momento de inércia de um corpo por integração a partir dos elementos de massa do corpo; http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br OBJETIVOS • Aplicar o teorema dos eixos paralelos no caso de um eixo de rotação que não passa pelo centro de massa do corpo; • Saber que o torque aplicado a um corpo depende de uma força e de um vetor posição, que liga um eixo de rotação ao ponto onde a força é aplicada; • Calcular o torque usando o ângulo entre o vetor posição e o vetor força, a linha de ação e o braço de alavanca da força e a componente da força perpendicular ao vetor posição; • Saber que, para calcular um torque, é preciso conhecer o eixo de rotação; • Saber que um torque pode ser positivo ou negativo, dependendo do sentido da rotação que o corpo tende a sofrer sob a ação do torque: “os relógios são negativos”; • Calcular o torque resultante quando um corpo está submetido a mais de um torque; http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br OBJETIVOS • Saber que a segunda lei de Newton para rotações relaciona o torque resultante aplicado a um corpo ao momento de inércia e à aceleração angular do corpo; todas essas grandezas calculadas em relação a um dado eixo de rotação; • Calcular o trabalho realizado por um torque aplicado a um corpo integrando o torque em relação ao ângulo de rotação do corpo; • Usar o teorema do trabalho e energia cinética para relacionar o trabalho realizado por um torque à variação da energia cinética de rotação do corpo; • Calcular o trabalho realizado por um torque constante relacionando o trabalho ao ângulo de rotação do corpo; • Calcular a potência desenvolvida por um torque determinando a taxa de variação do trabalho realizado pelo torque; • Calcular a potência desenvolvida por um torque em um dado instante a partir do valor do torque e a velocidade angular nesse instante; http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.1 POSIÇÃO ANGULAR • Movimentos estudados até o momento foram de translação, neste capítulo estaremos estudando movimentos de rotação em um corpo rígido, o qual se caracterizam por serem realizados em torno de algum eixo fixo; • Para melhor compreender as variáveis de rotação, deve-se associá-las às variáveis de translação; • No movimento linear, todos os pontos se deslocam ao longo de uma reta, no mesmo Δt, no movimento angular, todos os pontos se movem ao longo da circunferência, descrevendo o mesmo ângulo, no mesmo Δt. http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.1 POSIÇÃO ANGULAR • Posição angular (θ) da reta é o ângulo que a reta de referência faz com o eixo de referência; • Giro no sentido anti-horário Aumenta θ; • Giro no sentido horário Diminui θ; • Figura anterior θ =0°; • Figura ao lado θ [rad]= s [m]/r[m]; • Radiano é um número puro e, portanto, adimensional; • 1 volta completa = 1 rev = 360° = 2π rad • 1 rad = 57,3° = 0,159 ver • 1° = 0,00278 rev = 0,0175 rad http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.2 DESLOCAMENTO ANGULAR • Deslocamento angular (Δθ) da reta de referência é a variação das posições da reta, em relação ao eixo de rotação, sendo a diferença entre a posição angular final e inicial; • Deslocamento angular no sentido anti-horário Δθ>0; • Deslocamento angular no sentido horário Δθdireita para determinar o sentido do vetor velocidade angular. http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.4 ACELERAÇÃO ANGULAR MÉDIA E INSTANTÂNEA • Aceleração angular média é a variação de velocidade angular média (Δω) de um corpo que está girando em torno do eixo, numa variação de tempo Δt; ][ ]/[ ]/[ 2 st srad sradméd • Aceleração angular instantânea é a taxa de variação de velocidade angular, num corpo que está girando em torno do eixo; ][ ]/[ ]/[ 2 sdt sradd srad http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.5 EQUAÇÕES CINEMÁTICAS PARA ACELERAÇÃO ANGULAR CONSTANTE • Característica principal para ser uma equação cinemática para aceleração angular constante: α = d²θ/dt² = constante http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.6 RELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS LINEARES E ANGULARES • Posição linear (s) x posição angular (θ): rs • velocidade linear (v) x velocidade angular (ω): rv dt rd dt ds rf T r t s v 2 2 f Tt 2 2 • aceleração linear tangencial (v) x aceleração angular (α): ra dt rd dt dv • No movimento circular, a velocidade de cada ponto varia de acordo com a distância ao centro, logo essa aceleração radial vale: a=v²/r http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.6 RELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS LINEARES E ANGULARES http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.7 ENERGIA CINÉTICA DE ROTAÇÃO •Para cálculo da energia total na rotação, devemos tomar a massa e a velocidade de cada partícula em função da sua posição, logo: n i ii n i iiii rmvmvmvmvmK 1 22 1 222 22 2 11 2 1 2 1 2 1 ... 2 1 2 1 • Aplicando a definição de momento de inércia (I), temos que: IK 2 2 1 • Sua equivalente em momento de translação é: MvK CM 2 2 1 http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.8 MOMENTO DE INÉRCIA • Aplicando a definição de inércia do tópico anterior, num sistema de partículas, temos que: n i iirmI 1 2 • Para objetos sólidos e contínuos, aplica-se: dmrI ² • Para determinar o momento de inércia de vários objetos, pode aplicar-se a tabela no próximo slides ou o Teorema dos Eixos paralelos http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.8 MOMENTO DE INÉRCIA http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.9 TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS • Considerando o deslocamento do eixo de rotação de O(0,0) para P(a,b) e dado um elemento infinitesimal de massa dm(x,y), temos que: dmbaydmbxdmadmyx dmbybyaxax dmbyaxdmrI ²)²(22²)²( 2²²2²² )²()²(² Considerando que R é a distância de O até dm, considerando a definição de CM, no eixo XY e considerando o valor de h, escrevemos o teorema dos eixos paralelos: ²MhII CM http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.10 TORQUE • É a tendência de rotação ou torção em torno de um eixo que determinado corpo sofre ao ser aplicado uma força, em uma posição em relação ao eixo. • Se a força aplicada for radial, não há giro, porém se for tangencial, haverá. • Caso seja aplicado uma força em qualquer direção, deve ser decomposta nas componentes radiais e tangenciais, em relação ao ponto de aplicação, com a reta de ligação do centro ao ponto de contato. rFsenrFt • No caso do braço de alavanca, podemos reescrever como: FrFrsenrFt • Relembrando: Sentido horário é negativo http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.11 2ª LEI DE NEWTON PARA ROTAÇÕES • Aplicando a 2ª Lei de Newton e a definição de Torque, temos: ImrrrmrmarF tt )( 2 •Fazendo uma analogia: - Torque está para força, assim como a massa está para o momento inercial, bem como a aceleração linear, está para a angular. http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.12 TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA DE ROTAÇÃO • Para aplicação em movimentos rotacionais, inicialmente utilizamos os movimentos de translação, sendo assim: dt d Fv dt dW P dWdrdFdsFdWFdxW Imrrrm vvmmvmvKKKW f i f i tt x x ififif ififif )( 2 1 )²( 2 1 )²²( 2 1 )( 2 1 2 1 2 1 222222 2222 http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br 10.12 TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA DE ROTAÇÃO http://www.polivirtual.eng.br/ CAP. 10 – ROTAÇÃO F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br LISTA DE EXERCÍCIOS HALLIDAY – PÁGS. 286 A 294 • As variáveis da rotação 6; • Rotação com aceleração angular constante 10; • Relação entre as variáveis lineares e angulares 24; • Energia cinética da rotação: 33; • Cálculo do momento de inércia: 42; • Torque 47; • 2ª Lei de Newton para rotações: 57; • Trabalho e energia cinética de rotação: 66; • Problemas adicionais: 73 e 98. http://www.polivirtual.eng.br/ REFERÊNCIAS F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br BIBLIOGRAFIA BÁSICA: • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, Vols. 1 e 2. 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. •TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. 6ª ed. LTC, 2009. •KELLER, F. J.; GETTYS, E.; SKOVE, M. Física, Vol. 1. São Paulo: Makron Books, 1999. COMPLEMENTAR: • SERWAY, R.Física, Vols. 1 e 2. 3ª ed. São Paulo: THOMSON, 2007. http://www.polivirtual.eng.br/ F u n d a m e n to s d a M e c â n ic a polivirtual.eng.br OBRIGADO ! Lattes: http://lattes.cnpq.br/7791733689524768 E-mail: ecfo@poli.br Whatsapp: (81) 98159-2626 http://www.polivirtual.eng.br/