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A Política Externa do Governo FHC: Continuidade e Renovação Autor: Luiz Felipe Lampeira “Absolutamente essencial sobre distinguir de um lado, os fenômenos efetivamente novos e, do outro, os desdobramentos de tendências do passado. E trabalhar com a permanente noção do impacto futuro do que esta acontecendo e do que esta fazendo agora.” Traços marcantes nos pós Guerra Fria: Fim da divisão do mundo Crescente convergência no campo dos valores e práticas políticas (democracia, direitos humanos, meio ambiente etc...) Convergência, igualmente na área econômica (livre comércio) Tendência à organização por região (Mercosul, NAFTA, ALCA,APEC etc...) Permanência e até agravamento de nível de vida. Tensão entre a convergência no plano de valores (realidade de desigualdade e da falta de perspectivas de boa parte da humanidade) Presença de uma única superpotência econômico – militar Deslocamento entre o poder militar e econômico Necessidade de atualização das instancias (Conselho de Segurança, G-8) Reavaliação do conceito de poder Maior permeabilidade das fronteiras nacionais, maior influência do meio internacional. Maior volume, velocidade e variedade de informação. Multiplicidade crescente de atores. O Brasil no mundo de hoje A presença brasileira no cenário internacional se deu nos últimos 15 anos por haver dois fatores que se configuraram a valor do Brasil e que anteriormente restringiam a ação externa brasileira no âmbito internacional que são a democracia e a estabilidade econômica. Em função desta mudança a partir da segunda metade da década de 90 o Brasil se tornou mais visível e atuante no cenário internacional, que em certa medida foi beneficiário dos efeitos da globalização�. Na questão politica o interesse da sociedade foi de encontro com a valorização internacional, nos aspectos de direitos humanos, desenvolvimento sustentável, democracia. Na questão econômica a estabilidade brasileira e a retomada do crescimento econômico torna o Brasil um dos principais destinatários de investimento direto estrangeiro�, ficando atrás somente da China entre os países emergentes. Para o Brasil há uma necessidade de haver regras multilaterais e uma ordem internacional que seja ao mesmo tempo previsível e o oposto da “lei do mais forte”, pois o Brasil é o detentor de menos de 1% de participação no comércio mundial. A interdependência econômica trouxe problemas como a rápida contaminação muitas vezes injustificada, pelo impacto de crises originadas em realidades diferentes da brasileira, além de outros fenômenos correlatos como crime organizado e tráfico de drogas. O presidente FHC desde a sua tomada de poder suscitou sobre uma preocupação com a volatilidade dos fluxos financeiros internacionais. Segundo FHC por mais que os ataques especulativos tenham motivos concretos �Em face positiva do processo, houve aspectos adversos no processo que não foram tão benéficos ao Brasil. �Essa mudança favoreceu essencialmente a rápida modernização da infraestrutura e do parque produtivo nacional.
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