TPP Patrícia Sena I VD2

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Teorias Psicológicas e da Personalidade
Profa. Patrícia Simões Sena Soares
Unidade I
VD2
A personalidade na visão da teoria humanista
Fundadores da psicologia humanista: Carl Rogers e Abraham Maslow. 
A teoria surgiu na década de 1950 e teve fortes bases na teoria psicanalítica, porém acreditavam que a psicanálise apresentava um homem sempre desequilibrado e distorcido, patológico. 
Premissa básica: 
A necessidade de realização e crescimento pessoal é o motivador-chave de todo comportamento.  
Para eles, as pessoas são naturalmente boas e os problemas mentais e sociais resultam de desvios dessa tendência natural. 
Sugerem que as pessoas estão motivadas a fazer coisas que as ajudarão a alcançar todo o seu potencial como seres humanos. 
Carl Rogers
A. Maslow
 
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A Personalidade na visão da Teoria Humanista
Pirâmide de Maslow
Necessidades primárias
Necessidades secundárias
Instintuais
recorrentes Autopreservação
Intelectualizadas
sofisticadas
Para Maslow, apenas as necessidades não satisfeitas podem influenciar o comportamento, dirigindo o indivíduo para objetivos individuais. 
Conceitos principais – Teoria humanista
Campo fenomenológico
Um campo único de experiência de cada indivíduo. Nele está tudo o que ocorre com o ser humano e que é consciente. Estão inclusas suas percepções e sensações. É seu mundo pessoal que pode ou não corresponder à realidade objetiva.
Self
Está no campo fenomenológico. É o processo constante de transformações do ser humano e de seu contínuo reconhecimento. Representa o autoconceito, 
a visão que uma pessoa tem de si, baseada em suas experiências, motivações e expectativas.
Self ideal 
Um conjunto de características que as pessoas desejariam usar para se autodescrever e referem-se à tudo aquilo que uma pessoa quer vir a ser. A lacuna entre o self e o self ideal pode ser um indicador de desconforto, ansiedade e dificuldades neuróticas. 
Self
Campo fenomenológico
Self ideal
Conceitos principais – Teoria humanista
Congruência 
São as semelhanças existentes entre a experiência a pessoa e a sua tomada de consciência sobre ela. Quanto maior a semelhança entre o que você expressa, o que você vivencia e o que você percebe (tomada de consciência), maior é o grau de congruência existente. 
Incongruência
É a discrepância que existe entre a expressão e a tomada de consciência. A pessoa não expressa o que realmente está sentindo. Ela pode ser sentida como ansiedade ou confusão interna. Exemplo: quando uma pessoa não sabe o que quer ou não acredita ser capaz de algo.
Autoatualização
É um impulso que move toda a vida humana. É a capacidade de expandir-se, desenvolver-se, amadurecer e se expressar autonomamente. É a força que nos leva em busca da competência e da capacidade. É o experimentar de modo pleno e desinteressado com plena concentração.
A personalidade na visão da teoria comportamental
Burrhus Frederic Skinner, o criador da teoria comportamental, nasceu em 1904 na Pensilvânia. 
O grande interesse da teoria comportamental é a modificação do comportamento.
Baseia seu trabalho nos comportamentos observáveis das pessoas e não no subjetivismo.
Skinner iniciou suas teorias com animais. Com estes, ele usou reforçadores como alimentos, água e choques elétricos.
 
Defensor da personalidade como uma coleção de padrões de comportamentos, Skinner julga que não existe o “eu” em um comportamento observável. 
A personalidade para os behavioristas não tem um lugar definido na análise científica do comportamento.
 
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Equivale ao reflexo. 
Ivan Pavlov, um estudioso do comportamento que realizou seu trabalho mais importante em 1927, descobriu que o comportamento pode ser condicionado. 
Em um de seus experimentos, considerado clássico, Pavlov uniu um estímulo neutro, no caso uma campainha, com a chegada de um alimento. Pavlov demonstrou que após ser exposto ao estímulo da comida e ao mesmo tempo ao estímulo da campainha, o cão passava a salivar toda vez que a campainha tocava, mesmo sem que a comida estivesse presente. 
Condicionamento respondente
No condicionamento operante, o comportamento é fortalecido ou diminuído pelos reforços que seguem a resposta. Nesse tipo de condicionamento, tenta-se modelar e manter um determinado comportamento e, para isso, utiliza-se um reforço como gratificação. 
Skinner utilizou a técnica do condicionamento operante para ensinar sua filha a nadar. Ela gostava de água, mas tinha medo de molhar a cabeça e o rosto. Quando isso acontecia, Skinner lhe dava uma bala. Depois que ela já se encontrava apta para executar as tarefas mais simples do ato de nadar, ele oferecia bala para as mais complexas, até atingir seu objetivo desejado.
Condicionamento operante
Reforço é qualquer estímulo que aumenta a probabilidade de uma resposta. 
Em um contexto organizacional, podemos considerar como reforço positivo o salário e toda forma de remuneração e benefícios concedidos ao trabalhador. 
Os reforços podem ser classificados em positivos e negativos. 
Reforço positivo = motiva o comportamento desejado.
Reforço negativo = induz a pessoa a não executar um comportamento não desejado, aumentando a possibilidade da extinção.
Para Skinner, é possível condicionar um comportamento com a combinação de reforços positivos e negativos. 
Reforço negativo e positivo
Reforço contínuo e reforço intermitente
No esquema intermitente, por sua vez, o comportamento não é reforçado quando ocorre, mas há reforço suficiente para que ele continue se repetindo. Por exemplo, no bingo. Os ganhos intermitentes dos jogadores são frequentes o suficiente para reforçar o comportamento de comprar mais uma cartela. 
Um esquema de reforço contínuo reforça o comportamento desejável toda vez que ele se manifestar. Por exemplo, alguém que há tempos demonstra dificuldades para chegar ao trabalho no horário. Sempre que ele chegar na hora, seu chefe poderia elogiá-lo por esse comportamento desejável. 
Aplicação da teoria no ambiente organizacional
Exemplos do uso de reforçadores no trabalho:
Reforço positivo = elogios, reconhecimentos.
Reforço negativo = advertências, broncas.
O uso de reforçadores no trabalho ajuda a modelar o comportamento = aprendizagem.
Punição negativa = proibir o uso de celular.
ATÉ A PRÓXIMA!
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