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ASPECTOS TEÓRICOS DA 
ROTINA DE PESSOAL
E ADMISSÃO
ETAPA 1
EDIÇÃO: 2022
Curso de Rotinas de Pessoal na Prática
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
Autora
Estelamaris Reif
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Aline Fernanda Guse
ASPECTOS TEÓRICOS 
DA ROTINA DE 
PESSOAL E ADMISSÃO
ETAPA 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 
A partir desta etapa, você será capaz de:
• entender os conceitos principais da rotina de pessoal;
• aprender quais são os documentos necessários para admissão, preenchendo 
de fato a ficha registro de um funcionário e sua CTPS;
• estudar sobre os contratos de trabalho permitidos pela legislação;
• aprender sobre as jornadas de trabalho existentes, como se deve preencher 
a folha ponto e posteriormente calculá-la para lançá-la na folha.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno! Esta etapa está dividida em quatro tópicos. No decorrer 
dela, você encontrará sugestões e dicas que visam potencializar os temas 
abordados, e ao final de cada um estão disponíveis resumos e autoatividades 
que visam fixar os temas estudados.
TÓPICO 1 – CONCEITOS PRINCIPAIS DE ROTINAS DE PESSOAL
TÓPICO 2 – PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
TÓPICO 3 – CONTRATO DE TRABALHO
TÓPICO 4 – JORNADA DE TRABALHO
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
CONCEITOS
PRINCIPAIS DE 
ROTINAS DE PESSOAL
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro aluno, começamos parabenizando você pela ousadia de buscar 
se aperfeiçoar nos seus estudos. Estamos em um mundo em que parar não 
é uma opção, e sim uma desvantagem, principalmente quando tratamos de 
rotinas de pessoal.
Para trabalhar nessa área e ser um profissional reconhecido, você vai 
precisar entender muito mais do que apenas matemática, vai precisar gostar 
de ler e estar em constante aperfeiçoamento. Ler, porque nesta área a 
legislação trabalhista está ligada diretamente a assuntos de rotina de pessoal; 
e o constante aperfeiçoamento, porque as leis mudam com frequência e você 
deve estar atento a isto.
Tire o máximo de proveito deste curso e, ao final de cada etapa, pratique 
os exercícios quantas vezes for necessário, até que você não tenha mais dúvidas, pois 
quanto maior for o seu conhecimento, com certeza, maior será seu sucesso! 
Bons estudos!
2 CONCEITOS PRINCIPAIS DE ROTINAS DE PESSOAL
Primeiro, vamos entender alguns conceitos primordiais que são 
utilizados no meio empresarial:
EMPREGADOR:
O art. 2º da CLT (BRASIL, 1943) define como empregador a empresa, 
individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, 
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Nos seus parágrafos 1º e 2º, a CLT (BRASIL, 1943) aborda que se assemelham 
ao empregador, para fins de relação de emprego, os profissionais liberais, as 
instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem 
fins lucrativos, que admitam trabalhadores como empregados. E que, sempre 
que uma ou mais empresas, embora tenham personalidade jurídica própria, 
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo 
grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, 
para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis à empresa 
principal e cada uma das subordinadas.
EMPREGADO
O art. 3º da CLT (BRASIL, 1943) define como empregado toda pessoa 
física que prestar serviços de natureza não eventual ao empregador, sob a 
dependência deste e mediante salário.
Em seu parágrafo único, escreve que não haverá distinções relativas 
à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho 
intelectual, técnico e manual.
Para a caracterização do vínculo empregatício são necessários os 
seguintes requisitos (MACHADO; SANTOS, 2016, p. 26):
a) prestação de serviço de forma não eventual, ou seja, habitual;
b) subordinação – o empregador estabelece as regras/ordens ao empregado;
c) pessoalidade – somente o empregado pode prestar o serviço;
d) pagamento de salário – todo trabalho deve ser remunerado.
AUTÔNOMO
Trabalhador autônomo é quem exerce atividade por conta própria, 
com independência e sem subordinação. Podendo o trabalhador autônomo 
adotar livremente procedimentos disponíveis na execução do seu trabalho. 
Pode ser substituído por outro trabalhador na execução dos seus serviços 
(MACHADO; SANTOS, 2016).
Vejamos como funciona esta hierarquia dentro de uma organização.
FIGURA 1 – HIERARQUIA EMPREGADOR X EMPREGADO X AUTÔNOMO
FONTE: A autora
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Observa-se na Figura 1 que o empregador está ao lado do autônomo, 
ou seja, ele contrata os serviços de um terceiro, porém não cabe a ele ficar 
dando ordens e instruções de como fazer o serviço. Em seguida, temos o 
empregado, que responde diretamente ao empregador devido à subordinação.
Entender esse tripé e a questão do vínculo empregatício é de extrema 
importância, pois muitos gestores ainda não compreendem esta diferenciação 
e por isso acabam recebendo tantas ações trabalhistas. Nesse sentido, cabe 
ao setor pessoal orientar o gestor sobre a legislação trabalhista e minimizar 
os riscos para futuros problemas.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
PROCEDIMENTOS 
ADMISSIONAIS
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Admitir um funcionário não está no simples fato de coletar documentos 
e preparar todos os formulários e requerimentos que a legislação exige. 
Procedimentos admissionais envolvem, além de organização, outras 
características, como pontualidade, comprometimento e, muitas vezes, 
rigidez. Você deve estar se perguntando, por quê?
Bem, pelo simples fato de que ainda vivemos em uma cultura em que a 
maioria das pessoas não possui seus documentos em dia, muda-se muito de 
lugar e acaba extraviando os documentos, ou até mesmo não está acostumada 
a organizar a documentação antes mesmo de começar a trabalhar.
Vivemos em uma era digital, hoje a legislação exige que, antes mesmo 
do funcionário começar a trabalhar, ele possua todos os seus documentos 
na empresa e esteja devidamente registrado. Com a vinda do E-Social muita 
coisa mudou, e você, como futuro colaborador do setor pessoal, precisa 
estar preparado mais do que nunca.
E-Social – Escrituração Fiscal Digital Social
É a unificação por meio eletrônico do envio de informações tra-
balhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais. O E-Social registra a vida 
laboral de todos os contribuintes, inclusive o doméstico (OLIVEIRA, 2015).
Saiba mais em: https://bit.ly/3Iat5lB 
2 PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS 
Para a admissão do empregado, é necessário que ele apresente a 
seguinte documentação obrigatória, conforme normas do Ministério do 
Trabalho (Art.13 da CLT, Portaria 41/2007, Norma Regulamentadora NR-7):
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
• CTPS – Carteira do Trabalho e Previdência Social (Física ou Digital).
• Atestado médico admissional (expedido por médico do trabalho).
• No mínimo uma foto 3x4 (que será anexada no livro ou ficha de registro 
de empregados).
• Comprovante de residência – para fins de recebimento de vale-transporte.
• Identidade.
• CPF – Cadastro de Pessoa Física.
• Cartão ou número do PIS.
• Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos.
• Cartão de vacinação dos menores de sete anos.
• Atestado de matrícula e frequência escolar semestral dos maiores de sete 
anos, para fins de recebimento do salário-família.
• Certificado de reservista (para homens com mais de 18 anos).
• Título eleitoral (para pessoas com mais de 16 anos).
• Certidão de casamento ou nascimento (comprovação do estado civil).
Agora, vejamos passo a passo como você deve organizar o recolhimento 
desses documentos.
Lembrando: a legislação exige que todos os documentos do funcionário 
estejam em dia, com a empresa,antes dele começar a trabalhar.
O que é de obrigação do funcionário providenciar:
• CTPS Física ou Digital.
• Foto 3x4.
• Comprovante de residência.
• Identidade e CPF.
• Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos (quando possuir).
• Cartão de vacinação dos menores de sete anos.
• Atestado de matrícula e frequência escolar semestral dos maiores de sete 
anos.
• Certificado de reservista.
• Título eleitoral.
• Certidão de casamento ou nascimento.
O que é obrigação da empresa providenciar:
• Atestado médico admissional (expedido por médico do trabalho) (deve ser 
agendado com a empresa de medicina ocupacional com a qual a empresa 
Os documentos para registro não necessitam ser autenticados, 
podem ser cópia simples.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
contratante possui convênio e informado ao empregado que compareça 
no local e hora marcados).
FIGURA 2 – MODELO DE ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
FONTE: . Acesso em: 26 fev. 2017. 
Com relação ao cartão ou número do PIS: nas CTPS antigas, o PIS 
geralmente se encontra grampeado ao final na última página. Já no modelo 
novo de CTPS, o número do PIS vem impresso na primeira folha.
Vejamos as imagens:
Todos os exames laborais da empresa só podem ser feitos por um 
médico do trabalho.
Este médico deve ser conveniado a empresa que elabora os laudos 
médicos exigidos por lei (PCMSO, PPRA e LTCAT).
http://docplayer.com.br/11934171-Modulo-v-rotinas-praticas-trabalhistas
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
FIGURA 3 – CTPS NOVA (PIS NA FRENTE)
FONTE: . Acesso em: 26 fev. 2017 
FIGURA 4 – CTPS ANTIGA (PIS NO FINAL)
FONTE: . Acesso em: 26 fev. 2017. 
Uma terceira opção é a utilização do aplicativo CARTEIRA DE TRA-
BALHO DIGITAL, que pode ser baixado gratuitamente em qualquer celular 
smartphone. Porém, para a utilização desse aplicativo, o funcionário deve 
ter cadastro no “gov.br”
http://www.caixa-pis.com/o-que-e-o-pis/
http://oreidoscabelosresposta.blogspot.com.br/2015/05/2-
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
2.1 EFETUANDO O REGISTRO DO EMPREGADO 
Em posse de todos os documentos do empregado, você deve começar a 
fazer o registro dele. Inicia-se pelo registro no sistema contábil, posteriormente 
pelo registro na CTPS e em seguida pelo registro na ficha registro.
A portaria MTE nº 41 (BRASIL, 2007) determina que o registro deve 
obrigatoriamente conter as seguintes informações:
I- Nome do empregado, data de nascimento, filiação, nacionalidade e 
naturalidade.
II- Número e série da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.
III- Número de identificação do cadastro no Programa de Integração Social – PIS.
IV- Data de admissão.
V- Cargo e função.
VI- Remuneração.
VII- Jornada de trabalho.
VIII- Férias.
IX- Acidente do trabalho e doenças profissionais, quando houver.
Os itens VIII e IX aparecerão no registro do funcionário com o decorrer 
do tempo, apenas os demais itens aparecerão no registro inicial.
Registro no sistema contábil: cada empresa ou organização contábil 
trabalha com um sistema diferente, porém as informações essenciais para o 
funcionamento serão basicamente as mesmas. O que irá alterar são as telas 
de cadastro, tornando-se inviável abordarmos este tipo de registro no curso, 
visto a diversidade de sistemas que existem.
Registro na CTPS: o registro na CTPS pode ser feito de forma manual 
(escrito), por meio de carimbo, ou ainda utilizando uma etiqueta.
O gov.br é um projeto de unificação dos canais digitais do governo 
federal. Todavia, ele é, acima de tudo, um projeto sobre como a relação 
do cidadão com o Estado deve ser: simples e focada nas necessidades 
do usuário de serviços públicos. 
FONTE: . Acesso em: 2 fev. 2022. 
Importante: a partir de 23 de setembro 
de 2019, a CTPS em meio físico não é 
mais necessária para a contratação na 
grande maioria dos casos. Para o traba-
lhador, basta informar o número do CPF 
no momento da contratação. Para o em-
pregador, as informações prestadas no 
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Deverá conter as seguintes informações:
• Dados da empresa: Razão Social, CNPJ, endereço. esp. do estabelecimento 
(comercial, industrial, serviço).
• Dados do empregado: data de admissão, função e CBO* e salário.
eSocial substituem as anotações antes realizadas no documento físico, 
conforme Portaria SEPRT Nº 1065 de 23 de setembro de 2019 e Portaria 
Nº 1.195, de 30 de outubro de 2019.
O CBO é a Classificação Brasileira de Ocupação, que classifica cada 
função com um código. Você pode encontrar o CBO e sua respectiva 
função acessando o site do Ministério do Trabalho no link: http://www.
mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloA-Z.jsf.
Vejamos o exemplo de um registro na CTPS Física.
FIGURA 5 – CTPS FÍSICAPREENCHIDA
FONTE: . Acesso em: 26 fev. 2017. 
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloA-Z.jsf
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloA-Z.jsf
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloA-Z.jsf
http://docplayer.com.br/11934171-Modulo-v-rotinas-
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Além da página do contrato de trabalho, você também deve efetuar o 
registro do contrato de experiência na página de anotações gerais. O contrato 
de experiência pode ser feito de três formas: 30 + 60 = 90 dias, 45 + 45 = 
90 dias ou ainda 30 + 30 = 60 dias.
Agora vejamos um da CTPS Digital:
FIGURA 6 – TELA DO APLICATIVO DA CTPS DIGITAL
Note que no exemplo de 30 + 30 dias não atingimos o máximo de 
vigência de contrato de experiência, mas, como é permitida somente 
uma prorrogação, o prazo máximo, neste caso, é de 60 dias.
FONTE: A autora
A opção da forma de contrato de experiência fica a critério da empresa, que deverá 
informar no ato da admissão qual a forma escolhida. Veremos mais sobre 
contrato de experiência no próximo tópico.
No caso do registro em CTPS física, ele pode ser feito de forma manual (escrito) por 
meio de carimbo, ou ainda se utilizando uma etiqueta.
Vejamos o exemplo:
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
FIGURA 7 – EXEMPLO DE ANOTAÇÃO DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
FONTE: . Acesso 
em: 26 fev. 2017. 
Registro na Ficha Registro: a Lei nº 10.243/2001 desobrigou a autenticação 
dos livros/ficha de registro dos funcionários pelos órgãos competentes, o 
que facilitou e agilizou o setor pessoal.
Sendo assim, grande parte das organizações contábeis não preenche 
mais a ficha registro do funcionário de forma manual, pois uma vez inserido o 
registro no sistema, ele gera a ficha e basta imprimi-la. Porém, ainda existem 
os que preenchem as fichas de forma manual, por isso vamos aprender como 
preenchê-la corretamente.
Vejamos o exemplo:
FIGURA 8 – EXEMPLO DE FICHA REGISTRO DE EMPREGADO
FONTE: . Acesso em: 26 fev. 2017. 
http://docplayer.com.br/11934171-Modulo-v-
http://codefree.mxatec.com/2015/02/05/ficha-de-registro-de-empregado-re-registro-de-funcionarios-modelo-doc/
http://codefree.mxatec.com/2015/02/05/ficha-de-registro-de-empregado-re-registro-de-funcionarios-modelo-doc/
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Para seu preenchimento são utilizadas as mesmas informações que foram 
utilizadas para registro no sistema e na CTPS.
2.2 DOCUMENTOS REFERENTES AO REGISTRO
Após efetuado o registro do funcionário, é necessário providenciar a 
documentação que ele deverá assinar:
• Contrato de experiência (2 vias).
• Termo de prorrogação de jornada de trabalho (2 vias).
• Termo de compensação de jornada de trabalho (2 vias).
• Comprovante de entrega da CTPS e comprovante de devolução da CTPS 
(1 via) – No caso de CTPS física.
• Ficha registro do empregado (Quando Mecanizada – 2 Vias)*.
• Opçãodo vale-transporte (caso haja opção – 1 via).
• Autorização para desconto de vale-refeição (caso haja fornecimento – 1 via).
• Declaração de dependentes para fins do Imposto de Renda.
• Ficha de salário-família.
• Termo de responsabilidade para concessão de salário-família.
Os documentos impressos em duas vias deverão ter uma via entregue 
ao empregado.
Demais documentos poderão ser gerados de acordo com as 
necessidades e especificidades de cada empresa.
A ficha registro é o único documento que é impresso em duas vias 
e nenhuma é entregue ao funcionário. Uma via deve retornar ao setor 
pessoal e a outra deve ficar arquivada na empresa, conforme determina 
a Portaria 41 (MTE/2007).
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
CONTRATO DE 
TRABALHO
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O Art. 442 da CLT (BRASIL,1943) apresenta o conceito de contrato de 
trabalho como sendo “Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou 
expresso, correspondente à relação de emprego”. Em outras palavras, pode-
se afirmar que é um ato jurídico firmado entre duas partes, que pode ser 
escrito ou verbal.
Atenção ao acordo verbal! Apesar da CLT (BRASIL, 1943) em seu Art. 
443 mencionar que “o contrato individual de trabalho poderá ser acordado 
tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado 
ou indeterminado”, o Art. 447 da mesma CLT (BRASIL, 1943), comenta sobre 
a falta de comprovação para este tipo de contrato: “na falta de acordo ou 
prova sobre condição essencial ao contrato verbal, esta se presume existente, 
como se a tivessem estatuído os interessados na conformidade dos preceitos 
jurídicos adequados à sua legitimidade”.
Já existem várias discussões judiciais sobre essa questão, porém, para 
evitar problemas, recomenda-se que todo contrato de trabalho tenha seu 
registro na Carteira de Trabalho.
2 CONTRATO DE TRABALHO
Conforme mencionado anteriormente, o Art. 443 da CLT aborda 
duas formas de contrato individual de trabalho: por prazo determinado ou 
indeterminado. Vamos entender a diferença entre cada um.
2.1 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO 
O parágrafo 1º do Art. 443 da CLT (BRASIL, 1943) considera como de prazo 
determinado “o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado 
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo 
acontecimento suscetível de previsão aproximada”.
O parágrafo 2º complementa que esse tipo de contrato só será válido em 
se tratando das seguintes situações:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação 
do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório; e
c) de contrato de experiência.
Machado e Santos (2016) mencionam alguns exemplos para as situações 
descritas:
QUADRO 1 – EXEMPLOS DE CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO
a) De serviço cuja natureza 
ou transitoriedade justifique 
a predeterminação do prazo.
b) De atividades
empresariais de caráter 
transitório.
c) De contrato de experi-
ência.
Exemplos: Exemplos: Exemplos:
Indústria de fogos de artifício 
contrata trabalhadores para 
vender os mencionados fo-
gos por ocasião dos festejos 
juninos; ou fábricas de pane-
tones contratam vendedores 
para vender o mencionado 
produto no final do ano.
Contratação de intér-
pretes para a realização 
anual de feira interna-
cional; ou contrata-
ção de demonstradoras 
para apresentação de 
produtos novos em 
supermercados.
A finalidade do contrato de 
experiência é permitir mú-
tuo conhecimento entre 
os contratantes. A empresa 
observa o desempenho do 
empregado e o emprega-
do analisa as condições de 
trabalho oferecidas, bem 
como sua adaptação ao 
ambiente.
FONTE: Adaptado de Machado e Santos (2016)
Nas situações em que o contrato por prazo determinado for do tipo “a” ou 
“b”, é permitida uma prorrogação, desde que a soma dos dois não ultrapasse 
dois anos (MACHADO; SANTOS, 2016).
Exemplo 1:
Contrato inicial = ....................... 120 dias
Prorrogação = ............................. 90 dias
Total = .......................................... 210 dias
Quanto ao contrato de experiência abordado no item “c”, admite-se 
também uma única prorrogação, porém neste caso a soma dos dois não 
poderá ultrapassar 90 dias (MACHADO; SANTOS, 2016).
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Exemplo 2:
Contrato de experiência = ........ 45 dias
Prorrogação = ............................. 45 dias
Total = .......................................... 90 dias
Exemplo 3:
Contrato de experiência = ........ 30 dias
Prorrogação = ............................. 30 dias
Total = .......................................... 60 dias
No exemplo 2, atingiu-se o máximo de vigência de contrato de 
experiência, 90 dias, com uma prorrogação. Já no terceiro exemplo não se 
atingiu o máximo de vigência de contrato de experiência, porém, como é 
permitida somente uma prorrogação, o prazo máximo, neste caso, será de 
60 dias (ROKEMBACH, 2009).
Atingindo o prazo final do contrato por prazo determinado e 
nenhuma das partes se manifestar acerca do término do contrato, ele 
passa a vigorar por prazo indeterminado (MACHADO; SANTOS, 2016).
Vejamos agora o exemplo de um contrato de trabalho por prazo 
determinado.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
FIGURA 9 – EXEMPLO DE CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO
FONTE:: . Acesso em: 27 fev. 2017. 
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Observe que no modelo anterior o termo de prorrogação do contrato 
encontra-se logo abaixo do contrato e no mesmo documento. Essa forma 
é permitida por lei, desde que o empregado assine a prorrogação somente 
quando ela realmente ocorrer e não no ato da admissão.
Existe também a opção de fazer o Termo de Prorrogação em um 
documento separado, isto vai depender do sistema que é utilizado e da 
necessidade da empresa.
Recontratação/Readmissão de ex-empregado. O Art. 452 da CLT 
impede nova contratação por tempo determinado sem a observância 
do intervalo de seis meses.
Havendo a suspensão temporária do contrato de trabalho (doença, 
acidente de trabalho), paralisa-se a contagem dos dias do contrato 
de experiência quando o colaborador passar a receber benefício 
previdenciário.
Exemplo: primeiros 15 dias pagos pela empresa (entra para a 
contagem do contrato). A partir do 16º dia quem paga é o INSS, nesse 
caso, para a contagem dos dias do contrato de experiência (MACHADO; 
SANTOS, 2016).
Enquadram-se neste item os empregados que já tenham trabalhado 
anteriormente na empresa e estejam sendo recontratados para a mesma 
função. Nesse caso, a CLT aborda que ele já comprovou sua experiência 
uma vez, não havendo necessidade de comprová-la novamente.
2.2 CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO 
Rokembach (2009, p. 15) define contrato por prazo determinado como 
“um contrato normal, em que não existe período de vigência preestabelecido”.
O contrato por prazo indeterminado possui as mesmas características 
que o contrato por prazo determinado, bem como as mesmas obrigações 
por parte do empregado e do empregador. Porém, como já destacado, não 
possui data final para término. Vejamos um exemplo de contrato por prazo 
indeterminado.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
FIGURA 10 – EXEMPLO DE CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO INDETERMINADO
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
FONTE: . 
Acesso em 27 fev. 2017. 
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
No exemplo da figura anterior, o contrato de trabalho possui duas 
páginas, e é na 6ª cláusula que as partes escrevem sobre o prazo, comentando 
apenas a data de início de vigência.
Não é necessária a autenticação em cartório, conforme mostra a figura.
A rescisão pode ocorrer a qualquer momento, desde que uma das 
partes dê o aviso prévio.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
CONTRATO DE 
TRABALHOTÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Jornada de trabalho nada mais é que a quantidade de tempo que o 
empregado, por força de contrato de trabalho firmado, está à disposição 
do seu empregador, seja trabalhando ou aguardando ordens. Na jornada de 
trabalho, o empregado não pode utilizar do tempo para benefício próprio 
(MACHADO; SANTOS, 2016).
A legislação prevê várias formas de jornadas de trabalho, que vão desde 
o limite máximo de oito horas diárias, até jornadas reduzidas (específicas 
para cada caso), que veremos a seguir.
2 JORNADA DE TRABALHO 
A CLT (BRASIL, 1943) em sua seção II - Art. 58 escreve que a duração 
normal do trabalho, para os empregados de qualquer atividade privada, não 
deverá ultrapassar o limite de oito horas diárias, desde que não se tenha 
expressamente fixado outro limite.
Os parágrafos 1º e 2º do Art. 58 da CLT (BRASIL, 1943) mencionam duas 
informações extremamente relevantes:
Parágrafo 1º: Não serão descontadas nem computadas como jornada extraor- 
dinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco 
minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários”. Ou seja, até 
cinco minutos antes do horário de entrada e até cinco minutos após o horário 
de saída do funcionário, totalizando 10 minutos, a empresa não é obrigada 
a computar como horas extraordinárias.
Parágrafo 2º: O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho 
e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado 
na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso 
ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.
Nesse caso, a legislação prevê o seguinte:
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
- Quando houver meio de transporte público: não poderá ser computado 
o tempo (casa-trabalho) para fins de jornada de trabalho.
- Quando não houver meio de transporte público e a empresa fornecer 
condução: deverá ser computado o tempo (casa-trabalho) para fins de 
jornada de trabalho, e será denominado horas in itinere.
Com relação à jornada reduzida prevista em Lei, conforme vimos no 
início deste tópico, é destinada a algumas profissões específicas. Machado 
e Santos (2016) elaboraram um quadro em seu livro resumindo as profissões 
que se enquadram em cada jornada. Vejamos:
QUADRO 2 – PROFISSÕES X JORNADAS REDUZIDAS
Jornada de 7 horas
-	 Empregados sujeitos a horários variáveis das seções de técnica, telefones, 
revisão, expedição, entrega e balcão das empresas que exploram serviços 
de telefonia.
-	 Músicos.
-	 Operadores em serviços de telefonia, telegrafia submarina e subfluvial.
-	 Radialistas.
Jornada de 6 horas
-	 Aeroviários.
-	 Artistas (radiodifusão, fotografia, gravação, cinema, circo etc.).
-	 Bancários.
-	 Empregados de empresas de créditos, financiamento ou investimento.
-	 Operadores em serviços de telefonia, telegrafia submarina e subfluvial.
-	 Radialistas.
-	 Telefonista de mesa.
-	 Trabalhadores em minas no subsolo.
Jornada de 5 horas
-	 Noticiarista.
-	 Repórter (cinematográfico, fotográfico e de setor).
-	 Revisor (chefe de revisão).
-	 Fisioterapeuta.
-	 Músicos.
-	 Jornalistas profissionais.
-	 Editor.
-	 Radialista (setores de autoria e locução).
-	 Terapeuta ocupacional.
Jornada de 4 horas
-	 Técnico em radiologia (operador de raio X).
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Jornadas especiais
-	 Artistas e técnicos em espetáculos de diversão – teatro.
-	 Músicos das empresas nacionais de navegação.
-	 Professores.
-	 Professores de cursos livres.
FONTE: Adaptado de Machado e Santos (2016)
Os autores escrevem que a relação mencionada no quadro é meramen-
te exemplificativa, devendo sempre ser consultada a legislação pertinente a 
cada profissão.
Além da jornada de trabalho, deve ser observado o intervalo destinado 
ao repouso ou alimentação. Machado e Santos (2016) escrevem que o inter-
valo destinado a repouso/ alimentação é um período de suspensão da jorna-
da, ou seja, não é computado. Esse tempo de intervalo concedido deve ser 
estabelecido de acordo com a quantidade de horas da jornada de trabalho, 
quando esta for superior a quatro horas, e é aconselhável que seja concedido 
na metade da jornada de trabalho. Os intervalos serão os seguintes:
QUADRO 3 – INTERVALO PARA JORNADA DE TRABALHO
Jornada de Trabalho Intervalo
Jornada de até 4 horas Não há intervalo
Jornada de 4 a 6 horas Intervalo obrigatório de 15 minutos
Jornada superior a 6 horas Intervalo mínimo de 1 hora e máximo de 2 horas
Fonte: Machado e Santos (2016)
2.1 HOR ÁRIO NOTURNO 
O Parágrafo 2º do Art. 73 da CLT (BRASIL, 1943) comenta que “consi-
dera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 
22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte”.
Parágrafo 1º do Art. 73 da CLT determina que a hora do trabalho no-
turno seja computada como de 52 minutos e 30 segundos e não 60 minutos, como 
uma hora diurna normal.
Vejamos o exemplo:
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FIGURA 11 – HORA NOTURNA X HORA DIURNA
FONTE:= 7:20 
3ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40 h
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4 h
 domingo = 1 dia (descanso) = 7:20 
4ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40 h
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4 h
 domingo = 1 dia (descanso) = 7:20
5ª Semana = segunda a terça-feira = 2 dias x 7:20 Horas = 14:40 h
Totalizando 44 horas semanais 220 horas mensais
FONTE: Adaptado de Oliveira (2015)
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No exemplo dado por Oliveira (2015), os dois últimos dias foram con-
siderados como 7h20min, porém o empregado trabalhou de fato oito horas 
para compensar o sábado desta 5ª semana que aparecerá somente no mês 
seguinte.
ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS DE TRABALHO
Para os mensalistas que trabalham oito horas diárias de segunda a sexta-
-feira, e aos sábados quatro horas, existe a possibilidade deste acordo quando 
a empresa adotar este regime, ou seja, adotar o acordo de compensação 
de horas (MACHADO; SANTOS, 2016). Nesse caso, o empregado trabalhará 
mais durante a semana e não precisará trabalhar aos sábados.
Exemplo:
O empregado trabalha de segunda a sexta-feira, oito horas e 48 minutos 
por dia para compensar os sábados.
Para isso, é necessário que ele e a empresa assinem o acordo de com-
pensação de horas de trabalho, conforme modelo a seguir.
FIGURA 12 – MODELO DE ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS
FONTE: . Acesso em: 28 fev. 2017. 
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O acordo deverá ser impresso em duas vias, sendo uma via de posse 
da empresa e outra do empregado.
HORISTA
As características do empregado horista são basicamente as mesmas 
que as do empregado mensalista, sua distinção acontece na hora do cálculo 
das horas trabalhadas.
Para o horista, a diferença acontece quando o mês possui 28, 30 e 
31 dias. Quando você for calcular a folha de um horista, deve ter sempre o 
calendário do mês em que está fechando a folha em mãos.
Vamos aos exemplos:
FIGURA 13 – CALENDÁRIO
FONTE: . Acesso em: 18 jan. 2022.
Cálculo de horas do mês de janeiro de 2022 (31 dias)
1ª Semana = sábado = Feriado Nacional 
2ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40h
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4h
3ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40h
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4h
4ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40h
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4h
5ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40h 
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4
6ª Semana = segunda = 1 dia x 8 Horas = 8
Total de horas trabalhadas = 184h 
Total de horas (DSR = Domingos e Feriados) = 6 x 7:20 = 45h
Para o mês de 31 dias = 229h (No caso de Janeiro)
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Cálculo de horas do mês de fevereiro de 2022 (28 dias)
1ª Semana = terça a sexta-feira-feira = 4 dias x 8 Horas = 32h 
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4h
2ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40h
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4h
3ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40h
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4h
4ª Semana = segunda a sexta-feira = 5 dias x 8 Horas = 40h
 sábado = 1 dia x 4 Horas = 4h
5ª Semana = segunda = 1 dia x 8 Horas = 8h
Total de horas trabalhadas = 176h 
Total de horas (DSR=Domingos e Feriados) = 4 x 7:20 = 30h
Para o mês de 28 dias = 206 horas (No caso de Fevereiro)
O DSR é o Descanso Semanal Remunerado assegurado por lei, 
como prevê o Art. 385 da CLT (BRASIL, 1943): “descanso semanal será de 
24 (vinte e quatro) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte 
com o domingo, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade 
imperiosa de serviço”.
Salár io / Quantidades de horas mês x Quantidade de horas 
trabalhadas
Agora, para calcularmos o salário do horista aplicamos a seguinte equação:
Exemplo: João Romero da Silva – Salário 1.500,00
Salário de jan/2022 (31 dias = 7:20 x 31 = 227,00h)
1.500,00/227h x 229 horas trabalhadas = R$ 1.513,22.
Este será o salário dele referente a janeiro/2022.
Salário de fevereiro/2022 (28 dias = 7:20 x 205 horas) 
1.500,00/205 horas x 206 horas trabalhadas = R$ 1.507,31. 
Este será o salário dele referente a fevereiro/2022.
4 REGISTRO PONTO 
Os estabelecimentos que possuam mais de dez empregados estão 
obrigados a manter controle de marcação de entrada e saída, podendo ser 
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manual, mecânico ou eletrônico. O período de repouso deve estar pré-assinalado 
(MACHADO; SANTOS, 2016). Vejamos alguns modelos de registro ponto:
FIGURA 14 – MODELO DE CARTÃO PONTO
FONTE: . Acesso em: 28 fev. 2017. 
Nesse modelo apresentado na figura anterior, o cartão ponto é comprado 
pronto na papelaria e os dados do cabeçalho e do descanso semanal devem 
ser preenchidos pelo setor pessoal. Posteriormente, o preenchimento do 
horário pode ser feito pelo uso do relógio ponto ou ainda de forma manual.
No verso desse cartão ponto o funcionário deve assiná-lo. Nesse tipo 
de controle, as horas extras, faltas e atrasos devem ser checados de forma 
manual, bem como o seu cálculo também é feito dessa forma.
%3chttp://www.navegarnainternet.com.br/
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FIGURA 15 – MODELO DE FOLHA PONTO
FONTE: . Acesso em: 28 fev. 2017. 
O modelo apresentando na Figura 15 pode ser feito no computador 
(word/excel) ou retirado direto do sistema no qual a empresa gera a folha 
de pagamento, agilizando o procedimento de emissão de registro ponto.
Observe que nesse modelo o funcionário assina ao lado de cada dia e 
não somente ao final do período. Esse tipo de controle também exige que as 
http://159.203.80.4/wp-content/uploads/2014/07/Folha-de-Ponto-Individual-
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horas extras, faltas e atrasos sejam checados de forma manual, bem como 
o seu cálculo seja feito dessa forma.
Por último, é apresentado o controle de ponto eletrônico, no qual basta 
o empregado colocar a sua digital na máquina e ela emitirá o comprovante 
com a hora da entrada ou saída automaticamente.
FIGURA 16 – MÁQUINA DE PONTO ELETRÔNICO E SEU COMPROVANTE
FONTE: . Acesso em: 28 fev. 2017. 
Ao final do mês, é gerado um relatório com todas as informações, o 
qual o funcionário deverá assinar dando ciência.
Diferente do primeiro e do segundo modelo apresentados, o ponto 
eletrônico exporta todas as informações para o setor pessoal, facilitando 
o controle das horas extras, faltas e atrasos e agilizando o processo de 
fechamento da folha de pagamento.
O artigo 58 da CLT (BRASIL, 1943) aborda: “não serão descontadas 
nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no 
registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite 
máximo de dez minutos diários”.
Exemplo: horário de trabalho 07h às 17h
Bate o ponto às 06h55min e às 17h05min (estes 10 min não poderão 
ser considerados como horas extras).
http://www.portaldenoticias.net/ponto-
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RESUMO DA ETAPA 1
Nesta primeira etapa, aprendemos noções básica de rotinas de pessoal. 
No Tópico 1, vimos a diferença entre empregador, empregado e autônomo, 
sendo empregador a pessoa ou a empresa que assume o risco de uma 
atividade econômica e assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço; 
empregado é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual 
a empregador, sob a dependência deste e mediante salário; e, por fim, o 
autônomo é quem exerce atividade por conta própria, com independência 
e sem subordinação.
Já no Tópico 2 aprendemos sobre os procedimentos admissionais. 
Para a admissão do empregado é necessário que este apresente uma série 
de documentos obrigatórios, conformeestabelece o Ministério do Trabalho.
Em posse de todos os documentos do empregado, deve-se começar a 
fazer o registro. Iniciando-se pelo registro no sistema contábil.
Após efetuado o registro do funcionário, é necessário providenciar a 
documentação que o funcionário deverá assinar.
No Tópico 3, aprendemos sobre o contrato de trabalho e vimos que 
este é dividido entre contrato por prazo determinado e contrato por prazo 
indeterminado, sendo que o que difere um do outro é que no primeiro ele 
possui datas de início e fim pre-estabelecidas, enquanto que no segundo 
apenas a data de início é fixada.
Ainda dentro do contrato de trabalho por prazo determinado, estudamos 
o contrato de experiência e suas regras.
Por fim, no Tópico 4, tratamos sobre a jornada de trabalho e aprendemos 
que a CLT estabelece o limite de oito horas diárias, desde que não se tenha 
expressamente fixado outro limite, bem como a jornada reduzida existente 
para outras profissões específicas.
No Tópico 4, também vimos a questão do intervalo para repouso/
alimentação e o horário noturno, que compreende o trabalho executado 
entre as 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte, e deve ser pago com 
um adicional de no mínimo 20%, estabelecido pela CLT. Por fim, aprendemos 
sobre a diferença de um empregado mensalista x horista e as formas de 
controle da jornada de trabalho (cartão ponto/folha ponta/registro ponto).
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AUTOATIVIDADE
1 A CLT define como empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assu-
mindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviço. Com base no exposto, assinale se é verdadeiro ou falso:
a) (X) Verdadeiro.
b) ( ) Falso.
2 Todos os empregadores e empregados devem conhecer os tipos de vínculo 
de trabalho que podem ser estabelecidos. De acordo com o porte e perfil de 
cada empresa, as condições de contratação podem variar, com o objetivo de 
atender às necessidades de cada corporação. De acordo com a CLT, quatro 
requisitos são necessários para a caracterização do vínculo empregatício. 
Sobre esses requisitos, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Prestação de serviço.
II- Subordinação.
III- Pessoalidade.
IV- Pagamento de Salário.
( ) Recebe regras/ordens.
( ) De forma não eventual – habitual.
( ) Deve ser remunerado.
( ) O serviço não pode ser terceirizado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) I - III – II - IV.
b) (X) II – I - IV - III.
c) ( ) IV - III - II - I.
d) ( ) I – II - IV - III.
3 É a unificação por meio eletrônico do envio de informações trabalhistas, 
previdenciárias, tributárias e fiscais. Registra a vida laboral de todos os con-
tribuintes, inclusive o doméstico. De qual obrigação fiscal digital estamos 
falando?
a) ( ) EFD – Reinf.
b) (X) E – Social.
c) ( ) ECD – Fiscal.
d) ( ) ECF – Contábil.
4 Eventualmente, Fernando trabalhou cinco horas no período noturno para 
recuperar algumas horas que havia faltado. O salário dele é de 1.300,00. 
Quanto ele ganhará de adicional noturno? 
a) ( ) 29,55.
b) ( ) 5,91.
c) ( ) 5,00.
a) (X) 35,46.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Lei nº 10.243/2001, de 19 de junho 
de 2001. Acrescenta parágrafos ao art. 58 e dá nova redação ao § 2º do art. 
458 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, 
de 1º de maio de 1943. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/LEIS_2001/L10243.htm. Acesso em: 23 jan. 2022.
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Decreto-lei nº 5452, de 1º de 
maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Disponível em: 
https://www. empregasaopaulo.sp.gov.br/IMO/aprendiz/pdf/CLT%20-%20
Consolidacao%20 das%20Leis%20Trabalhistas.pdf. Acesso em: 23 jan. 2022.
DEPARTAMENTO PESSOAL ON-LINE. Módulo V: rotinas práticas trabalhistas. 
2014. Disponível em: http://docplayer.com.br/11934171-Modulo-v-rotinas-
praticas- trabalhistas.html. Acesso em: 23 jan. 2022.
MACHADO, M. A. de O.; SANTOS, M. S. T. dos. Departamento de pessoal 
modelo. 6. ed. São Paulo: IOB, 2016.
OLIVEIRA, A. de. Cálculos trabalhistas. 25. ed. São Paulo, Atlas, 2015. 
MTE. Portaria Ministro de Estado do Trabalho e Emprego n° 41/2007. MTE 
disciplina normas referentes ao Registro de Empregados e a anotação na 
Carteira do Trabalho. 2007.
Disponível em: http://www.contabeis.com.br/legislacao/195595/portaria-
mte-41-2007/. Acesso em: 23 jan. 2022.
ROKEMBACH, R. Rotinas trabalhistas e previdenciárias para organizações 
contábeis. 2009. Disponível em: http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_ 
rotinas.PDF. Acesso em: 23 jan. 2022.
http://www.contabeis.com.br/legislacao/195595/portaria-mte-41-2007/
http://www.contabeis.com.br/legislacao/195595/portaria-mte-41-2007/

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