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15/02/2023 17:17 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/3
Caro Aluno:
Nesta nossa disciplina trataremos de assuntos como o conceito de
economia, história do pensamento econômico, lei da oferta e da
demanda, agências reguladoras, monopólios, cartéis e oligopólios.
O objetivo principal de introduzir os conhecimentos operacionais básicos
para o profissional de direito conhecer a realidade subjacente à maioria
dos problemas econômicos da realidade brasileira, em especial com a
interface entre as questões econômicas e as regras jurídicas presentes na
Constituição Federal e nas demais leis de interesse nas demandas
econômicas.
Considerando-se que será você quem administrará seu próprio tempo,
nossa sugestão é que você dedique ao menos 2 (duas) horas por semana
para esta disciplina, estudando os textos sugeridos e realizando os
exercícios de autoavaliação.
Uma boa forma de fazer isso é já ir planejando o que estudar, semana a
semana. A leitura dos materiais e do conteúdo online são indispensáveis a
compreensão da temática e sua aplicação nos exercícios online.
Para facilitar seu trabalho, apresentamos na tabela abaixo, os assuntos
que deverão ser estudados e, para cada assunto, a leitura fundamental
exigida e a leitura complementar sugerida.
No mínimo, você deverá buscar entender bastante bem o conteúdo da
leitura fundamental, só que essa compreensão será maior, se você
acompanhar, também, a leitura complementar. Você mesmo perceberá
isso, ao longo dos estudos.
A – Conteúdos (assuntos) e leituras sugeridas
Assuntos/módulos
Leituras Sugeridas
Fundamental Complementar
1. Origem, conceitos
fundamentais,
problemas e
temas relevantes
da economia.
NUSDEO, Fábio. Curso
de Economia:
Introdução ao direito
econômico. 9ª ed. São
Paulo: RT, 2015.
VASCONCELLOS, Marco
Antonio Sandoval de.
Economia: micro e
macro. São Paulo: Atlas,
2011.
2. A evolução do
pensamento
econômico.
VASCONCELLOS, Marco
Antonio Sandoval;
GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de
economia. 5ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.
ARAÚJO, Carlos Roberto
Vieira. História do
Pensamento Econômico.
São Paulo: Atlas, 1988.
15/02/2023 17:17 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/3
3. O conceito de
economia e o
funcionamento do
mercado.
VASCONCELLOS, Marco
Antonio Sandoval;
GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de
economia. 5ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.
NUSDEO, Fábio. Curso de
Economia: Introdução ao
direito econômico. 9ª ed.
São Paulo: RT, 2015.
4. Economia e direito.
VASCONCELLOS, Marco
Antonio Sandoval;
GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de
economia. 5ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.
NUSDEO, Fábio. Curso de
Economia: Introdução ao
direito econômico. 9ª ed.
São Paulo: RT, 2015. 
5. A atividade
econômica nacional.
NUSDEO, Fábio. Curso
de Economia:
Introdução ao direito
econômico. 9ª ed. São
Paulo: RT, 2015.
VASCONCELLOS, Marco
Antonio Sandoval;
GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de
economia. 5ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.
6. O desenvolvimento e
o crescimento
econômico
NUSDEO, Fábio. Curso
de Economia:
Introdução ao direito
econômico. 9ª ed. São
Paulo: RT, 2015.
VASCONCELLOS, Marco
Antonio Sandoval;
GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de
economia. 5ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.
7.Economia
Internacional.
NUSDEO, Fábio. Curso
de Economia:
Introdução ao direito
econômico. 9ª ed. São
Paulo: RT, 2015. 
VASCONCELLOS, Marco
Antonio Sandoval de.
Economia: micro e
macro. São Paulo: Atlas,
2011.
B – Avaliações
Como é de seu conhecimento, você estará obrigado a realizar uma série
de avaliações, cabendo a você tomar conhecimento do calendário dessas
avaliações e da marcação das datas das suas provas, dentro dos períodos
especificados.
Por outro lado, é importante destacar que uma das formas de você se
preparar para as avaliações é realizando os exercícios disponíveis,
disponibilizados para você neste sistema de disciplinas on line.
O que tem que ficar claro, entretanto, é que os exercícios que são
requeridos em cada avaliação não são repetições dos exercícios da auto-
avaliação.
Para sua orientação, informamos na tabela a seguir, os assuntos que
serão requeridos em cada uma das avaliações às quais você estará
15/02/2023 17:17 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/3
sujeito:
Conteúdos a serem exigidos nas avaliações
Avaliações Assuntos Exercícios de auto-
avaliação relacionados
NP1 Módulos 0 até 4. Exercícios on line
NP2 Módulos 5 até 7. Exercícios on line
SubstitutivaToda a matéria Todos os exercícios
Exame Toda a matéria Todos os exercícios
C – Referências bibliográficas
· Livro texto
NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao direito econômico.
9ª ed. São Paulo: RT, 2015.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval; GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de economia. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
· Outras referências
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do Pensamento Econômico –
Uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1988.
CASTRO, Antonio Barros de; LESSA, Carlos Francisco. Introdução à
economia. 37ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 21ª ed. São Paulo:
LTC, 1987.
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval
(Organ.) Introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 2011.
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval
(Coord.) Manual de economia: equipe de professores da USP. 6ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2011.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20ª ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
SALOMÃO FILHO, Calixto. Direito concorrencial: as estruturas. 3. Ed.
São Paulo: Editora CFWM, 2009.
SINGER, Paul. Aprender economia. 22ª ed. São Paulo: Contexto, 2002.
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/6
A Economia e a proteção dos direitos dos consumidores e do meio ambiente
A questão do meio ambiente e da proteção do consumidor, necessariamente,
passa pela compreensão dos problemas do Século XX.
Neste aspecto a doutrina especializada aponta que:
"O século XX chegou ao fim da mesma forma que começou. As guerras mais
clássicas que caracterizaram sua primeira metade foram substituídas por guerras
aparentemente localizadas, que refletem, contudo, os problemas sociais e as
questões econômicas e nacionalistas que ainda permanecem pendentes nessa
virada para o século XXI.
Oriente Médio, Península Balcânica, África, América Latina, a derrocada do
socialismo stalinista, Cuba, China,a questão dos palestinos, curdos, bascos e
irlandeses, a Igreja Católica, os movimentos neonazistas e outros temas. A
concentração de riqueza contrastando-se com a miséria no hemisfério sul.
Problemas que parecem insolúveis no curto prazo nesta virada de século."
(Hobsbawm, Eric. Era dos extremos: o breve século XX 1914-1991).
Portanto pode-se concluir que o “breve século XX” não resgatou a imenssa dívida
social criada pelo capitalismo selvagem no Século XX e pelo contrário causou
grande impacto ambiental e social (consumo) necessitando as relações serem
protegidas. 
Depois veja o cenário que o New Deal representou como mudança significativa no
modelo tradicional de economia de mercado praticada pelos norte-americanos,
sendo certo que a denominada "Grande Depressão" foi um dos fatores que
colaboraram para a construção de discursos críticos sobre o modelo liberal-
democrático .
Também, Eric Hobsawm ao estudar o tema afirmou que
"Nenhum Congresso dos Estados Unidos já reunido, ao examinar o estado da
União, encontrou uma perspectiva mais agradável do que a de hoje [...] A grande
riqueza criada por nossa empresa e indústria, e poupada por nossa economia,
teve a mais ampla distribuição entre nosso povo, e corre como um rio a servir à
caridade e aos negócios- Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/13
Suas investigações se concentravam nos processos de mercado e de suas
propriedades alocativas.
O ponto de partida passa a ser o comportamento humano, sob o ponto de
vista de suas tendências econômicas. Com atenção para decisões
tomadas por produtores e consumidores.
 
 
A ênfase foi deslocada para os aspectos microeconômicos, como o estudo de
firmas individuais, unidades familiares e o relacionamento entre elas.
A Lei de Say (outro grande pensador da época) concluía que a oferta cria
sua própria demanda, e, assim, ao produzirmos alguma coisa, o próprio
processo produtivo está criando poder de compra para este e outros
produtos. Assim, não há superprodução nem desemprego generalizados
Desaparece a preocupação com o crescimento econômico que tanto
agitou os clássicos.
Enquanto os clássicos (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus e
Karl Marx) estudaram as relações de produção que surgiam entre
indivíduos, o enfoque da escola neoclássica ou marginalista foi bem
outro: as relações que se estabelecem entre a produção material e seres
humanos.
A preocupação principal dos teóricos que a desenvolveram (William
Jevons, Carl Menger e Léon Walras) foi a alocação ótima de recursos
entre fins alternativos (oferta = demanda), que culminou na formulação
das ideias de escassez e acréscimos marginais. Além disso, elaboraram-
se os conceitos de utilidade total e utilidade marginal, relacionados ao
valor possuído por determinado produto. A utilidade total representa uma
tendência progressiva, mas tendente a um estado de equilíbrio; por sua
vez, a utilidade marginal é concebida como supérflua e, neste sentido, é
propensa a decair. Em termos mais concretos: a utilidade total
corresponderia à frase “sempre é útil um carro a mais”, enquanto a
utilidade marginal satisfaria a seguinte proposição: “o segundo carro é
menos útil que o primeiro”.
Com base nas informações sobre utilidade, os agentes de mercado tomam
suas decisões sobre a alocação de recursos. Num mercado livre, as
flutuações permitiriam que as quantidades e os preços se adaptassem até
atingir o equilíbrio.
Dentre os estudos conduzidos, encontra-se o de Vilfredo Paretto (1848-
1923), para quem um sistema desfruta satisfação econômica máxima
quando ninguém pode ter sua situação melhorada sem piorar a de
outrem. Num mercado isolado, isso significa que a venda abaixo do preço
de equilíbrio geraria escassez, deixando parcela da demanda não
atendida. Do mesmo modo, a venda acima do preço de equilíbrio geraria
excesso de oferta, o que significa desperdício.
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/13
Veja-se que tais condições somente podem funcionar sob a égide da
concorrência perfeita.
Como o próprio nome diz, ela é perfeita e corresponde à situação em que,
teoricamente, a geração de riqueza para a sociedade é máxima. Porém,
não existe nada perfeito e os cenários a serem estudados se aproximam
dele. Logo, a concorrência perfeita é um modelo totalmente livre. As
premissas deste modelo dificilmente se encontram na realidade.
Veja-se apenas algumas destas hipóteses:
a) Muitos vendedores e muitos compradores (atomização do
mercado ou ausência de poder econômico);
b) Homogeneidade do produto (produto deve ser igual ou muito
semelhante);
c) Mobilidade das empresas (empresas podem entrar e sair do
mercado a qualquer tempo sem custos irrecuperáveis);
d) Racionalidade: todos os agentes agem com racionalidade,
fazendo uma análise custo benefício antes da tomada das decisões;
e) Transparência do mercado: todos os consumidores possuem
acesso a todas as informações para tomada de suas decisões;
f) Inexistência de externalidades; e
g) Plena mobilidade de bens, ou seja, não há custo de transporte.
Ocorre uma “transformação” da economia numa ciência social mais
exata. Análise estática, fenômenos complexos da sociedade foram
traduzidos e simplificados de maneira metódica e sistemática
Ideias de John Stuart Mill
Mill é considerado um dos principais expoentes da Economia por alguns
autores e historiadores em razão de sua criatividade e de suas
contribuições inovadoras e, ao mesmo tempo, é ignorado por outros, por
não ter conseguido “amarrar” bem suas ideias, que tiveram que ser
aperfeiçoadas por diversos economistas e pensadores de gerações
posteriores.
Seus estudos também estão concentrados em Filosofia e Direito.
Na Enciclopedia Britannica
(https://www.britannica.com/biography/John-Stuart-Mill -acesso em
25/03/2020) , J.S.Mill é retratado como:
Filósofo inglês, economista e fortemente atuante no Utilitarismo, atuou
com destaque na década reformista do século XIX. Suas ideias foram
fortemente influenciadas pelos estudos do filósofo, economista e
expoente do Utilitarismo, Jeremy Bentham;
https://www.britannica.com/biography/John-Stuart-Mill
https://www.britannica.com/biography/Jeremy-Bentham
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Foi influenciado ta,mbém pelo pensamento do filosofo positivista
francês, Auguste Comte, mas sua maior inspiração parece ter surgido do
cientista e matemático inglês, Sir Isaac Newton, cujos estudos de Física
eram muito bem aceitos como um modelo de exposição científica de
outros filósofos ingleses, como John Locke, David Hume, Jeremy
Bentham, e o próprio James Mill (pai de John Stuart Mill.
O Keynesianismo
Surge no Século XX um grupo de estudiosos baseados no denominado
“Keynesianismo”.
Em 1929, a “quebra” da Bolsa de Valores de Nova Iorque gerou uma crise
econômica sem precedentes. Houve uma elevação dramática do
desemprego e a maioria das tentativas de remediar os efeitos nefastos se
mostraram infrutíferos a princípio. Tais medidas partiam da Lei de Say, a
qual afirmava que o processo de produção capitalista é um processo de
geração de rendas, de modo que toda a oferta gerava a sua demanda.
Contudo, os fatos não correspondiam à realidade. As medidas do New
Deal implementadas nos Estados Unidos a partir de 1932 pelo Presidente
Roosevelt começavam a ter resultado, mas ainda assim, careciam de base
ou explicação teórica. Os sindicatos começam a romper a lei da oferta e
da demanda no mercado de trabalho, na medida em que não permitem
mais a queda dos salários em termos nominais. Constatou-se que a
concorrência perfeita era, de fato, um modelo distante da realidade.
Neste contexto, em 1936, John Maynard Keynes (1883-1946) publicou a
sua Teoria Geral da Moeda e dos Juros.
Keynes parte do pressuposto de que os problemas do desemprego e da
distribuição desigual de renda pode ser eliminado a partir da atuação do
Estado. Para tanto, rebate a lei de Say, argumentando que a demanda
efetiva era composta de bens de consumo (função renda), mas também
de bens de investimento (função de juros e expectativa quanto aos
lucros).
A função renda é determinada pelos gastos de consumo e investimento. O
consumo tende a ser estável e o aumento de renda eleva o consumo, mas
em proporção menor. Assim, haveria uma relação entre a renda e o
investimento: a renda seria determinada em grande parte pelo
investimento. Como este se sujeita às expectativas, logo a instabilidade
do investimento explica a instabilidade do capitalismo.
A formulação do seu “Princípio da Demanda Efetiva” corresponde à
negação da lei de Say. Gastos em consumo e investimento fomentariam a
demanda, a qual, em seu turno, determinaria a produção. A demanda
efetiva corresponderia, também, ao que se espera seja gasto em consumo
e investimento.
As propostas do Keynesianismo tiveram um enorme impacto no século
XX.
Welfare State
https://www.britannica.com/biography/Auguste-Comte
https://www.britannica.com/biography/Isaac-Newton
https://www.britannica.com/biography/John-Locke
https://www.britannica.com/biography/David-Humehttps://www.britannica.com/biography/Jeremy-Bentham
https://www.britannica.com/biography/James-Mill
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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As políticas keynesianas tiveram um papel fundamental na consolidação
do Estado do Bem-Estar Social e amenizaram significativamente as crises
até os anos 1970. A intervenção do Estado na economia, antes relegada a
um papel meramente secundário e circunstancial, assume destaque na
vida econômica dos países e a política econômica sobre ao centro das
atenções, explicitando os fins corretivos a serem perseguidos mediante
“distorções” impostas ao livre funcionamento do mercado.
Neoliberalismo
A economia desde lá, passou a ser compreendida a partir do conflito
básico entre os que são contrários e os que apoiam a participação mais
direta do Estado nas atividades econômicas.
Várias correntes de pensamento, como, por exemplo, a dos Monetaristas,
liderada por Milton Friedman (denominada Monetarismo) surgiram
principalmente durante a segunda metade do século XX.
Ftiedman fundou da Escola Monetarista de Chicago e um dos principais
defensores do liberalismo econômico e um dos idealizadores do
Neoliberalismo.
Mas, inegavelmente, foi o Neoliberalismo, a partir dos anos 1980 e 1990,
que impulsionou a ideia de retorno ao liberalismo econômico e também,
político e social) e que segue nos dias atuais.
O Neoliberalismo é uma doutrina econômica e política que surgiu a partir das
ideias de Ludwig von Mises e do economista austríaco Friedrich Hayek.
Os autores neoliberalistas afirmam que o estado é o principal responsável
por anomalias no funcionamento do mercado livre, porque o seu grande
tamanho e atividade constrangem os agentes econômicos privados.
Essa teoria surgiu em oposição à keynesiana, sugerindo nova
interpretação do liberalismo clássico, a partir de uma visão econômica
conservadora que pretende diminuir ao máximo a participação do Estado
na economia.
Os neoliberais propõem significativa diminuição da participação estatal
na economia, defendendo, por exemplo, a mínima cobrança de impostos e
a privatização dos serviços públicos.
O nascimento da corrente liberal é atribuído à divulgação do Consenso de
Washington, focado na contribuição ao desenvolvimento da economia no
mundo emergente, menos desenvolvido, que quisessem aderir à ajuda
oferecida pelo FMI e pelo Banco Mundial).
 
As regras do Consenso de Washington que traduzem as características do
neoliberalismo são:
Disciplina fiscal: o estabelecimento de um teto de gastos públicos, o
que muitos entendem que acaba limitando os gastos com serviços
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/liberalismo.htm
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/13
básicos.
Redução dos gastos públicos: prevendo, por exemplo, a privatização
dos serviços públicos.
Reforma tributária: defensa de menor taxação de impostos, que seja
possível.
Juros de mercado: controle dos juros para combater o crescimento
da inflação.
Prática do câmbio de mercado: liberdade do preço da moeda
internacional (taxa de câmbio).
Abertura comercial: aumentar o comércio com outros países não
colocando entraves ideológicos ou políticos que dificultem as
relações comerciais exteriores.
Investimento estrangeiro direto: abrir filiais de empresas
estrangeiras no país em desenvolvimento.
Privatização de empresas estatais: privatizar todos os serviços que
forem possíveis entregando-os à iniciativa privada. No Brasil, isso foi
bastante aplicando-nos a partir dos governos Fernando Collor de
Mello e Fernando Henrique Cardoso.
A estratégia de privatização encorajada por ideais neoliberais não
foi seguida por todos os países. Ao contrário do Brasil, a China e
Índia (países que têm mostrado um crescimento enorme nas últimas
décadas) adotaram tais medidas de forma restrita e gradativa.
Neles, os investimentos de grupos econômicos foram feitos em
parceria com empresas nacionais.
Desregulamentação flexibilização de leis econômicas e trabalhistas,
tendo em vista significa diminuição da participação do Estado na
economia.
Direito à propriedade intelectual: garantir aos autores de uma obra
intelectual, científica, filosófica ou artística o direito de receber pela
sua reprodução..
Neoliberalismo e Globalização
Depois da Segunda Guerra Mundial, o aumento do consumo e o avanço da
tecnologia da produção lideraram a sociedade para o consumismo.
Essa sociedade consumista fomentou a globalização da economia, para
que os capitais, serviços e produtos pudessem fluir para todo o mundo:
um claro pensamento neoliberal.
A Globalização foi intensificada a partir do século XX, auxiliada pelo
desenvolvimento da TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação),
nada obstante tenha ocorrido em vários outros momentos, como na época
das Grandes Navegações e no surto migratório da Europa Ocidental, no
final do século XIX e início do XX.
É caracterizada pela integração financeira e cultural dos países por meio de
organismos internacionais, como o FMI, a ONU e o Banco.
 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/13
O Neoliberalismo abriu a liberdade econômica ordenada pelo mercado,
sendo que em algumas ocasiões o Estado tem que intervir em algumas
negociações para evitar desequilíbrios financeiros, Apesar disso, a
doutrina neoliberal visa que a economia e política atuem de forma
independente uma da outra, e por isso não aprecia quando há uma
intervenção política na economia.
 
 
Muitos a criticam, acusando-a de gerar menor desenvolvimento e má
distribuição da renda nos países em desenvolvimento, comparativamente aos
desenvolvido. Esses opositores, admitem, também, que não se leva em
conta a cultura nos países em desenvolvimento, que perde seu espaço
para a hegemônica de países como os Estados Unidos..
 
É certo que as ideias, chamadas por muitos de keynesianas, voltaram a
“sacudir” o pensamento econômico, notadamente quando foi ficando
mais claro que o sistema econômico conduzia a uma má distribuição
social, aumentando o “fosso” entre os mais ricos e os mais pobres, na
sociedade.
No momento em que escrevemos este texto, no início de 2020, percebe-
se um recrudescimento dessas ideias, tendo em vista a pandemia gerada
pela contaminação da corona vírus, em todo o mundo.
Advoga-se a necessidade de coordenação e, na verdade, de grande
participação do Estado na economia, não somente para que se atinja a
eficiência, mas, também, que acabe sendo mais justa a distribuição dos
benefícios na sociedade.
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/conceito-cultura.htm
15/02/2023 17:19 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/7
3. O conceito de economia e o funcionamento do mercado
 
A questão da oferta versus procura, preços e equilíbrio de mercado, juntamente com o estudo dos
fatores de produção (produção e custos de produção) são essenciais para compreender a adequada
análise da ciência como também da sua utilidade na prática diária.
Tudo surge com a denominada expressão “A Lei da Escassez e as Necessidades Humanas”.
A escassez é uma dura realidade. Os recursos que a humanidade dispõe para satisfazer as suas
necessidades são finitos e limitados.
A doutrina econômica esclarece que, “Tal limitação é insuperável, malgrado os sucessos da tecnologia
em empurrar sempre adiante o ponto de ruptura, quando o exaurimento dos bens disponíveis à
espécie humana levaria, senão ao colapso, pelo menos à progressiva estagnação de todo o processo
econômico, o qual, em última análise, consiste na administração dos recursos escassos à disposição
dos habitantes deste planeta.Sim, porque os recursos são sempre escassos, em maior ou menor grau,
não importa”(cf. Fábio Nusdeo, p. 24).
Portanto, à medida que nossa sociedade “evolui”, crescem também de forma exponencial as
necessidades a serem satisfeitas, o que em muitos casos tem levado ao exaurimento dos recursos
naturais, como é o casos, de muitas espécies de madeiras, por exemplo, que anteriormente havia em
abundancia, e hoje já não existe mais.
Observando o mundo consumista em que vivemos atualmente, e as sociedades primitivas que
existiram, ou que em alguns casos ainda hoje existem, poderíamos ter a impressão de que o problema
da escassez inexiste.
No entanto, se observarmos mais detidamente, pode-se constatar que a primeira esbarra no problema
da saturação do meio-ambiente (com extinção de espécies animais, vegetais e minerais) e a segunda
sobrevivia (ou sobrevivem) à custa de uma drástica compressão das suas necessidades.
Conclui-se que os bens são escassos porque o seu suprimento não é e nem pode se tornar tão
abundante a ponto de satisfazer todas as necessidades humanas. Desta forma, é inevitável que a cada
momento o homem busque uma escolha ou opção entre usos alternativos para um mesmo produto.
Como exemplo disto, vemos nos dias atuais o homem buscar combustíveis alternativos ao petróleo,
uma vez que a escassez deste e o seu exaurimento já está evidentemente anunciada pela própria
construção planetária.
 – Oferta x Procura, preços e equilíbrio de mercado.
 Costuma-se definir a demanda ou procura individual como a quantidade de um determinado bem ou
serviço que o consumidor deseja adquirir em certo período de tempo.
Cabe ressaltar dois elementos importantes nesta definição.
Em primeiro lugar, a demanda constitui-se em um DESEJO ou INTENÇÃO de adquirir algo, ou seja, é
uma aspiração, um plano, e não a sua concretização ou realização. Sendo assim, não é correto afirmar
que a demanda é uma compra, assim como a oferta não é uma venda. Uma transação feita no
mercado, deve sstisfazer, simultaneamente, tanto o vendedor quanto o comprador do respectivo bem
ou seviço.
Em segundo lugar, a demanda (ou procura) é um fluxo por unidade de tempo, uma dada quantidade
em um dado período de tempo. Quando, por exemplo, se afirma que o Mauro tem o desejo de adquirir
um carro novo, não se pode dizer, simplesmente, que ele deseja um carro novo e isto é a sua procura.
Mas, do que depende esta procura, ou este desejo de adquirir? Quais são os fatores ou variáveis que
influenciam a procura?
Por esta teoria, a demanda é derivada de hipóteses sobre a escolha do consumidor entre diversos
bens que seu orçamento permite adquirir. O que se deseja, portanto, é explicar o processo de escolha
do consumidor perante as várias alternativas existentes.
Em existindo uma limitação no orçamento do consumidor, este procurará distribuir seu orçamento, ou
seja, sua renda disponível, entre os diversos bens e serviços de forma a alcançar a melhor combinação
possível, e que será aquela que lhe trará o maior nível de satisfação possível.
Para exemplificar utiliza-se o clássico exemplo doutrinário em que um indivíduo vá almoçar num
restaurante. Vamos verificar o que influencia sua escolha.
15/02/2023 17:19 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/7
Recebendo o cardápio, a primeira coisa que ele olha são os preços. Assim, a escolha de um
determinado prato, digamos um filé, depende não só do preço desse alimento, mas também do preço
das outras carnes, do preço das massas, entre outros.
Pode-se verificar facilmente que quanto maior for o preço do filé, menos desejo terá este agente
econômico em consumi-lo. Desta mesma forma, quanto menor for o preço dos outros pratos, menor
será ainda seu desejo em consumir o filé.
Este fenômeno se dá, porque o filé, as outras carnes e as massas são produtos substitutos entre si.
Percebe-se então, com este exemplo, que a escolha do consumidor é influenciada por algumas
variáveis, que em geral serão as mesmas que influenciarão sua escolha em outras ocasiões.
A demanda de um determinado bem (X) depende de uma série de fatores.
Os economistas consideram como mais relevantes os seguintes fatores:
O preço do bem X (Px) – De fato, esta é a variável mais importante para que o consumidor decida
o quanto vai comprar do bem; se o preço for considerado barato, provavelmente ele adquirirá
maiores quantidades do que se for considerado caro.
A renda do consumidor (Y) – Embora muitas vezes o consumidor considere atrativo o preço do
bem (X), ele pode não ter renda suficiente para comprá-lo como, por exemplo, se o bem for um
carro de luxo; por outro lado, se a renda do consumidor aumentar num período de tempo,
provavelmente ele adquirirá maiores quantidades do bem (X) a um determinado nível de preço do
que antes e menores, se a renda diminuir, de forma que esta é uma variável que condiciona a
decisão de consumo.
O preço de outros bens (Pz) – Se o consumidor deseja adquirir manteiga, por exemplo, ele não
olhará somente o preço desta mas também o preço de bens substitutos tais como a margarina ou
requeijão cremoso; da mesma forma, se ele desejar adquirir arroz, considerará não somente o
preço do arroz, mas também o do feijão já que em nosso país, o consumo destes bens está
frequentemente associado um ao outro.
Os hábitos e gostos dos consumidores (H) – Esta é uma das variáveis das mais importantes
porque, embora o preço do bem X esteja adequado, inclusive comparado ao de bens substitutos e
o consumidor possua renda para adquiri-lo, muitas vezes deixa de fazê-lo por não estar habituado
ou condicionado ao seu consumo.
A demanda do bem (X) é, portanto, o resultante da ação conjunta ou combinada de todas essas
variáveis. Entretanto, para que se possa analisar o efeito da demanda de uma mudança no valor de
uma variável considerada isoladamente, os economistas recorrem à hipótese do “coeteris paribus”,
expressão latina que significa tudo o mais permanecendo constante.
Os economistas denominam de Lei da Procura (ou da Demanda) que é esclarece que a quantidade
procurada do bem X varia inversamente ao comportamento do seu preço, ou seja, se o preço do bem
(X) aumentar, a sua quantidade demandada diminuirá e se, por outro lado, o preço de (X} iminuir, a
quantidade procurada do bem aumentará.
Px ↑ Dx ↓ e Px ↓ Dx ↑
Esta é uma hipótese plausível e já testada várias vezes para diversos produtos. Mas há uma limitação:
que é “tudo o mais permanecendo constante”. É um efeito isolado. Na realidade, muitos efeitos
aparecem conjuntamente, e é difícil fazer a separação de cada um.
Pode-se traçar uma curva mostrando a relação entre a demanda e o preço da mercadoria. Esta curva,
chamada curva de procura, mostra a relação entre o preço do bem e a quantidade deste bem que o
consumidor está disposto a adquirir num certo período de tempo, tudo o mais permanecendo
constante, ou seja, não variando o preço dos outros bens, a renda e o gosto do consumidor.
 
 
Relação entre a quantidade demandada e o preço do bem
 
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Como indicamos anteriormente, normalmente ocorre uma relação inversa entre o preço do bem e a
quantidade demandada, ou seja, quando o preço do bem cai, este fica mais barato em relação aos
seus concorrentes e, desta forma, os consumidores deverão aumentar seu desejo de comprá-lo.
Essa relação inversa é válida tanto para a demanda do consumidor individual, como para a do
conjunto do mercado (soma das demandas de todos os que atuam no respectivo mercado).
De outra parte, quando o preço cai, o indivíduo fica mais “rico” em termos reais, e assim aumenta sua
demanda.
Reafirmamos que a demanda representa a DISPOSIÇÃO ou intenção de comprar enquanto comprar é o
ato efetivo de AQUISIÇÃO do bem ou serviço.
 
Relação entre a procura de um bem e o preço dos outros bensPara esta função não se tem uma relação geral: o aumento do preço do bem “i” poderá aumentar ou
reduzir a demanda do bem “x”; a reação depende do tipo de relação existente entre os dois bens.
Se o aumento do preço do bem i aumentar a demanda do bem “x”, os bens “i” e “x” serão
chamados de substitutos ou concorrentes. Como exemplo de bens substitutos temos: manteiga e
margarina; carne e massas, etc.
Desta forma os bens substitutos são aqueles em que o consumo de um deles exclui (mesmo que
parcialmente) o consumo do outro.
Se margarina e manteiga são substitutas, o aumento no preço da manteiga tornará seu consumo
menos atrativo que a margarina.
Já os bens concorrentes estão na mesma classificação, Ex. margarina A e Margarina B, e o consumidor
opta em consumir um ou o outro, em função do preço dos dois bens.
Se o aumento do preço do bem i ocasionar uma queda na demanda do bem “x”, os bens serão
chamados complementares, é o caso de pão e manteiga, café e leite, e isto ocorre porque o
consumidor normalmente consome estes bens de forma simultânea.
 
Relação entre a procura de um bem e a renda do consumidor
 
Em geral existe uma relação crescente e direta entre a renda e a demanda de um bem ou serviço.
Quando a renda cresce, a demanda do bem deve aumentar. O indivíduo, ficando mais rico, vai desejar
aumentar seu padrão de consumo e, portanto, demandar maiores quantidades de bens e serviços.
Esta é a regra, e, portanto, existem as exceções. Primeiramente, pode ser que o indivíduo esteja
totalmente satisfeito com o consumo de determinado bem e, portanto, não altere a quantidade
procurada quando sua renda aumentar, que neste caso chamamos de consumo saciado.
Outra exceção encontra-se nos chamados bens inferiores. Estes bens têm sua procura diminuída
quando o nível de renda do consumidor aumenta. Já quando a renda do consumidor diminui, o
consumo destes bens aumenta. Exemplo: carne de segunda. Se o consumidor tiver sua renda
aumentada, ele diminui o consumo desta carne, substituindo seu consumo pela carne de primeira, e
se sua renda cai acontece justamente o inverso.
 
Relação entre a procura do bem e o gosto do consumidor
 
Neste caso é analisada a influência do gosto do consumidor sobre sua demanda. Esta variável é
influenciada principalmente por campanhas publicitárias. Se por exemplo determinada campanha
publicitária convencer o consumidor de que o consumo de determinado produto faz bem à saúde, sua
demanda por este bem aumentará, independentemente de sua renda.
 
Exceção à Lei da Procura
 
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Há duas exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e bens de Veblen.
Os bens de Giffen são bens de pequeno valor, porém de grande importância no orçamento dos
consumidores de baixa renda. Caso haja uma elevação em seus preços, seu consumo paradoxalmente
tende a aumentar, uma vez que, embora seu preço tenha sido majorado, eles são ainda mais baratos
que os demais bens; como ao consumidor após o aumento, sobra menos renda, ele não poderá
adquirir outros bens (por serem mais caros) e acabará consumindo maiores quantidades do bem de
Giffen.
Os bens de Veblen são bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, joias, tapeçarias e
automóveis de luxo. Como o objetivo de seu consumidor é mostrar aos outros que é possuidor de
grande renda (e não o consumo do bem em si), quanto mais caros, mais são procurados.
Tanto os bens de Giffen como os de Veblen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja,
ascendentes da esquerda para a direita.
 
Valor, moeda e preço
 
Pode-se associar aos bens econômicos dois tipos de valor: o de uso e o de troca. Não se trata de
categorias polares, classificatórias, mas de duas dimensões do fenômeno do valor que se sobrepõem. 
O valor de uso tem caráter individual-familiar; o de troca decorre da divisão do trabalho, levando à
reiteração das trocas, da qual surge um consenso social quanto à utilidade e grau de escassez do
bem. O valor de uso pode ser visto como um pressuposto do valor de troca. O valor de troca é o valor
econômico de um bem.
A moeda é um instrumento de torça. Originariamente era uma mercadoria como outra qualquer
utilizada no escambo, nos mercados, institucionalizando-se e padronizando-se gradativamente. Essa
evolução tem levado a moeda, também, a uma crescente desmaterialização.
A moeda, além de ser um instrumento de troca, é também um padrão de valor, dando origem ao
surgimento do preço que nada mais vem a ser do que o valor econômico expresso em unidades
monetárias.
A moeda exerce ainda a importante função de reserva de valor. O processo inflacionário representa
uma disfunção da moeda neste particular.
Deve-se observar a distinção entre “Economia” e “Finanças”. Quando o objeto de uma operação ou a
natureza de uma situação disser respeito diretamente a questões monetárias, ou seja, de dinheiro,
estar-se-á no campo das finanças. Quando tal objeto ou natureza tiverem como escopo principal o
acesso a bens econômicos estar-se-á no campo da Economia. As finanças são um aspecto ou parte da
economia.
Muito embora o valor econômico não se confunda com o valor no sentido ético-filosófico, os dois
conceitos se tocam na medida em que aquele, para se manifestar, exige uma série de pressupostos
institucionais e estes implicam a opção entre diferentes valores de natureza ético-filosófica. Logo, os
valores éticos, subjacentes às instituições, levam a um determinado tipo de valor econômico.
Uma outra forma de ver o valor do bem é a do valor trabalho. Ela parte da ideia de que a natureza
oferece todas as suas benesses ao homem de maneira gratuita, sendo unicamente o trabalho humano
que as transforma em bens úteis. Assim, o valor de um bem seria dado pela quantidade de trabalho
socialmente útil a ele incorporado.
As duas teorias do valor traem diferentes ideologias sobre a natureza da economia e da sociedade. 
Elas dão origem a dois tipos inteiramente diversos de sistemas econômicos.
Recomendamos a consulta a FERGUNSON, Neil. A ascensão do dinheiro – a história financeira do
mundo. 2ª. edição.São Paulo: Editora Planeta do Brasil: 2017. Há outras versões desse estudo, sob
outras mídias, como DVDs (6 volumes, no total). O texto objetiva, como diz, o editor, explicar como o
dinheiro moldou o caminho do desenvolvimento humana e a evolução do complexo sistema financeiro
e global em que vivemos.
 
A oferta
 
Vencido o conhecimento básico sobre demanda, importante é estudar a questão da oferta.
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Todos aqueles que decidem abrir um negócio têm como objetivo auferir lucros e, para tanto, precisam
obter receitas com as vendas de seus produtos e incorrer em custos em sua fabricação. Define-se
oferta como a quantidade de um bem ou serviço que os produtores desejam vender por unidade de
tempo.
A oferta é um DESEJO, um plano, uma aspiração. Do mesmo modo que a demanda, a oferta de um bem
depende de inúmeros fatores que discutiremos a seguir:
O preço do bem (X): para decidir qual será a quantidade a ser oferecida no mercado, sem dúvida
em primeiro lugar, os vendedores levarão em conta o nível do preço do bem (X);
O Preço dos insumos utilizados na produção (Pi) – alterações nos níveis de preço das matérias-
primas, dos combustíveis, da energia etc. terão como consequência alterações na quantidade a
ser ofertada no mercado.
Tecnologia (T) – inovações que reduzam o custo de produção do bem (X) ou propiciem sua
produção em maiores quantidades ao mesmo custo tornarão sua oferta mais abundante.
Preço de outros bens (Pz) – o agricultor, por exemplo, ao considerar quanto produzirá de milho
levará em conta não apenas o preço do mesmo, mas também o preço de uma cultura alternativa
tal como a do feijão, e optará por aquelaque lhe trará maiores resultados.
Na grande maioria dos casos, o preço é a variável mais relevante para explicar o comportamento da
quantidade ofertada (oferecida) de um bem ou serviços pelos vendedores/produtores.
As quantidades ofertadas de um bem (X) variam, diretamente, com o seu preço, permanecendo
constantes, por exemplo, os custos de produção.
Essa relação é válida tanto para a oferta do produtor individual, como para a do conjunto do mercao
O gráfico a seguir ilustra duas curvas típicas de oferta e a da direita equivalendo à soma de todo o
mercado.
 
 
 
 
 
O equilíbrio de mercado
 
No mercado ocorre a interação entre compradores e vendedores.
Em mercados completamente competitivos, um único preço geralmente prevalece.
Ao discutirmos determinado mercado, devemos ser claros a respeito de sua extensão tanto em termos
de limites geográficos como em relação à gama de produtos que nele são transacionados.
As transações reais de mercado pressupõem certas condições: todos os compradores podem comprar
o que planejam comprar, ao preço corrente e sob as contingências vigentes do mercado, e todos os
vendedores podem vender o que planejam ao mesmo preço e sob as mesmas contingências.
Veja o quadro abaixo que demostra essa possibilidade:
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Preço
Quantidade Situação de Mercados
Procurada Ofertada 
10,00 5.000 2.000 Excesso de procura (escassez de oferta)
20,00 4.000 3.000 Excesso de procura (escassez de oferta)
30,00 3.000 4.000 Equilíbrio entre oferta e procura
40,00 2.000 5.000 Excesso de oferta (escassez de procura)
 
Desta forma, se a quantidade ofertada se encontrar abaixo da procurada, teremos uma situação de
escassez do produto, e assim haverá entre os consumidores uma competição pela sua aquisição, o que
invariavelmente forçará a elevação dos preços, até atingir-se o equilíbrio, quando as filas cessarão.
De outra forma, quando a quantidade ofertada se encontrar acima do ponto de equilíbrio, ou seja, a
quantidade ofertada é superior à quantidade procurada, haverá um excesso, ou excedente de
produção, provocando um acumulo de estoques para os produtores, o que os obrigará a baixarem os
preços, na esperança de venda desses estoques, o que levaria a um equilíbrio.
Assim, o mercado estará em equilíbrio quando, ao preço estabelecido e sob as condições existentes,
todos os compradores e vendedores podem realizar seus planos.
Caso alguns compradores não consigam comprar tudo o que queriam, ou se alguns vendedores não
puderam vender tudo o que planejavam, o mercado está em desequilíbrio.
Há, pois, o pressuposto de que todas as transações realmente realizadas constituem transações feitas
em condições de equilíbrio, nas quais os planos de ambos os lados são realizados.
Neste particular estado de equilíbrio, os preços e quantidades nem sempre são efetivamente aqueles
que se desejaria praticar, indicando o bem-estar econômico, ou seja, aquele estado de satisfação
geral pelas transações realizadas pelos agentes envolvidos no mercado.
O gráfico a seguir, revela como é estabelecido o preço de equilíbrio de um bem, com base na sua
demanda e oferta:
 
 
 
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Fatores de produção, produção e custos de produção.
 
A teoria aponta também a existência da denominada “Teoria da Produção”, importante no cenário
econômico.
Por essa teoria produção é o processo de transformação dos fatores adquiridos pela empresa em
produtos para a venda no mercado. É importante ressaltar que o conceito de produção não se refere
apenas aos bens físicos e materiais, mas também a serviços, como transportes, atividades financeiras,
comércio e outras atividades.
Num processo de produção, os diferentes tipos de insumos que também são chamados de fatores de
produção, são empregados para produzir um bem ou serviço.
A quantidade do bem “x” (por exemplo um veículo) que poderá ser fabricada num determinado
período de tempo é função direta dos fatores de produção (insumos) utilizados no processo produtivo.
A isto se chama de “Função de Produção”.
A função de produção considera sempre que o empresário esteja utilizando a maneira mais eficiente
de combinar os fatores e, como consequência, obter a maior quantidade de produtos produzidos.
 
Curto e longo prazo.
Com isto se estuda a questão do prazo na economia, pois é possível a perspectiva de dois cenários
econômicos, um denominado “curto prazo” e o outro “longo prazo”.
Como curto prazo, se define o período de tempo em que pelo menos um dos fatores de produção é
considerado fixo, ou seja, a quantidade utilizada deste fator permanece constante.
Por exemplo: Se a empresa pode alterar a quantidade de trabalhadores, mas não pode modificar a
quantidade de máquinas num determinado período de 6 meses, o curto prazo desta empresa
corresponde a 6 meses.
Já no longo prazo, todos os fatores são variáveis, ou seja, a empresa tem condições de mudar a
quantidade de todos os fatores. Neste exemplo que demos acima, o longo prazo é o período superior a
6 meses.
 
 
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4. Economia e Direito
-
Fundamentos jurídicos do mercado.
 
Nos módulos anteriores estudou-se como surgiu a noção de ciência
econômica, bem como a sua evolução com os pensadores clássicos,
neoclássicos e keynesianos.
Tal estudo seria desprovido de utilidade prática para o estudante de
direito se este não souber como tais conhecimentos se relacionam com a
ciência que estuda.
Sem dúvida alguma, os importantes conceitos econômicos dependem do
quadro de normas jurídicas do Mercado que está se estudando.
De fato, deve-se partir dos fundamentos jurídicos do sistema econômico
baseado na autonomia ou liberdade dos indivíduos. Sistematizados a
partir do século XVIII, tais características surgiram e se desenvolveram
paralelamente ao liberalismo econômico.
Embora o liberalismo político e o liberalismo econômico não se
confundam, existe uma forte relação entre ambos: toda vez que houver
liberalismo político, haverá liberdade econômica. Porém, o inverso nem
sempre é verdade: haverá regimes liberais economicamente desprovidos
de qualquer liberdade política – vide o caso da ditadura chilena de
Pinochet.
Os seguintes fatores caracterizam o sistema econômico de livres
mercados a partir do século XVIII:
a) Aquisição de direitos fundamentais (vida, liberdade e
propriedade), elevados à categoria superior de direitos
constitucionais.
b) Movimento de codificação do direito privado, para lidar com os
problemas decorrentes com a massificação da produção nascente
com a industrialização. Com isso, garante-se o cumprimento dos
contratos com maior clareza e facilidade.
c) Evolução do Estado, de modo que este se voltasse
exclusivamente para as atividades de provedor de segurança e
justiça. Renega-se o papel da intervenção direta do Estado nas
atividades econômicas. Por outro lado, o poder Judiciário, apoiado
na teoria da separação entre os poderes de Montesquieu e nos
escritos de John Locke, adquire independência em relação ao
Executivo e ao Legislativo.
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d) Surgimento lento do poder de polícia e, consequentemente, do
direito público. Embora ideologicamente contrário à intervenção
estatal, há o reconhecimento de que há necessidade de intervenção
estatal sobre a propriedade privada. Por poder de polícia, o art. 78
do Código Tributário Nacional define: “Considera-se poder de polícia
atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesseou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção
de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública
ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
e) Surgimento da divisão entre o público e o privado. Em outras
palavras, os bens do governante passam a se diferenciar dos bens
do Estado, os quais estão vinculados ao interesse público. Logo, não
pode mais o governante utilizar os bens do Estado a seu bel prazer,
como se o Estado fosse sua propriedade privada.
 É dentro deste contexto que o mercado vai se estruturar.
Embora o mercado existisse antes do sistema econômico de autonomia e
florescer sob o liberalismo econômico, a ausência destas características o
tornava diferente do mercado de outras épocas.
O mercado pode ser definido como o local ou contexto em que
compradores (que compõem o lado da procura) e vendedores (que
compõem o lado da oferta) de bens, serviços ou recursos estabelecem
contatos e realizam transações.
No mundo real, as normas jurídicas e a teoria econômica possuem uma
relação de reciprocidade. A análise econômica sempre parte dos
pressupostos normativos vigentes e, ao mesmo tempo, o surgimento de
novas questões econômicas em muito pode contribuir para mudar o
arcabouço jurídico do presente.
O direito acaba acomodando os diversos interesses decorrentes da
pressão social dos diversos grupos (aposentados, empresários,
ecologistas, cristãos, trabalhadores, políticos, entre outros).
A noção de que o Estado deveria ocupar espaços substanciais na
economia para promover o desenvolvimento está implícita na política
econômica desde os anos 1930: o Estado toma a liderança no processo de
industrialização e substituição de importações, criando-se uma grande
quantidade de empresas públicas e sociedades de economia mista.
Antes do colapso do socialismo no fim dos anos 1990, havia a noção de
constituição dirigente ou diretiva, inspirada nos países lusófonos pelas
obras de Canotilho: a Constituição Econômica direcionaria o
funcionamento do mercado num determinado sentido.
Veja-se o artigo 170 da Constituição Federal de 1988:
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 Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
i. Soberania nacional;
ii. Propriedade privada;
iii. Função social da propriedade;
iv. Livre concorrência;
v. Defesa do consumidor;
vi. Defesa do meio ambiente;
vii. Redução das desigualdades regionais e sociais;
viii. Busca do pleno emprego; e
ix. Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte.
 
Esta visão gradativamente perdeu força, pois, nas últimas décadas, com a
derrocada do socialismo, observou-se simultaneamente a redução da
atividade econômica do Estado, ao mesmo tempo em que ocorreu o
crescimento da importância de uma regulação para a economia, a fim de
defender a concorrência e os interesses dos consumidores.
No Brasil, a Constituição de 1988 foi elaborada neste momento de
transição e, como tal, o Capítulo da “Ordem Econômica” continha um
intervencionismo excessivo - para alguns, haveria até mesmo uma
transição para o socialismo. Na realidade, ela refletia a consolidação do
crescente intervencionismo econômico do período militar.
A partir dos anos 1990, a liberalização econômica surge mais fortemente
e a Constituição de 1988 é objeto de ampla reforma com uma série de
emendas constitucionais, modificando diretamente a parte relativa à
Constituição Econômica. Abaixo estão listadas as principais mudanças:
Emenda Constitucional n. 5/95: fim do monopólio dos Estados sobre
o gás canalizado.
Emenda Constitucional n. 6/95 (art. 171): fim das vantagens das
empresas de capital nacional relativamente às estrangeiras. Fim da
exclusividade nacional para energia hidráulica.
Emenda Constitucional n. 7/95: fim das restrições à presença
estrangeira na navegação brasileira.
Emenda Constitucional n. 8/95: acesso de empresas privadas às
telecomunicações.
Emenda Constitucional n. 9/95: flexibilidade do monopólio estatal do
petróleo.
Sem mais restrições significativas ao capital estrangeiro em serviços
públicos (exceto em radiodifusão).
 
De fato, após essas reformas, ganhou corpo a interpretação do artigo 173
da Constituição Federal, transcrito abaixo:
 
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Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração
direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei.
 
Como se pode perceber, este artigo sobre o princípio da subsidiariedade
já estava presente na redação original da Constituição de 1988, mas era
obscurecido em virtude do forte caráter intervencionista de outros
princípios. Agora, ele torna mais evidente que a intervenção estatal é
subsidiária à iniciativa privada.
Porém, isso não significa que o Estado deve se abster por completo
daquilo que se passa no domínio econômico. De forma geral, reconhece-
se no sistema econômico de autonomia que o Estado deve possuir certas
funções na sociedade:
Função alocativa: alocação de recursos pelo governo para oferecer
bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semipúblicos ou
meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção
de usinas).
 
Função distributiva: redistribuição de rendas realizada através das
transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Ex.:
destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao
serviço público de saúde, serviço mais utilizado por indivíduos de
menor renda.
 
Função estabilizadora: aplicação das diversas políticas econômicas
para promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade,
diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de
tais objetivos.
 
Permeando estas três funções, há a ideia de falhas de mercado. Quanto
maiores as falhas de mercado, maiores seriam as medidas de intervenção
do Estado.
Há cinco falhas principais de mercado:
1. Assimetria informacional. Sem a melhor informação,
os agentes econômicos não tomam as decisões corretas. Neste
sentido, a legislação de defesa do consumidor cria deveres de
informar o prazo de validade de produtos e padrões de
qualidade. Da mesma forma, a legislação de mercado de
capitais impõe certos deveres de disclosure a respeito de
informações comercialmente sensíveis para os preços das
ações.
15/02/2023 17:19 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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2. Concentração econômica. Como se sabe, a
concorrência é o regime em que a geração de riquezas é
máxima. Fora da concorrência, há medida em que os
produtores adquirem poder econômico, sua capacidade de agir
unilateralmente aumenta. Isso ocorre se o produtor aumenta
unilateralmente os preços (ou diminui a quantidade), se
diminui a qualidade ou a variedade de produtos ou serviços,
ou se reduz o ritmo de inovações para aumentar os lucros.
3. Externalidades. A produção de um bem acarreta efeitos
positivos ou negativos sobre outros indivíduos e não há reflexos
sobre os preços de mercado. Se os efeitos são bons – por
exemplo, uma fábrica trazendo progresso para uma região -, diz-
se que há externalidades positivas. Se os efeitos são ruins – por
exemplo, a mesma fábrica poluindo -, diz-se que há
externalidades negativas.
4. Falta de mobilidade de fatores de produção. Com essa
falhade mercado, existe uma limitação à capacidade de
autocorreção do mercado, o automatismo da mão invisível de
Adam Smith. O cafeicultor não pode simplesmente deixar de
produzir café de um momento para outro: o pé de café leva 2
anos para começar a produzir e sua mudança antes de esgotada a
vida útil prejudicaria a rentabilidade da lavoura.
5. Bens coletivos. Os bens coletivos são aqueles que não há
exclusão ou consumo simultâneo – em outras palavras, quando
alguém o usa, outros podem utilizá-lo. Um bom exemplo é uma
praça pública. Quando há bens coletivos, existe a tendência ao
suprimento deficiente devido à falha de incentivo.
 
Porém, nem sempre a mera identificação da falha de mercado é usada
para justificar a intervenção estatal. A resposta também é dada pelo
processo político e isso varia de acordo com variadas visões que se possa
ter:
Anarquismo: nenhum estado (algo próximo entre a visão extremada
do neoliberalismo moderno e o comunismo após o fim do estado)
Estado Gendarme: Garantia de que o mercado funcione e evite o
estado de natureza. Segurança Pública, Justiça e Segurança Nacional.
Estado do Bem-Estar Social. Foco na prestação de serviços sociais à
população. Geralmente é associado com elevados impostos.
Estado Desenvolvimentista: comprometimento com desenvolvimento
econômico.
 
Deve sempre o Estado intervir? Este é um grande dilema.
No Brasil, o século XX, ao menos até a década de 80, foi marcado pela
crença de que o Estado resolveria todos os problemas, inclusive os
econômicos. As falhas de mercado surgiam como a perfeita justificativa
15/02/2023 17:19 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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para a ação estatal. Não havia qualquer preocupação, acadêmica ou
política, com as falhas de governo, uma vez que se presumia que este
sempre agia em defesa do interesse público. Ignorava-se o custo desta
tentativa de correção das falhas.
Como explicado, as falhas de mercado causam problemas na alocação
ótima dos bens – em teoria, o livre mercado deixaria toda sociedade mais
próspera, mas isso não acontece sempre e irrestritamente na prática,
porque, em graus variados, há falhas de mercado. Por isso, o governo
intervém.
Porém, a ação do governo também apresenta falhas. Enquanto no
conceito de falha de mercado há a ideia de que o mercado não funciona
como deveria, no de falhas de governo aquele que funciona mal é o
Estado.
Diante deste dilema, o que fazer? Uma visão liberal extremada repeliria o
Estado por completo. Contudo, o próprio Adam Smith julgava que o
Estado deveria ter um papel na preservação dos mercados. Logo, uma
postura pragmática sugere contrabalançar vantagens e desvantagens das
falhas de governo em relação às falhas de mercado.
Isso não significa que a decisão será sempre racional. Os eleitores podem
preferir que o governo atue mesmo quando não houver necessidade ou
quando o custo da intervenção for alto demais.
As falhas de governos são apontadas como justificativa para a ausência
de regulação ou pouca regulação ou pouca intervenção. De fato, por trás
da noção de falhas de governo existe o conceito de custo de transação:
todo custo para efetuar uma transação financeira.
Assim, para celebrar um contrato de compra e venda, os tributos, os
custos de registro, os honorários advocatícios e o papel serão custos de
transação. Na visão liberal, o custo de transação é resultante da
burocracia e não gera riqueza, devendo ser eliminado. É claro que é
impossível acabar com todos os custos de transação, mas os liberais
apregoam a redução considerável.
Todas as regras do governo que exijam burocracia podem ser vistas como
custo de transação – lembre-se do tempo que você gastou para fazer sua
declaração de imposto de renda e certamente entenderá o que se quer
dizer por custo de transação.
Dentre as falhas regulatórias mais discutidas, está a captura regulatória.
Em poucas palavras, é uma situação em que o ente regulador,
responsável pela defesa do interesse público, é convencido a regular (ou
não) um determinado aspecto da vida econômica na defesa dos
interesses de um grupo privado.
Não se trata necessariamente de corrupção, mas pode haver uma troca de
favores: o governo regula de tal forma a beneficiar um determinado
grupo de interesse e, em troca, o grupo de interesse financia a campanha
política de certo partido político.
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Por vezes, o regulador sequer está mal intencionado, mas acaba
endossando interesses privados. Os exemplos são vários. Há alguns anos,
o CONATRAN (Conselho Nacional de Trânsito) determinou a
obrigatoriedade do kit de primeiros socorros em todos os veículos sob
pena de multa. Até a revogação da regra, que ficou vigente por algum
tempo, os que dispunham dos kits os venderam e faturaram às custas de
cidadãos cumpridores da lei.
Portanto, ao se estudar a teoria dos mercados dois enfoques são
encontrados: de um lado, no lado econômico, analisa-se o
comportamento dos produtores e dos consumidores, quanto a suas
decisões de produzir e consumir; de outro, no jurídico, o foco está nos
agentes das relações de consumo, que a relação entre consumidor e
fornecedor.
Esta relação inclusive é regulada no Brasil pelo Código Brasileiro de
Defesa do Consumidor, que preceitua que os direitos do consumidor se
colocam perante os deveres do fornecedor de bens e serviços.
Desta forma, quando se estuda os estabelecimentos fornecedores de bens
e serviços e o papel do empresário, deparamos novamente com as duas
visões que emergem dessa análise, ou seja, a econômica e a jurídica.
Depois, sob a ótica da visão econômica é ressaltado o papel do
administrador na organização dos fatores de produção - capital, trabalho,
terra e tecnologia -, combinando-os de forma a minimizar seus custos ou
maximizar seu lucro.
Por outro lado, a visão jurídica, extraída do código comercial, apresenta
varia concepções, que enfatizam que o estabelecimento comercial é um
sujeito de direito distinto do comerciante, com seu patrimônio elevado à
categoria de pessoa jurídica, com a capacidade de adquirir e exercer
direitos e obrigações.
Desta forma, os bens do proprietário não se confundem com os da
empresa, pois ambos possuem personalidades distintas e separadas.
Os princípios gerais da atividade econômica estão elencados nos artigos
170 a 181 da Constituição Federal.
Nestes artigos vemos que a ordem econômica se fundamenta em dois
grandes pilares, a saber:
 a) Na Valorização do Trabalho Humano
 b) Na Livre Iniciativa,
 Eles devem observar os seguintes princípios:
I - Soberania Nacional - por este princípio, a ideia que se tem é que o
Estado brasileiro não está submisso à ingerência de nenhum outro Estado
estrangeiro, por mais poderoso que este seja, tanto no campo bélico
quanto no campo econômico;
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II - Propriedade Privada – todos têm direito ao seu patrimônio;
III- Função Social da Propriedade – os princípios de propriedade privada
e de função social da propriedade andam de mãos dadas, uma vez que
pela perspectiva desta ordem econômica, o exercício desta propriedade
não pode ser feito de forma egoisticamente, nem tão pouco ser utilizada
de forma improdutiva de maneira que afronte a dignidade do ser humano,
deixando assim de cumprir o seu papel ou sua função social;
IV – Livre Concorrência – a livre concorrência, que é um princípio
preconizado pelos países ditos capitalistas, está contemplada em nossa
Constituição. Este princípio assegura a todo individuo,
independentemente de sua origem, cor ou padrão social a oportunidade
de participar efetivamente da atividade econômica do país, de maneira
que lhe possibilite ganhos em função de sua performance nosnegócios
por ele desenvolvidos, sendo que nada, a não ser o próprio mercado
consumidor obstará a sua permanência neste mercado;
V – Defesa do Consumidor – uma das mais recentes conquistas dos
consumidores foi a sua defesa diante de qualquer abuso ou ilegalidade.
Com isto, o menor dos consumidores pode fazer valer seus direitos,
mesmo diante de grandes conglomerados econômicos. O avanço neste
campo se deu com a criação do código de defesa do consumidor, que de
forma direta regula as relações entre consumidores e os fornecedores de
produtos ou serviços.
VI – Defesa do Meio Ambiente – a defesa do meio ambiente é um
princípio estabelecido, e que faz muito sentido no mundo atual, em que se
procura barrar aquelas ações de pessoas e empresas que desrespeitando
o meio ambiente buscam fazer seus negócios, e sem nenhuma
preocupação com os efeitos que poderão advir à humanidade. Desta
forma, o Estado brasileiro através de suas agências reguladoras e até
ministério voltado para o meio ambiente tem procurado patrocinar esta
defesa, e regular a utilização dos recursos naturais;
VII – Redução de Desigualdades Regionais e Sociais – a redução das
desigualdades regionais e sócias é uma responsabilidade de todos, sejam
dos governantes, ou de empresas. O governo para fazer sua parte neste
quesito, tem instituídos através de renuncias fiscais programas de
incentivos às regiões mais carentes do País, com o intuito de fomentar a
instalação de empresas nestas regiões, o que contribuirá com o seu
desenvolvimento, e trará mais emprego, o que também é um dos
princípios estabelecidos;
VIII – Busca do Pleno Emprego;
IX – Tratamento favorecido para as empresas de Pequeno Porte – O
incentivo à atividade privada, principalmente os micros e pequenas
empresas, tem sido uma forma de inclusão econômica e social de
pessoas, pois através destas empresas regiões são desenvolvidas.
Recentemente foi criado um Estatuto da Micro e Pequena Empresa, com o
intuito de atribuir a estas um tratamento diferenciado por parte dos
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governos, possibilitando assim acesso a crédito, financiamentos, entre
outros meios.
Desse ponto o direito começa a ganhar mais importância nas decisões
econômicas ou que reflexos econômicos surjam no dia a dia das pessoas
e nações.
 
Estruturas de mercado (concorrência perfeita, oligopólio,
monopólio, cartel) e o sistema brasileiro de defesa da
concorrência.
 
De acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, “estrutura”
seria a “maneira como um edifício ou uma coisa qualquer é construída,
organizada e disposta”, ou a “maneira como as partes de um todo estão
dispostas entre si”.
Porém, numa perspectiva mais econômica, este vocábulo constitui um
modelo, ou seja, uma simplificação drástica da realidade, da qual se
extraem algumas poucas variáveis, relevantes para a explicação de um
dado fenômeno, com o estabelecimento de relações funcionais entre elas.
Dentre outros objetivos, os modelos por trás das estruturas de mercado
buscam entender o fenômeno do poder econômico ou a sua ausência.
Mas o que é o poder econômico?
O poder econômico pode ser definido como a possibilidade de influenciar,
unilateralmente, as variáveis que norteiam o fluxo de mercadorias,
moedas e valores – em outras palavras, o detentor de poder econômico
pode agir com graus variados de independência em relação aos seus
concorrentes e consumidores. Atualmente, este poder representa-se nos
mecanismos de livre mercado e concorrência, na flexibilidade do sistema
produtivo e na negociação das relações de trabalho e consumo.
Assim estudar o mercado e suas estruturas é de suma importância se
deparar com as várias formas ou estruturas de mercado que dependem
fundamentalmente de três características:
 a) número de empresas que compõem esse mercado;
b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou
diferenciados);
c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas a esse
mercado.
 
Conceito de Mercado.
 
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O mercado é o local onde se encontram os vendedores e compradores de
determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma
conotação geográfica que hoje vem perdendo força, dado que os avanços
tecnológicos na informática e nas comunicações permitem que haja
transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o
vendedor, tais como nas vendas por telefone.
A maior parte dos modelos existentes pressupõe que as empresas
maximizam o lucro total, que é o nível de produção em que a receita
marginal se iguala ao custo marginal.
 Os economistas classificam os mercados da seguinte forma:
 1- Concorrência Perfeita - também conhecida como Concorrência Pura;
trata-se de um mercado caracterizado pelos seguintes fatores:
a) existência de um grande número de pequenos vendedores e
compradores, de tal forma que cada vendedor e cada comprador,
individualmente, por ser insignificante, não afetam os níveis de oferta de
mercado e, representam muito pouco no total do mercado (mercado
atomizado);
b) o produto transacionado é homogêneo, ou seja, todas as empresas
participantes do mercado fabricam produtos rigorosamente iguais que
não se distinguem um dos outros por qualidade, marca, rótulo e
quaisquer outras características (produto padronizado);
c) há livre entrada e saída de empresas no mercado; qualquer empresa
pode entrar ou sair do mercado a qualquer momento, sem quaisquer
restrições das demais concorrentes, tais como práticas desleais de
preços, associações de produtores visando impedir a entrada de
empresas novas;
d) perfeita transparência, ou seja, perfeito conhecimento, pelos
compradores e vendedores, de tudo o que ocorre no mercado; assim, por
exemplo, se uma empresa obtiver uma inovação tecnológica no processo
produtivo, as outras saberão deste fato imediatamente;
e) perfeita mobilidade dos recursos produtivos; isto significa que a
mão-de-obra e outros insumos utilizados na produção podem ser
facilmente deslocados da fabricação de uma mercadoria para outra; além
disso, no mercado dos fatores de produção vigora também a concorrência
perfeita, de tal forma que cada empresa poderá adquirir a quantidade
desejada do fator por um preço que será fixado concorrencialmente.
 Como se percebe por suas características, o mercado de concorrência
perfeita não é facilmente encontrado na prática, embora possa se afirmar
que aqueles que mais se aproximam dela são os mercados de produtos
agrícolas.
O mercado de concorrência perfeita é estudado pelos economistas para
servir como um paradigma (referencial de perfeição) para análise dos
outros mercados. Ou seja, o mercado de concorrência perfeita é o
mercado ideal, ao qual serão referenciados os mercados de concorrência
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imperfeita (existentes no mundo real e listados a seguir) para se verificar
no que diferem do modelo idealizado.
 2- Monopólio - é o mercado que se caracteriza pela existência de um
único vendedor. O monopólio pode ser legal ou técnico.
Monopólio Legal ocorre quando uma lei assegura ao vendedor a
primazia no mercado. Exemplo: até 1995, no Brasil, a empresa
Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás) possuía, por lei, o monopólio das
atividades de extração e refino de petróleo.
Monopólio Técnico ocorre quando a produção através de única
empresa é a forma mais barata de fabricação do produto. Ou seja,
quanto maior o tamanho da empresa (escala), menor o custo médio
de fabricação do produto. As atividades de geração e distribuição de
energia elétrica são apontadas na literatura especializada como
exemplo deste tipo demonopólio.
 3- Oligopólio - é o mercado em que existe um pequeno número de
vendedores ou em que, apesar de existir um grande número de
vendedores e uma pequena parcela destes domina a maior parte do
mercado. São exemplos de oligopólio a indústria automobilística e a
indústria de bebidas, entre muitas outras. Embora não haja barreiras
explícitas, o poderio das grandes firmas que dominam o mercado é um
fator desestimulante à entrada de novas empresas de novas empresas no
oligopólio.
 4- Monopsônio - é um mercado em que há apenas um único comprador.
Imaginemos, por exemplo, uma região em que há um número expressivo
de pequenos produtores de leite e apenas uma grande usina onde este
leite pode ser pasteurizado. A usina será a única opção de venda para os
produtores, de modo que ela terá condições de impor preços para a
compra do leite.
5- Oligopsônio - é o mercado caracterizado pela existência de um
pequeno número de compradores ou ainda que, embora haja um grande
número de compradores, uma pequena parte destes é responsável por
uma parcela bastante expressiva das compras ocorridas no mercado.
A indústria automobilística, por exemplo, constituída por um pequeno
número de empresas, tem um poder oligopsonista em relação à indústria
de auto-peças, uma vez que é responsável por um grande volume das
compras da produção desta última.
As grandes empresas beneficiadoras de produtos agrícolas também
formam um oligopsônio em relação aos agricultores, já que compram uma
parcela expressiva da produção deste.
6- Concorrência Monopolística - trata-se de um mercado em que,
apesar de haver um grande número de produtores (e, portanto, ser um
mercado concorrencial), cada um deles é como se fosse monopolista de
seu produto, já que este é diferenciado dos demais.
A diferenciação do produto se dá por meio de características do mesmo,
tais como, qualidade, marca (griffe), padrão de acabamento, existência
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ou não de assistência técnica.
Exemplos de mercados de concorrência monopolística são as lojas de
confecções e os restaurantes. Nestes últimos, por exemplo, o produto (a
comida) é diferenciado pela natureza (pode ser comida chinesa,
japonesa, alemã, italiana, brasileira típica), qualidade (boa, regular,
ruim), pelas instalações (luxuosas, simples, médias) e por variados
outros fatores.
7- Cartel - Associação entre empresas do mesmo ramo de produção
com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As
partes entram em acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente
em nível alto, e quotas de produção são fixadas para as empresas
membro.
No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no século XIX e
tiveram seu apogeu no período entre as guerras mundiais. Os cartéis
prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre-
concorrência e beneficiar empresas não-rentáveis. Tendem a durar pouco
devido ao conflito de interesses.
 8- Dumping - Prática comercial que consiste em vender um produto ou
serviço por um preço irreal para eliminar a concorrência e conquistar a
clientela. Proibida por lei, pode ser aplicada tanto no mercado interno
quanto no externo.
No primeiro caso, o dumping concretiza-se quando um produto ou serviço
é vendido abaixo do seu preço de custo, contrariando em tese um dos
princípios fundamentais do capitalismo, que é a busca do lucro. A única
forma de obter lucro é cobrar preço acima do custo de produção. No
mercado externo, pratica-se o dumping ao se vender um produto por
preço inferior ao cobrado para os consumidores do país de origem. Os
EUA acusam o Japão de praticar dumping no setor automobilístico.
 9- Truste -Reunião de empresas que perdem seu poder individual e o
submetem ao controle de um conselho de trustes. Surge uma nova
empresa com poder maior de influência sobre o mercado. Geralmente tais
organizações formam monopólios.
Os trustes surgiram em 1882 nos EUA, e o temor de que adquirissem
poder muito grande e impusessem monopólios muito extensos fez com
que logo fossem adotadas leis antitrustes, como a Lei Sherman, aprovada
pelos norte-americanos em 1890.
 
Sistema brasileiro de defesa da concorrência
 
O mercado, por possuir imperfeições e falhas nas relações
consumidores versus produtores, enseja a intervenção do Estado na
economia, para dirimir estas questões.
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No Brasil, essa tarefa é assumida pelos seguintes órgãos e autarquias
governamentais, em especial o CADE - Conselho Administrativo de Defesa
Econômica.
Logo o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica é uma
autarquia federal brasileira, vinculada ao Ministério da Justiça, que tem
como objetivo orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder
econômico, exercendo papel tutelador da prevenção e repressão do
mesmo.
Possui a competência legal de zelar pela manutenção da livre
concorrência e pela repressão a abusos no mercado nacional.
A missão primordial do CADE, no âmbito nacional, é zelar pela
manutenção de um ambiente competitivo saudável, prevenindo ou
reprimindo atos contrários, ainda que potencialmente, à ordem
econômica, com observância do devido processo legal em seus aspectos
material e formal.
Assim, os princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre
concorrência, associados aos da propriedade privada, permitem que as
empresas realizem movimentos de concentração dos mercados – como há
livre concorrência e livre iniciativa, os empresários e empresas são livres
para se fundir e para adquirir uma a outra.
Porém, existem limites para essa liberdade: se a concentração gerar
poder econômico excessivo, o Estado deve intervir. Do mesmo modo, não
podem as empresas manipularem o processo de concorrência a seu favor,
formando acordos ilícitos para aumentar os preços, por exemplo.
Neste contexto, dá-se a intervenção do Estado na economia, de modo a
evitar que tais situações de excessivos poderes econômico ou de abuso
de poder econômico surjam – o órgão responsável chama-se o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
A defesa da concorrência preocupa-se com o bom funcionamento do
sistema competitivo dos mercados, visando garantir não somente preços
mais baixos, mas também produtos de maior qualidade, diversificação e
inovação. Assim, essa prática acabaria também por beneficiar o
desenvolvimento econômico. Percebe-se que a defesa da concorrência
não se presta a agentes individuais, mas à própria coletividade – não é
objetivo da defesa da concorrência proteger empresários incompetentes,
mas sim a concorrência no mercado.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica é o responsável pela
tutela da concorrência no Brasil. Ele foi criado em 1962 e baseia-se,
atualmente, na norma constitucional segundo a qual será reprimido “o
abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros” (artigo
173 § 4º, da CF).
O CADE, como já abordado, é uma autarquia federal, vinculada ao
Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, que exerce, em
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todo o Território nacional, as atribuições conferidas pela Lei nº
12.529/2011.
Como o CADE tem como dever zelar pela livre concorrência no mercado,
sendo a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, não só por
investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial,
como também por fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência.
Esta entidade exerce três funções:
a) Preventiva: Analisar e posteriormente decidir sobre as fusões,
aquisições de controle, incorporações e outros atos de concentraçãoeconômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre
concorrência. Alguns dos casos mais famosos decididos se referem à
criação da AMBEV (fusão Antarctica/Brahma), Nestlé/Garoto e
Sadia/Perdigão (criação da BR Foods).
b) Repressiva: Investigar, em todo o território nacional, e
posteriormente julgar cartéis e outras condutas nocivas à livre
concorrência.
c) Educacional ou pedagógica ou advocacia da concorrência: Instruir o
público em geral sobre as diversas condutas que possam prejudicar a
livre concorrência; incentivar e estimular estudos e pesquisas acadêmicas
sobre o tema, firmando parcerias com universidades, institutos de
pesquisa, associações e órgãos do governo; realizar ou apoiar cursos,
palestras, seminários e eventos relacionados ao assunto; editar
publicações, como a Revista de Direito da Concorrência e cartilhas.
 
A relação entre fornecedores e consumidores e o Código de
Defesa do Consumidor
 
O Código de Defesa do Consumidor (Lei n 8.078/90) visa à proteção do
consumidor, enquanto agente econômico, por parte do Estado,
reconhecendo-se seu papel fundamental para a preservação da ordem
econômica.
A aplicação de suas normas é obrigatória para todas as relações de
comércio ou consumo, o que significa que nenhuma das partes poderá
negociar qualquer das disposições legais.
O Código de Defesa do Consumidor conceitua o consumidor e o
fornecedor, os dois lados das relações comerciais, bem como o que deve
ser entendido por produto e serviço.
No texto legal, o consumidor seria a pessoa física ou jurídica para o qual
é destinado um produto ou serviço.
Por sua vez, o fornecedor corresponde àqueles que desenvolvem as
atividades de produção, montagem, criação, construção, transporte,
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comercialização de produtos ou serviços prestados, dentre outras.
O produto, sucintamente, é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou
imaterial; de outro lado, o serviço seria qualquer atividade fornecida no
mercado de consumo, mediante pagamento, com exceção daquelas que
possuem caráter trabalhista.
 
Produção e recursos naturais: a legislação de proteção ao meio
ambiente
 
Os problemas ambientais relacionam-se intimamente com o fenômeno da
escassez, isto é, a falta dos recursos produtivos demandados pela
atividade econômica. A preocupação em administrar esses recursos úteis
não é recente – lembre-se que, de certa forma, Thomas Malthus já tinha
levantado esta preocupação no século XVIII -, mas, desde a década de
1970, tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil.
Isto porque se passou a ter ampla consciência acerca das externalidades
negativas do processo produtivo, como a poluição de rios e mares, o
esgotamento hídrico de áreas agrícolas, dentre outras. Tais
externalidades negativas foram agravadas devido ao amplo
desenvolvimento econômico dos últimos tempos, acelerando um processo
degradante da natureza que já vinha se estabelecendo desde o início da
primeira Revolução Industrial, no século XVIII.
Nesse contexto, na década de 1990, assinou-se o Protocolo de Kyoto, o
qual passou a valer em 2005 e expirou em 2012. Os países que o
assinaram assumiriam o compromisso de reduzir as suas emissões de
carbono na atmosfera, teoricamente responsáveis pelas alterações
climáticas que vêm se mostrando desde o século XIX.
No âmbito do Direito Ambiental, desenvolveu-se tanto no Brasil como em
outros países o princípio do poluidor-pagador, que estabelece “a
imposição ao usuário, da contribuição pela utilização dos recursos
ambientais com fins econômicos e da imposição ao poluidor e ao predador
da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados” (Lei nº
6.938/81).
Sua finalidade seria proteger o meio-ambiente e controlar a emissão de
poluentes, estabelecendo um equilíbrio entre a atividade industrial e a
natureza. Este princípio também foi recepcionado pela Constituição
Federal no artigo 225 § 3º, que assim prescreve: “As atividades e
condutas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas
físicas ou jurídicas, às sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.”.
A Lei nº 12.305/2010 instituiu a denominada “Política Nacional de
Resíduos Sólidos”, dispondo em seu texto sobre seus princípios, objetivos
e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão
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integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos,
às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos
instrumentos econômicos aplicáveis.
A norma, além de incorporar o princípio do poluidor-pagador, reitera o
compromisso social dos processos produtivos econômicos para com a
conservação dos recursos naturais, visando controlar e minimizar
externalidades negativas para o meio-ambiente. Isto ocorre atualmente
em diversas demandas ambientais, tal como corre na tragédia ocorrida
com o rompimento de uma barreira de resíduos em Mariana, Minas
Gerais.
 
 
15/02/2023 17:20 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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5. A atividade econômica nacional.
 
– Conceitos básicos: PIB, renda, investimento.
 
Nas contas nacionais, consideram-se apenas bens e serviços finais. Os custos
referem-se à remuneração dos fatores de produção, descartando-se as despesas
de matérias primas e demais produtos intermediários. Mede-se a produção
corrente de um período determinado, bem como as transações que se deram
neste intervalo de tempo. Não são considerados os valores de transações
financeiras. Observe-se que a moeda é neutra, apenas servindo como unidade de
medida e meio de troca.
O Produto Bruto é o valor do conjunto de todos os bens e serviços produzidos por
um sistema econômico ao longo de um dado período, normalmente um ano. São
computados nesse cálculo apenas os bens finais, que não mais serão
transformados ou absorvidos em outros produtos (não necessariamente os bens
de consumo).
No conjunto das atividades produtivas de um país, distinguem-se os seguintes
setores:
Primário: agricultura, pecuária. Em países subdesenvolvidos, este
setor é o principal responsável pelo produto e a renda;
Secundário: extração de minérios, transformação industrial dos
produtos;
Terciário: diversos serviços.
 
O Produto Interno Bruto é tudo quanto foi produzido em bens finais em um país
no período de um ano. Por sua vez, o Produto Nacional Bruto corresponde ao PIB
menos a remuneração de fatores de produção, cujos titulares são residentes no
exterior (investimentos estrangeiros).
O conceito de Renda Nacional ou Produto a Custo dos Fatores seria a somatória
dos rendimentos pagos aos fatores de produção (salários, alugueres e lucros).
Também é importante entender o que se pretende dizer por valor adicionado. Este
resulta do valor de um produto transformado, subtraindo-se o valor do produto
original, isto é, que passou pela transformação.
Veja-se o exemplo abaixo:
 
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Estágios da produção
do pão
Vendas do período (1)
Custo dos bens
intermediários (2)
Valor adicionado
(1 – 2)
Empresa A: trigo 140 0 140
Empresa B: farinha 245 140 105
Empresa C: pão 390 245 145
Valor adicionado final = produto final Total: 390
 
O conceito de valor adicionado destina-se a captar a contribuição líquida trazida
pelos vários estágios de produção de um bem, desde a matéria-prima até ele sair
da loja para as mãos do consumidor.
Seu significado econômico é denso, sendo inclusive utilizado para demarcar a
política industrial dos países e a cobrança de tributos, como, no Brasil, o ICMSdo mundo. As demandas da existência passaram do
padrão da necessidade para a região do luxo. A produção que aumenta é
consumida por uma crescente demanda interna e um comércio exterior em
expansão. O país pode encarar o presente com satisfação e prever o futuro com
otimismo.Presidente dos Estados Unidos Calvin Coolidge, Mensagem ao
Congresso, 04 dez. 1928.
As nossas dificuldades, graças a Deus, apenas se referem a coisas materiais.Os
preços desceram a níveis inimagináveis; os impostos subiram; a administração
sofre graves reduções de receitas, a todos os níveis; os meios de trocas estão
bloqueados nos canais congelados do comércio; as folhas mortas das indústrias
juncam o solo por toda a parte; os rendeiros não encontram mercados para os
seus produtos; desapareceram as economias amealhadas durante numerosos
anos por milhares de famílias.A nossa grande obrigação, a primeira, é fazer voltar
o povo ao trabalho [...].Discurso do Presidente dos Estados Unidos Franklin
Roosevelt, 1933.Sem ele [o colapso econômico entre as guerras], com certeza
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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não teria havido Hitler. Quase certamente não teria havido Roosevelt. É muito
improvável que o sistema soviético tivesse sido encarado como um sério rival
econômico e uma alternativa possível ao capitalismo mundial. [...] O mundo do
século XX é incompreensível se não entendermos o impacto do colapso
econômico.HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-
1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 90-91.
Percebe-se que apenas cinco anos separam a mensagem do presidente
republicano Calvin Coolidge e o discurso do presidente democrata Franklin
Roosevelt e que ambos apresentaram avaliações bastante distintas acerca da
realidade econômico-social pela qual passavam os Estados Unidos da América. 
Esse é mundo criado pelo consumo e suas relações. O meio ambiente também
muito atingido de forma global.
 
Logo, com a economia também necessário estudar a proteção dos direitos dos consumidores
e a sua respectiva relação de consumo.
Dessa forma, o Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90) visa à proteção do
consumidor, enquanto agente econômico, por parte do Estado, reconhecendo-se seu papel
fundamental para a preservação da ordem econômica. A aplicação de suas normas é
obrigatória para todas as relações de comércio ou consumo, o que significa que nenhuma das
partes poderá negociar qualquer das disposições legais.
O Código de Defesa do Consumidor conceitua o consumidor e o fornecedor, os dois lados
das relações comerciais, bem como o que deve ser entendido por produto e serviço.
No texto legal, o consumidor seria a pessoa física ou jurídica para o qual é destinado um
produto ou serviço. Por sua vez, o fornecedor corresponde àqueles que desenvolvem as
atividades de produção, montagem, criação, construção, transporte, comercialização de
produtos ou serviços prestados, dentre outras.
O produto, sucintamente, é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial; de outro
lado, o serviço seria qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
pagamento, com exceção daquelas que possuem caráter trabalhista.
Assim feita essa breve análise dessa questão também surge a análise da economia e a
produção de recursos naturais e consequentemente a legislação de proteção ao meio
ambiente.
Os problemas ambientais relacionam-se intimamente com o fenômeno da escassez, isto é, a
falta dos recursos produtivos demandados pela atividade econômica. A preocupação em
administrar esses recursos úteis não é recente – lembre-se que, de certa forma, Thomas
Malthus já tinha levantado esta preocupação no século XVIII -, mas, desde a década de 1970,
tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil.
Isto porque passou-se a ter ampla consciência acerca das externalidades negativas do
processo produtivo, como a poluição de rios e mares, o esgotamento hídrico de áreas
agrícolas, dentre outras.
Tais externalidades negativas foram agravadas devido ao amplo desenvolvimento econômico
dos últimos tempos, acelerando um processo degradante da natureza que já vinha se
estabelecendo desde o início da primeira Revolução Industrial, no século XVIII.
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Nesse contexto, na década de 1990, assinou-se o Protocolo de Kyoto, o qual passou a valer
em 2005 e expirou em 2012. Os países que o assinaram assumiriam o compromisso de
reduzir as suas emissões de carbono na atmosfera, teoricamente responsáveis pelas
alterações climáticas que vêm se mostrando desde o século XIX.
No âmbito do Direito Ambiental, desenvolveu-se tanto no Brasil como em outros países o
princípio do poluidor-pagador, que estabelece “a imposição ao usuário, da contribuição pela
utilização dos recursos ambientais com fins econômicos e da imposição ao poluidor e ao
predador da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados” (Lei n. 6.938/81).
Sua finalidade seria proteger o meio-ambiente e controlar a emissão de poluentes,
estabelecendo um equilíbrio entre a atividade industrial e a natureza. Este princípio também
foi recepcionado pela Constituição Federal no art. 225 § 3º, que assim prescreve:
As atividades e condutas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas
ou jurídicas, às sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos causados.
A Lei nº 12.305, sancionada em agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, “dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as
diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os
perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos
econômicos aplicáveis”.
A norma, além de incorporar o princípio do poluidor-pagador, reitera o compromisso social
dos processos produtivos econômicos para com a conservação dos recursos naturais,
visando controlar e minimizar externalidades negativas para o meio-ambiente.
Ademais, os resíduos sólidos, também chamados de "lixo", podem apresentar-se na natureza
de diversas formas, como a líquida, a gasosa ou a sólida originárias de atividades humanas
domésticas, profissionais, agrícolas, industriais ou, até mesmo, nucleares.
Estas substâncias poluentes, classificadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –
NBR n° 10.004 –, segundo suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas,
podem ser perigosas (classe I), não-inertes (classe II) e inertes (classe III).
Alguns resíduos perigosos devem ser objeto de maior cuidado, pois são classificados por
apresentarem periculosidade em qualquer estado, como a inflamabilidade, a reatividade, a
toxidade e a patogenicidade, demonstrado pela relação direta entre o acondicionamento,
coleta e transporte, além, da disposição final com a saúde pública.
Assim, a sociedade industrial enfrenta sérios problemas com relação à disposição dos
resíduos sólidos gerados em todas as etapas do processo de transformação de matérias-
primas. Aliás, muitas das cidades brasileiras apresentam planejamento deficitário a curto,
médio e longo prazo, do uso e da ocupação do solo municipal, no que concerne a todos os
tipos de rejeitos, sendo de extremada importância para a existência de uma saudável política
municipal ambiental, uma ampla aplicação de recursos necessários para coibir a
contaminação do meio-ambiente com o “lixo” proveniente da atividade humana – residencial,
comercial, agrícola e industrial –, decorrente do processo atual da civilização tipicamente
urbana.
Este necessário planejamento está previsto no artigo 182 da Constituição Federal, no que
tange ao plano diretor; alçando diretrizes primordiais para um crescimento ordenado,
obedecendo as normas de Direito Urbanístico e os padrões internacionais(Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços).
Quanto aos investimentos, é importante entender o que significa poupança
agregada e investimento agregado. O primeiro conceito refere-se à parcela da
Renda Nacional que não é consumida no período analisado (renda - consumo). O
investimento agregado ou total é a somatória da variação de estoques e do que se
aplicou em bens de capital, altamente necessários à formação bruta de capital
fixo.
Neste sentido, bancos são importantes atores na utilização da poupança nacional,
pois exercem uma função fundamental: acumulam recursos daqueles que os
possuem em excesso e os canalizam para quem não dispõe e, ao mesmo tempo,
necessita de tais recursos.
O fenômeno da depreciação, isto é, desgaste do equipamento de capital da
economia, condiciona o cálculo do investimento líquido e do Produto Nacional
Líquido. O primeiro corresponderia ao investimento bruto menos a depreciação, e
o segundo seria o Produto Nacional Bruto subtraindo-se também a depreciação.
Para se aprofundar no conceito de investimento.
– A distribuição da renda nacional.
A distribuição de renda é frequentemente considerada como uma questão de
equidade. Entretanto, o modo pelo qual a renda nacional é distribuída exerce
certos efeitos sobre outras variáveis econômicas. Assim, na teoria do crescimento,
é importante perceber quais os efeitos da distribuição da renda sobre a poupança,
isto é, a tendência a se poupar dinheiro, evitando-se o gasto.
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Os preços de produtos praticados no mercado quase sempre estão acima do valor
de remuneração aos fatores de produção, ou seja, aqueles que são necessários à
sua produção. Essa afirmação decorre do fato de que, ao preço que o consumidor
paga por um produto, estão incorporados impostos indiretos (Pis, Cofins, ICMS e
IPI).
Para os produtos considerados “bens de primeira necessidade”, tais como o arroz
e o feijão, o governo reduz ou elimina os impostos indiretos. Em outros casos, o
governo subsidia o preço de determinado produto de modo que o preço pelo qual
ele é vendido ao consumidor seja inferior ao seu custo, como é o caso do trigo.
Com isto, torna-se necessário, para um melhor entendimento, distinguir os
conceitos de custo de fatores e preços de mercado.
Custo de fatores é aquele que uma empresa paga aos fatores de produção
(salários, juros, aluguéis e lucros) acrescido dos impostos indiretos e subtraindo-
se os subsídios. Apenas os impostos indiretos são relevantes nessa diferenciação,
isto porque os impostos diretos (Imposto de Renda, contribuição social, etc.) não
representam uma diferença ente os custos de fatores e o preço final de venda, já
que quem os paga são os proprietários dos fatores de produção e não a empresa.
Por exemplo: sobre os salários incidem IRF, INSS; estes impostos, embora
recolhidos pela empresa, são descontados dos salários pagos aos empregados.
Portanto, não são um custo da empresa.
Por sua vez, o preço de mercado é o preço final pago na venda pelo consumidor.
Assim, partindo-se da Renda Nacional Liquida (RNL ou PNL) a custo de fatores,
para se chegar ao PNL a preços de mercado, tem-se:
PNL a preços de mercado = (RNL a custo de fatores) + (impostos indiretos) –
(subsídios)
 
- Renda pessoal disponível
 
Este conceito procura aferir a parcela da renda gerada no processo econômico que
permanece em poder das famílias. Partindo da Renda Nacional Líquida a custo de
fatores, já descontada a depreciação, é preciso deduzir os lucros retidos (não
distribuídos) pelas empresas para os investimentos, pois, apesar dessa parcela da
renda se encontrar em posse das empresas, não é transferida de imediato às
famílias. Deve-se deduzir, ainda, os impostos diretos e as contribuições
previdenciárias pagas pelas famílias e empresas ao governo. Sendo assim, a
renda pessoal disponível mede o quanto sobra para as famílias decidirem gastar
na compra de bens e serviços, ou então poupar.
 
– Objetivos e instrumentos de política econômica: política fiscal, política
monetária, política cambial.
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A presença do Estado no sistema econômico não se origina apenas da constatação
das deficiências intrínsecas ou estruturais do mercado. A essa motivação alinha-se
a de impor ao setor privado e ao setor público padrões de desempenho em acordo
com preferências politicamente definidas. Os objetivos de uma política econômica
podem ser ativos ou restritivos. São ativos quando se referem a novos padrões a
serem impostos para o desempenho do sistema, e restritivos quando mantêm
limites a fim de não se romperem situações de equilíbrio. O Estado pode adotar as
seguintes políticas econômicas:
• Política fiscal: corresponde aos instrumentos do governo para arrecadar
tributos (política tributária) e controlar despesas (política de gastos).
• Política monetária: atuação do governo sobre moeda e títulos públicos.
Instrumentos: emissões, reservas compulsórias, compra e venda de títulos
públicos, redescontos e regulamentação sobre crédito e juros.
• Políticas cambial e comercial: refere-se à taxa de câmbio e os
instrumentos de incentivos às exportações e/ou estímulos ou desestímulos
às exportações, respectivamente.
– O setor público na economia.
 
O direito e a economia não são áreas completamente afastadas, mas sim
correlacionadas. Se, por um lado, no mundo real, as normas jurídicas determinam
a moldura da análise econômica, por outro, o surgimento de novas questões
econômicas é responsável por mudar o arcabouço jurídico.
Para entender o direito econômico, é importante conhecer com precisão como o
mercado, verdadeiro conjunto de fluxos da vida material, relaciona-se com o
Estado e outros aspectos relevantes da vida social.
No Brasil, o caput do artigo 173, da Constituição Federal estabelece um papel
secundário e supletivo no desenvolvimento da atividade econômica – tal princípio,
chamado de princípio da subsidiariedade, é um dos pilares da ordem econômica
brasileira. Leia-se: “Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a
exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse
coletivo, conforme definidos em lei.”.
Dessa forma, a economia considera que haveria um papel a ser desempenhado
pelo Estado quando o mercado não funcionar corretamente. Isso se verificaria
diante das falhas de mercado.
Dentre as falhas de mercado, encontram-se:
a. Assimetria informacional: Existe assimetria de informação, quando um dos
agentes econômicos possui todas as informações necessárias para a tomada
de decisões e o outro não as possui, ou possui de forma parcial.
Desprovidos do acesso à melhor informação, os agentes econômicos não têm
condições de tomar as decisões corretas e, desta forma, o mercado não
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funciona corretamente. Neste sentido, a legislação de defesa do consumidor
torna imperativo divulgar claramente, por exemplo, o prazo de validade dos
produtos e seus padrões de qualidade.
Da mesma forma, a legislação de mercado de capitais impõe certos deveres de
disclosure a respeito de informações comercialmente sensíveis para os preços
das ações. Assim, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estabeleceu
recentemente regulamentações para a divulgação de dados relevantes aos
negócios desse campo.
a. Poder econômico: Como se sabe, a concorrência é o regime em que a
geração de riquezas é máxima. Fora da concorrência, à medida que os
produtores adquirem poder econômico, sua capacidade de agir
unilateralmente aumenta. Isso ocorre se o produtor aumenta os preços (ou
diminui a quantidade dosprodutos), se deteriora a qualidade ou a variedade
de produtos ou serviços, ou se reduz o ritmo de inovações para aumentar os
lucros.
A situação extrema é a do monopólio: se o monopolista aumentar seus preços,
os consumidores simplesmente não possuem alternativas – ou deixam de
comprar, ou compram menos, ou compra pagando mais.
Este tipo de falha de mercado decorre de economias de escala, as quais
surgem como algo positivo em princípio: afinal, quando há economias de
escala significativas, o custo médio dos produtos e serviços diminui à medida
que o volume de produção aumenta – não confunda esse conceito com o de
economias de escopo, as quais geram economias de custos quando aumenta a
variedade de produtos e serviços produzidos na mesma empresa.
Para atingir as economias de escala, é necessário que a empresa seja muito
grande - isso pode acontecer pelo crescimento natural da empresa ou pelo
processo de fusão e aquisição.
A partir de certo ponto, porém, as economias de escala tendem a desaparecer
e pode ser o caso de os custos de produção até mesmo aumentarem: está-se
diante das deseconomias de escala.
a. Externalidades: São efeitos não pretendidos no desenvolvimento de uma
atividade econômica, pelos quais o empresário normalmente não se
responsabilizaria ou se aproveitaria. Com esta falha, existe uma limitação à
capacidade de autocorreção do mercado (o automatismo da mão invisível de
Adam Smith). Quando um empresário investe numa região e gera progresso,
sua intenção nunca foi a de melhorar a região, mas isso pode acontecer –
trata-se de externalidade positiva. Quando a fábrica aberta por este
empresário polui, ele não queria poluir, mas isso acaba sendo um efeito
negativo da atividade econômica – trata-se de externalidade negativa.
b. Ausência de mobilidade de fatores de produção: Com essa falha de mercado,
existe uma limitação à capacidade de autocorreção do mercado, o
automatismo da mão invisível de Adam Smith. O cafeicultor não pode
simplesmente deixar de produzir café de um momento para outro: o pé de
café leva 2 anos para começar a produzir e sua mudança antes de esgotada a
vida útil prejudicaria a rentabilidade da lavoura.
c. Bens coletivos: devido à falta de incentivos para a sua produção, que é
altamente requisitada pela sociedade por ser útil à mesma, bens coletivos
tendem a ser abastecidos de maneira insuficiente. Pode-se citar como
exemplos desta falha de mercado o fornecimento de vacinas e, segundo a
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ótica do planejamento urbano, a dinâmica dos transportes coletivos, em
conflito com a atual priorização do transporte individual, no que tange à
produção econômica. Isto se explica pela expansão do mercado do
automóvel no Brasil, notadamente nos últimos vinte anos.
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O crescimento econômico corresponde ao acréscimo da renda e do PIB, sem implicar uma
mudança estrutural profunda na sociedade, ora porque tal crescimento possui um caráter
transitório, ora porque uma transformação de caráter estrutural já havia sido verificada no
país, razão pela qual ele se desenvolveu.
O desenvolvimento econômico tem sido definido como um processo de crescimento
constante e autossustentado, que leva a renda per capita (divisão da soma de todos os
salários da população de um país pelo respectivo número de habitantes) a se elevar
continuamente ao longo de determinado período. Em outras palavras, trata-se de um
processo contínuo pelo qual a disponibilidade de bens e serviços aumenta em proporção
superior ao do crescimento demográfico.
Entretanto, não somente a renda per capita deve ser usada como medidor do
desenvolvimento econômico, pois, com ele, ocorre uma série de outras mudanças na
estrutura da economia e da sociedade em questão, dotadas também de caráter psicológico
e cultural. Critica-se também a adoção do critério de crescimento do PIB ou da Renda
Nacional como indicadores de um efetivo desenvolvimento, ainda que reflitam
indiretamente mudanças na estrutura econômica do país, uma vez que tal processo exige
melhoras qualitativas como a qualidade de vida da população.
Por exemplo, os países árabes exportadores de petróleo possuem alta renda per capita, mas sua
população apresenta baixos níveis de qualidade de vida, uma vez que a distribuição de renda é
extremamente desigual.
Há inúmeros outros casos em que os critérios de aferição do desenvolvimento econômico não
encontram suporte na realidade da maioria das pessoas de uma sociedade, motivo pelo qual eles
são considerados insuficientes.
Por esse motivo, tem ganhado destaque o conceito de desenvolvimento humano, o qual “nasceu
definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham
capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser. Diferentemente da perspectiva
do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela
renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente
para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos
meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o
desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser
humano. O conceito de Desenvolvimento Humano também parte do pressuposto de que para
aferir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além do viés puramente
econômico e considerar outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a
qualidade da vida humana. Esse conceito é a base do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
e do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicados anualmente pelo PNUD.”(extraído
de http://www.pnud.org.br/IDH/DesenvolvimentoHumano.aspx?indiceAccordion=0&li=li_DH).
O desenvolvimento econômico processa-se por etapas, cada uma delas criando condições para
que a próxima ocorra. Geralmente há, em primeiro lugar, o crescimento do setor secundário da
economia e, logo depois, do terciário.
O desenvolvimento econômico enfrenta uma série de desafios. Não existe fórmula simples ou
salvacionista.
15/02/2023 17:21 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Em regra, este tipo de solução tende somente a agravar problemas e gerar ainda maiores
desigualdades.
Atualmente, por exemplo, o Brasil pode estar enfrentando sérios problemas decorrentes da
chamada “doença holandesa” em virtude da excessiva exportação de produtos primários.
Como explica Bresser Pereira, “a doença holandesa é uma falha de mercado que valoriza de
forma permanente a taxa de câmbio, mas é consistente com o equilíbrio intertemporal da conta
corrente. Ainda que Celso Furtado tenha chegado perto do conceito de doença holandesa ao
estudar a economia venezuelana, este obstáculo maior à industrialização dos países em
desenvolvimento não foi considerado pela teoria econômica do desenvolvimento e pela teoria
estruturalista latino-americana. Mas essa falha de mercado era percebida de forma intuitiva. As
tarifas de importação que o estruturalismo latino-americano advogava não foram, afinal,
principalmente protecionistas, mas uma forma efetiva de neutralização dessa doença do lado das
importações. Por outro lado, aqueles países que subsidiaram a exportações de bens industriais
nos anos 1970 (como o Brasil e o México) estavam também neutralizando a doença holandesa do
lado das exportações sem que isto estivesse claro para eles. A tarifa de um lado e o subsídio do
outro, do qual eram excluídas as commodities que davam origem à doença holandesa, acabavam
por ser, na prática, equivalentes a um imposto sobre essas commodities - e esse imposto é a
forma correta de neutralizá-la.”(extraídode
http://www.bresserpereira.org.br/papers/2010/10.02.Macroeconomia_estruturalista_Gala.REP.pdf).
Dessa forma se observa que o denominado "sistema capitalista" pressupõe a existência de um
lado produtores e de outros prestadores de serviços, seja na forma autônoma, seja na forma de
empregados.
Esse sistema econômico acaba por gerar desigualdades na distribuição da renda pessoal.
Ocorre, porém, que a distribuição da renda nacional é uma preocupação existente no artigo 3º,
inciso III, da Constituição Federal, que dentre os objetivos do estado brasileiro de forma expressa
prevê a necessidade de “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais”.
Ao utilizar o núcleo do verbo “reduzir” a Constituição Federal reconhece a existência intrínseca no
Estado Brasileiro das desigualdades sociais e regionais, sobretudo no que se refere às questões
da renda econômica, razão pela qual a visão desenvolvimentista com ganhos sociais dos últimos
governos brasileiros (a denominada "Era Lula") se mostra necessária para permitir a ampliação
de diversas medidas econômicas e sociais.
Logo, a determinação da renda pessoal é alcançada por uma série de coisas: o salário, a
remuneração, eventuais serviços extras, ou seja, todos os recursos que a pessoa detém para o
custeio de suas despesas, pessoais ou familiares, para a sua subsistência.
 
15/02/2023 17:21 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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8.Economia Internacional
- Comércio internacional e balanço de pagamentos
 
As transações econômicas de determinado país com o exterior, agrupadas segundo suas categorias (reais
e financeiras) e segundo seus fatos geradores (comércio de mercadorias, prestação de serviços,
transferências e movimentos de capital, nas formas de financiamento e de investimentos diretos), resultam
em saldos líquidos parciais, que produzem diferentes impactos sobre as condições internas de equilíbrio e
de crescimento.
Essas transações são totalizadas em um levantamento de natureza contábil, que registra todos os
recebimentos de agentes econômicos do país (unidades familiares, empresas e governo) por
fornecimentos de produtos e fatores de produção a agentes econômicos de outros países.
Em contrapartida, registra os pagamentos por suprimentos originários do exterior. Tal levantamento de
dados denomina-se balanço internacional de pagamentos.
A classificação das contas, a metodologia de levantamento e o registro das transações agrupadas no
balanço internacional de pagamentos seguem padrões recomendados pelo Fundo Monetário Internacional.
A padronização atende a propósitos técnicos e de política externa, dado que as diferentes composições
estruturais das contas e seus mecanismos de ajuste, em casos de desequilíbrios conjunturais ou crônicos,
têm implicações internacionais, que podem ir além do interesse restrito de determinado país.
Segundo a padronização, as transações econômicas internacionais consideradas para o levantamento do
balanço de pagamentos abrangem quatro categorias:
a. Os fluxos comerciais de mercadorias e os de prestação de serviços com as correspondentes
contrapartidas financeiras.
b. Os movimentos puramente financeiros, resultantes de empréstimos internacionais de curto e de
longo prazo e de fluxos de entrada e de saída de capitais para investimentos de risco.
c. As transferências unilaterais, a título de ajuda externa (auxílio e de donativos), ou remessas
pessoais realizadas independentemente de qualquer contraprestação.
d. As alterações nos estoques de ativos e de passivos internacionais do país, que se originaram das
transações consideradas.
Todas as transações econômicas internacionais, reais ou financeiras, expressam-se tanto sob a forma de
variáveis – fluxos e seus saldos definem – como sob fluxos líquidos.
Por exemplo, a procura externa liquida resulta dos saldos finais dos fluxos de comércio com mercadorias e
serviços não financeiros; e é uma variável – fluxo que expressa a porção internacional da procura
agregada. Já os resultados do balanço de pagamentos como um todo, déficits ou superávits, transmitem-
se para as seguintes variáveis: estoque, as reservas cambiais e o endividamento externo bruto.
O registro das transações econômicas internacionais e de seus resultados acumulados fundamenta-se nos
conceitos de agentes econômicos residentes e não residentes.
São residentes todos os agentes econômicos domiciliados ou estabelecidos no país; os não residentes
são os fixados em outros países.
15/02/2023 17:21 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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As empresas estrangeiras estabelecidas no país, embora seu patrimônio líquido seja de propriedade de
agentes econômicos não residentes, são tratadas como residentes.
Desta forma, as transações inter e intra-empresas estabelecidas em países distintos são tratadas como
transações internacionais, contabilizando-se os fluxos nos balanços de pagamentos dos países envolvidos.
As exceções a esta regra são as representações diplomáticas no exterior: suas transações com os
residentes no país em que se encontram sediadas são consideradas como internacionais.
Estas exceções justificam-se pelo conceito de território econômico, o mesmo adotado para cálculo dos
agregados econômicos nacionais: o território econômico de um país inclui os enclaves de suas
representações no exterior e exclui os ocupados pelas representações estrangeiras no país.
Dados esses critérios, o balanço internacional de pagamentos é definido como o levantamento, por
critérios contábeis, de todas as transações econômicas, reais e financeiras, que se realizaram durante
determinado período de tempo (normalmente um ano), entre os agentes econômicos residentes no país e
os não residentes, domiciliados em outros países. O período de um ano é o adotado nestes balanços
internacionais.
 
- O balanço de pagamentos
 
A estrutura do balanço internacional de pagamentos é definida a partir da natureza das transações, que se
agrupam em duas grandes categorias de contas: as transações correntes e os movimentos de capital.
As transações correntes englobam os fluxos reais de comércio e serviços e transferências interagentes. Os
movimentos de capital, por sua vez, abarcam as entradas e saídas financeiras, na forma de empréstimos e
financiamento e de movimentos autônomos de capital, para investimentos no setor real e aplicações no
setor financeiro; bem como os pagamentos de exigibilidades, isto é, na forma de amortizações.
Balança comercial
A balança comercial é o resultado líquido das transações com exportações e importações de
mercadorias. É a única categoria do balanço internacional de pagamentos que implica
movimentações visíveis entre fronteiras nacionais, na forma de produtos primários, semi-
processados ou de utilização final, destinados ao consumo e à formação de capital fixo.
Para a maioria dos países, é a conta internacional de maior expressão. Por seu peso no balanço
como um todo, os resultados líquidos do fluxo de comércio acabam por definir as direções
segundo as quais se movimentarão as demais contas. Assim, países fortemente deficitários em
comércio exterior ou buscarão compensar os saldos negativos via superávits em serviços (um
padrão de ajuste que se verifica raramente), via abertura para investimento estrangeiros no país ou
ainda via tomada de empréstimo e financiamentos no exterior. Esta última via, que é a forma de
ajuste mais comum de cobertura de déficits comerciais, implica endividamento externo.
 
Balança de serviços
A balança de serviços compreende as receitas e as despesas cambiais com transações como, por
exemplo, viagens internacionais, transportes, seguros, rendas de capitais e serviços
governamentais. No que tange às rendas de capitais, que geralmente têm maior peso dentro da
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balança de serviços, cabe destacar que abrangem os saldos líquidos das remessas de juros e de
lucros.
 
Transferências unilaterais
Denominam-se também transferências não-retribuídas. São os resultados líquidos de doações de
fontes privadas, de governos ou de instituições multilaterais, sem contrapartidas prévias ou
futuras. As operações de ONGs, cujo número tem crescido em todos os países, são geralmente
financiadas por transferências unilaterais, a maior parte originária de países de alta renda.
Contabilizam-se ainda nesta conta as remessas internacionais entre unidades familiares: de um
lado, destinadas à manutenção de residentes que se encontram no exterior; de outro lado, provêm
de trabalhadores temporariamente emigrados, que tendem a remeter seus países de origem partes
das rendas recebidas no exterior.
 
Movimentos de capital
Os movimentos de capital são representados por entradas e saídas de ativos financeiros, de três
categorias básicas: movimentos autônomos de risco, atraídos pelas oportunidades de investimento
nos setores real e financeiro do país receptor; os financiamentos concedidos por bancos e
fornecedores estrangeiros para transações correntes, preponderantemente exportações e
importações; e os empréstimos de curto e de longo prazo tomados junto a organismos
internacionais, agências governamentais e instituições financeiras privadas de outros países.
Em cada uma destas três categorias de fluxos financeiros, os valores registrados no balanço
internacional de pagamentos são expressos pelos saldos líquidos das respectivas transações entre
residentes e não residentes. Outra categoria de fluxo financeiro, também registrada na forma de
fluxos líquidos, expressa as amortizações de dívidas externas.
 
- O papel das instituições multilaterais: FMI, Banco Mundial, OMC
 
Os períodos das duas grandes guerras mundiais, assim como os conturbados anos da Grande
Depressão, que culminaram com a crise político-financeira dos anos 1930, provocaram enormes
perturbações na economia de praticamente todos os países e, por conseguinte, nas relações
econômicas internacionais. Já ao final da Segunda Guerra Mundial evidenciava-se a necessidade
de mudanças no sistema de pagamentos internacionais.
Então, na conferência de Bretton Woods, de 1944, surgiram propostas de remodelagem do sistema
monetário internacional e, dentre elas, destacaram-se as de John Maynard Keynes. Dessa
conferência nasceu um novo sistema monetário internacional, que foi extremamente importante
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para o reflorescimento do comércio mundial e sobre o qual se baseou o crescimento econômico do
pós-guerra. Viabilizaram-se as transações entre países, estabelecendo-se regras e convenções que
regulassem as relações monetárias e financeiras que não gerassem entraves ao desenvolvimento
mundial. Nesse sentido, definiram-se o ativo (moeda) de reserva internacional, sua forma de
controle, sua relação com as diferentes moedas nacionais (o regime cambial), os mecanismos de
financiamento e ajustamento dos desequilíbrios dos balanços de pagamentos, o grau de
movimentação dos capitais privados e um sistema de relações jurídicas e econômicas, disposições
que, em conjunto, garantem até os dias atuais o funcionamento do sistema monetário internacional.
Para lidar com estas instabilidades, foram criadas três organizações internacionais, a saber, o
Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
 
Fundo Monetário Internacional (FMI)
O Fundo Monetário Internacional, que ainda hoje supervisiona o sistema monetário internacional,
foi criado com os objetivos de:
a) garantir a estabilidade financeira, eliminando práticas discriminatórias e restritivas aos
pagamentos multilaterais. O combate à inflação nos países membros é uma das preocupações
relacionadas a esta meta.
b) socorrer os países a ele associados quando da ocorrência de desequilíbrios transitórios em seus
balanços de pagamentos. Quando esses desequilíbrios ocorressem, o FMI poderia financiá-los com
os chamados empréstimos compensatórios.
 
Banco Mundial
O Banco Mundial, também conhecido por BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e
Desenvolvimento), foi criado com o intuito de auxiliar a reconstrução dos países devastados pela 2ª
Guerra Mundial e, posteriormente, para promover o crescimento dos países em via de
desenvolvimento.
Essa instituição financeira tem seu capital subscrito pelos países credores na proporção de sua
importância econômica. A partir desse capital, ele empresta a taxas reduzidas de juros a países
menos desenvolvidos, com o intuito de promover projetos economicamente viáveis e relevantes
para o desenvolvimento desses países (especialmente tocantes à infraestrutura). Além disso, o
BIRD também funciona como avalista de empréstimos efetuados por capitais particulares para
esses projetos.
 
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Organização Mundial do Comércio (OMC)
Alguns anos depois da Conferencia de Bretton Woods foi criado o GATT (General Agreement on
Tariffs and Trade – Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio), cujo objetivo básico foi a busca da
redução das restrições ao comércio internacional e a liberalização do comércio multilateral. Com o
GATT, procurou-se estruturar um conjunto de regras e instituições que regulassem o comércio
internacional e encaminhassem a resolução de conflitos entre os países. Nesse sentido, esse
organismo estabeleceu como princípios básicos: a redução das barreiras comerciais, a não-
discriminação comercial entre os países, a compensação aos países prejudicados por aumentos
nas tarifas alfandegárias e a arbitragem dos conflitos comerciais.
Desde sua criação, o GATT atuou especialmente por meio de sucessivas rodadas de negociações
entre os países envolvidos no comercio internacional e conseguiu, no pós-guerra, reduzir as
barreiras impostas a esse comércio.
Com o acordo de Marrakesh, em abril de 1994, o GATT transformou-se na Organização Mundial do
Comércio (OMC).
O Brasil tem se destacado na OMC como um dos países mais envolvidos em controvérsias, seja
como reclamante, seja como reclamado.
 
- A globalização como fenômeno multidimensional
 
Finalmente, o processo de globalização, fortemente vinculado aos fatores determinantes do
intercâmbio econômico, intensificou-se nos últimos dez anos com base em um conjunto de pré-
requisitos.
 
Além disso, tal fenômeno tem produzido desdobramentos de alto impacto, que chegam até a afetar
o preceito tradicional de soberania das nações, com a consequente perda do poder dos governos
para o exercício da política econômica interna.
 
Dentre os fatores que possibilitaram a globalização, temos:
1-Integração. Significa a consolidação dos processos de integração econômica e política das
nações – a constituições de novas esferas de co-prosperidade. São exemplos desse processo a
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constituição de blocos econômicos em todos os continentes (como o NAFTA, na América do Norte;
o MERCOSUL, na América dos Sul; a União Europeia; a Comunidade Econômica da África
Ocidental; a Associação das Nações do Sudeste Asiático, na Ásia. Além disso, pode-se citar os
acordos multilaterais para o estabelecimento das áreas de livre comércio, removendo-se barreiras
nacionais de proteção.
 
2- Empresas transnacionais. É imprescindível que se note o crescimento numérico das empresas
transnacionais na comunidade mundial de negócios, que também ganharam maior expressão nesse
âmbito.
 
3- Tecnologia em áreaschaves. Deve-se ter em mente o notável avanço tecnológico ocorrido nas
últimas décadas e a queda vertical dos custos em áreas-chave para a atuação global – transportes,
comunicações, processamento e transmissão de dados. Isto facilitou não só o comércio de
produtos intermediários e finais, mas também os movimentos de capitais e a mobilidade de fatores
de produção interfronteiras.
 
4- Desregulamentação e liberalização. Houve várias políticas públicas de desregulamentação e de
liberalização, com o crescente empenho dos governos nacionais em melhorar os padrões dos
atributos construídos de competitividade. Isto se deu via maiores coeficientes de abertura a
produtos e a fatores reais e financeiros, em vez de proteger os mercados nacionais com barreiras
protecionistas. No Brasil, cuja economia é dotada de forte tradição protecionista, as tarifas
aduaneiras, entre 1989 e 2001, caíram de uma média de 41,5% para 11,5%, segundo dados da CNI.
 
Por mais que se fale nos benefícios trazidos pela globalização, é inegável que existem alguns aspectos
perversos, como o aumento de desemprego em muitos países.
 
Devido ao desenvolvimento tecnológico, torna-se necessária mão-de-obra cada vez mais qualificada,
marginalizando grande parte dos trabalhadores sem este quesito.
 
Os vários caminhos para a integração: Integração: blocos econômicos, zonas de preferência tarifária,
zonas de livre comércio, união aduaneira, mercado comum, união econômica e monetária
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Dentro da lógica da globalização, os diversos países adotam diferentes estratégias para a sua integração
comercial.
 
Abaixo, são listadas as principais formas:
 
BLOCOS ECONÔMICOS:
São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si e que tendem a
adotar uma soberania comum, ou seja, os parceiros concordam em abrir mão de parte da soberania
nacional em proveito do todo associado.
Os desenhos desses novos mercados, antes de representar uma nova realidade comercial em escala
mundial, tendem a transformar-se em um projeto político, resultante de uma decisão de Estados, que pode
resultar ou não no aprofundamento da integração entre os países que formam um bloco econômico.
Os blocos econômicos podem classificar-se em zona de preferência tarifária, zona de livre comércio, união
aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária.
1. ZONA DE PREFERÊNCIA TARIFÁRIA: Este primeiro processo de integração econômica consiste
apenas em garantir níveis tarifários preferenciais para o conjunto de países que pertencem a esse
tipo de mercado. A antiga Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) foi um exemplo
de Zona de Preferência Tarifária, pois procurou estabelecer preferências tarifárias entre os seus
onze membros, que eram todos os Estados da América do Sul, com a exceção da Guiana e do
Suriname, e mais o México. Em 1980, a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI)
substituiu a ALALC.
 
1. ZONA DE LIVRE COMÉRCIO: Quando constituem uma Zona de Livre Comércio (ZLC), os países
parceiros reduzem ou eliminam as barreiras alfandegárias, tarifárias e não-tarifárias, que incidem
sobre a troca de mercadorias dentro do bloco. Esse é o segundo estágio no caminho da integração
econômica. O NAFTA constitui-se em exemplo de Zona de Livre Comércio, um acordo firmado entre
os Estados Unidos, o Canadá e México. Para o antigo GATT, um acordo comercial só pode ser
considerado uma Zona de Livre Comércio quando abarcar pelo menos 80% dos bens
comercializados entre seus países-membros.
 
1. UNIÃO ADUANEIRA: O próximo passo consiste na regulamentação de uma União Aduaneira,
momento em que os Estados-Membros, além de abrir mercados internos, regulamentam o seu
comércio de bens com nações externas, já funcionando como um bloco econômico em formação. A
União Aduaneira caracteriza-se por adotar uma Tarifa Externa Comum (TEC), a qual permite
estabelecer uma mesma tarifa aplicada a mercadorias provenientes de países que não integram o
bloco. Nessa fase, dá-se início à formação de comissões parlamentares conjuntas, aproximando-se
o Poder Executivo dos Estados nacionais de seus respectivos Legislativos. O Brasil, a Argentina, o
Uruguai, a Venezuela e o Paraguai (países integrantes do MERCOSUL) constituem, na atual fase de
desenvolvimento, uma União Aduaneira que luta para se transformar em um Mercado Comum.
 
1. MERCADO COMUM: O Mercado Comum apresenta-se como um processo bastante avançado de
integração econômica, garantindo-se a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, ao
contrário da fase como União Aduaneira, quando o intercâmbio restringia-se à circulação de bens.
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No Mercado Comum circulam bens, serviços e os fatores de produção (capitais e mão-de-obra) e
pressupõem-se a coordenação de políticas macroeconômica, devendo todos os países-membros
seguir os mesmos parâmetros para fixar taxas de juros e de câmbio e para definir políticas fiscais. A
Comunidade Econômica Europeia, a partir de 1993, transformou-se em um bloco econômico do tipo
Mercado Comum.
 
1. UNIÃO ECONÔMICA E MONETÁRIA: Constitui o estágio mais avançado do processo de formação
de blocos econômicos, contando com uma moeda única e um fórum político. No estágio de União
Econômica e Monetária tem de existir uma moeda única e uma política monetária inteiramente
unificada e conduzida por um Banco Central comunitário. Para se chegar ao estágio de União
Econômica e Monetária, há que se atravessar toda uma série de momentos que demandam tempo e
discussões entre os países-membros. Assim, cada acordo significa um avanço em relação às
situações anteriores de níveis de integração, sempre dependente da vontade política dos parceiros
que fazem um determinado bloco econômico em processo de integração.
 
Logo, mesmo existindo essa divisão, no dia a dia da economia internacional e seus complicados
mecanismos percebe-se que diversas dificuldades são postas a prática.
Por exemplo, o MERCOSUL não dispõe atualmente de instituições supranacionais, mas são transparentes
os avanços em seu processo de fortalecimento e consolidação, em que pesem as crises conjunturais no
plano da integração econômica.
O NAFTA, tudo indica, parece não pretender adotar o princípio da livre circulação de trabalhadores, embora
tenha avançado bastante no que diz respeito ao volume das trocas comerciais.
Já a União Europeia, originada da Comunidade Econômica Europeia, por seus avanços em meio século de
negociações, tornou-se o maior exemplo de um processo de formação de bloco econômico no mundo
contemporâneo. A ideia da construção efetiva de uma organização aberta para reunir países europeus
partiu de uma proposta de Robert Schuman, Ministro francês das Relações Exteriores, em 1950, ao
demonstrar os interesses comuns da França e da Alemanha Ocidental quanto aos recursos naturais do
carvão e do aço no território europeu.
Percebe-se então que o estudo da economia internacional e todas as suas respectivas transações
econômicas internacionais, reais ou financeiras são essenciais a compreensão desse cenário internacional
e a respectiva inserção econômica das Nações.
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Exercício 1:
A sociedade atual desenvolve uma vida com um estilo avançado e até
mesmo com uma visão pouco preservacionista. A economia internacional
e a constante intervenção humana ocasiona a discussão entre problemas
ambientais versus crescimento econômico. 
Assim aponte a alternativa incorreta abaixo:
 
A)
Elevado processo de urbanização que conduz ao aumento do consumo de
produtos industrializados; da expansão das telecomunicações,do uso
potencializado de produtos químicos sintéticos, de energia, em especial o sistema
de transporte.
B)
A crescente urbanização tem conduzido ao aumento do consumo de produtos
industrializados, contudo, são nos países mais industrializados que a
contaminação ao meio ambiente é menos agressiva, em razão da maior eficiência
no controle da poluição pelos governos desses países.
C)
A crescente urbanização e o padrão de consumo a ela relacionado não podem ser
considerados como elemento indutor da contaminação ambiental.
 
D)
A crescente urbanização eleva a demanda de produtos agrícolas, larga escala
contamina o meio ambiente, em específico o meio urbano
 
E)
O transporte em massa, no meio urbano, é em síntese o único responsável pela
contaminação ambiental, uma vez que se trata de um setor preponderantemente
demandante de energia.
 
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Exercício 2:
Considerando o meio ambiente e a questão legal de proteção jurídica
imposta na Constituição Federal, juntamente com a pauta de exportações
do Brasil verificada a partir dos anos 2000, o grupo de produtos mais
representativo é
 
A)
o dos produtos primários tradicionais, entre os quais se inclui o café.
 
B)
o dos produtos primários não tradicionais, entre os quais se inclui a soja.
 
C)
o das matérias-primas minerais.
 
D)
o dos produtos semi-industrializados.
 
E)
o dos produtos primários tradicionais, entre os quais se inclui o suco de laranja.
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Exercício 3:
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Entre os fatores seguintes, qual deles não exerce influência significativa
sobre as relações econômicas internacionais?
 
A)
Desigual dotação de reservas naturais.
 
B)
Diferença de solo e clima.
 
C)
Disponibilidades desiguais de fatores de produção, notadamente o capital e o
trabalho.
 
D)
Estágios diferenciados de desenvolvimento tecnológico.
 
E)
A distribuição geográfica da produção interna.
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Exercício 4:
Quando se avalia a questão ambiental e a economia uma apreciável
parcela das relações econômicas internacionais resulta de processo de
transferência de tecnologia.
Estes processos são diretamente derivados
 
A)
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dos diferentes estágios de cultura industrial de cada país.
 
B)
de diferenças quanto à disponibilidade quantitativa do fator trabalho.
 
C)
de diferenças quanto às taxas de poupança de cada país em relação ao Produto
Nacional Bruto (PNB).
 
D)
de diferenças quanto à composição setorial do PNB de cada país.
 
E)
de diferenças relacionadas unicamente à composição do PNB de cada país, em
particular no setor terciário.
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Exercício 5:
Considerando o texto constitucional brasileiro e toda a legislação de
proteção (autoral e ambiental) no âmbito das relações internacionais
a aquisição de licenças e acordos tecnológicos são, caracteristicamente,
uma modalidade final expressa na forma de
 
A)
aquisição de tecnologia no exterior.
 
B)
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uma produção privada da tecnologia, em base multinacional.
 
C)
um intercâmbio cruzado de conhecimentos e tecnologias.
 
D)
proteção dos conhecimentos e das inovações no exterior.
 
E)
valorização do capital tecnológico fora do país de origem.
 
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Exercício 6:
O breve século XX chegou ao fim da mesma forma que começou. As guerras mais
clássicas que caracterizaram sua primeira metade foram substituídas por guerras
aparentemente localizadas, que refletem, contudo, os problemas sociais e as
questões econômicas e nacionalistas que ainda permanecem pendentes nessa
virada para o século XXI.
Oriente Médio, Península Balcânica, África, América Latina, a derrocada do
socialismo stalinista, Cuba, China,a questão dos palestinos, curdos, bascos e
irlandeses, a Igreja Católica, os movimentos neonazistas e outros temas. A
concentração de riqueza contrastando-se com a
miséria no hemisfério sul. Problemas que parecem insolúveis no curto prazo nesta
virada de século.(Hobsbawm, Eric. Era dos extremos: o breve século XX 1914-
1991)
De acordo com o texto, pode-se concluir que o “breve século XX”
A)
 trouxe tantas transformações que o mundo no ano de 1991 era absolutamente
diferente do mundo em 1901.
 
B)
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solucionou todos os problemas de natureza social, eliminando a miséria e as
guerras.
 
C)
revolucionou a educação política e ensinou ao homem que a democracia social é o
único caminho para acabar com a fome e com a miséria.
 
D)
eliminou o nacionalismo exacerbado e as ideologias totalitárias responsáveis pelas
guerras generalizadas e localizadas do período.
 
E)
não resgatou a imensa dívida social criada pelo capitalismo selvagem no século
XIX.
 
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Exercício 7:
Na questão de proteção ambiental várias forma de política pública (ambiuentais e
comerciais) podem ser colocadas para evitar a degradação ambiental. Assim,
"Quando cobrado como instrumento de política comercial, consiste em
pagamentos, diretos ou indiretos, feito pelo governo, para encorajar exportações
ou desencorajar importações. Em ambos os casos, equivale a um imposto
negativo e representa, portanto, uma redução de custo para o produtor. Em
geral, a concessão desse instrumento de política econômica se dá por meio de
pagamento em dinheiro, redução de impostos ou financiamentos a taxas de juros
inferiores às do mercado. Há casos em que o governo compra do fornecedor a um
determinado preço e revende por menos aos consumidores. No Brasil, essa forma
foi adotada no passado para o trigo” (adaptado de Economia Internacional de
Maria Auxiliadora de Carvalho).
O texto descreve um dos instrumentos utilizados nas políticas econômicas
protecionistas, conhecimento como:
A)
dumping.
 
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B)
barreira aduaneira.
 
C)
subsídio.
 
D)
controle cambial.
 
E)
quotas de importação
 
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Exercício 8:
Considerando a proteção do consumidor e as falhas de mercado e de governo,
considere as seguintes afirmações:
I. As falhas de mercado nunca são capazes de justificar a intervenção estatal na
economia, especialmente na lei de proteção do consumidor.
II. As falhas de governo oferecem uma perspectiva neoliberal ao problema da
intervenção do Estado na economia e sugerem que, nem sempre, a intervenção
do Estado é capaz de corrigir eficientemente as falhas de mercado e a proteção
do consumidor atráves de leis próprias.
III. Captura regulatória é um exemplo típico de falha de governo, no qual os
interesses públicos são cooptados pelos interesses particulares, inclusive atingido
as relações de consumo.
Sobre tais assertivas, é correto afirmar que:
A)
Todas as assertivas são verdadeiras
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B)
Todas as assertivas são falsas.
C)
As assertivas I e II são falsas e a assertiva III é verdadeira
D)
A assertiva I é falsa e as assertivas II e III são verdadeiras.
E)
As assertivas II e III são falsas e a assertiva I é verdadeira.
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Exercício 9:
 
Considerando a necesidade da proteção do consumidor e o comércio internacional
vigente no Século XXI Necessário se observar a correlação de ambos. Logo leia
o texto abaixo e responda 
Os fluxos de comércio explodiram ao longo do século, saindo do quadro dos
tratados bilaterais -- com cláusulas condicionais e limitadas de nação-mais-
favorecida -- para o âmbito dos acordos multilaterais regidos pelo GATT. Poucas
nações, a exemplo da Grã-Bretanha entre 1856 e a Primeira Guerra Mundial,
praticavam o livre comércio, mas as barreiras tarifárias e não-tarifárias eram bem
menos importantes no século XIX do que elas vieram a ser na passagem para o
século XX e, sobretudo, depois da grande crise de 1929. Depois do protecionismo
dos anos 30, o comércio internacional cresceu a ritmos sustentados no pós-
guerra, atuando como um indutor de modernização tecnológica e de ganhos de
competitividade. De fato, o ritmo de expansão do comércio internacional, nesse
período, apresentou taxas consistentemente superiores ao crescimento do
produto global, evidenciando o aumento da especialização, a diminuição dos
custos de transportes e uma estratégia de market sharing por parte das empresas
transnacionais.
Elas são, na verdade, as grandes responsáveis, a partir dos anos 50, pelo
aumento do comércio mundial, que, à diferença do início do século, não mais se
reduzia à troca de produtos acabados entre economias nacionais, mas passa a ser
cada vez mais dominado pelo intercâmbio de produtos semi-acabados e de
componentes, que são exportados, não mais para "países" mas para outras
firmas, muitas vezes afiliadas ou subsidiárias das primeiras. A partir do quarto
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final do século XX, um terço, senão mais, do comércio internacional é realizado
entre as próprias firmas multinacionais, geralmente num sentido Norte-Norte, já
que o comércio Norte-Sul continua a ser dominado por um padrão mais
tradicional de trocas, envolvendo matérias primas e commodities contra
manufaturados e outros produtos de maior valor agregado.
Por outro lado, uma parte desse intercâmbio também começou a ser realizado ao
abrigo de sistemas preferenciais, como são os esquemas de integração, seja no
formato mais simples das zonas de livre comércio, seja nos mais sofisticados de
tipo mercado comum ou união monetária. Esses arranjos econômicos,
sancionados ou não pelo sistema multilateral de comércio regido pelo GATT,
começaram a ser feitos, em certa medida, para contornar obstáculos não-
tarifários que passaram a ser erigidos à medida em que as rodadas de
negociações multilaterais do GATT foram reduzindo, a níveis geralmente
insignificantes, as tarifas aplicadas a bens industriais pelos países mais
avançados. Num determinado momento, o desarme tarifário deu lugar a
discussões sobre obstáculos não-tarifários e outra medidas não quantificáveis --
chamadas de "zona cinzenta" -- cujo impacto cresceu a partir do momento em
que novos competidores agressivos, como os países emergentes da periferia
capitalista, passaram a oferecer uma gama mais ampla de produtos de melhor
qualidade nos mercados mundiais.
O protecionismo comercial pode ser ocasional e sujeito a lobbies setoriais que
fazem pressão pela defesa de empregos em determinadas indústrias " como nos
EUA, onde ele geralmente assume a forma de abusivas medidas antidumping ou
dos direitos compensatórios " ou institucionalizado e sistemático, como no caso da
"Política Agrícola Comum" da União Européia, baseada em mecanismos complexos
de proteção à produção local -- via subsídios à produção e restrições
quantitativas, como quotas e picos tarifários contra as importações --
complementada pela competição desleal no comércio externo, mediante
subvenções ilegais às exportações. Geralmente aplicado ao setor agrícola ou no
caso de algumas indústrias tradicionais não competitivas -- siderúrgicas, têxteis,
calçados --, o neoprotecionismo dos países desenvolvidos subtrai aos países
emergentes e em desenvolvimento o benefício que eles poderiam retirar do
comércio exterior enquanto fator indutor de crescimento e de transformação
estrutural de suas economias.
O texto acima trata do comércio internacional na passagem do século XX para o
atual, enfatizando, basicamente duas ideologias econômicas diametralmente
opostas.
São elas:
A)
o capitalismo e o socialismo, pois no socialismo existe total proteção do
consumidor
B)
a democracia e multilateralismo, pois na democracia não precisa haver proteção
do consumidor
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C)
o desenvolvimentismo e o monetarismo, pois aqui tanto a proteção do
consumidor são desnecessárias que a lei da oferta e procura resolve o problema
de relação de consumo .
D)
o protecionismo e liberalismo, onde necessitam a adoção de lei de proteção do
consumidor
E)
o comunismo e o fascismo, pois aqui aproteção do consumidor é total 
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Exercício 10:
Nenhum Congresso dos Estados Unidos já reunido, ao examinar o estado da
União, encontrou uma perspectiva mais agradável do que a de hoje [...] A grande
riqueza criada por nossa empresa e indústria, e poupada por nossa economia,
teve a mais ampla distribuição entre nosso povo, e corre como um rio a servir à
caridade e aos negócios do mundo. As demandas da existência passaram do
padrão da necessidade para a região do luxo. A produção que aumenta é
consumida por
uma crescente demanda interna e um comércio exterior em expansão. O país
pode encarar o presente com satisfação e prever o futuro com
otimismo.Presidente dos Estados Unidos Calvin Coolidge, Mensagem ao
Congresso, 04 dez. 1928.
As nossas dificuldades, graças a Deus, apenas se referem a coisas materiais.Os
preços desceram a níveis inimagináveis; os impostos subiram; a administração
sofre graves reduções de receitas, a
todos os níveis; os meios de trocas estão bloqueados nos canais congelados do
comércio; as folhas mortas das indústrias juncam o solo por toda a parte; os
rendeiros não encontram mercados para os seus produtos; desapareceram as
economias amealhadas durante numerosos anos por milhares de famílias.A nossa
grande obrigação, a primeira, é fazer voltar o povo ao trabalho [...].Discurso do
Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt, 1933.Sem ele [o colapso
econômico entre as guerras], com certeza não teria havido Hitler. Quase
certamente não teria havido Roosevelt. É muito improvável que o sistema
soviético tivesse sido encarado como um sério rival econômico e uma alternativa
possível ao capitalismo mundial. [...] O mundo do século XX é incompreensível se
não entendermos o impacto do colapso econômico.HOBSBAWM, Eric. Era dos
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extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras,
1995, p. 90-91.
Apenas cinco anos separam a mensagem do presidente republicano Calvin
Coolidge e o discurso do presidente democrata Franklin Roosevelt. Ambos
apresentaram avaliações bastante distintas acerca da realidade econômico-social
pela qual passavam os Estados Unidos da América. O texto de Eric Hobsbawm
permite entender um pouco melhor as avaliações dos presidentes.Nesse contexto,
analise as afirmativas a seguir.
I - O New Deal representou uma mudança significativa no modelo tradicional de
economia demercado praticada pelos norte-americanos.
II - A Grande Depressão atingiu todos os países que mantinham algum tipo de
relação com os Estados Unidos da América, como a Inglaterra, a França, a União
Soviética
e o Brasil.
III - A Grande Depressão foi um dos fatores que colaboraram para a construção
de discursos críticos sobre o modelo liberal-democrático.
IV - A Grande Depressão, no Brasil, atingiu os setores agrícola e industrial, devido
à falta de investimento externo norte-americano.
Estão corretas APENAS as afirmações
A)
I e II
B)
I e III
C)
I e IV
D)
II e III
E)
III e IV
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Exercício 11:
Preocupados com a questão do endividamento dos consumidores, na Suécia, no
início da década de 1990, um colapso financeiro generalizado impôs ao governo a
opção radical de estatizar os bancos do país. Os suecos não o fizeram por
ideologia, mas unicamente movidos pelo desespero ea necessidade.
Anos depois, com as finanças em ordem, os bancos foram devolvidos à iniciativa
privada.
Há pouco (fevereiro de 2009), Mouriel Roubini e Matthew Richardson, respeitados
economistas liberais, escreveram um artigo intitulado: “Agora, todos nós somos
suecos”. Esse artigo foi escrito por economistas do primeiro time que
recomendam a estatização provisória do sistema financeiro do país:
A)
Angola
B)
Cazaquistão 
C)
Ilhas Maldivas
D)
Estados Unidos da América (USA)
E)
Bolivia 
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Exercício 12:
A proteção do meio ambiente surge no mundo pós guerra fria e como
o neoliberalismo consolidou-se como vertente político-econômica a partir dos
governos da primeira-ministra Thatcher (1979-90), no Reino- Unido, e de Ronald
Reagan (1980-92), nos EUA. Entre as principais idéias e medidas adotadas pelo
neoliberalismo:
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A)
estão a privatização da economia e a adoção de uma política de protecionismo
alfandegário para defender os produtos nacionais
B)
está a adoção de fundamentos antinacionalistas, refutando a ajuda
governamental às empresas do país, sob a alegação de que, por serem
ineficientes, impediriam a ação do capital estrangeiro, gerador de progresso e
crescimento
C)
está a de que as camadas populares devem arcar com uma carga tributária
menor, aumentando sua capacidade de consumo, e a alta burguesia, com as
maiores taxas de impostos, proporcional à renda.
D)
estão a necessidade de liberar a economia de mercado de leis protecionistas,
obstáculos aos investimentos e ao comércio internacional, e o auxilio
governamental às empresas estatais, tornando-as competitivas em relação às
estrangeiras.
E)
está a afirmação de que a existência de direitos sociais em demasia acarreta
inflação e maior ônus sobre o Estado, sendo necessário o corte nas verbas
governamentais destinadas aos gastos militares.
Comentários:
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Exercício 13:
A primeira dessas duas motivações pode ser vista como de caráter negativo, por
ter como finalidade reparar um mau funcionamento operacional. A segunda já se
apresenta com uma motivação positiva, almejando implantar novos resultados,
melhores ou mais desejáveis, do que seria de se esperar do desempenho normal
do sistema, ainda quando corrigidas as suas inoperacionalidades. Assim, a
presença do poder público na economia deixa de ter apenas por justificação as
falhas do mercado. Uma segunda e extremamente poderosa motivação acoplou-
se à primeira. Decorre das preferências políticas quanto ao desempenho tout
court do sistema, levando o Estado não apenas a complementá-lo mas a
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direcioná-lo deliberadamente em função de fins específicos. Começa-se, assim, a
falar na ________, e a aceitá-la, desde que cercada das indispensáveis cautelas
para limitá-la ao estritamente necessário, a fim de suprir as disfunções maiores
do sistema.(Adaptado de NUSDEO, Fábio. Curso de economia: introdução ao
direito econômico. 6. Ed. São Paulo: RT, 2010.)
Sobre o que o texto acima se refere?
A)
falhas do mercado 
B)
falhas do governo 
C)
intervenção do Estado na economia 
D)
política agrária 
E)
política de redistribuição de rendas
Comentários:
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Exercício 14:
A primeira dessas duas motivações pode ser vista como de caráter negativo, por
ter como finalidade reparar um mau funcionamento operacional. A segunda já se
apresenta com uma motivação positiva, almejando implantar novos resultados,
melhores ou mais desejáveis, do que seria de se esperar do desempenho normal
do sistema, ainda quando corrigidas as suas inoperacionalidades. Assim, a
presença do poder público na economia deixa de ter apenas por justificação as
falhas do mercado. Uma segunda e extremamente poderosa motivação acoplou-
se à primeira. Decorre das preferências políticas quanto ao desempenho tout
court do sistema, levando o Estado não apenas a complementá-lo mas a
direcioná-lo deliberadamente em função de fins específicos. Começa-se, assim, a
falar na ________, e a aceitá-la, desde que cercada das indispensáveis cautelas
para limitá-la ao estritamente necessário, a fim de suprir as disfunções maiores
do sistema.(Adaptado de NUSDEO, Fábio. Curso de economia: introdução ao
direito econômico. 6. Ed. São Paulo: RT, 2010.)
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Sobre o que o texto acima se refere?
A)
falhas do mercado 
B)
falhas do governo 
C)
intervenção do Estado na economia 
D)
política agrária 
E)
política de redistribuição de rendas
Comentários:
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Exercício 15:
Sobre os fundamentos jurídicos do sistema econômico de autonomia, considere as
seguintes assertivas:
I. A codificação do direito privado lidou com a massificação crescente das
relações econômicas.
II. O crescimento da produção, ocorrido a partir da Revolução Industrial, não só
desestruturou o artesanato, como também tornou inadequada a utilização de
legislação dispersa, resquício medieval.
Sobre tais assertivas, é correto afirmar:
A)
As afirmações I e II estão corretas. A afirmação II constitui justificativa para a
alternativa I.
B)
 
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As afirmações I e II estão corretas. A afirmação II não constitui justificativa para
a alternativa I
C)
A afirmação I está correta e a afirmação II está incorreta. A afirmação II não
constitui justificativa para a alternativa I.
D)
A afirmação A está incorreta e afirmação B está correta. A afirmação II não
constitui justificativa para a alternativa I
E)
As afirmações I e II estão incorretas. A afirmação II constitui justificativa para a
alternativa I.
Comentários:
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Exercício 1:
A economia, como ciência, estuda a relação que os homens têm entre
si na produção de bens e serviços necessários à própria satisfação
humana. Essas necessidades humanas são:
A)
infinitas e ilimitadas.
B)
finitas e limitadas.
C)
infinitas mas limitadas.
 
D)
finitas mas ilimitadas.
 
E)
limitadas em face da natureza dos recursos.
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Exercício 2:
Entre os diversos bens e serviços existentes na economia leia e analise cada
um dele, em seguida, responda:
I – Televisores, carros e celulares.
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II - Máquinas e equipamentos.
III – Psicólogo, transporte aéreo e restaurantes.
IV – Comida e roupas.
Referem-se, respectivamente, a:
A)
I. Bens de capital; II. Bens de produção intermediários; III.
Serviços; IV. Bens de consumo não duráveis.
B)
I. Bens de consumo não duráveis; II. Bens de produção
intermediários; III. Serviços; IV. Bens de consumo duráveis.
C)
I. Bens de capital; II. Bens de produção intermediários; III. Serviços;
IV. Bens de produção.
D)
I. Bens de consumo não duráveis; II. Bens de produção
intermediários; III. Serviços; IV. Bens de produção.
E)
I. Bens de consumo duráveis; II. Bens de produção intermediários; III.
Serviços; IV. Bens de consumo não duráveis.
Comentários:
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Exercício 3:
Partindo-se da premissa que a economia como uma ciência social 
estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços
que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas aponte
qual é o objetivo principal do estudo da economia:
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A)
analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-
los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida nos ambientes em
que convivemos.
B)
analisar os problemas sociais e formular metas, de forma a melhorar
nossa qualidade de vida nos ambientes em que convivemos.
C)
analisar os problemas jurídicos e formular soluções para resolvê-los,
de forma a melhorar nossa qualidade de vida nos ambientes em que
convivemos.
D)
analisar somente os problemas estatísticos e formular soluções
jurídicas para resolvê-los, de forma a melhorar nossa qualidade de
vida nos ambientes em que convivemos.
E)
analisar os problemas econômicos, sem a formulação de indicativos
de resoluções, de forma a permitir que o Estado possa somente
arrecadar tributos.
Comentários:
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Exercício 4:
Em um sistema de livre iniciativa privada (sistema de autonomia),
 aponte a questão correta acerca da estruturação da sistemática dos
preços, ptaticados no mercado.
A)
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Por meio da concorrência entre compradores, quando houver
excesso de demanda.
B)
Por meio da concorrência entre vendedores, quando houver excesso
de demanda.
C)
Por pressões para baixo e para cima nos preços, tais que acabem,
respectivamente, com o excesso de demanda (ou escassez de oferta) e
com o excesso de oferta (ou escassez de demanda).
D)
Por meio de pressões sobre os preços que aumentam a quantidade
demandada e diminuem a quantidade ofertada e diminuem a demanda,
quando há excesso de demanda, conhecido pela máxima “a lei da oferta e da
demanda”.
E)
Por meio da concorrência entre consumidores, pois quantos mais
consumidores existirem, mais os preços sobem.
Comentários:
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Exercício 5:
A “curva de possibilidades de produção” é um modelo simplificado
que visa ilustrar um dos problemas fundamentais do sistema
econômico: por um lado, os recursos são limitados (escassez) e não
podem satisfazer a todas as necessidades ou desejos; por outro, é
necessário realizar escolhas. Essa curva, quando construída para
dois bens, mostra:
A)
Os desejos dos indivíduos perante a produção total desses dois
bens.
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B)
A quantidade total produzida desses dois bens em função do
emprego total da mão-de-obra.
C)
A quantidade disponível desses dois bens em função das
necessidades dos indivíduos dessa sociedade.
D)
Quanto se pode produzir dos bens com as quantidades de trabalho,
capital e terra existentes e com determinada tecnologia.
E)
A impossibilidade de atender às necessidades dessa sociedade, visto
que os recursos são escassos.
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Exercício 6:
Em uma economia de mercado, ou sistema de autonomia ou
descentralizado, espera-se um maior papel das empresas privadas na
solução dos problemas do o quê, quanto, como e para quem deve ser
produzido o bem, razão pela qual são resolvidos:
A)
Pelos representantes do povo, eleitos por meio do voto.
B)
Pelos preços dos serviços econômicos.
C)
Pelo mecanismo de preços.
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D)
Pelos preços cobrados dos mais importantes recursos utilizados na
produção de cada bem ou serviço.
E)
Pela quantidade dos fatores produtivos existentes em toda a
economia.
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Exercício 7:
Os problemas econômicos fundamentais numa economia do tipo
centralizada (sistema socialista ou de economia planificada) são
resolvidos:
A)
Pela produção em grande escala de bens de consumo.
B)
Pelo adequado funcionamento do sistema de preços.
C)
Pelo controle da curva de possibilidades de produção.
D)
Pelo planejamento da atividade econômica em um órgão central.
E)
Conforme o montante de tributos cobrados pelo governo, afetando o
funcionamento do sistema de preços determinado no livre mercado.
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Exercício 8:
A doutrina econômica aponta que na denominada
economia de mercado existe a reunião de três elementos
principais. Aponte qual a alternativa é a correta:
A)
livre iniciativa, papel controlador do Estado no desenvolvimento das
atividades e transações e elementos de uma economia capitalista.
B)
iniciativa restrita, presença excessiva do Estado e elementos de uma
economia capitalista
C)
presença do Estado de forma periférica, livre iniciativa e
elementos de uma economia centralizada.
D)
livre iniciativa, presença excessiva do Estado e elementos
de uma economia planificada.
E)
iniciativa restrita, presença excessiva do Estado e
elementos de uma economia planificada.
Comentários:
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Exercício 9:
Os sistemas econômicos, na atualidade, dividem-se em
descentralizados e centralizados. Escolha a alternativa correta, entre
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as indicadas a seguir;
A)
Sistemas baseados no comando e capitalistas.
B)
Sistemas baseados no trabalho e socialistas
C)
Sistemas mistos (elementos de capitalismo e socialismo) e
centralizados.
D)
Sistemas baseados na tradição e com comando.
E)
Sistemas eficientes e equilibrados.
Comentários:
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Exercício 10:
Escolha a alternativa a seguir, que relaciona os fatores (
recursos) utilizados na produção dos bens e serviços de
uma economia
A)
Terra, trabalho, capital, tecnologia e capacidade
empresarial.
B)
Terra, trabalho, capital, tecnologia e inovação.
 
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C)
Terra, trabalho,capital, tecnologia e direitos humanos..
 
D)
Terra, trabalho, recursos naturais, tecnologia e
empresariedade.
 
E)
Terra, trabalho, capital, salário e capacidade empresarial.
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Exercício 11:
Escolha a alternativa a seguir, que relaciona os fatores de
produção usados na produção dos bens e serviços de uma
economia: 
A)
Terra, trabalho, capital, tecnologia e capacidade
empresarial.
B)
Terra, trabalho, capital, tecnologia e inovação.
C)
Terra, trabalho, capital, tecnologia e invenção
D)
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Terra, trabalho, recursos naturais, tecnologia e capacidade
empresarial.
E)
Terra, trabalho, capital, salário e capacidade empresarial.
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Exercício 12:
Partindo-se da premissa que a economia como uma ciência
social estuda a produção, a circulação e o consumo dos
bens e serviços, que são utilizados para satisfazer as
necessidades humanas aponte qual é o objetivo principal
do estudo dessa ciência:
 
A)
analisar os problemas econômicos, sem a formulação de
indicativos de resoluções, de forma a permitir que o
Estado possa somente arrecadar tributos.
B)
analizar os problemas sociais e formular metas, de forma a
melhorar nossa qualidade de vida nos ambientes em que
convivemos
C)
analisar os problemas jurídicos e formular soluções para
resolvê-los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida
nos ambientes em que convivemos.
 
D)
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analisar somente os problemas estatísticos e formular
soluções jurídicas para resolvê-los, de forma a melhorar
nossa qualidade de vida nos ambientes em que
convivemos.
E)
analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-
los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida nos ambientes em
que convivemos.
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Exercício 13:
São vários os agentes econômicos que atuam na
economia. A respeito das famílias, pode ser considerado
correto apenas:
 
 
 
 
 
A)
Consomem os produtos e serviços que foram criados no respectivo
período na economia.
 
B)
São consumidoras, mas também vendedoras apenas de sua mão-de-
obra.
C)
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São proprietárias dos mais importantes fatores (recursos) de
produção, que demandam de outros agentes econômicos.
D)
São consumidores dos produtos e serviços e vendem seu fator de
produção (como, por exemplo, o trabalho) para outros agentes.
E)
Não contam com recursos controlados pelos respectivo
governo.
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Exercício 14:
A tradicional pirâmide de Maslow ilustra a hierarquia das
necessidades humanas. Identifique a alternativa correta,
apreentada nas alternativas a seguir:
 
A)
As necessidades de Estima são exemplificadas como
: segurança do corpo, do emprego, de recursos, da
moralidade, da família, da saúde, da propriedade
B)
as necessidades Fisiológicas são as mais importantes e situam-se no
topo da pirâmide.
 
C)
As necessidades tidas como mais básicas são as
Fisiológicas, como:respiração, comida, água, sono, sexo,
homeostase etc
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D)
Somente quando as necessidades Fisiológicas são
definitivamente resolvidas, é que o homem parte para as
de Segurança. 
E)
As necessidades de auto-realização somente são atingidas
pelos indivíduos mais ricos da nação.
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Exercício 15:
O atendimento às necessidades humanas é coberto pelos seguintes
tipos de bens:
 
A)
Bens livres, para os quais inexiste um preço no mercado;
B)
Mão-de-obra oferecida à produção da sociedade pelas empresas que
fabricam os diversos bens e serviços
C)
Bens imateriais (de caráter abstrato), como serviços diversos
prestados (consulta médica, jurídica, financeira) etc
D)
Produtos originados do Estado de Bem-Estar Social, que é voltado
basicamente para o atendimento aos reclamos sociais das famílias
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E)
Bens livres, para os quais não há um preço determinado e bens
econômicos, que possuem preço para sua obtenção/uso.
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Exercício 16:
O renomado historiador, Robert Heilbroner identificou como escolhas
fundamentais para o atendimento às necessidades econômicas, as
organizações baseadas na tradição, comando e atuação livre dos
mercados.
aponte qual alternativa a seguir está correta, no que se refere à essas
escolhas:
 
A)
Os sistemas comunistas diferem dos capitalistas dado que seus
produtos não são precificados no mercado
B)
O sistema de autonomia fundamenta-se na capacidade coordenadora
do mercado do regime de trocas e de preços de bens e serviços e seu
motor principal é o agente racional.
 
C)
No sistema baseado na Tradição, existe uma grande mobilidade dos
fatores de produção, exemplificado, por exemplo, pelo trabalho/mão-
de-obra que variam de geração para geração
 
D)
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No sistema baseado no comando, as necessidades são atendidas
exclusivamente pelo sistema de preços que vigora na economia
E)
Os sistemas atuais são reconhecidos como socialistas ou baseados
na tradição. No primeiro caso, a propriedade dos fatores de
produção é das empresas do setor privado.
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Exercício 17:
No estabelecimento do melhor sistema econômico, os países
enfrentam o dilema entre eficiência e igualdade.
É possível escolhermos um tipo de sistema que cubra esses dois
aspectos
 
A)
Sim e é isso que se espera do país, notadamente no momento atual
de desenvolvimento das sociedade
B)
Sim, considerando o grande desenvolvimento da TIC (tecnologia da
informação e Comunicação.
 
C)
É preferível se escolher o Capitalismo, pois é voltado ao atingimento
da eficiência produtiva e distrbutiva dos bens e serviços livres (para
os quais não há preço definido nas trocas dos mercados).
 
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D)
Não, visto que se tender para a eficiência, terá menos
recursos/condições para o atingimento da equidade social e, vice-
versa.
E)
Na verdade, tal sistema será ruim, pois não conseguirá resolver a
questão da escassez de recursos e de bens e serviços na sociedade.
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Exercício 18:
Aponte a alternativa que descreve os assuntos relacionados com o
segmento de estudos da Microeconomia
 
 
 
 
A)
Estudo de como são formados os preços que permitem as trocas de
bens serviços entre os agentes econômicos.
B)
Fixação e acompanhamento das taxas de câmbio (preços
das moedas estrangeiras, em relação à nacional).
C)
Composição das pautas de exportação e importações do país junto a
outras nações..
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D)
Combate ao aumento persistente e generalizadode saúde.
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Além desse dispositivo constitucional, existe uma norma específica a respeito editada, ainda,
pelo antigo do Ministério do Interior – Portaria nº 053, de 1979 –, que fixa a diretriz relativa à
matéria, com recomendação em relação aos planos e projetos de destinação final dos
resíduos sólidos, bem como proibição de incineradores em edificações residenciais,
comerciais ou de serviços, assim como a queima de lixo a céu aberto, vedação de seu
lançamento em cursos d'água, lagos e lagoas, exigências de acondicionamento e tratamentos
especiais, aprovados por órgão estadual do meio ambiente, dos resíduos de natureza tóxica
ou que contenham substâncias inflamáveis, corrosivas, explosivas, radioativas e outras
consideradas prejudiciais.
A previsão e a projeção da ocupação dos espaços municipais faz com que as zonas
residenciais e industriais não se misturem, evitando poluições sonoras, odoríferas e outras.
Porém, como toda a metrópole, a cidade de São Paulo, por intermédio da Municipalidade,
também editou em sua lei orgânica, parâmetros e possibilidades do município estabelecer
parcerias, concessões e permissões a empresas ou terceiros, sobre o gerenciamento de
serviço de limpeza, coleta e destino do lixo, a fim de possibilitar um melhor aproveitamento
dos dejetos urbanos, pois estes não podem simplesmente ficar ao relento, ou mesmo sem as
devidas observâncias das normas sobre acondicionamento, coleta, transporte e destinação
final.
Depois, é necessário trazer em consideração a Convenção da Basiléia sobre o controle de
movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito, em vigor no Brasil desde
dezembro de 1992, onde todo e qualquer resíduos perigoso ou não deve ser depositado no
Estado em que foram gerados, evitando-se assim, a “importação” de certos dejetos, que são
indesejáveis no seu País de origem, e que muitas vezes são “exportados” para um novo
aproveitamento em Países subdesenvolvidos ou mais benevolentes com o referido produto
“importado”.
Com isto, mais recentemente, a própria Agenda 21 buscando soluções para os problemas do
lixo sólido, fez propostas para a administração desses dejetos agrupadas em quatro áreas-
programas – redução do lixo, uso repetido e reciclagem, tratamento e despejo
ambientalmente saudável, ampliação dos serviços de lixo –, sendo que somente nesta última
área, por dados fornecidos pela própria ONU, serão necessários investimentos na ordem de
7,5 bilhões de dólares anuais até o ano de 2.025 para cobrir todas áreas urbanas ao redor do
globo terrestre.
Assim, observa-se que com a própria evolução da humanidade, nesta sociedade consumista-
tecnológica, existe uma enorme relação entre a produção e o consumo com a geração de
resíduos sólidos, pois um dos subprodutos da primeira é exatamente o “lixo” proveniente da
segunda, motivo pelo qual, cada vez mais, devemos equipar a nossa sociedade com normas
que possibilitem o menor grau de degradação do homem e do ambiente em que vive.
É notório em matéria ambiental que a defesa dos interesses – quer sejam eles privados,
públicos ou difusos e coletivos – dependem de ampla discussão antes da sua aprovação em
nossa legislação.
Percebe-se, então, que na questão existente em relação ao “lixo” proveniente da produção e
consumo, muito já se discutiu a respeito, o que resultou numa legislação específica para o
assunto, sempre se observando a norma constitucional, que delineou os parâmetros básicos
da legislação ambiental.
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A sociedade humana tipicamente industrial-urbana enfrenta sérios problemas com relação à
disposição dos resíduos sólidos, gerados desde as etapas do processo de transformação de
matérias-primas até o final da linha da sociedade consumista que o despejo no “lixo” em
lixões ao céu aberto ou noutros lugares, muitas vezes inapropriados para o destino final
daquele lixo.
Com isto, o planejamento urbanístico previsto no artigo 182 da Constituição Federal destina-
se na aplicação de um plano diretor pelo qual sejam alcançadas as diretrizes primordiais para
um crescimento ordenado, de acordo com as normas do atual urbanismo sustentável, pelo
qual é possível a coexistência pacífica numa mesma área de milhares de pessoas, com
indústrias e áreas de serviço.
O “lixo” decorrente dessa sociedade consumista deve ser gerido para que não se produza
qualquer efeito negativo para a própria existência da raça humana, que já sofre hoje em dia
com um meio ambiente degradado.
Obviamente que quanto maior o crescimento do conhecido fenômeno do aumento da área
das regiões metropolitanas, serão gerados um número maior de resíduos sólidos, pois estes
são diretamente decorrentes do consumo humano, quer seja na fase de preparo, manejo,
como propriamente dito, na fase final que é o consumo humano.
A Portaria n° 053, editada no ano de 1.979, pelo então Ministério do Interior, fixou a diretriz
sobre a matéria, com recomendação em relação aos planos e projetos de destinação final dos
resíduos sólidos, bem como proibição de incineradores em edificações residenciais,
comerciais ou de serviços, assim como a queima de lixo a céu aberto, vedação de seu
lançamento em cursos d'água, lagos e lagoas, exigências de acondicionamento e tratamentos
especiais, aprovados por órgão estadual do meio ambiente, dos resíduos de natureza tóxica
ou que contenham substâncias inflamáveis, corrosivas, explosivas, radioativas e outras
consideradas prejudiciais.
Porém, muito ainda deve ser feito, não só em relação à edição de legislações específicas
sobre o tema, como também no controle dos resíduos sólidos decorrentes da sociedade de
consumo, por meio de órgãos públicos com essa incumbência específica. Só para destacar,
um pequeno segmente deste tema, o Prof. José Afonso da Silva em sua obra “Direito
Ambiental Constitucional”, destaca que a legislação existente sobre os resíduos e
emissões industriais “é insuficiente para reger adequadamente a matéria” (São Paulo:
Malheiros, 3ª edição, fls. 184), pois o Decreto-lei n° 1.413, de 14.08.1975, regulado pelo
Decreto n° 76.389, de 3.10.1975, sobre o controle da poluição provocada por atividades
industriais é um “texto genérico”, visto que da produção industrial uma grande quantidade de
resíduos sólida é produzida, e que, muitas vezes não tem a devida destinação final.
Já o Mestre Paulo Affonso Leme Machado, em sua clássica obra “Direito Ambiental
Brasileiro”, ao tratar do assunto, ensina que as formas de destino final dos resíduos sólidos
é matéria essencialmente de engenharia sanitária, mas que produzem uma série de
implicações jurídicas, motivo pelo qual o autor divide a matéria de acordo com a finalidade do
trabalho: Depósito em céu aberto, Depósito em aterro sanitário, Incineração, Transformação
do resíduo sólido em composto, Reciclagem e recuperação de energia.
 Assim, percebe-se que os resíduos sólidos podem sofrer suas modificações por meio de
algumas variantes, que sem a menor dúvida, devem, de acordo com a finalidade do referido
lixo sofrer uma ou outra destinação, produzir o menor impacto ambiental possível, em face
dos princípios ambientais que visam à produção de um meio-ambiente sustentável.
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 Isto tudo foi feito com o intuito de evitar que no redor das zonas urbanas fossem criados
verdadeiros “lixões ao céu aberto”, como vez ou outra à própria imprensa denuncia, mas que
sem a menor dúvida, hoje em dia, é a realidade numa minoria de municípios brasileiros, pois
desde a edição das normas a respeito, diversos órgãos públicos – Polícia Florestal, Ministério
Público, CETESB, Ministério do Meio Ambiente,de preços na
economia.
E)
Estudo dos níveis de desemprego dos fatores de produção, com
exceção da mão-de-obra.
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Exercício 19:
Qual alternativa expressa os elementos básicos que caracterizam um
determinado sistema econômico?
 
 
A)
A ideologia que persegue, como liberal ou conservador
B)
Nível de educação da população do país
C)
Estoque disponível de recursos produtivos (capital, trabalho,terra
etc)
D)
Atuação mais forte das instituições jurídicas e econômicas,
comparativamente com as sociais.
E)
Pouca expressividade das instituições políticas e jurídicas.
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Exercício 20:
A economia, como as demais ciências, desenvolve e utiliza modelos
que visam:
 
A)
demonstrar, por completo, a realidade do que está sendo focado. 
B)
esclarecer, de forma abrangente, os problemas com as quais nos
defrontados no dia-a-dia. 
C)
permitir a comparação da economia com as demais ciências exatas.
D)
simplificar a realidade, propiciando melhores condições para o seu
entendimento.
E)
permitir a comparação da economia com as demais ciências exatas.
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Exercício 21:
Quando se aborda a questão dos recursos para a produção de bens e
serviços é necessário considerar que:
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A)
os recursos são sempre possíveis de serem criados.
B)
os recursos são finitos.
C)
os recursos são infinitos.
D)
os recursos são moderados e suficientes.
E)
os recursos não são essenciais na economia.
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Exercício 22:
O modelo econômico baseado na doutrina do laissez-faire,
na não-intervenção estatal e na minimização dos serviços
oferecidos à população é o:
A)
Neoliberalismo
 
 
 
B)
Keynesianismo
 
C)
Liberalismo Clássico
 
D)
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Estado de Bem-Estar
 
E)
Modelo Ricardiano de Renda e Comércio Externo.
 
 
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Exercício 23:
A economia, como ciência, estuda a relação que os homens mantêm
entre si na produção de bens e serviços necessários à própria
satisfação humana. Essas necessidades humanas são:
A)
 infinitas e ilimitadas. 
B)
 finitas e limitadas. 
C)
 infinitas mas limitadas.
D)
finitas mas ilimitadas.
E)
 ilimitadas em face da natureza dos recursos.
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Exercício 1:
1. Partindo-se da obra do filósofo inglês Adam Smith “A Riqueza das Nações”
que sintetiza perfeitamente as concepções liberais e progressistas do Século
XVIII e foi publicada em 1776 é possível compreender a necessidade de sua
leitura porque o renomado autor nesta obra:
A)
marca o nascimento do pensamento econômico, quando ele finalmente se
propõe como ciência social.
B)
marca o nascimento do pensamento jurídico , quando ele finalmente se propõe
como ciência dogmática jurídica.
C)
marca o nascimento do pensamento contábil, quando ele finalmente se propõe
como ciência econômica.
D)
marca o nascimento do pensamento econômico, quando ele finalmente se propõe
como ciência exata.
E)
marca o nascimento do pensamento econômico socialista enfatizando um Estado
soberano e do proletariado.
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Exercício 2:
No século XIX, conforme a ciência econômica se consolidava e ganhava cada vez
mais destaque na sociedade, acompanhou-se o surgimento da corrente
“utilitarista”, cujo princípio básico é o de que os atos não devem ser avaliados
como moralmente certos ou errados pelas intenções que carregam, mas
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A)
pelas análises sociais dos ganhos reduzidos.
B)
pelos ganhos possíveis para as empresas.
C)
pelas consequências que não trazem à sociedade.
D)
pelas consequências almejadas mas irreais.
 
E)
pelas consequências que trazem à sociedade (ganhos possíveis).
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Exercício 3:
A “fisiocracia” denominada como “uma seite de filósofos economistas” surgiu na
França entre 1760 a 1770 e impôs-se primeiramente como doutrina que se
posicionou no sentido de que:
A)
o universo é regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas
pela Providencia divina para a felicidade dos homens.
B)
 o universo é regido por leis naturais e liberais, modificadas pelos homens
constantemente a seu bel prazer.
C)
o universo é regido por leis sobrenaturais e mutáveis, desejadas pela Providencia
divina para a felicidade dos homens.
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D)
o universo é regido somente por leis naturais, para a felicidade dos homens
trabalhadores.
E)
 o universo não é regido por leis naturais, mas sim absolutas, mutáveis,
desejadas pela Providencia divina para a felicidade das Nações.
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Exercício 4:
Aponte a resposta correta, considerando o denominado “marxismo” lastreado nos
ensinamentos de Karl Max e que em suas conclusões desenvolveu um sistema
onde:
 
A)
desenvolveu conceitos que se tornaram muito conhecidos, como por exemplo que
buscava o operário e o trabalhador da terra como fieis escudeiros dos lordes.
B)
certos conceitos se tornaram muito conhecidos, como por exemplo, o de mais
valia, capital variável, capital constante, exército de reserva industrial e outros.
C)
certos conceitos se tornaram muito conhecidos, como por exemplo, o capital
especulativo, o lucro, exército filantrópico e outros.
D)
desenvolveu conceitos que se tornaram muito conhecidos, como por exemplo, o
da livre iniciativa e do capital privado e outros.
E)
 o capital era muito importante e o Estado, por meio do sistema jurídico era
essencial.
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Exercício 5:
Com uma visão pessimista um dos precursores da economia publicou em 1798 o
conhecido “Essay on the principle of population”. Nesta obra, são lançadas as
bases da “Teoria da População”: o crescimento demográfico seguiria uma
progressão geométrica, enquanto os recursos para o seu sustento aumentariam
apenas em progressão aritmética. Logo, no futuro, a humanidade entraria em
colapso pela simples impossibilidade de se abastecer. É considerada uma das
primeiras obras com preocupações ambientais. A quem se refere o texto?
A)
Adam Smith.
B)
Guido Mantega.
C)
John Maynard Keynes.
D)
Thomas Malthus.
E)
Joelmir Betting.
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Exercício 6:
A doutrina econômica no Século XX aponta que o governo teve um papel
fundamental, pois o problema do desemprego poderia ser resolvido através da
intervenção estatal. Medidas de incentivo ao investimento privado, aumento dos
investimentos públicos e redução das taxas de juros estimulariama atividade
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produtiva, diminuindo o desemprego. A ideologia capitalista é resgatada, mas de
forma substancialmente diferente da visão liberal de Adam Smith. A que
corrente do pensamento econômico o trecho se refere?
A)
marxismo.
B)
dadaísmo.
 
C)
classicismo.
 
D)
neopentecostalismo.
 
E)
keynesianismo.
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Exercício 7:
O “mercantilismo” propunha-se a determinar precisamente como poderia
enriquecer uma nação cuja resposta encontrada foi o comércio, ou seja, o
intercâmbio de mercadorias com base em uma unidade de valor, então para
garantir o lucro, os países da época adotaram:
 
A)
medidas protecionistas, visando manter sua balança comercial positiva.
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B)
inviabilizavam as relações econômicas entre metrópoles e colônias consagraram-
se através do Pacto Colonial
C)
estabeleciam regras de exclusividade entre as nações ricas, de maneira
positivistas.
D)
adotavam medidas sociais em que a escravidão não existia.
E)
 estabeleciam o lucro moderado de forma que todas as nações cresceram. 
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Exercício 8:
Sobre os economistas neoclássicos, é correto afirmar que:
 
A)
defendiam o mesmo que os fisiocratas.
 
B)
Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo eram seu expoentes máximos.
 
C)
acreditam que o equilíbrio dos mercados era a situação que maximizava a
riqueza e que isso só poderia acontecer na economia marxista.
 
15/02/2023 17:51 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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D)
acreditam que o equilíbrio dos mercados era a situação que maximizava a
riqueza e que isso só poderia acontecer na concorrência perfeita. 
E)
acreditam que o equilíbrio dos mercados era a situação que maximizava a
riqueza e que isso só poderia acontecer no monopólio não competitivo.
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Exercício 9:
Sobre a divisão do trabalho, explicada por Adam Smith, é correto afirmar:
 
A)
não é adequada aos preguiçosos.
 
B)
obriga os bons a fazerem o trabalho dos desleixados.
 
C)
é ruim porque é injusta e aumenta o trabalho.
 
D)
aumenta a eficiência, que significa otimizar os recursos escassos, ou seja,
utilizá-los da melhor forma possível.
E)
não existe no sistema socialista determinado por Adam Smith.
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Exercício 10:
O mercantilismo propunha-se a determinar precisamente como poderia
enriquecer uma nação. A resposta encontrada foi o comércio, ou seja, o
intercâmbio de mercadorias com base em uma unidade de valor (a moeda)
seria a prática que conduziria o país que desejasse acumular riquezas ao
sucesso. Para garantir o lucro, os países da época adotaram medidas
protecionistas. Dessa forma, assinale a alternativa incorreta que trata do
mercantilismo:
A)
sustentava que o comércio era a fonte da riqueza, defendendo o intercâmbio de
mercadorias seria a prática que conduziria o país que desejasse acumular
riquezas ao sucesso.
 
B)
defendia a obtenção de saldos desfavoráveis na balança comercial.
C)
uma das variações do mercantilismo foi o metalismo, o qual argumentava que a
acumulação de metais preciosos era a fonte de riqueza do país.
 
D)
o “Pacto Colonial” estabelecia regras de exclusividade no comércio entre uma
metrópole e suas colônias.
 
E)
as nações pioneiras na expansão marítima europeia foram Portugal e Espanha.
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Exercício 11:
Nos anos 1960, Raul Prebisch, economista da CEPAL (Comissão Econômica
para a América Latina e Caribe), criticou a Teoria das Vantagens comparativas,
por entender que:
A)
essa teoria levaria à degeneração dos termos de troca do comércio
internacional em prejuízo dos países industrializados.
B)
o marxismo era inadequado.
 
C)
o neoclassicismo não combinava com o gongorismo.
 
D)
os países pobres tenderiam a ver sua situação econômica piorada em virtude
da queda dos preços de seus produtos, eminentemente matérias-primas, ao
passo que os produtos industrializados, não fabricados nos países pobres,
tenderiam a aumentar de preço.
 
E)
os preços são desnecessários, pois todos tem os insumos básicos na economia
latino-americana.
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Exercício 12:
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Algumas das imagens mais marcantes da Grande Depressão [EUA] vieram de
Estados ressequidos das pradarias americanas, onde a terra árida forçou famílias
de agricultores a fugir em busca de empregos e sustento. A situação
desesperadora inspirou as baladas de Woody Guthrie sobre o “Dust Bowl” e o livro
“As Vinhas da Ira” de John Steinbeck.(...) Algo semelhante acontece em todo o
mundo hoje.Secas persistentes da Austrália ao Afeganistão e da Espanha à
Argentina se somam à recessão global para dificultar a vida de agricultores e
pecuaristas (The New York Times /Folha de S. Paulo, 30.03.2009)
O texto refere-se a situações como
I. a crise econômica desencadeada pela queda da bolsa de valores
de 1929, que causou a “Grande Depressão” na economia dos EUA.
II. um paralelo entre a conjuntura no início dos anos 30e a atual
recessão desencadeada pela crise financeira de 2008.
III. as secas que ocorreram na década de 1930 e que hoje se
repetem por todo o globo, atingindo todos os países do mundo.
IV. a crise atual que envolve, em grau semelhante, todos os países
do mundo.
Sobre o texto em estudo, estão corretas apenas as afirmativas:
A)
I e II
B)
II e III
C)
III e IV
D)
I e IV
E)
II e IV
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Exercício 13:
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O conceito de Mais-Valia para Marx, representava:
 
 
 
A)
Marx entendia que o valor de um bem é determinado pela quantidade de
trabalho socialmente necessário para sua produção
B)
O regime socialista que propunha era superior ao capitalismo
C)
Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho,
mas só o necessário para sua sobrevivência. 
D)
No regime comunista seria é sempre maior a diferença entre o valor
incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário
para sua produção
E)
Marx acreditava que o Capitalismo seria substituído pela Ditadura do
Proletariado (governo comandado por trabalhadores) e, posteriormente,
pelo Socialismo
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Exercício 14:
15. Adam Smith argumentava que a verdadeira riqueza de uma nação ese
deve, fundamentamentelmente, à:
 
 
15/02/2023 17:51 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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A)
O estoque de metais preciosos respondia pelo sucesso e o
desenvolvimento da nação.
 
B)
Deveria haver forte intervenção do governo nas atividades
econômicas.
C)
Os agentes econômicos, na maioria das vezes,atuavam de forma
irracional, levando à fraqueza da economia do país.
D)
A verdadeira riqueza de uma nação advém do trabalho humano.
 
E)
O país que possuisse mais terras seria o mais desenvolvido.
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Exercício 15:
David Ricardo apresentou a Teoria das Vantagens Relativas, que
considera:
A)
Uma maior importância deve ser dada aos bens que podem
ser comercializados internamente no país.
B)
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Os preços dos alimentos deveriam ser fixados, de forma a
promovwer vantagens relativas das máquinas e
equipamentos que estavam sendo geradas a partir da
Revolução Industrial 
C)
Nem sempre há vantagens para o país fazer comércio com outros.
D)
O crescimento populacional era sempre benéfico para o
crescimento do comércio entre os agentes e da própria
economia do país
E)
o comércio entre nações que se especializam na produção
dos itens para os quais estão mais aparelhadas é benéfico
para todas as partes.
Comentários:
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Exercício 16:
A Escola Neoclássica surgiu na segunda metade do século XIX e
entre suas características NÃO podemos incluir:
 
 
A)
Os econômicos neoclássicos lamentavam a intervenção do
governo, denunciavam o socialismo, procuravam
desencorajar o sindicalismo trabalhista como ineficaz ou
nocivo
B)
15/02/2023 17:51 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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 Desconsideravam a importância do uso da matemática e
da estatística para a obtenção de dados que justifacassem
a situação e as perspectivas de crescimento econômico do
país.
C)
Entendiam que a questão mais importante a discutir era o
funcionamento do sistema de mercado e seu papel como
alocador de recursos.
D)
O próprio processo produtivo está criando poder de
compra para este e outros produtos. Assim, não há
superprodução nem desemprego generalizados
 
E)
A ênfase dos estudos e análises foi deslocada para os
aspectos microeconômicos, como o estudo de firmas
individuais, unidades familiares e o relacionamento entre
elas.
Comentários:
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Exercício 17:
A propósito da Revolução Keynesiana da primeira metade do século
passado, pode ser considerado correto:
 
 
A)
Para Keynes, nem sempre a demanda respondia à oferta,
gerando aumentos involuntários de estoques e recessão
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na economia
B)
Keynes admitia, como os clássicos, que a oferta cria a sua própria
demanda, para todos os bens e serviços existentes na economia.
C)
Keynes parte do pressuposto de que os problemas do
desemprego e da distribuição desigual de renda somente
 podem ser eliminados se não ocorrer a participação do
estado, nas atividades de consumo e de investimentos na
economia,
D)
Keynes admitia que os problemas do desemprego e da
distribuição desigual de renda somente podem ser
eliminados com a abertura da economia para o exterior,
incrementando tanto o volume das exportações quanto as
importações de bens e serviços.
E)
Keynes parte do pressuposto de que os problemas do
desemprego e da distribuição desigual de renda somente
 podem ser eliminados se não ocorrer a participação do
estado, nas atividades de consumo e de investimentos na
economia.
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Exercício 18:
Entre as escolas econômicas que mais advogaram a necessidade de
liberdade para os mercados de bens e serviços e de fatores de produção,
podem ser citadas C)
 
15/02/2023 17:51 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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D)
 
E)
 
A)
Fisiocrata e Keynesiana
B)
Mercantilista e Clássica
C)
 Clássica e Neoclássica
D)
Keynesiana e Marxista
E)
Marxista e Neoliberal
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Exercício 1:
Partindo-se da teoria econômica analise as seguintes afirmações.
I. O conceito de bem em direito é igual ao de bem econômico.
II. O bem livre é o bem escasso e útil.
III. O bem econômico é o bem abundante e adquirível.
IV. Nem todo bem econômico é bem livre, mas todo bem livre é bem econômico.
Sobre as afirmações acima, é correto afirmar o seguinte:
 
A)
todas são verdadeiras.
B)
todas são falsas.
C)
as afirmações I e II são verdadeiras, ao passo que a afirmação III é falsa.
 
D)
a afirmação I é verdadeira e as afirmações II e III são falsas.
E)
as afirmações I e III são verdadeiras, ao passo que a afirmação II é falsa.
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Exercício 2:
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Os recursos que a humanidade dispõe para satisfazer as suas necessidades são
finitos e limitados. A doutrina aponta que, “Tal limitação é insuperável, malgrado
os sucessos da tecnologia em empurrar sempre adiante o ponto de ruptura,
quando o exaurimento dos bens disponíveis à espécie humana levaria, senão ao
colapso, pelo menos à progressiva estagnação de todo o processo econômico, o
qual, em última análise, consiste na administração dos recursos escassos à
disposição dos habitantes deste planeta. Sim, porque os recursos são sempre
escassos, em maior ou menor grau, não importa”(NUSDEO, Fábio. Curso de
economia: introdução ao direito econômico. 9. Ed. São Paulo: RT, 2015). Partindo-
se dessa premissa é possível em apontar corretamente que:
A)
a escassez é uma dura realidade e também deve ser estuda pela economia como
ciência.
 
B)
a escassez não deve ser estuda pela economia como ciência, pois pertence a
outras áreas do conhecimento humano.
C)
a escassez não é uma temática de estudo adequado.
D)
a escassez se presta a trabalhar com a demanda de mão de obra.
E)
a escassez é essencial ao melhor da economia.
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Exercício 3:
Sobre os fundamentos jurídicos do sistema econômico de autonomia, considere
as seguintes assertivas:
I. A codificação do direito privado lidou com a massificação crescente das
relações econômicas.
15/02/2023 17:52 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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II. O crescimento da produção, ocorrido a partir da Revolução Industrial, não só
desestruturou o artesanato, como também tornou inadequada a utilização de
legislação dispersa, resquício medieval.
Sobre tais assertivas, é correto afirmar:
 
A)
As afirmações I e II estão corretas. A afirmação II não constitui justificativa para
a alternativa I.
 
B)
As afirmações I e II estão corretas. A afirmação II constitui justificativa para a
alternativa I. 
 
C)
A afirmação I está correta e a afirmação II está incorreta. A afirmação II não
constitui justificativa para a alternativa I.
 
D)
A afirmação A está incorreta e afirmação B está correta. A afirmação II não
constitui justificativa para a alternativa I.
E)
As afirmações I e II estão incorretas. A afirmação II constitui justificativa para a
alternativa I.
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Exercício 4:
Considere as seguintes assertivas:
15/02/2023 17:52 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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I. O mercado pode ser definido como o local ou contexto em que compradores
(que compõem o lado da procura) e vendedores (que compõem o lado da
oferta) de bens, serviços ou recursos estabelecem contatos e realizam
transações.
II. Em certa medida, o direito acaba acomodando os diversos interesses
decorrentes da pressão social dos diversos grupos de pressão.
III. Como inexistem relações entre direito e economia, não há nada de jurídico
no mercado, mas apenas e tão somente econômico.
Com base em seu conhecimento sobre a matéria, assinale a alternativa correta:
 
A)
todas as assertivas são verdadeiras.
 
B)
todas as assertivas são falsas.
 
C)
as assertivas I e II são falsas e a assertiva III é verdadeira.
 
D)
a assertiva I é falsa e as assertivas II e III são verdadeiras.
 
E)
as assertivas I e II são verdadeiras e a assertiva III é falsa.
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Exercício 5:
1. Considerando o Estado e a economia assinale a alternativa correta.
 
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A)
A função alocativa do Estado consiste em determinar de que modo os recursos do
Estado serão distribuídos para oferecer serviços públicos.
 
B)
A função distributiva do Estado consiste na decisão sobre como transferir a renda
recolhida por tributos para o núcleo administrativo do Estado.
 
C)
É exemplo de uso da função distributiva do Estado a construção de uma rede de
distribuição de água.
 
D)
A função estabilizadora do Estado consiste no uso da função alocativa para
estabilizar o crescimento econômico.
 
E)
As falhas de mercado consistem em problemas na construção de uma área de
mercado, podendo sujeitar-se à interdição em virtude do uso do poder de polícia.
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Exercício 6:
Como se aponta na doutrina e se constata no dia a dia os “bens” não são livres
pelo fato de não serem abundantes, mas, sim, raros (ou escassos). Assim,
aponte dentre as alternativas abaixo aquela que é incorreta acerca dos
denominados “bens”, posto que são procurados pois são:
 
A)
15/02/2023 17:52 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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raros.
B)
escassos.
 
C)
livres
D)
ofertados.
 
E)
A alternativa c está errada.
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Exercício 7:
Quando se fala de bens aproximados (tais como sal, açúcar, farinha),
possível fazer diversas análises econômicas. Assim se o produto “A” é um
bem de qualidade normal e o produto “B” é um bem qualidade inferior,
um aumento da renda do consumidor provavelmente:
 
A)
Aumentará a quantidade demandada de A, enquanto a de B permanecerá
constante.
 
B)
Aumentarão simultaneamente os preços de A e B.
 
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C)
O consumo de B diminuirá e o de A crescerá.
 
D)
Os consumos dos dois bens aumentarão.
 
E)
Ambos os consumos vão crescer.
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Exercício 8:
Os fatores mais importantes que afetam as quantidades procuradas são o preço
do bem, os preços dos bens substitutos e complementares, a renda e as
preferências dos consumidores. Assim, com os custos, citados em três
alternativas, afetam as quantidades ofertadas, não as procuradas. Dessa forma
assinale os fatores que afetam os bens são:
A)
 Preço e durabilidade do bem.
 
B)
Preço do bem, renda do consumidor, custos de produção.
 
C)
Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, renda e
preferência do consumidor. 
 
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D)
Renda do consumidor, custos de produção.
 
E)
Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, custos de
produção, preferência dos consumidores.
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Exercício 9:
O denominado efeito total de uma variação no preço é a soma de:
 
A)
Efeito substituição e efeito preço.
 
B)
Efeito substituição e efeito renda. 
C)
Efeito renda e efeito preço.
 
D)
Efeito preço.
 
E)
Efeito renda e efeito substituição.
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Exercício 10:
O leite torna-se mais barato e seu consumo aumenta. Paralelamente, o
consumidor diminui sua demanda de chá. Leite e chá são bens:
 
A)
complementares.
 
B)
substitutos.
 
C)
independentes.
 
D)
inferiores.
 
E)
de Giffen.
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Exercício 11:
Partindo-se da teoria econômica analise as seguintes afirmações.
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I. O conceito de bem em direito é igual ao de bem econômico.
II. O bem livre é o bem escasso e útil.
III. O bem econômico é o bem abundante e adquirível.
IV. Nem todo bem econômico é bem livre, mas todo bem livre é bem econômico.
Sobre as afirmações acima, é correto afirmar o seguinte:
A)
todas são verdadeiras.
B)
todas são falsas.
C)
as afirmações I e II são verdadeiras, ao passo que a afirmação III é falsa.
D)
a afirmação I é verdadeira e as afirmações II e III são falsas
E)
 as afirmações I e III são verdadeiras, ao passo que a afirmação II é falsa.
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Exercício 12:
O século XX chegou ao fim da mesma forma que começou. As guerras mais
clássicas que caracterizaram sua primeira metade foram substituídas por guerras
aparentemente localizadas, que refletem, contudo, os problemas sociais e as
questões econômicas e nacionalistas que ainda permanecem pendentes nessa
virada para o século XXI.
Oriente Médio, Península Balcânica, África, América Latina, a derrocada do
socialismo stalinista, Cuba, China,a questão dos palestinos, curdos, bascos e
irlandeses, a Igreja Católica, os movimentos neonazistas e outros temas. A
concentração de riqueza contrastando-se com a miséria no hemisfério sul.
Problemas que parecem insolúveis no curto prazo nesta virada de século.
(Hobsbawm, Eric. Era dos extremos: o breve século XX 1914-1991)
De acordo com o texto, pode-se concluir que o “breve século XX”
 
15/02/2023 17:52 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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A)
trouxe tantas transformações que o mundo no ano de 1991 era absolutamente
diferente do mundo em 1901.
 
B)
solucionou todos os problemas de natureza social, eliminando a miséria e as
guerras.
 
C)
revolucionou a educação política e ensinou ao homem que a democracia social é o
único caminho para acabar com a fome e com a miséria.
 
D)
eliminou o nacionalismo exacerbado e as ideologias totalitárias responsáveis pelas
guerras generalizadas e localizadas do período.
 
E)
não resgatou a imensa dívida social criada pelo capitalismo selvagem no século
XIX.
 
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Exercício 13:
Observando a sociedade consumista em que vivemos
atualmente, e as sociedades primitivas que existiram, ou
que em alguns casos ainda hoje existem, poderíamos ter a
impressão de que o problema da escassez inexiste. Afinal,
o que ocorre com a escassez? 
 
A)
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Pode-se dizer que ela se aplica somente ao dinheiro. Se você o tiver
em abundância, pode ter o bem ou serviço que quiser;
B)
Ela, de fato, só pode ser reconhecida nas sociedades do passado.
 
C)
Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, de forma geral, nossas
necessidades estão cada vez mais satisfeitas.
D)
Sempre que nos satisfazemos com algo, procuramos qualquer coisa
diferentemente, principalmente quando se trata de bens físicos ou
intangíveis. E isso sempre foi, é e será assim, É difícil imaginar que
fiquem saciados com tudo o que dispusermos, mesmo no futuro.
E)
Resolvidos os problemas ambientais, não
experimentaremos, como hoje, drástica compressão das
necessidades.
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Exercício 14:
A criação de um modelo para explicar os desejos de aquisição de bens
econômicos, foi, inegavelmente, uma das maiores contribuições dos
economistas neoclássicos. Quando se argumenta a propósito de
demanda, esta-se: 
 
A)
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Mencionando o desejo e a intenção e não a efetiva compra que
ocorrerá na economia.
 
B)
É impossível conhecer de forma correta o que é a demanda sem que
saiba o que significa a oferta de bens e serviços.
C)
A demanda é, fundamentalmente, o grande e talvez o único modelo
que procura mostrar o fenômeno da escassez de produtos para o
atendimento à sociedade.
 
D)
Se você demanda, por exemplo, 10 unidades de um bem, a um
determinado preço e este não for o praticado no mercado, ainda,
assim, a força da demanda se faz presente, constituindo-se, assim,
uma oportunidade de desenvolvimento da economia.
 
E)
O modelo que ilustra a demanda confirma completamente que apenas
os preços do produtos são imutáveis, pois, se assim não fossem,
seriam, sempre, substituídos por outros, ainda que não substitutos.
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Exercício 15:
O que faz o fornecedor diminuir a oferta por um determinado bem
(X) é:
 
 
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A)
Mudanças de gostos e preferências de quem demanda o respectivo
bem
B)
Aumento da renda do consumidor
 
C)
Diminuição da renda do consumidor
D)
Diminuição do custo de produção do próprio bem
E)
Aumento do custo de produção de um bem complementar.
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Exercício 16:
O preço de equilíbrio no mercado revela a situação em que:
 
A)
Sempre que for maior o desejo de compra do consumidor, em função,
por exemplo, de aumento de sua renda mensal (salário)
B)
Sempre que ocorrer a interação, no mercado, entre produtores e
consumidores de um bem ou serviço.
 
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C)
Sempre que o mercado for estruturado como um monopólio.
D)
Sempre que o mercado for estruturado sob a forma de oligopsônio 
E)
Quando houver coincidência entre as intenções dos consumidores e
produtores no que tange ao referido bem ou serviço.
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Exercício 17:
Escolha a única alternativa errada, entre as a seguir, que se referem à
produção de bens e serviços:
 
A)
A produção somente será considerada eficiente se não forem
gerados estoques dos bens e serviços.
B)
O conceito de produção não se refere apenas aos bens físicos e
materiais, mas também a serviços, como transportes, atividades
financeiras, comércio e outras atividades.
C)
A produção é o processo de transformação dos fatores adquiridos
pela empresa em produtos para a venda no mercado. 
D)
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Num processo de produção, os diferentes tipos de insumos que
também são chamados de fatores de produção, são empregados para
produzir um bem ou serviço.
 
E)
A função de produção considera sempre que o empresário esteja
utilizando a maneira mais eficiente de combinar os fatores e, como
consequência, obter a maior quantidade de produtos produzidos.
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Exercício 18:
Em existindo uma limitação no seu orçamento, o consumidor:
 
 
A)
Mantém a sua demanda anterior, dado que o orçamento é composto
somente de valores estimados e o que importa são os preços atuais
dos bens e serviços.
B)
procurará distribuir sua renda disponível, entre os diversos bens e
serviços de forma a alcançar a melhor combinação possível, e que
será aquela que lhe trará o maior nível de satisfação possível.
C)
 procurará distribuir suas receitas/recebimentos, sem se preocupar
com eventuais despesas que venha a contrair, entre os diversos bens
e serviços de forma a alcançar a melhor combinação possível, e que
será aquela que lhe trará o maior nível de satisfação possível.
D)
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continuará demandando a mesma quantidade de bens e serviços,
mas, certamente, irá trocar de empregador
E)
É possível que o consumidor passe a demandar mais produtos caros
do que os secundários, usualmente com menor valor no mercado.
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15/02/2023 17:53 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 1:
Considere o tipo de mercado em que existe, de um lado, um único empresário
dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há,
portanto, produto substituto perfeito ou concorrente. Nesse caso, ou os
consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou
simplesmente deixarão de consumir o produto. Essas características
correspondem:
 
A)
À concorrência monopolista em que há número significativamente grande de
produtores e a participação de cada um é também significativa.
 
B)
Ao monopólio perfeito em que exista grande número de empresas oferecendo um
mesmo produto.
 
C)
Ao monopólio em que o produto ofertado nesse mercado é diferenciado, não
homogêneo.
D)
Ao oligopólio enquanto estrutura de mercado intermediária entre a concorrência
perfeita e o monopólio.
 
E)
À concorrência perfeita em que os produtos são homogêneos e, portanto, não
necessária competição entre os agentes envolvidos.
Comentários:
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Exercício 2:
Partindo-se da premissa que a característica dos mercados perfeitos é aquela
que permite que os agentes possam reagir aos sinais indicativos, representados
pelos preços, os quais promoveriam em curto tempo os deslocamentos
necessários a fim de se reverterem automaticamente certas situações
indesejáveis. Para que ocorra, é necessária a ausência de barreiras à entrada.
A essa capacidade de autocorreção do mercado chamou-se de automatismo.
(texto adaptado de NUSDEO, Fábio. Curso de economia: introdução ao direito
econômico. 9ª. Ed. São Paulo: RT, 2015.)
Assim, considerando o texto acima aponte qual é característica do mercado se
refere o autor, normalmente apontada como uma falha de mercado?
 
A)
produção (mobilidade de fatores).
 
B)
poder de monopólio.
 
C)
economias de escala.
 
D)
custos de transação.
 
E)
legislaçãoambiental.
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Exercício 3:
A primeira dessas duas motivações pode ser vista como de caráter negativo,
por ter como finalidade reparar um mau funcionamento operacional. A segunda
já se apresenta com uma motivação positiva, almejando implantar novos
resultados, melhores ou mais desejáveis, do que seria de se esperar do
desempenho normal do sistema, ainda quando corrigidas as suas
inoperacionalidades. Assim, a presença do poder público na economia deixa de
ter apenas por justificação as falhas do mercado. Uma segunda e
extremamente poderosa motivação acoplou-se à primeira. Decorre das
preferências políticas quanto ao desempenho tout court do sistema, levando o
Estado não apenas a complementá-lo mas a direcioná-lo deliberadamente em
função de fins específicos. Começa-se, assim, a falar na ________, e a aceitá-
la, desde que cercada das indispensáveis cautelas para limitá-la ao estritamente
necessário, a fim de suprir as disfunções maiores do sistema. (adaptado de
NUSDEO, Fábio. Curso de economia: introdução ao direito econômico. 9. Ed.
São Paulo: RT, 2015.) Sobre o que o texto acima se refere?
 
A)
mercado de falhas.
 
B)
falhas acadêmicas do governo.
 
C)
intervenção do Estado na economia.
 
D)
programa de política agrária.
 
E)
no programa de política de redistribuição de rendas.
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Exercício 4:
Sobre as falhas de mercado e de governo, considere as seguintes afirmações:
I. As falhas de mercado nunca são capazes de justificar a intervenção estatal na
economia.
 
II. As falhas de governo oferecem uma perspectiva neoliberal ao problema da
intervenção do Estado na economia e sugerem que, nem sempre, a intervenção
do Estado é capaz de corrigir eficientemente as falhas de mercado.
 
III. Captura regulatória é um exemplo típico de falha de governo, no qual os
interesses públicos são cooptados pelos interesses particulares.
 
Sobre tais assertivas, é correto afirmar que:
 
A)
todas as assertivas são verdadeiras.
 
B)
todas as assertivas são falsas.
 
C)
as assertivas I e II são falsas e a assertiva III é verdadeira.
D)
a assertiva I é falsa e as assertivas II e III são verdadeiras.
E)
as assertivas II e III são falsas e a assertiva I é verdadeira.
15/02/2023 17:53 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 5:
Sobre as falhas de governo, é correto afirmar:
 
A)
inexistem, pois o Estado jamais comete erros.
 
B)
b) na medida em que apontam as falhas relacionadas à intervenção estatal na
economia, devem ser ponderadas na decisão sobre se o Estado deve intervir:
se os custos associados às falhas de governo para corrigir as falhas de
mercado superarem os custos das falhas de mercado, deverá haver intervenção
estatal.
 
C)
na medida em que apontam as falhas relacionadas à intervenção estatal na
economia, devem ser ponderadas na decisão sobre se o Estado devem intervir:
se os custos associados às falhas de governo para corrigir as falhas de
mercado forem inferiores aos custos das falhas de mercado, deverá haver
intervenção estatal. 
 
D)
são uma construção ideológica marxista, relacionada ao pensamento de Adam
Smith da mão invisível do mercado.
 
E)
existem, mas são insignificantes, especialmente nos países do 3º Mundo.
15/02/2023 17:53 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 6:
 Sobre os fundamentos jurídicos do sistema econômico de autonomia,
considere as seguintes assertivas:
I. A codificação do direito privado lidou com a massificação crescente das
relações econômicas.
II. O crescimento da produção, ocorrido a partir da Revolução Industrial, não só
desestruturou o artesanato, como também tornou inadequada a utilização de
legislação dispersa, resquício medieval.
Sobre tais assertivas, é correto afirmar:
A)
As afirmações I e II estão corretas. A afirmação II constitui justificativa para a
alternativa I. 
 
B)
As afirmações I e II estão corretas. A afirmação II não constitui justificativa para
a alternativa I.
 
C)
A afirmação I está correta e a afirmação II está incorreta. A afirmação II não
constitui justificativa para a alternativa I.
 
D)
A afirmação A está incorreta e afirmação B está correta. A afirmação II não
constitui justificativa para a alternativa I.
 
E)
15/02/2023 17:53 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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As afirmações I e II estão incorretas. A afirmação II constitui justificativa para a
alternativa I.
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Exercício 7:
Considere as seguintes assertivas:
I. O mercado pode ser definido como o local ou contexto em que compradores
(que compõem o lado da procura) e vendedores (que compõem o lado da
oferta) de bens, serviços ou recursos estabelecem contatos e realizam
transações.
II. Em certa medida, o direito acaba acomodando os diversos interesses
decorrentes da pressão social dos diversos grupos de pressão.
III. Como inexistem relações entre direito e economia, não há nada de jurídico
no mercado, mas apenas e tão somente econômico.
Com base em seu conhecimento sobre a matéria, assinale a alternativa correta:
A)
Todas as assertivas são verdadeiras.
 
B)
Todas as assertivas são falsas.
 
C)
As assertivas I e II são falsas e a assertiva III é verdadeira.
 
D)
A assertiva I é falsa e as assertivas II e III são verdadeiras.
 
15/02/2023 17:53 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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E)
As assertivas I e II são verdadeiras e a assertiva III é falsa.
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Exercício 8:
Assinale a alternativa correta:
A)
A função alocativa do Estado consiste em determinar de que modo os recursos
do Estado serão distribuídos para oferecer serviços públicos.
 
B)
A função distributiva do Estado consiste na decisão sobre como transferir a
renda recolhida por tributos para o núcleo administrativo do Estado.
 
C)
É exemplo de uso da função distributiva do Estado a construção de uma rede
de distribuição de água.
 
D)
A função estabilizadora do Estado consiste no uso da função alocativa para
estabilizar o crescimento econômico.
 
E)
As falhas de mercado consistem em problemas na construção de uma área de
mercado, podendo sujeitar-se à interdição em virtude do uso do poder de
polícia.
15/02/2023 17:53 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 9:
Sobre o oligopólio, considere as seguintes afirmações:
I. O oligopólio é a estrutura de mercado, em que algumas empresas dominam a
produção e possuem poder para manipular o mercado.
II. Os efeitos e consequências do oligopólio não são comparáveis aos do
monopólio.
III. Diversamente do monopólio, há mercados oligopolizados, caracterizados por
competição feroz.
Sobre estas assertivas, assinale a correta:
 
A)
Todas as assertivas estão corretas.
 
B)
Nenhuma das assertivas está correta.
 
C)
Somente a assertiva I é correta,ao passo que as assertivas II e III estão
incorretas.
 
D)
Somente a assertiva II é correta, ao passo que as assertivas I e III são
incorretas.
 
15/02/2023 17:53 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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E)
A afirmação II é incorreta, ao passo que as afirmações I e III são corretas.
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Exercício 10:
Considere as seguintes assertivas.
I. Todo monopólio é ruim para a sociedade.
II. As patentes para a fabricação de medicamentos, concedidas aos seus
inventores após pesados investimentos em pesquisa, são um monopólio,
legalmente autorizado, que produz efeitos positivos para a sociedade: é melhor
pagar caro por algum medicamento do que não ter aquele medicamento.
Sobre tais assertivas, é correto afirmar:
 
A)
Ambas as assertivas estão incorretas. Nenhuma das assertivas se relaciona
uma com a outra.
 
B)
A assertiva I está correta e a assertiva II está incorreta. A assertiva I explica o
porquê de a assertiva II estar errada.
 
C)
A assertiva I está incorreta e a assertiva II está correta. A assertiva II explica o
porquê de haver monopólios bons para a economia.
D)
Ambas as assertivas estão corretas. Contudo, nem a assertiva I explica a
assertiva II, nem a assertiva II explica a assertiva I.
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E)
A assertiva I está incorreta e a assertiva II está correta. A assertiva II não explica
o porquê de haver monopólios bons para a economia.
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Exercício 11:
A divisão do mercado decorre da possibilidade de se diferenciar o produto, ou
seja, de apresentá-lo sob formas e condições diversas.
Cai o pressuposto da homogeneidade do bem, até aqui uma hipótese básica de
trabalho de todas as formulações relativas ao regime descrito pelos
economistas neoclássicos. A diferenciação do produto pode ser objetiva, no
caso do seu acabamento ou da sua apresentação variarem, como também pode
ser subjetiva, quando via propaganda ou outro veículo qualquer se induz o
consumidor a acreditar que determinado produto ou certa marca lhe atendam
melhor a necessidade sentida ou criada.
Aliás, os símbolos, marcas, patentes, logotipos e outros veículos usados pela
propaganda e pela promoção, em grande parte tutelados pelo direito da
propriedade intelectual, desempenham um papel fundamental no processo de
diferenciação de produtos e de discriminação de mercados.
Essa crença, tão ciosamente instilada nos consumidores pelos veículos da
publicidade, dá origem à chamada procura viscosa, que vem a ser aquela
procura grudenta que sob várias formas se apega a determinados fornecedores,
circulando de um para outro morosa e dificultosamente. O que diferencia um
hidrante da Monange de outro da Clinique ou do Boticário?
Estabelece-se uma espécie de afeição comercial entre alguns clientes e os seus
fornecedores, em função do tipo de atendimento, da decoração do
estabelecimento, das características do produto, diferenciadas em função dessa
viscosidade, no fundo um conjunto de características psicoculturais próprias a
grupos distintos de consumidores. (adaptado de NUSDEO, Fábio. Curso de
economia: introdução ao direito econômico. 9ª Ed. São Paulo: RT, 2015). À qual
estrutura de mercado o texto se refere?
 
A)
Concorrência pública.
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B)
Concorrência mais que perfeita ou concorrência monopolística.
 
C)
Concorrência perfeita.
 
D)
Concorrência imperfeita.
 
E)
Monopsônio ou monopólio.
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Exercício 12:
Os oligopólios se definem como:
 
A)
estruturas de mercado em que apenas uma empresa detém o poder de
mercado.
 
B)
mercados consumidores compostos por apenas uma entidade supranacional.
 
15/02/2023 17:53 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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C)
mercados consumidores compostos por poucas entidades, devido ao seu poder
de compra diferenciado.
 
D)
estruturas de mercado em que poucos agentes econômicos detêm o poder de
mercado, podendo se classificar como concentrados ou competitivos.
E)
estruturas em que há apenas um mercado consumidor e um ofertante
específicos.
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Exercício 13:
Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Nas estruturas de mercado monopolizadas, a competição é mais acirrada. Os
poucos agentes de mercado precisam lutar por cada pedaço de suas vendas
para obterem mais lucro.
 
II. Nas estruturas de mercado oligopolizadas, a competição sempre será menos
acirrada. Os agentes de mercado nem sempre concordam com a atuação que
estabelecem em conjunto, e tais discordâncias refletem-se no mercado de
determinado produto.
 
III. A concorrência perfeita caracteriza-se sobretudo pela possibilidade de os
vendedores influenciarem a procura e os preços por vários meios (diferenciação
de produtos, publicidade, localização, variações no preço).
 
 
A)
Todas as assertivas são verdadeiras.
b) Todas as assertivas são falsas. (CORRETA)
c) Apenas a assertiva I é verdadeira.
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d) Apenas as assertivas I e II são falsas.
e) Somente a assertiva III é falsa.
B)
Todas as assertivas são falsas.
c) Apenas a assertiva I é verdadeira.
d) Apenas as assertivas I e II são falsas.
e) Somente a assertiva III é falsa.
C)
Apenas a assertiva I é verdadeira.
 
D)
Apenas as assertivas I e II são falsas.
 
E)
Somente a assertiva III é falsa.
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Exercício 14:
De forma geral, reconhece-se no sistema econômico de autonomia que o Estado
deve possuir certas funções na sociedade. Permeando estas três funções, há a
ideia de falhas de mercado. Assim, aponte quais são as três principais funções
que o Estado deve possuir nesse sentido:
 
A)
funções alocativas, distributivas e estabilizadoras.
B)
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funções microeconômicas, macroeconômicas e monopolistas.
C)
funções alocativas, distributiva e instabilizadora.
D)
funções cognitivas, impositivas e sensibilizadoras.
E)
 funções alocativas, estabilizadoras e inclusivas.
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Exercício 15:
Muitos confundem o liberalismo político com o econômico, mas
quanto a eles, pode ser dito.
 
A)
De fato, não há diferenças entre eles, considerando que ambos
ocorrem em conjunto.
B)
Com liberalismo econômico, naturalmente se alcançará o político.
C)
De outra parte, com liberalismo político, é bem forte a possibilidade
de termos o liberalismo econômico em determinada sociedade.
 
D)
São os fatos econômicos que geram tensões sociais, favoráveis à
perda de liberdade dos indivíduos e grupos.
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E)
Não se constatam exemplos no mundo de países que possam ser
classificados como tendo liberdade em apenas um dos fatores e não
necessariamente nos dois.
Comentários:
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Exercício 16:
Entre os vários fatores que podem ser elencados na formação dos
sistemas de livres:Aquisição de direitos fundamentais (vida, liberdade e
propriedade), elevados à categoria superior de direitos
constitucionais:
Evolução do Estado, de modo que este pudesse,
crescentemente, intervir nas ativiades econômicos dos vários
grupos de agentes econômicos e políticos;
Surgimento da divisão entre o público e o privado, no sentido de
que os bens do governante passam a se diferenciar dos bens do
Estado, os quais estão vinculados ao interesse público.
Sobre tais assertivas, é correto afirmar:
A)
I, II estão corretas, mas não a terceira, cuja concepção ocorreu a
partir da segunda metade do século XX
B)
Apenas pode ser considerada correta a assertiva III, já destacada na
própria economia feudal 
C)
A assertiva I está incorreta e as assertivas II estão erradas.
D)
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A assertiva I está correta e a II está incorreta. A assertiva I explica o
porquê da II estar errada.
E)
A assertiva I está incorreta e a assertiva II está correta. A assertiva II não
explica o porquê de haver monopólios bons para a economia.
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Exercício 17:
O Estado desempenha, de modo geral, três tipos de funções na economia:
alocativa, distributiva e estabilizadora, sobre o que pode ser dito:
I. Na função estabilizadora, destaca-se a oferta direta do governo de
recursos que permitam o surgimento de bens públicos (ex. rodovias,
segurança), bens semipúblicos ou meritórios (ex. educação e saúde), e
os focados no desenvolvimento (ex. construção de usinas:II. A Função
distributiva é mateD)
rializada com base nas transferências, dos impostos e dos subsídios
governamentais. Como exemplo, pode ser caracterizada a destinação de
parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de
saúde, serviço mais utilizado por indivíduos de menor renda;
III Há, também, a função alocativa, que se refere à maior dotação de
recursos financeiros para o combate à desestabilização do valor da
moeda nacional.
Sobre tais assertivas, é correto afirmar:
 
A)
I, II e III estão corretas.
 
B)
Apenas II está correta, sendo invertidas (I com a III) os tipos de
políticas governamentais. Na I, a função é alocativa e na III,
estabilizadora. 
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C)
I, II e III estão erradas.
D)
I e II estão corretas, o que não ocorre com a III, visto que, neste caso,
. uma maior disponibilização de recursos financeiros é fortemente
indutora de maior e não menor inflação.
E)
Apenas está correta a assertiva II, dado que a distribuição
preconizada pela II é função exercida por organismos não-
governamentais. A III está errada por ser um fator de disseminação da
alta persistente de preços na economia.
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Exercício 18:
Considere as seguintes assertivas e aponte as que se referem a falhas de
governo e não de mercado:.
I. Externalidades, positivas e negativas, que fazem com que a
produção de um bem acarrete efeitos positivos ou negativos sobre outros
agentes econômicos, sem reflexos sobre os preços de mercado..
II. Reduzida mobilidade dos de produção, impedindo sua transferências
entre os diferentes tipos de atividades econômicas;
III Existência de bens públicos, em que não há exclusão ou
consumo simultâneo – em outras palavras, quando alguém o usa,
outros podem utilizá-lo;
IV Captura regulatória, caracterizada por uma situação em que o ente
regulador, nada obstante ser responsável pela defesa do interesse
público, é convencido a regular (ou não) um determinado aspecto da vida
econômica na defesa dos interesses de um grupo privado.
Sobre tais assertivas, é correto afirmar:
 
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A)
As três primeiras assertivas constituem falhas de atuação dos
mercados e não decorrente do funcionamento do governo, que é
demonstrada na Assertiva IV.
B)
 Podem ser consideradas como falhas de mercado somente as duas
primeiras assertivas, As duas últimas, por se referir a bens e serviços
públicos são listadas como falhas de governo.
C)
I, II, III e IV são assertivas que descrevem as falhas de funcionamento
dos livres mercados.
D)
Apenas a III, referente a bens e serviços coletivos é uma falha de
mercado.
E)
Das quatro assertivas, apenas a III relaciona-se com falha de
funcionamento de mercado, sendo uma justificativa para a maior
intervenção do governo na economia.
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Exercício 1:
O preço de equilíbrio para uma mercadoria é determinado:
 
A)
Pela demanda de mercado dessa mercadoria.
 
B)
Pela oferta de mercado dessa mercadoria.
 
C)
Pelo balanceamento das forças de demanda e oferta da mercadoria.
D)
Pelos custos de produção.
 
E)
Pela produção nacional, ou seja pelo PIB nacional
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Exercício 2:
Assinale a alternativa errada:
A)
Os preços das mercadorias são determinados no mercado de bens e serviços.
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B)
Quanto produzir é decidido no mercado de bens e serviços.
C)
Para quem produzir é decidido no mercado de fatores de produção.
D)
A questão de como produzir é decidida no âmbito das empresas.
E)
Todas as alternativas estão erradas.
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Exercício 3:
O preço de equilíbrio para uma mercadoria é determinado:
A)
Pela demanda de mercado dessa mercadoria.
 
B)
Pela oferta de mercado dessa mercadoria.
 
C)
Pelo balanceamento das forças de demanda e oferta da mercadoria.
D)
Pelos custos de produção.
 
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E)
Pela produção nacional, ou seja pelo PIB nacional.
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Exercício 4:
Uma mercadoria que é demandada em quantidades maiores, quando a renda do
consumidor cai, é um:
 
A)
Bem normal.
 
B)
Bem inferior.
C)
Bem complementar.
 
D)
Bem substituto.
 
E)
Bem maior
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Exercício 5:
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Sobre o desenvolvimento econômico, considere as seguintes afirmações:
I. Um elevado PIB per capita em dólares significa desenvolvimento.
II. Somente o PIB per capita é suficiente para verificar se um país é desenvolvido
ou não.
Sobre tais afirmações, é correto afirmar:
A)
A assertiva I é correta e a assertiva II é incorreta. A assertiva II é justificativa da
assertiva I.
B)
A assertiva I é correta e a assertiva II é incorreta. A assertiva II não é justificativa
da assertiva I.
C)
A assertiva I é incorreta e a assertiva II é correta. A assertiva II não é justificativa
da assertiva I.
D)
A assertiva I é incorreta e a assertiva II é correta. A assertiva II é justificativa da
assertiva I.
E)
As assertivas I e II são incorretas. A assertiva II não é justificativa da assertiva I.
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Exercício 6:
Considere as seguintes afirmaçõessobre investimentos:
I. Poupança agregada refere-se à parcela da Renda Nacional que não é consumida
no período analisado (renda - consumo).
II. O investimento agregado ou total é a somatória da variação de estoques e do
que se aplicou em bens de capital, altamente necessários à formação bruta de
capital fixo.
III. A caderneta de poupança corresponde à única forma de poupança conhecida.
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Sobre tais assertivas, assinale a alternativa correta:
A)
A assertiva I e II são corretas e a assertiva III é incorreta.
B)
A assertiva II é correta e as assertivas I e III são incorretas.
 
C)
A assertiva I é correta e as assertivas II e III são incorretas.
 
D)
 Todas são corretas.
 
E)
Todas são incorretas.
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Exercício 7:
1. Considerando a doutrina econômica e os ensinamentos sobre a
Microeconomia e a Macroeconomia leia atentamente as duas assertivas
abaixo transcritas e depois as preencha adequadamente considerando seus
respectivos textos que as definem:
A ____________ trata do comportamento das empresas, famílias, indivíduos.
Lida com a oferta de um determinado bem ou serviço em relação as preferências
dos consumidores (demanda). Estuda os monopólios, oligopólios, monopsônios e
concorrência perfeita. Também é denominada como Teoria dos Preços.
Já a ____________ estuda o funcionamento da economia de um país de uma
forma mais abrangente. Este estudo abrange o nível geral de preços, emprego e
desemprego, renda, produto nacional, investimentos, taxa de câmbio, balanço de
pagamento, inflação, poupança e consumo, estoque de moeda, políticas fiscais,
monetárias, cambiais entre outros fatores.
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Dessa forma complete as duas lacunas com as expressões que correspondem aos
espaços em branco.
 
A)
Macroeconomia e microeconomia.
B)
Microeconomia e macroeconomia.
C)
Macrobiologia e microbiologia.
 
D)
 Macrobiótico e microeconomia.
E)
Microeconomia e macrobiótico.
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Exercício 8:
Considere as seguintes assertivas:
I. A análise macroeconômica possui uma contribuição para o direito.
II. Dentre as contribuições acima mencionadas, pode-se listar a criação de novas
instituições, dentre as quais se destacam os bancos centrais, e normas ligadas à
manipulação dos instrumentos de caráter monetário (regulação das taxas de
juros, do nível de liquidez, investimento e consumo).
Sobre tais afirmações, é correto afirmar:
A)
A assertiva I é correta e a assertiva II é incorreta. A assertiva II é exemplificativa
da assertiva I.
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B)
A assertiva I é correta e a assertiva II é incorreta. A assertiva II não é
exemplificativa da assertiva I.
 
C)
As assertivas I e II são corretas. A assertiva II é exemplificativa da assertiva I.
D)
A assertiva I e II são corretas. A assertiva II não é exemplificativa da assertiva I.
E)
As assertivas I e II são incorretas. A assertiva II não é exemplificativa da assertiva I.
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Exercício 9:
Escolha a opção que melhor corresponde à lacuna faltante:
O ________________ destina-se a captar a contribuição líquida trazida pelos
vários estágios de produção de um bem, desde a matéria-prima até ele sair da
loja para as mãos do consumidor. Seu significado econômico é denso, sendo
inclusive utilizado para demarcar a política industrial dos países e a cobrança de
tributos, como, no Brasil, o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e
Serviços).
 
A)
conceito de valor agregado (CORRETA)
 
B)
conceito de Produto Interno Bruto.
 
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C)
O conceito de macroeconomia.
 
D)
O conceito de desenvolvimento.
 
E)
O conceito de estrutura de mercado.
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Exercício 10:
Trata-se de __________________ é uma instituição pertencente ao Sistema
Financeiro Nacional, regulado pelo Banco Central do Brasil e que cumpre as
seguintes funções: 1. Rentabiliza as economias e poupanças das pessoas e
empresas através do pagamento de juros. 2. Financia o consumo e o
investimento das pessoas e empresas cobrando para isso juros e comissões.
Complete a lacuna com a expressão que corresponde ao espaço em branco.
 
A)
Macroeconomia.
 
B)
Banco.
C)
Doença holandesa.
 
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D)
Desenvolvimento.
 
E)
 Poupança.
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Exercício 11:
 Considere as seguintes afirmações:
I. Custo de fatores é aquele que uma empresa paga aos fatores de produção
(salários, juros, aluguéis e lucros) acrescido dos impostos indiretos e subtraindo-
se os subsídios.
II. O preço de mercado é o preço final pago na venda pelo consumidor.
III. O investimento é todo o dinheiro guardado no banco ao final do mês.
Sobre tais assertivas, assinale a alternativa correta:
 
A)
A assertiva II é correta e as assertivas I e III são incorretas.
 
B)
A assertiva I é correta e as assertivas II e III são incorretas.
 
C)
A assertiva I e II são corretas e a assertiva III é incorreta.
D)
Todas são corretas.
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E)
Todas são incorreta
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Exercício 12:
Considere o seguinte texto:
“A política econômica é uma motivação para se alinhar o setor privado ao setor
público, buscando-se estabelecer padrões de desempenho em acordo com
preferências politicamente definidas. Os objetivos de uma política econômica
podem ser ativos ou restritivos. São ativos quando referem-se a novos padrões a
serem impostos para o desempenho do sistema, e restritivos quando mantêm
limites a fim de não se romperem situações de equilíbrio.”
Dentre as políticas econômicas que podem ser adotadas, qual dentre as seguintes
opções não é um exemplo adequado?
A)
Política fiscal.
 
B)
Política monetária.
 
C)
Política cambial.
 
D)
Política comercial.
 
E)
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Política pacifista.
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Exercício 1:
As grandes guerras mundiais, assim como os conturbados anos da Grande
Depressão, que culminaram com a crise dos anos 30, provocaram enormes
perturbações na economia de praticamente todos os países e, por extensão, nas
relações de intercâmbio internacionais. Já ao final da Segunda Guerra Mundial
evidenciava-se a necessidade de mudanças no sistema de pagamentos
internacionais. Tais eram as preocupações reinantes nos últimos anos da Segunda
Guerra Mundial, quando se via no comércio mundial um importante instrumento
para potencializar o desenvolvimento do mundo capitalista. Dentro desse
contexto, quais foram os principais organismos econômicos internacionais do
imediato pós-guerra?
A)
Fundo MonetárioInternacional (FMI) e Banco Mundial.
B)
Organização Postal Internacional (UPI) e Banco Mundial.
 
C)
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
 
D)
 Fundo Monetário Internacional (FMI) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
E)
 Fundo Monetário Internacional (FMI) e Organização Internacional do Trabalho.
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Exercício 2:
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A sociedade atual desenvolve uma vida com um estilo avançado e até mesmo
com uma visão pouco preservacionista. A economia internacional e a constante
intervenção humana ocasiona a discussão entre problemas ambientais versus
crescimento econômico. Assim aponte a alternativa incorreta abaixo:
A)
Elevado processo de urbanização que conduz ao aumento do consumo de
produtos industrializados; da expansão das telecomunicações, do uso
potencializado de produtos químicos sintéticos, de energia, em especial o sistema
de transporte.
B)
A crescente urbanização tem conduzido ao aumento do consumo de produtos
industrializados, contudo, são nos países mais industrializados que a
contaminação ao meio ambiente é menos agressiva, em razão da maior eficiência
no controle da poluição pelos governos desses países.
 
C)
A crescente urbanização e o padrão de consumo a ela relacionado não podem ser
considerados como elemento indutor da contaminação ambiental.
 
D)
A crescente urbanização eleva a demanda de produtos agrícolas, larga escala
contamina o meio ambiente, em específico o meio urbano
 
E)
O transporte em massa, no meio urbano, é em síntese o único responsável pela
contaminação ambiental, uma vez que se trata de um setor preponderantemente
demandante de energia
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Exercício 3:
Sobre os organismos internacionais criados a partir da conferência de Bretton
Woods, assinale a alternativa incorreta:
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A)
O objetivo básico da OMC foi a busca da redução das restrições ao comércio
internacional e a liberalização do comércio multilateral.
 
B)
O combate à inflação dos países é uma política perseguida pela OMC em função
de suas metas específicas.
C)
É objetivo do FMI garantir a estabilidade financeira, eliminando práticas
discriminatórias e restritivas aos pagamentos multilaterais.
 
D)
O BIRD (ou Banco Mundial) foi criado com o intuito de auxiliar a reconstrução dos
países devastados pela Segunda Guerra Mundial, mas converteu-se em agência
de fomento no plano internacional.
 
E)
A OMC, quando enfrentada com a situação, não socorre os países a ela associados
quando da ocorrência de desequilíbrios transitórios em seus balanços de
pagamentos.
 
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Exercício 4:
Verifique as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A padronização dos balanços de pagamentos de cada país é estabelecida pela
OMC, após 1994.
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II. Os movimentos puramente financeiros, resultantes de empréstimos
internacionais de curto e de longo prazos; bem como de fluxos de entrada e saída
de capitais para investimentos de risco não são considerados para o levantamento
do balanço de pagamentos.
III. Os balanços internacionais analisam o fluxo de pessoas que realizaram
emigração, além do dinheiro gasto pelos habitantes de um país em viagens para
fora.
A)
Todas as assertivas são verdadeiras.
 
B)
Apenas a assertiva I é verdadeira.
C)
As assertivas II e III estão corretas.
 
D)
 Apenas a assertiva III é falsa.
 
E)
 As assertivas I e III estão corretas.
 
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Exercício 5:
Assinale a alternativa correta acerca das balanças comerciais.
 
A)
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Corresponde ao resultado das transações que envolvem exportações e
importações de mercadorias. Não engloba o comércio de serviços.
B)
O mercantilismo defendia que, para determinada nação ser considerada rica,
deveria possuir balança comercial deficitária, já que essa situação pode ser
passageira e trazer bons frutos no futuro.
 
C)
A balança comercial é a conta de menor expressão internacional.
D)
Para buscar um superávit comercial, recomenda-se a abertura para investimentos
estrangeiros no país e a tomada de financiamentos no exterior.
 
E)
O Brasil sempre apresentou superávit na balança comercial.
 
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Exercício 6:
Dentre os fatores que possibilitaram o recente fenômeno da
globalização, não é possível citar:
A)
A integração política e econômica das nações.
 
B)
O poderio das empresas transnacionais.
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C)
O retrocesso nas condutas naturais de preservação dos costumes.
D)
Os avanços tecnológicos, notadamente no campo das comunicações.
E)
 Políticas públicas (nacionais) de desregulamentação e liberalização do mercado.
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Exercício 7:
Com base na leitura deste trecho extraído de obra do geógrafo
David Harvey, responda a que fenômeno se refere, especificamente.
"(...) por meio da experiência de tudo – comida, hábitos culinários,
música, televisão, espetáculos e cinema –, hoje é possível vivenciar
a geografia do mundo vicariamente, como um simulacro. O
entrelaçamento de simulacros da vida diária reúne no mesmo
espaço e no mesmo tempo diferentes mundos (de mercadorias).
Mas ele o faz de tal modo que oculta de maneira quase perfeita
quaisquer vestígios de origem, dos processos de trabalhos que os
produziram ou das relações sociais implicadas em sua produção."
A)
Neoimperialismo.
B)
 Doença holandesa.
 
C)
Neoliberalismo.
 
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D)
Negação da escassez.
 
E)
Globalização
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Exercício 8:
Assinale a alternativa incorreta.
A)
Os movimentos de capital são representados por entradas e saídas de ativos
financeiros como os movimentos autônomos de risco e os financiamentos
externos.
 
B)
 As amortizações de dívidas externas não são registradas na forma de fluxos
líquidos.
C)
Os empréstimos de curto e de longo prazo tomados junto a organismos
internacionais são considerados movimentos de capital.
 
D)
A globalização não prescinde de avanços tecnológicos.
 
E)
 O GATT foi criado em 1947, convertendo-se em OMC a partir de 1994.
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Exercício 9:
1. Considerando o texto compilado da internet em que aborda a
temática governamental de que “Nas exportações, comparadas
as médias até a 3ª semana de março/2014 (US$ 940,2 milhões)
com a de março/2013 (US$ 966,0 milhões), houve retração de
2,7%, em razão da queda das exportações de produtos
manufaturados (-14,8%, de US$ US$ 373,3 milhões para US$
318,2 milhões, por conta de óleos combustíveis, aviões,
máquinas para terraplanagem, açúcar refinado, motores para
veículos e partes,entre outros – estão desempenhando um
importante papel na proteção do meio ambiente, acompanhado passo a passo o progresso de
nossa sociedade.
Para concluir, os resíduos sólidos, também chamados de "lixo", são produzidos pelo homem e
por sua sociedade pelas mais diversas formas – tais, como a líquida, gasosa ou sólida –, mas
que devem ser tratados com a maior seriedade possível, pois o nosso planeta corre o sério
risco de virar um verdadeiro “lixão ao céu aberto” se as legislações ambientais não forem
melhoradas e aprimoradas, pois é notório que muito ainda deva ser feito nesta área.
Pois como bem destacou o Prof. Antônio Herman V. Benjamin, com a devida firmeza no artigo
“Crimes Contra o Meio Ambiente: Uma Visão Geral” sintetizou o que ocorrerá se as
devidas providências não forem tomadas e sistematicamente melhoradas:
“A revolução industrial, fenômeno que está na gênese da nossa época, além da
extraordinária produção de riquezas e de conforto para o homem, trouxe consigo
ameaças concretas à base biofísica que permite e abriga a humanidade, o
aconchego planetário” (in: Direito Ambiental em Evolução 2, Vladimir Passos de
Freitas (org.): Curitiba, Juruá, 2.000).
 
Com isto, cada vez mais a sociedade deve exigir a melhoria do meio ambiente em que vive,
por meio da ampliação das modernas técnicas de utilização dos dejetos produzidos, e através
da fiscalização não só dos órgãos responsáveis por este trabalho, mas, principalmente, pela
sociedade civil organizada, que assim poderá contribuir para a melhoria do nosso planeta.
Finalmente, o estudo sistemático da matéria pelos profissionais do direito propiciará que atual
sistema na defesa dos interesses metaindividuais, com a localização das lacunas jurídicas-
legais e correção de sua falhas melhorem todo o sistema jurídico e finalmente o nosso meio
ambiente.
Dessa maneira, brevemente, percebe-se que a Economia como ciência, também, se encontra
ligada as questões afetas ao consumidor e o próprio direito protetivo do meio ambiente.
 
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Origem, conceitos fundamentais, problemas e temas relevantes da economia.
 
É Indispensável no decorrer do curso de Direito o aprendizado da Economia, uma vez que ela é uma
das áreas amplamente responsável pela geração de inúmeros conflitos sociais, que afetam nosso
ordenamento.
Assim que o aluno inicia o curso de Direito, ele se depara com várias disciplinas que vão contribuir
para a compreensão da temática do direito como ciência e sua complexidade, tal como ocorre com a
Economia. Essas disciplinas compõem o ciclo básico e objetivam fornecer aos alunos uma visão
generalista do nosso campo de atuação.
Por seu turno, existem disciplinas com subsídios mais complexos, sendo necessária à compreensão da
Economia como base dos conflitos ali existentes, conforme se observa no direito tributário e o no
próprio direito econômico, em que as questões econômicas se deparam com a problemática do direito
em seus mais diversos seguimentos.
Os principais estudiosos desta disciplina definem a Economia como uma ciência social que estuda a
produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as infinitas
necessidades humanas.
À medida que estuda o conflito fundamental entre as necessidades humanas infinitas e os recursos
(fatores) de produção escassos, a Economia procura analisar e formular soluções para os problemas,
de forma a melhorar nossa qualidade de vida nos ambientes em que convivemos.
A Economia permeia e influencia toda a sociedade. Todos (incluindo crianças, aposentados e
desempregados) são afetados pelos acontecimentos econômicos diários.
O seu conhecimento possibilita:
Melhora da qualidade das decisões pessoais e profissionais;
Convivência e participação ativa num mundo globalizado e competitivo;
“Quanto maiores forem as suas responsabilidades dentro de uma empresa, mais você vai precisar, por
exemplo, traçar cenários, determinar níveis de produção, fixar preços de seus produtos ou serviços,
saber identificar, em seus negócios, o impacto de uma alteração da taxa de inflação, de juros ou
câmbio.”Economia para nâo Economistas – Virene Matesco. Rio de Janeiro: Senac. 1952 (ebook –pos
103)
Na formação etimológica da palavra economia, duas palavras gregas estão presentes. Oikos, cuja
tradução é casa e Nomos, que significa lei. Nesse sentido, economia significa a “lei da casa”, ou seja, a
sobrevivência do indivíduo com base nos recursos que dispõe.
Essa composição explicita bem o papel do estudo econômico, pois essa ciência social sempre vai
estudar o indivíduo e a sociedade. Consequentemente esses agentes vão escolher como trabalhar com
a escassez de seus recursos, atendendo às necessidades humanas buscadas pela sociedade, em seus
mais diversos grupos.
As necessidades humanas são infinitas e ilimitadas, porque o ser humano, por sua própria natureza
nunca está satisfeito com o que tem e sempre deseja possuir mais bens. Ocorre que os recursos
produtivos com que se pode contar para efetuar a fabricação de bens e serviços têm caráter finito e
limitado.
Como já salientamos, diferentemente do que ocorre com as necessidades humanas, os recursos de
que dispõe a sociedade para satisfazê-las são finitos. Essa limitação dos recursos ocorre, mesmo nas
sociedades humanas que tenham sido bem sucedidas nos progressos tecnológicos.
Comumente, quando se fala de uma necessidade, está implícita a ideia de vontade ou aspiração.
Assim, o indivíduo tem necessidade de se alimentar, mas também possui, entre outros, necessidade
de cuidar de si, obter o respeito dos outros ou desenvolver sua criatividade
A tradicional pirâmide de Maslow ilustra a hierarquia das necessidades humanas: inicialmente, busca-
se o mais básico, relacionado à fisiologia humana, mas gradativamente, o ser humano deseja outras
necessidades, como segurança, amor/relacionamento, estima e realização pessoal, que vão
aparecendo sucessivamente.
 Para a economia, necessidade implica a sensação de falta de alguma coisa, sempre acompanhada do
desejo de satisfazê-la. Deste modo, quando alguém deseja um objeto de consumo, como um carro ou
uma bolsa de marca, procura uma maneira de obtê-lo, utilizando a moeda como meio de troca. Nesse
sentido mais estrito, a necessidade terá implicações econômicas.
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Dessa forma, há uma visível contradição, pois os desejos e necessidades humanas são ilimitados e os
recursos para efetivar-se a produção de bens e serviços para atender estes desejos e necessidades
são finitos.
Os problemas econômicos não existiriam se uma quantidade ilimitada de cada bem pudesse ser
produzida, com a consequente satisfação de todos os desejos humanos.
Porém, na realidade,até por conta do elevado índice populacional e o aumento da complexidade, há
evidente escassez dos recursos disponíveis, com plena afetação do meio ambiente planetário.
O trabalho, a terra e o capital, este último primariamente entendido como o conjunto de máquinas,
matérias-primas e demais insumos utilizados pelo homem são efetivamente escassos. 
Como exemplo clássico pode ser apontada a questão dos automóveis, meio de locomoção amplamente
utilizado no atual estágio do desenvolvimento humano, pois embora as jazidas de minério de ferro
sejam abundantes em algumas regiões do mundo, esse minério pré-usinável, as chapas de aço e,
finalmente, o próprio automóvel são bens econômicos escassos.
Assim, destacam-se duas noções primárias pertinentes à ciência econômica, retiradas da experiência e
da própria vivência do cotidiano: as necessidades humanas e a bens produtivos.
São três as questões básicas que devem ser compreendidas para a plena interpretação da economia,
sintetizadas em três perguntas que devem ser respondidas em cadaautopeças, motores/geradores e automóveis
de passageiros) e semimanufaturados (-11,0%, de US$ 128,0
milhões para US$ 113,9 milhões, pelas quedas em estanho em
bruto, ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada,
alumínio em bruto, açúcar em bruto e semimanufaturados de
ferro/aço). Por outro lado, cresceram as vendas de básicos
(+9,9%, de US$ 443,9 milhões para US$ 487,7 milhões, por
conta, principalmente, de bovinos vivos, soja em grão, farelo de
soja, minério de cobre, carne bovina e café em grão).”(Extraído
de: http://www.desenvolvimento.gov.br), é possível afirmar que
o texto acima refere-se à _________________ do Brasil.
A)
frutificação dos subsídios da economia;
 
B)
consolidação das políticas neoliberalistas;
 
C)
balança de serviços;
 
D)
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balança comercial;
E)
 monopolização dos mercados.
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Exercício 10:
1. O desenvolvimento econômico processa-se por etapas, cada
uma delas criando condições para que a próxima ocorra.
Geralmente há, em primeiro lugar, o crescimento do setor
secundário da economia e, logo depois, do terciário. Mas em
todos eles o problema fundamental com o qual a Economia se
preocupa é:
A)
A pobreza.
 
B)
O controle dos bens produzidos.
 
C)
A escassez.
 
D)
A taxação daqueles que recebem toda e qualquer espécie de renda.
 
E)
 A estrutura de mercado de uma economia
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Exercício 11:
O conceito de custo de oportunidade é relevante para a análise
econômica porque:
 
A)
os custos irrecuperáveis devem ser considerados pelas firmas em sua decisão de
quanto produzir.
 
B)
os bens e os fatores de produção não são gratuitos.
 
C)
os recursos de produção são escassos.
D)
1. no curto prazo, alguns fatores de produção são fixos.
 
E)
em seu segmento relevante, a curva de custo marginal é crescente.
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Exercício 12:
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O desenvolvimento econômico tem sido definido como um processo
de crescimento constante e autossustentado, que leva a renda per
capita (divisão da soma de todos os salários da população de um
país pelo respectivo número de habitantes) a se elevar
continuamente ao longo de determinado período. Em outras
palavras, trata-se de um processo contínuo pelo qual a
disponibilidade de bens e serviços aumenta em proporção superior
ao do crescimento demográfico.
Responda a questão correta, considerando que é possível afirmar
que:
A)
O desenvolvimento econômico não existe.
B)
O desenvolvimento econômico existe.
C)
O desenvolvimento econômico perfeito somente está presente nos estudos da
economia e não na vida das pessoas
D)
O processo inflacionário ajuda no desenvolvimento econômico.
E)
O desenvolvimento econômico não se aplica a economia internacional.
 
Comentários:
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Exercício 1:
O preço de equilíbrio para uma mercadoria é determinado:
 
A)
Pela demanda de mercado dessa mercadoria.
 
B)
Pela oferta de mercado dessa mercadoria.
 
C)
Pelo balanceamento das forças de demanda e oferta da mercadoria. (CORRETA)
 
D)
 Pelos custos de produção.
 
E)
Pela produção nacional, ou seja pelo PIB nacional.
Comentários:
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Exercício 2:
O desenvolvimento econômico tem sido definido como um
processo de crescimento constante e autossustentado, que leva
a renda per capita (divisão da soma de todos os salários da
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população de um país pelo respectivo número de habitantes) a
se elevar continuamente ao longo de determinado período.
Em outras palavras, trata-se de um processo contínuo pelo
qual a disponibilidade de bens e serviços aumenta em
proporção superior ao do crescimento demográfico.
Responda a questão correta, considerando que é possível
afirmar que:
 
A)
O desenvolvimento econômico não existe.
 
B)
O desenvolvimento econômico existe.
C)
O desenvolvimento econômico perfeito somente está presente nos estudos
da economia e não na vida das pessoas
 
D)
O processo inflacionário ajuda no desenvolvimento econômico.
 
E)
O desenvolvimento econômico não se aplica a economia internacional.
 
Comentários:
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Exercício 3:
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Constituem atributos relevantes na competitividade internacional das prestadoras
de serviços, certos elementos de capital intangível, identificados, dentre outros,
pela
 
A)
reputação, experiência acumulada e imagem de marca.
 
B)
localização do escritório, participação no board das corporações, reputação dos
dirigentes.
 
C)
configuração do quadro societário, participação nas atividades de cunho político
do país, lobbies junto às autoridades.
 
D)
qualificação dos dirigentes, estrutura matricial da organização, tempo de atividade
no país.
 
E)
qualificação dos trabalhadores, estrutura horizontal da organização, tempo de
atividade no país.
Comentários:
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Exercício 4:
A política monetária e a política fiscal diferem essencialmente por
um dos fatos apontados abaixo:
A)
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A política monetária trata dos recursos totais arrecadados e dos gastos pelo
governo, enquanto a política fiscal trata da taxa de juros.
 
B)
A política fiscal procura estimular ou desestimular as despesas de investimento e
de consumo, por parte das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de
juros. A política monetária influencia a tributação e os gastos do governo.
 
C)
A política monetária procura estimular ou desestimular as despesas de
investimento e de consumo, por parte das empresas e das pessoas, influenciando
as taxas de juros e a disponibilidade de crédito. A política fiscal influencia a
tributação e os gastos do governo.
 
D)
Não há grandes diferenças entre as duas políticas.
 
E)
No caso brasileiro, enquanto a política fiscal atuaria sobre a taxa de juros SELIC a
política monetária seria responsável pela contenção de gastos do governo do país.
Comentários:
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Exercício 5:
Numa economia mista de mercado, as imperfeições de concorrência
podem ser solucionadas pela intervenção do agente econômico
denominado
 
A)
Estado.
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B)
empresas.
 
C)
consumidores.
 
D)
sindicatos.
 
E)
órgãos internacionais.
Comentários:
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Exercício 6:
Dentre os fatores que possibilitaram o recente fenômeno da globalização, não é
possível citar:
A) A integração política e econômica das nações.
B) O poderio das empresas transnacionais.
C) O retrocesso nas condutas naturais depreservação dos costumes.
D) Os avanços tecnológicos, notadamente no campo das comunicações.
E) Políticas públicas (nacionais) de desregulamentação e liberalização do mercado.
Comentários:
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Exercício 7:
Verifique as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A padronização dos balanços de pagamentos de cada país é
estabelecida pela OMC, após 1994.
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II. Os movimentos puramente financeiros, resultantes de
empréstimos internacionais de curto e de longo prazos; bem como
de fluxos de entrada e saída de capitais para investimentos de risco
não são considerados para o levantamento do balanço de
pagamentos.
III. Os balanços internacionais analisam o fluxo de pessoas que
realizaram emigração, além do dinheiro gasto pelos habitantes de
um país em viagens para fora.
 
A)
Todas as assertivas são verdadeiras.
 
B)
Apenas a assertiva I é verdadeira.
C)
 As assertivas II e III estão corretas.
 
D)
Apenas a assertiva III é falsa.
 
E)
As assertivas I e III estão corretas
Comentários:
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Exercício 8:
Assinale a alternativa correta acerca das balanças comerciais.
 
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A)
Corresponde ao resultado das transações que envolvem exportações e
importações de mercadorias. Não engloba o comércio de serviços.
B)
O mercantilismo defendia que, para determinada nação ser considerada rica,
deveria possuir balança comercial deficitária, já que essa situação pode ser
passageira e trazer bons frutos no futuro.
 
C)
A balança comercial é a conta de menor expressão internacional.
 
D)
Para buscar um superávit comercial, recomenda-se a abertura para investimentos
estrangeiros no país e a tomada de financiamentos no exterior.
 
E)
O Brasil sempre apresentou superávit na balança comercial.
Comentários:
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Exercício 9:
O objetivo principal da Macroeconomia é
 
A)
comparar as variáveis de cada firma individualmente.
 
B)
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apenas estudar o manejo da taxa de câmbio da moeda nacional relativamente à
moeda estrangeira 
 
C)
a preocupação com o nível de preços em cada um dos mercados na Economia.
 
D)
a questão do crescimento econômico, porém sem levar em conta questões como o
progresso tecnológico.
 
E)
analisar as variáveis econômicas de maneira agregada.
Comentários:
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Exercício 10:
As grandes guerras mundiais, assim como os conturbados anos da
Grande Depressão, que culminaram com a crise dos anos 30,
provocaram enormes perturbações na economia de praticamente
todos os países e, por extensão, nas relações de intercâmbio
internacionais.
Já ao final da Segunda Guerra Mundial evidenciava-se a necessidade
de mudanças no sistema de pagamentos internacionais.
Tais eram as preocupações reinantes nos últimos anos da Segunda
Guerra Mundial, quando se via no comércio mundial um importante
instrumento para potencializar o desenvolvimento do mundo
capitalista.
Dentro desse contexto, quais foram os principais organismos
econômicos internacionais do imediato pós-guerra?
 
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A)
Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial.
B)
Organização Postal Internacional (UPI) e Banco Mundial.
 
C)
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
 
D)
Fundo Monetário Internacional (FMI) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
E)
 Fundo Monetário Internacional (FMI) e Organização Internacional do Trabalho.
Comentários:
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Exercício 11:
Depois da Crise de 1929, o governo dos Estados Unidos lançou um programa de
recuperação econômica com vistas a, reorientando a economia, promover a
geração de empregos, aumentar o consumo e reativar a produção de empresas
privadas. Este acordo ficou conhecido como:
A)
Política da Boa Vizinhança
B)
Acordos de Washington
C)
New Deal
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D)
Consenso de Washigton 
E)
Acordo do Rio 
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Exercício 12:
Assinale a alternativa errada:
 
A)
Os preços das mercadorias são determinados no mercado de bens e
serviços.
 
B)
Quanto produzir é decidido no mercado de bens e serviços.
 
C)
 Para quem produzir é decidido no mercado de fatores de produção.
 
D)
A questão de como produzir é decidida no âmbito das empresas.
 
E)
Todas as alternativas estão erradas.
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Exercício 13:
Uma mercadoria que é demandada em quantidades maiores,
quando a renda do consumidor cai, é um:
 
A)
Bem normal.
 
B)
Bem inferior.
C)
Bem complementar.
 
D)
Bem substituto.
 
E)
Bem maior
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Exercício 14:
Uma das principais contribuições da economia internacional é:
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A)
garantir a possibilidade de monopólio de uma apenas uma empresa sobre
todo o mercado consumidor
B)
diminuir a quantidade de bens produzidos de modo a garantir o aumento da
produção de um único bem em determinado mercado
C)
possibilitar a cada país produzir uma quantidade determinada de bens,
aproveitando as vantagens garantidas pela economia de escala sem
sacrificar a variedade de produtos no mercado
D)
permitir a diversificação da quantidade de bens produzidos e o excesso da
produção sem que isso acarrete em perdas para o mercado local.
E)
não permitir a diversificação da quantidade de bens produzidos, sob pena de
faltar mercado
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentáriosanálise: O que e quanto produzir ?
Como produzir? Para quem produzir?
 “O que e quanto produzir”, considera a escolha da sociedade dentre o leque de possibilidades de
produção e dos produtos que serão produzidos e suas quantidades.
“Como produzir”, leva em conta como o nível tecnológico pode atuar na combinação dos recursos
utilizados para a produção de bens e serviços.
Finalmente, “para quem produzir” diz respeito a quais membros da sociedade vão participar da
distribuição dos resultados de sua produção ou seja. para qual segmento social ou para quais pessoas
a produção será destinada.
Necessidades humanas infinitas + Recursos produtivos limitados = Escassez
Ao responder estas questões o sistema econômico estará alocando ou distribuindo os recursos
disponíveis entre milhares de diferentes possíveis linhas de produção.
Como indicamos, anteriormente, a famosa pirâmide de Maslow ilustra a hierarquia das necessidades
humanas: inicialmente, busca-se o mais básico, relacionado à fisiologia humana, mas gradativamente,
o ser humano deseja outras necessidades, como segurança, amor/relacionamento, estima e realização
pessoal.
 As necessidades de Realização pessoal incluem, por exemplo, aspectos como moralidade,
criatividade, espontaneidade, solução de problemas, ausência de preconceito, aceitação dos fatos 
As de Estima são exemplificadas como: auto-estima, confiança, conquista, respeito dos outros,
respeito aos outros.
Amor/relacionamento, refere-se a conceitos como: amizade, família, intimidade sexual
Quando se trata de Segurança, entendemos: segurança do corpo, do emprego, de recursos, da
moralidade, da família, da saúde, da propriedade
 
As necessidades tidas como mais básicas são as Fisiológicas, como:respiração, comida, água, sono,
sexo, homeostase, excreção A maioria das necessidades de que trata a economia se localizam mais na
base da pirâmide. Ainda que a economia possa ter um papel na realização pessoal, a sua contribuição
principal é relacionada com as do tipo mais básico.
 
A curva (ou fronteira) de possibilidades de produção.
Este modelo simples mostra a capacidade máxima de produção da sociedade, ilustrando como a escassez
de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade.
Admitamos que certa economia deve escolher entre as alternativas de produção de dois tipos de bens:
máquinas e alimentos, como no quadro a seguir:
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Neste caso, para que possa se movimentar de uma para outra alternativa, a sociedade necessita transferir
seus recursos de produção (escassos) para outra produção. Veja que, para poder produzir alimentos, o que
não ocorre na alternativa A, a sociedade deixa de produzir 5 toneladas de alimentos (caindo de 25 para 20
milhares) de máquinas. Essa diferença representa o seu custo de oportunidade (“sacrifício”) decorrente
dessa nova escolha (isto é, a de adotar a alternativa B ao invés da A).
O gráfico a seguir ilustra as alternativas disponíveis para a produção, considerando, agora, dois novos
tipos de bens (software e carros):
Veja que a curva traçada em cima dos pontos que representam as diferentes alternativas de produção,
fazem com que sua inclinação seja descendente, revelando os custos de oportunidade pelas diferentes
composições de bens.
A alternativa C, por exemplo, observa-se que a sociedade fez a escolha entre produzir 2.200 softwares e
600 carros.
Nota-se, também, que há um limite máximo de 3.000 para a produção de softwares e outro de 1.000 para
carros.
Se percorremos essa curva, encontraremos infinitas possibilidades de combinação de produção desses dois
bens, obedecidos os recursos de que dispomos e o nível da tecnologia.
Percebe-se que o ponto D é inatingível e só poderia ser alcançado, neste exemplo, se for alterada a
capacidade tecnológica da economia, mantidos os atuais recursos de produção disponíveis na sociedade.
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Por outro lado, o ponto B, interno à curva (situado entre ela e os eixos, horizontal e vertical) revela má ou
subutilização dos recursos produtivos, determinada por crises econômicas, políticas, sociais etc.
Agentes econômicos.
Para organização do estudo, costuma-se agrupar os agentes econômicos, de modo geral, em:
Empresas, cuja função primordial é a produção/geração de bens e serviços, contando, para isso,
com os recursos (fatores) de produção comercializados pelas famílias;
Famílias, cujas funções principais são o consumo dos bens e serviços produzidos pelas empresas
e a venda dos fatores de produção, que são de sua propriedade, para que ocorra a produção;
Governo, voltado ao controle e supervisão das atividades exercidas pelos demais agentes
econômicos. Pode, também, participar diretamente da produção, competindo com a iniciativa
privada, de bens e serviços voltados ao atendimento das necessidades humanas;
Setor externo, que realiza transações, seja de produtos e serviços, como monetárias, com outros
países.
Bens livres e econômicos
Não se pode esquecer a divisão dos bens exclusivos e coletivos, pois tal distinção é de suma
importância para a economia e o direito, considerando que os conflitos podem surgir da equivocada
análise desses bens e de quem seriam os beneficiados.
A teoria econômica aponta os bens exclusivos, com nítido critério patrimonial, como aqueles aptos a
atenderem à necessidade de um único indivíduo, como é o caso, por exemplo, de vestuários e
alimentos. 
Já os bens coletivos, não estão sujeitos a um indivíduo, mas aos que possam atender à necessidade de
um grupo amplo de pessoas e até mesmo da totalidade dos indivíduos de um país. A abrangência é
muito maior. Um clássico exemplo de bem coletivo é a segurança nacional, pois protege
indistintamente a todos os cidadãos de um país.
Existem bens coletivos cuja abrangência é mais reduzida, tal como ocorre com a participação em
clubes, de modalidades esportivas e/ou sociais, onde os bens pertencem aos seus sócios, e que
contam com regras específicas que devem ser cumpridas pelos frequentadores. Ou seja, são bens
coletivos, mas com algum tipo de restrição. 
Para entender melhor essa situação, é preciso assimilar os conceitos de bens econômicos e recursos
produtivos.
Os bens econômicos são tangíveis e se caracterizam, de forma geral, pela utilidade e insuficiência.
Eles supõem um esforço humano para serem conseguidos e, exatamente por isso, são precificados e
comercializados.
Diferentemente, há os chamados bens livres, que, apesar de também serem úteis, não são escassos.
Basta lembrar a importância do atendimento à necessidade de respirar, que é suprida por um bem
livre, dado que essa necessidade não é cobrada.
Os bens econômicos podem ser classificados segundo vários critérios de duas maneiras:
1. Quanto à natureza
Bens materiais (com características físicas de peso, forma, dimensão): ex: alimentos, máquinas e
terras
 
Bens imateriais/intangíveis (de caráter abstrato): ex: serviços prestados, tais como consulta
médica ou consulta jurídica.
 
1. Quanto ao destino
 
Bens de consumo: atendem de forma direta a uma determinada necessidade (podem ser duráveis
ou não duráveis): ex: automóvel
 
Bens de produção: fazem parte da cadeia produtiva cujo objeto final é um bem de consumo: ex.
matérias primas, os serviços dos operários (podem se chamados de bens de capital quando 
forem bens de caráter fixo, ex: máquinas)
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Na arcabouço econômico e jurídico, diversas outras classificações surgem, razão pela qual não são
absolutas.
 É importante observar que o conceito de bem econômico se diferencia de qualquer conceito de bem
contido em direito,o qual será estudado detalhadamente ao longo do curso de Direito Civil.
Recursos (fatores de produção) limitados.
São os elementos básicos a partir dos quais se obtêm os bens e os serviços.
Os primeiros economistas clássicos, definiram que os três principais recursos produtivos são a terra
(áreas cultiváveis e mineradoras, florestas), o trabalho e o capital (bens de capital).
Em resumo, à economia interessa observar a existência de necessidades humanas que devem ser
satisfeitas com bens econômicos e não a discussão filosófica dessas necessidades.
Alguns exemplos poderão indicar a complexidade desta questão, pois, enquanto para a população
pobre a alimentação básica é uma necessidade, para outras classes a necessidade é uma alimentação
requintada; quem vive numa residência média pode sentir necessidade de morar numa mansão em um
bairro luxuoso.
Pode-se concluir que o objeto fundamental da ciência econômica é o estudo da escassez.
Daí, resumidamente a conhecida definição de que a Economia é uma ciência social que trata da
administração dos recursos escassos disponíveis; é o estudo da organização social que possibilita aos
homens satisfazerem a suas necessidades de bens e serviços escassos; ou é a ciência que cuida da
escolha entre o que, como e para quem produzir.
Considerando simultaneamente essa demanda infinita e a possibilidade de esgotamento dos recursos
usados para atendê-la, temos uma situação crítica com a qual a sociedade deve lidar.
Em outras palavras, a escassez precisa ser administrada.
A economia, portanto, é uma ciência social que estuda como as pessoas e a sociedade decidem
empregar recursos escassos – que poderiam ter utilização alternativa – na produção de bens e
serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade.
 
Modelos que nos permitem como pensar a Economia?
 
A ciência econômica é pensada a partir de modelos, concebidos no intuito de explicar e prever
diversos fenômenos.
É importante sempre ter em conta que modelos são representações simplificadas da realidade ou das
principais características de determinada teoria.
O crescimento econômico, a inflação, o desemprego, o comportamento de consumo de determinada
classe social, entre vários outros, são temas frequentemente abordados pelas construções teóricas
econômicas.
Assim cada sociedade precisa escolher qual é a melhor opção entre as alternativas de sistemas
econômicos, escolherá.
 
Sistemas econômicos
 
Sistema econômico, rigorosamente, implica um conjunto orgânico de processos e instituições através
do qual a sociedade irá enfrentar o problema da escassez. Em outras palavras, é o conjunto de
instituições destinado a permitir a qualquer grupo humano administrar seus recursos escassos com
um mínimo de proficiência, evitando o quanto possível a dispersão dos mesmos.
Como já mencionamos, para conhecer um sistema econômico, as três perguntas distintas são
formuladas: o que produzir, como produzir e para quem produzir.
Como os recursos da sociedade são escassos, cada vez que uma decisão é tomada, exclui-se
automaticamente a outra alternativa disponível para a utilização daquele recurso escasso. Logo, o
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conceito de custo de oportunidade, aplicável a outras áreas do pensamento econômico, pode ser
definido como o custo de algo em termos de oportunidade renunciada.
Cada sistema econômico é composto por três elementos básicos:
a. Estoque de recursos produtivos (recursos humanos, capital, terra, reservas naturais e
tecnologias)
b. Complexo de unidades de produção (empresas)
c. Conjunto de instituições políticas, jurídicas e econômicas
 
Robert Heilbroner, sua obra, A construção da sociedade econômica, identificou três formas
fundamentais de se organizar a produção e a distribuição num sistema econômico, que tem sido
escolhidas pelas sociedades:
a. Sistema baaeado na tradição: possui índole mágico-religiosa. Caracteriza, principalmente, as
sociedades arcaicas, como a antiga civilização egípcia.
b. Sistema de autoridade: baseia-se na crença na capacidade de previsão e execução dos órgãos
centrais de direção (o Estado). Não acredita na autonomia como diretriz de solução para as
questões econômicas. Um exemplo é representado pelo denominado sistema socialista.
c. Sistema de autonomia: fundamenta-se na capacidade coordenadora do mercado (o conceito de
“mão invisível”), bem como no princípio hedonista da “lei do menor esforço”. Seu motor principal
é o agente racional. Corresponde ao sistema capitalista.
 
Outra classificação estuda somente dois sistemas básicos vigentes:
1. Sistema socialista (ou economia centralizada): conhecida como economia planificada, pois as
decisões econômicas são tomadas por um órgão central de planejamento (ex: antiga URSS);
 
2. Sistema capitalista (ou economia de mercado): onde as forças dos livres mercados exercem suas
atividades e, com isto, a livre iniciativa e propriedade privada tem destaque (ex: EUA).
 
Atualmente, as nações trabalham com os dois últimos sistemas, ou, ainda, com alguma forma
intermediária ou mista, combinando o capitalismo (livres mercados) e o socialismo (centralizado). 
No mundo contemporâneo, o sistema capitalista ou economia de mercado (ou de autonomia) é o mais
adotado pelas nações.
Sistema econômico baeado em livres iniciativas e mercados
Para compreender melhor como se configura o sistema econômico de livres mercados atualmente, é
importante que se assinale alguns importantes marcos históricos.
No século XVIII entrou em curso a primeira Revolução Industrial, baseada na invenção da máquina a
vapor. Com esse avanço tecnológico, a indústria passou a substituir aos poucos o artesanato no
continente europeu, tendo a Inglaterra como polo irradiador de mudanças. O século XVIII também
acompanhou o desenvolvimento da teoria liberal política, que surgiu como contestação ao
Absolutismo.
Um dos grandes expoentes da adoção da economia de livres mercados foi o filósofo inglês Adam
Smith. A Riqueza das Nações, obra de sua autoria, sintetiza perfeitamente as concepções liberais e
progressistas daquele período e foi publicada em 1776 (no mesmo ano em que se proclamou a
independência dos Estados Unidos da América). Além disso, A Riqueza das Nações marca o
nascimento do noderno pensamento econômico – quando ele finalmente se propõe como ciência
social.
Já no século XIX, conforme a ciência econômica se consolidava e ganhava cada vez mais destaque na
sociedade, surgiu a corrente utilitarista, cujo princípio básico é o de que os atos não devem ser
avaliados como moralmente certos ou errados pelas intenções que carregam, mas pelas
consequências que trazem (ganhos possíveis).
Essa visão enraizou-se no pensamento econômico, oferecendo-lhe ampla fundamentação até os dias
atuais. Entretanto, vale dizer que a concepção utilitarista se opõe – até radicalmente – ao modo pelo
qual o direito se estabelece na sociedade. De fato, a grande maioria das regras no direito contêm uma
valoração, isto é, um julgamento do que é certo ou errado, deixando afastadas as consequências que
implicarão ao serem postas em prática. Por outro lado, as decisões econômicas somente focam em um
resultado que deve ser idealmente favorável.
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Confronto entre Eficiência e Equidade.
Há sistemas econômicos que conseguem elevadíssimos graus de eficiência econômica e tecnológica.
Um exemplo notório é o Estados Unidos da América
Outros, podem ter criado programas distributivos aparentemente justos, como os que praticam o
chamado Welfare State (Estado do Bem-Estar Social), exemplificado por Suécia, Noruega e os
chamados “países gelados”.
Será difícil conseguir exemplos daqueles que atendem a esses dois aspectos, mesmo nos dias atuais.
O sistemaideal seria, então, o que possibilita a combinação adequada entre
uma estrutura produtiva eficiente – obtida por meio de uma solução ótima às questões “o quê e
quanto produzir” e “como produzir”
a justa distribuição da produção, solucionando, de forma eficaz, o problema “para quem produzir”
No momento que este texto está sendo escrito, muitos parecem reconhecer que a participação do Estado é
muito importante para se tentar atingir os benefícios da igualdade social entre os agentes econômicos.
Economia normativa e positiva
Os estudos de Economia, de forma global, são feitos sob essas duas óticas.
Os argumentos positivos explicam como os fenômenos de fato são e, sob essa perspectiva, pretendem
compreender e prevê-los no mundo real. Por outro lado, os argumentos normativos tentam encontrar
uma alternativa para a constituição dos fenômenos, isto é, estabelecem como eles deveriam ser. Esse
julgamento é normalmente feito com base moral. A economia positiva e a economia normativa se
relacionam intimamente uma vez que “é preciso entender para prever e prever para entender”.
Quando é necessário tomar uma decisão, o economista tem de recorrer a algum desses dois aspectos.
Por exemplo, no combate à inflação, várias políticas podem ser adotadas, algumas das quais podendo,
eventualmente, prejudicar parte da sociedade.
Assim, acaba sendo necessário escolher entre adotar medidas radicais para resolver o problema do
aumento dos preços (sob a ótica do utilitarismo) ou medidas mais moderadas, de menor impacto na
sociedade (por exemplo, evitando o que o desemprego se agrave).
Micro e macroeconomia.
A microeconomia (ou teoria da firma, custos e dos preços) considera o comportamento das unidades
econômicas e dos mercados em que operam, por exemplo, sob a perspectiva dos preços de
determinado produto (ex: o café, o tomate, os automóveis). Estuda, então, a formação do preço no
mercado.
A macroeconomia volta-se para agregados mais amplos, como o mercado de uma nação inteira,
levantando questões como: por que os produtos estão ficando mais caros? O que fazer para alavancar
o crescimento econômico desse país? Por que é tão alto o índice de desemprego? Enfim, em analogia,
a macroeconomia seria uma “floresta” da qual pertenceriam várias “árvores”, cada qual um pequeno
universo analisado correspondente a cada perspectiva da microeconomia. Portanto estuda o
comportamento da economia como um todo.
Há tópicos também de grande importância, incluídos nesses dois segmentos, que são a Economia
Internacional e o Desenvolvimento Econômico.
Crescimento x Desenvolvimento econômico.
Muita gente confunde os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico.
Crescimento Econômico é o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja uma elevação da
produção da região estudada. O PIB é calculado através da soma de todos os produtos e serviços
finais de uma região para um determinado período.
O desenvolvimento é medido via indicadores de educação, saúde, renda percapita, pobreza, etc.
Atualmente o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH - é o critério mais utilizado para comparar
o desenvolvimento de diferentes economias.
O IDH varia entre 0 e 1. Numa analogia grosseira: o IDH do Inferno seria 0 e o do Paraíso seria 1.
Alguns países do Norte da Europa como a Noruega e a Suécia possuem IDH próximos a 0,95 (quase o
paraíso!), enquanto que muitos países africanos possuem IDH inferior a 0,6 (não tão longe do
inferno!).
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Um dos maiores desafios atuais é o desenvolvimento sustentável, entendido como o crescimento da
economia, gerando novos produtos e empregos, mas respeitando o meio ambiente, de forma a não
prejudicar as futuras gerações.
A Economia Internacional estuda a cooperação entre os países, num sistema de interdependência
entre as várias áreas em que a economia mundial influencia a política, o comércio, a saúde, as
populações, a sociedade e o meio ambiente, entre outros fatores fundamentais para o ser humano
contemporâneo.
Ultrapassa as fronteiras da economia convencional, com suas tradicionais ligações com o Comércio e
Finanças Internacionais.
Tarefas a cargo da sociedade econômica.
A vida em sociedade depende do trabalho coordenado de vários grupos sociais.
A sobrevivência do indivíduo está cada vez mais relacionada com a possibilidade de se beneficiar
(comprar) os produtos produzidos pelos trabalhos de outras pessoas,
De outra parte, vemos que, na realidade, toda uma sociedade pode ser submetida a severos problemas
se houver a interrupção, por exemplo, de uma atividade estratégica, produzida por um pequeno
número de pessoas.
Cabe à sociedade organizar um sistema que possibilite a PRODUÇÃO dos bens e serviços necessários
ao atendimento das necessidades humanas.
É, também, importante que se estruture a DISTRIBUIÇÃO dos resultados dessa produção.
É necessário que se garanta a continuidade dessa produção.
A PRODUÇÃO está relacionada ao objetivo de utilizarmos, da maneira mais EFICIENTE possível, os
recursos disponíveis pela sociedade.
As habilidades e compétências dos agentes econômicos devem possibilitar ou minimizar a ocorrência
de desperdícios.
O sistema econômico de um país deve, outrossim, permitir que os esforços na alocação de recursos
propiciem a obtenção de BENS EFETIVAMENTE NECESSÁRIOS À COLETIVIDADE.
A satisfação dessas necessidades torna-se uma tarefa mais complexa conforme o nível de
desenvolvimento da sociedade – se agrária ou industrial, por exemplo.
É preciso que o sistema seja eficiente nessa alocação e produção, de forma que não temos CARÊNCIAS
OU EXCESSOS DE PRODUÇÃO, em relação às nossas NECESSIDADES.
Se isso puder ser feito, resta a sua DISTRIBUIÇÃO DE MANEIRA JUSTA e a garantia de que o processo
de produção possa ser continuado.
As soluções de distribuição inadequadas refletem-se em agitações políticas e sociais, como tem se
verificado, desde o advento do Capitalismo.
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2. A Evolução do Pensamento Econômico
 
Antes do advento do Capitalismo Comercial.
 
A economia não é estudada só no mundo moderno-contemporâneo. 
Durante muito tempo, ela constituiu um conjunto de preceitos ou de
soluções adaptadas a problemas da sociedade.
Na antiguidade grega, por exemplo, aparecem apenas algumas ideias
econômicas, fragmentadas em estudos filosóficos e políticos, mas sem o
brilho dos trabalhos nos campos da filosofia, ética, política, mecânica ou
geometria.
Embora o termo "econômico" (de oikos, casa, e nomos, lei) tenha sido
utilizado pela primeira vez por Xenofontes, na obra do mesmo nome (no
sentido de princípios de gestão dos bens privados), os autores gregos não
apresentaram um pensamento econômico independente. De modo geral,
trataram apenas de conhecimentos práticos de administração doméstica
(dos lares).
Na antiguidade romana, igualmente, não houve um pensamento
econômico geral e independente, embora a economia de troca fosse mais
intensa em Roma do que na Grécia.
Na idade média, principalmente do século XI ao XIV, surgiu uma
atividade econômica regional e inter-regional (com feiras periódicas que
se tornaram célebres, como os de Flandres, Champagne, Beaucaire, e
outras) organizaram-se corporações de oficio, generalizaram-se as trocas
urbanos-rurais, retomou novo impulso o comercio mediterrâneo (Gênova,
Piza, Florença e Veneza tornaram-se os grandes centros comerciais da
época) etc. A igreja procurou "moralizar" o interesse pessoal, reconheceu
a dignidade do trabalho (manual e intelectual), condenou as taxas de
juro, buscou o "justo preço", a moderação dos agentes econômicos, e o
equilíbrio dos atos econômicos.
 De 1750 a 1870 começou a ser desenhada a economia como ciência, e
este período foi marcado por diversos movimentos, entre eles se
destacam osseguintes:
Os Fisiocratas
A Fisiocracia empolgou Paris e Versalhes de 1760 a 1770, mas por volta
de 1780 este movimento já estava esquecido, exceto por alguns
economistas.
Considerado por muitos autores, mais uma "seita" de filósofos-
economistas do que uma escola econômica, este movimento surgiu e
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desapareceu como um meteoro. Os fisiocratas conseguiram atento
auditório entre os fidalgos da corte e os governantes da época: Catarina
(Rússia) Estanislau(Polônia) e outros.
A Fisiocracia impôs-se primeiramente como doutrina da Ordem Natural: O
universo é regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais,
desejadas pela Providência divina para a felicidade dos homens. Estes,
por meio da razão, poderão descobrir essa ordem.
 
Os Clássicos
 
Embora a grande maioria dos autores tenha feito de Adam Smith o
apologista da nascente classe industrial capitalista, a verdade é que sua
simpatia se voltava frequentemente para o operário e o trabalhador da
terra, opondo-se aos privilégios e à proteção estatal que apoiavam o
"sistema mercantil".
 
O modelo teórico de desenvolvimento econômico de Smith constituía
parte integrante de sua política econômica: ao contestar o padrão
mercantilista de regulamentação estatal e o controle, apoiava a suposição
de que a concorrência maximiza o desenvolvimento econômico e de que
os benefícios do desenvolvimento seriam partilhados por toda a
sociedade.
 
O Marxismo
Karl Max opôs-se aos processos analíticos dos clássicos e às suas
conclusões, com base no que Lenin considerou a melhor criação da
humanidade no século XIX: a filosofia alemã, a economia política inglesa
e o socialismo francês.
 
Criticou a doutrina populacional de Thomas Matheus, outro economista
clássico renomado, considerando as diferenças dos diversos estágios da
evolução econômica e seus respectivos modos de produção, afirmando
que uma mudança no sistema produtivo poderá converter em excedente
demográfico uma aparente escassez populacional.
Marx modificou a análise de valor, apesar de ter utilizado vários
componentes da versão clássica da teoria do valor-trabalho, desenvolveu
conceitos que se tornaram muito conhecidos, como por exemplo, o de
mais valia, capital variável, capital constante, exército de reserva
industrial e outros.
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Marx entendia que o valor de um bem é determinado pela quantidade de
trabalho socialmente necessário para sua produção. 
 Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho,
mas só o necessário para sua sobrevivência. Nascia assim o conceito da
mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a
remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção
Marx acreditava que o Capitalismo seria substituído pela Ditadura do
Proletariado (governo comandado por trabalhadores) e, posteriormente,
pelo Comunismo.
Porém, entre as correntes de pensamento é importante que estudemos os
 teóricos que contribuíram para o desenvolvimento da ciência econômica
baseado no que denominamos capitalismo.
 
O começo: mercantilistas e fisiocratas
 
Ambas as correntes se desenvolveram previamente à consolidação da
ciência econômica, nos séculos XVI e XVII. Nessa época, o mundo
europeu já passava por várias transformações.
No campo político, o Absolutismo monárquico delineava-se em vários
cantos do continente, encerrando um longo período de descentralização
do poder (feudalismo), o qual passou a concentrar-se nas mãos de um
soberano (monarca). No século XVI, iniciou-se a expansão marítimo-
colonial, liderada pelos países da península Ibérica: Portugal e Espanha.
Logo em seguida, outras nações fizeram parte do processo, como a
Inglaterra e a França. Foi nesse contexto que surgiu a corrente
mercantilista, preocupada em explicar a nova realidade que se abria para
os europeus.
O mercantilismo propunha-se a determinar precisamente como poderia
enriquecer uma nação.
A resposta encontrada foi o comércio, ou seja, o intercâmbio de
mercadorias com base em uma unidade de valor (a moeda) seria a prática
que conduziria o país que desejasse acumular riquezas ou sucesso.
Para garantir o lucro, os países da época adotaram medidas
protecionistas, visando manter sua balança comercial positiva – quando
as exportações superam as importações. As relações econômicas entre
metrópoles e colônias consagraram-se através do Pacto Colonial, que
estabelecia regras de exclusividade.
Por exemplo: no Brasil, somente portugueses poderiam praticar o
comércio e, no mesmo sentido, os brasileiros somente poderiam vender
sua produção (agrícola, predominantemente) para Portugal. Qualquer
atividade comercial que desrespeitasse esses moldes seria considerada
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contrabando, sujeitando seus praticantes a uma determinada pena. Ao
mesmo tempo, estimulava-se que as colônias vendessem o máximo
possível para suas respectivas metrópoles, a fim de que estas pudessem
revender com lucro para outras nações.
Outra característica importante do mercantilismo foi o metalismo: em
tese, o país que detivesse mais ouro, prata e outros metais preciosos
seria, na mesma proporção, o mais rico. Portugal e Espanha dedicaram
suas economias intensamente à mineração, o que, no entanto, lhes
trouxe uma série de prejuízos.
Já a corrente fisiocrata (palavra que se origina do termo grego physis)
desenvolveu-se a partir do século XVII na França e estabeleceu,
diferentemente da mercantilista, que a riqueza advém da natureza.
Segundo esse raciocínio, a agricultura seria a principal atividade
econômica, subordinando a indústria. Por exemplo: ao plantarmos e
irrigarmos uma semente, após certo tempo, ela se desenvolve e, quando
a nova planta alcança um estágio de amadurecimento, pode-se colher
seus frutos para subsistência ou aproveitar sua madeira em alguma
técnica.
Essa noção, por mais natural que possa parecer, revela-se um pouco
“ingênua”, por uma série de motivos. Principalmente porque ignora quase
que por completo a questão da produtividade agrícola. É fácil perceber
que, utilizando recursos tecnológicos como insumos e fertilizantes
obtidos da atividade industrial, tal produtividade aumenta
consideravelmente. Assim, o papel da indústria é bastante relevante,
principalmente nos dias atuais.
 
Adam Smith e a Escola Clássica
 
O escocês Adam Smith foi amplamente influenciado pelos fisiocratas,
tendo convivido com expoentes desta corrente como os franceses
François Quesnay e Turgot (que também exerceu, em períodos distintos,
o cargo de ministro das finanças do Estado absolutista francês).
Entretanto, ele já julgava que não só a agricultura teria um importante
papel a desempenhar na economia, mas também a indústria e o comércio.
A primeira Revolução Industrial foi acompanhada de perto por Adam
Smith, que, devido ao fato de perceber as várias mudanças no sistema
econômico capitalista graças a essa nova situação histórica, conseguiu
elaborar de forma original uma teoria que abriu os precedentes para a
consolidação do estudo econômico como verdadeira ciência, calcada na
observação e interpretação da realidade.
Em sua obra mais importante, A Riqueza das Nações, Smith preocupa-se
em responder estas três perguntas:
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a. Que fatores são responsáveis pelo crescimento humano?
b. Se o homem é egoísta por natureza, por que a sociedade não acaba,
isto é, não se desagrega?
c. Para onde caminha a sociedade?
Adam Smith, quanto à primeira indagação, entende que o crescimentoeconômico e a prosperidade dos países advêm do trabalho humano, cujo
desempenho estaria condicionado por duas variáveis: a divisão de tarefas
e a proporção de trabalhadores produtivos em relação aos improdutivos.
O papel da divisão de tarefas é elucidado a partir do clássico exemplo da
fabricação de alfinetes, cujo método já possuía certa sistematização no
século XVIII.
Tal divisão tem como fundamento o princípio de que, quando etapas
separadas de um processo são delegadas a várias pessoas, que as
executam com rapidez e destreza, a produtividade final será bem maior,
comparando-se ao desempenho de apenas uma pessoa realizando todas
as etapas do mesmo processo.
Leia o texto abaixo, extraído de A Riqueza das Nações, para compreender
melhor esse conceito:
“Tomemos, pois, um exemplo, tirado de uma manufatura muito
pequena, mas na qual a divisão do trabalho multas vezes tem sido
notada: a fabricação de alfinetes. Um operário não treinado para essa
atividade (que a divisão do trabalho transformou em uma indústria
específica) nem familiarizado com a utilização das máquinas ali
empregadas (cuja invenção provavelmente também se deveu à mesma
divisão do trabalho), dificilmente poderia talvez fabricar um único
alfinete em um dia, empenhando o máximo de trabalho; de qualquer
forma, certamente não conseguirá fabricar vinte. Entretanto, da forma
como essa atividade é hoje executada, não somente o trabalho todo
constitui uma indústria específica, mas ele está dividido em uma série
de setores, dos quais, por sua vez, a maior parte também constitui
provavelmente um ofício especial.
Um operário desenrola o arame, um outro o endireita, um terceiro o
corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a
colocação da cabeça do alfinete; para fazer uma cabeça de alfinete
requerem-se 3 ou 4 operações diferentes; montar a cabeça já é uma
atividade diferente, e alvejar os alfinetes é outra; a própria
embalagem dos alfinetes também constitui uma atividade
independente. Assim, a importante atividade de fabricar um alfinete
está dividida em aproximadamente 18 operações distintas, as quais,
em algumas manufaturas são executadas por pessoas diferentes, ao
passo que, em outras, o mesmo operário às vezes executa 2 ou 3
delas.
Vi uma pequena manufatura desse tipo, com apenas 10 empregados, e
na qual alguns desses executavam 2 ou 3 operações diferentes. Mas,
embora não fossem muito hábeis, e, portanto, não estivessem
particularmente treinados para o uso das máquinas, conseguiam,
quando se esforçavam, fabricar em torno de 12 libras de alfinetes por
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dia. Ora, 1 libra contém mais do que 4 mil alfinetes de tamanho médio.
Por conseguinte, essas 10 pessoas conseguiam produzir entre elas
mais do que 48 mil alfinetes por dia. Assim, já que cada pessoa
conseguia fazer 1/10 de 48 mil alfinetes por dia, pode-se considerar
que cada uma produzia 4 800 alfinetes diariamente.
Se, porém, tivessem trabalhado independentemente um do outro, e
sem que nenhum deles tivesse sido treinado para esse ramo de
atividade, certamente cada um deles não teria conseguido fabricar 20
alfinetes por dia, e talvez nem mesmo 1, ou seja: com certeza não
conseguiria produzir a 240ª parte, e talvez nem mesmo a 4 800ª parte
daquilo que hoje são capazes de produzir, em virtude de uma adequada
divisão do trabalho e combinação de suas diferentes operações”.
 Adam Smith possui uma visão otimista quanto ao futuro da sociedade,
que se justificaria porque, nesse tempo, o sucesso de negócios
empresariais acabaria se revertendo em benefícios para os trabalhadores,
na forma de salários mais vantajosos. Exemplo atual disso seria a
conquista de regulamentação profissional das empregadas domésticas,
que veio acompanhada de melhores condições de serviço e remuneração.
Nesta corrente também se destaca David Ricardo (1722-1823).
Pensamento de David Ricardo
David Ricardo busca fornecer à teoria econômica uma explicação para a
distribuição do excedente entre as diversas classes sociais. Além disso,
ele formalizará muitos conceitos econômicos, conquistando o papel de
maior influente entre os clássicos. Dentre sua vasta produção, é
importante estudar as seguintes construções: a teoria do valor e a teoria
das vantagens comparativas.
A primeira teoria estabelece que o produto ou a mercadoria valem
exatamente a quantidade de trabalho nestes incorporada, ou seja, a soma
de trabalho, que classifica como mediato e imediato.
Sua significação na realidade se estabelece da seguinte maneira: se uma
mercadoria for produzida pelo emprego de uma máquina e um
trabalhador, entram no cálculo do valor da mercadoria tanto o custo em
trabalho do trabalhador (gasto imediato) como o custo do trabalho
incorporado à máquina (gasto mediato).
Isto, entretanto, não explica os preços de determinado produto no
mercado, uma vez que eles também oscilam de acordo com sua oferta e
procura.
Por sua vez, a teoria das vantagens comparativas estabelece que o
comércio entre nações que se especializam na produção dos itens para os
quais estão mais aparelhadas é benéfico para todas as partes.
Como exemplo pode-se citar o câmbio entre Portugal (vinhos) e
Inglaterra (tecidos): a troca de excedentes entre esses países manteria
suas economias funcionando e gerando recursos para que se melhorasse
a sua especialização.
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Esse argumento foi uma poderosa arma nas mãos dos adeptos do livre
comércio. Contudo, já no século XX, foi alvo de críticas da CEPAL
(Comissão Econômica para a América Latina da ONU) e de Raul Prebisch,
uma vez que possibilitaria a deterioração dos termos de troca,
favorecendo a parte cujo sistema de produção seria comparativamente
mais eficiente.
O pensamento de Tomas Malthus
Outro estudioso clássico de destaque foi Thomas Malthus (1766-1824).
Thomas Malthus foi contemporâneo de David Ricardo e sua literatura foi
largamente influenciada pelos acontecimentos de seu tempo: a Revolução
Industrial, a Revolução Francesa e as guerras napoleônicas.
Seu Ensaio sobre o princípio da população enuncia que a causa de todos
os males sociais está na fertilidade humana, sendo a guerra e as
epidemias ferramentas de controle do aumento populacional – que
tenderia à derrocada da civilização. É necessário dizer que essa
concepção, embora supostamente encontrasse amparo na época em que
foi elaborada, foi desmentida, dentre outros fatores, pelos recentes
avanços tecnológicos na agricultura, cuja produção, a partir da Revolução
Verde, nunca foi tão alta e capaz de sustentar as populações humanas.
Malthus também se preocupou com o problema da superprodução, por
não acreditar na concepção liberal dominante na época de que “para cada
oferta haveria uma demanda” (lei de Say).
Uma solução sugerida para esse dilema foi o aumento da demanda por
bens de consumo, isto é, do papel das camadas consumidoras de
produtos úteis e empregados nas mais diversas áreas do dia-a-dia. Essa
sugestão foi posteriormente aproveitada por John Keynes, já no século
XX.
A Escola Neoclássica
Destaque também merece a denominada “Era Neoclássica” (1870-1930).
Quando surgiu, esperavam-se por respostas aos vários problemas econômicos e
sociais, que permaneceram sem solução até um século após o início da
Revolução Industrial.
• A pobreza se espalhava, embora a produtividade crescesse.
• O Padrão geral de vida crescia, mas a distribuição era extremamente
injusta
Os neoclássicos lamentavam a intervenção do governo, denunciavam o
socialismo, procuravam desencorajar o sindicalismo trabalhista como
ineficaz ou nocivo. Entendiam que a questão mais importante a discutir
era o funcionamento do sistema de mercado e seu papel como alocador
de recursos.
15/02/2023 17:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline

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