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PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTOQUE Olá! A armazenagem desempenha um papel crucial em todas as etapas da cadeia de suprimentos e logística. Garantir que os produtos estejam disponíveis quando e onde são necessários é essencial para o sucesso de qualquer empresa. A eficiência na recepção, estocagem e distribuição de mercadorias é um fator determinante para atender às expectativas dos clientes, reduzir custos operacionais e manter a competitividade. Neste contexto, a gestão de armazéns se destaca como uma disciplina fundamental. Através de práticas avançadas e estratégias inteligentes, é possível otimizar o uso do espaço, melhorar o controle de estoque, acelerar processos de separação e embalagem, além de garantir a integridade dos produtos armazenados. Bons estudos! AULA 1 – ARMAZÉM 1 ARMAZÉM A gestão de estoques e a localização de armazéns desempenham um papel determinante no funcionamento eficiente das empresas. Os armazéns são espaços destinados ao armazenamento de materiais e produtos, fundamentais no fluxo de entrada e saída de matérias-primas e produtos acabados. O objetivo primordial de um armazém é reduzir custos, otimizar o tempo de atendimento ao cliente e facilitar as operações de venda, bem como os processos de pós-venda. Existem duas abordagens comuns para gerenciar armazéns: armazéns próprios e armazéns terceirizados. Os armazéns próprios geralmente são adotados por empresas que prestam serviços ou atuam no setor de comércio, como grandes magazines, e têm a responsabilidade de atender os clientes com precisão e qualidade. Na prática, essas empresas muitas vezes funcionam como operadores logísticos que atuam como intermediários entre o cliente final e a indústria. Por outro lado, grandes empresas nacionais e multinacionais, costumam optar por possuir seus próprios armazéns, dado o alcance de suas operações. Contudo, mesmo com armazéns próprios, muitas vezes terceirizam atividades como transporte de matérias-primas e distribuição de produtos acabados aos clientes finais. Essa abordagem é adotada para otimizar a eficiência e a economia logística. A localização estratégica dos armazéns desempenha um papel crucial na gestão de estoques. Os armazéns devem estar o mais próximo possível de fornecedores de matérias-primas e principais rodovias que interligam o país. Essa proximidade é de grande importância para reduzir os custos logísticos, incluindo transporte, que estão diretamente associados ao custo das matérias-primas e produtos. A eficiência na localização do armazém pode ser um fator competitivo, impactando os preços finais dos produtos e diferenciando os fabricantes em um setor de atividade. Quando empresas que não possuem experiência no setor de armazenagem buscam soluções especializadas, muitas vezes recorrem a operadores logísticos devido à sua expertise e proficiência nessa área. Um operador logístico é um profissional altamente especializado em atividades de armazenagem, distribuição e transporte, com recursos como frota própria e equipe de funcionários treinados. De acordo com a Lei nº 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, um operador de transporte multimodal é uma pessoa jurídica contratada como responsável principal pela condução de serviços de transporte multimodal de cargas, cobrindo o trajeto desde a origem até o destino, seja por meios próprios ou intermediados por terceiros. Esses operadores têm um profundo conhecimento dos custos logísticos e podem desempenhar um papel crucial na gestão de custos em colaboração com seus clientes, aplicando seus conhecimentos logísticos para otimizar e reduzir os gastos relacionados a essa atividade. Armazéns públicos oferecem espaço para aluguel, sendo vitais para armazenagem e distribuição com mão de obra terceirizada. Localizados em condomínios específicos compartilhados por operadores logísticos e vários clientes, esses armazéns, públicos ou privados, reduzem custos graças a mão de obra econômica e custos administrativos partilhados. Cobram taxas baseadas em volume ou peso, favorecendo o cliente. Esses armazéns públicos podem ser classificados da seguinte forma: Armazéns comuns: São utilizados para armazenar materiais, sejam próprios ou de terceiros, para guarda temporária, embarque ou entrega. Armazéns refrigerados: São projetados para acondicionar produtos que requerem refrigeração ou controle de temperatura, como produtos químicos e farmacêuticos. Armazéns alfandegados: São autorizados pelo governo para a guarda temporária de mercadorias antes do pagamento de tributos. Armazéns para guarda de documentos: São destinados ao armazenamento de documentos, móveis, máquinas e outros itens similares. 1.1 Funções específicas de um armazém Recepção de matérias-primas e produtos acabados: É fundamental estabelecer um protocolo claro para receber materiais. Além disso, é importante fornecer treinamento abrangente aos funcionários, assegurando que todos operem em sintonia e evitando equívocos de interpretação. Armazenamento de produtos e matérias-primas no armazém: Refere-se à guarda adequada dos produtos e matérias-primas em suas áreas designadas. Antes de serem armazenados, os materiais devem passar por um processo de aprovação e posterior inclusão no sistema de inventário. Movimentação de matérias-primas e produtos acabados: A movimentação de matérias-primas e produtos acabados no interior do armazém requer a utilização de embalagens específicas e equipamentos de movimentação apropriados, garantindo a segurança e eficiência do processo. Movimentação e gerenciamento de embalagens: É fundamental assegurar que as embalagens estejam em total conformidade com os procedimentos internos da empresa, estritamente aderindo às suas regulamentações. Além disso, ao lidar com o manuseio das embalagens, é imperativo cumprir as diretrizes estabelecidas na Norma Regulamentadora 17, do Ministério do Trabalho e Emprego, a qual estabelece limites de peso apropriados para carregamento, levando em consideração tanto homens quanto mulheres. Controle de equipamentos de movimentação de materiais: É fundamental que os equipamentos de movimentação de materiais sejam mantidos sob controle e operados apenas por funcionários devidamente treinados e habilitados de acordo com as regulamentações vigentes. Antes de iniciar qualquer operação com esses equipamentos, os funcionários devem realizar uma verificação para garantir que eles estejam em perfeitas condições para uso. Separação de matérias-primas e produtos acabados: A separação desses materiais deve ser realizada usando as embalagens e os equipamentos de movimentação designados para essa finalidade específica. O processo de separação deve aderir ao sistema predeterminado, como o método FIFO (First In, First Out), que estabelece que os itens que entraram primeiro no armazém são os primeiros a serem retirados. Expedição de matérias-primas e produtos acabados: A expedição do armazém deve ser conduzida de acordo com procedimentos específicos, permitindo apenas a presença de funcionários autorizados. Para garantir a segurança e evitar roubos, a área de expedição deve ser mantida fechada. Nenhum material pode ser retirado da expedição sem a devida nota fiscal. Administração de documentos relacionados à gestão do armazém: Para a gestão eficaz do armazém, é fundamental que os gerentes, supervisores, encarregados e funcionários sigam procedimentos específicos ao lidar com documentos do setor. Administração da manutenção de veículos, máquinas e equipamentos: Todos os veículos, máquinas e equipamentos do armazém devem fazer parte de um programa de manutenção preventiva ou preditiva. Isso visa evitar quebras inesperadas durante o expediente de trabalho, o que poderia causar atrasos e prejuízos à empresa. A Tabela 1, a seguir, ilustra a maneira de monitorar aeficiência do armazém através da utilização de indicadores de performance: Tabela 1 – Indicador da produtividade do armazém 1.2 Armazenagem A gestão de armazenagem envolve o controle e a otimização do espaço destinado à recepção, movimentação e manutenção de estoques. O planejamento de armazéns abrange diversos aspectos, incluindo a localização, dimensionamento da área, layout, instalações para carga e descarga, equipamentos de movimentação, métodos e sistemas de estocagem, sistemas informatizados para rastreamento de estoque e a disponibilidade de mão de obra qualificada. Essas atividades essenciais compreendem o recebimento, armazenagem e expedição de matérias-primas e produtos, direcionando-os aos seus destinos apropriados. A decisão de manter um armazém deve estar alinhada com a necessidade de atender eficazmente aos clientes. Portanto, é crucial realizar um estudo detalhado do lead time envolvendo compras, produção, movimentação e transporte para garantir um fluxo contínuo na distribuição dos produtos. Em muitos casos, diversos armazéns, conhecidos como centros de distribuição, são necessários para abranger uma ampla área de distribuição. A armazenagem apresenta vantagens, como a otimização do espaço, redução de perdas por danos, melhoria na gestão de estoques e facilidade de movimentação de materiais, resultando em uma redução nos custos operacionais e melhor atendimento aos clientes. Por outro lado, envolve despesas de capital e administrativas. Nos sistemas logísticos das empresas, a armazenagem é uma função crítica, pois envolve o armazenamento eficiente de matérias-primas e produtos, além de manter o controle dos estoques em andamento e a entrega oportuna de produtos acabados aos clientes. A movimentação interna de materiais pode ser realizada manualmente, com recursos humanos e equipamentos manuais, ou mecanicamente por meio de máquinas e equipamentos, normalmente para materiais de grande volume ou peso. Existem armazéns totalmente automatizados ou parcialmente automatizados operados por sistemas computacionais com software específico. Além disso, para otimizar os custos, atividades adicionais podem ser incorporadas às operações de armazenagem, como a montagem de kits e a separação de componentes para facilitar o envio aos clientes. Por exemplo, empresas de ensino de idiomas podem receber materiais em grandes quantidades e depois montar kits conforme as instruções, economizando em compras e frete. A escolha da localização dos armazéns depende de sua acessibilidade às principais rodovias e infraestrutura de transporte, favorecendo a logística de distribuição. Cidades estratégicas, como Barueri e Guarulhos em São Paulo, frequentemente abrigam diversos centros de distribuição. Quanto ao tipo e tamanho dos armazéns, eles variam de acordo com os materiais a serem armazenados. Podem ser necessários armazéns refrigerados, armazéns fechados para produtos com odores específicos, ou instalações com controle de temperatura para armazenamento de medicamentos, por exemplo. O dimensionamento do armazém e de seus equipamentos deve ser planejado a longo prazo, pois a capacidade pode se tornar insuficiente com o tempo. 1.3 Armazenagem de produtos perecíveis A armazenagem, a movimentação e transporte de produtos perecíveis devem obedecer às normas regulamentadoras e leis federais, estaduais e municipais. 1.3.1 Resolução nº 16/78 (ANVISA) A Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos, em conformidade com o artigo 28, item II; do Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969 e com o que ficou estabelecido na 416ª Sessão de 24.04.78, resolve conceituar os produtos perecíveis "a que se refere o item VII do artigo 11 do Decreto-lei nº 986, atribuindo- lhe o prazo de validade ou a data máxima de consumo, em complemento ao disposto no item supracitado e de acordo com o item IX do artigo 11 do mesmo Decreto-lei nº 986/69, recomendar procedimento adequado de conservação para assegurar ao consumidor a ingestão de produtos livres de contaminantes microbianos ou de suas toxinas que possam instalar-se neles em consequência das más condições de exposição ao consumo: 1. São considerados perecíveis os produtos alimentícios, alimentos in natura, produtos semi-preparados ou produtos preparados para o consumo que, pela sua natureza ou composição, necessitam de condições especiais de temperatura para a sua conservação. 2. Os produtos perecíveis definidos anteriormente são classificados em: 2.1. Produtos pré-embalados; 2.2. Produtos não embalados. 3. Os produtos perecíveis são considerados aptos para o consumo durante alguns dias, dependendo da sua natureza, se forem conservados em ambiente refrigerado com temperatura ao redor de 4 °C, porém não superior a 6 °C ou aquecido acima de 65 °C. 3.1. Os produtos perecíveis pré-embalados são normalmente conservados em ambiente refrigerado e, dependendo de suas características, podem permanecer aptos para o consumo em prazos que variam de alguns dias a várias semanas. Exemplos: leite e cremes pasteurizados, queijos frescos, iogurtes, massas frescas e semelhantes. 3.2. Os alimentos perecíveis não embalados exigem a refrigeração ou o aquecimento para a garantia da saúde do consumidor. Exemplos: doces com recheios ou coberturas, musses, empadas, coxinhas, croquetes e outros. 4. Os produtos perecíveis pré-embalados devem indicar no rótulo: a) O prazo de validade ou a data máxima de consumo, apondo-se o dia e o més. b) A advertência: "Mantenha sob refrigeração". 1.3.2 Recebimento e rastreabilidade Os armazéns destinados ao armazenamento de produtos perecíveis devem ser climatizados, permitindo ajustes na temperatura conforme as necessidades específicas dos produtos estocados. Para assegurar a qualidade, é essencial conduzir análises rigorosas no momento do recebimento desses produtos. A estocagem deve seguir o sistema de controle de estoque PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), garantindo a rotatividade adequada dos produtos. A identificação precisa dos produtos é fundamental para manter a rastreabilidade das remessas. Essa rastreabilidade deve ser mantida através do controle dos lotes de entrada no estoque. Os documentos referentes ao recebimento desses materiais devem ser devidamente arquivados, permitindo futuras consultas sempre que necessário, após o devido registro no sistema. Além disso, as embalagens utilizadas para o armazenamento devem ser apropriadas, oferecendo proteção aos produtos e, ao mesmo tempo, facilitando a movimentação e o transporte desses itens. 1.4 Armazenagem de produtos farmacêuticos Agora, vamos explorar a importância da armazenagem de produtos farmacêuticos, visando garantir integralmente sua qualidade até o momento em que chegam ao consumidor final. O Ministério da Saúde do Governo Federal estabeleceu uma série de regulamentações para orientar e assegurar a qualidade desses produtos, incluindo a Lei Federal nº 5991, datada de 17 de dezembro de 1973, e seu regulamento, o Decreto nº 74.170, emitido em 10 de junho de 1974. Além disso, a Lei Federal nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, e seu regulamento, o Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977, juntamente com a Portaria nº 802, de 08 de outubro de 1998, oferecem diretrizes essenciais para consulta sempre que necessário. 1.4.1 Armazenagem de produtos farmacêuticos Portaria nº 802, de 08 de outubro de 1998(*) D.O. 7/4/1999. O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no exercício de suas atribuições conferidas pelas leis em vigor, nomeadamente a Lei Federal nº 5991, de 17 de dezembro de 1973 e seu regulamento, o Decreto nº 74.170, de 10 de junho de 1974; a Lei Federal nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 e seu regulamento, o Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977; Reconhecendo a necessidade de assegurar um maior controlesanitário em relação à produção, distribuição, transporte e armazenagem dos produtos farmacêuticos; Considerando que todos os participantes no ciclo de produção, distribuição, transporte e armazenagem de medicamentos compartilham responsabilidades conjuntas pela identidade, eficácia, qualidade e segurança dos produtos farmacêuticos, resolve: Artigo 1 - Implementar o Sistema de Controle e Fiscalização para abranger todo o processo relacionado aos produtos farmacêuticos. Parágrafo único. A operacionalização do sistema será de responsabilidade das Vigilâncias Sanitárias a nível Federal, Estadual e Municipal, sob a supervisão da Autoridade de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Artigo 2 - O processo relacionado aos produtos farmacêuticos engloba as etapas de produção, distribuição, transporte e dispensação. [...] Artigo 10 - Para operar, os distribuidores de produtos farmacêuticos devem obter uma autorização prévia da Secretaria de Vigilância Sanitária/MS. [...] Artigo 12 - Para obter a autorização de distribuidor, os requerentes devem atender aos seguintes critérios: I - Manter instalações e equipamentos adequados e suficientes para garantir a armazenagem e distribuição adequada dos produtos farmacêuticos; II - Contratar pessoal qualificado; III - Estabelecer um plano de emergência que permita a retirada eficaz do mercado, sob ordens das autoridades competentes ou em cooperação com o fabricante ou importador do produto em questão; IV - Nomear um Farmacêutico Responsável Técnico devidamente registrado no Conselho Regional de Farmácia; V - Dispor de equipamentos para controle de temperatura e umidade, ou outros dispositivos necessários para a conservação apropriada dos produtos, devidamente calibrados; VI - Manter meios informatizados para arquivar documentos relacionados às transações de entrada e saída, contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) Descrição da Nota Fiscal; b) Data; c) Designação dos produtos farmacêuticos - nome genérico e/ou comercial; d) Número do lote; e) Quantidade recebida ou fornecida; f) Nome e endereço do fornecedor ou destinatário, conforme aplicável; g) Número de autorização de funcionamento e licença estadual ou municipal, atualizados; h) Número da licença estadual/municipal atualizada do comprador. VII - Manter recursos para disponibilizar a documentação mencionada no item anterior para fins de inspeção por autoridades competentes, pelo período de 5 (cinco) anos; VIII - Cumprir com outras exigências estabelecidas na legislação vigente; IX - Cumprir com as Boas Práticas de Distribuição descritas no anexo II deste regulamento. Artigo 13 - As empresas com autorização de distribuição têm a obrigação de: I - Distribuir somente produtos farmacêuticos legalmente registrados no país; II - Abastecer-se exclusivamente de empresas com registro dos produtos; III - Fornecer produtos farmacêuticos apenas a empresas autorizadas/licenciadas a dispensar esses produtos no país; IV - Manter um Manual de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem de produtos, juntamente com os procedimentos operacionais adotados pela empresa, disponíveis para inspeção por autoridades de saúde; V - Garantir acesso contínuo aos agentes responsáveis pelas inspeções, fornecendo acesso aos documentos, locais, instalações e equipamentos; VI - Manter a qualidade dos produtos distribuídos ao longo de todo o processo de distribuição, assumindo a responsabilidade por quaisquer problemas decorrentes de suas atividades. [...] Artigo 6 - Os distribuidores devem contar com: I - um farmacêutico responsável técnico; II - pessoal devidamente capacitado; III - instalações e espaço físico apropriados em quantidade suficiente para suportar atividades de armazenamento e distribuição de produtos farmacêuticos, com medidas de segurança adequadas contra incidentes ou desvios; IV - equipamentos para controle e registro de temperatura e umidade, ou outros dispositivos necessários para a conservação adequada dos produtos, devidamente calibrados. Artigo 7 - Procedimentos operacionais escritos devem ser estabelecidos para todas as operações que possam afetar a qualidade dos produtos ou a atividade de distribuição, incluindo, mas não se limitando a: I - recepção e inspeção de remessas; II - armazenamento; III - limpeza e manutenção das instalações, incluindo sistemas de controle de pragas; IV - registro das condições de armazenamento; V - segurança dos produtos armazenados e instruções para o transporte; VI - movimentação de estoque para venda; VII - controle de pedidos dos clientes; VIII - tratamento de produtos devolvidos e planos para recolher produtos conforme requerido pela vigilância sanitária. 1.4.2 Da armazenagem Artigo 9 - Distribuidores de produtos farmacêuticos devem obedecer às "Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos Farmacêuticos e Farmoquímicos", bem como às especificações do fabricante. Artigo 10 - Medicamentos sujeitos a condições especiais de armazenamento, como psicotrópicos e entorpecentes, bem como produtos que requerem cuidados específicos de armazenamento, devem ser prontamente identificados e armazenados de acordo com as instruções do fabricante e outras exigências da legislação em vigor. Artigo 11 - Medicamentos com embalagens violadas ou suspeitas de contaminação devem ser retirados de estoque, identificados e segregados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PAOLESCHI, Bruno. Estoques e armazenagem. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. SZABO, Viviane [org]. Gestão de estoques. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. 1 ARMAZÉM 1.1 Funções específicas de um armazém 1.2 Armazenagem 1.3 Armazenagem de produtos perecíveis 1.3.1 Resolução nº 16/78 (ANVISA) 1.3.2 Recebimento e rastreabilidade 1.4 Armazenagem de produtos farmacêuticos 1.4.1 Armazenagem de produtos farmacêuticos 1.4.2 Da armazenagem REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS