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EDITAL VERTICALIZADO TJRO (TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
 
 
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Conforme edital publicado em 24/10/2024 
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CONHECIMENTOS GERAIS 
Conteúdo Teoria Questões 
Revisões 
1 2 3 
1 LINGUA PORTUGUESA 
 
 
1. Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário, narrativo, 
descritivo e argumentativo); 
1.1 interpretação e organização interna 
2. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; 
2.1 campos semânticos; 
2.2 empregos de tempos e modos dos verbos em português 
3. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; 
3.1 processos de formação de palavras; 
3.2 mecanismos de flexão dos nomes e verbos 
4. Sintaxe: frase, oração e período; 
4.1 termos da oração 
4.2 processos de coordenação e subordinação 
4.3 concordâncias nominal e verbal 
4.4 transitividade e regência de nomes e verbos 
4.5 padrões gerais de colocação pronominal no português 
5. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo 
6. Variação linguística: norma culta 
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CONHECIMENTOS GERAIS 
Conteúdo Teoria Questões 
Revisões 
1 2 3 
2 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA 
 
 
1. Ocupação, colonização e povoamento da área que hoje constitui o Estado de Rondônia: missões 
Jesuíticas, descoberta de ouro no Estado de Rondônia, entradas e bandeiras nos vales do Guaporé e Madeira 
(mineração, drogas do sertão, o escravismo, o contrabando e as rotas fluviais) 
2. Economia e sociedade nos séculos XIX e XX: da economia da borracha, poia e castanha aos planos de 
desenvolvimento regional, da nacionalização da ferrovia à transição para o Estado de Rondônia. Produção 
econômica regional e questões socioambientais na atualidade. Populações tradicionais 
3. O ambiente amazônico, estruturas físicas e ambientais 
3 CONHECIMENTOS TRANSVERSAIS 
1. Governança e Gestão Pública: Noções de Governança e Gestão Pública: Estado, Governo e Sociedade - 
conceito e evolução do Estado contemporâneo; 
1.2 aspectos fundamentais na formação do estado brasileiro. Gestão Estratégica: eficiência, eficácia, excelência nos serviços públicos, 
gestão de projetos, gestão por competências. Normas do TJRO e CNJ: Resolução 205/2021 do TJRO - Estratégia do Poder Judiciário do 
Estado de Rondônia 2021-2026 
1. 3 Resolução n. 325/2020 do CNJ - Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026 
1. 4 Resolução 298/2023 do TJRO -Política de Gestão de Riscos do PJRO 
1. 5 Resolução n. 306/2023 do PJRO - Sistema de Integridade do Poder Judiciário do Estado de Rondônia. Lei n.14.133/2021 - Lei de 
Licitações e Contratos 
2. Transparência e compliance: Lei n. 12.527/2011 - Lei de Acesso à Informação e Decreto n.7.724/2012. 
2.1 Lei n. 13.709/2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD 
2.2 Resolução n. 363/2021 CNJ - Estabelece medidas para o processo de adequação à Lei Geral de Proteção de 
Dados Pessoais a serem adotadas pelos tribunais 
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 CONHECIMENTOS GERAIS 
 
Conteúdo 
 
Teoria 
 
Questões 
Revisões 
1 2 3 
3 CONHECIMENTOS TRANSVERSAIS 
 
 
2.3 Resolução n. 199/2021 do TJRO - Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais no âmbito do PJRO 
2.4 Resolução n. 309/2023 do TJRO - Código de Ética e Conduta do PJRO 
2.5 Resolução n. 307/2023 do TJRO - Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à 
Discriminação do PJRO 
 
3. Diversidade e inclusão: Diversidade de sexo, gênero e sexualidade 
3.1 Diversidade étnico-racial. Diversidade cultural 
3.2 Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados: crianças e adolescentes. Idosos. LGBTQIA+. 
pessoas com deficiências. pessoas em situação de rua, povos indígenas, comunidades quilombolas e demais 
minorias sociais 
 
3.2 Legislação protetiva de grupos vulnerabilizados 
3.3 Ações afirmativas. Lei n. 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência 
3.4 Resolução 401/2021 do CNJ - Desenvolvimento de diretrizes de acessibilidade e inclusão de pessoas com 
deficiência 
 
3.5 Resolução CNJ n. 255/2018 -Institui a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no 
Poder Judiciário 
 
3.6 Resolução CNJ n. 520/2023 - Dispõe sobre a Política Judiciária sobre Pessoas Idosas e suas 
interseccionalidades 
 
3.7 Resolução CNJ n. 425/2021 - Institui, no âmbito do Poder Judiciário, a Política Nacional Judicial de Atenção a 
Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades 
 
4. Sustentabilidade e Meio Ambiente. Meio ambiente na Constituição Federal de 1988 
4.1 Sustentabilidade 
 
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 CONHECIMENTOS GERAIS 
 
Conteúdo 
 
Teoria 
 
Questões 
Revisões 
1 2 3 
3 CONHECIMENTOS TRANSVERSAIS 
 
 
4.2 Qualidade ambiental 
4.3 Princípios do direito ambiental 
4.4 Dano ambiental 
4.5 Desenvolvimento sustentável, meio ambiente e mudança climática 
4.6 Política Nacional de Educação Ambiental (Lei n. 9.795/1999) 
4.7 Resolução n. 400/2021 do CNJ - Política de sustentabilidade do PJRO 
4.8 Ato 610/2024 do TJRO e Anexo I - Plano de Sustentabilidade do TJRO 2024-2026 
5. Legislação Institucional: Constituição do Estado de Rondônia: Poder Judiciário; Servidores públicos civis 
5.1 Lei Complementar 68/1992 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia 
5.2 Lei Complementar 568/2010 - Plano de carreiras, cargos e salários dos servidores do PJRO 
5.3 Regimento interno do TJRO 
5.4 Lei Estadual n. 94/1993 - Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Rondônia (COJE) 
6. Noções de Informática: Noções do sistema operacional Windows 11 
6.1 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações: arquivos, pastas e programas 
6.2 Google Workspace/Drive: compartilhamento de arquivos 
6.3 criar arquivos, editar, compartilhamento de arquivos e permissões 
 
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 CONHECIMENTOS GERAIS 
 
Conteúdo 
 
Teoria 
 
Questões 
Revisões 
1 2 3 
3 CONHECIMENTOS TRANSVERSAIS 
 
 
 
6.4 Google Tarefas 
6.5 Google Meet 
6.6 Gmail – configurações rápidas, painel de visualização, marcadores 
6.7 editor de texto (documentos Google) 
6.8 Navegadores web: Mozilla Firefox e Google Chrome 
6.9 Segurança da informação: noções de procedimentos de segurança 
6.10 noções de vírus, worms e outras pragas virtuais 
6.11 boas práticas de segurança cibernética, incluindo autenticação de dois fatores e gestão de senhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
Conteúdo 
 
Teoria 
 
Questões 
Revisões 
1 2 3 
4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
1. Conhecimentos de Direito Administrativo: Noções de organização administrativa 
1.1 Administração direta e indireta, centralizada e descentralizada 
1.2 Desconcentraçãomeritocrática recompensa o esforço individual e os resultados 
alcançados. Ao promover a competitividade saudável, estimula o desenvolvimento de 
talentos e aumenta a produtividade da equipe. 
 No entanto, exige um líder capaz de equilibrar a busca por resultados com o bem-estar 
dos colaboradores. 
DICA 63 
MODELOS DE GESTÃO DE PESSOAS - GESTÃO POR CADEIA DE VALOR 
A gestão por cadeia de valor tem um foco na entrega de valor ao cliente, medindo a 
contribuição individual de cada colaborador. 
Os líderes, que tem profundo conhecimento do mercado, fazem as devidas orientações para 
as equipes, e estas buscam soluções inovadoras para aumentar a competitividade da 
empresa. 
DICA 64 
MODELOS DE GESTÃO DE PESSOAS - GESTÃO CENTRALIZADORA 
A gestão centralizadora, caracterizada pela concentração excessiva de poder nas 
mãos de um único líder, gera um ambiente de trabalho desmotivador e pouco eficiente. 
Ao limitar a participação e o desenvolvimento dos colaboradores, esse modelo impede a 
inovação e a adaptação às mudanças do mercado. A longo prazo, a centralização pode 
levar à estagnação da empresa e à perda de talentos. 
DICA 65 
MODELOS DE GESTÃO DE PESSOAS - GESTÃO POR DESEMPENHO 
A gestão por desempenho é um processo contínuo que visa alinhar os objetivos 
individuais dos colaboradores com os objetivos estratégicos da organização. 
Diferentemente da avaliação de desempenho, que é um momento específico de análise, a 
gestão por desempenho permeia todo o ciclo de trabalho. 
Ao focar em competências e desenvolvimento, ela proporciona um feedback constante e 
direcionado, incentivando o crescimento profissional e o alcance dos resultados 
esperados. 
Essa abordagem contribui para um clima organizacional mais 
colaborativo e inovador.
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 MEMOREX TJ RO (Técnico Judiciário) – Rodada 02 
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 3 
 
 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................... 4 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA ........................................ 11 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS ................................................... 13 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................... 17 
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 22 
DIREITO CIVIL .............................................................................. 25 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 29 
DIREITO PENAL ............................................................................. 31 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ........................................................ 35 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
DICA 01 
NORMA CULTA - PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR” 
Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão escritas 
da mesma forma. 
 Ex.: Análise – Analisar 
 Pesquisa – Pesquisar 
 Revisão – Revisar 
 Improviso – Improvisar 
 CUIDADO → catequese - catequizar 
Por outro lado, quando a palavra primitiva não possuir “s”, as palavras que dela derivarem 
serão escritas com “z”. 
 Ex.: Eterno – Eternizar 
 Símbolo – Simbolizar 
 Útil – Utilizar 
 Final – Finalizar 
DICA 02 
HÁ X A 
Essas palavras possuem o mesmo som, porém são escritas de maneira diferente e 
possuem significados diferentes. 
O “HÁ” vem do verbo “haver” e é utilizado quando a oração é sem sujeito, ou seja, 
impessoal, e o verbo significa “existir”. 
 CUIDADO! Mesmo que a frase esteja no plural, o “há” ficará no singular. 
 Ex.: Há um homem elegante no bar – Existe um homem elegante no bar 
 Há homens elegantes no bar – Existem homens elegantes no bar 
Ainda, o “HÁ” é usado para frases que se referem ao passado. 
 Ex.: Há anos que não visito minha mãe – Faz anos que não... 
O “A” pode ser artigo. 
 Ex.: A jovem chora muito. 
O “A” pode ser uma preposição. 
 Ex.: Vani mora a um quilômetro de distância da escola José Martins. 
Também pode indicar futuro. 
 Ex.: Daqui a cinco anos estarei divorciada. 
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 5 
DICA 03 
MAL X MAU 
 Essas são duas palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é 
a mesma. Portanto, para a sua prova da TJ RO, lembre-se que, em regra: 
 
 
 
 
O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado. 
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por 
exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma conjunção 
temporal (com o mesmo sentido de “assim que”). 
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso. Por exemplo: os 
maus pensamentos não nos fazem bem. 
DICA 04 
SE NÃO X SENÃO 
Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes. 
O SENÃO poderá ser usado quando tiver o 
significado de: 
Já, o SE NÃO, é uma conjunção 
condicional e quando está junto com o 
advérbio “não” poderá ser utilizada quando 
tiver o significado de: 
MAS SIM: O anel não era de ouro, senão 
de prata. 
CASO NÃO: Se não for possível sair hoje, 
avise seu chefe. 
CASO CONTRÁRIO: Devo trabalhar, 
senão venderei o carro. 
QUANDO NÃO: Havia duas pessoas no 
parque brincando, se não três. 
EXCETO: Todos, senão meus irmãos, 
podiam entrar na festa. 
 
DICA 05 
ONDE X AONDE 
 Onde: faz referência a um lugar concreto. Dá a ideia de lugar fixo. 
 Ex.: Onde Jonas mora? 
 Quero ficar onde está minha vó. 
 Aonde: é utilizado quando o verbo expressa movimento. É usado com verbos que 
pedem a preposição “a”. 
 Ex.: Aonde estamos indo? 
 Ela foi aonde ontem de madrugada? 
 
MAL 
ADVÉRBIO – CONTRÁRIO DE “BEM”
MAU 
ADJETIVO – CONTRÁRIO DE “BOM”
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 6 
DICA 06 
ACERCA DE X CERCA DE 
Vejamos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 07 
DEMAIS X DE MAIS 
“DE MAIS” é uma locução adjetiva e exprime quantidade. É o contrário de “de menos”. 
 Ex.: Há pimenta de mais na massa que você serviu. 
 Tenho tema de mais para fazer. 
 Havia gente de mais na loja. 
“DEMAIS” poderá ser um advérbio de intensidade (indicando um excesso) ou poderá 
ser um pronome indefinido (terá o significado de “os outros”). 
 Ex.: Rimos demais durante a festa. – advérbio 
 É cedo demais para levantar – advérbio 
 Aqueles que fizeram a lição podem ficar na sala, os demais podem sair. 
→ “os outros” podem sair. – Pronome indefinido. 
DICA 08 
MAIS X MAS 
“MAS” é uma conjunção que exprime adversidade. Você poderá trocá-la por: porém, 
contudo, entretanto. 
 Ex.: Eu olhei vários vestidos, mas não quis comprar nenhum. 
 “porém não quis comprar nenhum”. 
 Ela tem tantos pijamas, mas não para de comprar outros. 
 “entretanto não para de comprar outros”. 
Geralmente, o “MAIS” será um advérbio de intensidade (antônimo de “menos”). 
 Ex.: Lola tem mais amigos do que inimigos. 
 
 
ACERCA DE
possui o mesmo sentido de “sobre” ou “a 
respeito de”.
Ex.: Eu e meu marido estávamos 
comentando acerca da festa de 
casamento.
→ “sobre” a festa de casamento.
A CERCA DE
possui o mesmo sentido de
“aproximadamente”.
Ex.: Gravataí fica a cerca de trinta 
minutos de Porto Alegre.
→ “aproximadamente” trinta minutos de 
Porto Alegre.
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 7 
DICA 09 
A FIM X AFIM 
“A FIM DE” é uma locução prepositiva e possui o mesmo significado de “com a 
finalidade de”. 
 Ex.: Terminei o tema cedo a fim de ir ao teatro. 
→ “com a finalidade de” ir ao teatro. 
 TOME NOTA: Utiliza-se “a fim” para dizer que possui interesse em alguém. 
 Ex.: Estou a fim de um menino ruivo na escola. 
“AFIM” poderá ser um adjetivo e se referir a coisas que são semelhantes. Ainda, 
poderá ser um substantivo, indicando pessoas que são parentes. 
 Ex.: Eu e meu marido temos metas afins. = metas semelhantes 
 Os afins não comparecerão à reunião. 
DICA 10 
ABSORVER E ABSOLVER 
Essas duas palavras não caem em provas, “despencam”! Por isso, fique atento (a) e nada 
de errar na hora da sua prova do TJ-RO! 
ABSORVER ABSOLVER 
A palavra ABSORVER, geralmente, 
significa “consumir”; “sorver”. 
Ex.: O pano que comprei absorve toda a 
sujeira do Chão. 
Ainda, pode significar “concentrar-se”. 
 Ex.: Mônica absorve-se no trabalho. 
A palavra ABSOLVER significa “perdoar”; 
“isentar”; “desobrigar”. 
Ex.: O júri absolveu o réu. 
 DICA 11 
EMINENTE E IMINENTE 
 Vejamos quando usar cada uma dessas palavras: 
EMINENTE IMINENTE 
EMINENTE significa “elevado”; “notável”. 
Ex.: É eminente o fato de que a saúde 
no Brasil está um caos. 
→ É notável o fato de que... 
IMINENTE significa que alguma coisa está 
próxima de acontecer. 
Ex.: O risco de eu ficar gripado é 
iminente! 
 
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 8 
DICA 12 
ASCENDER X ACENDER 
 Fique atento (a) a essas duas palavras: 
ASCENDER ACENDER 
ASCENDER significa “subir”. 
É Verbo Transitivo Indireto (VTI), ou 
seja, aparece com preposição. 
 Ex.: Júlia ascendeu ao cargo de 
Diretora. 
ACENDER significa “atear fogo”; 
“iluminar”. 
É Verbo Transitivo Direto (VTD). 
Ex.: Ela acendeu a luz da sala. 
 
DICA 13 
CENSO X SENSO E MANDATO X MANDADO 
 Hora de redobrar a atenção: 
CENSO SENSO 
tem o sentido de “recenseamento”. 
Sempre que aparecer a palavra “censo” 
lembre-se do IBGE, que divulga os 
dados da população. 
SENSO pode significar “ter juízo”. 
Ex.: Tenha bom senso, Juliana! 
 
MANDATO MANDADO 
essa palavra significa “procuração”; 
“delegação”. 
Geralmente, é usada na política. 
 Ex.: O Presidente tem um mandato de 
quatro anos. 
Como substantivo poderá ter o sentido de 
“ordem judicial”. 
Já, como adjetivo poderá ter o sentido de 
“receber ordem”, “ser mandado”. 
Ex.: Ele é mandado pela esposa. – 
“recebe ordens” 
Recebi um mandado de prisão – “ordem 
judicial” 
DICA 14 
TAMPOUCO X TÃO POUCO 
 TAMPOUCO: é um advérbio de negação e pode ser substituído por: “também não”, 
“nem”, “sequer” e “muito menos”. 
O advérbio “tampouco” é formado por aglutinação, ou seja, duas palavras que se unem e 
formam uma só: tão + pouco. 
 Ex.: Mari não foi ao colégio, tampouco ao curso de espanhol. 
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 9 
 TÃO POUCO: significa "muito pouco". Ela é formada pelo advérbio “tão” e pelo 
advérbio de intensidade “pouco”. 
 Ex.: Comi tão pouco hoje! 
QUESTÃO. 
No trecho “as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco 
saudáveis”, a palavra “tampouco” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por: 
a) “muito menos”. 
b) “pouco”. 
c) “quase”. 
d) “senão” 
Gabarito: Letra A. 
DICA 15 
ACENTUAÇÃO 
Os acentos gráficos estabelecem, de acordo com as regras existentes, a intensidade das 
sílabas nas palavras. Na língua portuguesa, os acentos gráficos são: 
ACENTO AGUDO (´ ): ACENTO GRAVE (`) ACENTO CIRCUNFLEXO (^) 
aparece sobre as letras a, i, 
u e sobre o e (no caso de –
em). Sua função é indicar a 
as vogais tônicas. 
Ex.: Saúde; Paraná. 
Pode indicar um timbre 
aberto. 
Ex.: chulé; herói 
Mais conhecido como 
crase. 
Ex.: à; àquela. 
 
Aparece nas vogais “a”, “e” e 
“o”, indica a vogal tônica e o 
timbre fechado na pronúncia. 
Ex.: Vovô; mês. 
A acentuação gráfica relaciona-se com a posição da sílaba tônica nas palavras. Existem 
regras específicas para palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. 
DICA BÔNUS 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – REGRAS GERAIS 
 A fim de compreender adequadamente as regras, veja estes conceitos iniciais em relação 
à sílaba tônica das palavras: 
 Palavras oxítonas: as últimas sílabas são tônicas. 
 Ex.: abacaxi / a-ba-ca-xi 
 urubu / u-ru-bu 
 Palavras paroxítonas: as penúltimas sílabas são tônicas. 
 Ex.: levedo / le-ve-do 
 areia / a-rei-a 
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 10 
 Palavras proparoxítonas: as antepenúltimas sílabas são tônicas. 
 Ex.: pálido / pá-li-do 
 proparoxítona / pro-pa-ro-xí-to-na 
DICA BÔNUS 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
Paroxítonas: 
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em um e um (s): 
 Ex.: álbum e fórum. 
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em r: 
 Ex.: açúcar e caráter. 
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em x: 
 Ex.: tórax e látex. 
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em n: 
 Ex.: abdômen e hífen. 
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l: 
 Ex.: amável e fácil. 
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ão (s): 
 Ex.: órgãos e órfão. 
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ps: 
 Ex.: bíceps. 
Acentuam-se as paroxítonas que terminam em ditongos: 
 Ex.: memória e Ásia. 
 CUIDADO: Por exemplo: PÓLEN leva acento, mas o plural “polens” não possui 
acento! 
ATENÇÃO!! 
Os ditongos abertos (“ei”, “oi”) das paroxítonas não devem ser acentuados. 
 Ex.: ideia, joia, paranoia e assembleia. 
 TOME NOTA! A palavra “herói”, por exemplo, continua sendo acentuada. Embora 
possua ditongo aberto “ói”, ela é oxítona, não é paroxítona. 
 
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 11 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA 
DICA 16 
DROGAS DO SERTÃO 
De uma forma bem resumida, as drogas do sertão englobavam muitos produtos como por 
exemplo o guaraná, o anil, a salsa, o urucum, dentre outros. 
Tais produtos tinha um valor bem grande na Europa e isto gerou um contrabando. 
Tendo como objetivo coibir essa exploração das drogas do sertão, Portugal (lembre-se 
que nessa época o Brasil era colônia) incumbiu a exploração desses produtos às missões 
jesuíticas, e estas empregavam mão-de-obra indígena. 
 Havia um monopólio muito grande de Portugal no comércio de especiarias neste tempo. 
DICA 17 
DROGAS DO SERTÃO 
 Curiosidade: Segundo o prisma econômico, o cacau foi a especiaria que trouxe mais 
lucro para Portugal. 
ATENÇÃO!! 
Já caiu em concurso (de outra banca): 
a conquista e a ocupação do vale do Amazonas no período colonial assentavam-se no 
seguinte tripé: 
Comércio de drogas do sertão; 
Aldeamento; 
Construção de fortes. 
DICA 18 
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA- RIOS 
 A hidrografia de Rondônia é composta por uma bacia principal, a do rio Madeira, e por 
cinco bacias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUAPORÉ 
MAMORÉ 
ABUNÃ 
JAMARI 
MACHADO OU JI-PARANÁ 
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 12 
DICA 19 
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA - RIOS 
O Rio Machado ou Ji-Paraná se trata do principal afluente do Rio Madeira dentro de 
Rondônia. 
Ele é composto pela junção dos Rios Comemoração ou Melgaço com o Apediá ou 
Pimenta Bueno. 
 Sua confluência ocorre nas proximidades da cidade de Pimenta Bueno. 
DICA20 
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA - RIOS - FOCO NO RIO MAMORÉ 
O Rio Mamoré é navegável desde Porto Grether, na Bolívia, até Guajará-Mirim, em 
Rondônia. 
O Rio Mamoré nasce na cordilheira dos Andes, na Bolívia, fazendo fronteira entre este país 
e o Brasil até encontrar o rio Beni para formar o rio Madeira. 
 A História e Geografia do Estado de Rondônia já foi cobrada 19 vezes pelo Instituto 
Consulplan. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONHECIMENTOS TRANVERSAIS 
DICA 21 
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS - TRANSPARÊNCIA E COMPLIANCE 
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, 
inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito 
público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e 
de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. 
Ela nasceu, dentre outras necessidades, da necessidade da regulamentação do direito à 
privacidade dos dados. 
 Importante trazer ao seu conhecimento que a LGPD se inspirou muito na General Data 
Protection Regulation (GDPR), lei de proteção de dados vigente nos países da União 
Europeia. 
 
 
 
 
DICA 22 
CONFIGURA DANO MORAL PRESUMIDO A AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SOBRE A 
DISPONIBILIZAÇÃO/COMERCIALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES PESSOAIS EM 
BANCOS DE DADOS DO CONSUMIDOR? 
 Sim. Segundo o STJ, configura dano moral presumido (também chamado de in re 
ipsa) a ausência de comunicação acerca da disponibilização/comercialização de informações 
pessoais em bancos de dados do consumidor. 
Ou seja, havendo ausência de comunicação acerca da disponibilização/comercialização 
de informações pessoais em bancos de dados do consumidor, tem-se um dano moral 
presumido, e quando existe um dano moral presumido, não é necessário provar que este 
dano moral, de fato, existe, pois ele é presumido. 
DICA 23 
FUNDAMENTOS 
 A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos: 
 o respeito à privacidade; 
 a autodeterminação informativa; 
 a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; 
 a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; 
 o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; 
 a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e 
 os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício 
da cidadania pelas pessoas naturais. 
LGPD BRASIL 
GDPR PAÍSES DA UE 
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 14 
DICA 24 
FUNDAMENTOS – COMENTÁRIOS 
 A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 25 
AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS 
A ANPD é uma autarquia de natureza especial, vinculada ao Ministério da Justiça e 
Segurança Pública, responsável por zelar pela proteção de dados pessoais e por 
regulamentar, implementar e fiscalizar o cumprimento da LGPD no Brasil. 
 A ANPD é composta de: 
Conselho Diretor, órgão máximo de direção; 
Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade; 
Corregedoria; 
Ouvidoria; 
Procuradoria; 
unidades administrativas e unidades especializadas necessárias à aplicação do disposto 
na LGPD. 
DICA 26 
DIFERENCIANDO DADO PESSOAL DE DADO PESSOAL SENSÍVEL 
 Dado Pessoal trata-se de uma informação relativa a pessoal natural identificada ou 
identificável. 
Ex.: é o nome da pessoa. 
O RESPEITO À 
PRIVACIDADE: 
além da nossa CF/88 trazer disposições importantes
a respeito da privacidade, o nosso Código Civil
comenta que a vida privada da pessoa natural é
inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado,
adotará as medidas necessárias para impedir ou
parar um ato divergente a essa norma.
A 
AUTODETERMINAÇÃ
O INFORMATIVA: 
a autodeterminação informativa se trata do controle
pessoal sobre o trânsito de dados relacionado ao
próprio titular, portanto, uma extensão de liberdades
individuais.
A LIBERDADE DE 
EXPRESSÃO, DE 
INFORMAÇÃO, DE 
COMUNICAÇÃO E DE 
OPINIÃO: 
esse fundamento traz a consagração de disposição já
presente na CF/88, sendo este uma das
características principais do Estado Democrático.
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 15 
 Dado Pessoal Sensível tem como singularidade o fato de que traz aspectos que podem 
revelar vulnerabilidades/fragilidades ou a discriminação do titular. 
Ex.: dado pessoal sensível é a convicção religiosa do titular. 
 RESUMINDO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 27 
ROL DE DADOS SENSÍVEIS 
Agora que você já sabe o que é um dado sensível, é importante que saiba o que é o rol de 
dados sensíveis. E como a Pensar Concursos sempre busca trazer aos alunos informações 
atualizadas, é importante que você saiba que o rol de dados sensíveis é taxativo, e 
recentemente o STJ (no AREsp 2.130.619) consolidou este entendimento. 
Ou seja, as hipóteses enquadradas enquanto dados sensíveis são taxativas, sendo tão 
somente aquelas trazidas na lei, não cabendo ao legislador decidir ou não o que vem a ser 
um dado sensível. 
DICA 28 
CONTROLADOR, ENCARREGADO E OPERADOR 
 Vejamos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DADO PESSOAL
Informação relacionada a pessoa natural
identificada ou identificável;
DADO PESSOAL SENSÍVEL
Dado pessoal sobre origem racial ou
étnica, convicção religiosa, opinião
política, filiação a sindicato ou a
organização de caráter religioso,
filosófico ou político, dado referente à
saúde ou à vida sexual, dado genético
ou biométrico, quando vinculado a uma
pessoa natural.
ENCARREGADO: 
pessoa indicada pelo controlador e operador para
atuar como canal de comunicação entre o
controlador, os titulares dos dados e a Autoridade
Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
OPERADOR: 
pessoa natural ou jurídica, de direito público ou
privado, que realiza o tratamento de dados pessoais
em nome do controlador.
CONTROLADOR: 
pessoa natural ou jurídica, de direito público ou
privado, a quem competem as decisões referentes ao
tratamento de dados pessoais.
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 16 
DICA 29 
USO COMPARTILHADO DE DADOS 
O uso compartilhado de dados é comunicação, difusão, transferência internacional, 
interconexão de dados pessoais ou tratamento compartilhado de bancos de dados pessoais 
por órgãos e entidades públicos no cumprimento de suas competências legais, ou entre 
esses e entes privados, reciprocamente, com autorização específica, para uma ou mais 
modalidades de tratamento permitidas por esses entes públicos, ou entre entes privados. 
DICA 30 
O CONTROLADOR 
O controlador deve acompanhar o percurso do tratamento dos dados que estão sob a 
sua responsabilidade, pois, assim que observar que a finalidade foi alcançada ou que os 
dados perderam a sua necessidade ou pertinência, por terem estes dados alcançado a sua 
finalidade específica desejada, seja qual for a base legal utilizada, não existindo mais 
justificativa de cunho jurídico para a sua manutenção, resultando no dever de descarte em 
razão do término do tratamento. 
DICA BÔNUS 
LEGÍTIMO INTERESSE DO CONTROLADOR 
 O legítimo interesse do controlador somente poderá fundamentar tratamento de dados 
pessoais para finalidades legítimas, consideradas a partir de situações concretas, que 
incluem, mas não se limitam a: 
 apoio e promoção de atividades do controlador; 
 proteção, em relação ao titular, do exercício regular de seus direitos ou prestação de 
serviços que o beneficiem, respeitadas as legítimas expectativasdele e os direitos e 
liberdades fundamentais, nos termos da LGPD. 
Quando o tratamento for baseado no legítimo interesse do controlador, somente os dados 
pessoais estritamente necessários para a finalidade pretendida poderão ser tratados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 17 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 31 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS - DIREITO À VIDA 
Primeiramente, é importante destacar que o direito à vida compreende a extrauterina e a 
intrauterina. Nota-se que nem o direito à vida é absoluto. No Brasil, em caso de guerra 
declarada, admite-se a pena de morte. 
O aborto, por sua vez, é permitido em casos excepcionais. Inclusive, sobre esse assunto, 
vejamos os casos permitidos, bem como as suas nomenclaturas (elas são bem cobradas em 
provas): 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 32 
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE 
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX) 
Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o 
anonimato. A vedação do anonimato garante a responsabilização de quem causou 
danos a terceiros ao exercer a livre manifestação do pensamento. 
IMPORTANTE! 
A livre manifestação de pensamento NÃO É ABSOLUTA, sendo proibido qualquer 
discurso de ódio, inclusive a incitação ao racismo. 
DICA 33 
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA 
 Nos termos da Constituição (art. 5º), é assegurado: 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto 
e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação coletiva; 
ABORTO 
TERAPÊUTICO OU 
NECESSÁRIO: 
ocorre quando o 
médico interrompe a 
gravidez quando não há 
outra forma de salvar a 
vida da gestante.
ABORTO 
SENTIMENTAL OU 
HUMANITÁRIO: 
é a interrupção da 
gravidez praticada por 
médico nos casos de 
estupro, desde que haja 
autorização da gestante 
ou de seu representante 
legal quando a gestante 
dor menor de 18 anos.
ABORTO EUGENÉSICO 
OU EUGÊNICO:
É aquele realizado para 
evitar o nascimento de 
uma criança com grave 
deformidade genética.
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 18 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção 
filosófica ou política, SALVO se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos 
imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
O Brasil é um país leigo, laico ou não confessional, o que significa a separação oficial 
entre o Estado e a religião. Assim, o Estado não permite a interferência de correntes 
religiosas em assuntos estatais. 
JURISPRUDÊNCIA 
A imposição legal de manutenção de exemplares de Bíblias em escolas e bibliotecas 
públicas estaduais configura contrariedade à laicidade estatal e à liberdade 
religiosa consagrada pela Constituição da República de 1988. STF. Plenário. ADI 
5258/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 12/4/2021 (Info 1012). 
 
É constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que, 
registrada em órgão de vigilância sanitária, tenha sido incluída no Programa Nacional 
de Imunizações ou tenha sua aplicação obrigatória determinada em lei ou seja objeto 
de determinação da União, estado, Distrito Federal ou município, com base em consenso 
médico-científico. Em tais casos, não se caracteriza violação à liberdade de 
consciência e de convicção filosófica dos pais ou responsáveis, nem tampouco 
ao poder familiar. STF. Plenário. ARE 1267879/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado 
em 16 e 17/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 1103) (Info 1003). 
 
É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, 
permite o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz africana. 
STF. Plenário. RE 494601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson 
Fachin, julgado em 28/3/2019 (Info 935). 
 
A CF/88 prevê que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos 
horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.” (art. 210, § 1º). [...] O 
STF julgou improcedente a ADI e decidiu que o ensino religioso nas escolas 
públicas brasileiras pode ter natureza confessional, ou seja, pode sim ser 
vinculado a religiões específicas. A partir da conjugação do binômio Laicidade do 
Estado (art. 19, I) e Liberdade religiosa (art. 5º, VI), o Estado deverá assegurar o 
cumprimento do art. 210, § 1º da CF/88, autorizando na rede pública, em igualdade de 
condições o oferecimento de ensino confessional das diversas crenças, mediante 
requisitos formais previamente fixados pelo Ministério da Educação. Assim, deve ser 
permitido aos alunos, que expressa e voluntariamente se matricularem, o pleno 
exercício de seu direito subjetivo ao ensino religioso como disciplina dos horários 
normais das escolas públicas de ensino fundamental, ministrada de acordo com os 
princípios de sua confissão religiosa, por integrantes da mesma, devidamente 
credenciados a partir de chamamento público e, preferencialmente, sem qualquer ônus 
para o Poder Público. Dessa forma, o STF entendeu que a CF/88 não proíbe que sejam 
oferecidas aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas ou valores daquela 
religião. Não há qualquer problema nisso, desde que se garanta oportunidade a 
todas as doutrinas religiosas. STF. Plenário.ADI 4439/DF, rel. orig. Min. Roberto 
Barroso, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 27/9/2017 (Info 879). 
 
 
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 19 
DICA 34 
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E COMUNICAÇÕES 
 A Constituição Federal dispõe que: 
É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na 
forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual 
penal. 
A inviolabilidade de sigilo abrange quatro situações: 
 
 
 
 
 
 
O próprio dispositivo da Constituição excepciona a regra, ao afirmar que o sigilo das 
comunicações telefônicas pode sofrer restrição por ordem judicial para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal, nos termos da lei. 
ATENÇÃO!! 
A exceção que a Constituição Federal traz corresponde apenas a comunicações 
telefônicas. 
O fato de a Constituição Federal trazer apenas exceção quanto às comunicações 
telefônicas, NÃO significa que as outras inviolabilidades são ABSOLUTAS, pois NÃO 
existem direitos fundamentais absolutos. 
A título de exemplo, as inviolabilidades de correspondência e de comunicações telegráficas 
podem ser restringidas nas hipóteses de decretação de estado de defesa e de sítio (art. 
136, §1º, inciso I; e art. 139, inciso III, ambos da CF). 
DICA 35 
DIREITO DE REUNIÃO 
 As condições para o exercício do direito de reunião são as seguintes: 
 Locais abertos ao público; 
 Finalidade pacífica; 
 Não pode frustrar reunião já convocada para o mesmo local; 
 Ausência de armas; 
 Prévia comunicação às autoridades competentes. 
CORRESPONDÊNCIAS COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS
COMUNICAÇÕES DE DADOS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS
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 20 
ATENÇÃO!! 
Não confundir prévio AVISO com prévia AUTORIZAÇÃO. 
Sobre o requisito do AVISO, o STF, através do Recurso Especial n° 806339/SE, cujo 
Relator foi o Ministro Marco Aurélio, já entendeuque tal aviso seja cumprido, não há 
nenhum tipo de forma pré estabelecida, bastando apenas que chegue o conhecimento da 
reunião ao Poder Público. A saber: “A exigência constitucional de aviso prévio 
relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação que 
permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou 
para que não frustre outra reunião no mesmo local”. 
STF. Plenário. RE 806339/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 
14/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 855) (Info 1003). 
Um grande exemplo desse aviso (sem nenhuma forma em si), com base no entendimento 
firmado pelo STF, seria uma reunião agendada e amplamente divulgada através das redes 
sociais, as quais, a maioria da sociedade tem acesso. Assim, dada a alta veiculação, 
obviamente, o Poder Público teria conhecimento. 
 O QUE RESPONDER SE A BANCA COBRAR O TEMA? Sobre isso, redobre a atenção! 
Caso a Banca cobre a literalidade da Constituição, precisa apenas que haja o aviso 
prévio (sem especificar de que maneira). 
Entretanto, caso a banca cobre o recente entendimento jurisprudencial, o aviso não 
precisa ser necessariamente formal, bastando apenas que, de alguma forma, chegue 
ao conhecimento do Poder Público. 
DICA BÔNUS 
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
 Outro importante direito e que vem sendo muito discutido é o direito à presunção de 
inocência. Vejamos: 
 Presunção de inocência ou presunção de não culpabilidade – tem o objetivo de 
evitar condenações criminais precipitadas. 
JURISPRUDÊNCIA 
Quanto a este tema, importante ressaltar a orientação atual do STF quanto à execução 
provisória da pena. Atualmente, o STF NÃO admite a execução provisória da pena, 
uma vez que o cumprimento da pena somente pode ter início com o esgotamento de 
todos os recursos. 
Sobre concursos públicos, o STF também tem jurisprudência pacificada, no sentido de 
que “Sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, não é legítima a 
cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de candidato 
pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal.” (STF – RE 560.900/DF - Tema 
22 - Tese). 
 
 
 
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 21 
DICA BÔNUS 
CRIMES INAFIANÇÁVEIS, IMPRESCRITÍVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU 
ANISTIA 
Crimes inafiançáveis e imprescritíveis: Racismo e Ação de grupos armados contra a 
ordem constitucional e o Estado Democrático. 
 Para lembrar, basta pensar na RAÇÃO (Racismo e Ação de grupos armados). 
Crimes Inafiançáveis e Insuscetíveis de Graça ou Anistia: utiliza-se a sigla 3TH: 
3T T Tortura 
T Tráfico de drogas 
T Terrorismo 
H H Crimes Hediondos 
 Podemos encontrar mandados de criminalização nos seguintes incisos: 
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível; 
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça, anistia e 
indulto a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
terrorismo e os crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores 
e os que, podendo evitá-los, se omitirem. 
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armado civis 
ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 22 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 36 
AUTARQUIAS 
Podemos afirmar que a autarquia é a pessoa jurídica de direito público interno, 
pertencente à Administração Indireta, nascida de uma lei específica para prestação de 
serviço público específico, tendo autonomia administrativa, contudo ela tem uma finalidade 
de suas atividades. 
As autarquias não precisam do registro de seus estatutos na Junta Comercial nem em 
unidade cartorial. 
 Autarquias Corporativas: 
 
 
 
Em outras palavras, são pessoas jurídicas de direito público interno, que exercem poder 
de polícia administrativo quando exercem a fiscalização da respectiva atividade 
profissional. 
DICA 37 
FUNDAÇÃO PÚBLICA 
Segundo o doutrinador Hely Lopes Meirelles fundação pública "é o patrimônio, total ou 
parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e 
destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade 
de autonomia e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei". 
 Olha como nossa querida banca já cobrou isto: 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN, 2022. 
Uma fundação pública, instituída do âmbito de determinado município e em 
funcionamento há quatro anos, se dedica exclusivamente à promoção da cultura. Referida 
fundação não atua com fins lucrativos, exerce atividade social e deseja ser qualificada 
como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Considerando o tema 
entidades do terceiro setor, assinale a afirmativa correta. 
A) Fundações públicas não são passíveis de qualificação como Organização da Sociedade 
Civil de Interesse Público. 
B)A fundação pública poderá ser qualificada como Organização da Sociedade Civil de 
Interesse Público, pois não atua com finalidade lucrativa. 
C) A fundação pública poderá ser qualificada como Organização da Sociedade Civil de 
Interesse Público, pois está em funcionamento há mais de três anos. 
D)A fundação pública poderá ser qualificada como Organização da Sociedade Civil de 
Interesse Público, desde que tenha sido instituída em âmbito federal. 
E)A fundação pública poderá ser qualificada como Organização da Sociedade Civil de 
Interesse Público, pois se dedica exclusivamente à atividade de cultura. 
Gabarito: Letra A. 
Autarquias 
Corporativas:
As entidades de classe, como por exemplo o CRM, o CREA, o 
CREFITO, dentre outras, possuem, conforme entendimento pacífico 
doutrinário e jurisprudencial, natureza jurídica de Autarquia 
Federal.
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 23 
DICA 38 
FUNDAÇÃO PÚBLICA 
A Fundação Pública pertencente à Administração Indireta. 
 Importante salientar que a fundação instituída pelo Estado, estando sujeita ao regime 
público ou privado dependerá: 
 do estatuto de sua criação ou autorização; 
 das atividades por ela prestadas. 
 ATENTE-SE!! Fundações públicas de direito privado estão isentas de custas 
processuais?! NÃO!! 
DICA 39 
EMPRESAS PÚBLICAS 
 As empresas públicas: 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO!! 
O Instituto Consulplan, na prova do CRC-RJ (2023) considerou falsa a seguinte 
afirmativa: 
As empresas públicas podem adotar qualquer forma societária, desde que o capital 
majoritário esteja concentrado no domínio da Administração Pública. 
DICA 40 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Tratam-se de pessoas jurídicas de direito privado, criadas por meio de autorização 
legal, com capital público e privado, sendo que o Poder Público tem a maior parte do capital 
de votação, para a prestação de serviço público ou exploração de uma atividade econômica, 
sob o formato de sociedade anônima. 
 Exemplos de sociedades de economia mista federal: Banco do Brasil, a Petrobras, 
a Eletrobrás, dentre outras. 
 
 
 
E
M
P
R
E
S
A
S
 
P
Ú
B
L
I
C
A
S
Tem capital exclusivamente público;
Prestação de serviço público ou exploração de 
atividade econômica;
Tem foro federal (apenas Empresa Pública 
Federal).
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 24 
DICA BÔNUS 
EMPRESA PÚBLICA X SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 Vejamos alguns pontos importantes para a sua prova: 
DIFERENÇAS 
EmpresaPública Sociedade de Economia Mista 
Pessoas jurídicas de direito 
privado. 
Pessoas jurídicas de direito privado. 
Criadas mediante autorização legal Criadas mediante autorização legal 
Capital exclusivamente público Capital público e privado (o poder 
público detém a maioria do capital 
votante). 
Qualquer forma de organização empresarial Sob a forma de sociedade anônima 
Foro Federal (apenas empresa pública federal) Foro comum 
As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, pertencente à Administração 
Indireta, criadas por intermédio autorização legal, com capital exclusivamente público, para 
que se preste o serviço público ou a exploração de atividade econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 25 
DIREITO CIVIL 
DICA 41 
DIREITOS DA PERSONALIDADE 
A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, 
desde a concepção, os direitos do nascituro, segundo o art. 2º do CC/02. 
Nascituro → feto ainda no interior do ventre materno. 
Nasceu com vida → adquire personalidade. 
 
 
 
 
 
 IMPORTANTE: O natimorto tem alguns dos direitos típicos da pessoa já nascida, 
como nome, imagem e sepultura. 
E quando acaba (cessa) a personalidade? Com a morte, que para fins legais é quando 
cessa a atividade encefálica. 
 Ex.: Fulano sofre um acidente, vai para o hospital, seu coração para de bater às 16:00 
horas, mas sua atividade cerebral cessa às 16:10 horas. Logo, sua personalidade se 
extinguiu às 16:10 horas, quando sua atividade encefálica parou. 
 OBSERVAÇÃO: tanto as pessoas naturais quanto as pessoas jurídicas são dotadas de 
personalidade. 
DICA 42 
CARACTERÍSTICAS 
São características dos direitos da personalidade: 
 Intransmissibilidade e irrenunciabilidade 
 Não limitação (rol exemplificativo) 
 Absolutismo (erga omnes) 
 Impenhorabilidade 
 Imprescritibilidade 
 Vitaliciedade 
 Não sujeição a desapropriação 
O rol de direitos da personalidade elencados no CC/02 não é um rol taxativo, mas sim 
exemplificativo. 
Concepturo 
Ainda não foi concebido, embora haja a esperança de que 
venha a ser (art. 1.799, I, CC/02). 
Nascituro É o ser que já foi concebido e ainda não nasceu (art. 2º CC/02). 
 
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 26 
A pessoa jurídica pode sofrer dano moral? Sim. A base para aplicabilidade é a Súmula 
227 do STJ: “A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”. 
ATENÇÃO!! 
Pessoa jurídica não sofre dano moral presumido, o dano moral da pessoa jurídica deve 
ser provado (STJ). 
DICA 43 
DIREITOS DA PERSONALIDADE 
 Sobre esse tema, vejamos alguns dispositivos que são de suma importância para sua 
prova do TJ RO: 
Artigo 11, CC: Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade 
são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação 
voluntária. 
 
Artigo 12, CC: Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, 
e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 
Parágrafo único - Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida 
prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou 
colateral até o quarto grau. 
 VEJA COMO JÁ FOI COBRADO: 
QUESTÃO. 
Rosa, famosa atriz, faleceu deixando três filhas. Após sua morte, a mídia realizou diversos 
programas sobre a sua vida e, sobretudo, sobre seus enlaces amorosos. Todos os atos 
foram praticados sem autorização das filhas. Rosa, enquanto viva, sempre foi enfática em 
resguardar sua vida privada das investidas da mídia, inclusive demandando por 
reparações em razão da violação da sua intimidade. Diante do caso narrado, verifica-se: 
a possibilidade de as filhas demandarem por reparação a fim de resguardar a memória de 
sua mãe; 
B) a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da 
personalidade são extintos com a morte; 
C) a possibilidade de as filhas demandarem, por representação, embora a mãe haja 
morrido, para tutela da intimidade da genitora; 
D) a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da 
personalidade são intransferíveis; 
E) a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação pela ofensa à memória da 
vida íntima de sua mãe. 
Gabarito: Alternativa A. CERTO, pois de acordo com o artigo 12, §ú, CC. 
 
 
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 27 
DICA 44 
NOME CIVIL 
 O “nome” é formado pelo “prenome” e pelo “sobrenome”. 
 O prenome diferencia a pessoa em relação aos membros de sua família, que possuem 
o mesmo sobrenome. O pronome pode ser simples ou composto. Ex.: Gabriela, Maria 
Eduarda, João, Luís Eduardo. PRENOME = NOME PRÓPRIO. 
 O sobrenome é o patronímico (Silveira, Moraes, Pinto, Pinheiro...). 
Agnome = distingue pessoas da mesma família com o mesmo nome. Ex.: Junior. 
Alcunha é o apelido. Ex.: Patrícia, alcunha “Pati”. 
 
ATENÇÃO!! 
A regra a inalterabilidade do nome, que apenas pode ser modificado em casos 
excepcionais, por motivo relevante, de acordo com previsão legal ou análise 
jurisprudencial. 
DICA 45 
PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE 
A proteção dos direitos da personalidade pode ser de modo preventivo, suspendendo atos 
que ameacem ofender a integralidade do indivíduo, ou de modo repressivo, por meio da 
ação indenizatória, que tem por objetivo a reparação patrimonial do dano causado. Nestes 
casos temos o dano moral (quando não houver conteúdo econômico na lesão) e o dano 
material (quando houver perda ou prejuízo a bem patrimonial). 
 IMPORTANTE: 
SÚMULA 387 do STJ 
A Súmula 387 do STJ permite a cumulação de indenizações de dano estético e dano 
moral. 
 
DANO MORAL PRESUMIDO → DANO MORAL IN RE IPSA 
DICA BÔNUS 
DOMICÍLIO 
MORADIA ≠ RESIDÊNCIA ≠ DOMICÍLIO: 
A moradia é o local do repouso da pessoa (física), já quando se tem uma moradia 
estável, teremos uma residência, ou seja, a residência é tipo de moradia. Já o domicílio 
é o local em que a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres na ordem privada, ou 
seja, o domicilio não deve ser, necessariamente, a residência do sujeito. 
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 28 
Qual o domicílio das pessoas sem moradia fixa (como por exemplo os artistas 
circenses)? O art. 73 do CC/02 dispõe que: “Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que 
não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada”. Este domicílio se chama 
domicílio eventual. 
Lembrando que o ordenamento jurídico brasileiro NÃO admite a inexistência de 
domicílio, sendo assim, todas as pessoas (físicas ou jurídicas) devem ter domicílio. 
 Domicílio contratual: Ele também é chamado de domicílio de eleição ou de 
convenção, está previsto no art. 78 do CC/02: 
Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e 
cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. Logo, a ideia do art. 327 do CC/02 (que 
define que o pagamento de uma obrigação deve ser feito no domicílio do devedor) é 
afastada aqui neste caso. O domicílio contratual é um tipo de domicílio voluntário. 
 Domicílio necessário ou legal: É o mais comum de cair em provas, o domicílio 
necessário é normatizado pelo Código Civil. 
PESSOAS QUE DEVEM TER DOMICÍLIO NECESSÁRIO: 
Para não esquecer: SIM PM 
 
Servidor público; 
 Incapaz 
 Marítimo; 
 Preso; 
 Militar. 
 IMPORTANTE: no caso do militar, quando o militar do Exército (ou seja, que atua emsolo) é onde ele servir. Ex.: Um soldado do Exército que serve na Amazônia tem como 
domicilio a Amazônia. 
Já no caso dos militares insulares (Aeronáutica e Marinha) o domicílio é na sede do 
Comando, pois estes militares muitas vezes estão em missão fora do solo. 
 CUIDADO: o marítimo não é, necessariamente, só que trabalha no mar, mas pode ser 
também uma pessoa que trabalha embarcada em uma embarcação fluvial (de rio). 
Exemplo: Um condutor de balsa no Rio Amazonas. Neste caso, domicílio do marítimo será 
o local da matrícula da embarcação. Ou seja, o condutor de uma balsa no Rio Amazonas, 
cuja balsa tenha matrícula no Pará terá como domicílio o Pará. 
 IMPORTANTE: no caso do preso, o domicílio será o local em que ele cumpre a pena 
(não se aplica ao preso temporário, em flagrante, preso por alimentos ou preso por prisão 
preventiva). E no caso do preso que cumpre prisão domiciliar, a residência dele terá dois 
domicílios: O necessário e o voluntário. 
Existe um tipo de domicílio chamado diplomático (art. 77 CC/02), que é o tipo de 
domicílio que apenas agentes diplomáticos podem ter, e isso ocorre quando o agente 
diplomático é citado fora do brasil e alega que lá não é seu domicílio (extraterritorialidade), 
podendo ser citado no DF ou no último domicílio que ele teve no Brasil. 
 
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 29 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 46 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
De acordo com o art. 176, do CPC, o Ministério Público atuará na defesa: 
da ordem jurídica; 
do regime democrático; 
dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis. 
O Ministério Público atua ora como parte, ora como fiscal da ordem jurídica; 
A atuação do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica será exercida, quando estiver 
previsto na CF/88 ou na legislação, quando envolver interesse público ou social, quando 
envolver interesse de incapaz ou quando se trata de litígio coletivo pela posse de terra rural 
ou urbana. 
Nesses casos de intervenção, como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público terá 
vista dos autos após as partes, será intimado de todos os atos do processo, poderá 
produzir provas, poderá requerer medidas processuais e poderá recorrer; 
 Ex.: João ajuizou ação de interdição e curatela contra seu pai, Francisco. Nesse caso, o 
Ministério Público poderá produzir provas, e poderá impugnar as provas requeridas pelas 
partes. 
DICA 47 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
Como o Ministério Público possui uma grande carga de processos para atuar, prevê o art. 
180, do CPC, que ele terá sempre prazo em dobro para se manifestar nos autos, a contar 
da intimação pessoal, que poderá ocorrer por carga ou remessa dos autos e, também, por 
meio eletrônico; 
Esse prazo em dobro somente não será considerado quando a legislação prever prazo 
específico para a manifestação do Ministério Público. 
DICA 48 
ADVOCACIA PÚBLICA 
Declara o CPC, em seu Art. 182: Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e 
promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas 
de direito público que integram a administração direta e indireta; 
A advocacia pública atua na defesa do interesse público da União, dos estados-
membros, do Distrito Federal e dos Municípios. 
DICA 49 
ADVOCACIA PÚBLICA 
A advocacia pública goza de prazo em dobro para todas as manifestações processuais, a 
não ser quando a lei prever prazo específico, contando-se o prazo da intimação pessoal 
(carga, remessa ou meio eletrônico). 
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 30 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN, 2024. 
O Ministério Público e a Advocacia Pública são dois importantes participantes da Justiça 
como um todo e, devido a suas peculiaridades, possuem certas prerrogativas processuais 
próprias. Neste sentido, o prazo para a manifestação, respectivamente, do Ministério 
Público e da Advocacia Pública são contados em 
A) dobro, em ambos os casos da intimação pessoal. 
B) dobro, em ambos os casos da publicação para manifestação no diário oficial. 
C) dobro para o Ministério Público e não para a Advocacia Pública, contados para o 
Ministério Público da publicação no diário oficial e para a Advocacia Pública da intimação 
pessoal. 
D) dobro para o Advocacia Pública e não para o Ministério Público, contados para a 
Advocacia Pública da publicação no diário oficial e para o Ministério Público da intimação 
pessoal. 
Gabarito: Letra A. 
DICA 50 
SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA - JUIZ 
O juiz está no mesmo nível das partes na condução da causa, tendo ele mesmo de observar 
o contraditório como regra de conduta, alocando-se em uma posição acima das partes 
apenas quando impõe a sua decisão. O juiz do processo civil contemporâneo é paritário do 
diálogo assimétrico na decisão da causa, ele tem sua atuação pautada pela regra da 
cooperação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Muito embora tais garantias sejam constitucionais, elas também versam sobre o 
Direito Processual Civil. 
 
 
 
 
 
G
A
R
A
N
T
I
A
S
 D
O
S
 J
U
Í
Z
E
S
: VITALICIEDADE
(impossibilidade de perda do cargo a não ser por sentença 
judicial);
INAMOVIBILIDADE
(impossibilidade de remoção compulsória, exceto por 
motivo de interesse público a ser reconhecido pela maioria 
absoluta do tribunal respectivo ou do CNJ) e;
IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO.
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 31 
DIREITO PENAL 
DICA 51 
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA - DOS CRIMES CONTRA A VIDA: HOMICÍDIO 
QUALIFICADO 
 O homicídio qualificado é hediondo (exceção: o homicídio qualificado-privilegiado não 
é hediondo) e tem pena de 12 a 30 anos. São hipóteses de homicídio qualificado: 
mediante paga ou promessa de recompensa; 
motivo torpe; 
motivo fútil: é o motivo insignificante. 
 IMPORTANTE: a ausência de motivo não é considerada motivo fútil, ou seja, é melhor 
matar por “nada” do que por “pouco”; 
emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou 
cruel, ou de que possa resultar perigo comum: o emprego de veneno, para qualificar o 
crime, deve ser dado para a vítima de forma astuciosa, ou seja, sem que ela saiba! Se a 
vítima souber que está sendo envenenada poderá restar configurado o motivo cruel; 
traição, emboscada, mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne 
impossível a defesa do ofendido. 
 Ex.: vítima amarrada, algemada, de costas, dormindo, muito embriagada e etc.; 
para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime. 
 Ex.: matar a testemunha de um roubo semanas depois do crime; 
com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido 
 MUITA ATENÇÃO, pois essa hipótese é novidade trazida com o pacote anticrime, 
mas cuidado, não é qualquer arma de fogo, somente as de uso restrito ou proibido; 
a premeditação, por si só, não qualifica o homicídio. 
DICA 52 
FEMINICÍDIO - ALTERAÇÕES RECENTÍSSIMAS! 
O crime de feminicídio teve alterações recentíssimas, em razão da publicação da Lei nº 
14.994/24, sancionada no dia 10 de outubro de 2024 (dia nacional, inclusive, de 
combate a violência à mulher!). 
Por isso, acreditamos ser uma aposta quente para a sua prova, tendo em vista que o Edital 
menciona de forma expressa que atualizações posteriores podem ser cobradas. 
 
 
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 32 
 Por isso, vejamos os principais pontos de alteração: 
 O feminicídio passa a ser crime autônomo(art. 121-A, CP), bem como passa a ser 
considerado crime hediondo. A pena de reclusão aumenta e passa a ser de 20 a 40 anos; 
Há previsão expressa de comunicação, entre coautores e partícipes, das 
circunstâncias pessoais elementares do crime (art. 121-A, §3º, CP); 
 Efeitos da condenação: nova redação do art. 92, II, CP: 
a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes 
dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo 
poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente, tutelado ou curatelado, bem como 
nos crimes cometidos contra a mulher por razões da condição do sexo feminino, nos 
termos do § 1º do art. 121-A deste Código. 
 Condenados por crime cometido contra mulher por razões da condição do sexo feminino 
terão vedadas nomeação, designação ou diplomação em qualquer cargo, função pública ou 
mandato eletivo entre o trânsito em julgado da condenação até o efetivo cumprimento da 
pena. 
 Para crimes de lesão corporal praticados contra ascendente, descendente, irmão, 
cônjuge ou companheiro, ou contra pessoa com quem o réu tenha convivido (art. 129, §9º, 
CP), a pena passa a ser de reclusão de 2 a 5 anos. 
 Para crimes de lesão corporal praticados contra mulher por razões da condição do sexo 
feminino (art. 129, § 13º) a pena passa a ser de reclusão de 2 a 5 anos. 
 O crime de ameaça passa a ter a pena aplicada em dobro quando cometido contra a 
mulher por razões da condição do sexo feminino e a ação penal será, neste caso, pública 
incondicionada - ou seja, independentemente de representação da vítima (art. 147, §§ 1º 
e 2º do CP). 
DICA 53 
FEMINICÍDIO - ALTERAÇÕES RECENTÍSSIMAS! 
 Vejamos mais alguns pontos de alteração nesse crime: 
Lei de contravenções penais: a contravenção penal de vias de fato, quando praticada 
contra mulher por razões da condição do sexo feminino, terá a pena triplicada (art. 21, § 
2º, lei 2.848/40). 
Lei Maria da Penha: a pena para o crime de descumprimento de medida protetiva (art. 
24-A) passa a ser 2 a 5 anos de reclusão e multa. 
Lei de execução penal: torna-se o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica em caso 
de saída do estabelecimento prisional (art. 146-E da LEP). 
 
 
 
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 33 
DICA 54 
HOMICÍDIO FUNCIONAL 
 Outra hipótese de homicídio qualificado é o crime cometido contra: 
 integrantes da Marinha, Exército ou Aeronáutica; 
 integrantes das polícias: federal, rodoviária federal, ferroviária federal, civis, militares e 
corpos de bombeiros militares, penais federal, estaduais e distrital. 
 integrantes do sistema prisional; 
 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública; 
 quando estiverem no exercício da função ou em decorrência dela 
 ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em 
razão dessa condição; 
 CUIDADO! se o agente estiver de férias ou de licença a qualificadora se aplicará, MAS 
se estiver exonerado ou aposentado, não mais se aplicará, pois estará encerrado o 
vínculo com o Estado; 
 a lei trouxe que a qualificadora abrange APENAS os parentes consanguíneos, ou seja, 
ainda que seja injusto, não se aplica a filhos adotivos, por exemplo. 
 Parentes até terceiro grau atinge, por exemplo: avô e bisavô, tios e tias, irmãos, 
filhos, netos. NÃO abrange, contudo, os primos, que são parentes de quarto grau. 
DICA 55 
 HOMICÍDIO PRIVILEGIADO 
 Vejamos alguns pontos importantes sobre o homicídio privilegiado: 
 o homicídio privilegiado é na verdade uma causa de diminuição de pena, de 1/6 a 1/3 
da pena; 
 para que esteja configurado o agente deve agir impelido por motivo de relevante valor 
social ou moral; 
 relevante valor social é aquele que inspira clamor social, como por exemplo, alguém 
que matasse o criminoso Lázaro, que vinha aterrorizando a população no centro do País; 
 relevante valor moral é aquele relacionado a interesse privado do agente, como por 
exemplo aquele que mata o estuprador de sua filha; 
 além das hipóteses, o agente deve agir sob o domínio de violenta emoção e logo após 
injusta provocação da vítima; 
 provocação não se confunde com agressão. Se for agressão será legítima defesa. 
ATENÇÃO!! 
O agente deve estar sob o domínio da violenta emoção! Assim, se a questão trouxer 
sob a influência, não será hipótese de homicídio privilegiado, mas de homicídio simples 
com circunstância atenuante. 
 
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 34 
DICA BÔNUS 
PERDÃO JUDICIAL 
 Vejamos alguns aspectos importantes sobre esse instituto jurídico: 
 É causa de extinção de punibilidade; 
 Chamado de princípio da bagatela imprópria; 
 A sentença tem natureza declaratória, consoante súmula do STJ; 
 O perdão judicial, contudo, não se estende às vítimas que não tenham uma ligação 
afetiva com o agente; 
 Ex.: o pai que dá carona para o amigo do filho e causa um acidente em que as duas 
crianças morrem. Nesse caso o perdão judicial não se estende ao amigo do filho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 35 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
DICA 56 
DO INQUÉRITO POLICIAL - CONTRADITÓRIO DURANTE O INQUÉRITO POLICIAL 
 O contraditório é um dos princípios bases do processo penal, expressamente 
consagrado na Constituição Federal. Contudo, o inquérito policial é um procedimento 
sigiloso. Então, como fazer para conciliar essas duas previsões? 
Regra geral, não há contraditório pleno no âmbito do inquérito policial. Trata-se de 
um procedimento de característica inquisitorial, em que o contraditório e a estrutura 
dialética, típica da ampla defesa e dos processos judiciais, não é observada. 
A forma que a jurisprudência encontrou de compatibilizar isso é permitindo ao advogado o 
amplo acesso aos elementos de prova que já tiverem sido documentadas no inquérito 
policial. As diligências ainda em curso não serão permitidas o acesso ao advogado. 
É isso o que quer dizer a Súmula Vinculante nº 14: 
SÚMULA VINCULANTE Nº 14: 
“é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos 
de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão 
com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”. 
DICA 57 
INQUÉRITO POLICIAL CONTRA POLICIAIS PELO USO DAS FORÇAS LETAIS 
Inovação importante trazida pelo Pacote Anticrime! 
Em regra geral, não se observa o contraditório pleno e efetivo no inquérito policial, dada a 
sua estrutura inquisitorial e sigilosa. Mas os advogados possuem acesso às diligências que 
já tiverem sido documentadas, conforme súmula vinculante nº 14. 
Uma novidade trazida pelo Pacote Anticrime e que de certa forma excepciona essa 
restrição ao contraditório no âmbito do inquérito policial está prevista no art. 14-A do 
CPP. 
No caso em que os policiais forem investigados por algum fato relacionado ao uso da 
força letal (ex.: arma de fogo), praticados no exercício profissional. O policial investigado 
deverá ser citado sobre a instauração do inquérito, podendo constituir defensor no prazo 
de 48 horas, contados do recebimento da citação. 
Se o prazo de 48 horas acabar sem que o policial tenha constituído advogado, deverá ser 
intimado a instituição a que estava vinculado na época dos fatos para que, no prazo de 
48 horas, indique algum defensor para a representação do investigado. 
A previsão de citação do investigado acerca da instauração do inquérito é uma novidade, e 
que só existe nos crimes em que os policiais forem investigados pelo uso das forças letais. 
É uma novidade quede certa forma “fortalece” o contraditório, mesmo em sede de 
investigação criminal! 
Não deixe de fazer a redação LITERAL do art. 155 do CPP! 
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 36 
FORÇA PROBATÓRIA DO INQUÉRITO POLICIAL (ARTIGO 155, CPP) 
ELEMENTOS DE 
INFORMAÇÃO 
São colhidos no inquérito 
policial, sem a observância do 
contraditório. 
Sozinhas, NÃO podem 
embasar a condenação. 
 
PROVAS 
São aquelas produzidas sob o 
contraditório judicial, durante a 
instrução criminal. 
São elas que servem para 
embasar a condenação. 
ELEMENTOS 
MIGRATÓRIOS 
São elementos que, embora 
colhidos durante o inquérito 
policial, podem servir para 
embasar a condenação. 
São eles: 
provas cautelares; 
provas não repetíveis; 
 provas antecipadas. 
DICA 59 
VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL 
No âmbito do inquérito policial, via de regra, não ocorre contraditório. O Inquérito Policial 
é um procedimento sigiloso, em que não se observa o contraditório prévio. A parte 
investigada não participa das investigações, não participa da colheita da prova. 
Quando o juiz for analisar se condena ou não o acusado, ele deverá observar as provas 
produzidas em contraditório judicial. Ele não poderá, como regra, fundamentar a sua 
condenação exclusivamente nos elementos informativos colhidos durante a investigação. 
Na verdade, esses elementos colhidos pela entidade responsável, durante o inquérito 
policial, tecnicamente sequer são chamados de provas, mas sim elementos de 
informação. Isso porque tais elementos não se prestam como provas, mas sim como 
elemento para que o Ministério Público faça a acusação, bem como para direcionar os rumos 
da instrução criminal, na fase processual. 
DICA 60 
EXCEÇÕES AO VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL 
 Existem algumas exceções ao valor probatório do inquérito policial: 
 
 
 
 
 
Essas provas cautelares, não repetíveis e antecipadas são chamadas de elementos 
migratórios. Recebem esse nome porque, embora colhidas durante o inquérito policial, 
elas podem, sozinhas, embasar a condenação do juiz. 
 Prova irrepetível, por exemplo, é aquela que simplesmente desapareceu, como a 
constatação da embriaguez, a constatação dos hematomas de uma mulher agredida etc. 
 Já Prova cautelar são aquelas pautadas pela necessidade e urgência, como o caso de 
uma interceptação telefônica. Não há como o juiz repetir essa prova, concordam? 
provas cautelares
provas não repetíveis 
provas antecipadas
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 37 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 
DICA 61 
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS 
A gestão por competências é uma abordagem estratégica para gerenciar recursos 
humanos, concentrando-se nas habilidades, conhecimentos e comportamentos 
necessários para alcançar os objetivos organizacionais. 
Em vez de se concentrar apenas nas qualificações formais ou experiência dos funcionários, 
a gestão por competências avalia e desenvolve as competências individuais e coletivas 
necessárias para o desempenho eficaz do trabalho. Isso inclui identificar as competências 
essenciais para cada função, avaliar as lacunas de competências, oferecer treinamento e 
desenvolvimento adequados, e alinhar as habilidades dos colaboradores com as 
necessidades da organização. 
DICA 62 
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS 
Essa abordagem permite uma melhor correspondência entre as habilidades dos 
colaboradores e as demandas do trabalho, promovendo um ambiente de trabalho mais 
eficiente, produtivo e orientado para o crescimento. 
A gestão por competências é uma ferramenta gerencial que envolve processos como: 
 
 
 
 
 
 
DICA 63 
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS - MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS 
O mapeamento de competências é um processo sistemático de identificação, análise 
e avaliação das habilidades, conhecimentos e comportamentos necessários para 
desempenhar eficazmente uma função específica dentro de uma organização. 
Envolve a identificação das competências essenciais para o sucesso em determinadas 
funções ou áreas de atuação, bem como a avaliação das lacunas de competências 
existentes entre o que é exigido e o que está disponível. 
Com base nessa análise, podem ser desenvolvidas estratégias para recrutar, selecionar, 
treinar e desenvolver os colaboradores, visando preencher essas lacunas e alcançar os 
objetivos organizacionais de forma mais eficaz. 
 
 
 
 
 PROMOÇÃO 
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
SELEÇÃO 
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 38 
DICA 64 
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS - MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS E FERRAMENTAS 
PARA AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS 
O mapeamento de competências é uma ferramenta poderosa para promover o 
alinhamento entre as habilidades dos colaboradores e as necessidades da organização, 
contribuindo para o sucesso a longo prazo. 
 As ferramentas para avaliação de competências podem ser classificadas em diferentes 
categorias, sendo algumas delas as seguintes: 
TESTES: QUESTIONÁRIOS E ESCALAS: 
Testes psicométricos: avaliam 
características psicológicas relacionadas 
ao desempenho, como personalidade e 
inteligência emocional. 
Questionários de autoavaliação: 
permitem que os colaboradores avaliem 
suas próprias competências. 
Testes de conhecimento: verificam o 
conhecimento técnico e específico de cada 
função. 
Escalas de Likert: utilizadas para medir 
a frequência ou intensidade com que um 
colaborador demonstra determinada 
competência. 
Simulações: reproduzem situações reais 
de trabalho para avaliar habilidades 
práticas. 
 
Inventários de competências: 
ferramentas mais completas que avaliam 
um conjunto amplo de competências. 
DICA 65 
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS - BENEFÍCIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS 
 Aumento da produtividade: colaboradores mais qualificados e engajados contribuem 
para um maior desempenho da equipe. 
 Redução do turnover: colaboradores que se sentem valorizados e têm oportunidades 
de desenvolvimento tendem a permanecer na empresa por mais tempo. 
 Melhoria da cultura organizacional: a gestão por competências fomenta uma cultura 
de aprendizado contínuo e desenvolvimento. 
 Tomada de decisões mais estratégicas: as informações sobre as competências dos 
colaboradores auxiliam na tomada de decisões mais assertivas. 
 
 
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 3 
 
 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA..................................................................... .4 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA ....................................... .10 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS ................................................ ...12 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................... 16 
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 20 
DIREITO CIVIL ............................................................................. .22 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ........................................................ .25 
DIREITO PENAL ........................................................................... ..27 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ................................... .....................30 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA.34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
DICA 01 
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS - MORFOLOGIA 
Em se tratando de estudos de LínguaPortuguesa, esse tópico é um dos mais importantes. 
Através da morfologia é que se dá o estudo do emprego das classes de palavras. Para 
tanto, é importante saber quais são essas classes. 
 Existem as classes: 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 02 
SUBSTANTIVO 
O substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis que nomeia todas as coisas 
reais e irreais. 
 O substantivo possui as classificações seguintes: 
 Primitivo: é o substantivo que dá origem a novas palavras. 
 Ex.: carta, pedra. 
 Derivado: é o substantivo formado a partir de outro. 
 Ex.: carteiro, pedreiro. 
 Concreto: é o substantivo que nomeia seres animados (com vida) e inanimados (sem 
vida). 
 Ex.: cobra, fada. 
 Abstrato: é o substantivo que nomeia conceitos abstratos, os quais não podem ser 
vistos, definidos ou desenhados sozinhos. 
 Ex.: viagem, saudade, amor. Tente imaginar a palavra “amor”. Você não consegue 
imaginá-la sozinha. Provavelmente, você imaginou um casal se abraçando ou se beijando. 
Por isso, ela é abstrata. 
 Simples: quando existe um termo, uma só palavra. 
 Ex.: telefone, livro. 
 Composto: quando existem mais de um termo ou mais de uma palavra. 
 Ex.: beija-flor, abelha-rainha. 
INVARIÁVEIS 
NÃO admitem flexão, ou seja, não variam em gênero, 
número ou grau. Ex.: palavra denotativa, preposição, 
conjunção, interjeição. 
VARIÁVEIS 
essas admitem flexão, ou seja, podem variar em gênero, 
número e grau. Ex.: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, 
numeral e verbo. 
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 5 
 Comum: não atribui uma qualidade especial aos objetos, lugares ou seres. 
 Ex.: cidade, menino. 
 Próprio: Dá nome a um ser único, específico, diferenciando-o do restante do grupo. 
 Ex.: Joana, Brasil. 
 Coletivo: é a palavra que dá nome a uma coleção ou grupo. 
 Ex.: alcateia, cardume. 
ATENÇÃO!! 
Palavras de outras classes gramaticais podem ser substantivadas: 
“O morrer não pertence a mim.” “Morrer” é verbo, mas neste exemplo, ele é um 
substantivo. 
DICA 03 
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES 
Em regra, acrescentar “s” ao final da palavra no singular: amigo – amigos; degrau – 
degraus; sofá – sofás. 
 Substantivos terminados em “r”, “z”, “s”, acrescenta-se “es” ao final da palavra no 
singular: voz – vozes; mulher – mulheres; gravidez – gravidezes; país – países. 
ATENÇÃO!! 
EXCEÇÃO: Substantivos terminados em “s” que são paroxítonos, o plural fica invariável: 
lápis – lápis; vírus – vírus. 
 Substantivos terminados em “ão”, poderão ficar no plural com a terminação “ões”, 
“ãos”, “ães”: opinião – opiniões; cidadão – cidadãos; capitão – capitães. 
ATENÇÃO!! 
Existem substantivos terminados em “ão” que admitem mais de 1 forma no plural: ancião 
– anciões, anciãos, anciães; vilão → também tem 3 formas no plural; guardião – 
guardiões, guardiães. 
Substantivos singulares terminados em al, el, ol, ul, no plural têm a terminação ais, éis, 
óis, uis: aluguel – aluguéis; lençol – lençóis. 
DICA 04 
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES 
 CUIDADO: Substantivos singulares terminados em “x” ficam com a mesma terminação 
no plural: tórax – tórax; ônix – ônix. 
Substantivo singular terminado em il, no plural termina em is, eis: fuzil – fuzis; fóssil – 
fósseis. 
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 6 
 Substantivo no singular terminado em m, no plural termina em ns: jardim – jardins. 
 Substantivo no singular terminado em n, o plural termina em “ns” ou “nes”: abdômen 
– abdomens, abdômenes; hífen – hifens; hífenes. 
DICA 05 
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS 
 Regra geral: O substantivo, o adjetivo e o numeral são VARIÁVEIS. O verbo e o 
advérbio são INVARIÁVEIS: Segundas-feiras (numeral + subst.); Guarda-roupas (verbo 
+ subst.). 
 Palavras repetidas e onomatopeias, só o último elemento ficará no plural. 
 Ex.: bem-te-vis; reco-recos. 
 CUIDADO: caso as palavras repetidas sejam verbos, pode-se escolher entre colocar 
todos os elementos no plural ou apenas o último no plural. 
 Ex.: piscas-piscas ou pisca-piscas. 
Estruturas ligadas por preposição, somente o 1º elemento ficará no plural: pores do sol; 
canas-de-açúcar. 
 DICA 06 
NUMERAL 
 O numeral é o responsável por ordem, quantidade e fração. Desse modo, os numerais 
podem apresentar valor de substantivo ou adjetivo: 
 Numerais substantivos: caracterizados pelos numerais multiplicativos. 
 Ex.: A inflação subiu o dobro no ano passado. 
 Numerais adjetivos: são os numerais cardinais, ordinais, coletivos e fracionários, 
indicando valor adjetivo. 
 Ex.: A carne que eu comprei é de segunda (indica a qualidade da carne). 
 DICA 07 
ARTIGO 
O artigo é a palavra que se antepõe ao substantivo e indica se ele está sendo 
empregado de forma indefinida ou definida. 
ARTIGOS DEFINIDOS ARTIGOS INDEFINIDOS 
O, A, OS, AS. 
 Ex.: Comprei o vestido vermelho. 
→ Exprime a ideia de um vestido 
vermelho específico. 
UM, UMA, UNS, UMAS. 
 Ex.: Comprei um vestido vermelho. 
→ Exprime a ideia de um vestido vermelho 
qualquer. 
 
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DICA 08 
ADJETIVO 
O adjetivo é palavra que expressa qualidade ou característica do ser. 
 Classificação do adjetivo: 
 Restritivo: Denota qualidade que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, nem 
todo o homem é inteligente. “Inteligente” é um adjetivo restritivo que diz respeito ao 
homem. 
 Explicativo: Denota qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, 
todo o fogo é quente, não existe fogo frio. “Quente” é um adjetivo explicativo que diz 
respeito ao fogo. 
 Quanto a sua formação, o adjetivo pode ser: 
 Simples: formado por um só radical. 
 Ex.: magro, verde. 
 Composto: formado por mais de um radical. 
 Ex.: castanho-escuro. 
 Primitivo: dá origem a outros adjetivos. 
 Ex.: bom, feliz. 
 Derivado: deriva de substantivos, verbos e até de outro adjetivo. 
 Ex.: magrelo, bondoso. 
DICA 09 
ORAÇÃO E PERÍODO - RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE 
TERMOS DA ORAÇÃO - ORAÇÕES COORDENADAS 
 São orações ligadas entre si pelo sentido, mas são sintaticamente INDEPENDENTES. 
 Classificam-se em: 
 Assindéticas: sem conjunção. 
 Ex.: Joana estuda, trabalha, viaja. 
 Sindéticas: com conjunção. 
 Ex.: Joana gosta de ficar em casa, como também gosta de passear. 
DICA 10 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS 
 ADITIVAS: ideia de soma. 
 Ex.: e, também, nem, bem como. 
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 Ex.: Eu e minha filha caminhamos no parque e fomos jantar em um belo restaurante. 
 ADVERSATIVAS: ideia de oposição. 
 Ex.: mas, porém, todavia, entretanto. 
DICA 11 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS 
 ALTERNATIVAS: ideia de alternância. 
 Ex.: Ora...ora, ou...ou, quer...quer. 
 Ex.: Ora você me ama, ora não ama. 
 CONCLUSIVAS: ideia de conclusão. 
 Ex.: portanto, logo, por isso. 
 Ex.: Reprovei em todas as cadeiras do 5º semestre, por isso não seremos mais colegas. 
 EXPLICATIVAS: ideia de explicação. 
 Ex.: porque, porquanto, que. 
 Ex.: Reprovou porque não estudou muito. 
DICA 12 
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINATIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subjetiva 
Objetivas (diretas ou 
indiretas) 
Apositiva 
Predicativa 
Complementiva 
nominal 
 
ORAÇÕES 
SUBORDINADAS
Adverbiais
Adjetivas
Substantivas
Causal 
Comparativa 
Consecutiva 
Concessiva 
Conformativa 
Condicional 
Final 
Temporal 
Explicativa 
Restritiva 
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 MEMOREX TJ RO1.3 Princípios expressos e implícitos da administração pública 
1.4 Órgãos públicos 
1.5 Agentes públicos 
1.6 Processo Administrativo 
1.7 Poderes administrativos Ato administrativo 
1.8 Controle e responsabilização da administração: controle administrativo, controle judicial, controle legislativo 
1.9 Improbidade Administrativa 
1.10 Responsabilidade civil do Estado 
2. Conhecimentos de Direito Constitucional: Constituição: conceito, classificações, princípios fundamentais 
2.1 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, 
cidadania, direitos políticos e partidos políticos 
 
2.2 Organização político-administrativa: União, Estados, Distrito Federal, Municípios e Territórios 
2.3 Administração pública: disposições gerais, servidores públicos 
2.4 Poder Judiciário: Disposições gerais 
2.5 Órgãos do Poder Judiciário: competências 
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2.6 Conselho Nacional de Justiça (CNJ): composição e competência 
2.7 Funções essenciais à Justiça: Ministério Público, Advocacia e Defensoria Pública 
3. Conhecimentos de Direito Civil: Lei de introdução às normas do Direito brasileiro: Vigência, aplicação, 
interpretação e integração das leis 
 
3.1 Conflito das leis no tempo 
3.2 Eficácia da lei no espaço 
3.3 Pessoas naturais: personalidade, capacidade, nome, estado, domicílio, direitos da personalidade 
3.4 Pessoas jurídicas: disposições gerais, domicílio, associações e fundações 
3.5 Bens 
3.6 Fatos jurídicos 
3.7 Negócio jurídico 
3.8 Atos jurídicos lícitos 
3.9 Atos ilícitos 
3.10 Prescrição: disposições gerais 
3.11 Decadência 
4. Conhecimentos de Direito Processual Civil: Das Normas Fundamentais e da Aplicação das Normas 
Processuais 
 
4.1 Jurisdição e ação 
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4.2 Princípios constitucionais e infraconstitucionais do processo 
4.3 Partes e procuradores: capacidade processual, deveres das partes e dos seus procuradores 
4.4 Procuradores 
4.5 Ministério Público 
4.6 Advocacia Pública e Defensoria Pública 
4.7 Órgãos judiciários: do juiz e auxiliares da Justiça 
4.8 Dos sujeitos do processo 
4.9 Atos processuais 
4.10 Processo e procedimento: disposições gerais 
4.11 Procedimento comum 
4.12 Cumprimento de sentença 
4.13 Processo de execução 
4.14 Juizados especiais cíveis e criminais 
4.15 Da tutela provisória Disposições gerais, Da tutela de urgência, Da tutela da evidência 
4.16 Recursos, Noções gerais, Espécies, conceitos, requisitos e prazos 
5. Conhecimentos de Direito Penal: Aplicação da lei penal - Princípios da legalidade e da anterioridade 
5.1 A lei penal no tempo e no espaço, Tempo e lugar do crime 
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5.2 Lei penal excepcional, especial e temporária, Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal 
5.3 Pena cumprida no estrangeiro. Eficácia da sentença estrangeira 
5.4 Contagem de prazo. Frações não computáveis da pena 
5.5 Interpretação da lei penal. Analogia 
5.6 Irretroatividade da lei penal 
5.7 Conflito aparente de normas penais 
5.8 Crimes contra a pessoa 
5.9 Crimes contra o patrimônio 
5.10 Crimes contra a administração pública 
5.11 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal 
5.12 Crimes hediondos 
5.13 Abuso de autoridade 
5.14 Estatuto da Criança e do Adolescente 
6. Conhecimentos de Direito Processual Penal: Inquérito policial 
6.1 Ação penal 
6.2 Juiz, Ministério Público, acusado e defensor, assistentes e auxiliares da Justiça 
6.3 Competência penal do STF, do STJ, dos tribunais estaduais e dos juízes estaduais 
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6.4 Atos processuais: forma, tempo e lugar 
6.5 Citações, intimações e notificações 
6.6 Atos jurisdicionais: despachos, decisões interlocutórias e sentença (conceito, publicação, efeitos) 
6.7 Juizados especiais cíveis e criminais 
7. Conhecimentos de Gestão de Pessoas e de Gestão Pública: Modelos de gestão de pessoas - evolução dos 
modelos de gestão de pessoas 
 
7.1 Gestão estratégica de pessoas 
7.2 Gestão por competências 
7.3 Gestão de processos de mudança organizacional: conceito de mudança 
7.4 Mudança e inovação organizacional 
 
 
 
 
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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
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Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
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Rodada 03 08/11/2024 
Rodada 04 11/11/2024 
Rodada 05 18/11/2024 
Rodada 06 18/11/2024 
 
O material completo possui aproximadamente 34 páginas. 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA..................................................................... .4 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA ....................................... .11 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS ................................................ ...13 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................... 17 
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 21 
DIREITO CIVIL .............................................................................(Técnico Judiciário) – Rodada 03 
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DICA 13 
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO 
 São os termos que compõem a oração INTEGRANDO O SENTIDO do verbo e dos 
substantivos. 
 
 
 
 
 
DICA 14 
ADJUNTOS ADNOMINAIS E ADVERBIAIS 
O adjunto adnominal é o termo da oração que qualifica, especifica, determina ou 
indetermina um substantivo. 
 Ex.: Aquele garoto foi à festa. 
 Duas meninas ficaram de olho no garoto. 
 A função de adjunto adnominal pode ser exercida por artigos, adjetivos e locuções 
adjetivas, pronomes adjetivos e numerais. 
Já o adjunto adverbial é o termo que indica as CIRCUNSTÂNCIAS em que se dá a ação 
verbal. 
 Ex.: O garoto sempre visitava seus avós (tempo); 
 Ele caminhava lentamente (modo). 
DICA 15 
RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO - 
APOSTO 
É o termo da oração que se junta a um substantivo, a um pronome ou a uma oração para 
EXPLICÁ-LOS, RESUMI-LOS ou IDENTIFICÁ-LOS. 
Entre o aposto e o termo a que se refere há quase sempre, uma PAUSA, marcada na 
escrita pela vírgula, por dois-pontos, travessão ou parênteses. 
CLASSIFICAÇÃO DO APOSTO: 
Explicativo: 
 Ex.: O garoto, muito mimado pela avó, acabou crescendo cheio de manias. 
Enumerativo: 
 Ex.: São muitos os sentimentos que ele me desperta: amor, raiva e saudade. 
Resumidor ou Recapitulativo: 
 Ex.: Amor, raiva e saudade, tudo isso é o que sinto por ele. 
Comparativo: 
 Ex.: Seus lábios, favos de mel, até hoje me desperta saudade. 
TERMOS INTEGRANTES 
Complemento verbal 
Complemento nominal 
Agente da passiva 
Predicativo do sujeito 
Predicativo do objeto 
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 10 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA 
DICA 16 
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA- RIOS- FOCO NO RIO MADEIRA 
Tido por alguns como um rio perigoso, o Rio Madeira* tem este nome por conta do fato 
de que no tempo chuvoso seu nível cresce, e essa cheia traz uma série de troncos e restos 
de madeira da floresta. 
 
 
O rio Madeira nasce da junção dos rios Beni e Mamoré, na Bolívia, e tem uma extensão de 
aproximadamente 3.240 quilômetros até juntar ao rio Amazonas. 
DICA 17 
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA- RIOS- FOCO NO RIO JI-PARANÁ 
O Rio Ji-Paraná, chamado também como Rio Machado, é o afluente fundamental do Rio 
Madeira. 
O Rio é composto pela união dos Rios Comemoração, também chamado Melgaço com o 
Apediá, também chamado Pimenta Bueno. 
ATENÇÃO!! 
Uma outra banca considerou a seguinte afirmação como ERRADA: 
O rio Machado deságua no rio Negro. 
 
DICA 18 
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA- RIOS- FOCO NO RIO ROOSEVELT 
O Rio Roosevelt* nasce no estado de Rondônia, passa pelo Mato Grosso e segue até o 
Amazonas. 
Se trata do único rio brasileiro com nome de uma pessoa dos EUA. 
*Chamado anteriormente de Rio da Dúvida. 
 Olha como outra banca já cobrou sobre este rio: 
QUESTÃO UERR. 
Entre os Rios a seguir, o que possui a nascente localizada mais ao sul no estado de 
Rondônia é o Rio: 
A)Jaru. 
B)Jamari. 
C)Candeias. 
D)Roosevelt. 
E)Jaciparaná. 
Gabarito: Letra D. 
O rio Madeira se trata da principal bacia hidrográfica do estado de Rondônia. 
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 11 
DICA 19 
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA- INFORMAÇÕES IMPORTANTES 
Rondônia fica na parte oeste da região Norte. Ele faz divisa, ao norte e noroeste, com o 
Amazonas e Acre, e, ao leste e sudeste, com o Mato Grosso. A oeste o estado se limita com 
a Bolívia. 
 Curiosidade: Antes de se tornar um estado, Rondônia se chamava Território Federal 
do Guaporé (isso foi cobrado pela banca na prova da SEGEP - RO - Técnico em 
Enfermagem). 
DICA 20 
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA- INFORMAÇÕES IMPORTANTES 
O Estado de Rondônia possui grande diversidade cultural; as tradições indígenas têm grande 
influência no estado, assim como os colonizadores portugueses. 
 E mais: Fazem parte da agricultura do Estado de Rondônia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual o clima predominante em RO? Equatorial úmido. 
 SOJA CACAU FEIJÃO MANDIOCA 
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 12 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS 
DICA 21 
GRUPOS VULNERABILIZADOS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO - HIPERVULNERÁVEIS 
 São considerados, pelo STJ, como hipervulneráveis: 
 Crianças 
 Adolescentes 
 Idosos 
 Pessoas com Deficiência 
 Mulheres em situação de violência doméstica 
 Indígenas 
DICA 22 
LEGISLAÇÃO PROTETIVA DE GRUPOS VULNERABILIZADOS:CRIANÇAS- LEI 
MENINO BERNARDO 
A Lei menino Bernardo é de suma importância na promoção da proteção e direitos humanos 
das crianças e dos adolescentes. Essa lei recebeu este nome em homenagem ao garoto 
Bernardo Boldrini, vítima de um crime brutal. 
A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo 
físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação 
ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos 
responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por 
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. 
 Para os fins desta Lei, considera-se: 
 castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da 
força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: 
 
 
 
 
 
 
DICA 23 
LEGISLAÇÃO PROTETIVA DE GRUPOS VULNERABILIZADOS: CRIANÇAS- LEI 
MENINO BERNARDO 
 Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos 
executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de 
crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico 
SOFRIMENTO 
FÍSICO
LESÃO
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ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou 
qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às 
seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: 
 encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; 
 encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
 encaminhamento a cursos ou programas de orientação; 
 obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; 
 advertência. 
DICA 24 
LEGISLAÇÃO PROTETIVA DE GRUPOS VULNERABILIZADOS: CRIANÇAS- LEI HENRY 
BOREL 
Impossível falar da vulnerabilidade das crianças sem citar a Lei Henry Borel. Esta recente 
lei trouxe uma série de disposições de extrema importância. Uma delas é o fato de que os 
conselhos tutelares ganharam mais autonomia, pois a lei traz novas atribuições para o 
conselho Tutelar, no artigo 136 do ECA, o que eram 12, e agora passam a ser 20 
atribuições. 
Uma destas atribuições é adotar, na esfera de sua competência, ações articuladas e efetivas 
direcionadas à identificação da agressão, à agilidade no atendimento da criança e do 
adolescente vítima de violência doméstica e familiar e à responsabilização do agressor. 
 IMPORTANTE: A lei trouxe o DEVER de denunciar a violência a qualquer pessoa que 
tenha conhecimento dela ou a presencie, e ela pode ser feita pelo Disque 100 da 
Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, ao conselho tutelar ou à autoridade 
policial. 
DICA 25 
DIREITOS DA PESSOA IDOSA 
Dada a vulnerabilidade dos idosos, especialmente no que diz respeito à saúde física e 
mental, à segurançaeconômica e à integração social, existe a responsabilidade da 
família, comunidade, sociedade e Poder Público em garantir a efetivação desses direitos. 
O Estatuto da Pessoa Idosa*, por exemplo, não só reconhece essa vulnerabilidade, mas 
também estabelece um conjunto de direitos fundamentais, como saúde, alimentação, 
educação, cultura, lazer, trabalho e acesso à justiça, que visam proporcionar um 
envelhecimento digno e seguro. 
DICA 26 
DIREITOS DA PESSOA IDOSA 
A educação, cultura, esporte e lazer também são direitos garantidos, que desempenham 
um papel vital na inclusão social dos idosos e na redução do isolamento, um fator de 
vulnerabilidade significativo. 
Portanto, é incentivada a participação dos idosos nessas atividades, que são fundamentais 
para o seu bem-estar e para a manutenção de uma vida ativa e saudável. 
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DICA 27 
LEGISLAÇÃO PROTETIVA DE GRUPOS VULNERABILIZADOS: LEI BRASILEIRA DE 
INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - PESSOA COM DEFICIÊNCIA - 
CONCEITO 
A pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, 
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com 
as demais pessoas. 
 
 
 
 
 
 
DICA 28 
LEGISLAÇÃO PROTETIVA DE GRUPOS VULNERABILIZADOS: ESTATUTO DA PESSOA 
COM DEFICIÊNCIA E LEI BERENICE PIANA 
A pessoa com TEA é considerada por lei como pessoa com deficiência, segundo a Lei 
Berenice Piana. E a pessoa com deficiência é protegida pelas disposições do Estatuto da 
Pessoa com Deficiência. 
ATENÇÃO!! 
O Brasil é signatário da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência, aprovada pelo ONU e adotada pela nação brasileira em 2009 com força 
constitucional. 
 
 
DICA 29 
DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA- TOMADA DE DECISÃO APOIADA 
No caso da tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência conserva o seu status 
de plenamente capaz (ela tem capacidade civil plena). 
TOMADA DE DECISÃO APOIADA 
(ART. 1783 A, CC/02) 
CURATELA* 
(ART.1767 AO 1783 CC/02) 
A pessoa com deficiência elege pelo 
menos 2 pessoas idôneas, com as 
quais mantenha vínculos e que gozem 
de sua confiança, para prestar-lhe 
apoio na tomada de decisão sobre 
atos da vida civil. 
A curatela de pessoa com deficiência é uma 
medida extraordinária, devendo durar 
apenas o tempo necessário da condição, 
onde será nomeado um curador. Hoje em dia 
existe também a curatela compartilhada. 
OBSERVAÇÃO 
N° 02 
A lei não trouxe parâmetro objetivo para definir quanto tempo 
seria considerado "longo prazo". 
OBSERVAÇÃO 
N° 01 
O impedimento deve ser de longo prazo e não de curto 
prazo. 
LEI BERENICE 
PIANA 
LEI 12.764/2012 
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 Veja como a nossa banca já cobrou curatela: 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN, 2024. 
O Estatuto da Pessoa com Deficiência determina que deve ser assegurado à pessoa com 
deficiência o direito ao exercício de sua capacidade em igualdade de condições com as 
demais. (Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/.) 
Com base no Capítulo II – Do Reconhecimento Igual perante a Lei, constante no Estatuto 
da Pessoa com Deficiência, é INCORRETO afirmar que: 
A)É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão 
apoiada. 
B)A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza 
patrimonial e negocial. 
C)Para emissão de documentos oficiais, deverá ser exigida a situação de curatela da 
pessoa com deficiência, conforme o princípio da legalidade processual. 
D)A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva 
extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará 
o menor tempo possível. 
Gabarito: Letra C. 
 
ATENÇÃO!! 
O artigo 1.767 do nosso CC/02 normatiza que estão sujeitos a curatela: aqueles que, por 
causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; os ébrios habituais 
e os viciados em tóxico; e os pródigos. 
 
O rol de curadores previsto em lei é taxativo? Não, ele é exemplificativo**. 
**STJ- processo em segredo 
DICA 30 
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA 
Pessoas em situação de rua são um grupo vulnerável que enfrenta uma série de desafios 
complexos, incluindo a falta de moradia, acesso limitado a serviços básicos, discriminação 
e estigmatização. 
Os direitos humanos desempenham um papel fundamental na abordagem dessa questão, 
oferecendo uma base legal e ética para proteger e promover a dignidade e a igualdade de 
todas as pessoas, independentemente de sua situação de moradia. 
No que tange à nacionalidade, cerca de 4% das PSR no país são migrantes internacionais 
(9.686 pessoas). Do total, 43% são venezuelanos, 23% são angolanos e 11% 
afegãos. 
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros tratados 
internacionais, todas as pessoas têm o direito à moradia adequada. Isso não significa 
apenas um teto sobre a cabeça, mas também condições seguras, acessíveis e saudáveis. 
 Em suma: Os governos têm a obrigação de garantir que esse direito seja respeitado, 
protegido e realizado. 
 IMPORTANTE: É um grupo populacional heterogêneo, que têm em comum a pobreza 
extrema, os elos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia 
convencional regular, a população em situação de rua (PSR) tem crescido significativamente 
no país. 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 31 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS - DA INAFASTABILIDADE DA 
JURISDIÇÃO 
Segundo o inciso XXXV, do artigo 5º, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a direito. 
É defeso ao legislador criar barreiras de acesso da população ao Judiciário, sob pena de 
violação da inafastabilidade da jurisdição. 
 OBS: Apesar da escrita da palavra nos levar a outro sentido, DEFESO, significa 
PROIBIDO! 
No Brasil é adotado o Sistema Inglês de jurisdição “una”. Nesse sistema, somente o Poder 
Judiciário pode dizer o direito de forma definitiva, por meio da “coisa julgada material”. 
Cabe salientar que não existe a chamada “coisa julgada administrativa”, haja vista que 
até mesmo a decisão administrativa que não cabe mais recurso administrativo submete-se 
à análise do Poder Judiciário. 
DICA 32 
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA 
Segundo o inciso XXXVI, do artigo 5º, a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico 
prefeito e a coisa julgada. 
Direito adquirido é aquele que já está incorporado ao patrimônio do particular. Já o ato 
jurídico perfeito é aquele que reúne todos os requisitos previstos em lei para a sua 
constituição. Por fim, a coisa julgada é a decisão que não cabe mais recurso. 
 Nas seguintes situações NÃO é possível clamar pelo direito adquirido contra: 
 Normas constitucionais originárias; 
 Mudança do padrão da moeda; 
 Criação ou aumento de tributos; 
 Mudança de regime estatutário. 
DICA 33 
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º) 
 Segundo o inciso em estudo, são princípios assegurado do Tribunal do Júri: 
 Plenitude de defesa; 
 Sigilo das votações; 
 Soberania dos veredictos; 
 Competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
A competência do tribunal do júri para julgamento dos crimes dolosos contra a vida pode 
ampliada pelo legislador ordinário. 
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Dá-se o nome de latrocínio ao crime de roubo qualificado pela morte da vítima. Sobre 
isso, não se esqueça para sua prova do TJ-RO (e também para todas as provas de sua 
vida): em que pese haver a morte da vítima, em realidade trata-se de crime contra o 
patrimônio e não contra a vida, por isso que esse delito não é julgado no Tribunal do Júri! 
Fique atento, pois, constantemente, as provas tentar induzir o candidato a erro. 
ATENÇÃO!! 
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por 
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não 
será do Tribunal do Júri. 
DICA 34 
ESPÉCIES E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS 
 O inciso XLVI, do artigo 5º, traz o princípio da individualização e espécies de 
penas, vejamos o dispositivo em questão: 
 a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 
 privação ou restrição da liberdade; 
 perda de bens; 
 multa; 
 prestação social alternativa; 
 suspensão ou interdição de direitos. 
 IMPORTANTE: destacar esse rol trazido no inciso XLVI, do artigo 5º é 
meramente exemplificativo, podendo a lei criar novos tipos de penalidades. 
 Entretanto, alguns tipos de penas não podem ser criados por vedação expressa do inciso 
XLVII, também do artigo 5º, vejamos quais são: 
 IMPORTANTE! De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 
84, XIX; 
 
 
 
DICA 35 
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA 
Trata-se de princípios corolários do princípio do devido processo legal. 
Conforme dispõe o inciso LV, do artigo 5º, aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e a ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. 
 Princípio da ampla defesa: diz respeito ao direito do acusado em produzir de forma 
ampla e irrestrita todos os meios lícitos de provas. 
 
De caráter 
perpétuo 
 
De trabalhos 
forçados 
 
De 
banimento 
 Cruéis 
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 Princípio do contraditório: diz respeito ao direito do acusado poder contradizer tudo 
àquilo que lhe foi imputado. É a oposição! 
ATENÇÃO!! 
Os princípios da ampla defesa e do contraditório não são aplicados ao inquérito 
policial. Por esse motivo a sentença condenatória proferida exclusivamente em 
fatos narrados no inquérito policial é nula. 
O inquérito policial é procedimento administrativo inquisitivo cujo objetivo é a colheita de 
elementos de informação (e não prova, a qual somente é produzida sob o crivo do 
contraditório e da ampla defesa), a fim de fornecer substratos a eventual e futura ação 
penal. 
Nota-se que os elementos de informação colhidos na fase do inquérito podem ser usados 
pelo magistrado em sua decisão, o que não pode é serem utilizados de forma exclusiva. 
Como consentâneo do devido processo legal e, consequentemente, do contraditório e da 
ampla defesa, a Súmula Vinculante prevê ser direito do defensor, no interesse do 
representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em 
procedimento investigatório realizado por órgãos com competência de polícia judiciária, 
digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
DICA BÔNUS 
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL 
Segundo o inciso LVIII, do artigo 5º, o civilmente identificado não será submetido à 
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. 
 Mesmo identificado civilmente, o indivíduo será submetido à identificação criminal nas 
seguintes hipóteses: 
 Documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; 
 Documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; 
 Indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre 
si; 
 Identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da 
autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da 
autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; 
 Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; 
 Estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do 
documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. 
DICA BÔNUS 
HABEAS CORPUS, MANDANDO DE SEGURANÇA, HABEAS DATA E MANDADO DE 
INJUNÇÃO 
Para sua prova do TJ-RO é de sua importância que você saiba sobre cada um dos remédios 
constitucionais cobrados no Edital. Isso porque, eles possuem grandes chances de cair em 
sua prova, portanto, decore o cabimento, bem como peculiaridades de cada um deles. 
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 Sua principal finalidade é a proteção à liberdade de locomoção 
contra abuso de poder e ilegalidades; ao passo que sua principal característica é a 
informalidade. 
Preventivo: não é necessária a efetiva lesão, mas apenas a ameaça à lesão ao direito 
de locomoção do indivíduo. 
Repressivo: já houve a lesão ao direito do indivíduo, logo a medida é utilizada para 
reprimir a ofensa e cessá-la. 
Suspensivo: o pedido será um contramando da prisão, pois será cabível quando a 
ordem de prisão tenha sido expedida, mas ainda não cumprida. 
 Não é cabível em caso de punições militares disciplinares, salvo para discutir a 
legalidade da medida ou a competência da autoridade responsável pela expedição da 
ordem. 
 
 tem por objetivo resguardar direito líquido e certo 
contra abuso de poder ou ilegalidade praticado por autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
Caráter subsidiário, uma vez que será utilizado quando não couber impetração de 
habeas corpus ou habeas data. 
Direito líquido e certo é aquele que possui prova documental pré-constituída. 
MS Coletivo: poderá ser impetrado por partido político com representação no 
Congresso; entidade de classe, organização sindical ou associação constituída a mais de 
1 ano e com pertinência temática. 
 
 Será concedido habeas data com o objetivo de assegurar o 
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de 
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; ou 
ainda para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo ou processo sigiloso, 
judicial ou administrativo. 
NÃO pode ser impetrada em favor de terceiro, apenas em prol do próprio impetrante. 
Só pode ser impetrado após o esgotamento da via administrativa: a inicial deverá ser 
proposta acompanhada da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de 10 
dias sem decisão. 
 
 cabível em caso de omissão total ou parcial de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das 
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, ex. art. 37, VII, CF/88. 
 
HABEAS CORPUS: 
MANDADO DE SEGURANÇA: 
HABEAS DATA: 
MANDADO DE INJUNÇÃO 
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 20 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 36 
ATO ADMINISTRATIVO 
Segundo a doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o ato administrativo é aquele que 
produz efeitos jurídicos imediatos, o que, além de distingui-lo da lei, também afasta, 
segundo a autora, os atos normativos, como os regulamentos e os atos não produtores de 
efeitos jurídicos diretos, como é o caso dos atos materiais e dos atos enunciativos. 
Só tome cuidado para não confundir com fato administrativo. Fato quer dizer qualquer 
coisa que acontece,contudo, se a ele o Direito pontua os chamados efeitos jurídicos, 
passando a ser chamado fato jurídico, podendo ser um evento material ou uma conduta 
humana, voluntária ou involuntária, preordenada ou não a interferir na ordem jurídica, 
estando incluídos, aqui, os eventos da natureza, as condutas materiais e, até os atos 
jurídicos. 
Se estes fatos e atos jurídicos forem importantes para o Direito Administrativo, sendo assim 
fatos e atos administrativos. 
DICA 37 
ATOS INDIVIDUAIS 
Os atos individuais são os que têm por destinatário sujeito ou sujeitos especialmente pré 
determinados. Importante salientar que o ato individual poderá ser do tipo singular ou 
plúrimo. 
 Chamamos de singular o ato que tem um só destinatário identificado, como, por 
exemplo, a nomeação de um servidor a fim de ocupar um cargo comissionado. 
 Já o plúrimo é o ato que tem mais de um destinatário e estes destinatários estão 
identificados, como por exemplo a nomeação de vários candidatos ao cargo de professor, 
aprovados em concurso público. 
 Como lembrar? 
 
 
 
 
DICA 38 
INVALIDANDO OS ATOS ADMINISTRATIVOS 
Os atos administrativos podem ser invalidados? Sim, e esta invalidação é feita pela 
própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. 
A Administração Pública pode invalidar os seus atos a partir da conveniência e oportunidade 
ou por uma questão de ilegalidade. 
→ O Poder judiciário, por sua vez, quando for provocado, só pode apreciar o ato 
administrativo por razão de sua legitimidade, sendo proibido substituir o gestor quanto ao 
mérito do ato administrativo. 
Singular um só 
Plúrimo plural mais de um 
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DICA 39 
ATOS ADMINISTRATIVOS: TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
A teoria dos motivos determinantes diz que o motivo que justifica uma ação administrativa 
precisa ser verdadeiro para que o ato seja válido. Se ficar provado que o motivo alegado é 
mentira ou não existe, o ato será nulo. 
 Exemplo: A funcionária pública Joana é demitida por causa de uma suposta falta grave. 
Mas no decorrer do processo de contestação da demissão, Joana mostra evidências claras 
de que não existiu uma falta grave em seu trabalho. 
Nesse caso, de acordo com a Teoria dos Motivos Determinantes, ficando comprovado que o 
motivo apresentado para a demissão é falso ou inexistente, a demissão será NULA. 
Onde nasceu esta teoria? Ela surgiu no contencioso administrativo francês e por 
força da doutrina de Gaston Jèze. 
 
DICA 40 
ATOS ADMINISTRATIVOS - NORMATIVOS E ORDINATÓRIOS 
 As espécies de atos podem ser representadas pelo Mnemônico: N O N E P 
N ormativos 
O rditórios 
N egociais 
E nunciativos 
P unitivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atos 
Ordinatórios 
são atos que disciplinam o funcionamento da 
administração e dos seus agentes. 
 Ex.: Instruções, Circulares, Portarias, Avisos, Ordens de 
Serviço, Ofícios e Despachos. 
 
Atos 
Normativos 
são atos que possuem comando para correta aplicação da 
lei. 
 Ex.: Decretos, Instruções Normativas, Regimentos e 
Resoluções. 
 
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DIREITO CIVIL 
DICA 41 
BENS - CORPÓRES E INCORPÓREOS 
Os bens corpóreos são os que têm existência física, material e podem ser tangidos pelo 
homem, como uma casa, um automóvel... 
Já os bens Incorpóreos são os que têm existência abstrata ou ideal, mas valor 
econômico, como o direito autoral. 
 
 
 
 
 
Os direitos reais sobre imóveis são considerados como bens imóveis. 
 Bens públicos não são passiveis de usucapião. 
DICA 42 
BENS 
 CONCEITO DE BENS: são coisas imateriais ou materiais que possuem valor econômico 
e podem ser objeto de uma relação jurídica. 
 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS (os principais): infungíveis, fungíveis, móveis e imóveis. 
 Infungíveis: não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e 
quantidade. 
 Fungíveis: podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e 
quantidade. 
 Imóveis: REGRA – solo e aquilo que nele se incorporar, natural ou artificialmente. 
 Móveis: REGRA – suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia, 
sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. 
 TOME NOTA! Consideram-se móveis para os efeitos legais, as energias que tenham 
valor econômico. 
 Veja como esse tema já foi cobrado em prova: 
QUESTÃO. 
A concessionária WYZ instalou algumas torres em imóvel concedido pelo Estado, as 
quais têm utilidade de transmitir energia para as residências de determinado bairro. 
A energia transmitida, segundo o que dispõe o Código Civil, é considerada 
a) bem móvel. 
b) bem dominical. 
Bens 
móveis 
Se transmite a propriedade com a tradição.
Bens 
imóveis
Se transmite a propriedade com escritura pública e registro no 
Cartório de Registro de Imóveis (CC/02, arts. 108, 1.226 e 1.227).
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c) bem acessório às torres. 
d) bem público de uso comum. 
e) bem imóvel. 
Gabarito: Letra A. 
DICA 43 
BENS 
 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS (os principais): divisíveis, indivisíveis, singulares, 
coletivos, principais e acessórios. 
 Divisíveis: podem ser fracionados sem alteração na sua substância, diminuição 
considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. 
 Indivisíveis: quando fracionados, perdem sua qualidade, sua essência. 
 Singulares: possuem existência independente e autônoma, em relação a outros bens. 
 Coletivos: reunião de bens singulares, que pode dar origem a um novo bem. 
 Principais: são autônomos, pois não dependem de outros bens. 
 Acessórios: dependem do principal para a sua existência. 
 TOME NOTA! 
 REGRA: o acessório segue o principal, exceto se houver previsão contratual diversa. 
DICA 44 
BENS 
 BENFEITORIAS: são obras realizadas pelo homem em um bem que existe, para fins 
de conservação, melhoria ou embelezamento. Exemplo: colocar uma piscina no pátio 
de casa é uma benfeitoria (voluptuária). 
 ESPÉCIES DE BENFEITORIAS: 
 Voluptuárias: são voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o 
uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor (art. 
96, §1, CC). 
 Úteis: são úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem (art. 96, §2, CC). 
 Necessárias: são necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se 
deteriore (art. 93, §3, CC). 
ATENÇÃO!! 
Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao 
bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor (art. 97, CC). 
 
 
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DICA 45 
BEM DE FAMÍLIA 
O bem de família surgiu com o intuito de proteger a habitação da família, que é 
considerada pelo nosso ordenamento, como base da sociedade. 
SÚMULA 486 DO STJ 
É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a 
terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a 
subsistência ou a moradia da sua família. 
A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família. 
DICA BÔNUS 
BEM DE FAMÍLIA 
 De acordo com a Lei nº 8.009/90, o imóvel residencial do próprio casal ou da entidade 
familiar é considerado um bem de família, não respondendo por qualquer tipo de dívida 
contraída pelos cônjuges, pais ou filhos, que sejam proprietários e nele residam. Há algumas 
exceções previstas em lei, como os créditos trabalhistas de trabalhadores da própria 
residência. 
 TOME NOTA: 
 O bem de família podeser classificado em duas espécies: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bem de família 
legal 
refere-se à impenhorabilidade legal do bem de família 
independentemente de inscrição voluntária em cartório 
(Lei nº 8.009/90). 
Bem de família 
voluntário 
instituído por ato de vontade da entidade familiar, por 
meio da formalização do registro de imóveis, gerando 
dois efeitos: impenhorabilidade limitada e inalienabilidade 
relativa (arts. 1711 a 1717 do CC). 
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 46 
TUTELA PROVISÓRIA 
É importante destacar que a tutela provisória pode ser conseguida: 
de maneira ANTECEDENTE (com a inicial) 
de maneira INCIDENTAL (no curso do processo) 
 
No fumus bonni juris, temos a premissa de que o direito alegado é tão forte e claro que não 
é plausível impor ao autor à espera do processo. 
DICA 47 
TUTELA DE URGÊNCIA 
É a tutela provisória surgiu no nosso ordenamento jurídico com o intuito de evitar que o 
tempo do processo cause danos. 
A tutela de urgência pode ser concedida em liminar ou justificação prévia. O magistrado 
pode solicitar ao requerente a prestação de uma caução real ou fidejussória, com o intuito 
de ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer. 
DICA 48 
TUTELA PROVISÓRIA 
Podemos dizer corretamente que as tutelas provisórias cumprem a função de dar maior 
efetividade ao processo. 
 As tutelas de urgência necessitam de dois requisitos: 
 
 
 
 Fumaça do bom direito? Como assim? Seria plausibilidade do direito afirmado por 
aquele que requer a tutela provisória. 
DICA 49 
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA 
O cumprimento da sentença será feito segundo as regras do Título II do CPC/15 (DO 
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA), observando-se, no que couber e conforme a natureza 
da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial (DO PROCESSO DE EXECUÇÃO) do 
próprio CPC/15. 
O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou 
definitivo, se fará requerimento do exequente. 
 O devedor será intimado para cumprir a sentença: 
 Pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos; 
Perigo na demora do processo (periculum in mora); 
Fumaça do bom direito (fumus bonni juris). 
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 26 
 Por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública ou 
quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do item 4 abaixo; 
 Por meio eletrônico, quando, no caso do § 1º do art. 246 , não tiver procurador 
constituído nos autos; 
 Por edital, quando, citado na forma do art. 256 do CPC, tiver sido revel na fase de 
conhecimento. 
Na hipótese dos itens 2 e 3 acima, considera-se realizada a intimação quando o devedor 
houver mudado de endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o disposto no 
parágrafo único do art. 274 do CPC/15 
Se o REQUERIMENTO citado acima for formulado após 1 (um) ano do trânsito em julgado 
da sentença, a intimação será feita na pessoa do devedor, por meio de carta com 
aviso de recebimento encaminhada ao endereço constante dos autos, observado o 
disposto no parágrafo único do art. 274 e no parágrafo acima. 
O cumprimento da sentença NÃO poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado 
ou do corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento. 
DICA 50 
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA 
O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou 
definitivo, far-se-á a requerimento do exequente. 
 O devedor será intimado para cumprir a sentença: 
 Pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos; 
 Por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública 
ou quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do item 4 
abaixo; 
 Por meio eletrônico, quando, no caso do § 1º do art. 246 , não tiver procurador 
constituído nos autos. 
 Por edital, quando, citado na forma do art. 256 do CPC, tiver sido revel na fase de 
conhecimento. 
 Na hipótese dos itens 1 e 2 acima, considera-se realizada a intimação quando o 
devedor houver mudado de endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o 
disposto no parágrafo único do art. 274: 
DICA BÔNUS 
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA 
(art. 274) Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, 
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou 
definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da 
juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. 
O cumprimento da sentença NÃO poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado 
ou do corresponsável que NÃO tiver participado da fase de conhecimento. 
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 27 
DIREITO PENAL 
DICA 51 
DOS CRIMES EM ESPÉCIE DO CÓDIGO PENAL - CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO - 
FURTO MAJORADO PELO REPOUSO NOTURNO (1/3) 
Período que a comunidade se recolhe para o repouso noturno. Não precisa ter gente 
dormindo nem ocupação na casa. 
 FURTO PRIVILEGIADO (1/3 a 2/3) 
 É causa especial de diminuição de pena, substituição por detenção ou apenas 
aplicação de multa; 
 Quando o réu é primário e a coisa é de pequeno valor (um salário-mínimo, segundo a 
jurisprudência); 
 O princípio da insignificância deve obedecer às balizas da insignificância pelo STF: 
M Mínima ofensividade da conduta 
A Ausência de periculosidade 
R Reduzido grau de reprovabilidade 
I Inexpressiva lesividade 
DICA 52 
FURTO QUALIFICADO 
 Vejamos as qualificadoras do furto (cai muuuuito em prova!): 
 Destruição de rompimento ou obstáculo; 
 Abuso de confiança; 
 Fraude: utilizada para distrair a vítima. No estelionato a fraude é empregada para 
que a própria vítima entregue o bem ao autor; 
 Escalada: de modo anormal que não significa necessariamente subir, pode ser meio 
subterrâneo, pular muro. 
 Destreza: é aquele que furta sem ser notado. 
 Chave falsa: tudo que possa abrir a fechadura. Cópia, grampo. 
 Concurso de duas ou mais pessoas. 
 FURTO SUPER QUALIFICADO 
 Furto utilizando-se de explosivo ou análogo que cause perigo comum (é crime 
hediondo); 
 Furto de substâncias explosivas ou acessórios (NÃO é crime hediondo). 
 
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 28 
 FURTO QUALIFICADO DE VEÍCULO 
 Veículo automotor que vá ser enviado a outro estado ou país. 
 FURTO QUALIFICADO – ABIGEATO 
 Semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local 
da subtração. 
FURTO QUALIFICADO ELETRÔNICO 
 Furto mediante fraude cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático; 
→ conectado ou não à rede de computadores; 
→ com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa 
malicioso; 
→ ou por qualquer outro meio fraudulento análogo; 
→ aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante 
a utilização de servidor mantido fora do território nacional; 
→ aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é praticado contra idoso ou 
vulnerável. 
DICA 53 
ROUBO 
A violência ou grave ameaça pode ser também a violência imprópria, como o “Boa noite, 
Cinderela”. 
 
 
 
 
 
 
CONCURSO DE 2 OU MAIS PESSOAS 
 
1/3 ATÉ A METADE TRANSPORTE DE VALORES 
VEÍCULO DESTINADO A OUTRO ESTADO 
RESTRIÇÃO DA LIBERDADE DA VÍTIMA 
SUBTRAÇÃO DE EXPLOSIVOS 
EMPREGO DE EXPLOSIVO 2/3 
CAUSAS DE 
AUMENTO 
o pacote anticrimetrouxe várias alterações, principalmente 
em relação ao emprego de arma e explosivos, fique atento 
aos patamares na tabela abaixo: 
ROUBO 
IMPRÓPRIO 
quando a subtração vem antes da violência ou grave ameaça 
e se utiliza a violência ou grave ameaça para assegurar a 
detenção da coisa. É um furto que se transforma em roubo em 
razão das circunstâncias; 
 
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 29 
ARMA BRANCA 1/3 ATÉ A METADE 
ARMA DE FOGO 2/3 
ARMA DE FOGO USO RESTRITO OU PROIBIDO EM DOBRO 
DICA 54 
LATROCÍNIO 
 Vejamos alguns pontos importantes sobre esse delito: 
 Roubo qualificado que é crime hediondo; 
 A morte deve decorrer sempre da VIOLÊNCIA; 
 A morte deve ocorrer no momento e em razão do assalto. Se a morte for posterior 
haverá concurso entre o homicídio e o roubo; 
 Não é latrocínio quando um assaltante mata o outro para ficar com o produto do crime. 
 CONSUMAÇÃO: depende sempre da morte, segundo a súmula 610 do STF: 
ROUBO TENTADO + MORTE TENTADA: latrocínio tentado. 
ROUBO TENTADO + MORTE CONSUMADA: latrocínio consumado. 
ROUBO CONSUMADO + MORTE TENTADA: latrocínio tentado. 
ROUBO CONSUMADO + MORTE CONSUMADA: latrocínio consumado. 
DICA 55 
EXTORSÃO 
 A extorsão tem como fim específico a vantagem econômica indevida. Aqui, ao contrário 
do roubo, a colaboração da vítima é INDISPENSÁVEL e a vantagem buscada é futura: 
 Ex.: exigir que a vítima forneça a senha bancária para sacar os valores, logo, sem a 
“colaboração” da vítima não é possível. Entenda que essa colaboração não é, logicamente, 
voluntária; 
 SEQUESTRO RELÂMPAGO: é modalidade de extorsão QUALIFICADA pela restrição 
da liberdade da vítima; 
 DIFERENÇA DO SEQUESTRO RELÂMPAGO PARA A EXTORSÃO MEDIANTE 
SEQUESTRO: 
 Na extorsão qualificada (sequestro relâmpago), a vítima tem a sua liberdade 
restringida e a vantagem econômica é exigida dela mesma: 
 Ex.: agente que entra no carro da vítima e a mantém sob o seu poder até que informe as 
senhas bancárias para realizar saques e transações. 
Já na extorsão mediante sequestro, a vítima tem a liberdade restringida, mas a 
vantagem é exigida de terceira pessoa: 
 Ex.: pessoa que fica em cativeiro enquanto o agente liga para familiares da vítima para 
pedir o resgate. 
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 30 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
DICA 56 
DO INQUÉRITO POLICIAL - ELEMENTOS MIGRATÓRIOS 
Como já é sabido por você em seus estudos, os elementos de informações não prestam 
como provas em si. Entretanto, há algumas exceções, porque muitas vezes os elementos 
de informação colhidos na delegacia não poderão ser repetidos durante a instrução criminal, 
seja porque às vezes os vestígios desaparecem, ou ainda porque a testemunha que prestou 
o depoimento morreu etc. 
É por isso que a lei ressalva as provas cautelares, não repetíveis e as antecipadas. 
Essas provas cautelares, não repetíveis e antecipadas são chamadas de elementos 
migratórios, pois embora colhidas durante o inquérito policial, elas podem, sozinhas, 
embasar a condenação do juiz. 
 A prova irrepetível, por exemplo, é aquela que simplesmente desapareceu, como a 
constatação da embriaguez, a constatação dos hematomas de uma mulher agredida etc. 
 Já, a prova cautelar é aquela pautada pela necessidade e urgência, como o caso de 
uma interceptação telefônica, não havendo, portanto, a possibilidade repeti-la. 
DICA 57 
DURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL – RÉU PRESO 
 IMPORTANTE! A duração do inquérito variará de acordo com o réu estar preso ou 
não. Vejamos quanto ao réu preso: 
 Duração do inquérito para réu preso 
Primeiramente, em se tratando de réu preso, o CPP prevê o prazo de 10 dias, contados 
do dia em que se executar a ordem de prisão. 
Porém, o Pacote Anticrime passou a prever a possibilidade de o juiz prorrogar o inquérito 
em se tratando de réu preso, por uma única vez, por mais 15 dias. Se, após essa 
prorrogação, ainda não houver concluído as investigações, a prisão deverá ser 
imediatamente relaxada. 
 Portanto, para RÉU PRESO = 10 dias, prorrogáveis por mais 15 dias. 
DICA 58 
DURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL – RÉU SOLTO E LEI DE DROGAS 
Em se tratando de réu solto, a duração do inquérito é de 30 dias, podendo haver sucessivas 
prorrogações na hipótese de o caso ser de difícil elucidação (na prática, quase todo inquérito 
com réu solto extrapola esse prazo). 
Há uma outra regra de prazo específica na Lei de Drogas que é importante você memorize! 
Em se tratando de inquérito para apurar os crimes previstos na lei de drogas (exemplo: 
tráfico de entorpecentes), a duração do inquérito é de 30 dias para o réu preso, e de 90 
dias para o réu solto, podendo, em ambos os casos, ser duplicados pelo juiz (ver artigo 
51 da Lei de Drogas). 
 
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 31 
DICA 59 
DURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL – ESQUEMA 
 Quanto a prazo, não tem jeito! É decorar e acertar na hora da prova! Por isso, como 
forma de ajudar essa memorização, sistematizamos esses prazos para você (essa tabelinha 
irá te salvar)! Vejamos: 
PRAZO DE 
CONCLUSÃO 
RÉU PRESO RÉU SOLTO 
REGRA DO 
CPP 
- Prazo de 10 dias, contados da data em 
que se executar a ordem de prisão (art. 10, 
CPP) 
- O pacote anticrime passou a prever a 
possibilidade de prorrogação, por uma 
única vez, por mais 15 dias. (art. 3º-B, 
CPP) 
- Prazo de 30 dias, 
podendo ser 
prorrogado. 
LEI DE 
DROGAS 
30 dias (podendo ser duplicado) 90 dias (podendo ser 
duplicado) 
 
ATENÇÃO!! 
Para complementar os estudos, vale a leitura do art. 155 do CPP!! 
Para complementar as informações dessa dica, FAÇA A LEITURA LITERAL de três 
artigos: 
artigo 10 do CPP; 
art. 3º-B, §2º, do CPP; 
art. 51 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). 
DICA 60 
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL 
As formas de instauração do Inquérito Policial, muito provavelmente será objeto de 
questionamento em sua prova! Por isso, fique atento (a): 
INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL (ART. 5º, CPP) 
ESPÉCIE DE 
CRIMES 
POSSIBILIDADE DE 
INSTAURAR 
OBSERVAÇÃO 
Nos crimes de ação 
penal pública 
De ofício, pelo delegado A peça inaugural do inquérito será 
uma portaria. 
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 32 
INCONDICIONADA 
 
Ver artigo 5º, CPP 
Mediante requerimento 
do ofendido 
Se o requerimento de instauração 
for indeferido, cabe recurso ao 
Chefe de Polícia. 
Por requisição da 
autoridade judiciária e do 
Ministério Público 
Prevalece que a autoridade 
judiciária requisitar a instauração 
de inquérito policial ofende o 
Sistema Acusatório. 
Notícia de qualquer 
pessoa do povo 
É o que chamamos de delatio 
criminis. Na prática, exercida 
através do B.O. 
Nos crimes de ação 
penal pública 
CONDICIONADA à 
representação 
 
Art. 5º, §4º, CPP 
A simples instauração do 
inquérito policial está 
condicionada à 
representação do 
ofendido ou á requisição 
do Ministro da Justiça. 
Ver art. 5º, §4º: o inquérito, nos 
crimes em que a ação pública 
depender de representação, NÃO 
PODERÁ sem ela ser iniciado. 
Nos crimes de ação 
penal PRIVADA 
 
Art. 5º, §5º, CPP 
 
A requerimento da 
pessoa interessada 
Ver art. 5º, §5º: nos crimes de 
ação privada, a autoridade policial 
somente pode proceder a inquérito 
a requerimento de quem tenha 
qualidade para intentá-la. 
DICA BÔNUS 
NOTITIA CRIMINIS, DELATIO CRIMINIS E DENÚNCIA ANÔNIMA 
 A Notitia criminis, delatio criminis e a denúncia anônima podem causar dúvidas. Por isso, 
vejamos cada uma delas: 
 Notitia criminis: é o conhecimento,por parte da autoridade policial, acerca de um 
crime. A partir dela, o delegado dá início à investigação, apurando a sua verdadeira 
ocorrência bem como descobrindo a sua autoria. Pode ser espontâneo (ex.: delegado ao 
andar na rua vê a prática de um crime) ou provocado (ex.: B.O., requisição do MP, etc.) 
 Delatio criminis: é uma espécie de notitia criminis. Quando qualquer pessoa do povo 
(e não a vítima/ofendido) comunica um fato criminoso à autoridade policial. 
 Denúncia anônima – esse ponto é importante. A denúncia anônima é um importante 
instrumento no combate à criminalidade. Porém, a CF veda expressamente o anonimato 
(art. 5º, inciso IV). 
É por isso que, diante de uma denúncia anônima, a autoridade policial não pode, de pronto, 
instaurar um inquérito policial. 
Pelo contrário, deverá verificar a procedência e a veracidade das informações veiculadas 
pela denúncia anônima, através de um procedimento chamado de Verificação da 
Procedência das Informações (VPI), previsto no art. 5º, §3º do CPP. 
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 33 
Portanto, a denúncia anônima, por si só, NÃO serve para fundamentar a instauração 
de inquérito policial. Mas, a partir dela, pode a polícia realizar diligências preliminares 
para apurar a veracidade das informações obtidas anonimamente e, a partir disso, instaurar 
o inquérito. 
DICA BÔNUS 
INDICIAMENTO 
Indiciar significa atribuir a autoria de uma infração penal a uma pessoa. Significa que o 
delegado de polícia está afirmando que aquela pessoa é o principal suspeito, o provável 
autor daquele crime. 
Nos termos do art. 2º, §6º da Lei 12.830/2013, o indiciamento é ato privativo do 
Delegado de Polícia, e se dá por ato formal e fundamentado da autoridade policial. 
Vejam, portanto, que não cabe ao juiz e nem ao Ministério Público indiciar ninguém, mas 
tão somente o delegado!! 
Ainda sobre o indiciamento, é importante mencionar a previsão da Lei de Lavagem de 
Capitais (Lei 9.613/98), que em seu art. 17-D prevê o afastamento automático do 
servidor público que seja indiciado pelos crimes previstos naquela lei, sem prejuízo da 
sua remuneração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 34 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 
DICA 61 
A EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS NO MUNDO CORPORATIVO 
A Gestão de Pessoas, antes conhecida como administração de pessoal, passou por uma 
transformação radical ao longo das décadas, acompanhando as mudanças sociais, 
tecnológicas e econômicas do mundo corporativo. 
A priori, a Gestão de Pessoas era tida como um mero departamento burocrático, responsável 
por rotinas administrativas como folha de pagamento e controle de ponto, a gestão de 
pessoas evoluiu para uma área estratégica, com foco no desenvolvimento das pessoas e 
na construção de um ambiente de trabalho mais humano e produtivo. 
DICA 62 
AS PRIMEIRAS FASES: CONTROLE E EFICIÊNCIA 
Administração de Pessoal e Relações Humanas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 63 
A ERA DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
Gestão Estratégica de Pessoas: A partir dos anos 1990, a gestão de pessoas passou 
a ser vista como um parceiro estratégico do negócio, alinhada aos objetivos da organização. 
As empresas perceberam que investir no desenvolvimento de seus colaboradores era 
fundamental para alcançar o sucesso a longo prazo. 
Foco em Competências: A gestão por competências ganhou destaque, com as 
empresas buscando identificar e desenvolver as habilidades e conhecimentos necessários 
para o alcance de seus objetivos. 
Cultura Organizacional: A importância da cultura organizacional foi reconhecida como 
um fator crucial para o engajamento dos colaboradores e o sucesso da empresa. 
 
 
RELAÇÕES 
HUMANAS 
Com o advento da Escola das Relações Humanas, a visão 
sobre os trabalhadores começou a mudar. Passou-se a 
reconhecer a importância da motivação, da comunicação e 
das relações interpessoais para o desempenho e a satisfação 
no trabalho. 
ADMINISTRAÇÃO 
DE PESSOAL 
Nos primórdios, a gestão de pessoas tinha como principal 
objetivo controlar os funcionários, garantindo a disciplina e a 
obediência às normas da empresa. A visão era mecanicista, 
comparando os trabalhadores a máquinas que deveriam ser 
otimizadas para aumentar a produção. 
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 35 
DICA 64 
A GESTÃO DE PESSOAS NA ERA DIGITAL 
 Tecnologia e Automação e Experiência do Colaborador: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 65 
A GESTÃO DE PESSOAS NA ERA DIGITAL 
 Diversidade e Inclusão e Bem-Estar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPERIÊNCIA 
DO 
COLABORADOR 
A experiência do colaborador se tornou um diferencial 
competitivo. As empresas buscam oferecer um ambiente de 
trabalho mais flexível, com oportunidades de 
desenvolvimento contínuo e benefícios que vão além do 
financeiro. 
TECNOLOGIA E 
AUTOMAÇÃO 
A tecnologia transformou a forma como as empresas 
gerenciam seus talentos. Softwares de gestão de pessoas, 
plataformas de e-learning e ferramentas de colaboração 
online se tornaram essenciais para otimizar processos e 
facilitar a comunicação. 
BEM-ESTAR 
O cuidado com o bem-estar dos colaboradores se tornou uma 
preocupação crescente, com as empresas investindo em 
programas de saúde mental, qualidade de vida e equilíbrio 
entre vida pessoal e profissional. 
DIVERSIDADE E 
INCLUSÃO 
A diversidade e a inclusão se tornaram prioridades nas 
empresas, que buscam construir equipes mais diversas e 
inclusivas para fomentar a inovação e a criatividade. 
 
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 3 
 
 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ........................................................................... 4 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA .............................................. 11 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS ......................................................... 12 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................. 15 
DIREITO ADMINISTRATIVO ................................................................ 19 
DIREITO CIVIL .................................................................................... 21 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL............................................................... 25 
DIREITO PENAL ................................................................................... 28 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................. 30 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA ..... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
DICA 01 
RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO - 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) SUBJETIVA 
 OSS Subjetiva: Terá a função de SUJEITO para a oração principal. 
A oração principal é aquela que não tem conjunção e a oração subordinada é aquela 
que tem a conjunção. 
As conjunções integrantes são responsáveis em ligar a oração principal à subordinada 
(se/que). 
 Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula. 
A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva). 
→ ela é o SUJEITO da primeira oração “é necessário”. 
DICA 02 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) OBJETIVAS DIRETAS E 
INDIRETASOSS Objetivas Diretas: Terão função de OBJETO DIRETO (não tem preposição) do 
verbo presente na oração principal. 
 Ex.: A aluna disse que odeia matemática. 
Sobre o exemplo acima, veja: O que a aluna disse? “que odeia matemática” (é o OD 
do verbo DISSE). 
 OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de OBJETO INDIRETO (é aquele que tem 
preposição) do verbo presente na oração principal. 
 Ex.: Ninguém desconfiava de que a receita desandasse. (OSS Obj. Ind.) 
Quem desconfia, desconfia DE alguma coisa. 
DICA 03 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) PREDICATIVAS E APOSTIVAS 
 OSS Predicativas: Terão função de predicativo do sujeito para a oração principal. 
 Ex.: O problema é que o prazo já expirou. (OSS Predicativa) 
Veja que a OSS Predicativa acima se liga ao sujeito da oração principal por meio do verbo 
de ligação “é”. 
 OSS Apositivas: Terão a função de aposto (termo explicativo da oração principal). 
 Ex.: Temos apenas um desejo: que passemos no concurso. (OSS Apositiva) → explica 
qual é o desejo. 
 
 
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 5 
DICA 04 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 TOME NOTA: Essa dica ajudará você a identificar uma oração subordinada 
substantiva na sua prova, mas a classificação (se ela é uma OSS subjetiva, objetiva direta, 
objetiva indireta, apositiva, predicativa...) deverá ser analisada posteriormente. 
 DICA: Substituir a oração subordinada por “ISSO”. 
 Ex.: É provável que Juca coma mais tarde hoje. 
 É provável ISSO. 
 Note que: “que Juca coma mais tarde hoje” é uma ORAÇÃO SUBORDINADA 
SUBSTANTIVA, pois é possível substituir por “ISSO”. Após, você precisará saber a 
classificação dessa OSS. “Que Juca coma mais tarde hoje” funciona como sujeito da oração 
principal. Então, é uma OSS Subjetiva. 
DICA 05 
ORAÇÕES REDUZIDAS 
 As orações reduzidas são as orações subordinadas SEM pronome relativo ou SEM 
conjunção e com o verbo em uma das seguintes formas: 
INFINITIVO - cantar 
GERÚNDIO - cantando 
PARTICÍPIO – cantado 
 Até o momento, você estudou a oração de forma desenvolvida. Se a conjunção for 
retirada e o verbo colocado no infinitivo, no gerúndio ou no particípio, a oração 
desenvolvida passará a ser uma oração reduzida. 
DICA 06 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 
As orações subordinadas adjetivas recebem esse nome, pois exercem uma função 
sintática de adjunto adnominal. 
São introduzidas por um pronome relativo, o qual é um elemento de coesão que vai 
retomar um antecedente. 
 Ex.: O homem que é sedentário vive menos. → “que é sedentário” é a oração 
subordinada adjetiva e está no meio da oração principal “O homem vive menos.” 
 Podem ser classificadas em: Restritivas e Explicativas. 
DICA 07 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA 
 EXPLICATIVA: COM vírgula. A oração subordinada adjetiva explicativa qualifica o seu 
referente de modo mais genérico. Desse modo, a informação não restringe. 
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 6 
 As vírgulas introduzem uma informação que é adicional. Isso significa que a informação 
está presente em todos os termos do seu antecedente. 
 Exemplo: A Lua, que é o único satélite natural da Terra, é divina. 
 Note que “que é o único satélite natural da Terra” é uma informação acessória da 
Lua, uma explicação, uma ampliação de sentido. 
 CUIDADO! 
→ à Minha neta, que mora em Porto Alegre, estuda Medicina. à = EXPLICATIVA 
→ à Minha neta que mora em Porto Alegre estuda Medicina. à = RESTRITIVA 
 Na oração 1 é possível entender que há apenas 1 neta e “, que mora em POA,” é uma 
informação adicional, uma explicação. 
 A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe mais 
de uma neta e apenas aquela que mora em POA estuda Medicina. 
DICA 08 
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 
 Podem ser classificadas em: Restritivas e Explicativas. 
Após identificar a oração subordinada adjetiva, faz-se necessário identificar se ela é 
restritiva ou explicativa. 
 Restritiva: SEM vírgula. 
Veja que na frase: “O estudante que se dedica passa” é possível substituir o pronome 
“que” por “O estudante”. O “que” faz referência ao termo anterior “O estudante”, exercendo 
função de pronome relativo. 
Então, “que se dedica” é uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois não possui 
vírgula. 
 TOME NOTA: A oração subordinada adjetiva RESTRITIVA → DELIMITA de modo 
mais preciso o seu referente. Ela restringe o tipo de estudante que passa → o que se 
dedica. Há vários tipos de estudantes, mas apenas o estudante que se dedica passa. 
 Explicativa: COM vírgula. A oração subordinada adjetiva explicativa qualifica o seu 
referente de modo mais genérico. Desse modo, a informação não restringe. 
As vírgulas introduzem uma informação que é ADICIONAL. Isso significa que a informação 
está presente em todos os termos do seu antecedente. 
 Ex.: A Terra, que é um planeta, é coberta por 70% de água. 
 Note que “que é um planeta” é uma informação acessória da Terra, uma explicação, 
uma ampliação de sentido. 
 
 
 
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 7 
DICA 09 
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 
 CUIDADO: 
 Meu filho, que mora em São Paulo, estuda Direito. → EXPLICATIVA 
 Meu filho que mora em São Paulo estuda Direito. → RESTRITIVA 
Na oração 1 entende-se que existe apenas 1 filho e “, que mora em SP,” é uma 
informação adicional, uma explicação. 
A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe mais de 
um filho e apenas aquele que mora em SP estuda Direito. 
DICA 10 
PONTUAÇÃO 
Primeiramente, importante destacar que os sinais de pontuação servem para dar coesão 
e coerência ao texto. Desse modo, os sinais são utilizados para marcar pausas e mudanças 
de entonação na escrita. A pontuação tem o condão de alterar o sentido da frase (leia e 
imagine a entonação mentalmente das frases abaixo): 
Silvia fez um almoço delicioso. 
Silvia fez um almoço delicioso! 
Silvia fez um almoço delicioso? 
Desse modo, os sinais de pontuação podem ser: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula 
(;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as reticências 
(...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ) e o travessão (—). 
DICA 11 
USO DA VÍRGULA 
 Você verá alguns casos importantes em que há o uso da vírgula: 
Para separar elementos: 
 Ex.: Teoria, revisão, questões e simulados são o plano perfeito para a aprovação na 
prova do TJ-RO. 
 Uma dica bem importante: se for uma lista de várias coisas, a vírgula será necessária! 
Uso da vírgula entre aposto: 
 Ex.: Mariana, professora de Português, está de férias. 
 OBS.: Veja que o que está entre vírgulas na frase acima é um aposto explicativo. 
Então, haverá vírgula! 
Sempre que existir uma explicação no meio da oração: haverá vírgula! 
 
 
 
 
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 8 
Uso da vírgula depois do vocativo: 
 Ex.: Geórgia, leia o e-mail que está na sua caixa de entrada! 
 OBS.: Veja que há um “chamamento”. Desse modo, haverá o uso da vírgula após 
o “chamamento”. 
 
DICA 12 
USO DA VÍRGULA 
 Veja outros casos importantes acerca do uso da vírgula: 
Uso da vírgula após os advérbios “sim” e “não”: 
 Ex.: Sim, eu estou feliz com o meu casamento. 
 Não, ele não deu sinal de vida. 
 OBS.: Veja que após o uso do “sim” e do “não” em respostas: há o uso da 
vírgula! 
 
Uso da vírgula para separar um adjunto adverbialantecipado ou intercalado 
entre o discurso: 
 Adjunto adverbial deslocado até 3 palavras = vírgula OPCIONAL. 
Adjunto adverbial deslocado LONGO = vírgula OBRIGATÓRIA. 
 Ex.: Na data de ontem, eu escrevi um livro. 
 
Uso da vírgula na omissão de verbos: 
 Ex.: Vamos ao cinema; eles, ao teatro. 
 OBS.: Veja que a vírgula após “eles” substitui o verbo “ir”. 
DICA 13 
USO DA VÍRGULA 
 Ainda, há o uso da vírgula nos seguintes casos: 
Uso da vírgula em orações subordinadas adjetivas explicativas: 
 Ex.: Martha Medeiros, que é escritora de crônicas, mora no Brasil. 
 OBS.: Veja que quando a informação é acessória, há o uso da vírgula, como no 
Exemplo acima. Nem sempre quando o “que” aparece haverá a vírgula na frase. 
 
Uso na vírgula na intercalação de textos: 
 Ex.: Júlia não vai, de modo algum, falhar. 
 OBS.: Veja que “de modo algum” está “quebrando” a frase. Desse modo, há a 
colocação de vírgulas. 
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 9 
Uso da vírgula para isolar expressões que indicam uma explicação: 
 Ex.: Mari deve fazer o almoço rapidamente, isto é, até às 11 horas. 
 A caixa de livros pesa três quilogramas, ou seja, três mil gramas. 
 OBS.: Outras expressões que indicam uma explicação: por exemplo, aliás. 
 
Uso da vírgula para separar orações coordenadas sindéticas: 
 Ex.: Não me sinto preparada para casar, pois comecei a namorar recentemente. 
 OBS.: Veja que “pois” é uma conjunção explicativa. Há o uso da vírgula para 
separar orações coordenadas sindéticas com conjunções: 
ALTERNATIVAS, ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS OU CONCLUSIVAS. 
DICA 14 
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA 
 CUIDADO! Há casos específicos em que a vírgula é proibida! Não se deve usar a 
vírgula para: 
 Separar o sujeito do predicado: Jamais utilize a vírgula para separar o sujeito do 
predicado. Veja o exemplo abaixo: 
 Ex.: Beatriz comeu feijoada com as irmãs em casa. (CORRETO) 
 Beatriz, comeu feijoada com as irmãs em casa. (ERRADO) 
 OBS: Mesmo que o sujeito esteja no plural NÃO haverá vírgula para separar o sujeito 
do predicado. É muito comum achar que, nesse caso, haverá vírgula. 
 Ex.: Homens de diversos lugares lutaram pela paz mundial. (CORRETO) 
 Homens de diversos lugares, lutaram pela paz mundial. (ERRADO) 
DICA 15 
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA 
 Ainda, não é possível usar a vírgula para: 
Separar o verbo do complemento: Exemplo abaixo: 
Homens, mulheres e crianças se divertiram, no parque da cidade. (ERRADO) 
 Homens, mulheres e crianças se divertiram no parque da cidade. (CERTO) 
 TOME NOTA! Também não é usada a vírgula para oração subordinada adjetiva 
restritiva: 
 Veja o exemplo: Os e-mails que Renata enviou estão sob a mesa do escritório. 
 OBS.: Então, veja que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas 
por vírgulas e as explicativas são. 
 
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 10 
DICA BÔNUS 
PONTO FINAL E PONTO E VÍRGULA 
 Vejamos: 
 PONTO FINAL: 
 É utilizado no final do período, dando sentido completo a ele: 
Ex.: Hoje o dia está nublado. 
→ Ainda, é utilizado nas abreviações: 
Ex.: O médico de Joana, Dr. Mauro, deseja atendê-la. 
 PONTO E VÍRGULA: 
 Pode separar estruturas coordenadas (quando há vírgulas internas): 
Ex.: Em 1962, mamãe nasceu; em 1960, nasceu papai. 
→ Pode ser utilizado no lugar da vírgula para dar ÊNFASE: 
Ex.: A neve gelava; o lobo uivava; a borboleta voava. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 11 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA 
DICA 16 
GEOGRAFIA DE RONDÔNIA- SEU PIB 
O PIB de Rondônia, culminante da soma dos bens e serviços criados e feitos no Estado, 
é de R$ 51,6 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 
 IMPORTANTE: O Estado de Rondônia tem o maior PIB per capita da região Norte. 
DICA 17 
GEOGRAFIA DE RONDÔNIA- SEU PIB 
Rondônia é um grande produtor de alimentos para o país e para todo o mundo, e recebe 
incentivo do Governo para o fomento de produções sustentáveis e de qualidade. 
 Um exemplo é a feira do agronegócio que ocorre em RO, tida como a maior da região 
Norte. 
DICA 18 
GEOGRAFIA DE RONDÔNIA- SEU PIB 
 Outro ponto importante é o fato de que Rondônia produz: 
Grãos 
Soja 
Milho 
Café 
 Curiosidade: RO é o estado com maior rebanho bovino livre de febre aftosa sem 
vacinação. 
DICA 19 
GEOGRAFIA DE RONDÔNIA- SEU PIB 
Rondônia é um líder na produção de Tambaqui. 
 Isso mesmo: a costelinha do Tambaqui de Rondônia foi premiada no estado norte-
americano de Boston, sendo considerada como melhor produto de Foodservice, na Seafood 
Expo NorthAmerica, que é a maior feira de pescados da América do Norte. 
DICA 20 
PORTO VELHO: CAPITAL DE RO 
Porto Velho é a capital do nosso querido Estado de RO, estando às margens do Rio Madeira. 
Criada pela empresa oriunda dos EUA, a Madeira Mamoré Railway Company, no decorrer 
da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, a empresa era comandada pelo 
magnata norte-americano Percival Farquhar. 
 E quanto às datas? Bom, em 2 de outubro de 1914 foi legalmente criada enquanto 
um município do Amazonas, e só se tornou capital do estado de Rondônia em 1943, quando 
foi criado o Território Federal do Guaporé. 
 
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 12 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS 
DICA 21 
CONHECIMENTOS TRANSVERSAIS - SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE 
 Do meio ambiente e a constituição federal: a CF/88 possui vários dispositivos protetivos 
ao meio ambiente, motivo pelo qual já foi apelidada pelo STF como Constituição Ecológica 
e Constituição Verde. 
O art. 225 da CF/88 é a chamada norma matriz e prevê que todos têm direito ao 
meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo classificado como bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, cabendo ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
DICA 22 
DO MEIO AMBIENTE E SUAS LEGISLAÇÕES 
Além da Constituição Federal, existem muitas outras legislações, decretos e resoluções dos 
conselhos de meio ambiente, no âmbito nacional, estadual e municipal, que tem por intuito 
a proteção do meio ambiente, e aqui salientamos a Lei da Política Nacional do Meio 
Ambiente – PNMA (Lei n. 6.938/81). 
 
 
DICA 23 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL 
Conforme o art. 23 da CF/88, é competência comum (competência administrativa e 
não legislativa) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
 Já o art. 24 da CF/88 define que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal 
legislar concorrentemente sobre: 
florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos 
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição. 
responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor 
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 
DICA 24 
PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR 
O princípio do poluidor-pagador determina que, uma vez identificado, o poluidor deve 
suportar o custo da prevenção, reparação e repressão dos danos ambientais. 
Portanto, é um instrumento econômico na defesa do meio ambiente, de forma que o custo 
resultante da poluição deve ser assumido pelos empreendedores de atividades 
potencialmente poluidoras, nos custos da produção.Existe um Código Ambiental? Não! 
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 13 
DICA 25 
PRINCÍPIO DO USUÁRIO-PAGADOR 
O princípio do usuário-pagador se funda no ideal de estabelecer uma consciência de 
utilização racional e eficiente dos recursos naturais, diante da constatação de que estes 
são finitos e o aumento da polução é crescente. 
O princípio do usuário-pagador surge da necessidade de atribuir um valor econômico 
aos recursos naturais, quantificando-os monetariamente para evitar o chamado 
"custo zero", que ocorre quando não há cobrança pelo uso desses recursos. A ausência de 
um custo pela utilização leva à superexploração de um bem ambiental, resultando em sua 
escassez. Por exemplo, ao não se atribuir um custo ao uso da água, sua exploração e 
consumo tendem a ser excessivos, o que reduz a disponibilidade desse recurso vital. 
DICA 26 
PRINCÍPIO DO PROTETOR-RECEBEDOR 
Enquanto o princípio do usuário-pagador impõe uma compensação pela utilização dos bens 
ambientais, o princípio do protetor-recebedor fundamenta a concessão e o 
oferecimento de bonificações e sanções premiais pela preservação e renúncia ao 
uso dos recursos naturais, em benefício de toda a coletividade. 
Adveio da ideia de que é também necessária a criação de benefícios em favor daqueles que 
protegem o meio ambiente (Protetor-recebedor) com a finalidade de fomentar e premiar 
essas iniciativas. 
DICA 27 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL 
Conforme o art. 23 da CF/88, é competência comum (competência administrativa e não 
legislativa) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio 
ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
 Já o art. 24 da CF/88 define que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal 
legislar concorrentemente sobre: 
florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos 
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição. 
responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor 
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 
DICA 28 
PRINCÍPIOS AMBIENTAIS 
Alguns destes princípios estão explícitos na legislação ambiental e outros vêm 
implicitamente. Neste sentido, destacaremos o que há de mais importante: 
PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: 
segundo tal princípio, o desenvolvimento somente será sustentável quando observar 
conjuntamente o crescimento econômico, preservação ambiental e equidade social. Parte 
da ideia de que os recursos ambientais pertencem à coletividade, devendo o acesso 
ocorrer de forma equitativa, limitando o seu uso irrestrito ou monopolizado, bem como 
garantindo o acesso aos recursos naturais daqueles que possuem menos condições, 
devendo garantir os recursos naturais às futuras gerações. 
 
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 14 
PRINCÍPIOS DA PREVENÇÃO: PRINCÍPIOS DA PRECAUÇÃO: 
O princípio da PREVENÇÃO se baseia na 
certeza científica do dano ambiental. Sendo 
certo o impacto sobre o meio ambiente, tal 
princípio visa a adoção de todas as medidas 
para antecipar e impedir danos ambientais ou 
mesmo mitigá-los ou eliminar os seus efeitos 
negativos. 
O licenciamento ambiental e o estudo prévio 
de impacto ambiental (EIA) decorrem do 
princípio da prevenção. 
O princípio da PRECAUÇÃO nada mais é do 
um dever jurídico de agir adotando medidas 
mitigadoras diante da possibilidade de um 
dano ambiental mesmo sem a certeza 
científica presente na prevenção. Baseia-se, 
portanto, nos riscos potenciais, não 
podendo o meio ambiente ser colocado em 
risco unicamente por não haver certeza 
científica do dano. Cabe ao interessando 
comprovar que a atividade não causará 
danos. 
DICA 29 
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA PROPRIEDADE 
Para que a propriedade atenda sua função social, torna-se imprescindível a observância 
conjunta e indissociável das normas referentes à preservação do meio ambiente e da 
utilização adequada dos recursos naturais. 
O direito de propriedade, a partir da CF/88, reveste-se de caráter mais solidário, de 
forma que o exercício das faculdades inerentes ao domínio deve atender não apenas aos 
interesses particulares de seu titular, mas também aos interesses de toda a sociedade, 
dentre os quais a manutenção do equilíbrio ecológico. Segundo o art. 225 da CF, o meio 
ambiente ecologicamente equilibrado é bem de uso comum do povo. 
DICA 30 
PRINCÍPIO DA UBIQUIDADE 
O princípio da ubiquidade estabelece que o bem ambiental transcende fronteiras espaciais, 
temporais e de sujeitos. 
Esse princípio, inclusive, já foi utilizado pelo STJ no REsp 588.022/SC, rel. Min. José 
Delgado, DJ 5-4-2004, cujo trecho se apresenta: “(...) A conservação do meio ambiente 
não se prende a situações geográficas ou referências históricas, extrapolando os 
limites impostos pelo homem. A natureza desconhece fronteiras políticas. Os bens 
ambientais são transnacionais. 
 Conforme preciosa definição de Leonardo Medeiros: 
“Em Direito Ambiental, tem-se que, pelo princípio da ubiquidade, o bem ambiental é 
onipresente, de forma que uma agressão ao meio ambiente em determinada localidade 
é capaz de trazer reflexos negativos a todo o planeta. O meio ambiente deve ser levado 
em consideração antes e durante a realização de qualquer atividade que venha a ser 
desenvolvida, de qualquer natureza. Decorre da tutela constitucional da vida e da 
qualidade de vida.” 
DICA BÔNUS 
LICITAÇÃO VERDE 
A licitação verde, princípio da licitação verde ou princípio da licitação sustentável 
trazem a ideia de que o processo licitatório deve estar unido com o desenvolvimento 
nacional sustentável, de preferência aquelas propostas que preservem o meio ambiente. 
Em suma, a licitação verde é uma ferramenta de sustentabilidade nas mãos da 
Administração Pública. 
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 15 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 31 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - QUANDO ESQUEMÁTICO 
Fique atento (a): 
REMÉDIO FINALIDADE GRATUIDADE ADVOGADO 
Habeas Corpus Liberdade de locomoção SIM NÃO 
Habeas Data Direito de informação pessoal 
e retificação. 
SIM SIM 
Mandado de 
Segurança 
Proteger direito líquido e certo, 
não amparado por HC ou HD. 
NÃO SIM 
Mandado de 
Injunção 
Sanar omissões legislativas NÃO SIM 
Ação Popular ANULAR ATO LESIVO SIM SIM 
DICA 32 
DIREITOS SOCIAIS 
Os direitos sociais são direitos fundamentais de 2ª Geração e foram tutelados pela 
primeira vez com o advento da Constituição Mexicana de 1917 e Constituição de Weimar de 
1919. 
 SÃO DIREITOS SOCIAIS: 
a educação; a saúde; a alimentação; o trabalho; 
a moradia; O transporte; o lazer; a segurança; 
a previdência 
social; 
a proteção à 
maternidade e à 
infância; 
a assistência aos 
desamparados. 
 
 
ATENÇÃO!! 
A moradia, a alimentação e o transporte não constavam do texto do Poder Constituinte 
Originário. A banca costuma perguntar sobre isso!!! 
DICA 33 
DIREITOS SOCIAIS 
É permitido ao servidor público associar-se a um sindicato. Contudo, tal direito não alcança 
ao militar, conforme artigo 142, inciso IV, Constituição Federal. 
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 16 
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites estabelecidos em lei específica. 
Cabe salientar que, até o momento, não foi editada tal lei. Destarte, após o julgamento de 
três mandados de injunção, o STF determinou a aplicação ao setor público, no que couber, 
da Lei 7.783/89, que dispõe sobre o direito de.25 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ........................................................ .29 
DIREITO PENAL ........................................................................... ..31 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ................................... .....................35 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA.36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
DICA 01 
ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO E SEU SENTIDO: GÊNERO DO TEXTO 
(LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO, NARRATIVO, DESCRITIVO E ARGUMENTATIVO); 
INTERPRETAÇÃO E ORGANIZAÇÃO INTERNA - RECONHECIMENTO DE TIPOS E 
GÊNEROS TEXTUAIS 
Trata-se da forma como um texto se apresenta e se organiza. Existem cinco tipos 
clássicos que costumam aparecem em prova. São eles: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OBS.: dentre os cinco, é recomendável que o candidato domine o DISSERTATIVO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O maior objetivo do texto dissertativo argumentativo, é persuadir o leitor sobre 
determinada ideia. 
DICA 02 
TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS 
Tipologia Textual: é a classificação de um texto de acordo com as informações que 
aparecem nele, considerando suas características internas. 
Gêneros Textuais: são a classificação de acordo com a relação entre a função do 
texto na sociedade e as características internas desse texto. 
GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS 
Notícia Narrativo, Descritivo 
DISSERTATIVO 
NARRATIVO 
DESCRITIVO 
INJUNTIVO 
DIALOGAL 
TEXTO DISSERTATIVO: 
Essa tipologia exige que o emissor DEFENDA um ponto de vista, discorrendo e 
argumente sobre um tema. É estruturado em três partes: 
INTRODUÇÃO 
(TESE) 
 
DESENVOLVIMENTO 
(ANTÍTESE) 
 
CONCLUSÃO 
(NOVA TESE OU CONFIRMAÇÃO DE TESE) 
 
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 5 
GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS 
Receita culinária Injuntivo 
Bula de remédio Injuntivo, Descritivo 
Reportagem Narrativo, Dissertativo 
DICA 03 
TIPO NARRATIVO 
Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou 
imaginários). 
Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no 
presente, referindo-se ao passado (presente histórico). Há evolução cronológica (antes 
e depois). 
Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo: 
 
 
 
 
 
DICA 04 
TIPO DESCRITIVO 
Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem, de uma 
situação. Há detalhamentos e simultaneidade. 
 Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas coloridas. 
Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo: 
 
 
 
 
 
DICA 05 
TIPO INJUNTIVO 
O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é utilizado 
verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com indeterminação do 
sujeito. 
 Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas, 
bulas, regulamentos, editais, códigos e leis. 
EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA
independentemente se o verbo está no 
passado ou no presente.
INTENÇÃO DO AUTOR
contar uma história!
SIMULTANEIDADE:
NÃO HÁ ANTES E DEPOIS.
INTENÇÃO DO AUTOR: 
CARACTERIZAR PESSOAS, OBJETOS, 
SITUAÇÕES...
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 6 
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
 Verbo no imperativo; 
 Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como “dever”, “ter 
que”, “precisar”. 
 Predominância da coordenação. 
 Sequências de instruções ou comandos. 
DICA 06 
TIPO EXPOSITIVO 
O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de ideias e 
razões de um tema específico. Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma 
linguagem clara. 
O intuito é simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto. 
 Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem. 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 07 
TIPO PREDITIVO E ARGUMENTATIVO 
O Tipo Preditivo, como o próprio nome já diz, “prediz”, “diz antes”. Indica uma 
previsão ou informação sobre o futuro, antecipando os eventos que, de acordo com o 
enunciador, acontecerão. 
 Ex.: horóscopo e profecias. 
Por isso, é predominante o uso de verbos no futuro. Os interlocutores discordam, 
concordam, concluem, justificam e exemplificam suas conversas. 
Já o Tipo Argumentativo possui o objetivo de persuadir e convencer o leitor a 
concordar com a tese defendida. 
 Ex.: manifestos, abaixo-assinados, artigos de opiniões. 
A apresentação e defesa da tese são estruturadas por meio de uma introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
 
 
O TEXTO EXPOSITIVO SE ESTRUTURA ASSIM:
INTRODUÇÃO:
há a apresentação e 
contextualização do tema, 
com o relato do objetivo 
do texto.
DESENVOLVIMENTO:
há uma explicação clara e 
objetiva do assunto.
CONCLUSÃO: 
o assunto é reafirmado, 
com um resumo dos 
conteúdos apontados 
durante o texto.
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 7 
DICA 08 
TIPO ARGUMENTATIVO 
 Vejamos a estrutura do tipo argumentativo: 
NA INTRODUÇÃO: há a apresentação da tese que será defendida sobre o tema 
escolhido. A tese é apresentada de forma clara e objetiva, estando bem definida. Aqui, não 
é feita argumentação da tese. 
NO DESENVOLVIMENTO: o autor explora todos os argumentos relacionados a sua 
tese, apresentando os pontos positivos e os pontos negativos do tema. Poderá focar em um 
argumento que queira sustentar. A linguagem precisa ser clara e coerente. Deve haver 
uma sequência lógica. Há o uso de dados estatísticos, fatos comprovados, alusões 
históricas... 
NA CONCLUSÃO: há a retomada da tese inicial, a qual foi defendida pelos argumentos 
apresentados no desenvolvimento. Pode apresentar soluções viáveis ou de propostas de 
intervenção. 
DICA 09 
SEMÂNTICA: EMPREGO DE TEMPOS E MODOS DOS VERBOS EM PORTUGUÊS - 
MODOS VERBAIS - IMPERATIVO, SUBJUNTIVO E INDICATIVO 
IMPERATIVO: indica um pedido, um conselho ou uma ordem. 
 Ex.: Vá para o seu quarto!; Repense melhor! 
 SUBJUNTIVO: indica uma possibilidade ou uma dúvida. 
 Ex.: Talvez Márcio jante esta noite. 
 Se eu morasse em São Paulo, eu seria feliz. 
INDICATIVO: o modo indicativo expressa uma certeza ou uma realidade. 
 Ex.: Mônica sempre estuda no quarto. 
 Eu moro em Londrina. 
QUESTÃO. 
No trecho "Educai as crianças e não será preciso punir os homens.” (7° parágrafo), o 
verbo destacado tem o sentido de: 
a) conselho. 
b) permissão. 
c) decreto. 
d) dúvida. 
Gabarito: Letra A. 
Comentário: CERTO, o verbo tem o objetivo de aconselhar e está no modo imperativo. 
 
 
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 8 
DICA 10 
TEMPOS VERBAIS 
Tempos do Indicativo: 
Presente: indica um fato atual ou que acontece muito. 
 Ex.: Silvia lê no quarto todos os dias. 
Pretérito Imperfeito: uma ação contínua que acontecia no passado, mas parou de 
ocorrer. 
 Ex.: Ele brincava no pátio todos os dias. 
Pretérito Perfeito: fato no passado que já foi concluído. 
 Ex.: Ele brincou no pátio ontem. 
DICA 11 
TEMPOS DO INDICATIVO 
 Vejamos mais tempos do indicativo: 
 Pretérito-Mais-Que-Perfeito: fato ocorrido antes de outro fato já terminado. 
 Ex.: Mauro falara de suas profissões. 
Futuro do Presente: uma ação que acontece num tempo após o momento atual. 
 Ex.: Marina comerá massa amanhã. 
Futuro do Pretérito: fatogreve no setor privado. 
O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais 
civis e a todos servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança 
pública. 
É permitido o desconto da remuneração dos dias paralisados dos servidores públicos 
grevistas, exceto quando a greve for provocada por conduta ilícita do Poder Público. 
DICA 34 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
São direitos que asseguram a soberania popular, através do alistamento eleitoral, o qual 
garante o exercício da cidadania. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 35 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
Sobre o tema dos direitos políticos, tem sido cobrado em provas de concursos apenas a 
literalidade dos dispositivos legais dos arts. 14 a 16, da Constituição Federal. 
DIREITO DE VOTAR 
VOTO OBRIGATÓRIO VOTO FACULTATIVO VOTO PROIBIDO 
Maiores de 18 anos e menor 
de 70 anos. 
Maior de 16 anos e 
menor de 18 anos; 
Menor de 16 anos; 
Maior de 70 anos; Militar conscrito 
Analfabetos Estrangeiros 
 
 
DIREITOS POLÍTICOS 
NEGATIVOS: 
Traduzem os impedimentos e as causas de
inelegibilidade, sejam a impossibilidade de
participar das eleições ou privação dos direitos
políticos.
DIREITOS POLÍTICOS 
NEGATIVOS: 
possibilidade das pessoas de votarem ou serem
votadas, traduzido no conhecido direito de sufrágio.
SOBERANIA 
POPULAR: 
plebiscito é a consulta do povo em um momento
prévio à
elaboração da lei, já o referendo é a consulta que
ocorre após a elaboração de lei.
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 17 
DICA BÔNUS 
DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS 
Os direitos políticos positivos permitem a participação do indivíduo no processo 
eleitoral e na vida política do Estado. 
 Os direitos políticos positivos subdividem-se em: 
 Direito do sufrágio (é o direito de votar e ser votado); 
 Alistabilidade (capacidade eleitoral ativa – votar); 
 Elegibilidade (capacidade eleitoral passiva – ser votado); 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO!! 
Para as idades mínimas para concorrer a cargos eletivos: 
35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e 
juiz de paz; e 
18 anos para Vereador. 
DICA BÔNUS 
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS 
Os direitos políticos negativos referem-se às inelegibilidades, condições específicas que 
impedem o registro da candidatura. 
 IMPORTANTE: a inelegibilidade pode ser absoluta ou relativa. 
 
 
 
VOTO
é a forma pela qual se 
exerce o sufrágio. 
Atualmente o sufrágio é 
universal, ou seja, não há 
restrições quanto ao 
exercício do voto. Ao 
contrário do sufrágio 
restritivo, que 
condicionava o voto, por 
exemplo, a características 
econômicas.
ALISTABILIDADE
são as condições para o 
exercício do direito de 
voto, sendo considerados 
inalistáveis os conscritos 
(quem está prestando o 
serviço militar obrigatório) 
e os estrangeiros.
ELEGIBILIDADE
corresponde a 
capacidade de ser 
votado, cujos requisitos 
estão elencados no art. 
14, §3º, da CF (leitura 
obrigatória).
INELEGIBILIDADE ABSOLUTA
Se refere à condição da pessoa e aplica-se 
apenas para os analfabetos e 
inalistáveis (estrangeiros e conscritos).
INELEGIBILIDADE RELATIVA
Está relacionada ao cargo ocupado.
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 18 
SÃO HIPÓTESES: 
Relacionada ao cargo de Chefe do Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) – 
apenas poderão ser reeleitos para um único período subsequente; 
Relacionadas a outros cargos – aplica-se apenas para os cargos de Chefe do Executivo, 
pois se quiserem concorrer a outros cargos eletivos, terão que se desincompatibilizar 
6 meses antes da eleição. 
Relacionados a cargos não eletivos: os militares deverão cumprir os requisitos do 
art. 14, §8º, da CF; aos juízes e membros do Ministério Público são vedadas a dedicação 
a atividades político-partidárias. 
Relacionadas ao parentesco – São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o 
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por 
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito 
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao 
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição (art. 14, §7º, da CF) 
Lei complementar poderá estabelecer outras hipóteses de inelegibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 19 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 36 
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS - ATOS NEGOCIAIS 
São atos praticados mediante declaração de vontade do Poder Público, em atendimento 
a pretensão do particular. 
 Ex.: Licença, Autorização e Permissão. 
 
 
 
 
 
 
DICA 37 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
Também chamada de responsabilidade extracontratual. A responsabilidade civil do 
Estado é objetiva, conforme prescrito no artigo 37, § 6º da CF/88. 
 Resumindo: Trata-se da responsabilidade do Estado em indenizar o particular, quando 
possuir responsabilidade pela ação de agente que causou um dano ao particular. 
DICA 38 
TEORIA DO RISCO 
Vejamos agora a Teoria do Risco Integral e a Teoria do Risco Administrativo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATOS ENUNCIATIVOS: 
São atos que a Administração se limita a 
certificar ou atestar um fato ou emitir
opinião sobre determinado assunto.
Ex.: Certidões, Atestados e Pareceres.
ATOS PUNITIVOS: 
São atos que constituem sanção
imposta pela Administração em relação à 
infração de disposições legais.
Ex.: multa, interdição, demolição.
TEORIA DO RISCO INTEGRAL : 
é a situação na qual o Estado 
responde por qualquer prejuízo 
causado a terceiros, ainda que não 
tenha sido o responsável, não 
podendo invocar em sua defesa as 
excludentes de responsabilidade.
TEORIA DO RISCO 
ADMINISTRATIVO : 
é aquele na qual o Estado só responde 
por prejuízos que tiver ocasionado a 
terceiros, podendo sua 
responsabilidade ser afastada nas 
hipóteses de aplicação de 
excludentes de responsabilidade.
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 20 
DICA 39 
TEORIA DO RISCO INTEGRAL 
 A teoria do risco integral é aplicada como exceção, e não regra, só nas situações 
seguintes: 
 acidentes de trabalho (infortunística); 
 atentados terroristas em aeronaves; 
 dano nuclear; 
 indenização coberta pelo seguro obrigatório para automóveis (DPVAT); 
 dano ambiental. 
DICA 40 
TEORIA DO RISCO INTEGRAL 
A teoria do risco integral é uma variante de cunho mais radical da responsabilidade objetiva, 
que traz o entendimento de que é devida a indenização sempre que o Estado ocasionar 
prejuízo a particulares, sem que haja qualquer excludente. 
 IMPORTANTE: ela traz uma visão mais favorável à vítima. 
 Um exemplo recente foi um entendimento recente do STJ, de que o erro na concessão 
de licença não isenta empresa de pagar pelo dano ambiental (STJ-REsp 1612887). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CIVIL 
DICA 41 
FATO JURÍDICO 
Fato jurídico é todo evento natural ou humano que possui repercussão na esfera 
jurídica. 
 O fato jurídico em sentido estrito é aquele que ocorre sem vontade humana e pode ser 
subdividido em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 42 
ATO JURÍDICO 
É todamanifestação de vontade que está de acordo com o ordenamento jurídico. É 
composto pelo elemento volitivo (manifestação de vontade humana) e pela licitude. 
 O ato jurídico é subdividido em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTRAORDINÁRIO 
é aquele fato imprevisível, sendo incabível imputar a alguém 
o extraordinário, pois carece de vontade humana, como 
exemplo, pode-se citar uma pessoa que deixou de entregar 
um veículo que foi vendido pois ele foi destruído por uma 
enchente no dia posterior. 
ORDINÁRIO 
é aquele previsível, como o nascimento, a morte, a 
maioridade etc. Ressalta-se que o passar do tempo é 
previsível, e se manifesta nas relações jurídicas por meio dos 
institutos da prescrição e decadência; 
ATOS ILÍCITOS
são aqueles atos contrários ao 
ordenamento jurídico, ocasionando o 
fenômeno da responsabilidade civil; 
ATOS LÍCITOS
são aqueles praticados em conformidade 
com o ordenamento jurídico civilista. 
Estes atos podem ser:
ato jurídico em sentido estrito: é 
aquele que a vontade humana está 
direcionada para o ato em si, e suas 
consequências já estão previstas na lei.
Ex.: o reconhecimento de paternidade; 
negócio jurídico: é aquele que a 
vontade humana está direcionada para as 
consequências de determinado ato, 
dentre as permitidas pela lei.
Ex.: os contratos e o testamento.
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 22 
DICA 43 
ATOS JURÍDICOS 
Acontecem sempre que existir a presença de um comportamento humano voluntário. 
Dos atos jurídicos nascem os negócios jurídicos e atos não negociais (ou atos jurídicos em 
sentido estrito). 
Ex. de negócio jurídico: compra e venda. 
Ex. de atos não negociais (ou atos jurídicos em sentido estrito): adoção e emancipação. 
DICA 44 
NEGÓCIO JURÍDICO 
 Fique atento (a): 
REQUISITOS DE VALIDADE DO 
NEGÓCIO JURÍDICO 
REQUISITOS DE EFICÁCIA DO 
NEGÓCIO JURÍDICO 
Partes capazes; Condição: condiciona a eficácia do 
negócio jurídico a evento futuro e 
incerto; 
Vontade livre; Termo: relaciona a eficácia do negócio 
jurídico a evento futuro e certo; 
Objeto lícito, possível e determinável; Encargo: é um ônus introduzido em um 
ato de liberalidade. 
Forma prescrita ou não defesa em lei. 
 OBS: Caso haja algum vício nos requisitos de validade, o negócio jurídico será 
inválido. 
DICA 45 
NEGÓCIO JURIDICO 
Negócio jurídico → vontade do particular + vontade do estado 
 LEMBRANDO: que o negócio jurídico deve obedecer aos dispostos na escada ponteana. 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, o negócio jurídico precisa ser existente, válido e eficaz. 
EXISTÊNCIA 
VALIDADE 
EFICÁCIA 
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 23 
DICA BÔNUS 
REQUISITOS DE EFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 ATENTE-SE: 
CONDIÇÃO SUSPENSIVA TERMO INICIAL ENCARGO 
Evento futuro e incerto. Evento futuro e certo Ônus e liberalidade. 
Suspende a aquisição e o 
exercício do direito. 
Apenas suspende o 
exercício do direito. 
Não suspende a 
aquisição e nem o 
exercício do direito. 
Não há direito adquirido. Há direito adquirido. Há direito adquirido. 
Ex.: João irá ganhar um 
carro de Pedro quando for 
aprovado no vestibular. 
Ex.: Joana dará à Lúcia 
um carro no Natal desse 
ano. 
Ex.: Pedro doa sua 
casa para Joaquim para 
que ele construa uma 
creche. 
DICA BÔNUS 
TIPOS DE DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 São defeitos do negócio jurídico: Erro, dolo, simulação, fraude contra credores, 
coação, estado de perigo e lesão. Vejamos cada um deles: 
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO 
Erro 
 
Gera anulabilidade. Ocorre quando há falsa representação da 
realidade. 
Dolo 
 
Gera anulabilidade. A pessoa é induzida por um terceiro a 
enganar-se. 
Simulação 
 
Gera nulidade. Simulação é uma declaração enganosa, da 
vontade, com o objetivo de aparentar negócio distinto do 
desejado. 
Fraude contra 
Credores 
 
Gera anulabilidade. A fraude se consuma sem a participação 
pessoal do lesado no negócio. 
Coação 
 
Gera anulabilidade. Acontece via emprego da violência 
psicológica. Embora o CC/02 trate como defeito do negócio 
jurídico, no Código de Defesa do Consumidor a coação é tratada 
como um crime, segundo o art. 73 do CDC. 
Estado de perigo Gera anulabilidade. É uma situação de extrema necessidade 
que conduz a pessoa a celebrar negócio jurídico em que assume 
obrigação muito desproporcional e altamente excessiva. 
 Ex.:Pessoa com um filho doente, que para mantê-lo em uma 
máquina de respiração mecânica dá ao hospital seu carro. 
Lesão 
 
Gera anulabilidade. Há o elemento inexperiência de um dos 
contratantes. 
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 24 
Você já ouviu falar de dolo bilateral? Também chamado de dolo enantiomórfico, que é 
quando ambas as partes procedem com intuito de enganar-se de forma reciproca. Ele 
está normatizado no art. 150 do CC/02. 
A simulação acontece quando os agentes do negócio agem de forma maliciosa, fazendo 
um negócio jurídico, mas na verdade querem outros efeitos, visando fraudar a lei ou 
terceiros. Ambas as partes têm o objetivo da fraude. Todos os defeitos do negócio jurídico 
são graves, mas a simulação é mais grave ainda, porque atenta contra a ordem social, 
logo o negócio simulado é nulo. A simulação é tão grave que mesmo a simulação inocente 
é nula (inválida) – Enunciado 152 da III Jornada de Direito Civil do CNJ. 
A ação que visa anular o negócio jurídico viciado com a fraude de credores chama-
se Ação Pauliana ou Ação Revocatória. Logo quando sua questão fizer este tipo de 
referência (a ação pauliana ou ação revocatória), ela estará falando da fraude contra 
credores. 
 CUIDADO: não confunda erro com ignorância: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERRO
é uma falsa percepção da realidade.
IGNORÂNCIA
é o completo desconhecimento do 
declarante sobre as circunstâncias do 
negócio presente.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 46 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA- JUIZADO ESPECIAL 
O próprio Juizado Especial deverá promover o cumprimento das sentenças por ele 
proferidas, observado o disposto no art. 52 da Lei e, supletivamente, o regime do CPC. 
O sistema de cumprimento de sentença no Juizado, conquanto tenha algumas 
peculiaridades, está em harmonia com o do CPC, pois em ambos não haverá um processo 
de execução, mas apenas uma fase de cumprimento de sentença. 
DICA 47 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA- JUIZADO ESPECIAL 
A execução nos juizados especiais não deve ser iniciada ex officio pelo magistrado em razão 
do princípio da inércia, conforme os termos do art. 2º do CPC. 
Caberá, pois, ao interessado fazer a apresentação do pedido de cumprimento de sentença 
perante o juizado especial, podendo tal requerimento ser escrito ou verbal, em razão do 
que prevê o art. 52, IV, da Lei 9.099/95. Tal pedido, obviamente, não é formulado na 
chamada ação de execução pois o processo é HÍBRIDO, havendo um módulo cognitivo e 
outro executivo, para o caso de não cumprimento voluntário da decisão. 
DICA 48 
PONTOS IMPORTANTES SOBRE O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 
O cumprimento de sentença é um tipo de execução fundada em título judicial. Sendo apenas 
uma fase subsequente ao processo de conhecimento, na qual tenha sido proferida sentença 
que reconhece a exigibilidade de uma obrigação. 
O cumprimento de sentença vem tratado no Livro I da Parte Especial como uma fase 
subsequente ao processo de conhecimento; já o processo de execução vem tratado no Livro 
II. 
Mas nunca se esqueça que o cumprimentode sentença não deixa de ser uma das formas 
de execução civil. Para melhor sistematização do tema, optou-se por tratar, neste Livro, 
tanto do processo de execução quanto do cumprimento de sentença, pois os princípios e, 
em boa parte, as regras que os regem, são os mesmos. Exceto o quando fundado em 
sentença arbitral, penal condenatória ou estrangeira, o cumprimento de sentença sempre 
será precedido de um processo civil de conhecimento. 
 Olha como cumprimento de sentença já foi cobrado pelo Instituto Consulplan: 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN, 2024. 
Amadeus, residente jurídico no Tribunal Regional Federal da 6ª Região, foi solicitado a 
realizar pesquisa que visa subsidiar a elaboração de apostila que será utilizada em 
treinamento de magistrados e servidores. Para tanto, Amadeus registrou as afirmativas 
a seguir em sua pesquisa, considerando as normas do Código de Processo Civil a respeito 
das despesas, honorários advocatícios e multas. Dentre as afirmativas expostas a seguir, 
assinale a única correta. 
A) A concessão de gratuidade afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas 
processuais que lhe sejam impostas. 
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B) As despesas abrangem as custas dos atos do processo, excluídas a indenização de 
viagem, a remuneração do assistente técnico e a diária de testemunha. 
C) Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública 
que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada. 
D) O autor estrangeiro que residir fora do Brasil, que promova execução fundada em 
título extrajudicial, deverá prestar caução suficiente ao pagamento das custas e dos 
honorários de advogado da parte contrária. 
Gabarito: Letra C. 
DICA 49 
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA 
O cumprimento da sentença será feito segundo as regras do Título II do CPC/15 (DO 
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA), observando-se, no que couber e conforme a natureza da 
obrigação. 
O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou 
definitivo, far-se-á a requerimento do exequente. 
 O devedor será intimado para cumprir a sentença: 
 Pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos; 
 Por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública ou 
quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do item 4 abaixo; 
 Por meio eletrônico, quando, no caso do § 1º do art. 246 , não tiver procurador 
constituído nos autos; 
 Por edital, quando, citado na forma do art. 256 do CPC, tiver sido revel na fase de 
conhecimento. 
Na hipótese dos itens 2 e 3 acima, considera-se realizada a intimação quando o devedor 
houver mudado de endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o disposto no 
parágrafo único do art. 274 do CPC/15 
O cumprimento da sentença NÃO poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado 
ou do corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento. 
DICA 50 
COISA JULGADA 
 O conceito de coisa julgada dentro do CPC: 
Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e 
indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. 
 
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites 
da questão principal expressamente decidida. 
 
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 27 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN. 
Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, deve ser relativizada a coisa julgada 
estabelecida em ações de investigação de paternidade em que não foi possível 
determinar-se a efetiva existência de vínculo genético a unir as partes, em decorrência 
da não realização de DNA, meio de prova que pode fornecer segurança quase absoluta 
quanto à existência de tal vínculo. 
( ) Certo 
( ) Errado 
Gabarito: Certo. 
DICA BÔNUS 
COISA JULGADA 
Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a 
decisão de mérito NÃO mais sujeita a recurso. 
 NÃO FAZEM coisa julgada: 
 Os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da 
sentença; 
 A verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença. 
 A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, NÃO prejudicando 
terceiros. 
ATENÇÃO!! 
Segundo previsão literal do texto legal e entendimento doutrinário majoritário, a 
coisa julgada ocorre sobre toda e qualquer decisão que resolva, no todo ou 
em parte, o mérito da causa, NÃO sendo exclusiva da sentença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PENAL 
DICA 51 
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO - ESTELIONATO 
Elementos estruturais: fraude + vantagem ilícita + prejuízo alheio. 
 Diferença com furto mediante fraude: aqui a fraude é empregada para enganar a 
vítima e fazer com que ela mesma entregue a vantagem para o agente; 
 Nova hipótese de estelionato qualificado (FRAUDE ELETRÔNICA): utilização de 
informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, 
contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento; 
 CAUSA DE AUMENTO: se vítima for IDOSA ou VULNERÁVEL; 
 CUIDADO: embora a causa de aumento se aplique ao IDOSO (a partir de 60 anos), a 
ação não necessitará de representação quando a vítima tiver mais de 70 anos! 
DICA 52 
RECEPTAÇÃO 
O crime de receptação é considerado pela doutrina como crime acessórios, vassalo ou 
parasitários, tendo em vista que precisa da ocorrência de um delito anterior. 
A pena será em dobro se o bem for público; 
 
 
 
 
DICA 53 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PECULATO 
O crime de peculato é a subtração, apropriação ou desvio de bem ou valor da 
Administração Pública fazendo uso da condição de funcionário público; 
É preciso que o crime seja facilitado pelo fato do agente ser funcionário público, pois se 
esta condição não for utilizada para o crime, o autor responderá por um crime contra 
o patrimônio “comum”, como furto, roubo, apropriação indébita etc. 
 É importante a memorização de cada uma das espécies de peculato, pois as Bancas 
costumam trazer casos concretos para que o candidato aponte qual a hipótese correta. 
 
APROPRIAÇÃO/PRÓPRIO 
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que 
tem a posse em razão do cargo. 
 
DESVIO/PRÓPRIO 
Desviar, em proveito próprio ou alheio, o funcionário 
público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, 
público ou particular, de que tem a posse em razão 
do cargo. 
CULPOSA
quando é possível presumir a origem criminosa, mas não se 
sabe com certeza, pelo preço que pagou, pelas condições de 
quem vendeu etc. 
Cabe perdão judicial se primário.
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 29 
 
FURTO/IMPRÓPRIO 
O funcionário público, embora não tendo a posse do 
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para 
que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, 
valendo-se de facilidade que lhe proporciona a 
qualidade de funcionário. 
CULPOSO Funcionário concorre culposamente para o crime de 
outrem 
MEDIANTE ERRO DE 
OUTREM 
Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no 
exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. 
DICA 54 
PECULATO CULPOSO 
Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e 
segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou 
imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo,involuntariamente, que alguém se 
aproprie de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função. 
O crime é apenado com detenção, de três meses a um ano. No entanto, poderá 
ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes da 
sentença irrecorrível. 
ATENÇÃO!! 
A reparação do dano no peculato culposo pode ter consequências distintas, a depender 
do momento em que é feito: 
ANTES DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL (TJ) → EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
DEPOIS DO TRÂNSITO EM JULGADO → DIMINUIÇÃO DE PENA EM METADE 
DICA 55 
PECULATO ELETRÔNICO 
 Veja só: 
PECULATO ELETRÔNICO - INSERÇÃO 
PECULATO ELETRÔNICO - 
MODIFICAÇÃO 
Inserir ou facilitar a inserção, alterar, 
excluir dados de sistemas informatizados 
bancos de dados. 
Modificar ou alterar sistema de informações 
ou programa de informática. 
FUNCIONÁRIO AUTORIZADO FUNCIONÁRIO NÃO AUTORIZADO 
Obter vantagem OU causar dano 
 
Sem fim especial 
Causa de aumento de pena: dano para a 
Administração Pública ou Administrado 
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 30 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
DICA 56 
INQUÉRITO POLICIAL - GARANTIAS DO INVESTIGADO - COMUNICAÇÃO DA 
PRISÃO 
De acordo com o art. 5º, inciso LXII, da Constituição de 1988 [...] "a prisão de qualquer 
pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz 
competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada". 
O referido inciso define que a prisão deverá ser publicizada, no sentido de se tornar 
pública ao juiz competente e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada. 
Trata-se de um direito de extrema relevância para o Estado Democrático de Direito. 
DICA 57 
DIREITO AO SILÊNCIO 
Segundo o artigo 5º, inciso LXIII, da Constituição de 1988 [...] "o preso será informado de 
seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência 
da família e de advogado". 
Verifica-se que o referido dispositivo constitucional consagra o direito fundamental ao 
silêncio, uma das implicações do princípio nemo tenetur detegere, segundo o qual 
ninguém será obrigado a produzir provas contra si, modalidade da autodefesa passiva. 
DICA 58 
IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA PRISÃO 
 Um dos direitos constitucionais garantidos ao preso, considerado inclusive uma garantia 
fundamental, é o de ter a identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu 
interrogatório policial. Veja só, na íntegra: 
Artigo 5º, inciso LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua 
prisão ou por seu interrogatório policial; 
Assim, quando da sua prisão, é seu direito saber quem o prendeu ou quem o interrogou e, 
inclusive, a não observância desse direito no primeiro caso, pode ensejar ao relaxamento 
da prisão, ao passo que no segundo, na nulidade do procedimento. 
 Resumindo: 
Fui preso? Tenho direito de ser informado sobre quem me prendeu ou interrogou. 
DICA 59 
AÇÃO PENAL 
 Vejamos: 
 
AÇÃO PENAL
DE INICIATIVA 
PÚBLICA
INCONDICIONADA
CONDICIONADA
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 31 
A ação penal pública incondicionada é titularizada pelo Ministério Público. O MP 
inicia a ação penal com a denúncia. A regra no sistema jurídico = a ação penal seja pública 
incondicionada. 
A ação penal pública condicionada depende da representação do ofendido ou de 
requisição do Ministro da Justiça. Nesses casos, o Ministério Público continua sendo o titular 
da ação penal, mas não pode exercer o seu direito de ação de ofício, como nos casos de 
ação penal pública incondicionada. 
 
 OBS: Caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão 
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão 
(CADI – deve ser por esta ordem). 
 
 OBS: Os crimes de lesão corporal leve ou culposa cometidos no contexto de 
violência doméstica ou familiar contra a mulher, que se enquadram na Lei Maria da Penha, 
são de ação penal pública incondicionada. Exceção: crime de ameaça em que a ação 
penal pública é condicionada à representação 
DICA 60 
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA 
 Vejamos os princípios da ação penal pública: 
 Obrigatoriedade: Presentes a materialidade e indícios de autoria deve o MP oferecer 
denúncia; 
 Divisibilidade: Havendo mais de um autor do crime, o MP pode ajuizar a ação somente 
em face de um ou uns, deixando para ajuizar em face dos outros depois (visando, por 
exemplo, reunir mais provas); 
Crimes de ação 
pública 
promovida por 
denúncia do 
Ministério Público, 
dependerá, quando a 
lei o exigir,
de requisição do 
Ministro da Justiça, 
ou de representação 
do ofendido ou de 
quem tiver qualidade 
para representá-lo.
Qualquer 
crime
praticado em detrimento do 
patrimônio ou interesse da 
União, Estado e Município
a ação penal 
será pública
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 32 
 Indisponibilidade: o MP não pode desistir da ação - mas pode pedir o arquivamento 
do IP - ou absolvição do réu; 
 Oficialidade: o MP é uma instituição pública e; 
 Intranscendência: a pena não poderá passar da pessoa do condenado. 
DICA BÔNUS 
AÇÃO PENAL 
 Fique atento (a): 
 
A ação penal de iniciativa privada é titularizada pelo ofendido ou pelo seu representante 
legal, promovida mediante a queixa-crime. Mesmo não sendo titular das ações penais 
privadas, o Ministério Público deve atuar em todos os atos do processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO PENAL
DE 
INICIATIVA 
PRIVADA
PROPRIAMENTE 
DITA
PERSONALÍSSIMA
SUBSIDIÁRIA
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 33 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 
DICA 61 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
 A gestão estratégica de pessoas, ao integrar os objetivos organizacionais com as 
necessidades e potencialidades dos colaboradores, encontra na psicologia uma aliada 
fundamental. A psicologia organizacional contribui para a compreensão do 
comportamento humano no ambiente de trabalho, oferecendo insights sobre: 
Motivação: Identificando os fatores que impulsionam os colaboradores e desenvolvendo 
estratégias para manter o engajamento e a produtividade. 
Liderança: Analisando os estilos de liderança mais eficazes e seus impactos na 
satisfação e desempenho dos colaboradores. 
Clima organizacional: Avaliando a percepção dos colaboradores sobre a organização, 
identificando fatores que influenciam a cultura e o bem-estar no trabalho. 
Dinâmica de grupos: Compreendendo as interações sociais no ambiente de trabalho e 
como elas afetam o desempenho da equipe. 
Desenvolvimento de talentos: Identificando e desenvolvendo as competências dos 
colaboradores, alinhando-as com os objetivos da organização. 
DICA 62 
A IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA LIDERANÇA 
A inteligência emocional, que engloba habilidades como autoconsciência, autogestão, 
consciência social e gestão de relacionamentos, é um fator crucial para o sucesso de líderes. 
Líderes com alta inteligência emocional são capazes de: 
Construir relacionamentos sólidos: Criando um ambiente de trabalho colaborativo e 
motivador. 
Gerenciar conflitos: Resolvendo divergências de forma construtiva e minimizando o 
impacto negativo no clima organizacional. 
Inspirar e motivar equipes: Comunicando de forma clara e empática a visão da 
organização e os objetivos a serem alcançados. 
Tomar decisões assertivas: Analisando as informações de forma racional e 
emocionalmente equilibrada. 
Desenvolver seus colaboradores: Oferecendofeedback construtivo e oportunidades 
de crescimento profissional. 
 
 
 
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 34 
DICA 63 
A GESTÃO DO STRESS E O BEM-ESTAR DO COLABORADOR 
 O stress no trabalho pode ter um impacto significativo na saúde física e mental dos 
colaboradores, além de afetar a produtividade e a qualidade do trabalho. A gestão 
estratégica de pessoas deve incluir ações para prevenir e gerenciar o stress, como: 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 64 
INCLUSÃO COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA 
 A inclusão são cada vez mais valorizadas pelas organizações, pois contribuem para a 
inovação, a criatividade e a melhoria do desempenho. A gestão estratégica de pessoas 
deve promover um ambiente de trabalho inclusivo, no qual todos os colaboradores se sintam 
valorizados e respeitados. São pontos importantes: 
 
 
 
DICA 65 
A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL NA GESTÃO DE PESSOAS 
A cultura organizacional é um conjunto de valores, crenças e normas compartilhadas pelos 
membros de uma organização. Ela influencia o comportamento dos colaboradores e o 
desempenho da empresa. A gestão estratégica de pessoas deve estar alinhada com a 
cultura organizacional, buscando fortalecê-la e torná-la mais positiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recrutamento e 
seleção 
 
 
Treinamento e 
desenvolvimento Comunicação 
Políticas e práticas 
inclusivas 
 
RECONHECIMENTO 
E RECOMPENSA: 
Reconhecendo e recompensando os comportamentos que 
estão alinhados com a cultura organizacional. 
COMUNICAÇÃO 
DOS VALORES: 
Transmitindo os valores da organização de forma clara e 
consistente. 
 
ONBOARDING: Integrando novos colaboradores à cultura da organização. 
LIDERANÇA: Desenvolvendo líderes que sejam modelos de comportamento 
para a organização. 
 
Promoção de um 
Ambiente de 
Trabalho Saudável:
Oferecendo um 
ambiente físico e 
psicológico seguro e 
agradável.
Implementação de 
Programas de Bem-
estar:
Oferecendo 
atividades físicas, 
mindfulness e 
outras práticas que 
promovem o 
relaxamento e a 
saúde mental.
Flexibilização da 
Jornada de 
Trabalho:
Permitindo que os 
colaboradores 
conciliem vida 
pessoal e 
profissional.
Oferta de Apoio 
Psicológico:
Disponibilizando 
serviços de 
assistência 
psicológica para os 
colaboradores.
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 3 
 
 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................... 4 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA ........................................ 11 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS ................................................... 12 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................... 15 
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 19 
DIREITO CIVIL .............................................................................. 21 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 23 
DIREITO PENAL ............................................................................. 25 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ........................................................ 28 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
DICA 01 
SINTAXE: CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL - CONCORDÂNCIA VERBAL 
 Sujeito simples: a concordância se dá em pessoa e número com o núcleo. 
 Ex.: A menina gritou alto. 
 Sujeito coletivo: o verbo pode ficar no singular ou plural. 
 Ex.: A alcateia possui visão apurada. 
 Ex.: A alcateia de lobos possui visão apurada. (CORRETO) 
 A alcateia de lobos possuem visão apurada. (CORRETO) 
DICA 02 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 Coletivos partitivos: com “a maioria de”, “grande número de”, “a maior parte 
de” → os verbos podem ficar no singular ou plural. 
 Ex.: A maioria dos alunos reprovaram. (CORRETO) 
 A maioria dos alunos reprovou. (CORRETO) 
“Mais de”, “menos de”, “cerca de”: verbo concorda com o numeral. 
 Ex.: Mais de uma pessoa faltou. 
 Nomes próprios: verbo deve concordar com o artigo, caso ele apareça. 
 Ex.: Os Estados Unidos são uma potente nação. (CORRETO) 
 Estados Unidos é uma potente nação. (CORRETO) 
“Que” e “Quem” (pronomes relativos): o verbo concorda com o antecedente do 
“que”. 
 Ex.: Foi ela que mordeu a língua. 
Com o “quem”, o verbo pode estar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o 
antecedente do "quem". 
 Ex.: Fui eu quem fez/fiz o bolo. 
 Sujeito posposto: sujeito está depois do verbo. Existem 2 maneiras de concordâncias: 
 O verbo fica no plural: Dormiram em casa a mãe e as filhas. 
 O verbo fica no singular e concorda com o núcleo que se encontra mais próximo: 
Dormiu em casa a mãe e as filhas. 
 CUIDADO! Se o verbo vier com o pronome SE e houver RECIPROCIDADE, a 
concordância será feita no PLURAL! 
 Ex.: Abraçaram-se Maria e Júlia. 
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 5 
DICA 03 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 Sujeito composto por pessoas gramaticais distintas: Verbo → plural. Porém, há 
hierarquia no que tange à escolha da pessoa. 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e 3ª pessoas. 
2ª pessoa prevalece sobre a 3ª. 
 Ex.: Eu e você corremos muito hoje. 
 No caso de “ou/nem”: Se a conjunção tiver sentido de EXCLUSÃO, o verbo concorda 
com o núcleo mais próximo. 
 Ex.: João ou Mateus ganhará mais tempo. 
Se indicar INCLUSÃO → verbo no PLURAL. 
 Ex.: Nem o aluno nem a aluna foram aprovados no concurso. 
DICA 04 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 A concordância nominal faz com que substantivos concordem com pronomes, numerais 
e adjetivos etc. Vejamos: 
 Regras: 
 ADJETIVO + SUBSTANTIVO: o adjetivo deverá concordar com substantivo em gênero 
e número. 
 Ex.: Que homem elegante! 
 Dois ou + substantivos e um adjetivo: 
 Adjetivo concorda com o substantivo mais próximo. 
 Ex.: Que maravilhosa carne e frango! 
 Adjetivo vier DEPOIS do substantivo, concordará com o substantivo + próximo 
ou com os todos. 
DICA 05 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 REGRA GERAL: concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem. 
 Ex.: Esta caneta velha. Veja que “esta” e “velha” concordam 
com a “caneta”. 
Estas canetas velhas. Veja que, neste caso, como “canetas” 
está no plural, “estas” e “velhas” ficaram no plural também. 
 
ATENÇÃO!! 
Quando há mais de um vocábulo determinado, o adjetivo pode concordar com os 
dois substantivos ou o adjetivo pode concordar com o substantivo mais próximo. 
 Ex.: O sapato e a bolsa novos. 
 O sapato e a bolsa nova. 
 Quando o substantivo é determinado por mais de um adjetivo, os adjetivos devem 
concordar com o substantivo. 
 Ex.: A bolsa nova e confortável. 
 As bolsas novas e confortáveis. 
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 6 
QUESTÃO. 
No trecho “Metade dos voluntários teve de escrever, antes da experiência, um pequeno 
texto falando sobre o amor que tinha por seu parceiro", que termo licencia a concordância 
no singular? 
A) Parceiro. 
B) Metade. 
C) Amor. 
D) Voluntários. 
Gabarito: Letra B. 
Comentário: “Quem teve de escrever?” Metade. 
DICA 06 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 Fique atento (a): 
ATENÇÃO!! 
No caso de “é bom, é necessário, é proibido” à Ficará no masculino se o sujeito 
estiver com sentido genérico. Haverá variação se o sujeito vier precedidode artigo 
ou outro determinante. 
Ex.: Água é bom. / A água é boa. 
É proibido entrada. / É proibida a entrada. 
Persistência é necessário. / A persistência é necessária. 
 No caso de “meio, bastante, pouco, muito, caro, longe...”: 
 Quando advérbio: será invariável. 
 Ex.: Os atletas correm bastante. 
 Quando adjetivo: será variável. 
 Ex.: Há bastantes motivos para ele ficar comigo. 
 Ex.: A entrada é cara. à Adjetivo, pois caracteriza a “entrada”. 
A entrada custa caro. à Advérbio, pois modifica o verbo “custar”. 
 No caso de “incluso” e “anexo” à por serem adjetivos, irão concordar com o 
substantivo a que se referem. 
 Ex.: Os cupons de desconto estão inclusos. 
As passagens aéreas estão inclusas no pagamento. 
As fotos do passeio estão anexas ao e-mail. 
O material da aula vai anexo ao e-mail. 
DICA 07 
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL - REGÊNCIA VERBAL 
A regência é a relação entre o verbo e o nome e os termos os quais se ligam a eles. 
 Saber quando o verbo pede preposição (e qual preposição) é o que se estuda na 
regência verbal. Abaixo, uma tabela com os verbos que são mais cobrados em prova: 
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 7 
CHEGAR (lugar) 
 Com esse verbo se usa a preposição “a” e não a preposição “em”. 
 Ex.: Mari chegou a São Paulo. 
OBEDECER ou DESOBEDECER 
 Usa-se a preposição “a”. 
 Ex.: Os filhos de Marcos obedecem aos avós. 
NAMORAR 
 Não se usa com preposição. 
 Ex.: Paula namora o Carlos. 
PREFERIR 
 Usa-se dois complementos. Um é usado sem preposição, e o outro com a 
preposição “a”. 
 Ex.: Prefiro estudar Português a estudar Matemática. 
CUIDADO! É errado usar este verbo com as palavras: antes, mais... 
 Ex.: Prefiro mais estudar Português a estudar Matemática. (ERRADO) 
ESQUECER 
 Quando não forem pronominais → sem preposição. 
 Ex.: Mauro esqueceu o livro. 
 Quando forem pronominais → preposição “de”. 
 Ex.: Lembrei-me do nome livro de Machado de Assis. 
DICA 08 
REGÊNCIA VERBAL 
 Chegar/ ir: 
 CUIDADO! à deve vir com a preposição A. NÃO é correto falar “chegar em”. 
 Ex.: Cheguei a Porto Alegre/RS. 
 Namorar: NÃO se “namora com” alguém. Se “namora” alguém. Não se usa com 
preposição. 
 Ex.: Lorena namora Alisson. (CERTO) 
 Lorena namora com Alisson. (ERRADO) 
 Morar/ residir: Alguém mora/reside EM algum lugar. É utilizada a preposição EM. 
 Ex.: Paula mora em Porto Seguro. 
 Laura reside em Floripa. 
 Simpatizar/ antipatizar: São verbos que precisam da preposição COM. 
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 8 
 Ex.: Simpatizo com Ana. 
 Antipatizo com meu professor da academia. 
 Preferir: exige dois complementos. Portanto, um é usado SEM preposição e o outro 
COM a preposição A. 
 Ex.: Prefiro caminhar a correr na praça. 
 Obedecer/desobedecer: Precisa da preposição A. 
 Ex.: Os filhos obedecem aos pais. 
 A aluna Maria desobedeceu ao professor de Geografia. 
DICA 09 
REGÊNCIA NOMINAL 
Geralmente, a relação entre o nome (substantivo, adjetivo e advérbio) e o seu 
complemento é estabelecida por preposição. Deve-se identificar a preposição correta 
a cada caso. 
 Ex. de regência nominal: adepto de; alheio a; ansioso por/para; apto a/para; ciente 
de; contente com/por/de; desprezo a/por; favorável a; impróprio para; imune a/de; 
junto a/de; paralelo a; próximo a/de; referente a; relativo a; simpatia a/por; união 
com/entre/a; etc. 
 Geralmente, a relação entre o nome (substantivo, adjetivo e advérbio) e o seu 
complemento é estabelecida por preposição. Deve-se identificar a preposição correta a 
cada caso. Abaixo, algumas regências importantes: 
 Nomes que exigem o uso da preposição “a”: 
Acessível, adaptado, agradável, alheio, alusão, apto, atento, atenção, benéfico, benefício, 
caro, compreensível, contrário, desfavorável, equivalente, favorável, fiel, grato, horror, 
imune, indiferente, inerente, junto, leal, necessário, obediente, ódio, posterior, preferível, 
prejudicial, propenso, propício, próximo. 
 Nomes que exigem o uso da preposição “sobre”: 
Opinião, discurso, dúvida, informação, preponderante. 
 Nomes que exigem o uso da preposição “de”: 
Capaz, certo, descendente, desejoso, diferente, escasso, imbuído, impossível, incapaz, 
indigno, isento, junto, livre, longe, medo, orgulhoso, passível, seguro, suspeito. 
 Nomes que exigem o uso da preposição “em”: 
Atento, bacharel, constante, doutor, inconstante, indeciso, negligente, perito, sábio. 
 Nomes que exigem o uso da preposição “contra”: 
Atentado, combate, declaração, luta, litígio, protesto, reclamação, representação. 
 
 
 
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 9 
DICA 10 
EXEMPLOS DE REGÊNCIA NOMINAL 
 Vejamos alguns exemplos de regência nominal: 
Adepto de 
Alheio a 
Ansioso por, para 
Apto a, para 
Aversão a, por 
Benéfico a, para 
Ciente de 
Composto por, de 
Contente com, por, de 
Desprezo a, por 
Favorável a 
Feliz de, por, em, com 
Impróprio para 
Imune a, de 
Inofensivo a, para 
Inútil a, para 
Junto a, de 
Livre de 
Paralelo a 
Próximo a, de 
Referente a 
Relativo a 
Residente em 
Rigoroso com, em 
Simpatia a, por 
Último a, em 
União com, entre, a 
Vazio de 
Vizinho a, de 
Vulnerável a 
DICA 11 
EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE 
Em se tratando de crase, você deve ter essa rima na cabeça: 
“ Vou a, volta da? Crase há!. Vou a, volto de? Crase pra quê?” 
 EX.: Vou à Itália. Volto da Itália. 
 Vou à Portugal. Volto de Portugal. 
Na indicação de horário, há crase. Entretanto, na contagem de horas, não! 
 EX.: Chego às 2h. 
As duas horas do filmes passaram voando. 
DICA 12 
CRASE 
 MACETE PARA A PROVA! Para saber se a palavra possui crase ou não, substitua o 
que vem depois do artigo “a” por um termo masculino. Se você precisar de “ao”, a 
palavra terá crase. 
 EX.: Vou à escola 
 Vou ao colégio. 
 Chame a médica. 
 Chame o médico. 
Em resumo, a crase é a fusão de 2 vogais idênticas. A crase é representada pelo acento 
grave. 
 `= grave 
 Ex.: Luca é fiel à esposa Raquel. 
Por que há crase? Note que “esposa” pede o ARTIGO “A” (a esposa) e “fiel” pede a 
PREPOSIÇÃO “A” (quem é fiel, é fiel a algo ou a alguém). A junção desses dois “As” gera 
a CRASE! 
 Ex.: Mari se referiu a você. 
Por que NÃO há crase? Porque “você” é um pronome e não pede o artigo “a”. Apenas o 
verbo “referir” pede a preposição “a” (quem se refere, se refere a algo ou a alguém). Então, 
não há crase aqui. 
Para formar a CRASE é necessário: PREPOSIÇÃO “A” + ARTIGO “A” 
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 10 
DICA 13 
OBRIGATORIEDADE DA CRASE 
 SEMPRE ocorre crase: 
HORA EXATA Ex.: Jonas e Raquel irão ao cinema às 18:19. 
EXCEÇÃO: Se vier uma preposição (desde, 
após, entre...) antes da hora, NÃO haverá 
crase. 
 Ex.: Partirão da festa após as 19:11. 
“À MODA DE” Haverá crase mesmo quando “moda” vier de 
forma ocultada na frase. 
 Ex.: Neymar fez um gol à (moda) Pelé. 
EMPRESSÕES PREPOSITIVAS, 
CONJUNTIVAS e ADVERBIAIS 
FEMININAS 
 Ex.: Correu às pressas. 
(à direita, às vezes, à tarde, à toa, à vista...) 
DICA 14 
CRASE FACULTATIVA 
 A crase será FACULTATIVA: 
→ ANTES de nome próprio feminino. 
 Ex.: Refiro-me à Maria. / Refiro-me a Maria. 
→ DEPOIS da preposição ATÉ. 
 Ex.: Podes me enviar o trabalho até as (às) 18:00. 
→ ANTES de pronome possessivo feminino. 
 Ex.: Referiu-se a/à minha amiga. 
 CUIDADO! com “dona”, “senhora” e “senhorita”→ também é facultativa a 
crase. 
 TOME NOTA: “Frango a passarinho” NÃO POSSUI CRASE! A crase apenas existe 
quando, ao se falar de um prato, estiver subentendida a expressão “à moda”. 
 Ex.: frango à milanesa (frango à moda milanesa) → à moda da cozinha de Milão, na 
Itália. 
Ocorre que “a passarinho” significa “cortado como se fosse um passarinho”. Portanto, não 
será utilizada a crase. 
DICA 15 
CRASE PROIBIDA 
 NUNCA ocorre crase (crase PROIBIDA): 
→ ANTES de palavras masculinas. 
 Ex.: Escreveu a matéria no bloco de anotações a lápis. 
→ ANTES de verbo. 
 Ex.: Começou a sorrir de alegria. 
→ ANTES de pronomes (de modo geral). 
 Ex.: Supliquei a você que me contasse a verdade. 
 CUIDADO com os pronomes possessivo femininos, pois o uso da crase será 
facultativo. 
 
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 11 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA 
DICA 16 
PRINCIPAIS CIDADES- JI-PARANÁ 
Ji- Paraná é a 2ª maior cidade de RO. Sua história enquanto cidade emancipada começa 
em 11 de outubro de 1977, quando o então presidente Ernesto Geisel concedeu 
emancipação política à antiga Vila de Rondônia, que também foi chamada de Vila Urupá nos 
anos 50. 
 
DICA 17 
PRINCIPAIS CIDADES- ARIQUEMES 
Se trata da 3ª cidade de Rondônia. Seu nome se trata duma homenagem a tribo 
indígena Arikeme (que infelizmente foi extinta). 
A cidade é rodeada por 3 grandes rios: 
 
 
DICA 18 
PRINCIPAIS CIDADES- CACOAL 
O município Cacoal foi instalado em 1º de fevereiro de 1983 com a posse dos vereadores, 
do prefeito e do vice-prefeito eleitos em 1982. 
 IMPORTANTE! A cidade possui um aeroporto chamado Aeroporto de Cacoal – Capital 
do Café. 
 
DICA 19 
PRINCIPAIS CIDADES- ROLIM DE MOURA 
A cidade de Rolim de Moura, em Rondônia, surgiu a partir do projeto de colonização GY 
Paraná*, iniciado em 1979. 
 
A distribuição de lotes de terra para milhares de famílias impulsionou o crescimento da 
região, que foi oficializada como município em 1983 por meio do Decreto-Lei n. 071. 
DICA 20 
PRINCIPAIS CIDADES- JARU 
A origem de Jaru está ligada à instalação de um posto telegráfico em 1912, como parte da 
linha estratégica Mato Grosso/Amazonas. A cidade fica no vale do rio Jaru. 
A região, já habitada pelos indígenas Jarus, viu sua ocupação intensificar-se a partir de 
1975 com o Projeto Padre Adolpho Rohl, que atraiu colonos do Centro-Sul do país. 
Jamari Canaã Rio Branco
Quem nasce em Ariquemes é ariquemense. 
 
Quem nasce em Ji-Paraná é ji-paranaense 
 
Quem nasce em município Cacoal é cacoalense. 
 
*Não confunda a cidade de Ji-Paraná com o projeto Gy Paraná 
 
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 12 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS 
DICA 21 
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL - CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS: Os servidores da administração pública direta, 
das autarquias e das fundações públicas terão regime jurídico único e planos de carreira 
estabelecidos em lei. 
→ E mais: Fica assegurada aos servidores da administração direta isonomia de 
vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou entre 
servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, ressalvadas as vantagens 
de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. 
DICA 22 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 Os servidores eleitos para dirigentes sindicais ficam à disposição do seu sindicato, com 
ônus para o órgão de origem, nas seguintes proporções: 
 a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja de até 1000 
(mil) servidores, terá direito a licenciar até 3 (três) servidores; 
 a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja de 1001 (mil 
e um) até 2000 (dois mil) servidores, terá direito a licenciar até 4 (quatro) 
servidores; 
 a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja superior de 
2001 (dois mil e um) até 5000 (cinco mil) servidores, terá direito a licenciar até 6 
(seis) servidores, e a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical, 
seja superior a 5001 (cinco mil e um) servidores, terá direito a licenciar, na proporção 
de a cada 1500 (mil e quinhentos) servidores, 1 (um) servidor. 
DICA 23 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 24 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA 
O servidor público que seja responsável legal e cuide diretamente de portador de 
necessidade especial que, comprovadamente, necessite de assistência permanente, 
independentemente de estar sob tratamento terapêutico, terá redução de 50% (cinquenta 
por cento) de sua carga horária de trabalho, sem prejuízo de sua integral remuneração. 
Licença 
maternidade 
É assegurada às servidoras públicas estaduais da 
administração direta e indireta a licença-maternidade, sem 
prejuízo do cargo e remuneração, com duração de 180 
(cento e oitenta dias). 
Seguro contra 
acidente de 
trabalho 
O Estado proverá seguro contra acidente de trabalho, e a 
legislação própria estabelecerá os casos de indenização ao 
servidor acidentado. 
 
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Para fins de concessão deste benefício ,considera-se portador de necessidade especial a 
pessoa de qualquer idade portadora de deficiência física ou mental* comprovada e que 
tenha dependência sócio-educacional e econômica do servidor público. 
*Sabemos que o nome correto é “pessoa com deficiência” , mas essa é a redação literal 
trazida na Constituição de Rondônia. 
DICA 25 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA: PODER JUDICIÁRIO 
 São órgãos do Poder Judiciário: 
Tribunal de Justiça; 
Juízes de Direito e Juízes Substitutos; 
Tribunal do Júri; 
Justiça Militar; 
Outros Tribunais e Juízos instituídos por lei. 
DICA 26 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA: PODER JUDICIÁRIO 
Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. 
ATENÇÃO!! 
O Tribunal de Justiça elaborará a proposta orçamentária do Poder Judiciário dentro dos 
limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes 
orçamentárias. 
DICA 27 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA: PODER JUDICIÁRIO 
 Aos Juízes é vedado (proibido): 
exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo (exceto) uma de 
magistério; 
receber, a qualquer título ou pretexto, custas de participação em processo; 
dedicar-se à atividade político-partidária. 
 
DICA 28 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA: PODER JUDICIÁRIO 
 A magistratura estadual observará os seguintes princípios: 
ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de Juiz Substituto, por concurso público de 
provas e títulos, 
promovido pelo Tribunal de Justiça, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil 
em todas as suas fases, obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; 
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promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, 
observado o seguinte: 
é obrigatório a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas, ou cinco 
alternadas, em lista de merecimento; 
a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância, 
e integrará o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade, salvo (exceto) se não 
houver, com tais requisitos, quem aceite o lugar vago. 
o merecimento deverá ser aferido pelos critérios de presteza e de segurança no despachar 
e no sentenciar, assiduidade e pontualidade aos atos judiciais, bem como frequênciae 
aproveitamento em cursos reconhecidos de aperfeiçoamento; 
na apuração da antiguidade, o Tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo 
voto de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, repetindo-se a 
votação até fixar-se a indicação. 
DICA 29 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA: PODER JUDICIÁRIO 
 A magistratura estadual observará também os seguintes princípios: 
o acesso aos tribunais de segundo grau será feito por antiguidade e merecimento, 
alternadamente, apurado na última entrância ou no Tribunal de Alçada*, se houver, quando 
se tratar de promoção para o Tribunal de Justiça, observados o inciso II do artigo 80 desta 
constituição estadual e a classe de origem; 
*O Tribunal de Alçada foi extinto, mas como a Constituição de Rondônia traz uma menção 
a ele, trouxemos a sua redação. Mas tenha em mente que o no Tribunal de Alçada não 
mais existe 
previsão de cursos oficiais de preparação e aperfeiçoamento de magistrados como 
requisitos para ingresso e promoção na carreira; 
os vencimentos dos juízes serão fixados com diferença não superior a dez por cento de 
uma para outra das categorias da carreira, não podendo os do juiz de categoria mais elevada 
ser inferior a noventa por cento dos vencimentos de Desembargador, excetuadas as 
vantagens de caráter pessoal. 
DICA 30 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA: PODER JUDICIÁRIO 
 A magistratura estadual observará também os seguintes princípios: 
a aposentadoria, com proventos integrais, é compulsória, por invalidez ou aos setenta 
anos de idade, e facultativa, aos trinta anos de serviço, após cinco anos de exercício 
efetivo na judicatura; 
o juiz titular residirá na respectiva comarca; 
o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, 
se baseia em decisão por voto de dois terços do respectivo tribunal, assegurada ampla 
defesa. 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 31 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - QUADRO ESQUEMÁTICO 
Fique atento (a): 
REMÉDIO FINALIDADE GRATUIDADE ADVOGADO 
Habeas Corpus Liberdade de locomoção SIM NÃO 
Habeas Data Direito de informação pessoal 
e retificação. 
SIM SIM 
Mandado de 
Segurança 
Proteger direito líquido e certo, 
não amparado por HC ou HD. 
NÃO SIM 
Mandado de 
Injunção 
Sanar omissões legislativas NÃO SIM 
Ação Popular ANULAR ATO LESIVO SIM SIM 
DICA 32 
DIREITOS SOCIAIS 
Os direitos sociais são direitos fundamentais de 2ª Geração e foram tutelados pela 
primeira vez com o advento da Constituição Mexicana de 1917 e Constituição de Weimar de 
1919. 
 São direitos sociais: 
a educação; 
a saúde; 
a alimentação; 
o trabalho; 
a moradia; 
o transporte; 
o lazer; 
a segurança; 
a previdência social; 
a proteção à maternidade e à infância; 
a assistência aos desamparados. 
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ATENÇÃO!! 
A moradia, a alimentação e o transporte não constavam do texto do Poder Constituinte 
Originário. A banca costuma perguntar sobre isso!!! 
DICA 33 
DIREITOS SOCIAIS 
É permitido ao servidor público associar-se a um sindicato. Contudo, tal direito não alcança 
ao militar, conforme artigo 142, inciso IV, Constituição Federal. 
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites estabelecidos em lei específica. 
Cabe salientar que, até o momento, não foi editada tal lei. Destarte, após o julgamento de 
três mandados de injunção, o STF determinou a aplicação ao setor público, no que couber, 
da Lei 7.783/89, que dispõe sobre o direito de greve no setor privado. 
O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais 
civis e a todos servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança 
pública. 
É permitido o desconto da remuneração dos dias paralisados dos servidores públicos 
grevistas, exceto quando a greve for provocada por conduta ilícita do Poder Público. 
DICA 34 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
São direitos que asseguram a soberania popular, através do alistamento eleitoral, o qual 
garante o exercício da cidadania. 
 Direitos Políticos Negativos: traduzem os impedimentos e as causas de 
inelegibilidade, sejam a impossibilidade de participar das eleições ou privação dos direitos 
políticos. 
 Direitos Políticos Positivos: possibilidade das pessoas de votarem ou serem votadas, 
traduzido no conhecido direito de sufrágio. 
 Soberania Popular: plebiscito é a consulta do povo em um momento prévio à 
elaboração da lei, já o referendo é a consulta que ocorre após a elaboração de lei. 
DICA 35 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
Sobre o tema dos direitos políticos, tem sido cobrado em provas de concursos apenas a 
literalidade dos dispositivos legais dos arts. 14 a 16, da Constituição Federal. 
DIREITO DE VOTAR 
VOTO OBRIGATÓRIO VOTO FACULTATIVO VOTO PROIBIDO 
Maiores de 18 anos e menor 
de 70 anos. 
Maior de 16 anos e 
menor de 18 anos; 
Menor de 16 anos; 
Maior de 70 anos; Militar conscrito 
Analfabetos Estrangeiros 
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DICA BÔNUS 
DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS 
Os direitos políticos positivos permitem a participação do indivíduo no processo 
eleitoral e na vida política do Estado. 
 Os direitos políticos positivos subdividem-se em: 
 Direito do sufrágio (é o direito de votar e ser votado); 
 Alistabilidade (capacidade eleitoral ativa – votar); 
 Elegibilidade (capacidade eleitoral passiva – ser votado); 
O voto é a forma pela qual se exerce o sufrágio. Atualmente o sufrágio é universal, ou 
seja, não há restrições quanto ao exercício do voto. Ao contrário do sufrágio restritivo, que 
condicionava o voto, por exemplo, a características econômicas. 
A alistabilidade são as condições para o exercício do direito de voto, sendo 
considerados inalistáveis os conscritos (quem está prestando o serviço militar obrigatório) 
e os estrangeiros. 
A elegibilidade corresponde a capacidade de ser votado, cujos requisitos estão 
elencados no art. 14, §3º, da CF (leitura obrigatória). 
ATENÇÃO!! 
Para as idades mínimas para concorrer a cargos eletivos: 
 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz; e 
 18 anos para Vereador. 
DICA BÔNUS 
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS 
Os direitos políticos negativos referem-se às inelegibilidades, condições específicas 
que impedem o registro da candidatura. 
 IMPORTANTE! a inelegibilidade pode ser absoluta ou relativa. 
A inelegibilidade absoluta se refere à condição da pessoa e aplica-se apenas para os 
analfabetos e inalistáveis (estrangeiros e conscritos). 
A inelegibilidade relativa está relacionada ao cargo ocupado. 
 São hipóteses: 
 Relacionada ao cargo de Chefe do Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) – 
apenas poderão ser reeleitos para um único período subsequente; 
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 Relacionadas a outros cargos – aplica-se apenas para os cargos de Chefe do 
Executivo, pois se quiserem concorrer a outros cargos eletivos, terão que se 
desincompatibilizar 6 meses antes da eleição. 
 Relacionados a cargos não eletivos: os militares deverão cumprir os requisitos do 
art. 14, §8º, da CF; aos juízes e membros do Ministério Público são vedadas a dedicação a 
atividades político-partidárias. 
 Relacionadas ao parentesco – São inelegíveis, no territóriode jurisdição do titular, o 
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, 
do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de 
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo 
se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição (art. 14, §7º, da CF) 
Lei complementar poderá estabelecer outras hipóteses de inelegibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 36 
RESPONSABILIDADE DO ESTADO- FUNDAMENTOS DO DEVER DE INDENIZAR 
 Esta responsabilidade, que diz respeito ao dever de indenizar, possui dois fundamentos: 
 Legalidade (ou seja, quando o ato lesivo for de cunho ilícito, o fundamento do dever de 
indenizar é o princípio da legalidade). 
 Igualdade (ou seja, quando o ato lícito ocasionar um prejuízo especial a particular, 
teremos como base o princípio da isonomia- igualdade). 
DICA 37 
RESPONSABILIDADE DO ESTADO- SERVIDORES 
Os servidores públicos, no desempenho de suas funções, poderão sim praticar ilícitos 
administrativos, penais e ocasionar danos à própria Administração Pública ou a terceiros. 
Existindo tal dano ou tais danos, o servidor deverá ser penalizado nas esferas 
administrativa, penal e civil. 
A responsabilidade civil traz a obrigação do servidor de fazer a reparação do dano 
ocasionado no exercício de suas funções, desde que este o tenha ocasionado com culpa ou 
dolo (responsabilidade subjetiva). 
Independentemente da responsabilidade administrativa e penal e todas podem ser 
investigadas de forma simultânea, por motivo da independência das instâncias em questão. 
ATENÇÃO!! 
A absolvição criminal do servidor por falta de provas não tem o poder de afastar a sua 
responsabilidade administrativa. 
DICA 38 
RESPONSABILIDADE DO ESTADO - RESPONSABILIDADE PENAL 
É a responsabilidade nascida da prática de ilícito penal pelo servidor público no exercício de 
sua função ou a pretexto de exercê-la. Ela é observada pelo Poder Judiciário. 
A legislação penal, quando se refere aos crimes contra a Administração Pública, 
entende o servidor público o estatutário, o empregado público e os particulares em 
colaboração com o Poder Público. 
DICA 39 
DANO ANORMAL 
O dano anormal é considerado como aquele que passa os considerados inconvenientes 
naturais e esperados da vida em sociedade. 
 E POR QUAL RAZÃO? Isso ocorrer por conta do fato do convívio social impor 
desconfortos observados normais e toleráveis, não trazendo a obrigação de pagamento 
indenizatório a ninguém. 
 Ex.: O funcionamento de feira livre em rua residencial. 
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DICA 40 
DANOS POR OMISSÃO 
 Havendo um ato de omissão do Poder Público, a responsabilidade civil por este ato é 
subjetiva, por exigir dolo ou culpa, está numa de suas três ramificações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo, diante disso, não é preciso individualizá-la, dado que pode ser dada ao serviço público, 
de forma genérica, a ausência do serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a negligência
a imperícia 
a imprudência
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 21 
DIREITO CIVIL 
DICA 41 
DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO - ERRO E DOLO 
O erro consiste em uma falsa representação da realidade, em que o próprio agente se 
engana sozinho sobre as circunstâncias elementares do negócio jurídico. Para que haja a 
invalidação do negócio jurídico, é necessário que o erro seja essencial ou substancial. 
 Ex.: João compra um faqueiro e se dispôs a pagar a quantia de 1 mil reais, acreditando 
que o objeto era de prata. O vendedor, por sua vez, aceita o valor sem hesitar. Passado 
algum tempo, João descobre que o faqueiro não era de prata. 
Já no dolo o sujeito é colocado em erro intencionalmente pela outra parte e, por isso, 
pode haver indenizações de prejuízos oriundos do comportamento astucioso. Desse modo, 
configura-se o dolo por meio de expediente astucioso empregado para conduzir alguém à 
prática de um ato que o prejudique e aproveite ao autor do dolo ou a terceiro. 
DICA 42 
LESÃO E ESTADO DE PERIGO 
A lesão é o prejuízo resultante da enorme desproporção existente entre as prestações 
de um contrato no momento de sua celebração, determinada pela inexperiência de 
uma das partes. O objetivo da lei é evitar a exploração usurária de um dos contratantes 
com o outro, que não precisa ter conhecimento da parte contrária. 
Já o estado de perigo é uma situação de extrema necessidade (conhecida pela parte 
contrária) que conduz uma pessoa a celebrar um negócio jurídico em que se assume uma 
obrigação desproporcional e excessivamente onerosa. 
DICA 43 
COAÇÃO MORAL 
A coação moral é toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre uma pessoa para 
obrigá-la, contra sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio. O que a 
caracteriza é o emprego da violência psicológica para viciar a vontade. 
 IMPORTANTE! para a coação ser configurada, ela deve ser grave, causar temor à vítima 
e constituir ameaça de prejuízo à pessoa, seus bens ou à sua família (art. 151, CC). 
 Ex.: Joana vai fazer uma doação para Luiz porque foi ameaçada de morte caso não o 
faça. 
DICA 44 
FRAUDE CONTRA CREDORES 
A fraude contra credores diz respeito à hipótese de um devedor que possui o débito e a 
responsabilidade, mas que pratica atos de dilação patrimonial, com a nítida intenção, 
de que no futuro, não tenha bens para pagamento da dívida. Em razão disso, resta 
ao credor ajuizar uma ação pauliana ou revocatória para anular os atos praticados pelo 
devedor. 
Para a caracterização da fraude contra credores é necessário a demonstração de dois 
requisitos cumulativos: (i) objetivo – diminuição ou esvaziamos do patrimônio do devedor, 
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até a sua insolvência (denominado eventus damni); (ii) subjetivo – intenção maliciosa do 
devedor de causar dano (denominado consilium fraudis), arts. 158 a 165, CC. 
DICA 45 
SIMULAÇÃO E CESSÃO DE CRÉDITO 
É a manifestação de vontade com desacordo proposital entre a vontade interna (intenção) 
e a vontade externa (manifestação/declaração). A pessoa declara uma coisa, quando na 
verdade queria outra, ou nada queria. 
 NÃO CONFUNDIR! Diversamente do que ocorre na reserva mental, na simulação os 
contratantes agem em conluio para prejudicar terceiro. Na reserva mental o 
declarante não age em conluio com o declaratário. A simulação invalida o negócio 
jurídico e a reserva mental não. 
Na cessão de crédito, o credor transfere a outrem seus direitos na relação obrigacional. 
Trata-se de um negócio jurídico bilateral, formalizado entre o credor primitivo e o novo 
credor. O credor primitivo é também chamado de cedente, e o novo credor, cessionário. 
Pode configurar tanto na alienação onerosa quanto gratuita. 
O terceiro (a quem o credor transfere sua posição) ingressa na relação obrigacional 
independentemente da anuência do devedor (cedido), sendo necessária apenas a 
notificação deste. 
DICA BÔNUS 
ASSUNÇÃO DE DÍVIDA 
Assunção de dívida é um negócio jurídico bilateral, pelo qual o devedor, com anuência 
expressa do credor, transfere a um terceiro, que o substitui, os encargos obrigacionais, 
de modo que este assume sua posição na relação obrigacional, responsabilizando-se pela 
dívida, que subsiste com os seus acessórios. 
Caso o novo devedor seja insolventeao tempo em que ocorreu a transferência sem a 
ciência do credor, o devedor primitivo será responsabilizado pelo cumprimento da 
obrigação, o objetivo é evitar fraude. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 23 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 46 
APELAÇÃO E A TEORIA DA CAUSA MADURA 
 Conforme o §3º do art. 1.013, se o processo estiver em condições de imediato 
julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: 
 reformar sentença fundada no art. 485 (julgamento sem resolução de mérito); 
 decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido 
ou da causa de pedir; 
 constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; 
 decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. 
Informativo 590 do STJ: 
Admite-se a aplicação da teoria da causa madura em julgamento de agravo de 
instrumento. O Tribunal de origem reconheceu a apresentação de argumentos 
genéricos, mas aplicou a teoria da causa madura, supriu o vício de fundamentação e 
manteve a decisão recorrida. 
 Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, 
se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o 
retorno do processo ao juízo de primeiro grau. 
 O objetivo é que o Tribunal resolva a situação em vez de devolver o processo para 
primeira instância. 
DICA 47 
DA ALEGAÇÃO DE NOVAS QUESTÕES NA APELAÇÃO 
O art. 1.014 do CPC prevê que “as questões de fato não propostas no juízo inferior poderão 
ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força 
maior.” 
 O artigo acima permite que novas questões de fato sejam suscitadas em apelação, 
ainda que não suscitadas no primeiro grau, desde que: 
 Fato superveniente; 
 Se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. 
DICA 48 
DO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem 
sobre: 
 Tutelas provisórias; 
 Mérito do processo; 
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 24 
 Rejeição da alegação de convenção de arbitragem; 
 Incidente de desconsideração da personalidade jurídica; 
 Rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; 
 Exibição ou posse de documento ou coisa; 
 Exclusão de litisconsorte; 
 Rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; 
 Admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; 
 Concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; 
 Redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º, do cpc/15. 
 Outros casos expressamente referidos em lei. 
DICA 49 
DO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias: 
 
 
 
 Decisão interlocutória: é o ato judicial através do qual o magistrado soluciona 
explicitamente algum ponto controvertido, sem extinguir o processo. 
DICA 50 
DA TAXATIVIDADE DO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Existem situações que apesar de não previstas, necessitam de recurso de forma 
imediata. Assim sendo, passou a entender o STJ que a taxatividade do rol do art. 1.015 
do CPC deve ser mitigada. 
Informativo 639 do STJ: 
O rol do art. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de 
agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do 
julgamento da questão no recurso de apelação. 
 
 
 
 
 
Proferidas 
na fase de 
liquidação 
de sentença 
 
Na fase de 
cumpriment
o de 
sentença 
 
No processo 
de execução 
 
No processo 
de 
inventário 
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 25 
DIREITO PENAL 
DICA 51 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - EMPREGO IRREGULAR DE 
VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS 
O crime de emprego irregular de verbas públicas está previsto no artigo 315 do 
Código Penal e consiste, em suma, em “dar às verbas ou rendas públicas aplicação 
diversa da estabelecida em lei”. 
ATENÇÃO!! 
Funcionário que recebe dinheiro de PARTICULAR e aplica na própria 
repartição comete PECULATO-DESVIO (crime próprio). 
Já aquele que recebe dinheiro PÚBLICO e aplica na própria repartição comete o 
crime de EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS (crime 
próprio). 
DICA 52 
LEI Nº 13.869/2019 (ABUSO DE AUTORIDADE) - ASPECTOS GERAIS 
 Finalidade: Modernizar a prevenção e repressão aos comportamentos 
abusivos praticados por agentes públicos. 
 Bem jurídico: Valor fundamental que a norma procurou proteger (bem jurídico): 
 Regular funcionamento da administração pública; 
 Direitos fundamentais da pessoa humana. 
DICA 53 
SUJEITO ATIVO 
 Sujeito ativo: 
 Crime próprio: deve ser praticado por agente público, servidor ou não, que, no 
exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha 
sido atribuído. 
ATENÇÃO!! 
Agente público é todo aquele que exerce cargo, emprego, função, mandato na ADM 
direta ou indireta de qualquer dos poderes dos entes federados ou territórios, ainda 
que de forma transitória ou sem remuneração, por qualquer forma de investidura ou 
vínculo. 
 IMPORTANTE! O abuso de autoridade poderá ocorrer no exercício da função ou 
a pretexto de exercê-la. 
 O particular pode responder por abuso de autoridade? 
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 26 
Como regra, não pode cometer o crime de abuso de autoridade, pois não é agente 
público. No entanto, excepcionalmente, se o particular atuar em concurso de 
pessoas (coautoria ou participação) com o agente público, desde que ele saiba da 
condição de agente público, poderá responder por abuso de autoridade. 
 Sujeito passivo: 
 Estado; 
 Pessoa física ou jurídica vítima do abuso. 
QUESTÃO. 
Em caso de membro do Poder Legislativo eleito para mandato legislativo praticar 
conduta descrita em lei como abuso de autoridade, 
a) a conduta do sujeito não poderá ser enquadrada na Lei de Abuso de Autoridade, 
porquanto esta alcança apenas o servidor público. 
b) o sujeito poderá ser enquadrado na Lei de Abuso de Autoridade, mediante 
requisição do ministro da Justiça. 
c) o parlamentar estará sujeito aos ditames da Lei de Abuso de Autoridade, como 
qualquer outro servidor público. 
d) o sujeito não se submeterá à Lei de Abuso de Autoridade, em razão de 
prerrogativa de função. 
Gabarito: Letra C. 
DICA 54 
ELEMENTO SUBJETIVO 
As condutas descritas na lei 13.869/2019 constituem crime de abuso de autoridade 
quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem 
ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação 
pessoal. 
 MEMORIZE! Para configurar o crime de abuso de autoridade exige-se: 
O que seriam essas finalidades específicas da lei de abuso de autoridade? 
Prejudicar outrem; 
Beneficiar a si mesmo; 
Beneficiar a terceiro; 
Mero capricho ou satisfação pessoal. 
 IMPORTANTE! O funcionário aposentado ou exonerado não pode cometer o 
crime, já que se desvinculou funcionalmente da Administração Pública. 
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Aplicam-se ao processo e ao julgamento dos delitos previstos na lei de abuso de 
autoridade, no que couber, as disposições do Código de Processo Penal, e da Lei dos 
Juizados Especiais Criminais. 
DICA 55 
DIVERGÊNCIA NA INTERPRETAÇÃO DA LEI OU NA AVALIZAÇÃO DE FATOS E 
PROVAS 
 Divergênciafuturo subordinado a um acontecimento anterior. 
 Ex.: Se eu tivesse dinheiro, iria ao teatro. 
DICA 12 
TEMPOS VERBAIS 
Tempos do Subjuntivo: 
 Presente do Subjuntivo: indica um fato hipotético no presente. 
 Ex.: Minha mãe quer que eu seja arquiteta. 
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: fato hipotético no passado. 
 Ex.: Seria melhor se eu esperasse menos de você. 
Futuro do Subjuntivo: fato que pode acontecer num momento futuro em relação ao 
atual. 
 Ex.: Quando ela vier à loja, levará os vestidos mais ousados. 
 
 
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 9 
DICA 13 
TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO SUBJUNTIVO 
 Vejamos: 
Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples: 
PRESENTE IMPERFEITO FUTURO 
que eu ame 
que tu ames 
que ele ame 
que nós amemos 
que vós ameis 
que eles amem 
se eu amasse 
se tu amasses 
se ele amasse 
se nós amássemos 
se vós amásseis 
se eles amassem 
quando eu amar 
quando tu amares 
quando ele amar 
quando nós amarmos 
quando vós amardes 
quando eles amarem 
DICA 14 
INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO 
Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou 
impessoal: 
INFINITIVO 
PESSOAL IMPESSOAL 
O infinitivo pessoal é flexionado, varia em 
número e pessoa. 
 Ex.: Ouvi eles cochicharem baixinho. 
O infinitivo impessoal não se refere a 
nenhuma pessoa, apenas manifesta a 
ação e, por vezes, pode ter valor de 
substantivo. 
 Ex.: Comer é a melhor coisa da vida. 
 LEMBRE-SE: 
 
 
 
 
 
 
 
GERÚNDIO: 
dormindo, 
correndo, amando 
(ações em curso).
PARTICÍPIO: 
DORMIDO, CORRIDO, 
AMADO (AÇÕES 
PASSADAS).
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 10 
QUESTÃO. 
No título do texto (“Festejando no precipício”), o uso do verbo no gerúndio: 
a) caracteriza uma forma nominal e neutra. 
b) tem a função de indicar uma ação prolongada. 
c) reforça a ideia de progressividade no futuro. 
d) configura-se como um usual vício de linguagem. 
Gabarito: Letra B. 
 
ATENÇÃO!! 
Não confunda “GERÚNDIO” com “GERUNDISMO”, uma vez que o primeiro tem a 
função de indicar uma ação prolongada no tempo, ao passo que o segundo é vício de 
linguagem por falar constantemente no gerúndio. 
DICA 15 
PARTICÍPIO REGULAR E IRREGULAR 
 Vejamos sobre os dois tipos de particípio: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTICÍPIO REGULAR:
Caracteriza-se pela terminação “ado” e 
“ido”.
Ex.: João havia jantado no restaurante.
Mari tinha sido batizada.
PARTICÍPIO IRREGULAR: 
Pode exercer o papel de adjetivo.
Ex.: Mari adora polentas fritas.
Todo o presente é aceito com muito 
amor.
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 11 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA 
DICA 16 
MISSÕES JESUÍTICAS 
No primeiro quinquênio do século XVI, a Europa ocidental foi marcada pela Reforma 
Protestante. 
Na Alemanha, Suíça, Inglaterra e França, emergiram movimentos religiosos que 
questionaram diversos aspectos da atuação e estrutura da Igreja Católica. Os reformadores, 
em linhas gerais, propunham a erradicação da corrupção na Igreja e a restauração de uma 
religiosidade mais autêntica, fundamentada na fé. 
Para enfrentar a expansão protestante, a Igreja Católica decidiu contra-atacar. Essa 
reação ficou conhecida como Contrarreforma. Dentre as principais ações empreendidas, 
destaca-se a intensificação da luta contra as heresias e o protestantismo, na qual a 
Inquisição, com o Tribunal do Santo Ofício, desempenhou um papel crucial. 
Adicionalmente, foi criada uma ordem religiosa extremamente organizada e disciplinada, 
denominada Companhia de Jesus. 
Os jesuítas chegaram ao Brasil Colônia em 1549, sendo liderados por Manuel da 
Nóbrega. 
DICA 17 
HISTÓRIA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
Uma curiosidade sobre Rondônia (que tem como capital Porto Velho) é que ele é o único 
Estado do Brasil que é resultado de um acordo. Algumas pessoas o chamam de Estado 
Atípico. 
 Qual acordo? O Tratado de Petrópolis, celebrado entre Brasil e Bolívia. 
 E por qual motivo se chama Rondônia? Em homenagem ao marechal Cândido 
Rondon, que era um explorador da região. Em 82 foi levada à categoria de Estado da 
federação. Até este ano supracitado, Rondônia era território da União. 
DICA 18 
HISTÓRIA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 É importante ressaltar que Rondônia é um Estado oriundo de outros dois, que são: 
 
 
 
 
 
 Sobre o Vale do Guaporé: o Vale do Guaporé é povoado desde o séc. XVIII, quando 
os bandeirantes paulistas, os irmãos Fernando e Arthur Paes de Barros, descobriram 
ouro no rio Guaporé. 
PARTES DO 
AMAZONAS 
PARTES DO 
MATO GROSSO
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 12 
DICA 19 
POPULAÇÃO DE RONDÔNIA 
Sua população, segundo o último Censo, é de 1.581.196 pessoas. 
 IMPORTANTE destacar que segundo dados mais recentes Rondônia tem 21.153 pessoas 
indígenas, o que é 1,25% da população total do estado. 
 Um dado triste: a população de RO é a segunda do país com menos acesso à água 
encanada. 
DICA 20 
POVOS INDÍGENAS DE RONDÔNIA 
São alguns povos indígenas que residem em Rondônia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todas as 52 cidades de Rondônia têm a presença de indígenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AIKANÁ
AKUNTSU
AMONDAWA
APURINÃ DJEOROMITXÍ
CINTA LARGA
ARUÁ
ARIKAPÚ IKOLEN
KARO
KARIPUNA DE 
RONDÔNIA
KARITIANA
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 13 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS 
DICA 21 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA 
 ATENÇÃO!! Como você bem notou, seu edital do TJRO traz essas matérias com estas 
subdivisões, então seguiremos essa ordem. 
ESTADO: o Estado trata-se de uma instituição política que tem soberania sobre um 
território definido, com o objetivo de organizar e garantir a vida em sociedade. Ele tem 
um governo que elabora e executa leis, e uma população que, em tese, participa da vida 
política através de eleições e outras formas de representação. 
DICA 22 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA 
 Ainda dentro da temática do Estado, tem-se também a seguinte divisão: 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 23 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA 
 As formas de Estado são as seguintes: 
FORMAS DE ESTADO: 
ESTADO UNITÁRIO ESTADO FEDERAL 
Principais características: 
UM centro de poder sobre toda a 
população. 
Principais características: 
MAIS DE UM centro de poder sobre a 
população. 
 OBS.: os estados do Brasil são chamados 
de unidades federativas, pois unidos, 
formam a federação. 
 
ATENÇÃO!! 
Uma curiosidade que já foi cobrada em concurso: sobre o Estado Democrático de Direito, 
este se fundamenta na Soberania Popular. 
POVO
GOVERNO 
SOBERANO
TERRITÓRIO
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 14 
DICA 24 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA 
- RESOLUÇÃO Nº 325/2020 DO CNJ 
 De quem é a responsabilidade da execução da Estratégia Nacional do Poder Judiciário? 
Dos ministros, conselheiros, magistrados de primeiro e segundo graus, servidores 
e colaboradores do Poder Judiciário. 
ATENÇÃO!!na interpretação da lei ou na avaliação de fatos e provas : 
A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO configura 
abuso de autoridade. 
 Ação penal: Todos os crimes serão processados e julgado mediante ação penal 
pública incondicionada. 
 IMPORTANTE! Será admitida ação privada se a ação penal pública não for 
intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e 
oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer 
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do 
querelante, retomar a ação como parte principal. 
 A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da 
data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 28 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
DICA 56 
AÇÃO PENAL 
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal privada. O 
seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da queixa-crime, o 
ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6 meses, contados 
do conhecimento da autoria. 
 OBS: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão 
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão 
(CADI – deve ser por esta ordem) 
 Ex.: crime contra a honra de funcionário público. 
O STF editou a Súmula 714 que dispõe: “É concorrente a legitimidade do ofendido, 
mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para 
a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de 
suas funções”. 
DICA 57 
DEFENSOR 
 Vejamos alguns pontos importantes sobre esse sujeito processual: 
 Se o acusado não tiver defensor, o Juiz vai lhe nomear um; 
 O acusado pode depois substituir por outro? SIM! 
 Se o acusado for advogado, pode se autodefender? SIM! 
 O acusado deve pagar os honorários do defensor nomeado pelo Juiz? Se for POBRE não, 
se não for, SIM! 
 Se o acusado no momento em que estiver sendo interrogado nomear um advogado, 
precisa de mandato para acompanhar o ato? NÃO! 
 O defensor por abandonar o processo? Somente se tiver motivo IMPERIOSO e depois de 
avisar previamente o Juiz (não há prazo certo); 
 E se não fizer? Poderá receber várias sanções, dentre elas uma multa de 10 a 100 
salários-mínimos. 
QUESTÃO. 
Em relação ao acusado e seu defensor, é correto afirmar que: 
A) se não tiver defensor, ser-lhe-á nomeado um pelo juiz. Porém, o acusado, que não 
for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz. 
B) a constituição de defensor dependerá de instrumento de mandato, mesmo se o 
acusado o indicar por ocasião do interrogatório. 
C) o defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, 
comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um) a 10 (dez) salários 
mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. 
D) a impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros 
qualificativos suspenderá a ação penal. 
E) se for nomeado defensor dativo ao acusado, este deverá seguir no processo até o 
final, não podendo ser constituído novo defensor. 
Gabarito: Letra A. 
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 29 
DICA 58 
DEFENSOR 
 Memorize que NENHUM acusado poderá ser processado sem defensor; 
 Não importa se está FORAGIDO ou não; 
 Não importa se o rito é sumário ou sumaríssimo; 
 Não importa se ele é revel; 
 O processo NÃO pode seguir sem a presença do DEFENSOR, mas por outro lado, pode seguir 
sem a presença do ACUSADO quando tiver sido citado e não foi mais encontrado. 
DICA 59 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
 São funções do Ministério Público: 
 Promover PRIVATIVAMENTE a ação penal PÚBLICA CONDICIONADA e 
INCONDICIONADA (nesse caso o MP age como DOMINUS LITIS – dono da ação); 
 Fiscalizar a execução da lei; 
ATENÇÃO!! 
a ação PRIVADA nunca será da atribuição do Ministério Público, CONTUDO, nessas ações 
poderá se manifestar como CUSTOS LEGIS. 
DICA 60 
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES - CITAÇÃO PESSOAL 
 A citação poderá ser de duas espécies: 
 Real ou pessoal (a regra): mandado, carta precatória, carta de ordem ou por carta 
rogatória; 
 Ficta ou presumida (medida excepcional): citação por edital e por hora certa; 
 Se o acusado estiver na MESMA jurisdição, será feita por MANDADO e se estiver em OUTRA 
jurisdição, será feita por PRECATÓRIA; 
 Apenas se a CITAÇÃO PESSOAL não for possível, será realizada uma das espécies da citação 
ficta, a depender do caso; 
 O preso será citado PESSOALMENTE. 
DICA BÔNUS 
CITAÇÃO POR EDITAL 
 É espécie de citação FICTA que ocorre quando o réu está em local INCERTO e NÃO SABIDO. 
 O prazo será de 15 dias; 
 Se o acusado aparecer depois de citado, o processo segue normal; 
 Se ele NÃO aparecer, o processo será SUSPENSO junto com o PRAZO PRESCRICIONAL. 
DICA BÔNUS 
CITAÇÃO POR HORA CERTA 
 É espécie de citação FICTA que ocorre quando o réu se oculta para não ser citado 
 Acontece quando se sabe onde está o acusado, mas toda vez que o Oficial de Justiça tenta 
citá-lo, ele se oculta; 
 O regramento da citação por hora certa está no código de processo civil; 
 A diferença está que: no CPP será nomeado defensor dativo ao citado por hora certa que 
não comparecer e no CPC não. 
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 30 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 
DICA 61 
O QUE É GESTÃO POR COMPETÊNCIAS? 
A gestão por competências é uma abordagem estratégica de recursos humanos que foca em 
identificar, desenvolver e utilizar as competências específicas que cada colaborador possui para 
atingir os objetivos da organização. 
 Mas o que seriam as competências? As competências são entendidas enquanto a soma 
de conhecimentos, habilidades e atitudes que um indivíduo aplica em seu trabalho para 
gerar resultados. 
DICA 62 
VANTAGENS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS 
A gestão por competências traz muitas vantagens, como o aumento da produtividade e da 
eficiência. 
Com ela, a empresa pode garantir que cada colaborador esteja desempenhando funções que 
melhor se alinhem às suas competências. 
Além disso, essa gestão promove o engajamento, pois os colaboradores sentem que seus 
talentos são reconhecidos e aplicados em áreas onde podem se destacar. A abordagem também 
melhora a retenção de talentos, uma vez que, ao perceberem oportunidades de 
desenvolvimento pessoal e profissional, os colaboradores tendem a se manter na empresa por 
mais tempo. 
DICA 63 
ETAPAS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS 
A implementação da gestão por competências envolve algumas etapas principais. 
Primeiramente, é necessário identificar as competências essenciais para cada cargo dentro da 
empresa. Em seguida, são realizadas avaliações de desempenho e de competência dos 
colaboradores, o que ajuda a entender as lacunas entre as competências atuais e as desejadas. 
Depois disso, devem ser planejadas ações de desenvolvimento, como treinamentos e 
mentorias. 
Por fim, é importante monitorar e avaliar continuamente os resultados para garantir que as 
competências estejam alinhadas aos objetivos estratégicos da organização. 
DICA 64 
FERRAMENTAS UTILIZADAS NA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS 
A gestão por competências utiliza diversas ferramentas que auxiliam na identificação e no 
desenvolvimento das competências dos colaboradores. Uma delas é a matriz de 
competências,que relaciona as habilidades necessárias para cada cargo e o nível de 
proficiência dos colaboradores. 
Outra ferramenta importante são as avaliações de desempenho por competências, que 
ajudam a medir se os colaboradores possuem as competências requeridas. Planos de 
desenvolvimento individual (PDI) e feedback 360 graus também são amplamente 
utilizados para melhorar o desempenho e o engajamento, alinhando as competências dos 
colaboradores às necessidades da organização. 
DICA 65 
O PAPEL DA LIDERANÇA NA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS 
Na gestão por competências, os líderes desempenham um papel crucial na identificação, 
orientação e desenvolvimento das competências de suas equipes. Cabe a eles avaliar as 
competências de cada colaborador, fornecer feedback construtivo e propor ações que promovam 
o crescimento profissional. 
Os líderes que incentivam a aprendizagem contínua e o autodesenvolvimento ajudam a criar 
uma cultura de valorização das competências, o que, por sua vez, fortalece o alinhamento dos 
colaboradores com os objetivos da organização. 
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 3 
 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................... 4 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA ........................................ 11 
CONHECIMENTOS TRANVERSAIS ................................................... 13 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................... 17 
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 22 
DIREITO CIVIL .............................................................................. 24 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 28 
DIREITO PENAL ............................................................................. 30 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ........................................................ 32 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
DICA 01 
EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE - CRASE PROIBIDA 
 NUNCA ocorre crase (crase PROIBIDA): 
→ Cidades SEM ESPECIFICADORES. 
 Ex.: O avião retornou a Porto Seguro. 
 CUIDADO, pois com especificador, haverá crase: O avião retornou à bela Porto Seguro. 
→ PALAVRAS REPETIDAS. 
 Ex.: Fiquei frente a frente com a verdade. 
→“A” ANTES de palavra no plural. 
 Ex.: Refiro-me a matérias de Direito Penal. (CORRETO) 
 Refiro-me às matérias de Direito Penal. (CORRETO) 
→ No caso do “A” para hora NÃO determinada 
 Ex.: Chegaremos à festa daqui a quatro horas. 
DICA 02 
HOMÔNIMO X PARÔNIMO 
 Palavras parônimas: som e grafia parecidos, porém os significados são diferentes. 
Exemplos: suar (transpirar) e soar (som); absorver (sorver) e absolver (inocentar). 
 Palavras homônimas: têm a mesma pronúncia, só que os significados são diferentes: 
 Homógrafas: mesma grafia com pronúncia diferente. 
 Ex.: sede (lugar) e sede (vontade de beber algo) 
 Homófonas: mesma pronuncia com grafia diferente. 
 Ex.: acento (sinal gráfico) e assento (banco para se sentar). 
 Perfeitas: mesma pronúncia com a mesma grafia. 
 Ex.: são (com saúde) e são (verbo no plural). 
DICA 03 
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS - SINÔNIMOS 
A sinonímia é o ramo da semântica que estuda as palavras sinônimas, ou aquelas que 
possuem significado ou sentido semelhante. Ou seja, sinônimos são palavras que possuem 
sentido semelhante. 
 
 
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 5 
 Lembre-se que os sinônimos possuem duas classificações, vejamos: 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO ADAPTADA. 
Em "Eu não teria desenhado a aurora se eu tivesse um lápis e um papel à mão. Foi a 
luminosidade da tela que me incitou’", a palavra “aurora” funciona como um mecanismo 
de coesão por estabelecer uma relação de: 
A) antecipação do termo lexical “janela”. 
B) encadeamento da oração iniciada por “Eu” à oração subordinada. 
C) subordinação da oração condicional iniciada por “se”. 
D) retomada por sinônimo da expressão “nascer do sol”. 
Gabarito: Letra D. 
Comentário: Uma vez que “Aurora” é sinônimo de “nascer do sol”. 
DICA 04 
SINÔNIMOS 
 Vejamos alguns exemplos de sinônimos (os quais, inclusive, podem estar na sua prova 
do TJ-RO): 
Adversário e antagonista; 
Adversidade e problema; 
Alegria e felicidade; 
Alfabeto e abecedário; 
Ancião e idoso; 
Apresentar e expor; 
Belo e bonito; 
Brado e grito; 
Bruxa e feiticeira; 
Calmo e tranquilo; 
Carinho e afeto; 
Carro e automóvel; 
Cão e cachorro; 
Sinônimos 
Imperfeitos 
são as palavras que compartilham significados semelhantes e 
não idênticos. Por exemplo: feliz e alegre; cidade e município; 
córrego e riacho. 
Sinônimos 
Perfeitos 
são as palavras que compartilham significados idênticos. Por 
exemplo: léxico e vocabulário; morrer e falecer; após e 
depois. 
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 6 
Casa e lar; 
Contraveneno e antídoto; 
Diálogo e colóquio; 
Encontrar e achar; 
Enxergar e ver; 
Extinguir e abolir; 
Gostar e estimar; 
Importante e relevante; 
Longe e distante; 
Moral e ética; 
Oposição e antítese; 
Percurso e trajeto; 
Perguntar e questionar; 
Saboroso e delicioso. 
DICA 05 
ANTÔNIMOS 
A antonímia é o ramo da semântica que estuda as palavras antônimas. Da mesma forma 
que os sinônimos, os antônimos são utilizados como recursos estilísticos na produção dos 
textos. 
 Lembre-se que, ao contrário dos sinônimos os antônimos são palavras que têm 
sentido contrário. 
 Ex.: ativo/inativo; rico/pobre; bom/mau. 
QUESTÃO FGV, 2024. 
Assinale a frase que mostra oposição entre seus segmentos básicos. 
a) Uma coisa é ser dono do dinheiro; outra é ter o direito de usá-lo como quiser. 
b) Lembre-se de que os vencedores fazem aquilo que os perdedores não querem fazer. 
c) Não é a qualidade do dinheiro que você ganha, é a quantidade de dinheiro que você 
guarda. 
d) Toda empresa precisa ter gente que erra, que não tem medo de errar e que aprende 
com o erro. 
e) O resumo da sabedoria é este: nunca é perdido o tempo que se consagra ao trabalho. 
Gabarito: Letra B. 
 
 
 
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 7 
DICA 06 
POLISSEMIA X AMBIGUIDADE 
 Polissemia é uma palavra que possui vários sentidos e dependendo do contexto em 
que for inserida, poderá significar algo diferente. 
 Ex.: Acenda a vela, pois faltou luz em casa. 
 A vela do barco foi destruída pelo vento. 
 Ambiguidade: é quando um trecho tem mais de uma interpretação possível, o que 
pode gerar problemas. 
 Ex.: de forma cômica, alguns autores utilizam a ambiguidade em seus textos. Ela é um 
vício de linguagem. 
QUESTÃO. 
No trecho do Texto 1, “ano da graça (muita graça) de 2009”, o efeito de sentido da 
expressão cristalizada “no ano da graça de” é modificado pelo autor, com base na 
polissemia da palavra “graça”. Os sentidos desta palavra, neste contexto de uso, 
referem-se às noções de: 
A) elegância e jocosidade. 
B) benção e leveza. 
C) benção e jocosidade. 
D) elegância e leveza. 
Gabarito: Letra C. 
Comentário: Há dois sentidos distintos para a palavra “graça”, vejamos: 
“Ano da graça” → ano abençoado. 
 “Muita graça” → ano engraçado. 
DICA 07 
FIGURAS DE LINGUAGEM 
Este é um assunto que a banca também gosta bastante!Portanto, revise bem este ponto 
da matéria! 
 METÁFORA: Nesta figura de linguagem há uma comparação implícita. Na metáfora, não 
há a utilização de um conectivo ou um elemento comparativo. 
 Ex.: A minha colega é um palito! 
 COMPARAÇÃO/SÍMILE: Tem o elemento comparativo, como, tal qual, assim como. 
 Ex.: “Mari joga futebol assim como o pai.” 
 METONÍMIA: SUBSTITUIÇÃO. Substituo uma palavra por outra. 
 Ex.: O homem foi à lua. - O homem substitui os astronautas. 
 Joana leu Machado de Assis. 
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DICA 08 
FIGURAS DE LINGUAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 CUIDADO para NÃO confundir as duas figuras de linguagem abaixo: 
HIPÉRBOLE HIPÉRBATO 
Significa EXAGERO de forma intencional. 
 Ex.: Essa caixa de leite está pesando uma 
tonelada. 
 
Há uma INVERSÃO dos termos na frase. 
 Ex.: Contente ela estava. 
 OBS.: A forma direta da frase seria: 
Ela estava contente. 
DICA 09 
FIGURAS DE LINGUAGEM 
 ANTÍTESE: significa OPOSIÇÃO. São dois termos que contrastam entre si. 
 Ex.: “Eu vi a cara da morte, e ela estava viva”. (Cazuza) 
 PARADOXO: É uma OPOSIÇÃO QUE NÃO TEM LÓGICA. 
 Ex.: O nada é tudo. 
 IRONIA: significa dizer o contrário daquilo que se quer dizer. 
 Ex.: Que menino educado! Gritou com a mãe dele. 
DICA 10 
FIGURAS DE LINGUAGEM 
 APÓSTROFE: É um CHAMAMENTO/INVOCAÇÃO. É o VOCATIVO. 
 Ex.: “…Ó Jesus amado! Onde estás neste momento que tanto preciso de ti?” 
 POLISSÍNDETO: significa VÁRIOS. Repetição de CONJUNÇÃO “e” e “nem”. 
 Ex.: “E trabalha e dorme e come”. 
 ASSÍNDETO: SEM conectivo. Uso de vírgula e ponto. 
 Ex.: “Estudei, pratiquei, passei”. 
SINESTESIA 
Mistura dos SENTIDOS: olfato, paladar, visão, tato... 
 Ex.: O cheiro áspero das plantas. 
CATACRESE 
É um tipo de metonímia. Quando não há palavra que se 
encontre para falar de algo. 
 Ex.: “Céu da boca”, “batata da perna”.... 
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DICA 11 
FIGURAS DE LINGUAGEM 
 PLEONASMO: Usado para enfatizar. 
 Ex.: “E rir meu riso” 
 “Eu vi com meus próprios olhos” -> pleonasmo vicioso. 
 ANÁFORA: REPETIÇÃO no início de frase. 
 Ex.: “E se você gritasse, e se você tocasse a valsa, e se você...” 
 ONOMATOPEIA: IMITAÇÃO DE SOM. Aparece muito em gibis. 
 Ex.: “o relógio faz tic-tac”. 
 EUFEMISMO: significa AMENIZAÇÃO. 
 Ex.: Mariano bateu as botas (morreu). 
 PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO: É dada uma característica humana e outro ser. 
 Ex.: As flores suspiravam vagarosamente. 
DICA 12 
TIPOS DE DISCURSO - DISCURSO DIRETO 
 Direto: No discurso direto a fala dos personagens é transcrita em sua totalidade, por 
isso pode existir o uso de aspas → há a transcrição exata da fala. Também, podem ser 
utilizados os dois-pontos e o travessão. 
 Ex.: Lorena disse: 
 - Vocês estão falando besteira sobre a festa! 
 Ex.: “Vocês estão falando besteira sobre a festa”, disse Lorena. 
→ Veja que o mesmo trecho foi expresso de duas maneiras, sem ter sido alterado o sentido 
dele. Desse modo, as palavras que explicam o que será expresso no discurso direto são 
chamadas de “verbos de elocução”. 
 Alguns verbos que introduzem ou explicam o discurso direto: 
DIZER 
COMENTAR 
REPLICAR 
PERGUNTAR 
RESPONDER 
GRITAR 
ACONSELHAR 
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 10 
DICA 13 
DISCURSO INDIRETO 
 Indireto: ao contrário do discurso direto, no indireto as falas dos personagens são 
apresentadas pelo narrador. O próprio narrador explica as falas. 
 Dessa forma, a estrutura do discurso indireto é: 
Fala do narrador + verbo de elocução + conjunção + fala da personagem explicada 
pelo narrador. 
 Exemplo: Lorena disse a eles que estavam falando besteira sobre a festa. 
 Indireto livre: é um discurso dinâmico, pois não é introduzido por verbos de elocução, 
tampouco por sinais de pontuação ou conjunções. Há uma mistura dos discursos direto e 
indireto. 
DICA 14 
MARCAS DE TEXTUALIDADE - COERÊNCIA 
A coerência traz uma relação lógica entre as ideias, já que elas devem se complementar. 
Então, é o resultado da não contradição entre as partes do texto. 
O texto pode estar perfeitamente coeso, mas incoerente. 
 Princípio da não contradição: não pode haver no texto uma contradição. Ideias que 
fiquem estranhas no texto. 
 Princípio de relevância: relevância entre as partes do texto. As partes do texto devem 
se relacionar entre si. Então, na apresentação de ideias num texto, a coesão vai ligar as 
partes e a coerência vai garantir que o conteúdo faça sentido no raciocínio lógico. 
DICA 15 
TIPOS DE COERÊNCIA 
 Coerência sintática: tem o condão de evitar a ambiguidade e garantir o uso 
adequado dos conectivos. Os elementos da oração precisam estar na ordem correta para 
entender a frase. 
 Coerência semântica: é o desenvolvimento lógico das ideias com a construção de 
argumentos harmônicos e sem contradições. 
 Coerência temática: é a relação de concordância entre o enunciado e o texto. 
 Coerência pragmática: trabalha a sequência de fatos e relações de um texto, o qual 
deve obedecer à coerência pragmática. Por exemplo, se você faz uma pergunta, a 
sequência de fala esperada é uma resposta. Caso isso não ocorra, haverá uma 
incoerência pragmática. 
 Coerência estilística: diz respeito à variedade linguística adequada e que deve ser 
mantida no decorrer do texto. Por exemplo, você inicia uma redação com linguagem culta 
e termina o texto com uma linguagem informal. Isso demonstra que sua redação possui 
uma incoerência estilística. 
 Coerência genérica: adequação ao gênero textual. Quando a intenção é contar uma 
história, o conto ou a crônica são opções cabíveis. 
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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA 
DICA 16 
DESMATAMENTO EM RONDÔNIA: FOCO EM NÚMEROS E DADOS 
O Estado de Rondônia apresenta um cenário ambiental contrastante em 2024. Enquanto o 
desmatamento sofreu uma drástica redução de 77% no primeiro bimestre, comparado ao 
mesmo período de 2023, os focos de queimadas apresentaram um aumento de 38%. 
Essa discrepância indica a necessidade de ações mais efetivas para combater os incêndios 
florestais, que podem comprometer os avanços alcançados na redução do desmatamento. 
DICA 17 
DESMATAMENTO EM RONDÔNIA: IMPACTO AMBIENTAL E SOCIAL 
A redução do desmatamento em Rondônia é uma notícia positiva que traz esperança 
para a conservação da Amazônia. No entanto, o aumento dos focos de queimadas 
representa uma ameaça à biodiversidade, à qualidade do ar e à saúde da população. 
Além dos impactos ambientais, os incêndios florestais podem gerar conflitos 
socioambientais e prejuízos econômicos. É fundamental que o poder público, em parceria 
com a sociedade civil, trabalhe para prevenir e combater as queimadas, promovendo o uso 
sustentável dos recursos naturais e a educação ambiental. 
DICA 18 
DESMATAMENTO EM RONDÔNIA: COMPARAÇÃO COM OUTROS ESTADOS E ANOS 
ANTERIORES 
Rondônia ocupa uma posição de destaque no ranking dos estados da Amazônia Legal que 
mais reduziram o desmatamento nos primeiros meses de 2024. Essa conquista é resultado 
de diversas ações, como o fortalecimento da fiscalização ambiental e a criação de unidades 
de conservação. 
Contudo, o aumento dos focos de queimadas coloca em risco esses avanços e exige uma 
atenção redobrada por parte das autoridades. 
Ao comparar os dados com anos anteriores, observa-se que o desmatamento em Rondônia 
ainda está acima dos níveis históricos, o que indica a necessidade de intensificaros esforços 
para alcançar uma trajetória de desmatamento zero. 
DICA 19 
DESMATAMENTO EM RONDÔNIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS FUTURAS 
A redução do desmatamento em Rondônia é um sinal de que é possível conciliar 
desenvolvimento econômico e preservação ambiental. No entanto, o aumento dos focos de 
queimadas representa um desafio a ser superado. 
Para garantir a sustentabilidade ambiental a longo prazo, é preciso investir em tecnologias 
limpas, promover a agricultura sustentável, fortalecer a gestão ambiental e promover a 
participação da sociedade civil nas decisões que afetam o meio ambiente. 
A transição para uma economia de baixo carbono é fundamental para garantir a proteção 
da Amazônia e o bem-estar das futuras gerações. 
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DICA 20 
DESMATAMENTO EM RONDÔNIA: CHAMADA PARA AÇÃO 
A redução do desmatamento em Rondônia é uma conquista importante, mas a luta pela 
conservação da Amazônia ainda está longe de ser vencida. 
O aumento dos focos de queimadas é um alerta para a necessidade de intensificar as 
ações de combate aos incêndios florestais e de promover a educação ambiental. 
É fundamental que todos os setores da sociedade se unam para proteger esse bioma tão 
importante para o planeta. Cada um de nós pode contribuir para um futuro mais 
sustentável, adotando hábitos de consumo mais conscientes e apoiando iniciativas que 
visam a conservação da natureza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONHECIMENTOS TRANVERSAIS 
DICA 21 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA - APLICATIVOS DO GOOGLE - GOOGLE DRIVE - OPÇÕES 
DE ARQUIVO 
Ao clicar em um arquivo na tela principal algumas opções são disponibilizadas em uma barra 
superior para acesso rápido. 
 
O primeiro indica a criação de um link para compartilhamento, a segunda opção é para 
adicionar pessoas para poderem visualizar ou até mesmo editar o arquivo. O terceiro ícone, 
que simboliza um olho, é para visualizar o arquivo diretamente pelo Drive, seja um 
documento de texto, uma imagem, uma planilha ou até mesmo um arquivo compactado em 
formato Zip. Caso seja um arquivo que o Drive não consiga visualizar, uma mensagem 
indicando que não foi possível a visualização será apresentada. A lixeira para mandar o 
arquivo para a lixeira e o último ícone para mais opções. 
DICA 22 
GOOGLE MEET 
O Google Meet é uma plataforma de reuniões disponibilizada gratuitamente pelo Google, 
que conta com medidas de segurança para garantir a privacidade das chamadas. 
 Algumas medidas de segurança: 
 Proteção contra invasão de vídeo chamadas, participantes não podem entrar antes de 15 
minutos do horário programado, criptografia, só o organizador da reunião pode aceitar 
participantes, disponibilização de um código para acesso a reunião etc. 
DICA 23 
CHAMADAS 
 Para iniciar uma nova reunião, basta acessar o Google Meet e escolher entre as opções: 
 Criar uma reunião para depois - Ao utilizar esta opção, será gerado um link 
para a reunião, que deverá ser salvo para iniciar a reunião posteriormente; 
 Iniciar uma reunião instantânea - A tela da reunião irá iniciar e todas as opções 
da reunião estarão disponíveis, como adicionar pessoas, copiar link da reunião ou até 
encerrar a chamada; 
 Programar no Google Agenda - Abre o google agenda para salvar a reunião 
como um evento. 
Ainda na tela inicial é possível digitar o código ou link para participar de uma reunião. 
 
 
 
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 14 
DICA 24 
CHAMADAS 
Como participante de uma chamada, o usuário poderá, desde que permitido, realizar uma 
apresentação compartilhando a tela e enviar mensagens no chat. Além disso, o participante 
pode visualizar todos os membros que estão na chamada. 
ATENÇÃO!! 
Toda a conversa feita através do chat no Google Meet só podem ser vistas pelas 
pessoas que participam da chamada e será excluída quando a reunião for encerrada. 
DICA 25 
GERENCIANDO UMA CHAMADA 
 Ao gerenciar uma chamada, o organizador tem várias opções para manter o controle da 
chamada, pode ser acessado através do ícone. Como aceitar as novas solicitações para 
entrar na chamada, remover da reunião e as seguintes opções: . 
Todos com o som desativado. Adicionar pessoas Controles do organizador - Tem 
algumas funções a mais. Permitir que todos façam o seguinte: 
 Compartilhar Tela; 
 Enviar Mensagem de chat; 
 Ativar o microfone; 
 Ativar Vídeo. 
DICA 26 
CHAMADA E ATIVIDADES 
Para acessar uma chamada no google Meet é necessário ter o link ou o código da reunião. 
O link para a reunião é da seguinte forma: meet.google.com/abc-defg-hij. 
Onde abc-defg-hij é o código da reunião. O código é sempre composto por 10 caracteres 
separados em 3 grupos, onde o primeiro grupo contém 3 caracteres, o segundo 4 e o último 
3 caracteres. 
O Meet conta com mais algumas opções, como por exemplo Lousa Interativa, criação de 
enquetes, gravação da reunião, salas temáticas. Porém, estes três últimos são 
exclusivos do pacote premium. 
DICA 27 
ÍCONES 
 Atualmente, principalmente na era em que vivemos, o Google Meet é muito utilizado. 
Mas, você sabe os principais ícones dele? Fique esperto, pois as bancas amam cobrar isso. 
Vejamos: 
 Apresentar agora - Abre as opções para compartilhar a tela inteira; 
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 15 
, uma janela ou uma guia; 
Lousa Interativa; 
Alterar Layout; 
Tela Cheia; 
Legendas. 
DICA 28 
ÍCONES 
 O Google Meet, além dos ícones mais conhecidos, possui mais os seguintes: 
Informar um problema; 
Denunciar abuso; 
Ajuda e soluções de problemas; 
Aplicar efeitos visuais; 
Configurações; 
 Mostrar todos: 
 Atividades. 
DICA 29 
MOZILLA FIREFOX 
É um navegador Web gratuito e código livre com possibilidade de instalar extensões, 
assim como o Chrome. 
Possui o recurso Firefox Sync, que sincroniza uma página web de um dispositivo para outro 
dispositivo, para isso, basta o Mozilla Firefox estar instalado em ambos. 
ATALHOS 
Abrir nova guia CTRL + T 
Abrir navegação anônima CTRL + SHIFT + P 
Abrir nova janela CTRL + N 
Imprimir página CTRL + P 
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Atualizar página F5 
Reabrir última aba fechada CTRL + SHIFT + T 
Salvar Página Como CTRL + S 
Sair CTRL + SHIFT + Q 
Downloads CTRL + J 
Selecionar Tudo CTRL + A 
Gerenciar Favoritos CTRL + SHIFT + O 
DICA 30 
NAVEGADORES DE INTERNET - GOOGLE CHROME 
Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre uma guia do programa de navegação Google 
Chrome opção “Fixar Guia”, ao ser escolhida, coloca a guia no canto superior esquerdo 
da janela. Essa função serve para manter a guia aberta sempre que você abrir o Chrome 
(acesso direto). Essa é uma boa função para e-mail e outros sites importantes que 
necessitam de uma checagem contínua. 
Essa opção pode ser acessada clicando-se com o botão direito na guia desejada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 31 
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES NO ESTADO - DO PODER JUDICIÁRIO - FUNÇÃO 
TÍPICA E ATÍPICA 
O Poder Judiciário é um dos Poderes da União ao lado do Poder Executivo e Legislativo. 
A atividadetípica do Poder Judiciário é a jurisdicional, oportunidade em que se substitui 
aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do 
conflito. 
O Poder Judiciário ainda exerce atividade atípicas, tanto executivas-administrativas 
(concessão de férias) quanto legislativas (elaboração de regimento interno). 
ATENÇÃO!! 
O Poder Judiciário é constituído apenas na União, nos Estados e no Distrito Federal. Os 
municípios não possuem poder judiciário próprio. Mas cuidado, os Municípios 
apresentam fóruns e juízes, mas eles são constituídos pelo Estado respectivo, e não pelo 
próprio Município. 
DICA 32 
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO 
 Segundo o artigo 92, são órgãos do Poder Judiciário: 
 Supremo Tribunal Federal; 
 Conselho Nacional de Justiça; 
 Superior Tribunal de Justiça; 
 Tribunal Superior do Trabalho 
 Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
 Tribunais e Juízes do Trabalho; 
 Tribunais e Juízes Eleitorais; 
 Tribunais e Juízes Militares; 
 Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
 O STF é a cúpula do Poder Judiciário, atuando como guardião da Constituição. Atua 
como última instância de resolução de conflitos no caso concreto. 
DICA 33 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) 
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Trata-se de órgão com 
competência administrativa e não jurisdicional. 
Controla a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento 
dos deveres funcionais dos juízes. 
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 18 
 Presidência do CNJ: O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo 
Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo 
Tribunal Federal. 
 IMPORTANTE! Lembrando que a exigência constitucional sobre a necessidade de 
“notável saber jurídico” não obriga qualquer formação acadêmica em ciências jurídicas. 
Portanto, não é necessário que o cidadão seja sequer bacharel em direito para poder ser 
indicado. 
ATENÇÃO!! 
Apenas advogados e “cidadãos” contam com 02 (dois) membros, o restante dos 
órgãos conta com apenas um membro, o que facilita a memorização. 
 O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de: 
 15 (quinze) membros; 
 com mandato de 2 (dois) anos; 
 admitida 1 (uma) recondução, 
 
 
 
 
 
 Esses 15 (quinze) membros são distribuídos da seguinte forma: 
o Presidente do Supremo Tribunal Federal; 
UM Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; 
UM Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; 
UM desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
UM juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
UM juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
UM juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
UM juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do 
Trabalho; 
UM juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
Conselho Nacional de Justiça 
15 membros 
Mandato de 2 anos 
Admitida 1 recondução 
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 19 
UM membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da 
República; 
UM membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da 
República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; 
DOIS advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
DOIS cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela 
Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. 
DICA 34 
PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição 
Federal. 
 O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela 
Câmara dos Deputados e Senado Federal. 
 A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e 
Senado) e tem duração de 4 anos. 
CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL 
Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores. 
Representantes do povo. Representantes dos Estados e do 
Distrito Federal. 
A escolha dos deputados federais respeita o 
sistema proporcional. 
A escolha dos senadores respeita o 
sistema majoritário. 
O número de deputados varia de acordo com 
a população, devendo respeitar o número 
mínimo de 8 (oito) e o máximo de 70 
(setenta). 
Os Territórios elegerão 4 (quatro) 
deputados. 
Cada um deles elegerá o número fixo de 
3 (três) senadores. 
Cada senador é eleito com 2 (dois) 
suplentes. 
Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de 
quatro em quatro anos, 
alternadamente por um e dois terços 
(ou seja, em uma eleição escolhe-se 1 
senador, em outra são escolhidos 2). 
 IMPORTANTE: A função do Poder Legislativo é a de controle externo da 
administração pública, que compreende a fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta 
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 20 
e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, que será exercida com auxílio do tribunal de contas. 
DICA 35 
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA - MINISTÉRIO PÚBLICO - COMPOSIÇÃO 
O Ministério Público é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado. 
 Ao MP incumbe a defesa: 
 da ordem jurídica; 
 do regime democrático; 
 dos interesses sociais e individuais indisponíveis 
Outro aspecto importante é os princípios que regem o Ministério Público, quais sejam, a 
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. 
O Ministério Público é autônomo e independente, não se subordina a nenhum dos três 
poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). 
Você sabe qual a forma de ingresso no Ministério Público, bem como os requisitos para 
tanto? Sobre isso, a própria Constituição Federal estabeleceu em seu art. 129, §3º, nas 
disposições relativas a essa instituição. Vejamos: 
 Qual a forma de ingresso? concurso público de provas e títulos, assegurada a 
participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização; 
 Quais são os requisitos? Ser bacharel em direito; no mínimo, três anos de 
atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. 
DICA BÔNUS 
ADVOCACIA PÚBLICA E PRIVADA 
São funções essenciais à justiça tanto a advocacia pública, quanto a advocacia privada. 
Advocacia-Geral da União é a instituição que representa a União, judicial e 
extrajudicialmente, cabendo-lhe as atividades de consultoria e assessoramento jurídico 
do Poder Executivo. 
No âmbito dos estados, DF e municípios também existem os advogados públicos que 
representam os interesses da unidade da federação e podem ser denominados como 
Procurador do Estado. Advogados públicos não se confundem com defensores 
públicos. 
Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação 
pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber 
jurídico e reputação ilibada. 
Ressalta-se que em processo de dívida ativa de natureza tributária, a representação da 
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que é um órgão integrante da 
AGU. 
A advocacia privada é exercida pelos bacharéis em Direito, após a aprovação no exame da 
OAB. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus 
atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. 
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 21 
DICA BÔNUS 
DEFENSORIA PÚBLICA 
A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do 
Estado, tem as funções de orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e a 
defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de 
forma integral e gratuita, aos necessitados. 
Destaca-se que é vedado aos Defensores Públicos o exercício da advocacia fora das 
atribuições institucionais. 
As Defensorias Públicas Estaduais têm autonomia funcional e administrativa e a 
iniciativa de sua proposta orçamentária. Mas, lembre-se que essa é somente desde a 
Emenda Constitucional n° 45/2004. 
As Defensorias Públicas do DF e da União não possuíam essa autonomia, a qual somente 
foi estendida com a EC 74/2013. 
 São princípios Defensoria Pública: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a unidade a indivisibilidade
a independência 
funcional
 - 
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 22 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 36 
ATOS COMISSIVOS - ATOS OMISSIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 37 
EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 38 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO MUNICÍPIO: ASSASSINATO DE UM GUARDA 
MUNICIPAL 
A Prefeitura é responsável OBJETIVAMENTE pelo assassinato de guarda municipal, 
segundo a teoria do risco administrativo. 
 Para isto, bastam que os elementos primordiais: 
 
 
DICA 39 
AÇÃO REGRESSIVA 
A ação regressiva é proposta pelo Estado em desfavor do agente público ocasionador do 
dano em questão, em casos de culpa ou dolo, conforme trazido no art. 37, § 6º, da CF/88. 
ATOS 
OMISSIVOS 
Entende-se que, quando o Estado é omisso no seu dever de 
agir, deverá reparar o prejuízo causado. 
Nos casos omissivos a responsabilidade será subjetiva, 
sendo necessária demonstrar a omissão (culpa). 
ATOS 
COMISSIVOS 
Para os atos comissivos (ação) o Estado responderá de 
acordo com a Responsabilidade Objetiva, ou seja, 
independentemente da demonstração de dolo ou culpa. 
Caso Fortuito ou Força 
Maior
Culpa Exclusiva da Vítima
Atos de Terceiros
ATO DANO NEXO CAUSAL 
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 23 
Seu objetivo é observar a responsabilidade pessoal do agente público em questão. Ela tem 
como base já ter sido o Estado condenado na ação indenizatória proposta pela vítima. 
→ EM SUMA: No caso de responsabilidade civil do Estado, por dano causado a outrem, 
cabe ação regressiva, contra o agente causador, que tenha agido culposa ou dolosamente, 
mas constitui requisito essencial para tanto ter havido condenação do Estado a indenizar o 
paciente. 
DICA 40 
DANOS POR OMISSÃO- CASO DE PRESO 
O STF entende não existir responsabilidade civil do Estado por ato omissivo, quando um 
preso foragido há vários meses comete homicídio. 
Isto porque a Constituição Federal de 1988, no que toca ao nexo de causalidade, adota a 
teoria do dano direto e imediato. 
Este julgamento se deu depois de um caso de latrocínio praticado por preso foragido, meses 
depois da fuga (STF- REsp 1.054.443) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 24 
DIREITO CIVIL 
DICA 41 
DA PRESCRIÇÃO - CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 Vejamos as características gerais da prescrição: 
PRESCRIÇÃO 
 inércia do titular de um direito, que gera, como consequência, a perda da pretensão, 
mas não do direito; 
 eventual pagamento pelo devedor será válido; 
 cabível suspensão e interrupção do prazo; 
 prazos são legais e não podem ser alterados pelas partes. 
 Veja como esse tema já foi cobrado em provas: 
QUESTÃO. 
Em um contrato de prestação de serviços, Jorge (pintor) e Renata (contratante) 
dispuseram que o pagamento do serviço somente poderia ser judicialmente exigido em 
até um ano após o vencimento da dívida. 
Essa disposição contratual é considerada: 
a) válida, visto que se trata de um prazo decadencial, que pode ser alterado pelos 
contratantes; 
b) nula, pois um prazo prescricional não pode ser alterado pelos contratantes; 
c) válida, desde que o prazo prescricional dessa espécie de obrigação seja inferior ao 
acordado; 
d) nula, porque o prazo decadencial não pode ser alterado pelos contratantes; 
a) válida, pois o prazo prescricional pode ser alterado pelos contratantes. 
Gabarito: Letra B. 
DICA 42 
PRESCRIÇÃO 
 Prazos especiais de prescrição: artigo 206 do CC e na legislação esparsa. Quando 
não houver de previsão específica → prazo geral de 10 anos. ISSO DESPENCA EM 
PROVA! 
Art. 206, CC: A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo 
menor. 
 REGRA: A contagem do prazo inicia na data da violação do direito e surgimento da 
pretensão. 
A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem 
prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se 
presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição (art. 191, CC). 
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 25 
Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes 
ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem 
oportunamente (art. 195, CC). 
DICA 43 
PRESCRIÇÃO 
 Há diferentes prazos de prescrição, os quais provavelmente serão cobrados na sua 
prova! Por isso, fique atento (a): 
 Abaixo, os principais prazos: 
1 ANO 
 Hospedagem; 
 Pretensão do segurado contra o segurador (ou a deste contra aquele); 
 Custas judiciais no geral; 
 Tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos; 
 Pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas. 
2 ANOS 
 prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. 
3 ANOS 
 Pretensão de reparação civil por ato ilícito; 
 Pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento; 
 Pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos. 
4 ANOS 
 a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. 
5 ANOS 
 a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou 
particular; 
 a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, 
curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos 
serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; 
 a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 
Quando não houver de previsão específica → prazo geral de 10 anos. 
 
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 26 
DICA 44 
PRESCRIÇÃO 
NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO: 
→ entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 
→ entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 
→ entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou 
curatela. 
→ contra os incapazes de que trata o art. 3 do Código Civil; 
→ contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos 
Municípios; 
→ contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra. 
→ pendendo condição suspensiva; 
→ não estando vencido o prazo; 
→ pendendo ação de evicção. 
 
A INTERRUPÇÃO da prescrição, que somente poderá ocorrer 1 vez, dar-se-á: 
→ por despacho do juiz, mesmo incompetente,que ordenar a citação, se o interessado 
a promover no prazo e na forma da lei processual; 
→ por protesto, nas condições do inciso antecedente; 
→ por protesto cambial; 
→ pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de 
credores; 
→ por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
→ por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento 
do direito pelo devedor. 
DICA 45 
EFEITOS DA PRESCRIÇÃO 
A prescrição encobre os efeitos potenciais da pretensão, ao passo que a decadência extingue 
a própria pretensão. 
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Somado a isso, veja-se que a prescrição atinge a pretensão material, a possibilidade ainda 
que somente potencial de exigir. Por isso, somente nos direitos em que há prestação se 
pode falar em prescrição, nos direitos potestativos, que não trazem em si uma prestação, 
não há prescrição. Portanto, todas as ações condenatórias – e somente elas – estão 
sujeitas à prescrição. 
 Sujeitam-se à prescrição: 
 todas as ações condenatórias e somente elas; 
 todas as ações mandamentais e; 
 todas as ações executivas. 
 
 Sujeitam-se à decadência: 
 todas as ações constitutivas com prazo fixado em lei e somente elas e; 
 os efeitos constitutivos das ações declaratórias. 
A prescrição e a decadência, de maneira ultra simplista, terão o mesmo efeito principal, 
que é “fazer perder o prazo para alguma coisa”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 28 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 46 
DO AGRAVO INTERNO 
Diz o art. 1.021 do CPC que contra decisão proferida pelo relator caberá agravo 
interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as 
regras do regimento interno do tribunal. 
Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os 
fundamentos da decisão agravada. 
DICA 47 
DO AGRAVO INTERNO 
O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o 
recurso no prazo de 15 dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a 
julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta. 
 É proibido ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada 
para julgar improcedente o agravo interno. 
Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente 
em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o 
agravante a pagar ao agravado multa fixada entre 1% e 5% do valor atualizado da causa. 
DICA 48 
DO AGRAVO INTERNO 
 LEMBRE-SE: A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao 
depósito prévio do valor desta multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário 
de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final. 
A doutrina pacificou o entendimento que a aplicação dessa multa exige: manifesta 
inadmissibilidade ou manifesta improcedência, reconhecida por votação unânime. 
 En. 358, FPPC: 
A aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, exige manifesta inadmissibilidade ou 
manifesta improcedência. 
 
INFORMATIVO 666, STJ: 
A multa do art. 1.021, § 4º, do CPC/2015 tem como destinatário a parte contrária e não 
o Fundo de Aparelhamento do Poder Judiciário. 
O agravo interno era previsto apenas nos Regimentos Internos, e o prazo de 
interposição era, em regra, de 5 dias. 
De acordo com o art. 1.070 do CPC, esse prazo agora foi unificado e é de 15 dias. 
DICA 49 
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E O SEU CABIMENTO 
 Os embargos de declaração diferenciam-se dos demais recursos pois podem ser opostos 
em face de qualquer decisão, seja ela interlocutória, sentença, acórdão e mesmo 
despachos, salvo decisão de Presidente de Tribunal acerca da admissibilidade de recursos 
especiais. 
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 29 
INFORMATIVO 886, STJ: 
Não cabem embargos de declaração contra decisão de presidente do tribunal que não 
admite recurso extraordinário. 
Consoante jurisprudência desta Declaração oferecidos contra admissibilidade do Recurso 
desta Corte Superior, os Embargos de decisão de juízo prévio admissibilidade do 
Recurso Especial são manifestamente incabíveis. 
 Entretanto, excepcionalmente, naqueles casos em que a decisão de inadmissibilidade 
do Recurso Especial é genérica, a ponto de inviabilizar a interposição de Agravo, é que é 
cabível a oposição dos Embargos de Declaração. (STJ, AgInt no AREsp 1.529.119/2020) 
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: 
esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; 
suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício 
ou a requerimento; 
corrigir erro material. 
Considera-se omissa a decisão que: 
deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou 
em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; 
incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º (decisões não 
fundamentadas). 
Os embargos serão opostos, no prazo de 5 dias, em petição dirigida ao juiz, com 
indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a 
preparo. 
En. 360, FPPC: A não oposição de embargos de declaração em caso de erro 
material na decisão não impede sua correção a qualquer tempo. 
DICA 50 
PROCEDIMENTO DO EMBARGOS DECLARATÓRIOS 
Caso os Embargos de Declaração sejam opostos contra: 
 decisão de 1º grau: o mesmo juiz é quem irá julgar o recurso. 
 decisão de Tribunal. 
 Decisão monocrática: embargos declaratórios serão decididos monocraticamente; 
 Contra decisão colegiada: apresentação dos embargos declaratórios “em mesa” na 
sessão subsequente e, em caso de não ocorrer o julgamento nesta sessão, será incluído 
em pauta automaticamente. 
O §1º do art. 1.024 traz a expressão “em mesa” significa que os embargos não precisarão 
ser colocados em pauta de julgamento, autorizando um julgamento mais célere. 
 En. 650, FPPC: 
Os embargos de declaração, se não submetidos a julgamento na primeira sessão 
subsequente à sua oposição, deverão ser incluídos em pauta. 
 
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 30 
DIREITO PENAL 
DICA 51 
CRIMES HEDIONDOS - HIPÓTESE DE FURTO HEDIONDO 
O Pacote Anticrime trouxe duas hipóteses de furto qualificado: com o emprego de 
artefato explosivo e furto DE artefato explosivo; 
 O furto qualificado pelo USO de artefato explosivo ou análogo é hediondo; 
Contudo, o furto DO artefato explosivo NÃO é hediondo! 
 CUIDADO se a sua prova diz que o furto foi praticado com emprego de explosivo 
(como, por exemplo, explodir o caixa eletrônico) ou se o agente simplesmente entrou numa 
loja e furtou explosivos; 
→ FURTO COM EMPREGO DE EXPLOSIVOS: hediondo; 
→ FURTO DE EXPLOSIVOS: NÃO é hediondo. 
DICA 52 
HIPÓTESES DE ROUBO E EXTORSÃO HEDIONDOS 
 Nem todo roubo será hediondo, mas serão hediondos aqueles com: 
 Restrição da liberdade; 
 Emprego de arma de fogo (qualquer arma de fogo); 
 Lesão grave ou morte. 
 Já os crimes de extorsão serão hediondos aqueles com: 
 Restrição da liberdade; 
 Lesão grave e morte; 
 CUIDADO: A extorsão com arma de fogo não é crime hediondo. 
DICA 53 
LESÃO CORPORAL HEDIONDA 
Há apenas uma hipótese de lesão corporal de natureza hedionda: lesão corporal dolosa, 
funcional, de natureza gravíssima ou seguida morte. 
ATENÇÃO!! 
Para que seja hedionda tem que preencher os três requisitos: 
 DOLOSA; 
 FUNCIONAL; 
 GRAVÍSSIMA ou SEGUIDA DE MORTE.→ Dolosa diz quanto à intenção do agente (intencional); 
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 31 
→ Funcional é a lesão corporal praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 
142 e 144 da Constituição Federal (Segurança Pública), integrantes do sistema 
prisional e da Força Nacional de Segurança pública, no exercício da função ou em 
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 
TERCEIRO GRAU, em razão dessa condição; 
→ Se o resultado for uma lesão GRAVÍSSIMA ou SEGUIDA DE MORTE. 
 DICA 54 
HOMICÍDIO HEDIONDO 
Todas as hipóteses de homicídio qualificado serão crimes hediondos, inclusive o 
Feminicídio; 
São hipóteses de homicídio qualificado aquele praticado com uso de fogo, meio cruel, motivo 
torpe, que dificulte a defesa da vítima, mediante emboscada, recompensa, dentre outros; 
Feminicídio será o crime praticado contra a mulher por razões do sexo feminino: violência 
doméstica ou repulsa à condição de mulher; 
O Homicídio Simples também pode ser considerado crime hediondo, quando praticado em 
atividade de grupo de extermínio, ainda que por um só agente; 
O homicídio híbrido (qualificado-privilegiado) não é hediondo; 
O homicídio qualificado tentado também é crime hediondo. 
DICA 55 
ARMA DE FOGO NA LEI DOS CRIMES HEDIONDOS 
 Veja só: 
ATENÇÃO!! 
Com a modificação feita pelo pacote anticrime, passou a ser crime hediondo apenas a 
POSSE ou PORTE de arma de fogo de uso PROIBIDO; 
Assim sendo, o crime de posse ou porte de arma de uso permitido ou restrito NÃO 
será crime hediondo; 
 Importante ressaltar que no Brasil se adota o critério legal, ou seja, só será crime 
hediondo o que estiver no rol legal; 
Assim sendo, a gravidade do crime não interessa se ele não estiver previsto na lei de 
crimes hediondos. 
 
 
 
 
 
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 32 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
DICA 56 
COMPILADO SOBRE CITAÇÕES 
 Vejamos um “resuminho” sobre as citações: 
 Militar: citado por intermédio de seu chefe; 
 Réu preso: citado pessoalmente (CUIDADO, não é na pessoa do diretor da 
penitenciária); 
 Réu não encontrado: citado por edital com o prazo de 15 dias; 
 Réu que se oculta: citação com hora certa; 
 Réu dentro do território da jurisdição: citado por mandado; 
 Réu fora do território da jurisdição no Brasil: citado por carta precatória; 
 Réu no estrangeiro em lugar sabido: citado por carta rogatória, suspendendo-se o curso 
do prazo de prescrição até o seu cumprimento. 
DICA 57 
INTIMAÇÃO PESSOAL 
 A intimação pessoal deverá ser SEMPRE realizada ao: 
 
MACETE: preso na DDM 
A intimação de acusados, testemunhas e outras pessoas seguirão as mesmas regras da 
citação. 
DICA 58 
INTIMAÇÃO PELO DIÁRIO OFICIAL 
O defensor constituído, ou seja, aquele nomeado pelo réu, será intimado por meio de 
publicação no órgão oficial; 
Essa intimação deverá obrigatoriamente indicar o nome do ACUSADO, sob pena de 
NULIDADE; 
Se no local não houver órgão oficial, será realizada por mandado ou por correios com aviso 
de recebimento. 
DICA 59 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (JECRIM) - COMPETÊNCIA 
 Os Juizados Especiais Criminais têm competência para a conciliação, julgamento e 
execução; 
DEFENSOR 
PÚBLICO
DEFENSOR 
NOMEADO PELO 
JUIZ (DATIVO)
MINISTÉRIO 
PÚBLICO
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 33 
 Das infrações de menor potencial ofensivo: contravenções penais de qualquer 
pena e crimes cuja pena máxima não ultrapasse dois anos; 
 Será competente o Juizado do local da infração (teoria da atividade); 
 Os Juizados são regidos pelas regras da: 
 Simplicidade, 
 Oralidade, 
 Informalidade, 
 Celeridade, 
 Economia processual. 
DICA 60 
ATOS PROCESSUAIS 
 Os atos processuais nos Juizados Criminais: 
 Serão públicos; 
 Podem ocorrer em qualquer dia da semana; 
 Podem ocorrer à noite; 
 Só serão anulados somente se houver prejuízo; 
 Serão escritos apenas os essenciais; 
 Não admitem citação por edital, sendo a citação pessoal no Juizado ou por mandado; 
 Devem ser acompanhados por advogado ou defensor público (cuidado para não 
confundir com o juizado cível, no qual a presença do advogado é, em regra, facultativa); 
DICA BÔNUS 
INSTITUTOS DESPENALIZADORES 
 Institutos despenalizadores do JECRIM: 
 Composição dos danos civis (reparação dos danos); 
 Transação Penal (não aplicação de pena privativa de liberdade); 
 Suspensão do processo; 
 Procedimento apuratório é o termo circunstanciado de ocorrência (TCO); 
 Em regra não haverá prisão em flagrante e nem se exigirá fiança nas infrações de menor 
potencial ofensivo, SALVO no caso de recusa do indiciado em assinar o TCO; 
 Não se aplica os institutos despenalizadores do JECRIM: 
 Crimes militares; 
 Crimes que envolve violência doméstica e familiar contra a mulher; 
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 34 
 Concurso de crimes em que a pena ultrapassa 2 (dois) anos; 
DICA BÔNUS 
COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS 
 Instituto destinado à reparação dos danos; 
 Será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz; 
 A sentença será IRRECORRÍVEL; 
 A sentença servirá como título executivo a ser executado no juízo civil; 
 O acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação; 
 Se a ação penal for pública, a composição não acarreta a extinção da punibilidade; 
 Não havendo a composição dos danos, poderá ser oferecida a representação para 
seguimento do procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 35 
CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 
DICA 61 
O QUE É GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NA GESTÃO PÚBLICA? 
A gestão por competências na gestão pública é uma abordagem que visa otimizar a 
performance dos servidores públicos, alinhando suas habilidades e conhecimentos com as 
necessidades da organização. Ao invés de se concentrar apenas em cargos e funções, essa 
metodologia foca no desenvolvimento contínuo dos profissionais, promovendo a eficiência 
e a efetividade dos serviços públicos. 
 
 
 
DICA 62 
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS PARA O SETOR PÚBLICO 
 A gestão por competências traz inúmeros benefícios para o setor público: 
 Melhoria da qualidade dos serviços: Ao garantir que os servidores possuam as 
competências necessárias, a qualidade dos serviços prestados à população aumenta 
significativamente. 
 Aumento da eficiência: A otimização do uso dos recursos humanos leva a uma maior 
eficiência na execução das atividades. 
 Retenção de talentos: Ao investir no desenvolvimento profissional dos servidores, as 
organizações públicas aumentam a satisfação e a retenção de talentos. 
 Alinhamento com as metas estratégicas: Ao definir as competências necessárias 
para alcançar os objetivos organizacionais, a gestão por competências contribui para o 
sucesso da gestão estratégica. 
 
 
 
 
 
 
P
r
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 Identificar as competências essenciais para cada função; 
 
 Avaliar as competências dos servidores; 
 Desenvolver planos de treinamento e desenvolvimento; 
 
 Vincular a remuneração e a progressão na carreira ao 
desenvolvimento de competências. 
 
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DICA 63 
COMO IMPLEMENTAR A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NA GESTÃO PÚBLICA? 
 A implementação da gestão por competências na gestão pública exige um planejamento 
cuidadoso e envolvimento de diversos atores. As principais etapas são: 
 Diagnóstico das competências: Identificar as competências necessárias para cada 
função e avaliar as competências dos servidores atuais. 
 Desenho do modelo de competências: Elaborar um modelo que descreva as 
competências essenciais para a organização. 
 Implementação de ferramentas de gestão: Utilizar ferramentas como avaliações de 
desempenho, planos de desenvolvimento individual e programas de treinamento. 
 Comunicação e engajamento: Comunicar a todos os envolvidos os objetivos da gestão 
por competências e promover o engajamento dos servidores. 
DICA 64 
DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NA GESTÃO 
PÚBLICA 
 A implementação da gestão por competências na gestão pública enfrenta alguns 
desafios: 
 Resistência à mudança: A mudança de cultura organizacional pode encontrar 
resistência por parte dos servidores. 
 Falta de recursos: A implementação de programas de treinamento e desenvolvimento 
exige investimentos financeiros e de tempo. 
 Dificuldade em medir resultados: A avaliação dos resultados da gestão por 
competências pode ser complexa. 
DICA 65 
O FUTURO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NA GESTÃO PÚBLICA 
 A gestão por competências é uma tendência mundial e cada vez mais importante para 
o setor público. No futuro, podemos esperar: 
 Maior integração com tecnologias: A utilização de ferramentas tecnológicas para a 
gestão de competências será cada vez mais comum. 
 Foco no desenvolvimento de competências digitais: As competências digitais serão 
cada vez mais valorizadas. 
 Personalização dos planos de desenvolvimento: Os planos de desenvolvimento 
serão cada vez mais personalizados para atender às necessidades de cada servidor. 
 
 - 
	EDITAL+VERTICALIZADO+TJ+RO+(Técnico+Judiciario)
	Memorex TJRO_dpA Estratégia do Judiciário é executada de forma colaborativa e participativa sob a 
coordenação da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário. 
DICA 25 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA 
- RESOLUÇÃO Nº 325/2020 DO CNJ - MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO DA 
ESTRATÉGIA NACIONAL DO PODER JUDICIÁRIO: 
O monitoramento e a avaliação da Estratégia Nacional do Poder Judiciário se darão por 
meio dos seguintes instrumentos, sem prejuízo de outros: 
 análise dos indicadores de desempenho da Estratégia do Judiciário; 
 análise dos resultados das Metas Nacionais e Metas Específicas do segmento de justiça; 
 verificação da realização de programas, projetos ou ações implementadas pelos órgãos 
do Poder Judiciário que promovam o alcance dos Macrodesafios do Poder Judiciário, dos 
seus respectivos indicadores de desempenho e das Metas Nacionais. 
DICA 26 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA- 
RESOLUÇÃO Nº 325/2020 DO CNJ 
Metas Nacionais do Poder Judiciário: serão elaboradas, prioritariamente, a partir 
dos indicadores relacionados a cada um dos Macrodesafios do Poder Judiciário. 
 Como é regulamentada a formulação das Metas Nacionais? Por ato do 
Presidente do CNJ. 
DICA 27 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA 
- RESOLUÇÃO Nº 325/2020 DO CNJ 
 As Metas Nacionais e as Metas Específicas poderão ser: 
 
 
 
 
DE NATUREZA 
PROCESSUAL DE GESTÃO 
ADMINISTRATIVA
 - 
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 15 
 Dados Relativos: os dados relativos às Metas Nacionais de natureza processual serão 
extraídos da Base Nacional de Dados Processuais do Poder Judiciário – DATAJUD. 
DICA 28 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA- 
RESOLUÇÃO Nº 325/2020 DO CNJ 
Governança: compete à Presidência do CNJ, com o apoio da Comissão Permanente 
de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento, coordenar as atividades de 
planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário. 
 IMPORTANTE: os órgãos do Poder Judiciário indicarão representantes para compor a 
Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, nos termos da Portaria CNJ nº 59, de 
23 de abril de 2019. 
DICA 29 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA 
- LEI Nº 14.133/21 
 Esta Lei aplica-se a: 
alienação e concessão de direito real de uso de bens; 
compra, inclusive por encomenda; 
locação; 
concessão e permissão de uso de bens públicos; 
prestação de serviços, inclusive os técnico-profissionais especializados; 
obras e serviços de arquitetura e engenharia; 
contratações de tecnologia da informação e de comunicação. 
A licitação se trata de um procedimento de cunho administrativo, que tem por intuito 
selecionar a melhor proposta dentre as apresentadas por aqueles que queiram celebrar 
contratos com a Administração Pública. 
ATENÇÃO!! 
Uma expressão que pode cair na sua prova é Tratamento Isonômico. Quer dizer que a 
aplicação das regras deverá ser igual, bem como deve ser feita da mesma forma para 
todos os participantes do processo licitatório. 
 
 
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 16 
DICA 30 
GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA: NOÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA 
- LEI Nº 14.133/21 
A modalidade, assim como outras informações essenciais para o certame, é definida no 
edital e irá determinar as regras de todo o processo. Assim, a partir da aprovação da 
nova lei, o processo licitatório poderá ocorrer nos seguintes formatos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O Instituto Consuplan já cobrou Licitações em 209 questões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREGÃO 
CONCORRÊNCIA 
CONCURSO 
LEILÃO 
DIÁLOGO COMPETITIVO 
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 17 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 31 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA 
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
 MNEMÔNICO: 
 
 
 
 
 
 
 IMPORTANTE! Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal. 
QUESTÃO. 
Sobre os poderes do Estado, é CORRETO afirmar que: 
a) emanam das Forças Armadas. 
b) emanam do povo. 
c) pertencem às autoridades que o exercem. 
d) somente podem ser exercidos pelo povo indiretamente, através de representantes 
eleitos. 
Gabarito: letra B. 
Comentário: no caso dessa questão, o candidato deveria saber que, segundo o artigo 
1º, parágrafo único, da Constituição de 1988, todo o poder emana do povo, que o exerce 
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 
Desse modo, por eliminação seria possível encontrar a resposta da questão. 
Independência e Harmonia dos Poderes: são Poderes da União, independentes e 
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
SOCIDIVAPLU
Soberania
Cidadania
Dignidade da 
pessoa humana
Valores sociais do 
trabalho e da livre 
iniciativa
Pluralismo político
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DICA 32 
PRINCÍPIOS DE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL 
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios: 
Independência nacional; 
Prevalência dos direitos humanos; 
Autodeterminação dos povos; 
Não-intervenção; 
Igualdade entre os Estados; 
Defesa da paz; 
Solução pacífica dos conflitos; 
Repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
Concessão de asilo político. 
IMPORTANTE! A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, 
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma 
comunidade latino-americana de nações. 
DICA 33 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS - PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA 
HUMANA 
Esse princípio traduz a ideia do ser humano como alguém irrepetível e único, razão 
pela qual não pode ser tomado como meio para o atingimento dos objetivos do Estado, mas 
como um fim em si mesmo. Do ponto de vista jurídico, o conteúdo da dignidade da pessoa 
se relaciona com os direitos fundamentais. Nesse sentido, somente terá a dignidade 
preservada aquele sujeito que seja titular dos direitos relativos à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, sem qualquer discriminação. 
A dignidade é a base de todos os direitos constitucionais, sejam individuais ou coletivos, de 
participação política ou dos trabalhadores. 
ATENÇÃO!! 
O Princípio da dignidade da pessoa humana se aplica a todos os brasileiros, mas 
também aos estrangeiros no País. 
DICA 34 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
Entendidos como cláusulas pétreas, os direitos e garantias fundamentais são o rol de 
princípios absolutos e relativos positivados para assegurar aos seres humanos o estatuto de 
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 19 
indivíduos de direito. No ordenamento jurídico brasileiro, estão previstos na Constituição 
Federal e são inerentes à pessoa humana 
Com o primeiro grande marco histórico sobre direitos fundamentais, que foi a Revolução 
Francesa, a Constituição Federal de 1988, desse modo, refletiu o que fora estabelecido na 
Carta de Direitos Humanos de 1948. E trouxe um rol de direitos e garantiasconsiderados 
fundamentais para a manutenção do ordenamento jurídico. Os direitos e garantias 
fundamentais, portanto, são entendidos como este conjunto de preceitos conquistados com 
o avanço das sociedades jurídicas e hoje positivados. Portanto, pode-se dizer que os 
direitos fundamentais decorrem de uma construção histórica. 
ATENÇÃO!! 
Os Direitos e Garantias Fundamentais são: 
IRRENUNCIÁVEIS: ninguém pode recusá-los, na medida em que são inerentes – 
também são inalienáveis e invioláveis. Isto é, não podem ser vendidos, trocados, 
disponibilizados ou violados, sob o risco de punição do Estado. 
IMPRESCRITÍVEIS: não são atingidos pela prescrição e podem ser exigidos a 
qualquer tempo. Do mesmo modo são universais, uma vez que aplicados indistintamente 
a todos os indivíduos. 
DICA 35 
PRINCIPAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
A Constituição Federal nos traz no seu art. 5º: 
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. 
 Portanto, são direitos fundamentais o direito à: 
 
 
DICA BÔNUS 
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 O tema de direitos e garantias fundamentais é de extrema relevância para a sua prova 
do TJ RO. Por isso, antes de adentrarmos no assunto propriamente dito, vejamos algumas 
características dos direitos fundamentais: 
Não existe direito fundamental absoluto, assim podemos dizer que uma das 
características é a RELATIVIDADE (a mais cobrada em provas!!) 
Quando um direito fundamental é alcançado, não pode haver a supressão ou extinção 
desse direito. Trata-se do chamado “efeito cliquet” ou “proibição do retrocesso”. 
 
 
À VIDA
À 
LIBERDADE
À 
IGUALDADE
À 
SEGURANÇA
À 
PROPRIEDADE
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 20 
 Outras características: 
INDIVISIBILIDADE: os direitos fundamentais não considerados individualmente fazem 
parte de um sistema harmônico; 
UNIVERSALIDADE: os direitos fundamentais são conferidos a todos; 
HISTORICIDADE: os direitos fundamentais não derivam de um fato isolado. Surgem 
de um contexto histórico. 
INALIENABILIDADE: os direitos fundamentais não podem ser alienados, quer dizer, 
não podem ser negociados e nem suprimidos por vontade de seu titular; 
IMPRESCRITÍVEIS: os direitos fundamentais não se perdem com o tempo, ou seja, 
não se opera os efeitos da prescrição; 
IRRENUNCIABILIDADE: o titular tem o poder de escolher se exerce ou não o direito, 
contudo, não é possível a sua renúncia; 
COMPLEMENTARIDADE: os direitos fundamentais se complementam entre si, 
formando um sistema único; 
CONCORRENTE: é plenamente possível o titular exercer mais de um direito 
fundamental de uma vez; 
EFETIVIDADE: é dever do Poder Público materializar, concretizar os direitos 
fundamentais. 
DICA BÔNUS 
LIMITES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Os direitos fundamentais encontram-se previstos nos artigos 5º ao 17 da Constituição 
Federal. Destaca-se que se trata de rol não exaustivo, haja vista existir outros direitos 
fundamentais espalhados pela Constituição, como por exemplo, o princípio da 
anterioridade tributária previsto no artigo 150, III, “b”. 
 O Título II da CF/88 dispõe da seguinte forma os direitos fundamentais: 
 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º); 
 Direitos Sociais (art. 6º - art. 11); 
 Direitos de Nacionalidade (art. 12 - art. 13) 
 Direitos Políticos (art. 14 - art. 16); 
 Direitos relacionados à existência, organização e participação em partidos políticos. 
ATENÇÃO!! 
Os direitos individuais e coletivos, os direitos de nacionalidade, os direitos sociais, os 
direitos políticos e os direitos dos partidos políticos são espécies do gênero “direitos 
fundamentais”. 
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 21 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 36 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 O Estado, uno, indivisível e indelegável, desmembra-se em 3 funções: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adotamos o modelo de tripartição dos Poderes de Montesquieu: Poder Executivo, 
Poder Legislativo e Poder Judiciário. 
 O Instituto CONSULPLAN já cobrou o tema “Organização da Administração Pública” 136 
vezes. 
DICA 37 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A organização administrativa trata-se do estudo da estrutura da Administração Pública, dos 
órgãos e das pessoas jurídicas que a formam. 
No campo federal, o assunto é normatizado pelo Decreto-Lei nº 200/67, que “dispõe sobre 
a organização da Administração Pública Federal e estabelece diretrizes para a Reforma 
Administrativa”. 
Centralização e Descentralização: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLATIVA
ADMINISTRATIVA 
(OU EXECUTIVA) 
JURISDICIONAL
CENTRALIZAÇÃO
trata-se da técnica de cumprimento de
competências administrativas por uma só pessoa
jurídica governamental.
Ex.: as atribuições feitas diretamente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
DESCENTRALIZAÇÃO
as competências administrativas são dadas a
pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado
para este intuito.
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DICA 38 
DESCONCENTRAÇÃO 
 São alguns exemplos de desconcentração: 
Delegacias de Polícia; 
Ministérios da União; 
Secretarias de estado e município; 
postos de atendimento da Receita Federal; 
as Casas Legislativas; 
os Tribunais de Justiça; 
as Subprefeituras; 
as escolas públicas. 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN, 2024. 
A desconcentração administrativa é simples técnica administrativa utilizada tanto pela 
administração direta quanto pela administração indireta que se opera no âmbito interno 
de uma mesma pessoa jurídica, constituindo uma simples distribuição interna de 
competências dessa pessoa. Quanto à desconcentração, analise as afirmativas a seguir. 
I. A desconcentração administrativa ocorre, por exemplo, quando a União distribui as 
atribuições decorrentes de suas competências entre diversos órgãos de sua própria 
estrutura, como os ministérios – no âmbito da administração direta federal. 
II. A desconcentração administrativa ocorre, por exemplo, quando uma autarquia (e.g. 
universidade pública) estabelece uma divisão interna de funções, criando, na sua própria 
estrutura, diversos departamentos. 
III. A desconcentração administrativa ocorre, por exemplo, quando o Estado (União, DF, 
Estados ou Municípios) desempenha algumas de suas funções por meio de outras pessoas 
jurídicas. Pressupõe, portanto, duas pessoas jurídicas distintas: o Estado e a entidade 
que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição. 
IV. A desconcentração administrativa ocorre, por exemplo, quando o Estado transfere, 
por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, para que o ente 
delegado o preste ao público em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização 
do Estado. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II, III e IV. 
b) IV, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
Gabarito: Letra C. 
 
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 23 
DICA 39 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
A Administração Direta é formada pelos órgãos ligados aos entes da federação, como 
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
 A quem eles são subordinados? Ao chefe do poder ao qual pertencem. 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN, 2022. 
Se Márcio é servidor comissionado da Procuradoria-Geral do Estado do Espírito Santo, 
então: 
a) Pertence à administração indiretaestadual; 
b) Compõe a administração autárquica estadual; 
c) Integra a administração pública direta estadual; 
d) Não pertence aos quadros da administração pública estadual. 
Gabarito: Letra C. 
DICA 40 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
 Classificação dos Órgãos: 
QUANTO À ATUAÇÃO 
FUNCIONAL: 
QUANTO À ESTRUTURA: QUANTO AO ÂMBITO DE 
ATUAÇÃO: 
Singular: aquele que atua 
por um só agente. 
Ex.: Presidência da 
República 
Colegiado: atua por meio 
um colegiado de agentes. 
Ex.: Assembleia 
Legislativa 
 
Órgãos simples: estrutura 
constituída por um único 
órgão. 
Ex.: Presidência da 
República. 
Órgãos compostos: mais 
de um órgão formando a 
estrutura de um órgão. 
Ex.: Congresso Nacional 
– constituído pelo Senado 
Federal e pela Câmara dos 
Deputados. 
Central: atua em toda a 
extensão da PJ da qual ele é 
parte. 
Ex.: Secretaria de 
Segurança Pública 
Ex.: TJMG: órgão central 
– órgão do estado que tem 
competência em todo o 
estado de Minas Gerais. 
Local: apenas atua em 
determinado ponto da PJ. 
Ex.: Delegacia do Bairro 
Gama – competência na 
região daquele bairro. 
Ex.: TRT da 5ª Região: 
órgão local – órgão da união 
que não exerce competência 
em toda a União. 
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 24 
DICA BÔNUS 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 São entes da Administração Indireta: 
 Autarquias, incluso as associações públicas; 
 Fundações públicas; 
 Empresas públicas; 
 Sociedades de economia mista. 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN, 2024. 
Em relação à Administração Pública indireta, analise as afirmativas a seguir. 
I. É constitucional a constituição de fundação pública de direito privado para a prestação 
de serviço público de saúde. 
II. A fundação pública trata-se da entidade da Administração indireta a qual sua área de 
atuação deverá ser definida mediante lei complementar. 
III. As autarquias culturais são instituições criadas e dirigidas em benefício da educação 
e do ensino; as universidades públicas são a representação da espécie de autarquia 
cultural ou de ensino. 
IV. As entidades paraestatais são pessoas privadas que integram a Administração e 
cooperam com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II, III e IV. 
b) I e III, apenas. 
c) III e IV, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
Gabarito: Letra B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 25 
DIREITO CIVIL 
DICA 41 
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB) 
A LINDB é estudada no âmbito do Direito Civil, mas a sua aplicação vai muito além dele, 
abrangendo assim os mais variados ramos do direito: tributário, civil, empresarial, penal 
etc. 
Essa lei foi recepcionada como Lei Ordinária e podemos chamá-la de norma de 
sobredireito, tendo em vista seu caráter introdutório, que disciplina princípios, 
aplicação, vigência, interpretação e integração, itens relacionados a todo o direito e não 
somente ao Código Civil. 
Para uma lei ser criada há um procedimento próprio que está definido na 
Constituição Federal (Processo Legislativo) e que envolve outras etapas como: 
a tramitação no legislativo; 
a sanção pelo executivo; 
a sua promulgação e por último; 
a publicação. 
 Destaca-se que é a partir da publicação que a LINDB começa a ser aplicada. 
Quando uma Lei tem vigência, significa dizer que ela tem força obrigatória, tem 
executoriedade, que já pode produzir efeitos para os casos concretos nela previstos. Como 
se a lei fosse um ser vivo e que, enquanto vigente, tem vida. 
 
 
 
 
 
 
DICA 42 
PESSOAS NATURAIS 
 Para sua prova do TJ RO, esse é um dos assuntos mais importantes do conteúdo 
programático de Direito Civil. Isso porque, há muitas peculiaridades que a Banca pode vir a 
cobrar na sua prova. Portanto, fique atento! 
 De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida civil. 
 
 
A VIGÊNCIA DA LEI PODE SER ABORDADA POR 2 ASPECTOS, 
QUE SÃO:
O TEMPO 
(quando começam e quando terminam 
seus efeitos)
O ESPAÇO 
(o território em que a lei terá validade)
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 26 
A capacidade civil pode ser dividida de três formas: capacidade de fato, capacidade de 
direito e capacidade plena, vejamos: 
CAPACIDADE DE 
FATO/EXERCÍCIO 
CAPACIDADE DE 
DIREITO/GOZO 
CAPACIDADE PLENA 
Capacidade para exercer 
direitos na órbita civil; 
Nem todas as pessoas 
naturais possuem 
(incapazes do art. 3º e 4º, 
CC); 
Adquire-se com a 
maioridade civil ou 
emancipação. 
Capacidade para ser sujeito 
de direitos e deveres na 
ordem civil; 
Toda pessoa natural possui; 
Termina com a morte. 
Legitimação: capacidade 
especial para determinado 
ato ou negócio jurídico; 
Legitimidade: capacidade 
processual; 
Personalidade: soma dos 
caracteres ou aptidões da 
pessoa. 
DICA 43 
INCAPACIDADES 
 Fique atento (a): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OBS.: os absolutamente incapazes devem ser representados enquanto os 
relativamente incapazes devem ser assistidos. 
DICA 44 
PESSOA E PERSONALIDADE 
Vejamos alguns conceitos importantes para a sua prova do TJ RO: 
PESSOA: é o ser físico ou coletivo, que pode adquirir direitos e contrair obrigações. A 
pessoa é sujeito de direito; 
PESSOA NATURAL: é dotada de personalidade e capacidade; 
PESSOA JURÍDICA: sujeito das relações jurídicas. Por ser a PJ um objeto, ela pode ser 
vendida; 
PERSONALIDADE: aptidão de adquirir direitos e possuir obrigações. Toda pessoa possui 
personalidade jurídica; 
ABSOLUTAMENTE INCAPAZES
Apenas os menores de 16 anos. 
Não existem maiores de idade que 
sejam absolutamente incapazes. (art. 3º 
CC)
RELATIVAMENTE INCAPAZES
Maiores de 16 anos e menores de 18
anos;
Ébrios habituais e viciados em tóxicos;
Pessoas que, por causa transitória ou 
definitiva, não puderem expressar 
vontade;
Pródigos. (art. 4º, CC)
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 27 
CAPACIDADE DE DIREITO: CAPACIDADE NÃO É PERSONALIDADE! 
A capacidade de direito é condição do próprio homem. Todos os indivíduos possuem, sem 
distinção. 
O artigo 1º do Código Civil dispõe que: “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na 
ordem civil.” 
DICA 45 
CAPACIDADE 
 A capacidade pode ser: 
 DE DIREITO OU GOZO: todos possuem pelo simples fato de serem humanos. 
 DE FATO OU EXERCÍCIO: somente alguns indivíduos possuem. Em regra, é adquirida 
aos 18 anos. 
 
 
 
 
 
 
Artigo 543 do CC. Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação, 
desde que se trate de doação pura. 
 
QUESTÃO. 
Joaquim, de 10 anos, é contemplado, em testamento deixado por seu tio avô, Antônio, 
com um pequeno apartamento no Município de Florianópolis. Surpresos com a deixa, os 
genitores de Joaquim procuram assistência jurídica. 
Nesse caso, Joaquim: 
a) não poderá receber a propriedade do imóvel, visto ser absolutamente incapaz; 
b) não possui personalidade civil, assim seus pais receberão a propriedade do bem; 
c) poderá receber a propriedade do imóvel, mediante a assistência dos pais; 
d) poderá receber a propriedade do bem, já que possui capacidade de direito; 
e) poderá receber a propriedade do bem quando atingir a maioridade civil. 
Gabarito: Letra D. 
Comentário: CERTO, pois Joaquim possui capacidade de direito e não de fato. Ainda, 
está de acordo com o artigo 543 do CC: Se o donatário for absolutamente incapaz, 
dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura. 
 
CAPACIDADE PLENA:
capacidade de direito + 
capacidade de fato
CAPACIDADELIMITADA:
só capacidade de direito
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 28 
DICA BÔNUS 
EMANCIPAÇÃO 
Em relação ao tema de emancipação, é importante destacar que há 3 tipos de 
emancipação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO. 
Ricardo, 16 anos completos, recebeu autorização dos pais para se casar civilmente, o que 
ocorreu dois meses após a autorização. Juliana tem 17 anos completos e é contratada 
pela Companhia de Papéis Brasileira e, com seu salário, já possui economia própria. 
Estevão tem 17 anos completos e estuda medicina. 
De acordo com as informações prestadas, são considerados emancipados apenas: 
a) Juliana; 
b) Juliana e Estevão; 
c) Ricardo e Estevão; 
d) Ricardo e Juliana; 
e) Estevão. 
Gabarito: Letra D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VOLUNTÁRIA: 
é a concedida pelos pais 
(ou de um deles na falta 
do outro) por instrumento 
público. 
LEGAL: 
Casamento
Emprego Público
Colação de grau em curso 
de ensino superior
Menor com 16 anos 
completos com economia 
própria
JUDICIAL:
concedida por sentença 
do juiz. 
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 29 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 46 
JURISDIÇÃO 
 A jurisdição é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, 
conforme as disposições do CPC. 
 IMPORTANTE destacar que para postular em juízo é necessário ter esses dois requisitos: 
 
 
DICA 47 
JURISDIÇÃO 
Podemos dizer que a jurisdição se trata o poder e também dever estatal, visando solucionar 
um conflito, quando for provocado pelas partes. 
 O tema “Jurisdição” já foi cobrado 10 vezes pelo Instituto Consulplan. 
QUESTÃO INSTITUTO CONSULPLAN, 2022. 
A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, 
conforme as disposições do Código de Processo Civil. Sobre as características da 
jurisdição, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) A jurisdição é fruto do poder jurisdicional do Estado, enquanto poder é uma coisa só; 
a divisão em matérias é meramente organizacional. 
b) A movimentação inicial da jurisdição está condicionada à provocação do interessado, 
salvo a restauração de autos que pode ser iniciada de ofício pelo juiz. 
c) O Estado-juiz vai substituir a vontade das partes, evitar o exercício arbitrário das 
próprias razões, não havendo casos em que a lei autoriza que a pessoa atue 
legitimamente. 
d) Tem por base o princípio do juiz natural, proibição do tribunal de exceção; tem relação 
com uma questão temporal. Juiz imparcial é aquele que não é suspeito e nem impedido. 
Gabarito: Letra C. 
DICA 48 
JURISDIÇÃO X COMPETÊNCIA 
 “Eu sempre confundo jurisdição com competência”. Calma, você não confundirá mais: 
 
 
 
 
 
 
INTERESSE E LEGITIMIDADE 
 
JURISDIÇÃO
é o poder que o Estado exerce por intermédio dos seus
órgãos judiciários para solucionar conflitos e aplicar o
direito.
COMPETÊNCIA
é a limitação da jurisdição, determinando qual órgão ou
tribunal tem a atribuição para julgar certo caso.
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 30 
ATENÇÃO!! 
Outra banca recentemente considerou a seguinte afirmação, sobre os princípios aplicáveis 
à jurisdição, como CERTA: o princípio do juiz natural assevera que as regras de 
competência devem ser prévia e abstratamente definidas, vedando-se a designação de 
juízos ad hoc. 
DICA 49 
AÇÃO 
A ação, de uma forma bem resumida, é direito, haja vista que se contrapõe ao dever do 
Estado de solucionar os litígios. 
Este direito é subjetivo, pois envolve exigência deduzida contra o Poder Público, tendo por 
objetivo o cumprimento da norma geral de conduta tida como violada (direito objetivo). 
E por fim, é abstrato, haja vista que independe da existência do direito material concreto 
alegado pelo autor. 
 IMPORTANTE: A ação é um direito subjetivo público que se exerce contra o Estado e 
por meio do qual se postula a tutela ou provimento jurisdicional. 
DICA 50 
JURISDIÇÃO INTERNACIONAL (JURISDIÇÃO DE OUTROS ESTADOS) - FOCO NAS 
SENTENÇAS ESTRANGEIRAS 
As sentenças estrangeiras são materializações de um poder soberano nascido no 
exterior. Por causa disso, elas não podem ter a chamada força coativa entre nós, nem 
podem aqui produzir efeitos, senão depois que houver manifestação da autoridade judiciária 
brasileira, permitindo o seu cumprimento. 
 Em suma, só a justiça brasileira pode decidir quais as sentenças estrangeiras que 
podem ou não serem executadas no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PENAL 
DICA 51 
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 Nullum crimen sine praevia lege (não há): 
 Crime sem lei anterior que o defina; 
 Pena sem prévia cominação legal. 
A elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei; 
 Divisão: 
 
DICA 52 
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL 
 Reserva legal: 
 Somente lei em sentido estrito (formal) pode: 
 Definir condutas criminosas; 
 Estabelecer sanções penais (penas e medidas de segurança). 
 
 Não podem estabelecer condutas criminosas nem sanções: 
 Medidas Provisórias (MP); 
 Decretos; 
 Demais diplomas legislativos. 
 CUIDADO! MP em matéria penal: pode, se favorável ao réu (STF). 
Ex.: descriminalização de condutas. 
ANTERIORIDADE DA LEI 
PENAL 
ABOLITIO CRIMINIS LEIS TEMPORÁRIAS 
A lei deve ser anterior a 
prática do crime; 
Culmina no princípio da 
irretroatividade da lei 
penal gravosa. 
Conduta deixa de ser 
crime; 
Retroage para beneficiar. 
Se não houve abolitio 
criminis; 
Continuará a produzir seus 
efeitos após o término de 
sua vigência. 
Ex.: lei seca para o dia 
das eleições. 
 
 
 
 
reserva legal anterioridade da lei penal 
CUIDADO!
Lei penal não retroage para prejudicar;
Lei penal retroage para beneficiar.
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DICA 53 
PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE DA LEI PENAL 
Proibição da edição de lei: vagas e imprecisas. 
Normas Penais em Branco (NPB): 
 São legais, pois respeitam o princípio da reserva legal; 
 Sua aplicação depende de outra norma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 54 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL - PRINCÍPIOS APLICADOS 
A aplicação da Lei Penal é regida por dois princípios, da legalidade e da anterioridade, 
que estão expressos na Constituição Federal, no art. 5º, inciso XXXIX, que diz: 
Art. 5º, inciso XXXIX. Não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem 
prévia cominação legal 
Isso significa que só será crime se a previsão em lei estiver sido criada antes do fato 
praticado. 
Outro princípio que rege a aplicação da lei penal é o princípio da irretroatividade da 
lei penal, previsto no art. 5º, XL, da CF/88, segundo o qual: 
Art. 5º, inciso XL. a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu 
Quando a lei retroage, ela se aplica aos fatos praticados antes de sua criação. 
DICA 55 
SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NO TEMPO 
Segundo o disposto no CP, Art. 2º, Parágrafo único: 
A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se aos fatos 
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
 
PODEM SER:
Homogêneas 
(sentido amplo): 
complementação por fonte 
homóloga (pelo mesmo 
órgão que produziu a 
NPB);
Heterogêneas
(sentido estrito): 
complementação por fonte 
heteróloga (por órgão 
diverso daquele que 
produziu a NPB).
PROIBIDO:
Analogiain malam 
partem (desfavor do 
réu);
É possível a 
interpretação extensiva, 
mesmo que prejudicial ao 
réu (STF).
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Uma lei nova que modifica o regime anterior, melhorando ou beneficiando a situação do 
sujeito, aplica-se aos fatos anteriores, mesmo que já tenha o trânsito em julgado da 
sentença condenatória. 
 Se a lei piorar de qualquer forma, só vai se aplicar aos fatos posteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA BÔNUS 
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE 
Exceção ao princípio da irretroatividade: 
Aplica-se o princípio da ultratividade; 
A lei se aplica ao período determinado seja melhor ou pior que a anterior ou 
posterior; 
 
 Hipóteses: lei Temporária ou Excepcional 
A LEI TEMPORÁRIA tem data de início e final determinadas, por exemplo, de 1º de 
Junho de 2021 a 30 de Junho de 2021. 
A LEI EXCEPCIONAL não tem data certa, pois vige uma determinada situação, ou 
seja, a lei vigorará enquanto durar a pandemia. 
Dica para memorizar se a LEI é melhor ou pior 
NOVATIO LEGIS IN MELLIUS: M de MELHOR 
NOVATIO LEGIS IN PEJUS: P de PIOR 
LEX MITIOR: M de MELHOR 
LEX GRAVIOR: G de lei mais GRAVE 
 
 
 
ABOLITIO 
CRIMINIS:
ocorre quando uma 
conduta deixa de 
ser crime 
(RETROAGE);
NOVATIO LEGIS 
INCRIMINADORA:
ocorre quando uma 
conduta que era 
lícita passa a ser 
crime 
(NÃO RETROAGE, 
pois é prejudicial);
NOVATIO LEGIS IN 
PEJUS: 
lei que torna a lei 
mais gravosa de 
alguma forma
(NÃO RETROAGE);
NOVATIO LEGIS 
IN MELLIUS: 
beneficia, de 
alguma forma, a 
situação do 
acusado 
(RETROAGE).
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DICA BÔNUS 
LEI PENAL NO TEMPO 
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, 
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 
 Abolitio criminis: descriminalização da conduta – não necessariamente legaliza a 
conduta. Ex.: adultério. 
 Efeito penal da sentença condenatória. 
 
ATENÇÃO!! 
A abolitio criminis não cessa os efeitos extrapenais: 
art. 91, 91-A e 92 do CP - reparação de dano, perda do mandato, perda do poder familiar 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITO DA 
SENTENÇA PENAL 
CONDENATÓRIA 
PRINCIPAL 
 
Execução da pena 
 
SECUNDÁRIO 
 
Reincidência, antecedentes 
criminais, etc. 
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DIREITO PROCESSUAL PENAL 
DICA 56 
DO INQUÉRITO POLICIAL - CONCEITO 
O inquérito consiste num conjunto de diligências visando elucidar os fatos, as fontes de 
prova. Além disso, possui caráter preparatório, pois através dele a polícia investigativa 
possibilita que o titular da ação penal (ex.: Ministério Público) possa ingressar com a Ação 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 57 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL 
Vejamos algumas características do Inquérito Policial: 
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL 
Procedimento 
ESCRITO (art. 9º, 
CPP) 
 As peças do inquérito devem ser reduzidas a escrito. 
Procedimento 
DISPENSÁVEL (art. 
39, §5, CPP) 
 O inquérito é dispensável à propositura da Ação Penal. O MP 
dispensará o inquérito se com a representação forem 
oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal. 
Procedimento 
INDISPONÍVEL 
(art. 17, CPP) 
 Uma vez instaurado, a autoridade policial NÃO pode 
mandar arquivar os autos do inquérito policial. 
 O delegado pode até concluir que o fato apurado não é crime, 
mas não pode arquivar o inquérito. 
Quem o faz é o Ministério Público, titular da ação penal, 
observando o procedimento do art. 28 do CPP. 
Procedimento 
SIGILOSO 
(art. 20) 
 A autoridade deve assegurar o SIGILO no inquérito, 
necessário à elucidação do fato. 
 Imaginem se cair no conhecimento popular que um 
determinado chefe do tráfico está sendo objeto de uma 
interceptação telefônica. A medida ficaria sem efeito, correto? É 
por isso que o inquérito é um procedimento SIGILOSO. 
CONDUÇÃO DO 
INQUÉRITO 
Vejam o art. 2º §1º da Lei 12.830/2013, que prevê que cabe 
ao delegado de polícia a condução do inquérito policial, o 
que reforça a sua natureza administrativa, e não jurisdicional. 
NATUREZA DO 
INQUÉRITO 
O inquérito policial possui a natureza de um procedimento 
administrativo, preparatório, presidido pela autoridade 
policial (delegado de polícia). NÃO é um processo ou 
procedimento judicial! 
 
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DICA 58 
PROCEDIMENTO INQUISITIVO 
No inquérito policial há concentração de poder em autoridade única. Logo, há o 
afastamento do contraditório e da ampla defesa (Nestor Távora). 
ATENÇÃO!! 
A título de conhecimento, ressalte-se que é possível que o inquérito tenha contraditório 
e ampla defesa. Havendo desejo político, é possível a regulação de inquéritos com 
contraditório e ampla defesa, a exemplo do inquérito para a expulsão do estrangeiro 
regulado na Lei de Migração (Art. 58, Lei 13.445/2017). 
O Delegado preside a investigação da forma que entender mais estratégico, adequando o 
Inquérito Policial a realidade do crime apurado, trata-se, portanto, de procedimento 
discricionário. 
 TOME NOTA! Os arts. 6º e 7º do CPP, de forma não exaustiva, apontam diligências 
que podem ou devem ser cumpridas, para melhor aparelhar o Inquérito Policial. 
As diligências requeridas pela vítima ou pelo suspeito podem ser negadas, salvo o 
exame de corpo de delito quando a infração deixar vestígios (arts. 14, 158 e 184 do CPP). 
DICA 59 
PROCEDIMENTO SIGILOSO E ESCRITO 
 Para a sua prova, lembre-se que cabe ao delegado de polícia velar pelo sigilo em favor 
da eficiência da investigação (art. 20, CPP). 
Princípio da presunção de inocência: informações do Inquérito Policial não serão 
apontadas na certidão de antecedentes criminais. 
O Inquérito Policial é um procedimento escrito, visto que prevalece a forma 
documental, sendo que os atos orais serão reduzidos a termo (art. 9º, CPP). 
O delegado deve rubricar todas as laudas do Inquérito Policial. 
As novas ferramentas tecnológicas podem ser empregadas na documentação, o que 
envolve captação de som e imagem, assim como a estenotipia (técnica de resumo de 
palavras por símbolos). 
DICA 60 
PROCEDIMENTO INDISPONÍVEL E DISPENSÁVEL 
 O delegado NUNCA poderá arquivar o inquérito policial. 
Toda investigação iniciada deve ser concluída e encaminhada a autoridade competente. 
 MEMORIZE! 
Quanto a dispensabilidade do Inquérito Policial, a deflagração do processo independe da 
prévia elaboração do Inquérito Policial (POSIÇÃO MAJORITÁRIA) 
 IMPORTANTE! Inquérito indispensável (POSIÇÃO MINORITÁRIA). 
Para Henrique Hoffmann, em posição minoritária, o inquérito é indispensável para a 
deflagração do processo, afinal, é possível que o inquérito seja a fonte de fornecimento de 
justa causa para o ajuizamento da ação penal. 
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CONHECIMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS E DE GESTÃO PÚBLICA 
DICA 61 
MODELOS DE GESTÃO DE PESSOAS - GESTÃO DEMOCRÁTICA 
A gestão democrática estimula o desenvolvimento de talentos e a colaboração em 
equipe. 
Ao envolver os colaboradores na tomada de decisões e valorizar suas ideias, essa 
abordagem aumenta o engajamento e a produtividade, fomentando um ambiente de 
trabalho mais inovador. 
 
 
 
DICA 62 
MODELOS DE GESTÃO DE PESSOAS - GESTÃO MERITOCRÁTICA 
A gestão

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