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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 
 
 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão 
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 08/08 
Rodada 05 15/08 
Rodada 06 22/08 
 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................... 4 
INFORMÁTICA ............................................................................... 16 
RLM .............................................................................................. 19 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................... 21 
DIREITO CIVIL .............................................................................. 29 
PROCESSO CIVIL ........................................................................... 39 
DIREITO PENAL ............................................................................. 49 
PROCESSO PENAL .......................................................................... 53 
NOÇÕES BÁSICAS DE CUSTAS E TAXAS JUDICIÁRIAS ..................... 60 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA .............................................................. 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 DICA 01 
PONTUAÇÃO - RETICÊNCIAS 
 Reticências: 
 É utilizada em SUPRESSÃO de um trecho: 
 Ex.: “... saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra.” (Marta Medeiros) 
 É utilizada para deixar algo SUBENTENDIDO: 
 Ex.: Fabrícia sabe o segredo... 
 É utilizada para INTERRUÇÃO da frase: 
 Ex.: O meu noivado... Não sei... Talvez não seja tão bacana. 
 
QUESTÃO. 
Texto: 
- 52 e-mails??? 
- Podemos resolver isso de maneira mais rápida com uma só reunião. 
- 2 horas de reunião??? 
- Isso poderia ter sido tratado em um único e-mail para não tomar o tempo 
de todos. 
Os pontos de interrogação empregados no texto têm a função de mostrar: 
a) o regime de trabalho exigido diante da capacidade da equipe. 
b) a reação das pessoas diante das soluções apresentadas. 
c) a rotina de produção frente às demandas empresariais. 
d) o compromisso da gerência diante da necessidade coletiva. 
Gabarito: Alternativa B, pois há uma reação que expressa a indignação com a 
solução apresentada quanto aos e-mails e às reuniões. 
 DICA 02 
ASPAS, PARÊNTESES E TRAVESSÃO 
 Aspas: 
 Pode ser utilizada para citar obras, gírias, estrangeirismo (utilizar palavra 
estrangeira – “feedback”) e citações diretas. 
 Parênteses: 
 É utilizado para ISOLAR explicações ou ADICIONAR informação acessória. 
 Ex.: A nora da Paula (a mais esperta que já vi) estuda Odontologia. 
 
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 Travessão: 
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 Poderá substituir parênteses, vírgulas, dois-pontos. 
 Poderá introduzir diálogos. 
QUESTÃO. 
Último parágrafo: “A última coisa que morre é esperança. Nós estamos na 
expectativa que melhore, que este ano chova bastante para dar uma melhorada, 
porque o trem tá feio”, afirmou o comerciante João Filho de Freitas. 
(Questão adaptada) No último parágrafo, as aspas foram utilizadas para: 
a) destacar expressões pouco usuais. 
b) enfatizar uso de jargões. 
c) abrir e fechar uma citação. CERTO. Citou a fala de João. 
Gabarito: Alternativa C. 
 DICA 03 
DOIS PONTOS 
 Dois pontos: 
 Pode ser utilizado antes de uma CITAÇÃO: 
 Ex.: Clarice Lispector disse: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.” 
 Pode ser utilizado antes de APOSTO DISCRIMINATIVO: 
 Ex.: A sala de aula possuía diversos objetos: mapas, quadros, cadeiras. 
 Pode ser utilizado para indicar ENUMERAÇÃO: 
 Ex.: Fui ao mercado e comprei: frutas, verduras, massa, azeite. 
 Pode ser utilizado antes de uma EXPLICAÇÃO sobre algo: 
 Ex.: Tenho somente um sonho: viajar pelo mundo! 
QUESTÃO. 
(Questão adaptada) Observe a frase “Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje 
há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu 
alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos”. Os dois 
pontos introduzem: 
a) uma avaliação da conduta das famílias. 
b) um julgamento dos procedimentos escolares. 
c) uma explicação sobre os tipos de escola. 
Gabarito: Alternativa C, pois há as escolas que preservam a tradição de a criança 
levar seu alimento de casa e existem as escolas que oferecem lanches. 
 
 
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 DICA 04 
MORFOLOGIA - FLEXÃO NOMINAL 
 
Os substantivos são classificados em “masculinos” quando há o uso do artigo 
“o”. 
ATENÇÃO! Não são do gênero masculino todos os substantivos que terminam com a 
letra “o”. 
 Ex.: O menino 
O sol 
O Érico 
O teatro 
O poema 
→ Nem sempre quando a palavra termina em “a” será feminina, como em “o poema”. 
Os substantivos são classificados em “femininos” quando há o uso do artigo 
“a”. 
 Ex.: A Melina 
A diretora 
A orca 
A foto 
→ Veja que em “a foto” a palavra “foto” termina em “o”, mas por conta do uso do 
artigo “a”, ela é uma palavra feminina e não masculina. 
 
 DICA 05 
FLEXÃO NOMINAL 
 Os substantivos são divididos em biformes e uniformes: 
 
BIFORMES: há 1 forma para o masculino e 1 forma para o feminino. 
→ Veja os seguintes exemplos: 
“O pai” e “a mãe” → São palavras totalmente diferentes. 
“A vaca” e “o boi” → As formas são muito diferentes. Não é apenas 
acrescentar a letra “a” ao final para se transformar em uma palavra feminina. 
UNIFORMES: há só 1 palavra para o masculino e feminino. O radical é o mesmo. 
→ Veja os seguintes exemplos: 
“O leitor” e “a leitora” → o radical é o mesmo, só se acrescente a letra “a” ao final 
para indicar o feminino da palavra. 
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 DICA 06 
FLEXÃO NOMINAL 
 Os substantivos UNIFORMES se dividem em: 
 
Substantivos epicenos: Há APENAS uma palavra para os dois gêneros (masculino 
e feminino). Os animais são diferenciados pelas palavras “macho” ou “fêmea”. 
→ Veja os exemplos abaixo: 
- A onça macho X a onça fêmea 
- A cobra macho X a cobra fêmea 
- A mosca macho X a mosca fêmea 
Substantivos sobrecomuns: Há APENAS um termo para os dois gêneros 
(masculino e feminino). 
- “A vítima” → pode ser tanto um homem quanto uma mulher. 
- “A pessoa” → pode ser tanto um homem quanto uma mulher. 
- “O cônjuge” → pode estar se referindo à mulher (feminino) ou ao homem 
(masculino). 
Substantivos comuns de dois gêneros: O substantivo é feminino ou masculino a 
depender do artigo utilizado antes da palavra. 
 Ex.: “o chefe” e “a chefe” 
- “o cliente” e “a cliente” 
- “o colega” e “a colega” 
 
 DICA 07 
FLEXÃO NOMINAL 
ATENÇÃO! 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: Algumas palavras podem ter uma alteração no 
sentido. 
→ Veja os exemplos abaixo: 
- o moral (ânimo) – a moral (honestidade) 
- o capital (dinheiro, bens) – a capital (cidade principal) 
- o rádio (aparelho) – a rádio (estação) 
 
CUIDADO! Isso pode cair em prova! A palavra “DÓ” (no sentido de “pena”) é 
masculina, não é feminina! 
 
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 Ex.: Tenho muito dó daquela menina! 
A alface está fresca! Uma delícia! (Não é “o alface”) 
 
FLEXÃO NOMINAL 
O plural dos substantivos compostos é um tema muito importante e cai em prova! 
 
 Quando há um SUBTANTIVO + SUBSTANTIVO, as duas palavras ficam no 
PLURAL: 
 Ex.: Há ótimos cirurgiões-dentistas no hospital do centro da cidade. 
As meias-calças que tenho são verdes. 
 Quando há um SUBTANTIVO + ADJETIVO, as duas palavras ficam no PLURAL: 
 Ex.: Os cachorros-quentes do restaurante estão uma delícia! 
 
 DICA 09 
FLEXÃO NOMINAL 
 Quando há um ADJETIVO + SUBSTANTIVO, as duas palavras ficam no PLURAL: 
 Ex.: Os gentis-homens são meus irmãos. 
- Os altos-relevos das obras estão em destaque! 
 Quando há um NUMERAL + SUBSTANTIVO, as duas palavras ficam no PLURAL: 
 Ex.: Todas as quintas-feiras Bruno vai ao shopping com os amigos. 
- Os meios-fios das calçadas da cidade são perigosos! 
 DICA 10 
FLEXÃO NOMINAL 
 Quando as palavras estão conectadas por PREPOSIÇÃO, a primeira palavra ficará no 
PLURAL: 
 Ex.: Há vários joões-de-barro naquele parque! 
 Se a segunda palavra é um substantivo determinante específico, só a primeira 
palavra ficará no PLURAL: 
 Ex.: Não posso comer aquelas mangas-espada. Tenho alergia! 
 DICA 11 
FLEXÃO NOMINAL 
 Quando o substantivo composto possui VERBO + SUBSTANTIVO, apenas a segunda 
palavra ficará no PLURAL: 
 Ex.: Meu guarda-chuvas quebrou com o vento forte. 
 
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DICA 08 
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 Quando as palavras forem repetidas, apenas a segunda palavra ficará no PLURAL: 
 Ex.: Os reco-recos são compostos de bambu. 
 
 Quando o substantivo composto possui ADVÉRBIO + ADJETIVO, apenas a segunda 
palavra ficará no PLURAL: 
 Ex.: De quem são aqueles alto-falantes? 
 DICA 12 
FLEXÃO VERBAL 
A Flexão verbal é a variação do verbo em modo, tempo, número, pessoa e voz do 
discurso. É necessário saber o sentido dos verbos no respectivo discurso. 
 
 VERBOS REGULARES: 
 
Verbos da 1° conjugação terminam em AR: 
→ Estudar, jogar, dançar, amar, gostar, casar, brincar, adorar... 
Verbos da 2° conjugação terminam em ER: 
→ Vender, esquecer, comer, lamber, descer, correr, fazer... 
Verbos da 3° conjugação terminam em IR: 
→ Rir, abrir, sorrir, dormir, partir, dividir... 
 DICA 13 
FLEXÃO VERBAL 
 CONJUGAÇÃO DOS VERBOS REGULARES (isso DESPENCA em prova!): 
→ 1ª CONJUGAÇÃO: verbo “ADORAR” no MODO INDICATIVO: 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu adoro 
tu adoras 
ele adora 
nós adoramos 
vós adorais 
eles adoram 
eu adorava 
tu adoravas 
ele adorava 
nós adorávamos 
vós adoráveis 
eles adoravam 
 
 
 
 
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PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu adorei tu
 adoraste 
ele adorou 
nós adoramos 
vós adorastes 
eles adoraram 
eu adorara 
tu adoraras 
ele adorara nós
 adoráramos 
vós adoráreis 
eles adoraram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu adorarei 
tu adorarás 
ele adorará 
nós adoraremos 
vós adorareis 
eles adorarão 
eu adoraria 
tu adorarias 
ele adoraria nós
 adoraríamos 
vós adoraríeis 
eles adorariam 
 VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA: 
 
QUESTÃO IBFC, 2015. 
Assinale a alternativa que apresenta o comentário CORRETO sobre o trecho abaixo: 
“Assim ficara sabendo que não era ninguém..." (4°§) 
a) “Ninguém" é um advérbio de negação. 
b) O verbo “ficara" está flexionado no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo. 
c) Seria possível substituir “ninguém" por “alguém" sem mudança de sentido. 
Os dois verbos destacados estão flexionados na primeira pessoa do singular. 
Gabarito: Alternativa B. 
 DICA 14 
FLEXÃO VERBAL 
 2ª CONJUGAÇÃO: verbo “CORRER” no MODO INDICATIVO: 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu corro 
tu corres 
ele corre nós
 corremos 
eu corria 
tu corrias 
ele corria nós
 corríamos 
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vós correis 
eles correm 
vós corríeis 
eles corriam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu corri 
tu correste 
ele correu 
nós corremos 
vós correstes 
eles correram 
eu correra 
tu correras 
ele correra nós
 corrêramos 
vós corrêreis 
eles correram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu correrei 
tu correrás 
ele correrá nós
 correremos 
vós correreis 
eles correrão 
eu correria 
tu correrias 
ele correria nós
 correríamos 
vós correríeis 
eles correriam 
 
 DICA 15 
FLEXÃO VERBAL 
 3ª CONJUGAÇÃO: verbo “DIVIDIR” no MODO INDICATIVO: 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu divido 
tu divides 
ele divide 
nós dividimos 
vós dividis 
eles dividem 
eu dividia 
tu dividias 
ele dividia 
nós dividíamos 
vós dividíeis 
eles dividiam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu dividi 
tu dividiste 
ele dividiu 
nós dividimos 
eu dividira 
tu dividiras 
ele dividira 
nós dividíramos 
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vós dividistes 
eles dividiram 
vós dividíreis 
elesdividiram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu dividirei 
tu dividirás 
ele dividirá nós
 dividiremos 
vós dividireis 
eles dividirão 
eu dividiria 
tu dividirias 
ele dividiria 
nós dividiríamos 
vós dividiríeiseles dividiriam 
 
 DICA 16 
FLEXÃO VERBAL 
VERBOS IRREGULARES: Possuem conjugações diferentes da forma padrão da maior 
parte dos verbos. Assim sendo, o radical do verbo muda conforme a conjugação. Os 
verbos irregulares não são conjugados como os verbos regulares. 
O verbo “ANSIAR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo 
indicativo, pois pode cair em prova! 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu anseio 
tu anseias 
ele anseia 
nós ansiamos 
vós ansiais 
eles anseiam 
eu ansiava 
tu ansiavas 
ele ansiava 
nós ansiávamos 
vós ansiáveis 
eles ansiavam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu ansiei 
tu ansiaste 
ele ansiou 
nós ansiamos 
vós ansiastes 
eles ansiaram 
eu ansiara 
tu ansiaras 
ele ansiara 
nós ansiáramos 
vós ansiáreis 
eles ansiaram 
 
 
 
 
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FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu ansiarei 
tu ansiarás 
ele ansiará nós
 ansiaremos 
vós ansiareis 
eles ansiarão 
eu ansiaria 
tu ansiarias 
ele ansiaria 
nós ansiaríamos 
vós ansiaríeis 
eles ansiariam 
 DICA 17 
FLEXÃO VERBAL 
O verbo “MEDIR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo 
indicativo, pois pode cair em prova! 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu meço 
tu medes 
ele mede 
nós medimos 
vós medis 
eles medem 
eu media 
tu medias 
ele media 
nós medíamos 
vós medíeis 
eles mediam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu medi 
tu mediste 
ele mediu 
nós medimos 
vós medistes 
eles mediram 
eu medira 
tu mediras 
ele medira nós
 medíramos 
vós medíreis 
eles mediram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu medirei 
tu medirás 
ele medirá nós
 mediremos 
vós medireis 
eles medirão 
eu mediria 
tu medirias 
ele mediria nós
 mediríamos 
vós mediríeis 
eles mediriam 
 
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 DICA 18 
FLEXÃO VERBAL 
O verbo “COMPETIR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo 
indicativo, pois pode cair em prova! 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu compito 
tu competes 
ele compete 
nós competimos 
vós competis 
eles competem 
eu competia 
tu competias 
ele competia nós
 competíamos 
vós competíeis 
eles competiam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu competi 
tu competiste 
ele competiu 
nós competimos 
vós competistes 
eles competiram 
eu competira 
tu competiras 
ele competira 
nós competíramos 
vós competíreis 
eles competiram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu competirei 
tu competirás 
ele competirá 
nós competiremos 
vós competireis 
eles competirão 
eu competiria 
tu competirias 
ele competiria 
nós competiríamos 
vós competiríeis 
eles competiriam 
 DICA 19 
FLEXÃO VERBAL 
CUIDADO com os seguintes verbos irregulares (que são os mais importantes e podem ser 
“pegadinha” de prova): mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar. 
 MACETE → “MARIO” → mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar. 
 
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PRESENTE DO INDICATIVO 
MEDIAR ANSIAR REMEDIAR INCENDIAR ODIAR 
Eu medeio Eu anseio Eu remedeio Eu incendeio Eu odeio 
Tu medeias Tu anseias Tu remedeias Tu incendeias Tu odeias 
Ele medeia Ele anseia Ele remedeia Ele incendeia Ele odeia 
Nós mediamos Nós ansiamos Nós remediamos Nós incendiamos Nós odiamos 
Vós mediais Vós ansiais Vós remediais Vós incendiais Vós odiais 
Eles medeiam Eles anseiam Eles remedeiam Eles incendeiam Eles odeiam 
 DICA 20 
MORFOLOGIA - CLASSES DE PALAVRAS - SUBSTANTIVO, ARTIGO E PRONOME 
SUBSTANTIVO 
 Dá nome aos objetos, aos seres, aos lugares, às ações, entre outros. 
 O substantivo pode ser flexionado em número (singular ou plural), em 
gênero (feminino ou masculino) e em grau (diminutivo ou aumentativo). 
 Ex.: caderno, fadas, cidade. 
ARTIGO 
 Particulariza o sentido do substantivo. 
 Os artigos são: O, A, OS, AS, UM, UNS, UMA, UMAS. 
PRONOME 
 O pronome possui a função de substituir ou de retomar alguma coisa. 
 Ex.: lhe, cujo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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WINDOWS EXPLORER - TIPOS DE VISUALIZAÇÃO 
No Windows Explorer é possível escolher a forma como os arquivos são mostrados, as 
opções são: ícones extra grandes , ícones grandes , ícones médios , ícones 
pequenos , lista , detalhes , blocos , conteúdo 
A opções Detalhes é a mais completa e mostra várias informações sobre os arquivos 
como Nome, Data de modificação, Tipo, tamanho etc. A opção conteúdo mostra a data 
de modificação, tipo, tamanho. A opção Blocos mostra apenas o tipo do arquivo ou 
alguma outra informação relevante. As demais opções não mostram nenhuma informação 
sobre o arquivo. 
 
É possível habilitar no Windows Explorer também o painel de visualização que 
 
mostra uma prévia do arquivo, quando possível e o painel de detalhes do arquivo. 
Ambos ficam localizados a direita no Windows Explorer. 
 
O painel de Navegação tem as seguintes opções: Expandir até a pasta aberta, 
Mostrar Todas as pastas, Mostrar Bibliotecas, Mostrar Favoritos. 
 
ÍCONES DO WINDOWS EXPLORER 
Nas tabelas abaixo, seguem representações de alguns ícones: 
 
ÍCONES DA ABA INÍCIO 
 
 
Selecionar Tudo 
 
 
Limpar Seleção 
Inverter Seleção 
Novo Item 
 
Fácil Acesso 
 
copiar caminho 
ICONES DA ABA EXIBIR 
 
 
Classificar por 
 
 
Agrupar por 
 
Adicionar colunas 
Dimensionar todas as 
colunas para caber 
 
 
Opções 
 
--------------------- 
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INFORMÁTICA 
DICA 21 
DICA 22 
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ÍCONE DO PAINEL DE NAVEGAÇÃO 
Acesso rápido 
 DICA 23 
WINDOWS HELLO 
O Windows Hello é uma forma de obter acesso rápido aos dispositivos Windows 
utilizando um PIN, reconhecimento facial ou impressão digital. Será necessário configurar 
um PIN nos casos de utilizar reconhecimento fácil ou impressão digital, porém pode-se 
usar apenas o PIN. Para configurar o Windows Hello basta acessar Configurações, Conta, 
Opções de Entrada. 
 DICA 24 
RENOMEAR ARQUIVOS 
Para renomear arquivos podemos selecionar o arquivo e utilizar a tecla de atalho F2. 
Outra opção é selecionar o arquivo, clicar com botão direito e clicar em renomear. Mais 
 
uma forma é selecionar o arquivo e clicar no ícone renomear na aba Início. 
Quando renomeamos dois arquivos com o mesmo nome na mesma pasta, o Windows 
automaticamente irá alterar o nome do arquivo acrescentando um (2) ao final do arquivo 
para identificá-lo. 
 
ATENÇÃO! 
Caso os arquivos sejam de tipos diferentes, isto é, um arquivo seja .txt e o outro 
seja um Documento do Word (.docx), o Windows não irá acrescentar nada ao final 
do arquivo e ambos ficarão com o mesmo nome. 
 DICA 25 
TAMANHOS DE ARQUIVO 
Os arquivos armazenados no computador têm seu espaço medido em Bytes. Para facilitar 
a divisão do tamanho, utilizamos nomenclaturas quandoalcança certa quantidade de 
Bytes. Por exemplo, 1 milhão de bytes é 1 Mega Byte. Assim para identificar um arquivo 
grande precisamos entender a ordem. 
 1 Giga Byte (1 GB ) = 1000 Mega Bytes (1000 MB); 
 1 Mega Byte = 1000 KiloBytes (KB); 
 1 KiloByte = 1024 Bytes. 
 DICA 26 
HISTÓRICO DE ARQUIVOS 
O Windows conta no painel de controle com a opção Histórico de Arquivos, que auxilia a 
realizar backups de arquivos. Para utilizar o Histórico de Arquivos é necessário escolher 
 
 
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onde os arquivos serão salvos, por exemplo se será utilizado uma unidade externa ou um 
disco em rede por exemplo. 
O histórico de arquivos só faz backup de cópias de arquivos que estão nas pastas 
documentos, música, imagens, vídeos e área de trabalho e os arquivos do OneDrive 
disponíveis offline em seu computador. 
 
BLOCO DE NOTAS 
O bloco de notas é um editor de texto simples que vem de forma padrão no Windows. 
Nele é possível apenas digitar texto sem utilizar das formatações como cor, inclusão de 
imagens, criar tabelas e não tem corretor ortográfico. O formato padrão de um arquivo do 
bloco de notas é o .txt . 
 
ÁREA DE TRABALHO 
O Windows permite a criação de novas áreas de trabalho, onde os aplicativos são 
agrupados. Para acessar a opção e visualizar as múltiplas áreas de trabalho utilize a tecla 
de atalho WIN + TAB. Para criar uma nova área de trabalho basta clicar em Nova área de 
trabalho ou utilizar a tecla de atalho CTRL + WIN + D. Para alternar entre as áreas de 
trabalho, utilize as teclas CTRL + WIN + Setas direta ou esquerda. 
No painel das áreas de trabalho também é possível visualizar uma linha do tempo de quais 
arquivos foram abertos. 
 
PROCEDIMENTOS DE BACKUP 
Backups são fundamentais para uma organização. 
É o que garante que seus dados permaneçam disponíveis em caso de algum sinistro. 
Backups podem ser feitos na nuvem, como Drives do Google, OneDrive, Dropbox, 
podem ser feitos de maneira local em mídia de armazenamento móvel como HD externo 
ou podem ser feitos em rede local, em um computador utilizado para backup. 
 
BACKUP COMPLETO 
 
Também conhecido como backup total, normal, full ou ainda, backup referencial. 
Copia todos os arquivos do computador. 
Ocupa muito espaço de armazenamento por possuir arquivos de backup enormes. 
Indicado para ser feito com menor frequência. 
Apaga (desmarca) o flag após copiar o arquivo. 
FLAG ARCHIVE, ou FLAG é um atributo dado a arquivos criados ou alterados. Este 
atributo indica para o programa os arquivos que foram criados/alterados recentemente 
para serem becapiados. 
 
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DICA 27 
DICA 28 
DICA 29 
DICA 30 
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 RLM 
 
 DICA 31 
ESTRUTURAS LÓGICAS DAS RELAÇÕES ARBITRÁRIAS 
 Tabela Verdade com disjunção exclusiva (ou..., ou...): 
 
p q P V q 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
Na disjunção exclusiva, ela ficará feliz se ela andar em um veículo ou no outro, e não 
em ambos (em apenas um veículo, exclusão). 
Na 1ª linha (p e q são verdadeiras), ela vai ficar infeliz, e o resultado será falso (F). 
Na 2ª linha (p é verdadeira e q é falsa), como é disjunção exclusiva, p=Ela anda de 
moto, ou ~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira (V). 
Na 3ª linha (p é falsa e q é verdadeira), como é disjunção exclusiva, ~p=Ela não anda de 
moto, e q=Ela anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira (V). 
Na 4ª linha (p é falsa e q é falsa), como é disjunção exclusiva, ~p=Ela não anda de 
moto, e ~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso (F). 
 DICA 32 
ESTRUTURA LÓGICA 
 Tabela Verdade com condicional (→) “se.…, então”: 
 
p q P → q 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
 p→q: “Se Pedro vai ao parque, então Maria vai ao cinema. ”; 
Esse tipo de proposição composta também e conhecido por implicação; 
 
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Na condicional todas são verdadeiras, exceto a “Vera Fischer”, ou seja, apenas será 
Falsa quando o p=V e o q=F. 
 DICA 33 
ESTRUTURA LÓGICA 
 Tabela Verdade com bicondicional (↔) “se e somente se”; 
p↔ q: "Pedro vai ao parque se e somente se Maria vai ao cinema."; 
 
p q P ↔ q 
V V V 
V F F 
F V F 
F F V 
Na bicondicional, se p e q tiverem o mesmo sentido, o resultado será verdadeiro (V); 
Na bicondicional, se p e q tiverem o sentido diferentes, o resultado será falso (F); 
Na 1ª linha p é (V) e q é (V) são iguais, então o resultado é (V); 
Na 2ª e 3ª linha p e q são diferentes, então o resultado é (F); 
Na 4ª linha p é (F) e q é (F) são iguais, então o resultado é (V). 
 DICA 34 
ESTRUTURA LÓGICA - NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÃO 
Negação de uma proposição simples gera uma nova proposição simples; 
 Ex.: 1) João é médico;(p). Negação: (~p) João não é médico; 
2) Maria é estudante. Negação: Maria não é estudante; 
Dupla negação gera a proposição original → ~ (~p) =p; 
Número par de negações gera proposição equivalente a original e número ímpar de 
negações gera nova proposição que é a negação da proposição original. 
 DICA 35 
ESTRUTURA LÓGICA 
Negação de uma proposição conjunção composta (e); 
 Ex.: Seja p e q: João é médico e mora na Bahia; 
Negação: ~ (p ^ q) João não é médico ou não mora na Bahia; 
Nega-se o 1º termo, o 2º termo e troque o e por ou; 
~ (p ^ q) = ~p v ~q. 
 
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 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 DICA 36 
PROVAS ILÍCITAS 
Segundo o inciso LVI, do artigo 5º, são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas 
por meios ilícitos. 
Prova ilícita é aquela obtida em desacordo com o direito material. 
A vedação à utilização da prova ilícita alcança tanto o processo judicial, quanto o 
administrativo. 
A presença da prova ilícita não contamina, tampouco enseja a nulidade do processo. 
Devendo ser expurgada do bojo dos autos. 
 DICA 37 
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
Ápice do garantismo penal, o princípio da presunção de inocência, segundo o inciso LVII, 
do artigo 5º, preconiza que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado 
da sentença penal condenatória. 
Tem como objetivo evitar que o sujeito seja condenado precipitadamente. 
Como consequência desse princípio, o acusado não tem obrigação de provar sua 
inocência, mas sim o acusador tem o ônus de provar, inequivocamente, a culpabilidade do 
individuo. 
As prisões cautelares (flagrante, provisória e temporária) NÃO violam a presunção de 
inocência. 
 
ATENÇÃO! 
A execução provisória da sentença penal condenatória revela-se frontalmente 
incompatível com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente até que 
sobrevenha o trânsito em julgado de sua condenação criminal. 
 Viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de certame público de candidato 
que responda a inquérito policial ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença 
condenatória. 
 DICA 38 
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL 
Segundo o inciso LVIII, do artigo 5º, o civilmente identificado não será submetido à 
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. 
Mesmo identificado civilmente, o individuo será submetido à identificação criminal nas 
seguintes hipóteses: 
 Documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; 
 
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ATENÇÃO! 
 
 
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 Documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; 
 Indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes 
entre si; 
 Identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da 
autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da 
autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; 
 Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; 
 Estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do 
documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. 
 DICA 39 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS CORPUS 
 
 
HABEAS CORPUS: 
sua principal finalidade é a proteção à liberdade de locomoção 
contra abuso de poder e ilegalidades; ao passo que sua principal característica é a 
informalidade. 
 Preventivo: não é necessária a efetiva lesão, mas apenas a ameaça à lesão ao 
direito de locomoção do indivíduo. 
 Repressivo: já houve a lesão ao direito do indivíduo, logo a medida é utilizada para 
reprimir a ofensa e cessá-la. 
 Suspensivo: o pedido será um contramando da prisão, pois será cabível quando a 
ordem de prisão tenha sido expedida, mas ainda não cumprida. 
 Não é cabível em caso de punições militares disciplinares, salvo para discutir a 
legalidade da medida ou a competência da autoridade responsável pela expedição da 
ordem. 
 DICA 40 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: MANDADO DE SEGURANÇA 
MANDADO DE SEGURANÇA: 
tem por objetivo resguardar direito líquido e certo 
contra abuso de poder ou ilegalidade praticado por autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
 Caráter subsidiário, uma vez que será utilizado quando não couber impetração de 
habeas corpus ou habeas data. 
 Direito líquido e certo é aquele que possui prova documental pré-constituída. 
MS Coletivo: poderá ser impetrado por partido político com representação no 
Congresso; entidade de classe, organização sindical ou associação constituída a mais 
de 1 ano e com pertinência temática. 
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 DICA 41 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS DATA 
HABEAS DATA: 
será concedido habeas data com o objetivo de assegurar o 
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de 
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; ou 
ainda para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo ou processo sigiloso, 
judicial ou administrativo. 
 NÃO pode ser impetrada em favor de terceiro, apenas em prol do próprio 
impetrante. 
 Só pode ser impetrado após o esgotamento da via administrativa: a inicial 
deverá ser proposta acompanhada da recusa ao acesso às informações ou do decurso 
de mais de 10 dias sem decisão. 
 DICA 42 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: MANDADO DE INJUNÇÃO E AÇÃO POPULAR 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO POPULAR: 
qualquer cidadão é parte legítima para propor ação 
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o 
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio 
histórico e cultural. 
 Objetivo: tutela do patrimônio público ou entidade de que o Estado participe; 
moralidade administrativa; o meio ambiente e o patrimônio histórico e cultural. 
 Isenção de custas judiciais e sucumbenciais, salvo em caso de litigância de má- 
fé, e é necessária assistência de advogado. 
 Não é necessário a ocorrência de efetivo dano patrimonial para que a ação seja 
proposta; isto é; a lesão à moralidade não pressupõe a lesão material. 
 
QUESTÃO IBFC, 2019. 
No que se refere aos “remédios constitucionais”, assinale a alternativa incorreta: 
Alternativas 
a) conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de 
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de 
poder; 
b) qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
 
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administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural; 
c) o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por organização sindical, 
entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo 
menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 
d) conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora 
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas 
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. 
Gabarito: Letra b. 
Comentário: A questão pede ao candidato para marcar a alternativa INCORRETA, 
fique atento ao enunciado da questão. Nesta questão, portanto, a alternativa é a letra 
“b”, pelo simples fato que citar que “qualquer pessoa é parte legítima para propor 
ação popular”, sendo que só é parte legítima no caso, o cidadão. 
 DICA 43 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS 
REMÉDIO FINALIDADE GRATUIDADE ADVOGADO 
Habeas Corpus Liberdade de locomoção SIM NÃO 
Habeas Data Direito de informação pessoal 
e retificação. 
SIM SIM 
REMÉDIO FINALIDADE GRATUIDADE ADVOGADO 
Mandado de 
Segurança 
Proteger direito líquido e 
certo, não amparado por HC 
ou HD. 
NÃO SIM 
Mandado de 
Injunção 
Sanar omissões legislativas NÃO SIM 
Ação Popular ANULAR ATO LESIVO SIM SIM 
 DICA 44 
DIREITOS SOCIAIS 
Os direitos sociais são consagrados na CF como princípios, os quais devem ser efetivados 
pelos poderes públicos. 
Esses direitos, conforme as dimensões dos direitos fundamentais, são os de 2ª 
dimensão, ou seja, são direitos que o Estado deve garantir, com a finalidade de 
promover a igualdade material. 
Tendo em vista a finalidade de promover a igualdade material, a efetivação dos direitos 
sociais é onerosa para os cofres públicos. Dessa forma, surge o que a doutrina denomina 
de reserva do possível. 
 
 
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A reserva do possível consiste na relação entre a efetivação dos direitos sociais e 
as limitações orçamentárias que o Estado possui. 
Em face dessa limitação orçamentária, muitos casos envolvendo a efetivação de direitos 
sociais são judicializados. O STF entende que não havendo comprovação objetiva da 
incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal, inexistirá empecilho jurídico 
para que o Judiciário determine a inclusão de determinada política pública nos planos 
orçamentários do ente político. 
 DICA 45 
DIREITOS SOCIAIS – DIREITOS DOS TRABALHADORES 
Quanto aos direitos dos trabalhadores, não há questões doutrinárias sobre o assunto que 
apresentem relevância para concursos públicos. A incidência de tal assunto baseia-se na 
literalidade do art. 7º, da CF. 
 Destaco os direitos com mais incidências em provas (mas se recomenda a leitura do 
artigo inteiro): 
 Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos 
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros 
direitos; 
 Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
 Fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS);Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
 Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
 Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em Lei; 
 Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo 
ou convenção coletiva de trabalho; 
 Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
 Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50 % por à do 
normal; 
 Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário 
normal; 
 Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei; 
 Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei; 
 
 
 
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 Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de 
idade em creches e pré-escolas; 
 Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de 
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
 Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
 Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
 Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e 
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a 
partir de quatorze anos; 
 
ATENÇÃO! 
Adolescente menor de 14 anos – nenhum trabalho é permitido; 
Adolescente entre 14 e 16 anos – apenas na condição de aprendiz 
Adolescentes entre 16 e 18 anos – pode trabalhar, exceto trabalho noturno, 
perigoso e insalubre. 
 DICA 46 
DIREITOS SOCIAIS: EMPREGADO DOMÉSTICO 
 Direitos sociais NÃO previstos para os empregados domésticos 
 Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho 
 Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
 Jornada de 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
 Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, 
na forma da lei; 
 Proteção em face da automação, a forma da lei 
 Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
 Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente 
e o trabalhador avulso 
 Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contrato de trabalho; 
 
 
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 Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; 
 
DIREITOS SOCIAIS – SINDICALIZAÇÃO 
A CF garante a liberdade quanto à associação profissional ou sindical. 
A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, mas o 
sindicato deverá ser registrado em órgão competente. 
É vedada a interferência e a intervenção do Estado na organização sindical. 
É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, 
representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que 
será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior 
à área de um Município. 
 
DIREITOS SOCIAIS – SINDICALIZAÇÃO 
Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato. 
O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. 
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da 
candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que 
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos 
termos da lei. 
É vedada a sindicalização do MILITAR (art. 142, IV, da CF). 
 
DIREITOS SOCIAIS – CONTRIBUIÇÕES CONFEDERATIVA E SINDICAL 
O art. 8º, IV, da CF, prevê as contribuições confederativa e sindical. 
“IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria 
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da 
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei”. 
A contribuição confederativa ou de assembleia não é considerada tributo e o seu 
pagamento é voluntário, pois somente é paga por aqueles que resolverem se filiar ao 
sindicato. 
A contribuição sindical, por sua vez, é considerada tributo e o seu pagamento era 
obrigatório, sendo paga por todos que pertenciam a determinada categoria. 
Com a reforma trabalhista foi extinta a obrigatoriedade da contribuição sindical e 
condicionaram o seu pagamento à prévia e expressa autorização dos filiados (Informativo 
908/2018 – STF). 
 
DIREITOS SOCIAIS – GREVE 
O direito de greve está previsto no art. 9º, da CF, quanto aos trabalhadores vinculados à 
iniciativa privada. 
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DICA 47 
DICA 48 
DICA 49 
DICA 50 
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É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
 
 A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade. 
 
 Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 DIREITO CIVIL 
 
 DICA 51 
DO DOMICÍLIO CIVIL 
 
Moradia Residência Domicílio 
A moradia é o local do repouso da pessoa (física), já quando se tem uma moradia 
estável, teremos uma residência, ou seja, a residência é tipo de moradia. Já o 
domicilio é o local em que a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres na ordem 
privada, ou seja, o domicilio não deve ser, necessariamente, a residência do sujeito. 
Qual o domicílio das pessoas sem moradia fixa (como por exemplo os artistas 
circenses)? Fala o art. 73 do CC/02 “Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não 
tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada”. Este domicílio se chama 
domicílio eventual. 
Lembrando que o ordenamento jurídico brasileiro NÃO admite a inexistência de 
domicílio, sendo assim, todas as pessoas (físicas ou jurídicas) devem ter domicílio. 
 Domicílio contratual: Ele também é chamado de domicílio de eleição ou de 
convenção, está previsto no art. 78 do CC/02: 
Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e 
cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. Logo, a ideia do art. 327 do CC/02 
(que define que o pagamento de uma obrigação deve ser feito no domicílio do devedor) éafastada aqui neste caso. O domicílio contratual é um tipo de domicílio voluntário. 
 Domicílio necessário ou legal: É o mais comum de cair em provas, o domicílio 
necessário é normatizado pelo Código Civil. 
 
PESSOAS QUE DEVEM TER DOMICÍLIO NECESSÁRIO 
 Servidor público; 
 Incapaz 
 Marítimo; 
Preso; 
Militar. 
 
Para não esquecer: SIM PM 
Importante: No caso do militar, quando o militar do Exército (ou seja, que atua em 
solo) é onde ele servir. Ex.: Um soldado do Exército que serve na Amazônia tem 
como domicilio a Amazônia. 
Já no caso dos militares insulares (Aeronáutica e Marinha) o domicílio é na sede do 
Comando, pois estes militares muitas vezes estão em missão fora do solo. 
Cuidado: O marítimo não é, necessariamente, só que trabalha no mar, mas pode ser 
também uma pessoa que trabalha embarcada em uma embarcação fluvial (de rio). 
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Exemplo: Um condutor de balsa no Rio Amazonas. Neste caso, domicílio do marítimo será 
o local da matrícula da embarcação. Ou seja, o condutor de uma balsa no Rio Amazonas, 
cuja balsa tenha matrícula no Pará terá como domicilio o Pará. 
Importante: No caso do preso, o domicílio será o local em que ele cumpre a 
pena (não se aplica ao preso temporário, em flagrante, preso por alimentos ou preso por 
prisão preventiva). E no caso do preso que cumpre prisão domiciliar, a residência dele 
terá dois domicílios: O necessário e o voluntário. 
Existe um tipo de domicílio chamado diplomático (art. 77 CC/02), que é o tipo de 
domicílio que apenas agentes diplomáticos podem ter, e isso ocorre quando o agente 
diplomático é citado fora do brasil e alega que lá não é seu domicílio 
(extraterritorialidade), podendo ser citado no DF ou no último domicílio que ele teve no 
Brasil. 
 
QUESTÃO IBFC, 2020. 
O Código Civil de 2002 estabelece algumas hipóteses em que haverá domicílio 
necessário. Assinale a alternativa que apresenta uma hipótese em que não haverá 
domicílio necessário. 
a) Preso; 
b) Pessoa com deficiência física nos membros inferiores; 
c) Servidor Público; 
d) Marítimo. 
Gabarito: Letra b. 
 DICA 52 
MORADA, RESIDÊNCIA E DOMICÍLIO 
 Morada: lugar TEMPORÁRIO; 
 Residência: lugar HABITUAL. A pessoa pode ter várias residências. 
 Domicílio: lugar com ÂNIMO DEFINITIVO. Domicílio é a junção da residência 
(habitualidade) + ânimo definitivo de se estabelecer naquele local. 
 
ATENÇÃO! 
Se a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar- 
se-á seu domicílio qualquer daquelas residências. 
Art. 70, CC: O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua 
residência com ânimo definitivo. 
Art. 71, CC: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, 
alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. 
 DICA 53 
DOMICÍLIO DAS PESSOAS NATURAIS 
 DOMICÍLIO: local em que a pessoa exerce seus direitos e também é onde o indivíduo 
pode ser exigido de seus deveres. A pessoa natural e a pessoa jurídica apresentam 
domicílios. 
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O domicílio é extremamente importante, pois por meio dele é que se presume onde as 
pessoas serão encontradas, onde elas praticam os atos da vida civil. Ademais, a palavra 
“domicílio” vem da palavra “domus”, que significa casa. 
O domicílio caracteriza-se por ser o local onde o indivíduo pode ser encontrado para 
responder as suas obrigações, pois abrange as relações jurídicas e sociais da pessoa. 
 DICA 54 
DOS BENS 
O que são os denominados Bens corpóreos? São os que têm existência física, material 
e podem ser tangidos pelo homem, como uma casa, um automóvel... 
E, o que são os Bens Incorpóreos? são os que têm existência abstrata ou ideal, mas 
valor econômico, como o direito autoral. 
 Bens móveis → Se transmite a propriedade com a tradição. 
 Bens imóveis → Se transmite a propriedade com escritura pública e registro no 
Cartório de Registro de Imóveis (CC/02, arts. 108, 1.226 e 1.227). 
Os direitos reais sobre imóveis são considerados como bens imóveis. 
Bens públicos não são passiveis de usucapião. 
 DICA 55 
BENS 
 CONCEITO DE BENS: são coisas imateriais ou materiais que possuem valor 
econômico e podem ser objeto de uma relação jurídica. 
 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS (os principais): infungíveis, fungíveis, móveis e 
imóveis. 
 Infungíveis: não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e 
quantidade. 
 Fungíveis: podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e 
quantidade. 
 Imóveis: REGRA – solo e aquilo que nele se incorporar, natural ou artificialmente. 
 Móveis: REGRA – suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia, 
sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. 
 
TOME NOTA! 
Consideram-se móveis para os efeitos legais, as energias que tenham valor 
econômico. 
 
QUESTÃO. 
A concessionária WYZ instalou algumas torres em imóvel concedido pelo Estado, as 
quais têm utilidade de transmitir energia para as residências de determinado bairro. 
A energia transmitida, segundo o que dispõe o Código Civil, é considerada 
 
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a) bem móvel. 
b) bem dominical. 
c) bem acessório às torres. 
d) bem público de uso comum. 
e) bem imóvel. 
Gabarito: Alternativa a 
 DICA 56 
BENS 
 BENFEITORIAS: são obras realizadas pelo homem em um bem que existe, para fins 
de conservação, melhoria ou embelezamento. Exemplo: colocar uma piscina no pátio 
de casa é uma benfeitoria (voluptuária). 
 ESPÉCIES DE BENFEITORIAS: 
 Voluptuárias: são voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o 
uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor (art. 
96, §1, CC). 
 Úteis: são úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem (art. 96, §2, CC). 
 Necessárias: são necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se 
deteriore (art. 93, §3, CC). 
 
ATENÇÃO! 
Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao 
bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor (art. 97, CC). 
 DICA 57 
BEM DE FAMÍLIA 
O bem de família surgiu com o intuito de proteger a habitação da família, que é 
considerada pelo nosso ordenamento, como base da sociedade. 
 
Súmula 486 do STJ 
É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a 
terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a 
subsistência ou a moradia da sua família. 
A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família. 
 DICA 58 
BEM DE FAMÍLIA 
 De acordo com a Lei nº 8.009/90, o imóvel residencial do próprio casal ou da 
entidade familiar é considerado um bem de família, não respondendo por qualquer 
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tipo de dívida contraída pelos cônjuges, pais ou filhos, que sejam proprietários e nele 
residam. Há algumas exceções previstas em lei, como os créditos trabalhistas de 
trabalhadores da própria residência. 
TOME NOTA: 
 
O bem de família pode ser classificado em duas espécies: 
 Bem de família voluntário – instituído por ato de vontade da entidade familiar, por 
meio da formalização do registro de imóveis, gerando dois efeitos: impenhorabilidadelimitada e inalienabilidade relativa (arts. 1711 a 1717 do CC). 
 Bem de família legal – refere-se à impenhorabilidade legal do bem de família 
independentemente de inscrição voluntária em cartório (Lei nº 8.009/90). 
 DICA 59 
BENS PÚBLICOS 
 A definição de BENS PÚBLICOS está expressamente prevista no artigo 98 do Código 
Civil, nos seguintes termos: 
são públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de 
direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a 
que pertencerem. 
 A supracitada definição corresponde aos bens de qualquer natureza, tais como: 
 imóveis, 
 móveis, 
 semoventes,
 corpóreos, 
incorpóreos, 
créditos, 
 direitos, e 
ações. 
IMPORTANTE ressaltar que este conceito é ampliando pelo professor Celso Antônio 
Bandeira de Mello, pois, ele ainda inclui como bens públicos os que estejam afetados 
à prestação de um serviço público, ainda que seu proprietário possua personalidade 
jurídica de direito privado. 
A verdade é que há uma discordância sobre a conceituação de bens públicos, para 
boa parte dos estudiosos do Direito Civil trata-se de um conceito legal (artigo 98 do 
Código Civil), iniciado e findado no próprio texto de lei, já para os doutrinadores do 
Direito Administrativo, como visto acima, há uma tentativa de aproximação do regime 
jurídico dos bens públicos aos dos bens privados utilizados na prestação de serviços 
públicos. Seriam os bens públicos por equiparação. 
Visto isso, no momento de realização da prova do certame público, independente dessa 
divergência aconselha-se que o candidato opte sempre pelo conceito legal (artigo 
98 do Código Civil), caso a assertiva seja puramente sobre a conceituação do tema. 
 
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 DICA 60 
BENS PÚBLICOS 
 São BENS PÚBLICOS (conforme o artigo 99 do Código Civil): 
 os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
 os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os 
de suas autarquias; 
 os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, 
como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
 Titularidade dos bens: os bens públicos pertencem às pessoas jurídicas, e NÃO a 
órgãos públicos. 
 Domínio público: é expressão que comporta vários sentidos. Pode se confundir com 
propriedade pública, pode alcançar os bens inapropriáveis e pode tratar de todo o poder 
do Estado sobre qualquer patrimônio. Nesse último sentido, o domínio público abrange 
não só os bens das pessoas jurídicas de Direito Público Interno, mas, também, os demais 
que, por sua utilidade coletiva, merecem a proteção do Direito Público, tais como as 
águas, as jazidas e as florestas. 
 Domínio público eminente: é o poder político pelo qual o Estado submete à sua 
vontade todas as coisas de seu território. É manifestação da soberania sobre quaisquer 
bens, privados ou públicos. É um poder de dominação ou de regulamentação que o Estado 
exerce sobre todos os bens ou coisas inapropriáveis de seu território. 
 DICA 61 
ATO JURÍDICO 
 É toda manifestação de vontade que está de acordo com o ordenamento jurídico. É 
composto pelo elemento volitivo (manifestação de vontade humana) e pela licitude. 
 O ato jurídico é subdividido em: 
 Atos ilícitos – são aqueles atos contrários ao ordenamento jurídico, ocasionando o 
fenômeno da responsabilidade civil; 
 Atos lícitos – são aqueles praticados em conformidade com o ordenamento jurídico 
civilista. Estes atos podem ser: (a) ato jurídico em sentido estrito: é aquele que a 
vontade humana está direcionada para o ato em si, e suas consequências já 
estão previstas na lei. 
 Ex.: o reconhecimento de paternidade; (b) negócio jurídico: é aquele que a vontade 
humana está direcionada para as consequências de determinado ato, dentre as 
permitidas pela lei. 
 Ex.: os contratos e o testamento. 
 
 
 
 
 
 
 
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 DICA 62 
DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA - CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
PRESCRIÇÃO 
 inércia do titular de um direito, que gera, como consequência, a perda da 
pretensão, mas não do direito; 
 eventual pagamento pelo devedor será válido; 
 cabível suspensão e interrupção do prazo; 
 prazos são legais e não podem ser alterados pelas partes. 
 
 
DECADÊNCIA 
 na decadência há a perda do próprio direito; 
 eventual pagamento não será válido (será indevido); 
 não se sujeita a impedimento, suspensão e interrupção, salvo disposição legal em 
contrário. 
 prazos podem ser convencionais ou legais. 
 
 VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA: 
 
QUESTÃO IBFC, 2017. 
Sobre o instituto da decadência em direito civil, assinale a alternativa incorreta. 
a) É nula a renúncia à decadência fixada por lei; 
b) Se aplica à decadência as normas referentes à suspensão e interrupção da 
prescrição, independente da vontade das partes; 
c) Os relativamente incapazes podem ingressar contra aqueles que derem causa à 
decadência; 
d) Quando a decadência for estabelecida por lei, o juiz pode conhecê-la de ofício; 
e) A norma que impede a prescrição não se aplica à decadência, salvo disposição em 
contrário. 
Gabarito: Letra b. 
Comentário: A Questão é baseada no artigo 207, do Código Civil: Salvo disposição 
legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem 
ou interrompem a prescrição. 
 
 
QUESTÃO. 
Em um contrato de prestação de serviços, Jorge (pintor) e Renata (contratante) 
dispuseram que o pagamento do serviço somente poderia ser judicialmente exigido em 
até um ano após o vencimento da dívida. 
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Essa disposição contratual é considerada: 
a) válida, visto que se trata de um prazo decadencial, que pode ser alterado pelos 
contratantes; 
b) nula, pois um prazo prescricional não pode ser alterado pelos contratantes; 
c) válida, desde que o prazo prescricional dessa espécie de obrigação seja inferior ao 
acordado; 
d) nula, porque o prazo decadencial não pode ser alterado pelos contratantes; 
válida, pois o prazo prescricional pode ser alterado pelos contratantes. 
Gabarito: Alternativa b. 
 DICA 63 
PRESCRIÇÃO 
 Prazos especiais de prescrição: artigo 206 do CC e na legislação esparsa. Quando 
não houver de previsão específica → prazo geral de 10 anos. ISSO DESPENCA EM 
PROVA! 
 
Art. 206, CC: A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo 
menor. 
 REGRA: A contagem do prazo inicia na data da violação do direito e surgimento da 
pretensão. 
A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem 
prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se 
presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição (art. 191, CC). 
Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus 
assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem 
oportunamente (art. 195, CC). 
 DICA 64 
PRESCRIÇÃO 
Há diferentes prazos de prescrição e a IBFC gosta muito de cobrar isso em prova! 
 Abaixo, os principais prazos: 
1 ANO 
 Hospedagem; 
 Pretensão do segurado contra o segurador (ou a deste contra aquele); 
 Custas judiciais no geral; 
 Tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais,árbitros e peritos; 
 Pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas. 
 
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2 ANOS 
 prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. 
3 ANOS 
 Pretensão de reparação civil por ato ilícito; 
 Pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento; 
 Pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos. 
4 ANOS 
 a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. 
5 ANOS 
 a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público 
ou particular; 
 a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, 
curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos 
serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; 
 a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 
Quando não houver a previsão específica → prazo geral de 10 anos. 
 DICA 65 
PRESCRIÇÃO 
 NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO: 
→ entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 
→ entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 
→ entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou 
curatela. 
→ contra os incapazes de que trata o art. 3 do Código Civil; 
→ contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos 
Municípios; 
→ contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra. 
→ pendendo condição suspensiva; 
→ não estando vencido o prazo; 
 
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→ pendendo ação de evicção. 
 
A INTERRUPÇÃO da prescrição, que somente poderá ocorrer 1 vez, dar-se-á: 
→ por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado 
a promover no prazo e na forma da lei processual; 
→ por protesto, nas condições do inciso antecedente; 
→ por protesto cambial; 
→ pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de 
credores; 
→ por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
→ por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento 
do direito pelo devedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROCESSO CIVIL 
 
 DICA 66 
DOS PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ 
 Os PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ consistirão em: 
 Sentenças: é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 
485 e 487 do CPC/15, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como 
extingue a execução (EXCETO: disposições expressas dos procedimentos especiais); 
 Decisões interlocutórias: é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que 
não se enquadre no conceito de sentença; 
 Despachos: todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício 
ou a requerimento da parte. 
 DICA 67 
ATOS MERAMENTE ORDINTÓRIOS 
 Atos meramente ordinários: como a juntada e a vista obrigatória, independem de 
despacho, devendo ser praticados de ofício (sem necessidade de autorização do juiz) pelo 
servidor e revistos pelo juiz quando necessário. 
 
ATENÇÃO! 
O ato meramente ordinário NÃO é uma espécie de pronunciamento do juiz, embora 
esteja expresso dentro do art. 203 do CPC/15, pois, como demonstrado, o magistrado 
apenas revisa esse tipo de ato, caso seja indispensável. 
 DICA 68 
ATOS DOS JUIZ E PRAZOS 
Além dos atos do juiz já conhecidos por você, há também o acórdão, vejamos: 
 Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais. No tribunal, as decisões 
são colegiadas e não é correto, tecnicamente, falar em sentença dada pelo tribunal. Desse 
modo, esclarece o art. 204, do CPC, que sempre que o órgão colegiado do Tribunal 
proferir uma decisão será denominado de acórdão. 
E, há algum prazo para o Magistrado proferir os seus atos? Sim, o próprio Código de 
Processo Civil estabelece que: 
 O juiz proferirá: 
 Os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; 
 As decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; 
 As sentenças no prazo de 30 (trinta) dias. 
 DICA 69 
SUJEITOS DO PROCESSO - JUIZ 
O juiz está no mesmo nível das partes na condução da causa, tendo ele mesmo de 
observar o contraditório como regra de conduta, alocando-se em uma posição acima das 
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partes apenas quando impõe a sua decisão. O juiz do processo civil contemporâneo é 
paritário do diálogo assimétrico na decisão da causa, ele tem sua atuação pautada pela 
regra da cooperação; 
 Garantias dos Juízes: Vitaliciedade (impossibilidade de perda do cargo a não ser por 
sentença judicial), Inamovibilidade (impossibilidade de remoção compulsória, exceto por 
motivo de interesse público a ser reconhecido pela maioria absoluta do tribunal respectivo 
ou do CNJ) e Irredutibilidade de subsídio. 
 DICA 70 
JUIZ - VEDAÇÕES 
 Aos Juízes é vedado: 
 exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério; 
 receber custas ou participação em processo; 
 dedicar-se à atividade político-partidária; 
 receber auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas; 
 exercer a advocacia no juízo ou no tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três 
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
 DICA 71 
DEVERES DOS JUÍZES 
 São Deveres dos Juízes: 
I - Assegurar às partes igualdade de tratamento; 
II - Velar pela duração razoável do processo; 
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir 
postulações meramente protelatórias; 
IV - Determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub- 
rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas 
ações que tenham por objeto prestação pecuniária; 
 Medida Indutiva→ Procura induzir o executado a cumprir com a obrigação→ 
Suspensão da CNH até entrega do veículo; 
 Medida Coercitiva→ Procura constranger o devedor a cumprir com o devido→ Multa 
pelo descumprimento da obrigação; 
 Medida Mandamental→ Impõe uma ordem ao devedor→ Protesto judicial de 
devedor de quantia certa; 
 Medida Subrogatória→ Forma de cumprimento que independe de ação do 
executado→ Determinação judicial de escrituração do imóvel quando, condenado a fazê- 
lo, o réu não cumpre com a obrigação no prazo fixado. 
 
 
 
 
 
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 DICA 72 
DEVERES DOS JUÍZES 
 Devem promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com 
auxílio de conciliadores e mediadores judiciais, ou seja, compete ao juiz tentar, a qualquer 
tempo, conciliar as partes, podendo constar de eventual transação, ponto não suscitado 
pela petição inicial; 
 dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, 
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela 
do direito, ou seja, não poderá ser reduzidodeterminado prazo processual, o dispositivo 
fala apenas em ampliação; e somente é possível a ampliação do prazo antes de escoado; 
 exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da 
segurança interna dos fóruns e tribunais; 
 determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri- 
las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso, ou seja, o 
mais relevante desse dispositivo não é a possibilidade de o magistrado ouvir as partes ao 
longo do processo, mas a conclusão de que a oitiva da parte fora do depoimento não gera 
a confissão; 
 Interrogatório Livre: Visa esclarecer os fatos; 
 Depoimento da Parte: Tem por objetivo esclarecer os fatos, mas especialmente 
obter a confissão; 
 determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios 
processuais; 
 DICA 73 
JUÍZES 
Em seu artigo 140, do CPC, cita que: 
O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do 
ordenamento jurídico; Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos 
em lei; 
Assim, ao juiz não é dada a possibilidade de evitar o julgamento pela simples alegação de 
que o ordenamento jurídico não apresenta uma norma que se adeque perfeitamente ao 
caso concreto; 
 Ex.: Se o magistrado chegar ao final do processo sem provas que subsidiem o 
julgamento, deverá aplicar a regra do ônus da prova, que consta do art. 373, do CPC, 
condenando aquele a quem competia o ônus de provar seu direito; 
 Ex.: Se o magistrado chegar ao final do processo e não houver lei para subsumir ao 
caso concreto, deve aplicar a regra constante do art. 4º, da Lei de Introdução às Normas 
do Direito Brasileiro (LINDB), que estabelece as normas de integração do direito. Assim, 
na falta de norma legal específica, o juiz se valerá da analogia, dos costumes e dos 
princípios gerais do direito; 
 Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando: 
 No exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude; 
 
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 Recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício 
ou a requerimento da parte; 
Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois 
que a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for 
apreciado no prazo de 10 dias; 
 Responsabilidade Civil do Magistrado: Agir com dolo ou fraude no desempenho 
de suas funções, Recusar, omitir ou retardar providência que deveria ordenar de ofício 
quando o pedido não for apreciado no prazo de 10 dias; 
O CPC deixa claro que a responsabilidade civil do Juiz é regressiva, então, é preciso 
propor ação de responsabilidade civil contra o Poder Judiciário e este poderá propor ação 
regressiva contra o magistrado. 
 DICA 74 
DA TUTELA PROVISÓRIA - DA TUTELA PROVISÓRIA E DA TUTELA DE URGÊNCIA 
A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. 
A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter 
antecedente ou incidental. 
A tutela provisória requerida em caráter incidental INDEPENDE do pagamento de 
custas. 
A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a 
qualquer tempo, ser revogada ou modificada. 
SALVO decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o 
período de suspensão do processo. 
O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da 
tutela provisória. 
A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento 
provisório da sentença, no que couber. 
Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz 
motivará seu convencimento de modo claro e preciso. 
A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo 
competente para conhecer do pedido principal. 
RESSALVADA disposição especial, na ação de competência originária de tribunal e 
nos recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para 
apreciar o mérito. 
 DICA 75 
DA TUTELA DE EVIDÊNCIA 
A tutela de evidência tem como objetivo NÃO propriamente afastar o risco de um dano 
econômico ou jurídico, mas sim o de enfrentar a injustiça suportada pela parte que, 
mesmo tendo a evidência de seu direito material, se vê sujeita a privar-se da respectiva 
usufruição, diante da resistência abusiva do adversário. 
No pedido incidental embora seja realizado em petição simples nos autos e não se exija 
o pagamento de custas, deve-se comprovar a existência dos requisitos legais: fumus 
boni iuris e periculum in mora. 
 
 
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 DICA 76 
 
 
TUTELA CAUTELAR 
TUTELA DE URGÊNCIA 
SATISFATIVA 
Busca-se proteger o direito de perecer, 
mas SEM dá-lo ao autor. 
O juiz efetivamente permite o autor fruir do 
direito imediatamente. 
 
TUTELA PROVISÓRIA 
ANTECIPADA 
TUTELA PROVISÓRIA 
CAUTELAR 
 
É que ela, antecipadamente, satisfaz, no 
todo ou em parte, a pretensão formulada 
pelo autor, concedendo-lhe os efeitos 
ou consequências jurídicas que ele 
visou obter com o ajuizamento da ação. 
NÃO satisfaz, no todo ou em parte, a 
pretensão do autor. O juiz NÃO concede, 
já, o que só seria deferido ao final, mas 
determina providências de 
resguardo, proteção e preservação 
dos direitos em litígio. 
*Direito processual civil / Pedro Lenza; Marcus Vinicius Rios Gonçalves. – Esquematizado® – 11. ed. – São Paulo : 
Saraiva Educação, 2020, pag. 562/563 
 DICA 77 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
TUTELA DE URGÊNCIA 
QUANTO À SATISFATIVIDADE 
ANTECIPADA (satisfativa): CAUTELAR: 
O órgão julgador antecipa aquele direito ou O órgão julgador confere uma medida 
bem da vida que o autor espera conseguir para assegurar aquele direito ou bem da 
ao final do processo. Ex: em uma ação de vida que o requerente espera obter ao 
cobrança, o juiz, entendendo que o autor fim do processo. Ex: em uma ação de 
precisa dos valores para sobreviver, cobrança, o juiz, entendendo que há 
determina que o réu entregue a quantia receio de que o réu se desfaça de seu 
pleiteada enquanto se aguarda o desfecho patrimônio, determina o arresto dos 
do processo. bens do requerido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TUTELA DE URGÊNCIA 
QUANTO AO MOMENTO DE SUA CONCESSÃO 
INCIDENTAL: ANTECEDENTE: 
É aquela que é referida no curso do É aquela “formulada antes que o pedido 
processo. A tutela incidental pode ser principal tenha sido apresentado ou, ao 
cautelar ou antecipada menos, antes que ele tenha sido 
 apresentado com a argumentação 
 completa.” (ob. cit., p. 727). A tutela 
 antecedente também pode ser cautelar 
 ou antecipada. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. 
 
ATENÇÃO! 
 Conforme artigo 309, do Código de Processo Civil, a eficácia da tutela concedida em 
caráter antecedente irá cessar nos seguintes casos: 
 Se o autor não deduzir o pedido principal no prazo legal; 
 Se não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias; 
 Se o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou 
extinguir o processo sem resolução de mérito. 
Ainda, se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutelacautelar, é vedado à parte 
renovar o pedido, salvo sob novo fundamento. 
 
 
QUESTÃO IBFC, 2019. 
De acordo com o Código de Processo Civil de 2015, a tutela provisória pode 
fundamentar-se em urgência ou evidência. Sobre as disposições acerca da tutela 
provisória, assinale a alternativa correta. 
Alternativas 
a) Caso haja indeferimento da tutela cautelar, haverá óbice para que a parte formule o 
pedido principal, mesmo que não se reconheça a prescrição ou decadência; 
b) Se for demonstrado o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, a 
tutela de evidência será concedida; 
c) Cessa a eficácia da tutela cautelar concedida, em caráter antecedente, se o autor não 
deduzir o pedido principal no prazo legal; 
d) A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada somente mediante 
arresto, sequestro, arrolamento de bens e registro de protesto contra alienação de bem. 
Gabarito: Letra c. 
 
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 DICA 78 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
As tutelas de urgência e da evidência, conforme o CPC/15, são qualificadas pela 
provisoriedade, ou seja, NÃO se revestem de caráter definitivo. 
Tais tutelas se propõem a durar por um período certo e determinado. São remédios 
interinais, seguindo a técnica de cognição sumária em rito de incidente do 
processamento completo e definitivo da causa. NÃO compõem objeto de processo 
autônomo e exauriente. 
A produção antecipada de provas, por si só, NÃO PREVINE a competência para a 
ação principal. 
 DICA 79 
DA TUTELA DE URGÊNCIA 
 São 04 (quatro) situações em que, independentemente da reparação por dano 
processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência 
causar à parte adversa, se: 
 A sentença lhe for desfavorável; 
 Obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, NÃO fornecer os meios 
necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias; 
 Ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; 
 O juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 
 
ATENÇÃO! 
A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre 
que possível. 
Portanto, a tutela de urgência é deferida por conta e risco do requerente. Se sucumbe no 
processo principal, terá de responder pelos danos que a providência preventiva acarretou 
ao requerido. 
(Responsabilidade objetiva do requerente da medida cautelar) A responsabilidade, 
no caso de medida cautelar, funda-se no fato da execução da medida. INDEPENDE da 
prova de má-fé do requerente. 
 DICA 80 
DA TUTELA DE URGÊNCIA 
Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição 
inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de 
tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de 
dano ou do risco ao resultado útil do processo. 
 
 
 
 
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 Concedida a tutela antecipada a que se refere a frase acima: 
 O autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua 
argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, 
em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar. 
 O réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na 
forma do art. 334: 
 Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de 
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de 
mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com 
pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência 
 Não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma do 
art. 335: 
 O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias (...). 
 Portanto, haja vista que as particularidades do caso podem embaraçar o imediato 
aforamento do pedido principal, o Código prevê além disso a possibilidade de ser o pedido 
de tutela de urgência formulado em caráter antecedente. 
 DICA 81 
DA TUTELA DE URGÊNCIA 
 A TUTELA DE URGÊNCIA será concedida quando houver elementos que evidenciem: 
 A probabilidade do direito e 
 O perigo de dano ou 
 O risco ao resultado útil do processo. 
Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real 
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, 
podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente NÃO puder 
oferecê-la. 
A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. 
A tutela de urgência de natureza antecipada NÃO SERÁ concedida quando houver 
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. 
 DICA 82 
DA TUTELA DE URGÊNCIA 
 A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante: 
 Arresto, 
 Sequestro, 
 Arrolamento de bens, 
 Registro de protesto contra alienação de bem e 
 Qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. 
 
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 DICA 83 
TUTELA PROVISÓRIA NA AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
 A Lei n° 7.347 /1985, em seus arts. 4.º e 12, deu a possibilidade da parte propor uma 
ação cautelar anteriormente à ação civil pública. Vejamos a seguir o que estes artigos 
dizem: 
Art. 4°: Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, 
evitar o dano ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem urbanística ou aos bens e 
direitos de valor artísticos, estético, histórico, turístico e paisagístico. 
( ... ) Art.12: Poderá o Juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, 
em decisão sujeita a agravo". 
 DICA 84 
DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO - SUSPENSÃO DO 
PROCESSO 
 As causas de SUSPENSÃO DO PROCESSO são: 
 Pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu 
representante legal ou de seu procurador; 
 Pela convenção das partes; 
 Pela arguição de impedimento ou de suspeição; 
 Pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; 
 Quando a sentença de mérito: 
 Depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de 
inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo 
pendente; 
 Tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção 
de certa prova, requisitada a outro juízo; 
 Por motivo de força maior; 
 Quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação 
de competência do Tribunal Marítimo; 
 Nos demais casos previstos no CPC/15. 
 Pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo 
processo constituir a única patrona da causa; 
 Quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e 
tornar-se pai. 
 
ATENÇÃO! 
As causas de suspensão do processo previstas nos itens 9 e 10 são posteriores à 
entrada em vigor do CPC/15, sendo incluídas pela Lei 13.363, de 2016. Deve-se atentar 
que o texto legal NÃO ESPECIFICA o tipo de paternidade relativa ao advogado 
(homem),apenas utiliza o termo “tornar-se pai”. 
 
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 DICA 85 
EXTINÇÃO DO PROCESSO 
A extinção do processo dar-se-á por sentença. 
Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte 
oportunidade para, se possível, corrigir o vício. 
A ansiedade do processo atual com a composição definitiva do litígio entrega ao 
magistrado a prerrogativa de determinar o suprimento de pressupostos processuais e 
o saneamento de outros vícios. 
A meta da jurisdição se concentra nos julgamentos de mérito, de tal maneira que, antes 
de julgar extinto o processo por força de um embaraço formal, deve o magistrado 
tentar garantir o prosseguimento do feito, ensejando oportunidade às partes de 
suprir. 
 DICA 86 
NATUREZA DA TUTELA DA EVIDÊNCIA 
A evidência é um dos fundamentos da tutela provisória. Havendo a situação da evidência, 
o juiz poderá deferir a tutela provisória, que, nesse caso, será sempre satisfativa. Isso 
porque a situação da evidência não pressupõe a existência de perigo de dano ou risco ao 
resultado útil do processo, razão pela qual não faz sentido que a medida possa ter 
natureza meramente acautelatória, de proteção. A tutela provisória, quando deferida com 
fundamento na evidência, só poderá ter caráter de tutela antecipada, de natureza 
satisfativa, nunca de natureza cautelar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CORRUPÇÃO PASSIVA 
SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR PROMESSA + EM RAZÃO DA FUNÇÃO (antes 
ou fora) + VANTAGEM INDEVIDA 
 O crime se consuma simplesmente com o ato de solicitar, receber ou aceitar a 
promessa, mas se em razão disso o funcionário público não praticar o ato legal 
ou demorar para praticá-lo, haverá causa de aumento; 
 Na corrupção passiva o agente não pode EXIGIR, mas simplesmente SOLICITAR, 
RECEBER ou ACEITAR; 
 
CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA 
PRATICA, DEIXA DE PRATICAR OU RETARDA + PEDIDO OU INFLUÊNCIA 
DE OUTREM. 
 Difere da concussão pois aqui não há exigência, há pedido, solicitação de vantagem 
indevida. 
 Solicitar, receber ou aceitar promessa. 
 O vereador que solicita dinheiro para ser aprovada emenda parlamentar pratica o 
crime. 
 É crime unilateral, pois a existência de corrupção passiva não exige a de corrupção 
ativa. 
 Se o funcionário realmente deixar de praticar o ato ou o retardar incidirá causa 
de aumento de pena. 
 
PREVARICAÇÃO 
RETARDAR, DEIXAR DE PRATICAR OU PRATICAR CONTRA A LEI + SATISFAZER 
INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL. 
Na prevaricação, o agente deixa de praticar o ato ou o retarda não porque quer uma 
vantagem, mas porque tem um interesse pessoal ou sentimento pessoal, como 
amizade, por exemplo. 
Há também modalidade de prevaricação especial, que ocorre quando o diretor de 
penitenciária ou o agente público permite que entre no estabelecimento prisional 
aparelho telefônico, rádio ou similar. 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PENAL 
DICA 87 
DICA 88 
DICA 89 
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 DICA 90 
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA 
 Consiste em: 
 Deixar de responsabilizar o subordinado ou de comunicar ao chefe responsável, 
quando não o for; 
 Prática de infração por outro funcionário, seja administrativa ou penal, mas que tenha 
sido cometida em razão da função; 
Movido por sentimento de indulgência: clemência, tolerância, vontade de perdoar; 
 
CUIDADO para não confundir a prevaricação com a corrupção passiva privilegiada e 
a condescendência criminosa: 
 
CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA PEDIDO OU INFLUÊNCIA 
PREVARICAÇÃO INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL 
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA INDULGÊNCIA 
 
 DICA 91 
FUNCIONÁRIO PÚBLICO 
 Funcionário público para fins penais é todo aquele que exerce: 
 Cargo, emprego ou função; 
 Caráter permanente ou transitório; 
 Com ou sem remuneração; 
 Cargo, emprego ou função de entidade paraestatal; 
 Empresa prestadora de serviço público. 
 Além disso, é importante saber que todos os crimes contra a administração 
pública praticados por funcionário público terão a pena aumentada em 1/3 se: 
 Ocupantes de cargo em comissão; 
 Função de direção ou assessoramento; 
 Administração direta ou indireta. 
 DICA 92 
ADVOCACIA ADMINISTRATIVA 
 A conduta típica é patrocinar o agente, direta ou indiretamente, ainda que não no 
exercício do cargo, emprego ou função, mas valendo-se da sua qualidade de funcionário, 
interesse privado perante a Administração Pública; 
 Advogar é defender, pleitear, advogar junto a companheiros ou superiores hierárquicos 
o interesse particular de terceiro; 
 
 
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 Para que ocorra o crime não basta que o agente seja funcionário público, pois é 
necessário e indispensável que pratique a ação aproveitando-se das facilidades 
que a qualidade de funcionário proporciona. 
 
CUIDADO: não existe a infração quando o funcionário pleiteia interesse próprio. 
Embora o crime se chame ADVOCACIA administrativa, o agente NÃO precisa ser 
advogado ou estar inscrito na OAB; 
 
IMPORTANTE: haverá o crime se o interesse for legítimo ou ilegítimo, ou seja, 
ainda que o interesse do terceiro defendido pelo funcionário público seja devido, pode o 
crime ocorrer; 
 A diferença é que se o interesse for ILEGÍTIMO, a pena será maior; 
 Nos dois casos, a pena será de detenção, mas no primeiro, de 1 a 3 meses, e no 
segundo, de 3 meses a um ano. 
 DICA 93 
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA 
ATENÇÃO! 
 No crime de condescendência criminosa, o superior hierárquico deve comunicar 
atos atinentes ao exercício do cargo e dos atos do qual tenha 
conhecimento; 
Por isso, é importante notar se a questão traz esses dois requisitos de forma 
concomitante. 
Se o ato não estiver relacionado com as funções, é provável que seja uma pegadinha da 
banca. 
 DICA 94 
VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL 
 Para o crime se configurar não precisa haver prejuízo ou dano à Administração; 
 Mas, se houver, a pena será MAIOR (figura qualificada); 
 São condutas típicas: 
 Revelar fato que deveria permanecer em segredo; 
 Permitir o acesso de pessoas NÃO autorizadas a sistemas de informações; 
Utilizar o acesso restrito quem não tenha autorização. 
 
CUIDADO: não confundir com os crimes dos artigos 313-A e 313-B, pois no crime de 
violação de sigilo funcional se pune fornecer acesso a pessoa estranha, 
independentemente da inserção ou modificação de dados. 
 
 
 
 
 
 
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 DICA 95 
DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM 
GERAL: USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA 
 O crime se consuma quando o agente que não é funcionário público exerce pelo menos 
um ato como se fosse; 
Não se exige reiteração de atos; 
IMPORTANTE: o crime se consuma independente de vantagem, mas se houver, a 
pena será maior (figura qualificada) -> tema de preferido das Bancas. 
 DICA 96 
RESISTÊNCIA 
 O crime de resistência exige: 
 Violência ou grave ameaça ao Funcionário Público; 
 Se a violência for contra COISA, comochutar uma viatura, poderá haver o crime de 
dano; 
 A oposição deve ser à ato legal: 
 Se houver violência, poderá haver concurso material entre resistência e lesão 
corporal, por exemplo; 
 O crime é chamado de desobediência belicosa; 
 DICA BÔNUS 
DESOBEDIÊNCIA 
 O crime de desobediência se diferencia do crime de resistência, pois aqui há uma 
forma passiva, pois não há violência ou grave ameaça; 
 Só admite a forma DOLOSA! 
 
RESISTÊNCIA DESOBEDIÊNCIA 
OPOR-SE À EXECUÇÃO DE ATO LEGAL DESOBEDECER À ORDEM 
VIOLÊNCIA OU AMEAÇA PACIFICAMENTE 
FIGURA QUALIFICADA: SE O ATO NÃO E REALIZAR 
 
 
 
 
 
 
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DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA 
Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, 
será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado. 
Tome nota! 
 
Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, 
do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada. 
 A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para 
averiguar a autenticidade da comunicação. 
 O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo máximo de 30 
(trinta) dias, contados da efetivação da medida. 
 
PRISÃO 
 Há duas espécies de pena que interessam ao direito processual penal: 
1) a prisão penal; 
2) a prisão processual, ou prisão cautelar, ou provisória. 
 Na PRISÃO PENAL, o criminoso já foi processado, condenado, havendo trânsito em 
julgado da pena. Ele está lá cumprindo a sua pena devidamente imposta pelo juiz. 
Já na PRISÃO PROCESSUAL, também chamada de prisão cautelar ou prisão 
provisória, isso não acontece. não há trânsito em julgado e muitas vezes sequer há 
processo instaurado. Os motivos da prisão aqui são outros, que não a decisão 
condenatória do juiz. 
 
PRISÃO 
 Nesse sentido, há 3 espécies de prisões cautelares: 
1) prisão em flagrante; 
2) prisão preventiva; 
3) prisão temporária. 
As prisões processuais, não possuem a finalidade punir o réu. A finalidade de cada uma 
varia de acordo com sua espécie. 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCESSO PENAL 
DICA 97 
DICA 98 
DICA 99 
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 DICA 100 
PRISÃO EM FLAGRANTE 
A prisão em flagrante é muito conhecida. 
 Ex.: Você está dormindo, percebe uma movimentação estranha em sua casa. Acorda e 
decide ligar no 190. A polícia chega e realmente pega o bandido em flagrante, no interior 
de sua casa, armado, prestes a roubá-la. 
Qualquer pessoa do povo PODE decretar a prisão em flagrante (art. 301, CPP), sendo 
que a autoridade policial DEVE decretá-la. 
A prisão em flagrante é aquela imposta quando o crime está queimando, quando a 
infração está prestes a acontecer. É por isso mesmo que ela independe de mandado 
judicial. A autoridade policial pode decretá-la independente de mandado. 
 DICA 101 
ESPÉCIES DE FLAGRANTE 
As hipóteses que autorizam o flagrante estão previstas no art. 302 do CPP. 
 
Flagrante 
PRÓPRIO 
(art. 302, I 
e II) 
 
O agente está cometendo o crime (art. 
302, inciso I), ou acabou de cometer 
(art. 302, inciso II). 
 
 
 
 
Espécies de 
flagrante 
(Art. 302) 
Flagrante 
IMPRÓPRIO 
(quase- 
flagrante) 
Art. 302, III 
O agente é PERSEGUIDO, logo 
após, em situação que é possível 
presumir ser ele o autor do 
crime. 
 
 
Flagrante 
PRESUMIDO 
Art. 302, IV 
O agente é preso LOGO DEPOIS de 
cometer o crime, com 
instrumentos, armas, objetos, 
que façam PRESUMIR ser ele o 
autor do crime. 
 
 
 
É possível prender em flagrante mesmo depois da prática da infração, seja no caso de 
perseguição (flagrante impróprio ou quase-flagrante), ou ainda quando, logo depois do 
crime, o agente é encontrado na posse de objetos que levam à presunção de que é ele o 
autor do crime. 
 DICA 102 
FLAGRANTE PREPARADO X FLAGRANTE ESPERADO 
O flagrante preparado é ilegal. Ao passo que o flagrante esperado é possível. 
 
 
 
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 Flagrante preparado: ocorre quando alguma pessoa instiga, ou seja, estimula, 
incentiva uma pessoa à prática do crime, com o objeto de depois prendê-lo em 
flagrante. 
A doutrina se refere ao flagrante preparado como uma cena de teatro, o que torna ilegal a 
prisão e, mais do que isso: sequer haveria crime nessa conduta! 
 
 Súmula 145 do STF: NÃO há crime, quando a preparação do flagrante pela 
polícia torna impossível a sua consumação. 
 Flagrante esperado: no flagrante esperado, a situação é distinta. NÃO há qualquer 
induzimento ou provocação por parte de uma terceira pessoa. Aqui, a autoridade 
policial, tendo informações, apenas espera o momento do cometimento do delito para 
realizar a prisão em flagrante. 
 Ex.: a polícia tem informações de que uma determinada quadrilha vai estourar um 
determinado caixa eletrônico, num determinado dia e hora. A polícia, ao invés de 
prontamente desmantelar a quadrilha, espera, monta uma campana, e aguarda o dia e 
hora ajustados para prendê-los em flagrante. 
 É por isso que o flagrante esperado é possível e válido. já o flagrante preparado não!!! 
 DICA 103 
AÇÃO CONTROLADA (OU FLAGRANTE PRORROGADO) 
A ação controlada é um instituto importante, disciplinada pela Lei das Organizações 
Criminosas (Lei 12.850/2013) e pela Lei de Drogas (Lei 11.343/06). 
 A ação controlada (também chamada de flagrante prorrogado) se aproxima 
bastante do flagrante esperado, mas com ele não se confunde. 
 A autoridade policial tem o dever de realizar o flagrante (art. 301). Nesse sentido, a 
ação controlada é uma verdadeira autorização para que a prisão em flagrante seja 
adiada para outro momento, mais oportuno para as investigações. 
 A polícia adia/retarda a intervenção policial visando a formação de um maior acervo 
de provas e obtenção de informações. A polícia sabe que o crime está ocorrendo, mas 
não faz o flagrante para pegar maiores informações sobre aquela organização criminosa. 
Isso porque, muitas vezes, no combate à criminalidade organizada (Organizações 
Criminosas), o mais importante não é combater os pequenos criminosos, na linha de 
frente da organização criminosa. É muito difícil alcançar a “cabeça”, o alto escalão dessas 
organizações. Daí porque a lei autoriza não fazer o flagrante para obter maiores provas 
sobre a organização e funcionamento daquela criminalidade organizada. 
 Esse adiamento deve ser previamente comunicado ao juiz (art. 8º, §1º, Lei 
12.850/2013). 
 DICA 104 
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA 
 Na audiência de custódia, portanto, o juiz vai analisar a regularidade do auto de prisão 
em flagrante, na presença do acusado, de seu defensor, e do membro do Ministério 
Público. Nessa audiência de custódia, o juiz pode: 
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→ Se a prisão for ILEGAL, o juiz deve relaxar a prisão. 
→ Se verificar que a prisão é legal e válida, mas desnecessária neste momento, 
concederá ao réu a liberdade provisória, podendo ou não fixar fiança. 
→ Mesmo quando o réu permanece preso, não há que se falar mais em prisão 
provisória, mas simem prisão preventiva! 
Por fim, de acordo com o art. 310, §4º, se decorrer 24 horas, após o prazo para 
audiência de custódia (que também é de 24 horas!), sem que a audiência tenha sido 
realizada, estará configurada a ilegalidade da prisão, que deverá ser RELAXADA pelo 
juiz. 
 DICA 105 
PRISÃO PREVENTIVA 
 A prisão preventiva é uma espécie de prisão cautelar decretada pelo juiz, em 
qualquer fase da persecução penal (na investigação ou no processo), sempre que ocorrer 
os motivos que a lei autoriza e desde que preenchidos os requisitos legais. 
Nos termos do art. 313, §2, não será admitida a decretação da prisão preventiva 
como antecipação de cumprimento de pena, ou como decorrência direta/automática 
da investigação/denúncia. 
 A prisão preventiva é sempre a última saída. Ou seja, ela só pode ser decretada pelo 
juiz quando as outras medidas cautelares forem insuficientes, nos termos do art. 312 do 
CPP. Exemplo: ao invés de decretar a prisão, o juiz deve priorizar decretar outras 
medidas, como a proibição de sair da comarca, a tornozeleira eletrônica etc. 
Ademais, uma das modificações mais importantes do Pacote Anticrime diz respeito à 
impossibilidade de o juiz decretar a prisão preventiva ou outra medida cautelar de 
ofício, seja na fase de investigação policial, seja na fase processual penal. 
Portanto, para decretar a prisão preventiva é necessário requerimento do MP (ação 
penal pública), assistente ou querelante (ação penal privada). 
Art. 311 – em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a 
prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante 
ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 
ATENTE-SE!! Isso é novidade do pacote anticrime que certamente estará na 
sua prova!! 
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1) Relaxar a prisão ilegal 
AUDIÊNCIA DE 
CUSTÓDIA 
(Art. 310, CPP) 
2) Converter a prisão em 
flagrante em prisão preventiva 
3) Conceder liberdade 
provisória, com ou sem 
fiança. 
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 Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício. NÃO pode decretar preventiva 
de ofício na fase de investigação. NÃO pode decretar preventiva de ofício durante o 
processo/instrução criminal. 
 
 ATENÇÃO! 
O art. 316 do CPP prevê que o juiz pode, de ofício ou a requerimento, REVOGAR a 
prisão preventiva. Veja: o juiz não pode decretá-la de ofício, mas REVOGAR pode!!!! 
 DICA 106 
PRISÃO PREVENTIVA – PRESSUPOSTOS 
Pressupostos da prisão preventiva se trata do que é preciso para que o juiz possa 
decretá-la. Essa resposta nós encontramos no art. 312 do CPP. 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como (1) garantia da ordem pública, 
da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a 
aplicação da lei penal, quando houver (2) prova da existência do crime e indício 
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 
 
 
 
 
Esses pressupostos servem como norte ao juiz. Só poderá decretar a prisão preventiva 
caso esteja presente a prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. E, 
mesmo presentes esses 2 requisitos, ainda assim só poderá decretá-la para a finalidade 
de garantia da ordem pública/econômica, para a conveniência da instrução criminal ou 
para a garantia da aplicação da lei penal. 
 
 
 
 
 
 
 
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Garantia da aplicação da lei penal 
PROVA da existência do crime 
INDÍCIO suficiente de autoria 
Pressupostos Da 
Prisão Preventiva 
Garantia da ordem pública 
Garantia da ordem econômica 
Conveniência da instrução criminal 
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 DICA 107 
PRISÃO PREVENTIVA – PRESSUPOSTOS 
 Mnemônico: 
“PRECISA de 3GIN” 
PRECISA → PRova da Existência do Crime + Indício Suficiente de Autoria. 
3G → Garantia da ordem pública + Garantia da ordem econômica + Garantia da 
aplicação da lei penal. 
IN → Conveniência da Instrução criminal 
 DICA 108 
PRISÃO PREVENTIVA: HIPÓTESES DE ADMISSIBILIDADE 
Destaca-se que esse tipo de prisão não é para todo e qualquer crime. Imaginem só uma 
prisão preventiva decretada num crime que se um crime sequer seja punido com pena 
privativa de liberdade. A prisão preventiva (de natureza processual) seria mais grave do 
que a própria pena máxima daquele crime. 
É por isso que o art. 313 prevê as hipóteses de admissibilidade da prisão preventiva, 
sendo admissível nos seguintes casos: 
 nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 
anos; 
 se tiver sido condenado por outro crime doloso (o acusado deve ser reincidente em 
crime doloso); 
 Quando o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, 
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das 
medidas protetivas de urgência. 
 Além disso, o art. 313, §1º, do CPP admite a prisão preventiva quando se tiver dúvida 
sobre a identidade civil da pessoa ou quando essa pessoa não fornecer dados para 
esclarecer a sua identidade. 
Por fim, o CPP também prevê a decretação da prisão preventiva em razão do 
descumprimento de outras medidas cautelares diversas da prisão. 
 Ex.: réu que arrebenta a tornozeleira eletrônica na intenção de fraudá-la. Pode ser 
decretada a prisão preventiva. 
 DICA 109 
PRISÃO PREVENTIVA 
NOVIDADE INTRODUZIDA PELO PACOTE ANTICRIME! 
Previsão legal: art. 313, §2º, do Código de Processo Penal. 
 
 
 
 
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 Hipóteses que NÃO se admite a decretação da prisão preventiva: 
Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação 
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal 
ou da apresentação ou recebimento de denúncia. 
 DICA 110 
DA PRISÃO DOMICILIAR 
 Conceito: A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua 
residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial. 
 TOME NOTA! 
 Segundo o art. 318 do Código de Processo Penal, poderá o juiz substituir a prisão 
preventiva pela domiciliar quando o agente for: 
 Maior de 80 anos; 
 Extremamente debilitado por motivo de doença grave; 
 Imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com 
deficiência;
 gestante; 
 mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos; 
 homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de 
idade incompletos. 
FIQUE ATENTO! 
Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos acima mencionados. 
 DICA 111 
DA PRISÃO DOMICILIAR 
 A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por 
crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde 
que: 
 Não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; 
 Não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pagamento das custas 
Fique atento!Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 
 
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DO PRAZO PARA PAGAMENTO DAS CUSTAS 
 Quando ocorre o pagamento das custas? 
O pagamento das custas devidas no Juízo de primeiro grau e nos processos de 
competência originária do Tribunal efetua-se no ato da distribuição, inclusive nas 
hipóteses de embargo à execução, ação monitória e ação penal privada. 
 
 
 
Na reconvenção, as custas corresponderão à metade do valor das custas atribuídas à 
ação, ressalvado o caso de serem diferentes os valores das causas, hipóteses em que a 
base de cálculo será o valor atribuído à reconvenção. 
 
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DO PRAZO PARA PAGAMENTO DAS CUSTAS 
→ Para admissão do assistente, do litisconsorte ativo voluntário e do oponente, haverá o 
pagamento de importância igual à paga pela parte autora. 
Tome nota! 
As despesas judiciais serão reembolsadas ao final pelo vencido, ainda que este seja a 
União, o Estado de Minas Gerais e seus Municípios e as respectivas autarquias e 
fundações, nos termos da decisão que o condenar, ou pelas partes, na proporção de seus 
quinhões, nos processos divisórios e demarcatórios. 
 
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: ATOS URGENTES SEM O RECOLHIMENTO 
ANTECIPADO DAS CUSTAS 
Em dia sem expediente bancário ou após o seu encerramento, o Juiz ou relator 
poderá autorizar a realização de atos urgentes sem o recolhimento antecipado das 
custas, para evitar a prescrição da ação ou a decadência do direito. 
 
Ademais, nesses casos, a parte interessada ficará obrigada de comprovar o 
recolhimento das custas no primeiro dia útil em que houver expediente bancário, sob 
pena de nulidade dos atos praticados. 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES BÁSICAS DE CUSTAS E TAXAS JUDICIÁRIAS 
DICA 112 
Ato da distribuição 
DICA 113 
DICA 114 
Veja: Isso apenas poderá ocorrer em dia sem expediente bancário ou após o seu 
encerramento. 
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 DICA 115 
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS 
 Haverá recolhimento das custas finais nas hipóteses de: 
 abandono da causa; 
 desistência da ação; 
 transação que ponha fim ao processo; 
indeferimento de assistência judiciária. 
Tome nota! 
→ Na transação em que o valor seja inferior ao valor dado à causa, não haverá 
reembolso de custas previamente recolhidas. 
→ Não haverá restituição de custas e verbas indenizatórias por ato ou diligência tornados 
sem efeito por culpa do interessado. 
 DICA 116 
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DAS CUSTAS FINAIS 
É obrigatório o pagamento das custas finais, apuradas na diferença entre o valor 
dado à causa e a importância a final apurada ou resultante da condição definitiva. 
Fique atento! 
 
Decidida a impugnação do valor da causa, a parte será intimada a pagar a diferença no 
prazo determinado pelo Juiz, que não excederá a 5 dias. 
 Caso haja extinção do feito por acordo entre as partes, não haverá reembolso 
de custas, assim como quando houver acordo sobre valores e estes forem inferiores aos 
das custas já recolhidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
 
 DICA 117 
PROVIMENTO N.º 355/2018, QUE INSTITUI O CÓDIGO DE NORMAS DA 
CORREGEDORIA - GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - DOS 
REQUISITOS DO MANDADO 
 Segundo o art. 252 do Provimento 355/18, deverá constar do mandado, de forma 
expressa ou equivalente, os seguintes requisitos específicos, quando for o caso: 
 os nomes do autor e do citando, seus respectivos domicílios ou residências e, na 
falta desses elementos, as características físicas, a alcunha, os números e os 
locais onde possam ser encontradas as partes; 
 a finalidade do ato, com todas as especificações constantes da petição inicial, bem 
como a menção do prazo para contestar, sob pena de revelia, ou para embargar a 
execução; 
 a aplicação de sanção para o caso de descumprimento da ordem, se houver; 
 a intimação do citando para comparecer, acompanhado de advogado ou de 
defensor público, à audiência de conciliação ou de mediação, com a menção do dia, da 
hora e do lugar do comparecimento; 
 o valor da execução ou do débito; 
 a menção ao representante legal, nas ações envolvendo pessoas jurídicas; 
 a cópia da petição inicial, do despacho ou da decisão que deferir tutela provisória; 
 a assinatura do gerente de secretaria e a declaração de que o subscreve por 
ordem do juiz de direito, exceto para o mandado de prisão e para aqueles que, 
em razão de sua natureza ou peculiaridade, a legislação expressamente 
determine que sejam assinados pelo juiz de direito. 
Aduz o § 1º que, o mandado de penhora conterá o valor atualizado da execução ou 
do débito. 
De acordo com o § 2º, o mandado de busca e apreensão, de notificação seguido de 
despejo, de reintegração e imissão na posse, bem como o mandado de penhora e 
depósito, além de outros em que houver necessidade, poderão conter os telefones de 
contato da parte interessada no cumprimento da ordem judicial, inclusive do depositário. 
Segundo o § 3º, o ato do juiz de direito que deferir tutela provisória poderá ser transcrito 
no corpo do mandado. 
 DICA 118 
DA CONTRAFÉ 
 Segundo o art. 253, a contrafé acompanhará o mandado, com cópia para todos 
os destinatários, especialmente, dos seguintes documentos: 
 petição inicial, ao mandado de citação cível; 
 
 
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 denúncia, ao mandado de citação criminal; 
 Certidão de Dívida Ativa - CDA, no executivo fiscal; 
 carta precatória, com a documentação completa necessária para o 
cumprimento do ato solicitado pela unidade judiciária deprecante; 
 autos de penhora ou arresto realizados, quando for o caso de substituição, 
reforço, ampliação, avaliação ou modificação dos atos de constrição. 
De acordo com o parágrafo único, o mandado judicial extraído de processo eletrônico 
será acompanhado de documento contendo instruções para o acesso às peças que 
constituem a contrafé eletrônica. 
 DICA 119 
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES CONSIDERADAS URGENTES 
 O Art. 254 aduz que são consideradas urgentes, devendo ser emitido o mandado 
para cumprimento no mesmo dia em que forem determinadas, as intimações ou as 
citações para os atos: 
 tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, concedida em caráter 
antecedente ou incidental; 
 audiência, desde que a determinação judicial para expedição do mandado ocorra 
dentro do prazo de 5 dias anteriores a sua data, cuja contagem ocorrerá em dias 
corridos, de forma retroativa, a partir da realização do ato; 
 liminar em mandado de segurança; 
 habeas corpus; 
 medida protetiva de urgência, nos casos de violência doméstica e familiar 
contra a mulher relacionadas ao agressor, dentre as quais: 
→ decisão que deferir ou indeferir pedido de prisão cautelar ou de imposição de medida 
protetiva de urgência, bem como do ingresso e saída do agressor da prisão, sem prejuízo 
da intimação do advogado constituído ou do defensor público; 
→ decisão de relaxamento da prisão em flagrante, de conversão de prisão em flagrante 
em preventiva e de concessão de liberdade provisória, com ou sem imposição de medidas 
cautelares. 
O § 1º prevê que competeao juiz de direito apreciar e decidir, fundamentadamente, as 
circunstâncias e os casos especiais, não abrangidos por este artigo, devendo constar do 
mandado o motivo de urgência do seu cumprimento. 
Conforme o § 2º, na hipótese de falhas técnicas do sistema, que impeçam a emissão do 
mandado urgente, poderá ser determinada pelo juiz de direito a utilização de outros meios 
para expedição do mandado. 
Define o § 3º que, ocorrendo a hipótese de falhas técnicas prevista no § 2º, sanado o 
problema e cumprido o mandado por outros meios, a secretaria da unidade judiciária 
expedirá o mandado pelo sistema e lançará as informações sobre o seu cumprimento, 
enviando à Central de Mandados os documentos e as informações necessárias à sua baixa 
no sistema. 
 
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A distribuição manual de mandados urgentes entre os oficiais de justiça obedecerá ao 
critério de proporcionalidade. (§ 4º) 
 
DO PRAZO DE ENTREGA DE MANDADOS PELA SECRETARIA 
A entrega de mandados pela secretaria da unidade judiciária à Central de 
Mandados, conforme previsto no art. Art. 255 do Provimento nº 355 de 2018, deverá 
ocorrer até às 16 horas do dia útil subsequente ao de sua emissão, salvo aqueles 
que se destinarem ao cumprimento de medidas urgentes, cuja entrega deve ser 
imediata. 
 
DO RECOLHIMENTO DE MANDADO APÓS MUDANÇA PROCESSUAL QUE REFLITA 
NO SEU CUMPRIMENTO 
É previsão do art. Art. 256 do Provimento mº 355 de 2018 que, o gerente de 
secretaria, ao receber despacho judicial que altere a situação processual, 
refletindo no cumprimento de mandado já entregue à Central de Mandados, 
comunicará o fato à Central, com urgência, solicitando o recolhimento imediato 
do mandado. 
Portanto, em caso de ocorrer mudanças na situação processual que reflitam no 
cumprimento de mandado que já foi entregue a Central de Mandados, é dever do gerente 
de secretaria, comunicar de forma urgente o fato à Central para que se recolha o 
mandado antes que seja cumprido pelo oficial de justiça. 
 
A FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO MANDADO 
Estipula o art. 257 do Provimento nº 355/18 que, o cumprimento do mandado ficará sob a 
fiscalização do juiz de direito, auxiliado pelo gerente de secretaria, que informará 
ao diretor do foro quaisquer irregularidades. 
Não confunda. A fiscalização quanto ao cumprimento do mandado cabe ao juiz de 
direito. E quem irá lhe auxiliar é o gerente de secretaria. 
 
DAS ATRIBUIÇÕES DO OFICIAL DE JUSTIÇA 
 De acordo com o art. Art. 258, caberá ao oficial de justiça: 
realizar pessoalmente as citações, as intimações, as notificações e as demais 
diligências ordenadas pelos juízes de direito, vedadas substituições informais, 
ainda que eventuais; 
cumprir os mandados nos prazos determinados pela lei ou fixados pelo juiz de 
direito; 
estar presente às audiências, quando solicitado, e auxiliar o juiz de direito na 
manutenção da ordem; 
estar presente nos plantões judiciais, quando escalado; 
envidar o máximo de empenho para efetuar a diligência e firmar a certidão 
correspondente, da forma mais completa e esclarecedora; 
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DICA 120 
DICA 121 
DICA 122 
DICA 123 
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requisitar, quando necessário, o auxílio de força policial para cumprimento dos 
mandados; 
exigir a apresentação do documento de identidade dos envolvidos, anotando o 
seu número nos autos e certidões lavrados; 
exercer outras atribuições determinadas pelo diretor do foro. 
De acordo com o previsto no parágrafo único, na impossibilidade do cumprimento da 
exigência prevista no inciso VII (exigir apresentação do documento de identidade), após 
alertar sob as medidas criminais cabíveis, competirá ao oficial de justiça certificar a não 
apresentação do documento de identidade dos envolvidos, identificando-os pelos meios 
possíveis, inclusive pelas características físicas. 
Já no § 2º é previsto que, no processo judicial eletrônico, após o cumprimento da 
diligência, o oficial de justiça providenciará a digitalização do mandando judicial 
expedido em meio físico, juntando-o aos autos digitais, com posterior remessa do 
documento à secretaria da unidade judiciária, para os fins do disposto nos §§ 1º a 3º do 
art. 314 deste Provimento (trata sobre prazo de guarda de documentos) 
Segundo o § 3º, as regras de transição e os procedimentos para cumprimento do 
disposto no § 2º deste artigo serão estabelecidos por meio de portaria da CGJ. 
 DICA 124 
DAS VEDAÇÕES AO OFICIAL DE JUSTIÇA 
 Segundo o art. 259, é vedado ao oficial de justiça: 
incumbir terceiro de cumprir mandados ou praticar ato inerente ao seu cargo; 
receber qualquer numerário diretamente da parte; 
deslocar-se para o cumprimento de diligência em companhia da parte ou utilizando 
meio por ela provido; 
providenciar as condições materiais necessárias ao cumprimento do mandado, cujos 
meios necessários incumbem às partes e seus advogados. 
 DICA 125 
DA IDENTIFICAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA E DO REGISTRO DE PONTO 
De acordo com o Art. 260 do Provimento 355/18, a identificação do oficial de justiça, 
no desempenho de suas funções, será feita pela apresentação da carteira funcional, 
considerada obrigatória em todas as diligências. 
O oficial de justiça, nos termos do art. Art. 261, cumprirá os mandados que lhe forem 
entregues exclusivamente na região onde esteja lotado, salvo nos casos em que a 
própria legislação excepciona o cumprimento. 
O oficial de justiça deverá registrar o ponto pelo menos 2 vezes por semana, em dias 
não subsequentes, sem prejuízo de suas demais atribuições legais, é o que determina o 
art. 262. O horário de recebimento e a entrega de mandados será regulamentado pelo 
diretor do foro. 
Dispõe o art. 263 que, o cumprimento de mandado por mais de um oficial de justiça, 
excetuando-se as disposições legais, ocorrerá por determinação do juiz de direito, em 
 
 
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despacho fundamentado. Caberá à parte recolher a verba indenizatória de transporte 
devida ao segundo oficial de justiça. 
 DICA 126 
DA VERIFICAÇÃO DO MANDADO PELO OFICIAL DE JUSTIÇA 
 De acordo com o art. Art. 264, caberá ao oficial de justiça verificar, dentro de 24 
horas do recebimento do mandado: 
se está dentro dos limites de sua região de atuação; 
se contém os documentos que devam acompanhá-lo; 
se expedido em conformidade com o art. 250 do Provimento 355/18; 
se contém os requisitos apresentados no art. 252 do Provimento 355/18; 
se consta o prazo para a prática do ato. 
Segundo o parágrafo único, na ocorrência de desconformidade, o oficial de justiça 
devolverá o mandado à Central de Mandados, mencionando o ocorrido, dentro do 
mesmo prazo de 24 horas, sob pena de ser responsabilizado disciplinarmente, 
sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis ao servidor que expediu o 
mandado. 
 DICA 127 
DA IDENTIFICAÇÃO PELO OFICIAL DE JUSTIÇA DE ENDEREÇO ERRADO DO 
DESTINATÁRIO DO MANDADO 
 De acordo com o art. 265 do Provimento 355/18, caso o oficial de justiça, ao receber o 
mandado, identifique de plano que o endereço informado não é o endereço do 
destinatário do mandado, deverá: 
 cumprir a diligência no endereço correto, caso o conheça e se ele for localizado 
na mesma região do endereço consignado no mandado; 
Neste caso, tratando-sede localidade rural, caso o deslocamento exceda a faixa de 
quilometragem contemplada no valor da verba indenizatória inicialmente disponível para o 
cumprimento do ato, providenciar-se-á a devida complementação, observando-se o total 
da quilometragem percorrida pelo oficial de justiça. 
 lavrar certidão esclarecendo tal circunstância, se o endereço correto for de 
outra região ou se desconhecer o endereço correto. 
Neste caso, a Central de Mandados redistribuirá o mandado para um oficial de justiça que 
atue na região do novo endereço informado, exceto se a verba empenhada for insuficiente 
para o pagamento da indenização de transporte para o novo endereço, ocasião em que o 
mandado será devolvido à secretaria da unidade judiciária sem cumprimento. 
Já o § 1º prevê que, se, na ocasião do cumprimento da diligência, o oficial de justiça 
obtiver a informação de que o endereço do destinatário do mandado é outro, deverá 
dirigir-se ao outro endereço, se estiver na mesma região de sua atuação e, se não estiver, 
certificará a circunstância e devolverá o mandado, informando o novo endereço. Nesta 
hipótese, o endereço será retificado no sistema informatizado, de modo a evitar a 
expedição de novo mandado para o endereço incorreto. 
 
 
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 DICA 128 
DO PRAZO PARA CUMPRIMENTO DOS MANDADOS 
De acordo com o art. 266 do Provimento 355/18, os mandados deverão ser cumpridos 
e devolvidos à Central de Mandados, no prazo máximo de 20 dias contados do seu 
recebimento pelo oficial de justiça. 
Segundo o § 1º, os mandados de intimação de partes, de testemunhas e de auxiliares da 
Justiça deverão ser cumpridos e devolvidos até 5 dias antes da audiência. 
De acordo com o § 2º, em casos excepcionais, para evitar o cancelamento da 
audiência, a intimação poderá ser entregue até a data de sua realização, hipótese 
em que o oficial de justiça deverá comunicar essa circunstância à Central de Mandados, a 
fim de que o processamento do mandado e a sua entrega à respectiva secretaria da 
unidade judiciária ocorra em caráter de urgência. 
Conforme o § 3º, o mandado extraído de processo com réu preso, ainda que o 
destinatário seja pessoa em liberdade, deverá ser cumprido no prazo de 5 dias. 
Note que aqui não se está falando de mandado para o réu preso em si, mas para qualquer 
sujeito processual em processo que tenha réu preso. 
O § 4º prevê que, os mandados referentes às medidas protetivas de urgência, nos casos 
de violência doméstica e familiar contra a mulher, deverão ser cumpridos no prazo 
máximo de 48 horas, contados da carga ao oficial de justiça, salvo nos casos de 
imperiosa urgência, que o juiz poderá assinalar prazo inferior ou, ainda, 
determinar o imediato cumprimento do mandado. 
 DICA 129 
DO CUMPRIMENTO DOS MANDADOS DE CITAÇÃO E DE INTIMAÇÃO DE RÉUS 
PRESOS 
Segundo o art. 267, o cumprimento dos mandados de citação e de intimação de réus que 
já se encontrem presos, nas comarcas contíguas, será realizado, 
preferencialmente, pelo oficial de justiça. Estes mandados de citação e de intimação 
deverão ser cumpridos e devolvidos no prazo máximo de 3 dias, contados do 
recebimento. 
No caso de réu preso em estabelecimento prisional, o cumprimento do mandado 
será realizado por oficial de justiça previamente designado pela Central de Mandados. 
 DICA 130 
DA DEVOLUÇÃO DE MANDADOS SEM CUMPRIMENTO. 
De acordo com o art. Art. 268, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 264 (caso 
de desconformidade) e os casos em que há expressa autorização judicial, é defeso, ou 
seja, é proibido ao oficial de justiça devolver mandado sem cumprimento, desde 
que tenha esgotado todos os meios necessários à efetivação da ordem, não se admitindo 
como escusa o término do prazo. 
Lembre-se que o oficial de justiça que, no cumprimento da diligência, extrapolar o prazo 
definido, certificará os motivos da demora. 
 
 
 
 
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 DICA 131 
DO EXTRAVIO DO MANDADO 
Conforme previsão do art. Art. 269 do Provimento nº 355/18, no caso de extravio do 
mandado, o oficial de justiça deverá, imediatamente, levar o fato ao 
conhecimento da Central de Mandados, que requererá a emissão da segunda via 
diretamente à respectiva secretaria da unidade judiciária com a justificativa do pleito. 
A segunda via não será requerida pelo oficial de justiça, mas pela Central de Mandados 
diretamente à respectiva secretaria. 
 DICA 132 
DA LAVRATURA DAS CERTIDÕES PELO OFICIAL DE JUSTIÇA 
Segundo o art. 270, o oficial de justiça deverá lavrar as certidões citatórias ou de 
intimação de forma clara, completa e esclarecedora, observados os requisitos legais e 
os atos administrativos pertinentes. 
 De acordo com § 1º, caberá ao oficial de justiça, quando da lavratura das certidões 
positivas: 
 mencionar o endereço, o horário e a data da realização da diligência; 
 qualificar o citado ou o intimado, nominando-o, e, na hipótese de pessoa jurídica, 
mencionar a sua firma ou denominação social e nominar a pessoa com poderes de 
gerência, de administração ou o funcionário responsável pelo recebimento do mandado; 
 fazer constar das suas certidões os dados relativos à qualificação das pessoas que 
figurem no polo passivo, mencionando número do registro do CPF, o número da 
Carteira de Identidade ou de qualquer outro documento válido como prova de 
identidade no território nacional; 
 fazer referência da leitura do mandado e da documentação que o integra; 
 comprovar a entrega da contrafé, com sua aceitação ou a recusa em recebê-la; 
 mencionar a obtenção da nota de ciência e, se o réu for analfabeto, demonstrar 
que o ato foi assistido por uma ou mais testemunhas e que a assinatura no mandado 
foi lançada a seu rogo, com resumo do ocorrido; 
 evitar entrelinhas, emendas, espaços em branco e rasuras, sem a devida 
ressalva; 
 juntar, nos atos praticados por procurador, cópia da procuração ou menção dos 
dados identificadores se passada por instrumento público, exceto no processo penal, onde 
os atos são personalíssimos; 
 assinar a certidão, fazendo constar de forma legível o nome e a função do signatário. 
Conforme o § 2º, caberá ao oficial de justiça, quando da lavratura das certidões 
negativas, prestar esclarecimentos pormenorizados, fazendo constar, além da 
observância dos incisos I, VII, e IX do § 1º: 
 não ter sido o réu localizado; 
 os meios empregados para a localização do réu; 
 
 
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 o número de diligências negativas realizadas, com suas datas e horários, bem como o 
nome e a qualificação de pessoa que possa confirmar as circunstâncias do fato que 
impossibilitou o cumprimento do mandado, inclusive o local onde o réu possa ser 
encontrado, se for o caso. 
 DICA 133 
DO CUMPRIMENTO DA DILIGÊNCIA PELO OFICIAL DE JUSTIÇA 
Segundo o art. 271, o oficial de justiça, quando do cumprimento da diligência, entregará 
cópia do mandado ao destinatário do ato e colherá a sua assinatura. 
Já o art. 272 prevê que, o oficial de justiça, ao dar cumprimento aos mandados, não 
encontrando a pessoa física ou jurídica, deverá buscar informações na vizinhança e 
certificaro ocorrido, identificando a pessoa que tenha prestado as informações. 
Verificando a Central de Mandados, ao receber o mandado do oficial de justiça, que isso 
não foi cumprido, irá restitui-lo ao oficial de justiça para que complemente a diligência, 
no prazo de 48 horas. 
 DICA 134 
DA CITAÇÃO NOS PROCESSOS DE EXECUÇÃO 
De acordo com o Art. 273, nos processos de execução, efetivada a citação, o 
mandado deverá permanecer em poder do oficial de justiça durante o prazo 
legal. 
Uma vez transcorrido o prazo legal, o oficial verificará na secretaria da unidade 
judiciária se houve o pagamento ou o oferecimento de bens à penhora, casos em 
que o mandado será imediatamente devolvido. (§ 1º) 
Na hipótese de não terem os devedores quitado a dívida ou oferecido bens à 
penhora, o oficial de justiça prosseguirá no cumprimento do mandado, realizando a 
penhora de bens, a respectiva intimação das partes, a avaliação e o registro, 
quando for o caso. (§ 2º). 
 DICA 135 
DOS MANDADOS ENVOLVENDO ATOS CONTÍNUOS E DAS NOTIFICAÇÕES DE 
DESPEJO 
Segundo o art. 274, nos mandados envolvendo atos contínuos de citação, de penhora 
e de avaliação e nos de notificação e de despejo, cumprida a diligência de citação ou 
de notificação, uma das vias do mandado será juntada aos autos, uma entregue 
como contrafé e as demais permanecerão em poder do oficial de justiça, conforme 
o caso. 
Ainda de acordo com o § 1º, decorrido o prazo para o pagamento ou para a 
desocupação do imóvel e verificado pelo oficial de justiça que não houve obediência à 
ordem judicial, será retomada a diligência e, de posse das outras vias do mandado, 
o oficial concluirá a ordem judicial. 
Conforme o § 2º, nos casos de mandado de notificação e de despejo, a parte 
interessada entrará em contato com o oficial de justiça e, uma vez verificado que o 
imóvel foi desocupado voluntariamente, o oficial concluirá o mandado imitindo o 
autor na posse ou entregando-lhe as chaves, conforme dispuser a ordem judicial. 
 
 
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 DICA 136 
A VERBA RECOLHIDA PARA REEMBOLSO DAS DESPESAS DE LOCOMOÇÃO DO 
OFICIAL DE JUSTIÇA 
Segundo o art. 275 do Provimento 355/18, a verba recolhida para reembolso das 
despesas de locomoção do oficial de justiça será creditada após a devolução do 
mandado devidamente cumprido. 
De acordo com o § 1º, o mandado será considerado cumprido quando a diligência 
tenha sido terminativa, assim considerada aquela para qual o oficial de justiça já tenha 
se deslocado, pelo menos, 3 vezes, em períodos distintos, desde que não obtido 
informações ou elementos que lhe tenham permitido concluir o ato de forma diversa ou 1 
vez, no caso de audiências aprazadas em até 3 dias. 
Conforme o § 2º, devolvido o mandado com certidão na qual constem 3 deslocamentos 
com resultado negativo e, havendo necessidade da realização de mais diligências 
determinadas pelo juiz de direito, será expedido novo mandado, de forma a propiciar 
o pagamento relativo à verba indenizatória decorrente dessas outras 
locomoções. Porém, de acordo com o § 3º, não se aplica essa regra às citações com 
hora certa bem como aos demais casos vedados ou previstos em lei. 
Segundo o § 4º, nos casos de solicitação de novo prazo, de desentranhamento e de 
outras medidas necessárias à continuidade do cumprimento do mandado, o documento 
retornará ao mesmo oficial de justiça que tenha feito a solicitação, ou que tenha 
originalmente cumprido a medida por ordem judicial expressa, sem a necessidade de novo 
recolhimento de verba indenizatória. 
O desentranhamento do mandado ocorrerá, nos termos do § 5º, quando houver 
necessidade de ser realizada diligência com as mesmas informações do mandado expedido 
anteriormente para o mesmo fim, sem qualquer retificação, aditamento ou acréscimo, em 
virtude da diligência não ter sido cumprida na sua integralidade. 
O § 6º prevê que, na hipótese de o mandado anterior não consignar todos os 
elementos essenciais para o cumprimento da diligência, não será admitido o 
desentranhamento, devendo ser expedido novo mandado. 
 DICA 137 
DO ATRASO NO CUMPRIMENTO DO MANDADO 
Dispõe o art. 276 do Provimento 355/18 que, havendo atraso no cumprimento de 
mandado, a secretaria da unidade judiciária comunicará à Central de Mandados, para fins 
de cobrança ao oficial de justiça. 
Segundo o parágrafo único, em não havendo a devolução do mandado ou a 
apresentação de justificativa pelo oficial de justiça em 48 horas, e em caso de 
atrasos reiterados por parte de determinado oficial, deverá o juiz de direito que o 
expediu, sem prejuízo das atribuições fiscalizatórias da Central de Mandados, comunicar 
ao diretor do foro, para a adoção das providências cabíveis. 
 DICA 138 
DA LEITURA PELO SERVIDOR RESPONSÁVEL DA CERTIDÃO E DOS ATOS 
LAVRADOS 
Segundo o art. 277 do Provimento 355/18, caberá ao servidor responsável pela juntada 
do mandado ao processo ou que tiver ciência de sua juntada pelo oficial de justiça, a 
 
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leitura da certidão e dos atos lavrados tanto pelo oficial de justiça, quanto pelo comissário 
da infância e da juventude, a fim de evitar erros e prejuízos. 
Na leitura referida acima, o servidor deverá observar se houve alterações na qualificação 
da parte e, nos casos de autos de penhora ou arresto, atentar quanto à natureza do bem 
constrito, para efeito do disposto no art. 852 do Código de Processo Civil, circunstância 
em que dará ciência imediata ao juiz de direito, conforme o previsto no § 1º do art. 277 
do Provimento 355/18. 
O § 2º prevê que, em caso de necessidade de alteração ou de complementação na 
qualificação da parte, a secretaria da unidade judiciária diligenciará para que os dados 
pessoais colhidos sejam inseridos ou corrigidos nos sistemas informatizados. 
 DICA 139 
DO MANDADO DE PRISÃO DE NATUREZA CIVIL 
O art. 278 do Provimento 355/18 estipula que, o mandado de prisão de natureza civil 
será cumprido por oficial de justiça. 
Já o art. 279 afirma que, no caso de prisão civil, havendo alegação do devedor de que a 
prestação alimentícia já foi paga, somente o juiz de direito poderá suspender o 
cumprimento da ordem de prisão, nos termos do § 6º do art. 528 do CPC. 
Nesta hipótese, deverá o oficial de justiça cumprir a ordem de prisão e certificar à 
secretaria da unidade judiciária sobre o alegado, promovendo, ainda, a urgente devolução 
do mandado. 
 DICA 140 
DAS INFORMAÇÕES NO MANDADO DE PRISÃO 
 Segundo previsão do art. 280 do Provimento 355/18, o mandado de prisão fará 
referência a uma única pessoa e conterá, no mínimo, as seguintes informações: 
 o número do mandado, composto pelo número do processo, acrescido de um 
número sequencial de quatro dígitos; 
 o número do processo ou do procedimento; 
 o tipo e o número do procedimento ou do documento que originou o processo 
judicial em que foi expedida a ordem; 
 o nome do juiz de direito que expediu a ordem de prisão; 
 a denominação da unidade judiciária em que foi expedida a ordem; 
 a qualificação da pessoa a que se refere a ordem; 
 os códigos da Tabela de Assuntos Processuais de natureza criminal a que se 
refere a ordem, bem como os dispositivos legais dos delitos imputados à pessoa; 
 a espécie da prisão; 
 o prazo da prisão, quando se tratar de prisão temporária; 
 a pena imposta e o regime de cumprimento da pena, quando se tratar de 
prisão decorrentede condenação criminal, recorrível ou definitiva; 
 a data limite presumida para o cumprimento do mandado de prisão, de acordo 
com a prescrição em abstrato ou em concreto; 
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 o valor do montante da fiança arbitrada, quando for o caso; 
 a data e o local da expedição. 
Conforme o parágrafo único, o juiz de direito indicará em sua ordem, o dispositivo da 
decisão que decretou a prisão e a data limite presumida para o cumprimento do mandado 
de prisão, de acordo com a prescrição em abstrato ou em concreto. 
 DICA 141 
DO REGISTRO DO MANDADO DE PRISÃO 
Segundo previsão do Art. 281 do Provimento 355/18, o mandado de prisão criminal e 
civil será registrado, de imediato, no Banco Estadual de Mandados de Prisão - BEMP, 
por meio do Repositório Unificado de Procedimentos Eletrônicos - RUPE, e será 
enviado, automaticamente, sem intervenção manual, ao Banco Nacional de 
Monitoramento de Prisões - BNMP 2.0. 
De acordo com o parágrafo único, o registro manual no BNMP 2.0 deverá ser mantido, 
em relação aos processos eletrônicos de natureza cível que tramitam no Sistema PJe, até 
que seja viabilizada a integração da Central de Emissão de Mandados de Processos 
Eletrônicos - CEMPE com o BEMP. 
 DICA 142 
DA REVOGAÇÃO DA PRISÃO OU ABSOLVIÇÃO DO RÉU E A DEVOLUÇÃO DO 
MANDADO 
É previsto no art. 282 do Provimento 355/18 que, no caso de revogação de prisão 
decretada anteriormente ou de absolvição do réu, o juiz de direito requisitará, 
imediatamente, a devolução do mandado ao órgão encarregado de seu cumprimento. 
Segundo o parágrafo único, o juiz de direito poderá determinar a expedição do 
contramandado de prisão, o qual valerá como salvo-conduto para todos os efeitos 
legais. 
 DICA 143 
DO ALVARÁ DE SOLTURA 
Segundo o art. 283 do Provimento 355/18, a unidade judiciária competente para 
processar e julgar a pessoa segregada em primeiro grau de jurisdição será responsável 
pela expedição e pelo cumprimento do respectivo alvará de soltura, no prazo 
máximo de 24 horas. 
Conforme o § 1º, a secretaria da unidade judiciária deverá expedir o alvará de soltura 
imediatamente no caso de sentença absolutória ou se cumprida ou extinta a pena, se o 
réu ainda não foi posto em liberdade. 
De acordo com o § 2º, o beneficiário da ordem de soltura será colocado imediatamente 
em liberdade, salvo se estiver preso por outro motivo ou houver mandado de 
prisão expedido em seu desfavor. 
 
 
 
 
 
 
 
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 DICA 144 
DAS INFORMAÇÕES CONSTANTES NO ALVARÁ DE SOLTURA 
 Nos termos do art. 284 do Provimento 355/18, o alvará de soltura fará referência a 
uma única pessoa e conterá, no mínimo, as seguintes informações: 
a qualificação completa do beneficiário; 
a natureza da prisão, se flagrante, preventiva ou em virtude de sentença 
condenatória; 
a pena imposta, na hipótese de condenação; 
a natureza da infração; 
o motivo da soltura; 
a cláusula “se por al não estiver preso” (por outros motivos não estiver preso); 
o nome da vítima; 
o horário de expedição do mandado. 
 DICA 145 
DA CONSULTA AO BEMP E AO BNMP PARA VERIFICAÇÃO DE MANDADOS DE 
PRISÃO EM ABERTO 
Determina o art. 285 do Provimento 355/18 que, para a expedição do alvará de soltura, a 
secretaria da unidade judiciária consultará o BEMP e o BNMP, para verificar a 
existência de mandados de prisão porventura existentes e ainda pendentes de 
cumprimento em relação ao beneficiário da ordem. 
O § 1º prevê que, o cumprimento desta consulta, não exclui a necessidade de consulta, 
por parte da Polícia Civil ou do estabelecimento prisional, aos arquivos de informações 
policiais, sobre a existência, ou não, de eventuais impedimentos. 
Segundo o § 2º, a secretaria da unidade judiciária diligenciará junto a qualquer unidade 
da Polícia Civil, a fim de obter a documentação que comprove haver ou não motivo para a 
manutenção da prisão, utilizando-se de e-mail institucional ou de qualquer outro meio 
idôneo, sendo recomendável a confirmação do recebimento da correspondência eletrônica 
por contato telefônico. 
De acordo com o § 3º, extraídas as informações do BEMP e do BNMP sobre a 
existência ou não de mandados de prisão em aberto, a secretaria da unidade judiciária 
expedirá o alvará de soltura, constando os eventuais mandados encontrados e a 
respectiva situação, bem como anexando a documentação oriunda da autoridade 
administrativa responsável da Polícia Civil, que comprove haver ou não motivo para 
a manutenção da prisão. 
 DICA 146 
DAS CARTAS PARA CUMPRIMENTO DE SOLTURA DE OUTRO TRIBUNAL OU DAS 
CÂMARAS CRIMINAIS DO TJMG 
Prevê o art. 286 do Provimento 355/18 que, nas cartas recebidas para cumprimento de 
soltura, de outro Tribunal ou das câmaras criminais do próprio TJMG, deverão ser 
realizados os procedimentos de conferência e confirmação de sua autenticidade. 
 
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Segundo o art. 287, fica dispensada a expedição de alvará de soltura para preso 
recolhido por força de mandado de prisão civil por débito alimentar, quando 
decorrido o prazo estipulado no respectivo mandado de prisão. 
O alvará de soltura, nos termos do § 1º, também será dispensado na hipótese de 
presos decorrentes de prisão temporária, ressalvada a decretação de sua prisão 
preventiva, circunstância que impedirá sua libertação. 
De acordo com o § 2º, a autoridade policial solicitará ao juiz de direito a revogação da 
prisão temporária, antes do término do prazo fixado, quando entender ser desnecessária a 
sua continuidade, informando detalhadamente as diligências realizadas e as razões de tal 
convencimento. 
 DICA 147 
DO HORÁRIO DE ENTREGA DO ALVARÁ DE SOLTURA. 
Conforme o art. 288 do Provimento 355/18, o alvará de soltura será entregue na 
Central de Mandados até às 17h30. 
O alvará expedido após as 17h30 será encaminhado no dia imediato para o devido 
cumprimento, ressalvando-se os casos urgentes, que deverão ser enviados ao 
plantão judiciário, cabendo ao juiz de direito plantonista analisar a urgência para 
cumprimento em qualquer horário, é o que prescreve o § único. 
 DICA 148 
DO CUMPRIMENTO DO ALVARÁ DE SOLTURA. 
 Estipula o art. 289 que, o cumprimento do alvará de soltura é ato que envolve o juízo 
prolator da decisão e a autoridade administrativa responsável pela custódia, ressalvados 
os seguintes casos: 
a delegação do TJMG à unidade judiciária de primeiro grau para o cumprimento 
de decisão determinando a soltura; 
o cumprimento de alvará de soltura de preso custodiado em outro Estado da 
Federação. 
 DICA 149 
DA CERTIFICAÇÃO DA ORDEM DE SOLTURA. 
Elenca o art. Art. 290 que, o oficial de justiça, quando lhe couber cumprir a ordem de 
soltura, deverá buscar o apoio da autoridade responsável pela custódia do preso 
para viabilizar o cumprimento das diligências de forma ágil, em local apropriado e seguro, 
devendo o réu estar devidamente escoltado. 
 O oficial de justiça certificará, de acordo com o § 1º: 
a data, o local e o horário do cumprimento do alvará de soltura; 
o nome do estabelecimento prisional e do respectivo diretor;se o alvará resultou ou não na soltura do preso; 
 as razões que justificaram a manutenção da prisão; 
Segundo o § 2º, ainda que haja motivos que justifiquem a manutenção da prisão 
em face da existência de mandados de prisão em aberto, o alvará será expedido 
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e apresentado pelo oficial de justiça diretamente à autoridade administrativa 
responsável pela custódia, para baixa nos registros competentes em relação ao 
processo ou ao inquérito a que se refere o alvará. 
O advogado ou os familiares do preso poderão acompanhar o oficial de justiça no 
cumprimento da ordem por força do § 3º. Porém, não se entregará alvará de 
soltura a advogado e a familiares do preso. 
 DICA 150 
DO EFETIVO CUMPRIMENTO DO ALVARÁ QUE CONCEDE LIBERDADE 
PROVISÓRIA, FIANÇA E PRISÃO DOMICILAR 
O alvará, nas hipóteses de concessão de liberdade provisória, de fiança e de prisão 
domiciliar, será considerado efetivamente cumprido após a assinatura do 
respectivo termo pelo preso, é o que preconiza o art. 291 do Provimento 355/18. 
O cumprimento do alvará de soltura, em caso de liberdade provisória, será precedido do 
recolhimento de fiança, se for o caso. 
 DICA 151 
DA COBRANÇA DOS AUTOS. 
Conforme o art. 338 do Provimento nº 355/18, o expediente de cobrança de autos 
receberá autuação singela, sem necessidade de registro. 
Devolvidos os autos, a secretaria da unidade judiciária, depois de seu minucioso 
exame, juntará o expediente de cobrança de autos, certificando a data e o nome de 
quem os retirou e devolveu, de acordo com o previsto no § 1º. 
O juiz de direito, nos moldes do § 2º, determinará a expedição de mandado de busca e 
apreensão dos autos em caso de não devolução. 
Segundo o § 3º, na hipótese de extravio dos autos, o expediente de cobrança 
instruirá o respectivo procedimento de restauração de autos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	LÍNGUA PORTUGUESA
	Reticências:
	É utilizada para deixar algo SUBENTENDIDO:
	DICA 02 ASPAS, PARÊNTESES E TRAVESSÃO
	Parênteses:
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (3)
	Poderá substituir parênteses, vírgulas, dois-pontos. Poderá introduzir diálogos.
	Dois pontos:
	Pode ser utilizado antes de APOSTO DISCRIMINATIVO:
	Pode ser utilizado para indicar ENUMERAÇÃO:
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (4)
	DICA 04 MORFOLOGIA - FLEXÃO NOMINAL
	Os substantivos são divididos em biformes e uniformes:
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (5)
	DICA 06 FLEXÃO NOMINAL
	DICA 07 FLEXÃO NOMINAL
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (6)
	FLEXÃO NOMINAL
	Quando há um SUBTANTIVO + SUBSTANTIVO, as duas palavras ficam no PLURAL:
	Quando há um SUBTANTIVO + ADJETIVO, as duas palavras ficam no PLURAL:
	DICA 09 FLEXÃO NOMINAL
	DICA 10 FLEXÃO NOMINAL
	DICA 11 FLEXÃO NOMINAL
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (7)
	DICA 12 FLEXÃO VERBAL
	VERBOS REGULARES:
	CONJUGAÇÃO DOS VERBOS REGULARES (isso DESPENCA em prova!):
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (8)
	VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA:
	2ª CONJUGAÇÃO: verbo “CORRER” no MODO INDICATIVO:
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (9)
	DICA 15 FLEXÃO VERBAL
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (10)
	DICA 16 FLEXÃO VERBAL
	O verbo “ANSIAR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo indicativo, pois pode cair em prova!
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (11)
	DICA 17 FLEXÃO VERBAL
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (12)
	DICA 18 FLEXÃO VERBAL
	DICA 19 FLEXÃO VERBAL
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (13)
	DICA 20 MORFOLOGIA - CLASSES DE PALAVRAS - SUBSTANTIVO, ARTIGO E PRONOME
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (14)
	WINDOWS EXPLORER - TIPOS DE VISUALIZAÇÃO
	ÍCONES DO WINDOWS EXPLORER
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (15)
	DICA 23 WINDOWS HELLO
	DICA 24 RENOMEAR ARQUIVOS
	DICA 25 TAMANHOS DE ARQUIVO
	DICA 26 HISTÓRICO DE ARQUIVOS
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (16)
	BLOCO DE NOTAS
	ÁREA DE TRABALHO
	PROCEDIMENTOS DE BACKUP
	BACKUP COMPLETO
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (17)
	RLM
	Tabela Verdade com disjunção exclusiva (ou..., ou...):
	DICA 32 ESTRUTURA LÓGICA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (18)
	DICA 33 ESTRUTURA LÓGICA
	DICA 34 ESTRUTURA LÓGICA - NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÃO
	DICA 35 ESTRUTURA LÓGICA
	~ (p ^ q) = ~p v ~q.
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (19)
	DIREITO CONSTITUCIONAL
	DICA 37 PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
	DICA 38 IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (20)
	DICA 39 REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS CORPUS
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (21)
	DICA 41 REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS DATA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (22)
	DICA 43 REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (23)
	DICA 45 DIREITOS SOCIAIS – DIREITOS DOS TRABALHADORES
	Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (24)
	Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas;
	trabalhador portador de deficiência;
	DICA 46 DIREITOS SOCIAIS: EMPREGADO DOMÉSTICO
	e o trabalhador avulso
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (25)
	DIREITOS SOCIAIS – SINDICALIZAÇÃO
	DIREITOS SOCIAIS – SINDICALIZAÇÃO (1)
	DIREITOS SOCIAIS – CONTRIBUIÇÕES CONFEDERATIVA E SINDICAL
	DIREITOS SOCIAIS – GREVE
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (26)
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (27)
	DIREITO CIVIL
	DO DOMICÍLIO CIVIL
	Para não esquecer: SIM PM
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (28)
	DICA 52
	DICA 53
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (29)
	DICA 54
	DICA 55
	TOME NOTA!
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (30)
	DICA 56
	ESPÉCIES DE BENFEITORIAS:
	DICA 57
	DICA 58
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (31)
	TOME NOTA:
	DICA 59
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (32)
	DICA 60
	DICA 61
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (33)
	DICA 62
	VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA:
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (34)
	DICA 63
	DICA 64
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (35)
	DICA 65
	NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO:
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (36)
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (37)
	PROCESSO CIVIL
	DICA 67 ATOS MERAMENTE ORDINTÓRIOS
	DICA 68 ATOS DOS JUIZ E PRAZOS
	DICA 69 SUJEITOS DO PROCESSO - JUIZ
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (38)
	DICA 70 JUIZ - VEDAÇÕES
	DICA 71 DEVERES DOS JUÍZES
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (39)
	DICA 72 DEVERESDOS JUÍZES
	DICA 73 JUÍZES
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (40)
	DICA 74 DA TUTELA PROVISÓRIA - DA TUTELA PROVISÓRIA E DA TUTELA DE URGÊNCIA
	antecedente ou incidental.
	DICA 75 DA TUTELA DE EVIDÊNCIA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (41)
	DICA 76
	DICA 77 DA TUTELA PROVISÓRIA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (42)
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (43)
	DICA 78 DA TUTELA PROVISÓRIA
	DICA 79 DA TUTELA DE URGÊNCIA
	DICA 80 DA TUTELA DE URGÊNCIA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (44)
	DICA 81 DA TUTELA DE URGÊNCIA
	perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (45)
	DICA 83 TUTELA PROVISÓRIA NA AÇÃO CIVIL PÚBLICA
	DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO - SUSPENSÃO DO PROCESSO
	tornar-se pai.
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (46)
	DICA 85 EXTINÇÃO DO PROCESSO
	DICA 86 NATUREZA DA TUTELA DA EVIDÊNCIA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (47)
	CORRUPÇÃO PASSIVA
	CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA
	PREVARICAÇÃO
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (48)
	DICA 90
	DICA 91 FUNCIONÁRIO PÚBLICO
	DICA 92 ADVOCACIA ADMINISTRATIVA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (49)
	DICA 93 CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA
	DICA 94 VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL
	São condutas típicas:
	Utilizar o acesso restrito quem não tenha autorização.
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (50)
	DICA 95
	DICA 96 RESISTÊNCIA
	Se houver violência, poderá haver concurso material entre resistência e lesão corporal, por exemplo;
	DICA BÔNUS DESOBEDIÊNCIA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (51)
	DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA
	Tome nota!
	PRISÃO
	PRISÃO (1)
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (52)
	DICA 100 PRISÃO EM FLAGRANTE
	DICA 101 ESPÉCIES DE FLAGRANTE
	DICA 102 FLAGRANTE PREPARADO X FLAGRANTE ESPERADO
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (53)
	DICA 103 AÇÃO CONTROLADA (OU FLAGRANTE PRORROGADO)
	DICA 104 AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (54)
	DICA 105 PRISÃO PREVENTIVA
	ATENTE-SE!! Isso é novidade do pacote anticrime que certamente estará na sua prova!!
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (55)
	DICA 106 PRISÃO PREVENTIVA – PRESSUPOSTOS
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (56)
	DICA 107 PRISÃO PREVENTIVA – PRESSUPOSTOS
	DICA 108 PRISÃO PREVENTIVA: HIPÓTESES DE ADMISSIBILIDADE
	DICA 109 PRISÃO PREVENTIVA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (57)
	Hipóteses que NÃO se admite a decretação da prisão preventiva:
	DICA 110 DA PRISÃO DOMICILIAR
	TOME NOTA!
	FIQUE ATENTO!
	DICA 111 DA PRISÃO DOMICILIAR
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (58)
	LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DO PRAZO PARA PAGAMENTO DAS CUSTAS
	LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DO PRAZO PARA PAGAMENTO DAS CUSTAS (1)
	Tome nota!
	LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: ATOS URGENTES SEM O RECOLHIMENTO ANTECIPADO DAS CUSTAS
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (59)
	DICA 115 LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS
	Tome nota!
	DICA 116 LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DAS CUSTAS FINAIS
	Fique atento!
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (60)
	LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
	PROVIMENTO N.º 355/2018, QUE INSTITUI O CÓDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA - GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - DOS REQUISITOS DO MANDADO
	os nomes do autor e do citando, seus respectivos domicílios ou residências e, na falta desses elementos, as características físicas, a alcunha, os números e os locais onde possam ser encontradas as partes;
	a assinatura do gerente de secretaria e a declaração de que o subscreve por ordem do juiz de direito, exceto para o mandado de prisão e para aqueles que, em razão de sua natureza ou peculiaridade, a legislação expressamente determine que sejam assina...
	DICA 118 DA CONTRAFÉ
	petição inicial, ao mandado de citação cível;
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (61)
	denúncia, ao mandado de citação criminal;
	DICA 119 DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES CONSIDERADAS URGENTES
	liminar em mandado de segurança; habeas corpus;
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (62)
	DO PRAZO DE ENTREGA DE MANDADOS PELA SECRETARIA
	DO RECOLHIMENTO DE MANDADO APÓS MUDANÇA PROCESSUAL QUE REFLITA NO SEU CUMPRIMENTO
	A FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO MANDADO
	DAS ATRIBUIÇÕES DO OFICIAL DE JUSTIÇA
	realizar pessoalmente as citações, as intimações, as notificações e as demais diligências ordenadas pelos juízes de direito, vedadas substituições informais, ainda que eventuais;
	estar presente nos plantões judiciais, quando escalado;
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (63)
	exigir a apresentação do documento de identidade dos envolvidos, anotando o seu número nos autos e certidões lavrados;
	DICA 124 DAS VEDAÇÕES AO OFICIAL DE JUSTIÇA
	receber qualquer numerário diretamente da parte;
	DICA 125 DA IDENTIFICAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA E DO REGISTRO DE PONTO
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (64)
	DICA 126 DA VERIFICAÇÃO DO MANDADO PELO OFICIAL DE JUSTIÇA
	DICA 127
	lavrar certidão esclarecendo tal circunstância, se o endereço correto for de outra região ou se desconhecer o endereço correto.
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (65)
	DICA 128 DO PRAZO PARA CUMPRIMENTO DOS MANDADOS
	DICA 129
	DICA 130 DA DEVOLUÇÃO DE MANDADOS SEM CUMPRIMENTO.
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (66)
	DICA 131 DO EXTRAVIO DO MANDADO
	DICA 132 DA LAVRATURA DAS CERTIDÕES PELO OFICIAL DE JUSTIÇA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (67)
	DICA 133 DO CUMPRIMENTO DA DILIGÊNCIA PELO OFICIAL DE JUSTIÇA
	DICA 134 DA CITAÇÃO NOS PROCESSOS DE EXECUÇÃO
	DICA 135
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (68)
	DICA 136
	DICA 137 DO ATRASO NO CUMPRIMENTO DO MANDADO
	DICA 138
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (69)
	DICA 139 DO MANDADO DE PRISÃO DE NATUREZA CIVIL
	DICA 140 DAS INFORMAÇÕES NO MANDADO DE PRISÃO
	o número do mandado, composto pelo número do processo, acrescido de um número sequencial de quatro dígitos;
	a espécie da prisão;
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (70)DICA 141 DO REGISTRO DO MANDADO DE PRISÃO
	DICA 142
	DICA 143 DO ALVARÁ DE SOLTURA
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (71)
	DICA 144 DAS INFORMAÇÕES CONSTANTES NO ALVARÁ DE SOLTURA
	o motivo da soltura;
	o nome da vítima;
	DICA 145
	DICA 146
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (72)
	DICA 147 DO HORÁRIO DE ENTREGA DO ALVARÁ DE SOLTURA.
	DICA 148 DO CUMPRIMENTO DO ALVARÁ DE SOLTURA.
	DICA 149 DA CERTIFICAÇÃO DA ORDEM DE SOLTURA.
	as razões que justificaram a manutenção da prisão;
	Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 (73)
	O advogado ou os familiares do preso poderão acompanhar o oficial de justiça no cumprimento da ordem por força do § 3º. Porém, não se entregará alvará de soltura a advogado e a familiares do preso.
	DO EFETIVO CUMPRIMENTO DO ALVARÁ QUE CONCEDE LIBERDADE PROVISÓRIA, FIANÇA E PRISÃO DOMICILAR
	DICA 151 DA COBRANÇA DOS AUTOS.

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