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Memorex TJMG-Oficial de Justica (Rodada 3)

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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 
 
 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão 
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 08/08 
Rodada 05 15/08 
Rodada 06 22/08 
 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................... 4 
INFORMÁTICA ............................................................................... 16 
RLM .............................................................................................. 19 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................... 21 
DIREITO CIVIL .............................................................................. 29 
PROCESSO CIVIL ........................................................................... 39 
DIREITO PENAL ............................................................................. 49 
PROCESSO PENAL .......................................................................... 53 
NOÇÕES BÁSICAS DE CUSTAS E TAXAS JUDICIÁRIAS ..................... 60 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA .............................................................. 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 DICA 01 
PONTUAÇÃO - RETICÊNCIAS 
 Reticências: 
 É utilizada em SUPRESSÃO de um trecho: 
 Ex.: “... saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra.” (Marta Medeiros) 
 É utilizada para deixar algo SUBENTENDIDO: 
 Ex.: Fabrícia sabe o segredo... 
 É utilizada para INTERRUÇÃO da frase: 
 Ex.: O meu noivado... Não sei... Talvez não seja tão bacana. 
 
QUESTÃO. 
Texto: 
- 52 e-mails??? 
- Podemos resolver isso de maneira mais rápida com uma só reunião. 
- 2 horas de reunião??? 
- Isso poderia ter sido tratado em um único e-mail para não tomar o tempo 
de todos. 
Os pontos de interrogação empregados no texto têm a função de mostrar: 
a) o regime de trabalho exigido diante da capacidade da equipe. 
b) a reação das pessoas diante das soluções apresentadas. 
c) a rotina de produção frente às demandas empresariais. 
d) o compromisso da gerência diante da necessidade coletiva. 
Gabarito: Alternativa B, pois há uma reação que expressa a indignação com a 
solução apresentada quanto aos e-mails e às reuniões. 
 DICA 02 
ASPAS, PARÊNTESES E TRAVESSÃO 
 Aspas: 
 Pode ser utilizada para citar obras, gírias, estrangeirismo (utilizar palavra 
estrangeira – “feedback”) e citações diretas. 
 Parênteses: 
 É utilizado para ISOLAR explicações ou ADICIONAR informação acessória. 
 Ex.: A nora da Paula (a mais esperta que já vi) estuda Odontologia. 
 
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 Travessão: 
Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 Poderá substituir parênteses, vírgulas, dois-pontos. 
 Poderá introduzir diálogos. 
QUESTÃO. 
Último parágrafo: “A última coisa que morre é esperança. Nós estamos na 
expectativa que melhore, que este ano chova bastante para dar uma melhorada, 
porque o trem tá feio”, afirmou o comerciante João Filho de Freitas. 
(Questão adaptada) No último parágrafo, as aspas foram utilizadas para: 
a) destacar expressões pouco usuais. 
b) enfatizar uso de jargões. 
c) abrir e fechar uma citação. CERTO. Citou a fala de João. 
Gabarito: Alternativa C. 
 DICA 03 
DOIS PONTOS 
 Dois pontos: 
 Pode ser utilizado antes de uma CITAÇÃO: 
 Ex.: Clarice Lispector disse: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.” 
 Pode ser utilizado antes de APOSTO DISCRIMINATIVO: 
 Ex.: A sala de aula possuía diversos objetos: mapas, quadros, cadeiras. 
 Pode ser utilizado para indicar ENUMERAÇÃO: 
 Ex.: Fui ao mercado e comprei: frutas, verduras, massa, azeite. 
 Pode ser utilizado antes de uma EXPLICAÇÃO sobre algo: 
 Ex.: Tenho somente um sonho: viajar pelo mundo! 
QUESTÃO. 
(Questão adaptada) Observe a frase “Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje 
há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu 
alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos”. Os dois 
pontos introduzem: 
a) uma avaliação da conduta das famílias. 
b) um julgamento dos procedimentos escolares. 
c) uma explicação sobre os tipos de escola. 
Gabarito: Alternativa C, pois há as escolas que preservam a tradição de a criança 
levar seu alimento de casa e existem as escolas que oferecem lanches. 
 
 
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 DICA 04 
MORFOLOGIA - FLEXÃO NOMINAL 
 
Os substantivos são classificados em “masculinos” quando há o uso do artigo 
“o”. 
ATENÇÃO! Não são do gênero masculino todos os substantivos que terminam com a 
letra “o”. 
 Ex.: O menino 
O sol 
O Érico 
O teatro 
O poema 
→ Nem sempre quando a palavra termina em “a” será feminina, como em “o poema”. 
Os substantivos são classificados em “femininos” quando há o uso do artigo 
“a”. 
 Ex.: A Melina 
A diretora 
A orca 
A foto 
→ Veja que em “a foto” a palavra “foto” termina em “o”, mas por conta do uso do 
artigo “a”, ela é uma palavra feminina e não masculina. 
 
 DICA 05 
FLEXÃO NOMINAL 
 Os substantivos são divididos em biformes e uniformes: 
 
BIFORMES: há 1 forma para o masculino e 1 forma para o feminino. 
→ Veja os seguintes exemplos: 
“O pai” e “a mãe” → São palavras totalmente diferentes. 
“A vaca” e “o boi” → As formas são muito diferentes. Não é apenas 
acrescentar a letra “a” ao final para se transformar em uma palavra feminina. 
UNIFORMES: há só 1 palavra para o masculino e feminino. O radical é o mesmo. 
→ Veja os seguintes exemplos: 
“O leitor” e “a leitora” → o radical é o mesmo, só se acrescente a letra “a” ao final 
para indicar o feminino da palavra. 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 DICA 06 
FLEXÃO NOMINAL 
 Os substantivos UNIFORMES se dividem em: 
 
Substantivos epicenos: Há APENAS uma palavra para os dois gêneros (masculino 
e feminino). Os animais são diferenciados pelas palavras “macho” ou “fêmea”. 
→ Veja os exemplos abaixo: 
- A onça macho X a onça fêmea 
- A cobra macho X a cobra fêmea 
- A mosca macho X a mosca fêmea 
Substantivos sobrecomuns: Há APENAS um termo para os dois gêneros 
(masculino e feminino). 
- “A vítima” → pode ser tanto um homem quanto uma mulher. 
- “A pessoa” → pode ser tanto um homem quanto uma mulher. 
- “O cônjuge” → pode estar se referindo à mulher (feminino) ou ao homem 
(masculino). 
Substantivos comuns de dois gêneros: O substantivo é feminino ou masculino a 
depender do artigo utilizado antes da palavra. 
 Ex.: “o chefe” e “a chefe” 
- “o cliente” e “a cliente” 
- “o colega” e “a colega” 
 
 DICA 07 
FLEXÃO NOMINAL 
ATENÇÃO! 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: Algumas palavras podem ter uma alteração no 
sentido. 
→ Veja os exemplos abaixo: 
- o moral (ânimo) – a moral (honestidade) 
- o capital (dinheiro, bens) – a capital (cidade principal) 
- o rádio (aparelho) – a rádio (estação) 
 
CUIDADO! Isso pode cair em prova! A palavra “DÓ” (no sentido de “pena”) é 
masculina, não é feminina! 
 
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 Ex.: Tenho muito dó daquela menina! 
A alface está fresca! Uma delícia! (Não é “o alface”) 
 
FLEXÃO NOMINAL 
O plural dos substantivos compostos é um tema muito importante e cai em prova! 
 
 Quando há um SUBTANTIVO + SUBSTANTIVO, as duas palavras ficam no 
PLURAL: 
 Ex.: Há ótimos cirurgiões-dentistas no hospital do centro da cidade. 
As meias-calças que tenho são verdes. 
 Quando há um SUBTANTIVO + ADJETIVO, as duas palavras ficam no PLURAL: 
 Ex.: Os cachorros-quentes do restaurante estão uma delícia! 
 
 DICA 09 
FLEXÃO NOMINAL 
 Quando há um ADJETIVO + SUBSTANTIVO, as duas palavras ficam no PLURAL: 
 Ex.: Os gentis-homens são meus irmãos. 
- Os altos-relevos das obras estão em destaque! 
 Quando há um NUMERAL + SUBSTANTIVO, as duas palavras ficam no PLURAL: 
 Ex.: Todas as quintas-feiras Bruno vai ao shopping com os amigos. 
- Os meios-fios das calçadas da cidade são perigosos! 
 DICA 10 
FLEXÃO NOMINAL 
 Quando as palavras estão conectadas por PREPOSIÇÃO, a primeira palavra ficará no 
PLURAL: 
 Ex.: Há vários joões-de-barro naquele parque! 
 Se a segunda palavra é um substantivo determinante específico, só a primeira 
palavra ficará no PLURAL: 
 Ex.: Não posso comer aquelas mangas-espada. Tenho alergia! 
 DICA 11 
FLEXÃO NOMINAL 
 Quando o substantivo composto possui VERBO + SUBSTANTIVO, apenas a segunda 
palavra ficará no PLURAL: 
 Ex.: Meu guarda-chuvas quebrou com o vento forte. 
 
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DICA 08 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 03 
 Quando as palavras forem repetidas, apenas a segunda palavra ficará no PLURAL: 
 Ex.: Os reco-recos são compostos de bambu. 
 
 Quando o substantivo composto possui ADVÉRBIO + ADJETIVO, apenas a segunda 
palavra ficará no PLURAL: 
 Ex.: De quem são aqueles alto-falantes? 
 DICA 12 
FLEXÃO VERBAL 
A Flexão verbal é a variação do verbo em modo, tempo, número, pessoa e voz do 
discurso. É necessário saber o sentido dos verbos no respectivo discurso. 
 
 VERBOS REGULARES: 
 
Verbos da 1° conjugação terminam em AR: 
→ Estudar, jogar, dançar, amar, gostar, casar, brincar, adorar... 
Verbos da 2° conjugação terminam em ER: 
→ Vender, esquecer, comer, lamber, descer, correr, fazer... 
Verbos da 3° conjugação terminam em IR: 
→ Rir, abrir, sorrir, dormir, partir, dividir... 
 DICA 13 
FLEXÃO VERBAL 
 CONJUGAÇÃO DOS VERBOS REGULARES (isso DESPENCA em prova!): 
→ 1ª CONJUGAÇÃO: verbo “ADORAR” no MODO INDICATIVO: 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu adoro 
tu adoras 
ele adora 
nós adoramos 
vós adorais 
eles adoram 
eu adorava 
tu adoravas 
ele adorava 
nós adorávamos 
vós adoráveis 
eles adoravam 
 
 
 
 
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PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu adorei tu
 adoraste 
ele adorou 
nós adoramos 
vós adorastes 
eles adoraram 
eu adorara 
tu adoraras 
ele adorara nós
 adoráramos 
vós adoráreis 
eles adoraram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu adorarei 
tu adorarás 
ele adorará 
nós adoraremos 
vós adorareis 
eles adorarão 
eu adoraria 
tu adorarias 
ele adoraria nós
 adoraríamos 
vós adoraríeis 
eles adorariam 
 VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA: 
 
QUESTÃO IBFC, 2015. 
Assinale a alternativa que apresenta o comentário CORRETO sobre o trecho abaixo: 
“Assim ficara sabendo que não era ninguém..." (4°§) 
a) “Ninguém" é um advérbio de negação. 
b) O verbo “ficara" está flexionado no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo. 
c) Seria possível substituir “ninguém" por “alguém" sem mudança de sentido. 
Os dois verbos destacados estão flexionados na primeira pessoa do singular. 
Gabarito: Alternativa B. 
 DICA 14 
FLEXÃO VERBAL 
 2ª CONJUGAÇÃO: verbo “CORRER” no MODO INDICATIVO: 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu corro 
tu corres 
ele corre nós
 corremos 
eu corria 
tu corrias 
ele corria nós
 corríamos 
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vós correis 
eles correm 
vós corríeis 
eles corriam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu corri 
tu correste 
ele correu 
nós corremos 
vós correstes 
eles correram 
eu correra 
tu correras 
ele correra nós
 corrêramos 
vós corrêreis 
eles correram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu correrei 
tu correrás 
ele correrá nós
 correremos 
vós correreis 
eles correrão 
eu correria 
tu correrias 
ele correria nós
 correríamos 
vós correríeis 
eles correriam 
 
 DICA 15 
FLEXÃO VERBAL 
 3ª CONJUGAÇÃO: verbo “DIVIDIR” no MODO INDICATIVO: 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu divido 
tu divides 
ele divide 
nós dividimos 
vós dividis 
eles dividem 
eu dividia 
tu dividias 
ele dividia 
nós dividíamos 
vós dividíeis 
eles dividiam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu dividi 
tu dividiste 
ele dividiu 
nós dividimos 
eu dividira 
tu dividiras 
ele dividira 
nós dividíramos 
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vós dividistes 
eles dividiram 
vós dividíreis 
elesdividiram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu dividirei 
tu dividirás 
ele dividirá nós
 dividiremos 
vós dividireis 
eles dividirão 
eu dividiria 
tu dividirias 
ele dividiria 
nós dividiríamos 
vós dividiríeiseles dividiriam 
 
 DICA 16 
FLEXÃO VERBAL 
VERBOS IRREGULARES: Possuem conjugações diferentes da forma padrão da maior 
parte dos verbos. Assim sendo, o radical do verbo muda conforme a conjugação. Os 
verbos irregulares não são conjugados como os verbos regulares. 
O verbo “ANSIAR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo 
indicativo, pois pode cair em prova! 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu anseio 
tu anseias 
ele anseia 
nós ansiamos 
vós ansiais 
eles anseiam 
eu ansiava 
tu ansiavas 
ele ansiava 
nós ansiávamos 
vós ansiáveis 
eles ansiavam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu ansiei 
tu ansiaste 
ele ansiou 
nós ansiamos 
vós ansiastes 
eles ansiaram 
eu ansiara 
tu ansiaras 
ele ansiara 
nós ansiáramos 
vós ansiáreis 
eles ansiaram 
 
 
 
 
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FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu ansiarei 
tu ansiarás 
ele ansiará nós
 ansiaremos 
vós ansiareis 
eles ansiarão 
eu ansiaria 
tu ansiarias 
ele ansiaria 
nós ansiaríamos 
vós ansiaríeis 
eles ansiariam 
 DICA 17 
FLEXÃO VERBAL 
O verbo “MEDIR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo 
indicativo, pois pode cair em prova! 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu meço 
tu medes 
ele mede 
nós medimos 
vós medis 
eles medem 
eu media 
tu medias 
ele media 
nós medíamos 
vós medíeis 
eles mediam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu medi 
tu mediste 
ele mediu 
nós medimos 
vós medistes 
eles mediram 
eu medira 
tu mediras 
ele medira nós
 medíramos 
vós medíreis 
eles mediram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu medirei 
tu medirás 
ele medirá nós
 mediremos 
vós medireis 
eles medirão 
eu mediria 
tu medirias 
ele mediria nós
 mediríamos 
vós mediríeis 
eles mediriam 
 
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 DICA 18 
FLEXÃO VERBAL 
O verbo “COMPETIR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo 
indicativo, pois pode cair em prova! 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu compito 
tu competes 
ele compete 
nós competimos 
vós competis 
eles competem 
eu competia 
tu competias 
ele competia nós
 competíamos 
vós competíeis 
eles competiam 
PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu competi 
tu competiste 
ele competiu 
nós competimos 
vós competistes 
eles competiram 
eu competira 
tu competiras 
ele competira 
nós competíramos 
vós competíreis 
eles competiram 
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO 
eu competirei 
tu competirás 
ele competirá 
nós competiremos 
vós competireis 
eles competirão 
eu competiria 
tu competirias 
ele competiria 
nós competiríamos 
vós competiríeis 
eles competiriam 
 DICA 19 
FLEXÃO VERBAL 
CUIDADO com os seguintes verbos irregulares (que são os mais importantes e podem ser 
“pegadinha” de prova): mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar. 
 MACETE → “MARIO” → mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar. 
 
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PRESENTE DO INDICATIVO 
MEDIAR ANSIAR REMEDIAR INCENDIAR ODIAR 
Eu medeio Eu anseio Eu remedeio Eu incendeio Eu odeio 
Tu medeias Tu anseias Tu remedeias Tu incendeias Tu odeias 
Ele medeia Ele anseia Ele remedeia Ele incendeia Ele odeia 
Nós mediamos Nós ansiamos Nós remediamos Nós incendiamos Nós odiamos 
Vós mediais Vós ansiais Vós remediais Vós incendiais Vós odiais 
Eles medeiam Eles anseiam Eles remedeiam Eles incendeiam Eles odeiam 
 DICA 20 
MORFOLOGIA - CLASSES DE PALAVRAS - SUBSTANTIVO, ARTIGO E PRONOME 
SUBSTANTIVO 
 Dá nome aos objetos, aos seres, aos lugares, às ações, entre outros. 
 O substantivo pode ser flexionado em número (singular ou plural), em 
gênero (feminino ou masculino) e em grau (diminutivo ou aumentativo). 
 Ex.: caderno, fadas, cidade. 
ARTIGO 
 Particulariza o sentido do substantivo. 
 Os artigos são: O, A, OS, AS, UM, UNS, UMA, UMAS. 
PRONOME 
 O pronome possui a função de substituir ou de retomar alguma coisa. 
 Ex.: lhe, cujo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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WINDOWS EXPLORER - TIPOS DE VISUALIZAÇÃO 
No Windows Explorer é possível escolher a forma como os arquivos são mostrados, as 
opções são: ícones extra grandes , ícones grandes , ícones médios , ícones 
pequenos , lista , detalhes , blocos , conteúdo 
A opções Detalhes é a mais completa e mostra várias informações sobre os arquivos 
como Nome, Data de modificação, Tipo, tamanho etc. A opção conteúdo mostra a data 
de modificação, tipo, tamanho. A opção Blocos mostra apenas o tipo do arquivo ou 
alguma outra informação relevante. As demais opções não mostram nenhuma informação 
sobre o arquivo. 
 
É possível habilitar no Windows Explorer também o painel de visualização que 
 
mostra uma prévia do arquivo, quando possível e o painel de detalhes do arquivo. 
Ambos ficam localizados a direita no Windows Explorer. 
 
O painel de Navegação tem as seguintes opções: Expandir até a pasta aberta, 
Mostrar Todas as pastas, Mostrar Bibliotecas, Mostrar Favoritos. 
 
ÍCONES DO WINDOWS EXPLORER 
Nas tabelas abaixo, seguem representações de alguns ícones: 
 
ÍCONES DA ABA INÍCIO 
 
 
Selecionar Tudo 
 
 
Limpar Seleção 
Inverter Seleção 
Novo Item 
 
Fácil Acesso 
 
copiar caminho 
ICONES DA ABA EXIBIR 
 
 
Classificar por 
 
 
Agrupar por 
 
Adicionar colunas 
Dimensionar todas as 
colunas para caber 
 
 
Opções 
 
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INFORMÁTICA 
DICA 21 
DICA 22 
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ÍCONE DO PAINEL DE NAVEGAÇÃO 
Acesso rápido 
 DICA 23 
WINDOWS HELLO 
O Windows Hello é uma forma de obter acesso rápido aos dispositivos Windows 
utilizando um PIN, reconhecimento facial ou impressão digital. Será necessário configurar 
um PIN nos casos de utilizar reconhecimento fácil ou impressão digital, porém pode-se 
usar apenas o PIN. Para configurar o Windows Hello basta acessar Configurações, Conta, 
Opções de Entrada. 
 DICA 24 
RENOMEAR ARQUIVOS 
Para renomear arquivos podemos selecionar o arquivo e utilizar a tecla de atalho F2. 
Outra opção é selecionar o arquivo, clicar com botão direito e clicar em renomear. Mais 
 
uma forma é selecionar o arquivo e clicar no ícone renomear na aba Início. 
Quando renomeamos dois arquivos com o mesmo nome na mesma pasta, o Windows 
automaticamente irá alterar o nome do arquivo acrescentando um (2) ao final do arquivo 
para identificá-lo. 
 
ATENÇÃO! 
Caso os arquivos sejam de tipos diferentes, isto é, um arquivo seja .txt e o outro 
seja um Documento do Word (.docx), o Windows não irá acrescentar nada ao final 
do arquivo e ambos ficarão com o mesmo nome. 
 DICA 25 
TAMANHOS DE ARQUIVO 
Os arquivos armazenados no computador têm seu espaço medido em Bytes. Para facilitar 
a divisão do tamanho, utilizamos nomenclaturas quandoalcança certa quantidade de 
Bytes. Por exemplo, 1 milhão de bytes é 1 Mega Byte. Assim para identificar um arquivo 
grande precisamos entender a ordem. 
 1 Giga Byte (1 GB ) = 1000 Mega Bytes (1000 MB); 
 1 Mega Byte = 1000 KiloBytes (KB); 
 1 KiloByte = 1024 Bytes. 
 DICA 26 
HISTÓRICO DE ARQUIVOS 
O Windows conta no painel de controle com a opção Histórico de Arquivos, que auxilia a 
realizar backups de arquivos. Para utilizar o Histórico de Arquivos é necessário escolher 
 
 
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onde os arquivos serão salvos, por exemplo se será utilizado uma unidade externa ou um 
disco em rede por exemplo. 
O histórico de arquivos só faz backup de cópias de arquivos que estão nas pastas 
documentos, música, imagens, vídeos e área de trabalho e os arquivos do OneDrive 
disponíveis offline em seu computador. 
 
BLOCO DE NOTAS 
O bloco de notas é um editor de texto simples que vem de forma padrão no Windows. 
Nele é possível apenas digitar texto sem utilizar das formatações como cor, inclusão de 
imagens, criar tabelas e não tem corretor ortográfico. O formato padrão de um arquivo do 
bloco de notas é o .txt . 
 
ÁREA DE TRABALHO 
O Windows permite a criação de novas áreas de trabalho, onde os aplicativos são 
agrupados. Para acessar a opção e visualizar as múltiplas áreas de trabalho utilize a tecla 
de atalho WIN + TAB. Para criar uma nova área de trabalho basta clicar em Nova área de 
trabalho ou utilizar a tecla de atalho CTRL + WIN + D. Para alternar entre as áreas de 
trabalho, utilize as teclas CTRL + WIN + Setas direta ou esquerda. 
No painel das áreas de trabalho também é possível visualizar uma linha do tempo de quais 
arquivos foram abertos. 
 
PROCEDIMENTOS DE BACKUP 
Backups são fundamentais para uma organização. 
É o que garante que seus dados permaneçam disponíveis em caso de algum sinistro. 
Backups podem ser feitos na nuvem, como Drives do Google, OneDrive, Dropbox, 
podem ser feitos de maneira local em mídia de armazenamento móvel como HD externo 
ou podem ser feitos em rede local, em um computador utilizado para backup. 
 
BACKUP COMPLETO 
 
Também conhecido como backup total, normal, full ou ainda, backup referencial. 
Copia todos os arquivos do computador. 
Ocupa muito espaço de armazenamento por possuir arquivos de backup enormes. 
Indicado para ser feito com menor frequência. 
Apaga (desmarca) o flag após copiar o arquivo. 
FLAG ARCHIVE, ou FLAG é um atributo dado a arquivos criados ou alterados. Este 
atributo indica para o programa os arquivos que foram criados/alterados recentemente 
para serem becapiados. 
 
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DICA 27 
DICA 28 
DICA 29 
DICA 30 
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 RLM 
 
 DICA 31 
ESTRUTURAS LÓGICAS DAS RELAÇÕES ARBITRÁRIAS 
 Tabela Verdade com disjunção exclusiva (ou..., ou...): 
 
p q P V q 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
Na disjunção exclusiva, ela ficará feliz se ela andar em um veículo ou no outro, e não 
em ambos (em apenas um veículo, exclusão). 
Na 1ª linha (p e q são verdadeiras), ela vai ficar infeliz, e o resultado será falso (F). 
Na 2ª linha (p é verdadeira e q é falsa), como é disjunção exclusiva, p=Ela anda de 
moto, ou ~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira (V). 
Na 3ª linha (p é falsa e q é verdadeira), como é disjunção exclusiva, ~p=Ela não anda de 
moto, e q=Ela anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira (V). 
Na 4ª linha (p é falsa e q é falsa), como é disjunção exclusiva, ~p=Ela não anda de 
moto, e ~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso (F). 
 DICA 32 
ESTRUTURA LÓGICA 
 Tabela Verdade com condicional (→) “se.…, então”: 
 
p q P → q 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
 p→q: “Se Pedro vai ao parque, então Maria vai ao cinema. ”; 
Esse tipo de proposição composta também e conhecido por implicação; 
 
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Na condicional todas são verdadeiras, exceto a “Vera Fischer”, ou seja, apenas será 
Falsa quando o p=V e o q=F. 
 DICA 33 
ESTRUTURA LÓGICA 
 Tabela Verdade com bicondicional (↔) “se e somente se”; 
p↔ q: "Pedro vai ao parque se e somente se Maria vai ao cinema."; 
 
p q P ↔ q 
V V V 
V F F 
F V F 
F F V 
Na bicondicional, se p e q tiverem o mesmo sentido, o resultado será verdadeiro (V); 
Na bicondicional, se p e q tiverem o sentido diferentes, o resultado será falso (F); 
Na 1ª linha p é (V) e q é (V) são iguais, então o resultado é (V); 
Na 2ª e 3ª linha p e q são diferentes, então o resultado é (F); 
Na 4ª linha p é (F) e q é (F) são iguais, então o resultado é (V). 
 DICA 34 
ESTRUTURA LÓGICA - NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÃO 
Negação de uma proposição simples gera uma nova proposição simples; 
 Ex.: 1) João é médico;(p). Negação: (~p) João não é médico; 
2) Maria é estudante. Negação: Maria não é estudante; 
Dupla negação gera a proposição original → ~ (~p) =p; 
Número par de negações gera proposição equivalente a original e número ímpar de 
negações gera nova proposição que é a negação da proposição original. 
 DICA 35 
ESTRUTURA LÓGICA 
Negação de uma proposição conjunção composta (e); 
 Ex.: Seja p e q: João é médico e mora na Bahia; 
Negação: ~ (p ^ q) João não é médico ou não mora na Bahia; 
Nega-se o 1º termo, o 2º termo e troque o e por ou; 
~ (p ^ q) = ~p v ~q. 
 
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 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 DICA 36 
PROVAS ILÍCITAS 
Segundo o inciso LVI, do artigo 5º, são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas 
por meios ilícitos. 
Prova ilícita é aquela obtida em desacordo com o direito material. 
A vedação à utilização da prova ilícita alcança tanto o processo judicial, quanto o 
administrativo. 
A presença da prova ilícita não contamina, tampouco enseja a nulidade do processo. 
Devendo ser expurgada do bojo dos autos. 
 DICA 37 
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
Ápice do garantismo penal, o princípio da presunção de inocência, segundo o inciso LVII, 
do artigo 5º, preconiza que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado 
da sentença penal condenatória. 
Tem como objetivo evitar que o sujeito seja condenado precipitadamente. 
Como consequência desse princípio, o acusado não tem obrigação de provar sua 
inocência, mas sim o acusador tem o ônus de provar, inequivocamente, a culpabilidade do 
individuo. 
As prisões cautelares (flagrante, provisória e temporária) NÃO violam a presunção de 
inocência. 
 
ATENÇÃO! 
A execução provisória da sentença penal condenatória revela-se frontalmente 
incompatível com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente até que 
sobrevenha o trânsito em julgado de sua condenação criminal. 
 Viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de certame público de candidato 
que responda a inquérito policial ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença 
condenatória. 
 DICA 38 
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL 
Segundo o inciso LVIII, do artigo 5º, o civilmente identificado não será submetido à 
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. 
Mesmo identificado civilmente, o individuo será submetido à identificação criminal nas 
seguintes hipóteses: 
 Documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; 
 
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ATENÇÃO! 
 
 
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 Documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; 
 Indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes 
entre si; 
 Identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da 
autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da 
autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; 
 Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; 
 Estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do 
documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. 
 DICA 39 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS CORPUS 
 
 
HABEAS CORPUS: 
sua principal finalidade é a proteção à liberdade de locomoção 
contra abuso de poder e ilegalidades; ao passo que sua principal característica é a 
informalidade. 
 Preventivo: não é necessária a efetiva lesão, mas apenas a ameaça à lesão ao 
direito de locomoção do indivíduo. 
 Repressivo: já houve a lesão ao direito do indivíduo, logo a medida é utilizada para 
reprimir a ofensa e cessá-la. 
 Suspensivo: o pedido será um contramando da prisão, pois será cabível quando a 
ordem de prisão tenha sido expedida, mas ainda não cumprida. 
 Não é cabível em caso de punições militares disciplinares, salvo para discutir a 
legalidade da medida ou a competência da autoridade responsável pela expedição da 
ordem. 
 DICA 40 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: MANDADO DE SEGURANÇA 
MANDADO DE SEGURANÇA: 
tem por objetivo resguardar direito líquido e certo 
contra abuso de poder ou ilegalidade praticado por autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
 Caráter subsidiário, uma vez que será utilizado quando não couber impetração de 
habeas corpus ou habeas data. 
 Direito líquido e certo é aquele que possui prova documental pré-constituída. 
MS Coletivo: poderá ser impetrado por partido político com representação no 
Congresso; entidade de classe, organização sindical ou associação constituída a mais 
de 1 ano e com pertinência temática. 
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 DICA 41 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS DATA 
HABEAS DATA: 
será concedido habeas data com o objetivo de assegurar o 
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de 
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; ou 
ainda para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo ou processo sigiloso, 
judicial ou administrativo. 
 NÃO pode ser impetrada em favor de terceiro, apenas em prol do próprio 
impetrante. 
 Só pode ser impetrado após o esgotamento da via administrativa: a inicial 
deverá ser proposta acompanhada da recusa ao acesso às informações ou do decurso 
de mais de 10 dias sem decisão. 
 DICA 42 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: MANDADO DE INJUNÇÃO E AÇÃO POPULAR 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO POPULAR: 
qualquer cidadão é parte legítima para propor ação 
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o 
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio 
histórico e cultural. 
 Objetivo: tutela do patrimônio público ou entidade de que o Estado participe; 
moralidade administrativa; o meio ambiente e o patrimônio histórico e cultural. 
 Isenção de custas judiciais e sucumbenciais, salvo em caso de litigância de má- 
fé, e é necessária assistência de advogado. 
 Não é necessário a ocorrência de efetivo dano patrimonial para que a ação seja 
proposta; isto é; a lesão à moralidade não pressupõe a lesão material. 
 
QUESTÃO IBFC, 2019. 
No que se refere aos “remédios constitucionais”, assinale a alternativa incorreta: 
Alternativas 
a) conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de 
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de 
poder; 
b) qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
 
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administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural; 
c) o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por organização sindical, 
entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo 
menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 
d) conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora 
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas 
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. 
Gabarito: Letra b. 
Comentário: A questão pede ao candidato para marcar a alternativa INCORRETA, 
fique atento ao enunciado da questão. Nesta questão, portanto, a alternativa é a letra 
“b”, pelo simples fato que citar que “qualquer pessoa é parte legítima para propor 
ação popular”, sendo que só é parte legítima no caso, o cidadão. 
 DICA 43 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS 
REMÉDIO FINALIDADE GRATUIDADE ADVOGADO 
Habeas Corpus Liberdade de locomoção SIM NÃO 
Habeas Data Direito de informação pessoal 
e retificação. 
SIM SIM 
REMÉDIO FINALIDADE GRATUIDADE ADVOGADO 
Mandado de 
Segurança 
Proteger direito líquido e 
certo, não amparado por HC 
ou HD. 
NÃO SIM 
Mandado de 
Injunção 
Sanar omissões legislativas NÃO SIM 
Ação Popular ANULAR ATO LESIVO SIM SIM 
 DICA 44 
DIREITOS SOCIAIS 
Os direitos sociais são consagrados na CF como princípios, os quais devem ser efetivados 
pelos poderes públicos. 
Esses direitos, conforme as dimensões dos direitos fundamentais, são os de 2ª 
dimensão, ou seja, são direitos que o Estado deve garantir, com a finalidade de 
promover a igualdade material. 
Tendo em vista a finalidade de promover a igualdade material, a efetivação dos direitos 
sociais é onerosa para os cofres públicos. Dessa forma, surge o que a doutrina denomina 
de reserva do possível. 
 
 
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A reserva do possível consiste na relação entre a efetivação dos direitos sociais e 
as limitações orçamentárias que o Estado possui. 
Em face dessa limitação orçamentária, muitos casos envolvendo a efetivação de direitos 
sociais são judicializados. O STF entende que não havendo comprovação objetiva da 
incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal, inexistirá empecilho jurídico 
para que o Judiciário determine a inclusão de determinada política pública nos planos 
orçamentários do ente político. 
 DICA 45 
DIREITOS SOCIAIS – DIREITOS DOS TRABALHADORES 
Quanto aos direitos dos trabalhadores, não há questões doutrinárias sobre o assunto que 
apresentem relevância para concursos públicos. A incidência de tal assunto baseia-se na 
literalidade do art. 7º, da CF. 
 Destaco os direitos com mais incidências em provas (mas se recomenda a leitura do 
artigo inteiro): 
 Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos 
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros 
direitos; 
 Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
 Fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS);Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
 Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
 Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em Lei; 
 Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo 
ou convenção coletiva de trabalho; 
 Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
 Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50 % por à do 
normal; 
 Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário 
normal; 
 Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei; 
 Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei; 
 
 
 
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 Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de 
idade em creches e pré-escolas; 
 Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de 
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
 Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
 Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
 Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e 
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a 
partir de quatorze anos; 
 
ATENÇÃO! 
Adolescente menor de 14 anos – nenhum trabalho é permitido; 
Adolescente entre 14 e 16 anos – apenas na condição de aprendiz 
Adolescentes entre 16 e 18 anos – pode trabalhar, exceto trabalho noturno, 
perigoso e insalubre. 
 DICA 46 
DIREITOS SOCIAIS: EMPREGADO DOMÉSTICO 
 Direitos sociais NÃO previstos para os empregados domésticos 
 Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho 
 Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
 Jornada de 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
 Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, 
na forma da lei; 
 Proteção em face da automação, a forma da lei 
 Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
 Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente 
e o trabalhador avulso 
 Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contrato de trabalho; 
 
 
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 Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; 
 
DIREITOS SOCIAIS – SINDICALIZAÇÃO 
A CF garante a liberdade quanto à associação profissional ou sindical. 
A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, mas o 
sindicato deverá ser registrado em órgão competente. 
É vedada a interferência e a intervenção do Estado na organização sindical. 
É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, 
representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que 
será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior 
à área de um Município. 
 
DIREITOS SOCIAIS – SINDICALIZAÇÃO 
Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato. 
O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. 
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da 
candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que 
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos 
termos da lei. 
É vedada a sindicalização do MILITAR (art. 142, IV, da CF). 
 
DIREITOS SOCIAIS – CONTRIBUIÇÕES CONFEDERATIVA E SINDICAL 
O art. 8º, IV, da CF, prevê as contribuições confederativa e sindical. 
“IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria 
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da 
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei”. 
A contribuição confederativa ou de assembleia não é considerada tributo e o seu 
pagamento é voluntário, pois somente é paga por aqueles que resolverem se filiar ao 
sindicato. 
A contribuição sindical, por sua vez, é considerada tributo e o seu pagamento era 
obrigatório, sendo paga por todos que pertenciam a determinada categoria. 
Com a reforma trabalhista foi extinta a obrigatoriedade da contribuição sindical e 
condicionaram o seu pagamento à prévia e expressa autorização dos filiados (Informativo 
908/2018 – STF). 
 
DIREITOS SOCIAIS – GREVE 
O direito de greve está previsto no art. 9º, da CF, quanto aos trabalhadores vinculados à 
iniciativa privada. 
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DICA 47 
DICA 48 
DICA 49 
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É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
 
 A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade. 
 
 Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 DIREITO CIVIL 
 
 DICA 51 
DO DOMICÍLIO CIVIL 
 
Moradia Residência Domicílio 
A moradia é o local do repouso da pessoa (física), já quando se tem uma moradia 
estável, teremos uma residência, ou seja, a residência é tipo de moradia. Já o 
domicilio é o local em que a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres na ordem 
privada, ou seja, o domicilio não deve ser, necessariamente, a residência do sujeito. 
Qual o domicílio das pessoas sem moradia fixa (como por exemplo os artistas 
circenses)? Fala o art. 73 do CC/02 “Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não 
tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada”. Este domicílio se chama 
domicílio eventual. 
Lembrando que o ordenamento jurídico brasileiro NÃO admite a inexistência de 
domicílio, sendo assim, todas as pessoas (físicas ou jurídicas) devem ter domicílio. 
 Domicílio contratual: Ele também é chamado de domicílio de eleição ou de 
convenção, está previsto no art. 78 do CC/02: 
Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e 
cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. Logo, a ideia do art. 327 do CC/02 
(que define que o pagamento de uma obrigação deve ser feito no domicílio do devedor) éafastada aqui neste caso. O domicílio contratual é um tipo de domicílio voluntário. 
 Domicílio necessário ou legal: É o mais comum de cair em provas, o domicílio 
necessário é normatizado pelo Código Civil. 
 
PESSOAS QUE DEVEM TER DOMICÍLIO NECESSÁRIO 
 Servidor público; 
 Incapaz 
 Marítimo; 
Preso; 
Militar. 
 
Para não esquecer: SIM PM 
Importante: No caso do militar, quando o militar do Exército (ou seja, que atua em 
solo) é onde ele servir. Ex.: Um soldado do Exército que serve na Amazônia tem 
como domicilio a Amazônia. 
Já no caso dos militares insulares (Aeronáutica e Marinha) o domicílio é na sede do 
Comando, pois estes militares muitas vezes estão em missão fora do solo. 
Cuidado: O marítimo não é, necessariamente, só que trabalha no mar, mas pode ser 
também uma pessoa que trabalha embarcada em uma embarcação fluvial (de rio). 
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Exemplo: Um condutor de balsa no Rio Amazonas. Neste caso, domicílio do marítimo será 
o local da matrícula da embarcação. Ou seja, o condutor de uma balsa no Rio Amazonas, 
cuja balsa tenha matrícula no Pará terá como domicilio o Pará. 
Importante: No caso do preso, o domicílio será o local em que ele cumpre a 
pena (não se aplica ao preso temporário, em flagrante, preso por alimentos ou preso por 
prisão preventiva). E no caso do preso que cumpre prisão domiciliar, a residência dele 
terá dois domicílios: O necessário e o voluntário. 
Existe um tipo de domicílio chamado diplomático (art. 77 CC/02), que é o tipo de 
domicílio que apenas agentes diplomáticos podem ter, e isso ocorre quando o agente 
diplomático é citado fora do brasil e alega que lá não é seu domicílio 
(extraterritorialidade), podendo ser citado no DF ou no último domicílio que ele teve no 
Brasil. 
 
QUESTÃO IBFC, 2020. 
O Código Civil de 2002 estabelece algumas hipóteses em que haverá domicílio 
necessário. Assinale a alternativa que apresenta uma hipótese em que não haverá 
domicílio necessário. 
a) Preso; 
b) Pessoa com deficiência física nos membros inferiores; 
c) Servidor Público; 
d) Marítimo. 
Gabarito: Letra b. 
 DICA 52 
MORADA, RESIDÊNCIA E DOMICÍLIO 
 Morada: lugar TEMPORÁRIO; 
 Residência: lugar HABITUAL. A pessoa pode ter várias residências. 
 Domicílio: lugar com ÂNIMO DEFINITIVO. Domicílio é a junção da residência 
(habitualidade) + ânimo definitivo de se estabelecer naquele local. 
 
ATENÇÃO! 
Se a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar- 
se-á seu domicílio qualquer daquelas residências. 
Art. 70, CC: O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua 
residência com ânimo definitivo. 
Art. 71, CC: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, 
alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. 
 DICA 53 
DOMICÍLIO DAS PESSOAS NATURAIS 
 DOMICÍLIO: local em que a pessoa exerce seus direitos e também é onde o indivíduo 
pode ser exigido de seus deveres. A pessoa natural e a pessoa jurídica apresentam 
domicílios. 
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O domicílio é extremamente importante, pois por meio dele é que se presume onde as 
pessoas serão encontradas, onde elas praticam os atos da vida civil. Ademais, a palavra 
“domicílio” vem da palavra “domus”, que significa casa. 
O domicílio caracteriza-se por ser o local onde o indivíduo pode ser encontrado para 
responder as suas obrigações, pois abrange as relações jurídicas e sociais da pessoa. 
 DICA 54 
DOS BENS 
O que são os denominados Bens corpóreos? São os que têm existência física, material 
e podem ser tangidos pelo homem, como uma casa, um automóvel... 
E, o que são os Bens Incorpóreos? são os que têm existência abstrata ou ideal, mas 
valor econômico, como o direito autoral. 
 Bens móveis → Se transmite a propriedade com a tradição. 
 Bens imóveis → Se transmite a propriedade com escritura pública e registro no 
Cartório de Registro de Imóveis (CC/02, arts. 108, 1.226 e 1.227). 
Os direitos reais sobre imóveis são considerados como bens imóveis. 
Bens públicos não são passiveis de usucapião. 
 DICA 55 
BENS 
 CONCEITO DE BENS: são coisas imateriais ou materiais que possuem valor 
econômico e podem ser objeto de uma relação jurídica. 
 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS (os principais): infungíveis, fungíveis, móveis e 
imóveis. 
 Infungíveis: não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e 
quantidade. 
 Fungíveis: podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e 
quantidade. 
 Imóveis: REGRA – solo e aquilo que nele se incorporar, natural ou artificialmente. 
 Móveis: REGRA – suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia, 
sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. 
 
TOME NOTA! 
Consideram-se móveis para os efeitos legais, as energias que tenham valor 
econômico. 
 
QUESTÃO. 
A concessionária WYZ instalou algumas torres em imóvel concedido pelo Estado, as 
quais têm utilidade de transmitir energia para as residências de determinado bairro. 
A energia transmitida, segundo o que dispõe o Código Civil, é considerada 
 
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a) bem móvel. 
b) bem dominical. 
c) bem acessório às torres. 
d) bem público de uso comum. 
e) bem imóvel. 
Gabarito: Alternativa a 
 DICA 56 
BENS 
 BENFEITORIAS: são obras realizadas pelo homem em um bem que existe, para fins 
de conservação, melhoria ou embelezamento. Exemplo: colocar uma piscina no pátio 
de casa é uma benfeitoria (voluptuária). 
 ESPÉCIES DE BENFEITORIAS: 
 Voluptuárias: são voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o 
uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor (art. 
96, §1, CC). 
 Úteis: são úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem (art. 96, §2, CC). 
 Necessárias: são necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se 
deteriore (art. 93, §3, CC). 
 
ATENÇÃO! 
Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao 
bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor (art. 97, CC). 
 DICA 57 
BEM DE FAMÍLIA 
O bem de família surgiu com o intuito de proteger a habitação da família, que é 
considerada pelo nosso ordenamento, como base da sociedade. 
 
Súmula 486 do STJ 
É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a 
terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a 
subsistência ou a moradia da sua família. 
A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família. 
 DICA 58 
BEM DE FAMÍLIA 
 De acordo com a Lei nº 8.009/90, o imóvel residencial do próprio casal ou da 
entidade familiar é considerado um bem de família, não respondendo por qualquer 
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tipo de dívida contraída pelos cônjuges, pais ou filhos, que sejam proprietários e nele 
residam. Há algumas exceções previstas em lei, como os créditos trabalhistas de 
trabalhadores da própria residência. 
TOME NOTA: 
 
O bem de família pode ser classificado em duas espécies: 
 Bem de família voluntário – instituído por ato de vontade da entidade familiar, por 
meio da formalização do registro de imóveis, gerando dois efeitos: impenhorabilidadelimitada e inalienabilidade relativa (arts. 1711 a 1717 do CC). 
 Bem de família legal – refere-se à impenhorabilidade legal do bem de família 
independentemente de inscrição voluntária em cartório (Lei nº 8.009/90). 
 DICA 59 
BENS PÚBLICOS 
 A definição de BENS PÚBLICOS está expressamente prevista no artigo 98 do Código 
Civil, nos seguintes termos: 
são públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de 
direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a 
que pertencerem. 
 A supracitada definição corresponde aos bens de qualquer natureza, tais como: 
 imóveis, 
 móveis, 
 semoventes,
 corpóreos, 
incorpóreos, 
créditos, 
 direitos, e 
ações. 
IMPORTANTE ressaltar que este conceito é ampliando pelo professor Celso Antônio 
Bandeira de Mello, pois, ele ainda inclui como bens públicos os que estejam afetados 
à prestação de um serviço público, ainda que seu proprietário possua personalidade 
jurídica de direito privado. 
A verdade é que há uma discordância sobre a conceituação de bens públicos, para 
boa parte dos estudiosos do Direito Civil trata-se de um conceito legal (artigo 98 do 
Código Civil), iniciado e findado no próprio texto de lei, já para os doutrinadores do 
Direito Administrativo, como visto acima, há uma tentativa de aproximação do regime 
jurídico dos bens públicos aos dos bens privados utilizados na prestação de serviços 
públicos. Seriam os bens públicos por equiparação. 
Visto isso, no momento de realização da prova do certame público, independente dessa 
divergência aconselha-se que o candidato opte sempre pelo conceito legal (artigo 
98 do Código Civil), caso a assertiva seja puramente sobre a conceituação do tema. 
 
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 DICA 60 
BENS PÚBLICOS 
 São BENS PÚBLICOS (conforme o artigo 99 do Código Civil): 
 os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
 os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os 
de suas autarquias; 
 os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, 
como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
 Titularidade dos bens: os bens públicos pertencem às pessoas jurídicas, e NÃO a 
órgãos públicos. 
 Domínio público: é expressão que comporta vários sentidos. Pode se confundir com 
propriedade pública, pode alcançar os bens inapropriáveis e pode tratar de todo o poder 
do Estado sobre qualquer patrimônio. Nesse último sentido, o domínio público abrange 
não só os bens das pessoas jurídicas de Direito Público Interno, mas, também, os demais 
que, por sua utilidade coletiva, merecem a proteção do Direito Público, tais como as 
águas, as jazidas e as florestas. 
 Domínio público eminente: é o poder político pelo qual o Estado submete à sua 
vontade todas as coisas de seu território. É manifestação da soberania sobre quaisquer 
bens, privados ou públicos. É um poder de dominação ou de regulamentação que o Estado 
exerce sobre todos os bens ou coisas inapropriáveis de seu território. 
 DICA 61 
ATO JURÍDICO 
 É toda manifestação de vontade que está de acordo com o ordenamento jurídico. É 
composto pelo elemento volitivo (manifestação de vontade humana) e pela licitude. 
 O ato jurídico é subdividido em: 
 Atos ilícitos – são aqueles atos contrários ao ordenamento jurídico, ocasionando o 
fenômeno da responsabilidade civil; 
 Atos lícitos – são aqueles praticados em conformidade com o ordenamento jurídico 
civilista. Estes atos podem ser: (a) ato jurídico em sentido estrito: é aquele que a 
vontade humana está direcionada para o ato em si, e suas consequências já 
estão previstas na lei. 
 Ex.: o reconhecimento de paternidade; (b) negócio jurídico: é aquele que a vontade 
humana está direcionada para as consequências de determinado ato, dentre as 
permitidas pela lei. 
 Ex.: os contratos e o testamento. 
 
 
 
 
 
 
 
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 DICA 62 
DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA - CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
PRESCRIÇÃO 
 inércia do titular de um direito, que gera, como consequência, a perda da 
pretensão, mas não do direito; 
 eventual pagamento pelo devedor será válido; 
 cabível suspensão e interrupção do prazo; 
 prazos são legais e não podem ser alterados pelas partes. 
 
 
DECADÊNCIA 
 na decadência há a perda do próprio direito; 
 eventual pagamento não será válido (será indevido); 
 não se sujeita a impedimento, suspensão e interrupção, salvo disposição legal em 
contrário. 
 prazos podem ser convencionais ou legais. 
 
 VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA: 
 
QUESTÃO IBFC, 2017. 
Sobre o instituto da decadência em direito civil, assinale a alternativa incorreta. 
a) É nula a renúncia à decadência fixada por lei; 
b) Se aplica à decadência as normas referentes à suspensão e interrupção da 
prescrição, independente da vontade das partes; 
c) Os relativamente incapazes podem ingressar contra aqueles que derem causa à 
decadência; 
d) Quando a decadência for estabelecida por lei, o juiz pode conhecê-la de ofício; 
e) A norma que impede a prescrição não se aplica à decadência, salvo disposição em 
contrário. 
Gabarito: Letra b. 
Comentário: A Questão é baseada no artigo 207, do Código Civil: Salvo disposição 
legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem 
ou interrompem a prescrição. 
 
 
QUESTÃO. 
Em um contrato de prestação de serviços, Jorge (pintor) e Renata (contratante) 
dispuseram que o pagamento do serviço somente poderia ser judicialmente exigido em 
até um ano após o vencimento da dívida. 
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Essa disposição contratual é considerada: 
a) válida, visto que se trata de um prazo decadencial, que pode ser alterado pelos 
contratantes; 
b) nula, pois um prazo prescricional não pode ser alterado pelos contratantes; 
c) válida, desde que o prazo prescricional dessa espécie de obrigação seja inferior ao 
acordado; 
d) nula, porque o prazo decadencial não pode ser alterado pelos contratantes; 
válida, pois o prazo prescricional pode ser alterado pelos contratantes. 
Gabarito: Alternativa b. 
 DICA 63 
PRESCRIÇÃO 
 Prazos especiais de prescrição: artigo 206 do CC e na legislação esparsa. Quando 
não houver de previsão específica → prazo geral de 10 anos. ISSO DESPENCA EM 
PROVA! 
 
Art. 206, CC: A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo 
menor. 
 REGRA: A contagem do prazo inicia na data da violação do direito e surgimento da 
pretensão. 
A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem 
prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se 
presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição (art. 191, CC). 
Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus 
assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem 
oportunamente (art. 195, CC). 
 DICA 64 
PRESCRIÇÃO 
Há diferentes prazos de prescrição e a IBFC gosta muito de cobrar isso em prova! 
 Abaixo, os principais prazos: 
1 ANO 
 Hospedagem; 
 Pretensão do segurado contra o segurador (ou a deste contra aquele); 
 Custas judiciais no geral; 
 Tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais,árbitros e peritos; 
 Pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas. 
 
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2 ANOS 
 prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. 
3 ANOS 
 Pretensão de reparação civil por ato ilícito; 
 Pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento; 
 Pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos. 
4 ANOS 
 a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. 
5 ANOS 
 a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público 
ou particular; 
 a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, 
curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos 
serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; 
 a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 
Quando não houver a previsão específica → prazo geral de 10 anos. 
 DICA 65 
PRESCRIÇÃO 
 NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO: 
→ entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 
→ entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 
→ entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou 
curatela. 
→ contra os incapazes de que trata o art. 3 do Código Civil; 
→ contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos 
Municípios; 
→ contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra. 
→ pendendo condição suspensiva; 
→ não estando vencido o prazo; 
 
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→ pendendo ação de evicção. 
 
A INTERRUPÇÃO da prescrição, que somente poderá ocorrer 1 vez, dar-se-á: 
→ por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado 
a promover no prazo e na forma da lei processual; 
→ por protesto, nas condições do inciso antecedente; 
→ por protesto cambial; 
→ pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de 
credores; 
→ por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
→ por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento 
do direito pelo devedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROCESSO CIVIL 
 
 DICA 66 
DOS PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ 
 Os PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ consistirão em: 
 Sentenças: é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 
485 e 487 do CPC/15, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como 
extingue a execução (EXCETO: disposições expressas dos procedimentos especiais); 
 Decisões interlocutórias: é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que 
não se enquadre no conceito de sentença; 
 Despachos: todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício 
ou a requerimento da parte. 
 DICA 67 
ATOS MERAMENTE ORDINTÓRIOS 
 Atos meramente ordinários: como a juntada e a vista obrigatória, independem de 
despacho, devendo ser praticados de ofício (sem necessidade de autorização do juiz) pelo 
servidor e revistos pelo juiz quando necessário. 
 
ATENÇÃO! 
O ato meramente ordinário NÃO é uma espécie de pronunciamento do juiz, embora 
esteja expresso dentro do art. 203 do CPC/15, pois, como demonstrado, o magistrado 
apenas revisa esse tipo de ato, caso seja indispensável. 
 DICA 68 
ATOS DOS JUIZ E PRAZOS 
Além dos atos do juiz já conhecidos por você, há também o acórdão, vejamos: 
 Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais. No tribunal, as decisões 
são colegiadas e não é correto, tecnicamente, falar em sentença dada pelo tribunal. Desse 
modo, esclarece o art. 204, do CPC, que sempre que o órgão colegiado do Tribunal 
proferir uma decisão será denominado de acórdão. 
E, há algum prazo para o Magistrado proferir os seus atos? Sim, o próprio Código de 
Processo Civil estabelece que: 
 O juiz proferirá: 
 Os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; 
 As decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; 
 As sentenças no prazo de 30 (trinta) dias. 
 DICA 69 
SUJEITOS DO PROCESSO - JUIZ 
O juiz está no mesmo nível das partes na condução da causa, tendo ele mesmo de 
observar o contraditório como regra de conduta, alocando-se em uma posição acima das 
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partes apenas quando impõe a sua decisão. O juiz do processo civil contemporâneo é 
paritário do diálogo assimétrico na decisão da causa, ele tem sua atuação pautada pela 
regra da cooperação; 
 Garantias dos Juízes: Vitaliciedade (impossibilidade de perda do cargo a não ser por 
sentença judicial), Inamovibilidade (impossibilidade de remoção compulsória, exceto por 
motivo de interesse público a ser reconhecido pela maioria absoluta do tribunal respectivo 
ou do CNJ) e Irredutibilidade de subsídio. 
 DICA 70 
JUIZ - VEDAÇÕES 
 Aos Juízes é vedado: 
 exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério; 
 receber custas ou participação em processo; 
 dedicar-se à atividade político-partidária; 
 receber auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas; 
 exercer a advocacia no juízo ou no tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três 
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
 DICA 71 
DEVERES DOS JUÍZES 
 São Deveres dos Juízes: 
I - Assegurar às partes igualdade de tratamento; 
II - Velar pela duração razoável do processo; 
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir 
postulações meramente protelatórias; 
IV - Determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub- 
rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas 
ações que tenham por objeto prestação pecuniária; 
 Medida Indutiva→ Procura induzir o executado a cumprir com a obrigação→ 
Suspensão da CNH até entrega do veículo; 
 Medida Coercitiva→ Procura constranger o devedor a cumprir com o devido→ Multa 
pelo descumprimento da obrigação; 
 Medida Mandamental→ Impõe uma ordem ao devedor→ Protesto judicial de 
devedor de quantia certa; 
 Medida Subrogatória→ Forma de cumprimento que independe de ação do 
executado→ Determinação judicial de escrituração do imóvel quando, condenado a fazê- 
lo, o réu não cumpre com a obrigação no prazo fixado. 
 
 
 
 
 
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 DICA 72 
DEVERES DOS JUÍZES 
 Devem promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com 
auxílio de conciliadores e mediadores judiciais, ou seja, compete ao juiz tentar, a qualquer 
tempo, conciliar as partes, podendo constar de eventual transação, ponto não suscitado 
pela petição inicial; 
 dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, 
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela 
do direito, ou seja, não poderá ser reduzidodeterminado prazo processual, o dispositivo 
fala apenas em ampliação; e somente é possível a ampliação do prazo antes de escoado; 
 exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da 
segurança interna dos fóruns e tribunais; 
 determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri- 
las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso, ou seja, o 
mais relevante desse dispositivo não é a possibilidade de o magistrado ouvir as partes ao 
longo do processo, mas a conclusão de que a oitiva da parte fora do depoimento não gera 
a confissão; 
 Interrogatório Livre: Visa esclarecer os fatos; 
 Depoimento da Parte: Tem por objetivo esclarecer os fatos, mas especialmente 
obter a confissão; 
 determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios 
processuais; 
 DICA 73 
JUÍZES 
Em seu artigo 140, do CPC, cita que: 
O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do 
ordenamento jurídico; Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos 
em lei; 
Assim, ao juiz não é dada a possibilidade de evitar o julgamento pela simples alegação de 
que o ordenamento jurídico não apresenta uma norma que se adeque perfeitamente ao 
caso concreto; 
 Ex.: Se o magistrado chegar ao final do processo sem provas que subsidiem o 
julgamento, deverá aplicar a regra do ônus da prova, que consta do art. 373, do CPC, 
condenando aquele a quem competia o ônus de provar seu direito; 
 Ex.: Se o magistrado chegar ao final do processo e não houver lei para subsumir ao 
caso concreto, deve aplicar a regra constante do art. 4º, da Lei de Introdução às Normas 
do Direito Brasileiro (LINDB), que estabelece as normas de integração do direito. Assim, 
na falta de norma legal específica, o juiz se valerá da analogia, dos costumes e dos 
princípios gerais do direito; 
 Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando: 
 No exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude; 
 
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 Recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício 
ou a requerimento da parte; 
Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois 
que a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for 
apreciado no prazo de 10 dias; 
 Responsabilidade Civil do Magistrado: Agir com dolo ou fraude no desempenho 
de suas funções, Recusar, omitir ou retardar providência que deveria ordenar de ofício 
quando o pedido não for apreciado no prazo de 10 dias; 
O CPC deixa claro que a responsabilidade civil do Juiz é regressiva, então, é preciso 
propor ação de responsabilidade civil contra o Poder Judiciário e este poderá propor ação 
regressiva contra o magistrado. 
 DICA 74 
DA TUTELA PROVISÓRIA - DA TUTELA PROVISÓRIA E DA TUTELA DE URGÊNCIA 
A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. 
A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter 
antecedente ou incidental. 
A tutela provisória requerida em caráter incidental INDEPENDE do pagamento de 
custas. 
A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a 
qualquer tempo, ser revogada ou modificada. 
SALVO decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o 
período de suspensão do processo. 
O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da 
tutela provisória. 
A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento 
provisório da sentença, no que couber. 
Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz 
motivará seu convencimento de modo claro e preciso. 
A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo 
competente para conhecer do pedido principal. 
RESSALVADA disposição especial, na ação de competência originária de tribunal e 
nos recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para 
apreciar o mérito. 
 DICA 75 
DA TUTELA DE EVIDÊNCIA 
A tutela de evidência tem como objetivo NÃO propriamente afastar o risco de um dano 
econômico ou jurídico, mas sim o de enfrentar a injustiça suportada pela parte que, 
mesmo tendo a evidência de seu direito material, se vê sujeita a privar-se da respectiva 
usufruição, diante da resistência abusiva do adversário. 
No pedido incidental embora seja realizado em petição simples nos autos e não se exija 
o pagamento de custas, deve-se comprovar a existência dos requisitos legais: fumus 
boni iuris e periculum in mora. 
 
 
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 DICA 76 
 
 
TUTELA CAUTELAR 
TUTELA DE URGÊNCIA 
SATISFATIVA 
Busca-se proteger o direito de perecer, 
mas SEM dá-lo ao autor. 
O juiz efetivamente permite o autor fruir do 
direito imediatamente. 
 
TUTELA PROVISÓRIA 
ANTECIPADA 
TUTELA PROVISÓRIA 
CAUTELAR 
 
É que ela, antecipadamente, satisfaz, no 
todo ou em parte, a pretensão formulada 
pelo autor, concedendo-lhe os efeitos 
ou consequências jurídicas que ele 
visou obter com o ajuizamento da ação. 
NÃO satisfaz, no todo ou em parte, a 
pretensão do autor. O juiz NÃO concede, 
já, o que só seria deferido ao final, mas 
determina providências de 
resguardo, proteção e preservação 
dos direitos em litígio. 
*Direito processual civil / Pedro Lenza; Marcus Vinicius Rios Gonçalves. – Esquematizado® – 11. ed. – São Paulo : 
Saraiva Educação, 2020, pag. 562/563 
 DICA 77 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
TUTELA DE URGÊNCIA 
QUANTO À SATISFATIVIDADE 
ANTECIPADA (satisfativa): CAUTELAR: 
O órgão julgador antecipa aquele direito ou O órgão julgador confere uma medida 
bem da vida que o autor espera conseguir para assegurar aquele direito ou bem da 
ao final do processo. Ex: em uma ação de vida que o requerente espera obter ao 
cobrança, o juiz, entendendo que o autor fim do processo. Ex: em uma ação de 
precisa dos valores para sobreviver, cobrança, o juiz, entendendo que há 
determina que o réu entregue a quantia receio de que o réu se desfaça de seu 
pleiteada enquanto se aguarda o desfecho patrimônio, determina o arresto dos 
do processo. bens do requerido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TUTELA DE URGÊNCIA 
QUANTO AO MOMENTO DE SUA CONCESSÃO 
INCIDENTAL: ANTECEDENTE: 
É aquela que é referida no curso do É aquela “formulada antes que o pedido 
processo. A tutela incidental pode ser principal tenha sido apresentado ou, ao 
cautelar ou antecipada menos, antes que ele tenha sido 
 apresentado com a argumentação 
 completa.” (ob. cit., p. 727). A tutela 
 antecedente também pode ser cautelar 
 ou antecipada. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. 
 
ATENÇÃO! 
 Conforme artigo 309, do Código de Processo Civil, a eficácia da tutela concedida em 
caráter antecedente irá cessar nos seguintes casos: 
 Se o autor não deduzir o pedido principal no prazo legal; 
 Se não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias; 
 Se o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou 
extinguir o processo sem resolução de mérito. 
Ainda, se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela

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