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CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA Isaias mateus da costa oliveira RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Mamografia e Densitometria Óssea 21/11/2023 Esperantina 1. ATIVIDADE PROPOSTA 1 A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios-X de baixa dose para detectar possíveis anomalias no tecido mamário. Para realizar este exame, o paciente deve ser posicionado adequadamente, para que a imagem capturada seja de qualidade e permita uma análise precisa. As incidências básicas de rotina de mamografia são a incidência crâniocaudal (CC) e a mediolateral oblíqua (MLO). A CC é a imagem em que a mama é comprimida entre duas placas e a imagem é capturada a partir de cima para baixo, enquanto na MLO a mama é comprimida entre duas placas e a imagem é capturada diagonalmente de um ângulo de 45 graus. Para realizar essas incidências, o paciente deve ficar em pé diante do equipamento, de frente para a máquina de mamografia. A mama a ser examinada é posicionada na plataforma, que é ajustada de acordo com a altura do ombro. Na incidência CC, o mamógrafo posiciona o peitoral do paciente contra a placa de imagem e comprime a mama contra a outra placa. O braço do paciente é levantado e a cabeça é inclinada para o lado oposto da mama que está sendo examinada. O raio central é direcionado para a mama, perpendicularmente à placa de imagem. Na incidência MLO, o paciente é posicionado lateralmente, com a mama a ser examinada voltada para o equipamento. A mama é comprimida entre as duas placas e o raio central é direcionado diagonalmente para atravessar a mama de um ângulo de 45 graus, de cima para baixo. O posicionamento correto é importante para garantir a qualidade da imagem e garantir a precisão do diagnóstico. Além disso, é essencial que o paciente informe ao profissional de saúde sobre quaisquer condições médicas ou sintomas, para garantir um exame seguro e confortável. As incidências crânio caudal (CC) e médio lateral oblíqua (MLO) em mamografia são realizadas para avaliar as estruturas da mama, especialmente as glândulas mamárias, ductos e tecido conjuntivo, a fim de detectar possíveis anomalias, como nódulos, microcalcificações ou outras alterações que possam indicar um tumor ou doença mamária. Na incidência CC, a imagem deve incluir toda a mama, desde a borda superior até a borda inferior. Essa incidência é usada para avaliar a presença de massas ou calcificações na região central da mama e perto da aréola. A imagem CC é especialmente útil para mulheres com mamas densas. Já na incidência MLO, a imagem deve incluir a maior parte possível da mama, incluindo a axila. Essa incidência é usada para avaliar a presença de massas ou calcificações na parte externa da mama e na região próxima à axila. A imagem MLO é especialmente útil para avaliar a presença de nódulos ou outras alterações em áreas da mama que são difíceis de visualizar na incidência CC. É importante ressaltar que as incidências CC e MLO são complementares e que ambas são necessárias para uma avaliação completa e precisa da mama. O posicionamento correto e a inclusão adequada da área de interesse na imagem são fundamentais para garantir a qualidade do exame e auxiliar no diagnóstico precoce e preciso de doenças mamárias. O posicionamento de mama perfil absoluto lateromedial (PLM) é uma incidência de mamografia que é realizada para avaliar a parte lateral da mama, especialmente a região próxima à axila. Nessa incidência, a mama é comprimida entre duas placas, e a imagem é capturada de lado, com o paciente em pé. Para angulação correta do aparelho, é importante que a placa de imagem esteja posicionada verticalmente e que o raio central esteja perpendicular a ela. A placa de imagem deve ser ajustada de modo que ela fique paralela à borda da axila, que será a borda medial da imagem. O mamógrafo deve então ser ajustado para capturar a imagem do lado lateral da mama. O ângulo de inclinação do aparelho pode variar de acordo com a espessura da mama e a posição do mamilo, mas geralmente é de cerca de 15 graus em relação à placa de imagem. O mamógrafo deve ser posicionado de modo que o raio central passe através da mama, perpendicularmente à placa de imagem, para garantir que a imagem seja clara e nítida. O posicionamento correto e a angulação adequada do aparelho são essenciais para garantir a qualidade da imagem e auxiliar no diagnóstico precoce e preciso de possíveis anomalias na mama. É importante ressaltar que o paciente deve informar ao profissional de saúde sobre quaisquer condições médicas ou sintomas, para garantir um exame seguro e confortável. O sistema de quadrantes divide a mama em quatro partes iguais, como se fosse um retângulo dividido em quatro quadrados. O ponto de referência para esta divisão é o mamilo, que fica no centro da mama. Cada um dos quadrantes é nomeado de acordo com sua localização em relação ao mamilo. A figura a seguir mostra a divisão: subdivisão em quadrantes é comumente usada na avaliação e descrição de lesões ou outras alterações mamárias, pois ajuda a localizar de forma precisa onde a anomalia está localizada. Em uma mamografia, os tecidos observados geralmente incluem o tecido glandular da mama e o tecido adiposo. O tecido glandular é mais denso e aparece mais branco na imagem, enquanto o tecido adiposo é menos denso e aparece mais cinza. Para obter uma imagem mais clara e nítida, várias incidências podem ser utilizadas, dependendo do objetivo do exame e da localização da anomalia na mama. As incidências básicas incluem a incidência crânio-caudal (CC), que é a visualização da mama de cima para baixo, e a incidência médio-lateral oblíqua (MLO), que é a visualização diagonal da mama. A figura a seguir demonstra a diferença de densidade entre os tecidos é responsável pelas divergências de contraste que são aparentes na imagem final. 1 – Tecido Glandular 2 – Gordura/Músculo 2. ATIVIDADE PROPOSTA 2 a) Descreva o posicionamento do paciente no protocolo de coluna lombar de Densitometria Óssea (DXA). Quais regiões devem ser incluídas? O posicionamento do paciente no protocolo de coluna lombar de Densitometria Óssea (DXA) é importante para obter uma imagem clara e precisa da densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar. O paciente deve deitar de barriga para cima em uma superfície plana e acolchoada. Os braços devem ser colocados ao lado do corpo com as palmas das mãos voltadas para cima. As pernas devem estar estendidas e retas, com os pés um pouco separados. Para garantir a qualidade da imagem, é importante que o paciente permaneça imóvel durante todo o exame. O equipamento de DXA é colocado acima da coluna lombar do paciente, que é a região que será avaliada. As regiões que devem ser incluídas no protocolo de coluna lombar de DXA são as vértebras lombares L1 a L4. Essas vértebras são as mais comumente afetadas pela osteoporose, portanto, é importante avaliar a densidade mineral óssea dessas áreas. Além disso, é importante seguir as instruções do profissional de saúde que está realizando o exame e informá-lo caso haja alguma condição médica ou cirurgia anterior que possa afetar os resultados do exame. b) Paciente de 78 anos, em pós-menopausa sem terapia de reposição o hormonal e com história familiar positiva para fratura de quadril. Procura assistência médica com queixa de lombalgia crônica, cujos sintomas pioram ao final do dia ou após exercícios físicos. Entre outros exames complementares, foi solicitada densitometria óssea de coluna. Explique o resultado obtido a partir da densitometria óssea. Como podemos interpretar o T-score? A densitometria óssea é um exame que mede a densidade mineral óssea (DMO) em diferentes partes do corpo, incluindo a coluna vertebral. O resultado da densitometria óssea de coluna em um paciente de 78 anos com lombalgia crônica e história familiar positiva para fratura de quadril pode fornecer informações importantes sobre a saúde óssea do paciente e seu risco de osteoporose e fraturas ósseas. O resultado da densitometria óssea de coluna é geralmente expressocomo um T-score, que compara a densidade mineral óssea do paciente com a densidade mineral óssea de um adulto jovem saudável do mesmo sexo e raça. O T-score é um número que indica o número de desvios padrão que a densidade mineral óssea do paciente está acima ou abaixo da densidade mineral óssea média de um adulto jovem saudável. Um T-score entre +1 e -1 é considerado normal. Um T-score entre -1 e - 2,5 indica osteopenia, que é uma diminuição moderada da densidade mineral óssea e um fator de risco para o desenvolvimento de osteoporose. Um T-score abaixo de -2,5 indica osteoporose, que é uma diminuição grave da densidade mineral óssea e um risco elevado de fraturas ósseas. No caso desse paciente, se o resultado da densitometria óssea de coluna mostrar um T-score abaixo de -2,5, ele seria diagnosticado com osteoporose e seria recomendada uma avaliação adicional e tratamento, como suplementação de cálcio e vitamina D, medicamentos para osteoporose e mudanças no estilo de vida para ajudar a prevenir fraturas ósseas. Além disso, é importante tratar a lombalgia crônica e aconselhar sobre a prevenção de quedas para evitar fraturas ósseas. c) Registre através de uma foto, o posicionamento de um paciente em um protocolo de fêmur de Densitometria Óssea (DXA). Este posicionamento pode ser realizado em si mesmo, mas você poderá contar com o auxílio de um familiar ou amigo. Em seguida, descreva o posicionamento e quais regiões devem ser incluídas na imagem, para análise. Paciente em decúbito dorsal, com a coxa de interesse sobre o do lado direito do receptor. O pé e a perna devem fazer uma rotação interna de 5 grau, para melhor visualização da região proximal do fêmur, como mostra a foto a seguir: Com a perna estendida e centralizada sobre o lado esquerdo do receptor de imagens. Fazer uma flexão do joelho a perna oposta poderá ser passada para frente retirando assim a sobreposição da estrutura Receptor de imagem 30x40 longitudinal. image1.png image2.png image3.png image4.png