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Karen Maciel – MED 36 
RESUMO DOR PÉLVICA CRÔNICA 
 
Definição: Dor de 6 ou mais meses que se 
localiza na pelve, parede abdominal anterior 
abaixo da cicatriz umbilical, na região 
lombossacral ou nádegas, causando 
impedimento funcional à paciente. 
 
Etilogia: pode ter causas viscerais, 
muscoloesqueléticos e neuropáticos. 
 
 
 
Sintomas: dispareunia (dor no sexo), 
disquezia (evacuação dolorosa), dismenorreia 
(cólica), urgência urinária e hiperalgesia 
visceral e somática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO: 
 
ANOMALIAS ANATÔMICAS: Hiperlordose ou 
Hipercifose. 
TOQUE RETAL: investiga doenças sexualmente 
transmissíveis e doença inflamatória pélvica. 
 
CONDUTAS: 
• USG NORMAL COM SINTOMAS CLÍNICOS: 
Uso de AINE, ACO (anticoncepcional oral), 
progestágenos. 
 
• DIAGNÓSTICO INCERTO E PACIENTE 
ESTÁVEL: fazer diário de dor por 3 meses, em 
caso de dor persistente considerar opções 
cirúrgicas como laparoscopia. 
 
• SINTOMAS AGUDOS OU PATOLOGIA 
ORGANICA ÓBVIA: considerar avaliação 
laparoscópica/ tratamento. 
 
• DPC ORIGEM GINECOLÓGICA 
 
ENDOMETRIOSE: Mais comum em 70% casos. 
Trata-se de um crescimento anormal de tecido 
fora do revestimento uterino. 
- SINTOMAS: Dismenorreia expressiva no 
período menstrual e dispareunia profunda. 
 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP): 
Comum em populações com elevada prevalência 
de IST. 
- Intenso processo inflamatório e a ocorrência 
de lesão tubária levando à hidrossalpinge 
(dilatação das tubas uterinas por um processo 
infeccioso que provoca acúmulo de líquido). 
 
 
 
RESUMO DOR PÉLVICA CRÔNICA 
 
Karen Maciel – MED 36 
ADERÊNCIAS PÉLVICAS: são formações 
fibrosas regenerativas, decorrentes 
de traumas mecânicos, infecções, 
inflamações ou sangramentos. 
- SINTOMAS: Promovem a infertilidade, 
DPC, dispareunia e, em casos mais graves, 
obstrução intestinal. 
- Queixa de desconforto pélvico pouco 
específica, ou seja, de difícil 
caracterização quanto ao tipo de dor, o seu 
início e periodicidade 
 
SÍNDROME DA CONGESTÃO PÉLVICA 
OU VARIZES PÉLVICAS: Trata-se de uma 
condição na qual se observa dilatação e 
tortuosidade do plexo venoso pélvico 
associado à diminuição do retorno venoso, 
cuja fisiopatologia ainda é obscura. 
-Frequência maior mulheres multíparas. 
-SINTOMAS: Desconforto abdominal 
baixo e dor que varia quanto à intensidade 
e à duração, dispareunia de profundidade, 
exacerbação da dor após longa 
permanência em posição ortostática. 
 
ADENOMIOSE: presença de tecido 
endometrial ectópico entre as fibras do 
miométrio. Comum entre 40 e 50 anos. 
-SINTOMAS: Dismenorreia intensa e 
sangramento uterino anormal. 
 
SÍNDROME DO OVÁRIO 
REMANESCENTE: Trata-se de uma 
condição rara observada em mulheres 
submetidas a ooferectomia com remoção 
incompleta do ovário durante o 
procedimento, pode-se apresentar massas 
pélvicas. 
 
 
 
SÍNDROME DO OVÁRIO RESIDUAL: 
O ovário é preservado intencionalmente e 
desenvolve após a cirurgia, alguma afecção 
que cause dor, como cisto ou aderências. 
 
LEIOMIOMA UTERINO: Os leiomiomas 
uterinos podem causar sintomas de pressão e 
induzir à dor pela compressão. Presença de 
miomas uterinos causam DPC. 
 
DISMENORREIA: cólica menstrual, sintoma 
mais frequente DPC. 
 
• DPC DE ORIGEM UROLÓGICA 
 
CISTITE INTERSTICIAL: É uma condição 
inflamatória crônica da bexiga que causa dor 
pélvica e disfunção irritável da bexiga 
-SINTOMAS: incontinência urinária, com 
vontade exagerada de urinar e aumento da 
frequência urinária. 
 
NEOPLASIA DE BEXIGA: Carcinoma in situ 
e carcinoma invasivo de bexiga podem 
apresentar sintomas semelhantes aos da 
cistite intersticial 
-Frequentes em mulheres com hematúria, 
tabagismo, mais de 60 anos. 
 
• DPC DE ORIGEM GASTROINTESTINAL 
 
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL 
(SII): Apresenta hiperalgesia visceral, dor 
gastrointestinal crônica, dor abdominal, 
ausência de uma causa orgânica. Mais comum 
em mulheres. 
 
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL: 
é um processo inflamatório que causa fibrose 
no trato digestivo. 
Karen Maciel – MED 36 
-SINTOMAS: Fadiga, cólica abdominal, 
perda de peso, febre, com ou sem 
sangramento grave na Doença de Crohn. 
Já na retocolite ulcerativa tem 
sangramento retal. 
 
DIVERTICULITE: inflamação dos 
divertículos, a qual apresenta hemorragias 
submucosas (manchas vermelhas 
peridiverticulares na colonoscopia) até um 
quadro mais grave, com inflamação crônica 
ativa. 
-Causa: multifatorial, relacionada com 
prolapso da mucosa, estase fecal ou 
isquemia localizada. 
 
CÂNCER DE COLON 
-SINTOMAS: hematoquezia (presença de 
sangue vivo nas fezes) e melena (presença 
de fezes escurecidas e fétidas), dor 
abdominal e mudança de hábitos 
intestinais. 
-Diagnóstico: colonoscopia 
 
CONSTIPACÃO CRÔNICA: Apesar de ser 
mais comum em mulheres, porém DPC não 
é comum em mulheres. 
 
DOENÇA CELÍACA: Reação imune ao 
glúten que causa prejuízos na absorção e 
digestão de nutrientes pelo intestino 
delgado. 
-SINTOMAS: Diarreia, perda de peso e 
DPC 
 
• DPC DE ORIGEM OSTEOMUSCULAR 
 
FIBROMIALGIA 
-SINTOMAS: Fadiga, dor muscular e 
DPC 
-DIAGNÓSTICO: O paciente deve 
apresentar dor em todos os quatro 
quadrantes do corpo; Presença de dor em 
pelo menos 11 áreas distintas do corpo, num 
total de 18 áreas possíveis. Dentre essas 
áreas, salientam-se os joelhos, ombros, 
cotovelos e pescoço, bem como a região 
pélvica e o assoalho pélvico. 
 
DOR MIOFASCIAL PÉLVICA: Causada por 
espasmos involuntários da musculatura do 
assoalho pélvico. 
-ETILOGIA: distúrbio inflamatório doloroso, 
parto, cirurgia pélvica e trauma. 
-SINTOMAS: dispareunia, pélvica agravada 
pela posição sentada por períodos 
prolongados e aliviada pelo calor e na posição 
deitada com os quadris flexionados. 
 
DOR DE ORIGEM POSTURAL: A má postura 
pode causar desequilíbrio muscular 
envolvendo a musculatura abdominal, fáscia 
toracolombar, lombar, extensores ou 
flexores do quadril e abdutores, levando à 
dor local ou referida. 
 
• DPC ASSOCIADA Á SAÚDE MENTAL 
 
✓ Transtorno de somatização; 
✓ O uso frequente de drogas ou a 
dependência de opiáceos; 
✓ As experiências de abuso sexual ou outros 
tipos de abuso físico; 
✓ Depressão. 
 
OBS: - Cabe destacar que alterações 
osteomusculares e psicoemocionais são 
particularmente frequentes nas pacientes 
com DPC, e ambas podem ser a causa primária 
da síndrome ou ser consequência dela. 
 
OBS: Após 4 a 6 meses de duração, a dor, por si só, 
torna-se uma doença e não mais um sintoma.

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