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ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES
RECEITA, CUSTO E LUCRO
Professora Maria Olívia de Souza Ramos
O PROCESSO OPERACIONAL
• Dinheiro, matérias-primas, mão-de-
obra, equipamentos, informações, 
energia.
Insumos
• projeto, fabricação, processamento, 
montagem, armazenamento, 
expedição, instrução.
Operações
PROCESSO E CUSTOS
Processos de produção e de trabalho
A função de produção depende dos 
Os custos refletem o comportamento da função de produção.
O processo operacional define os custos
QUANTO A EMPRESA PODE PRODUZIR?
A quantidade de bens 
que ela consegue 
produzir depende:
Das quantidades dos 
diversos recursos 
produtivos empregados 
no processo de produção
Da eficiência com a qual 
utiliza esses recursos 
produtivos.
OS INSUMOS
• A quantidade pode ser rapidamente 
alterada caso se deseje aumentar ou 
diminuir o volume de produção;
• Não modifica a capacidade instalada 
Insumo 
variável
• A quantidade não pode ser alterada em 
um breve espaço de tempo;
• Precisa que investimentos sejam realizados;
• Influência a capacidade instalada
Insumo 
fixo
O CURTO E O LONGO PRAZO DA EMPRESA
• a capacidade de produção de 
uma firma só pode ser altera 
por intermédio de mudanças na 
utilização dos insumos variáveis. 
No curto 
prazo
• não existe nem insumos nem 
tecnologia fixos
No longo 
prazo
ESTRUTURA DE CUSTOS
CUSTO TOTAL
Custos variáveis que 
dependem da 
quantidade produzida
Custos Fixos que 
permanecem constantes 
enquanto a quantidade 
varia.
Custos variáveis
• custo das materiais primas 
usadas, 
• despesas de vendas, 
• despesas administrativas
Custos fixos 
• fração do investimento em 
capacidade instalada
• despesas fixas
• custo de oportunidade
ESTRUTURA DE 
CUSTOS
Custos Diretos (Fixos ou 
Variáveis)
 Associados diretamente a uma 
unidade de bem ou serviço que está 
sendo produzido.
Custos Indiretos ( Fixos ou 
Variáveis)
 Associados através de cálculos do 
tipo pro rata a uma unidade do bem 
ou serviço que está sendo produzido
O QUE É CUSTO FIXO?
O Custo fixo é a soma de todas as despesas, dispêndios, frações de investimento .... 
Que a empresa tem mesmo quando não está produzindo. 
A empresa sempre começa com resultado negativo.
Exemplo: aluguel, empréstimos e financiamentos, salário (horas fixas), etc.
O Custo Fixo Total (CFT) é uma constante. 
O QUE É CUSTO VARIÁVEL TOTAL?
O custo variável total (CVT) é a soma de todos os 
dispêndios, gastos, custeios etc que ocorrem na medida em 
que começa a produção agrícola, industrial ou serviço
Exemplo: horas de trabalho (salário variável, comissões, 
hora extra ....), telefone, agua , energia, transporte, 
marketing ....
O custo variável total é sempre crescente. Começa de 
zero e o máximo é dado pela capacidade produtiva da 
empresa
O QUE É CUSTO TOTAL?
O custo total é a soma do Custo Fixo Total (CFT) 
mais o custo variável total) e é crescente junto com o 
variável.
O custo total começa do mesmo montante do custo 
fixo.
OS CUSTOS TOTAIS 
FIXOS:
VARIÁVEIS:
TOTAL:
QUANTIDADE PRODUZIDA
ACF =
)(qfCV =
)(qfAC +=
CUSTOS
CF
CV
CT
CUSTOS MÉDIOS
O Custo Médio ou Unitário é o custo por unidade produzida.
CME, ou Cme. CMT
Calcula-se dividindo o Custo total pela quantidade produzida
Portanto, Custo Fixo Médio ou CFMe será : Custo fixo total 
dividido pela quantidade produzida.
E Custo variável médio CVMe será: Custo variável total 
dividido pela quantidade produzida.
CUSTOS MÉDIO E MARGINAL
Custo Fixo Médio: 
CFMe= A/q
Custo Variável Médio:
CVMe = f(q)/q
Custo Médio: 
CMe= (A+f(q))/q
Custo Marginal: 
C/q
QUANTIDADES PRODUZIDAS
C
U
ST
O
S
RECEITAS 
RECEITA TOTAL
RECEITA MARGINAL
RECEITA MÉDIA
Q
RT
RMe
dQ
dRT
RMg
QPRT
=
=
= .
COMPORTAMENTO DA RECEITA
CASO 1: 
 A função demanda é dada por q = f(p);
 onde p é uma constante. 
p
Demanda = RM e= RMg
RT
QUANTIDADE
$
QUANTIDADE
CASO 2: 
A função demanda é 
dada por: q = f(p);
 onde p é uma VARIÁVEL.
COMPORTAMENTO DA RECEITA
D = RMe
$
Q
$
RT
Rmg
Q
O LUCRO
Lucro é tipicamente 
definido como a 
diferença entre a receita 
total e o custo total: 
 CTRTL −=
LUCRO ECONÔMICO X CONTÁBIL
O cálculo do lucro 
econômico inclui o 
custo de 
oportunidade.
O mesmo não 
acontece no lucro 
contábil. 
CONDIÇÃO PARA MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
CMgRMg
Q
CT
0
.
=


=


=


−=
=
Q
RT
Q
L
CTRT L
QPRT
RESUMO
• Como classificar os custos;
• Que o Investimento converte-se em parte do custo fixo 
anual da empresa;
• Que o custo de oportunidade faz parte do custo fixo em 
termos econômico;
• Como os custos médios ou unitários (custo médio de uma 
unidade produzida) são calculados;
• Que o custo variável cresce junto com o nível de 
produção e que esse crescimento, ou seja, o acréscimo do 
custo, pode ocorrer de forma decrescente, constante ou 
crescente.
Anteriormente 
vimos:
RESUMO
• A Receita depende do comportamento do preço: 
se o preço é constante ela cresce de forma 
constante; se o preço varia a receita pode crescer 
e depois cair;
• O Lucro depende do comportamento dos custos e 
da receita.
• Nem sempre o lucro máximo ocorre no ponto de 
máxima produção.
• A empresa pode incorrer em lucro negativo 
(prejuízo) tanto para níveis baixos quanto para 
níveis elevados de quantidades vendidas.
O que vimos nas 
últimas aulas em 
relação a Receita e 
os Lucros:
LUCRO
RECEITA DE VENDAS CUSTOS
VOLUME DE VENDAS PREÇOS C. VARIÁVEL C.FIXO
C. V. por UNIDADE VOLUME DE VENDAS
MARGEM DE 
LUCRO
Existem três tipos de margem de lucro:
a margem 
bruta
margem a 
líquida
Margem de 
contribuição
A rentabilidade de um negócio pode 
ser calculado a partir da margem de 
lucro. 
MARGEM BRUTA
A margem bruta mede a 
rentabilidade do seu negócio, ou 
seja, qual a porcentagem de lucro 
que você ganha com cada venda. 
Margem Bruta = 
(Lucro Total/Receita Total) x 100
EXEMPLO DE CÁLCULO DA MARGEM BRUTA
Considere que uma empresa de e-commerce tem uma receita bruta de R$ 
15.000,00.
Para executar essas vendas, é preciso descontar os custos diretamente 
envolvidos como R$ 4.000 de matéria prima, R$ 1.000 de frete e R$ 
4.000,00 de armazenamento. Então, o lucro bruto seria R$6.000,00.
Então, assumindo o mesmo exemplo acima, teríamos:
R$6.000 (lucro bruto) /R$15.000 (receita total) x 100 = 40% de margem 
bruta.
MARGEM LÍQUIDA 
A margem líquida ilustra a quantidade 
de dinheiro que a empresa lucra a cada 
real de receita obtido depois de pagar 
todas as suas despesas e impostos.
Margem Líquida = 
(Lucro líquido/Receita Total) x 100
EXEMPLO DE CÁLCULO DA MARGEM LÍQUIDA
Considerando o mesmo exemplo acima, para calcular a margem líquida, o 
empreendedor deverá subtrair as despesas e impostos incidentes no negócio.
Vamos assumir que eles representarão mais R$3.000. 
O valor do Lucro Líquido será de R$4.000 então.
A margem líquida desse negócio será de R$4.000 (lucro líquido)/ 
R$15.000 Receita Total x 100 = 26%.
Isso significa que a cada R$100 vendidos, a empresa lucra R$26.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
A margem de contribuição indica o quanto a 
empresa consegue gerar de recursos para pagar 
as despesas fixas de seus produtos e obter lucro. 
Se a margem de contribuição for superior ao valor 
total das despesas fixas, a empresa estará 
gerando lucro. Se for inferior, significa prejuízo à 
vista. 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE NIVELAMENTO
Ponto de nivelamento 
Diz respeito ao nível de quantidade que deve ser produzida e vendida para 
que a empresa tenha lucro zero e a partir da qual ela sabe que terá lucro.
Ponto de Equilíbrio
Existe um ponto de lucro máximo mas também existe um ponto de equilíbrio, 
ou seja, um ponto em que o lucro é zero. 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE NIVELAMENTO
• Receita = Preço*Quantidade ou RT = (P.Q)
• Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável ou
• Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável 
Médio*Quantidade
• Ou CT= CF+CVMe.Q
O Ponto de Nivelamento 
também é conhecido 
como Break EvenPoint. O 
break even point pode 
ser calculado igualando-
se a Receita ao Custo 
Total:
• Receita Total= Custo Total
• PQ = CF+CVMe.Q
• Q = CF\(P-CVME)
Tem-se então o Ponto de 
Nivelamento (Q) dado 
por : 
CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA 
A partir do cálculo do ponto de nivelamento é 
possível calcular a chamada Contribuição 
Unitária Cu = Preço - Custo Variável Médio
PONTO DE NIVELAMENTO
Nivelamento com preços 
constantes
Nivelamento com preços 
variáveis
CT
RT
Quantidade
$
Ponto de 
nivelamento 
CT
RT
Ponto de 
nivelamento
Quantidade
$
PONTO DE NIVELAMENTO E MERCADO
Saber o ponto de nivelamento 
permite que a empresa estime o 
tamanho de mercado necessário 
para que a sua atividade tenha 
lucro.
Contribui para que a empresa 
elabore estratégia de marketing 
(ponto, preço, publicidade, etc.).
REFERÊNCIAS
https://www.youtube.com/watch?v=KbcCCWJVKS0
ENDEAVOR. Margem bruta, líquida e de contribuição: indicadores para 
avaliar a rentabilidade do seu negócio. Disponível em 
https://endeavor.org.br/margem-bruta/
Mc GIUGAN, J.R. e MOYER - Economia de Empresas, aplicações, 
estratégia e táticas. Ed. Thomson, 2004.
MONTELLA, M. – Micro e Macroeconomia, uma abordagem conceitual e 
prática. Ed. Atlas, 2ª edição, 2012.
PINDYCK, Robert S. e RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7ª ed. - São 
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. 
https://endeavor.org.br/margem-bruta/
	Slide 1: Economia das organizações receita, Custo e lucro 
	Slide 2: O PROCESSO OPERACIONAL
	Slide 3: Processo e custos
	Slide 4: Quanto a empresa pode produzir?
	Slide 5: Os Insumos
	Slide 6: O curto e o longo prazo da empresa
	Slide 7: ESTRUTURA DE CUSTOS
	Slide 8: Estrutura de Custos
	Slide 9: O que é Custo Fixo?
	Slide 10: O que é Custo Variável Total?
	Slide 11: O que é Custo Total?
	Slide 12: OS CUSTOS TOTAIS 
	Slide 13: Custos médios
	Slide 14: CUSTOS MÉDIO E MARGINAL
	Slide 15: RECEITAS 
	Slide 16: COMPORTAMENTO DA RECEITA
	Slide 17: COMPORTAMENTO DA RECEITA
	Slide 18: O LUCRO
	Slide 19: Lucro Econômico X Contábil
	Slide 20: CONDIÇÃO PARA MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
	Slide 21: Resumo
	Slide 22: Resumo
	Slide 23
	Slide 24: Margem de lucro
	Slide 25: Margem Bruta
	Slide 26: Exemplo de cálculo da margem bruta
	Slide 27: Margem Líquida 
	Slide 28: Exemplo de cálculo da margem líquida
	Slide 29: Margem de Contribuição
	Slide 30: Margem de Contribuição e Ponto de Nivelamento
	Slide 31: Margem de Contribuição e Ponto de Nivelamento
	Slide 32: CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA 
	Slide 33: Ponto de Nivelamento
	Slide 34: Ponto de nivelamento e mercado
	Slide 35: Referências

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