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1a
1º bimestre
Aula 3
Ensino
Médio
História
Um começo para tudo: como conhecer as origens da humanidade?
Série
2025_EM_V1
A produção do conhecimento interdisciplinar para a compreensão das sociedades pré-escritas;
Cultura material.
Analisar o papel de diferentes ciências (interdisciplinaridade) para a produção do conhecimento histórico; 
Debater o caráter eurocêntrico do conceito de “Pré-História" para as sociedades anteriores à escrita;
Compreender os métodos de investigação a partir de fontes materiais em sociedades sem escrita.
Conteúdos
Objetivos
2025_EM_V1
Você já ouviu o termo “Pré-História”? 
O que marcaria a divisão entre História e Pré-História? 
Vamos iniciar a aula de hoje com duas perguntas
A arte rupestre é uma das principais fontes sobre as chamadas “sociedades pré-históricas”.
Reprodução – NK/WIKIPEDIA, 2007. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Magura_-_drawings.jpg. Acesso em: 17 set. 2024.
Para começar
3 minutos
2025_EM_V1
O termo “Pré-História” tem sido questionado por historiadores por negar a algumas sociedades o papel de sujeitos de sua própria História.
O surgimento da escrita, em 4.000 a.C., é apontado como a divisão entre Pré-História e História.
Mediante essa interpretação, qualquer sociedade que possui escrita seria “superior” às demais sociedades, sendo considerada uma civilização mais “avançada” por dominar essa técnica.
As tabuinhas com escrita cuneiforme, na Mesopotâmia, são consideradas os primeiros registros escritos da História.
Reprodução – NATIONAL GEOGRAPHIC, [s.d.]. Disponível em: https://content.nationalgeographic.pt/medio/import/attachment/edicoesespeciais/HISTORIA/GrandesInvencoes/Escrita/c1.jpg. Acesso em: 18 set. 2024. 
Foco no conteúdo
Reflita: é preciso dominar a escrita para se ter História?
2025_EM_V1
Ao apontar a escrita como a divisão entre povos com História e povos sem História, as sociedades europeias são privilegiadas.
Contudo, o domínio da escrita não tem se provado um requisito para o desenvolvimento das sociedades.
Sociedades americanas, como os incas e os astecas, não possuíam sistemas convencionais de escrita e puderam construir grandes monumentos e ter avançados conhecimentos em astronomia e agricultura.
A cidade inca de Machu Picchu, construída a mais de 2.400 metros de altura, comprova que o domínio da escrita não é requisito para o desenvolvimento de uma civilização.
Reprodução – AVENTURAS NA HISTÓRIA, [s.d.]. Disponível em: https://aventurasnahistoria.com.br/media/uploads/feedsync/macchu2.jpg. Acesso em: 18 set. 2024. 
Foco no conteúdo
2025_EM_V1
É possível compreender as sociedades pré-escrita a partir de diferentes tipologias de fontes históricas, como aprendemos nas aulas anteriores.
Por meio de metodologias desenvolvidas por outras ciências, podemos estruturar narrativas historiográficas sobre o passado mesmo sem fontes escritas.
Pela interdisciplinaridade, conseguimos conhecer, por exemplo, as origens da humanidade, entendendo como os grupos humanos se constituíram em seu início.
Vamos conhecer algumas das ciências que podem auxiliar os historiadores a explicar o passado das sociedades pré-escrita.
A escrita não é requisito para que uma sociedade possa ser estudada
Foco no conteúdo
Lembre-se: toda História é História Contemporânea. Dessa forma, ao estudarmos as origens da humanidade, estamos buscando respostas para questionamentos do tempo presente.
2025_EM_V1
A Arqueologia pode ser definida como a ciência que, utilizando processos como coleta e escavação, estuda os costumes e as culturas dos povos antigos por intermédio do material que restou da vida desses povos.
Com foco na cultura material, podemos analisar objetos, artefatos, estruturas e construções para entender as origens da humanidade, como o desenvolvimento de pontas de flecha para a caça.
A Arqueologia é uma ciência fundamental para o estudo das sociedades pré-escrita
Artefatos encontrados em caverna no Quênia ajudam pesquisadores a traçar panorama de período iniciado há 67 mil anos.
Reprodução – GALILEU, 2018. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2018/05/achados-de-mais-de-48-mil-anos-revelam-primeiros-sinais-do-homem-moderno.html. Acesso em: 17 set. 2024.
Foco no conteúdo
2025_EM_V1
A Biologia, principalmente mediante a Genética, também auxilia profundamente o estudo das origens da humanidade.
Estudando vestígios como esqueletos humanos, é possível identificar sexo, idade, possíveis doenças, entre outros elementos do passado dos seres humanos.
Um estudo biológico apontou que as mulheres também eram caçadoras nas sociedades pré-escrita, o que possibilita a construção de novas narrativas sobre o passado.
Os "amantes de Valdaro" são esqueletos datados de 6 mil anos atrás. Por meio da Biologia, é possível estudar a composição genética e descobrir hábitos, comportamentos e características das sociedades pré-escrita.
Reprodução – WIKIMEDIA COMMONS, [s.d.]. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e4/Mantua2.jpg. Acesso em: 18 set. 2024. 
Foco no conteúdo
Saiba mais clicando aqui.
2025_EM_V1
O "estreito de Bering", um dos caminhos pelos quais os seres humanos chegaram às Américas, precisa ser compreendido com o auxílio da Geografia para a explicação sobre o passado.
Reprodução – SUPER INTERESSANTE, 2021. Disponível em: https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/SI_433_Beringia_02_site.png?w=1024&quality=50. Acesso em: 18 set. 2024. 
A Geografia tem amplas conexões com a História, sendo importante para entendermos as sociedades pré-escrita.
Pelo estudo do paleoclima, por exemplo, é possível compreender como eram as paisagens em que os primeiros humanos surgiram, entendendo as mudanças climáticas e sua influência na organização das sociedades.
Foco no conteúdo
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A Química, mediante a datação do carbono-14, é essencial para estimarmos os períodos de cada vestígio encontrado sobre as sociedades pré-escrita.
O carbono-14 é um método que permite calcular a idade de vestígios orgânicos de até 50 mil anos.
Com o uso dessa técnica em vestígios de origem humana, principalmente restos de fogueira, foi possível estimar a idade da caverna de Lascaux em quase 17 mil anos, um dos principais registros de arte rupestre das sociedades pré-escrita.
A caverna de Lascaux foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco e abriga diversos registros de arte rupestre, fontes históricas primorosas para o estudo das sociedades pré-escrita.
Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1e/Lascaux_painting.jpg. Acesso em: 3 set. 2024
Foco no conteúdo
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Outra forma de estimar a datação de fontes históricas é a Geologia, ciência que estuda terrenos, rochas e a estrutura da Terra em geral.
Com a estratigrafia, é possível estimar, a partir das camadas de escavação, a idade de artefatos históricos, como pontas de lança.
A datação de seixos lascados da indústria lítica Olduvaiense em cerca de 2,9 milhões de anos só foi permitida pelo uso da estratigrafia.
Foto de um sítio arqueológico mostrando o mapeamento estratigráfico ao lado de uma ruína.
Reprodução – SEGUINDO OS PASSOS DA HISTÓRIA, 2015. Disponível em: https://seguindopassoshistoria.blogspot.com/2015/04/uma-breve-introducao-historia-da.html. Acesso em: 17 set. 2024.
Foco no conteúdo
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Por meio do uso de diferentes tipologias de fontes históricas e da interdisciplinaridade, é possível afirmar que povos sem escrita também possuem História.
O termo “Pré-História” acaba por privilegiar apenas um tipo de civilização que encontrou na escrita o seu processo de desenvolvimento: a civilização ocidental europeia.
É preciso ampliar os horizontes do pensamento histórico para compreender diferentes tipos de sociedade, sem etnocentrismos ou preconceitos.
[Uma anedota diz que] uma estudante perguntou uma vez à antropóloga Margaret Mead qual considerava o primeiro sinal de civilização em uma cultura. A estudante esperava que a antropóloga falasse de anzóis, baciasde barro ou de pedras para amolar, mas não. Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura é a prova de uma pessoa com um fêmur quebrado e curado."
Foco no conteúdo
(BERGMANN, 2021).
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Qual termo seria mais adequado para substituir a ideia de “sociedades pré-históricas”?
Responda à pergunta a seguir:
Não é necessário substituir o termo.
Sociedades sem escrita.
Povos primitivos.
Povos indígenas.
1 minuto
Pause e responda
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Não é necessário substituir o termo.
Sociedades sem escrita. 
Povos primitivos.
Povos indígenas. 
Qual termo seria mais adequado para substituir a ideia de “sociedades pré-históricas”?
Responda à pergunta a seguir:
Pause e responda
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Reconstrução naturalista da pessoa mumificada baseada em técnicas forenses.
Reconstrução da roupa de cervo encontrada com Ötzi.
Reconstrução do sapato de Ötzi, feito com couro e palha.
Reconstrução do machado de cobre de Ötzi.
Vamos colocar a mão na massa com o caso de Ötzi, o “Homem do Gelo", uma pessoa mumificada há 6 mil anos. Estes foram os objetos encontrados com ele:
Na prática
Veja no livro!
Reprodução – WIKIPÉDIA, 2011. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Otzi-Quinson.jpg. Acesso em: 17 set. 2024.
Reprodução – WOLFGANG SAUBER/WIKIMEDIA COMMONS, 2013. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Archeoparc_-_Museum_%C3%96tzi_Kleidung.jpg. Acesso em: 17 set. 2024.
Reprodução – BULLENWÄCHTER/WIKIMEDIA COMMONS, 2011. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ReconstructedOetziAxe.jpg. Acesso em: 17 set. 2024.
Reprodução – ALEX LOZUPONE/WIKIMEDIA COMMONS, 2023. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:OtzishoesS1340065.jpg. Acesso em: 17 set. 2024.
Fonte: SÃO PAULO, 2024b.
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Objetos encontrados com Ötzi
1. Machadinha com cabo;
2. Arco e flechas inacabados;
3. Pontas de flecha sem uso;
4. Punhal de sílex (pedra) trançado com corda e cabo de madeira;
5. Bainha para guardar o punhal;
6. Sacola de couro;
7. Cacos de cerâmica;
8. Bordo, bétula e cogumelos;
9. Buril de sílex;
10. Madeira para fazer fogo e carvão;
11. Sementes de trigo e ameixa seca.
Ficha descritiva
Na prática
Homem, aproximadamente 40 anos, 1,70m de altura e 50 kg. Barba e cabelos castanho-escuros.
Vestimentas de Ötzi
1. Túnica de manga comprida e cinto prendendo calça, roupas de couro de
cervo;
2. Sapato cheio de feno e preso com tiras de couro;
3. Capuz de pele de urso;
4. Capa de palha e couro;
5. Colar com pingente redondo de mármore polido.
Sinais no corpo
1. Lábios com marcas de cortes já cicatrizados;
2. Cicatrizes nas mãos e nos pés (possivelmente de mordida de animais);
3. Costelas com sinais de que já tiveram fraturas;
4. Tatuagens: pulso, tornozelo e costas.
Veja no livro!
(SÃO PAULO, 2024b)
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Dividam-se em duplas e sigam o roteiro para a realização da atividade:
Leiam a ficha de informações e analisem as imagens.
Elaborem três perguntas que possam ser respondidas pelas fontes históricas disponíveis.
Respondam às perguntas elaboradas a partir de hipóteses, construindo narrativas historiográficas.
Troquem suas perguntas e respostas com outra dupla para comparar os resultados encontrados.
Na prática
Veja no livro!
15 minutos
Não temos nenhum outro registro sobre a sociedade a que Ötzi pertencia. Mesmo sem fontes escritas, é possível afirmar que Ötzi tinha uma história?
1
2
3
4
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É possível que povos sem escrita possuam História? Por quê?
Qual a importância da interdisciplinaridade para o estudo dos povos sem escrita?
Geoglifo encontrado no Acre.
Reprodução – IPHAN, [s.d.]. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/822. Acesso em: 17 set. 2024.
Para finalizar esta aula, vamos refletir:
Encerrando
Geoglifos têm sido encontrados na Amazônia brasileira e estão revolucionando a chamada “Pré-História brasileira". Saiba mais aqui.
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Aprofundando
A seguir, você encontra uma seleção de exercícios extras, 
que ampliam as possibilidades de prática, de retomada e aprofundamento do conteúdo estudado.
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transmissão dos saberes acumulados.
rejeição de práticas exógenas.
surgimento dos laços familiares.
ruptura da disciplina hierárquica.
expansão da propriedade individual.
(ENEM 2020) De acordo com o texto, a arte mencionada é importante para os povos que a cultivam por colaborar para o(a):
A arte pré-histórica africana foi incontestavelmente um veículo de mensagens pedagógicas e sociais. Os San, que constituem hoje o povo mais próximo da realidade das representações rupestres, afirmam que seus antepassados lhes explicaram sua visão do mundo a partir desse gigantesco livro de imagens que são as galerias. A educação dos povos que desconhecem a escrita está baseada sobretudo na imagem e no som, no audiovisual."
KI-ZERBO. J. A arte pré-histórica africana. In KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: metodologia e Pré-História da África. Brasília: Unesco, 2010. 
Aprofundando
Veja no livro!
B
C
D
E
A
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Aprofundando
A arte pré-histórica africana foi incontestavelmente um veículo de mensagens pedagógicas e sociais. Os San, que constituem hoje o povo mais próximo da realidade das representações rupestres, afirmam que seus antepassados lhes explicaram sua visão do mundo a partir desse gigantesco livro de imagens que são as galerias. A educação dos povos que desconhecem a escrita está baseada sobretudo na imagem e no som, no audiovisual."
KI-ZERBO. J. A arte pré-histórica africana. In KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: metodologia e Pré-História da África. Brasília: Unesco, 2010. 
transmissão dos saberes acumulados.
rejeição de práticas exógenas.
surgimento dos laços familiares.
ruptura da disciplina hierárquica.
expansão da propriedade individual.
(ENEM 2020) De acordo com o texto, a arte mencionada é importante para os povos que a cultivam por colaborar para o(a):
B
C
D
E
A
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a) transmissão dos saberes acumulados.
O texto aponta como a arte das sociedades pré-escrita foi um veículo de mensagens pedagógicas e sociais; portanto, capaz de transmitir determinados saberes.
Aprofundando
Correção
2025_EM_V1
enfatiza a Arqueologia e a Paleontologia, cujos estudos dependem de custosas escavações e análise de fósseis.
iguala povos bárbaros e selvagens aos povos portadores de cultura.
impede os estudos dos povos cujas sociedades não desenvolveram a escrita.
supervaloriza os povos dotados de escrita, compreendendo apenas estes como passíveis de produzir História.
possui conteúdo místico, evolucionista e preconceituoso, típico das Ciências Humanas do século XIX.
Sobre o referido debate entre historiadores, é correto afirmar que o termo Pré-História é rejeitado porque:
(IBADE 2018) A partir da segunda metade do século XX, o termo Pré-História passou a ser cada vez mais questionado por historiadores que, em seu lugar, têm utilizado “História dos povos sem escrita”.
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Veja no livro!
B
C
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2025_EM_V1
enfatiza a Arqueologia e a Paleontologia, cujos estudos dependem de custosas escavações e análise de fósseis.
 iguala povos bárbaros e selvagens aos povos portadores de cultura.
impede os estudos dos povos cujas sociedades não desenvolveram a escrita.
supervaloriza os povos dotados de escrita, compreendendo apenas estes como passíveis de produzir História.
possui conteúdo místico, evolucionista e preconceituoso, típico das Ciências Humanas do século XIX.
Aprofundando
Sobre o referido debate entre historiadores, é correto afirmar que o termo Pré-História é rejeitado porque:
(IBADE, 2018) A partir da segunda metade do século XX, o termo Pré-História passou a ser cada vez mais questionado por historiadores que, em seu lugar, têm utilizado “História dos povos sem escrita”.
B
C
D
E
A
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c) supervaloriza os povos dotados de escrita, compreendendo apenas estes como passíveis de produzir História.
O termo Pré-História sustenta que os povos que não produziram documentos escritosnão estão inseridos na História da humanidade.
Aprofundando
Correção
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BERGMANN, D. J. Questão de civilização. Universidade Católica de Pelotas (UCPel), 3 set. 2021. Disponível em: https://ucpel.edu.br/noticias/artigo-questao-de-civilizacao. Acesso em: 17 set. 2024.
FUNARI, P. P. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003.
GERMANO, C. Mulheres também eram caçadoras na pré-história, aponta estudo. Correio Braziliense, 7 dez. 2023. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/2023/12/6666705-mulheres-tambem-eram-cacadoras-na-pre-historia-aponta-estudo.html. Acesso em: 17 set. 2024.
INSTITUTO BRASILEIRO DE APOIO E DESENVOLVIMENTO EXECUTIVO (IBADE). Professor MAMPB – História, 2018. Disponível em: https://arq.pciconcursos.com.br/provas/27998513/9b6b1f35ec04/professor_mampb_historia.pdf. Acesso em: 17 set. 2024.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN). Geoglifos do Acre (AC), [s.d.]. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/822. Acesso em: 17 set. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), 2020. Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação. Prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, 1º dia, Caderno 1, Azul. Disponível em: https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2020_PV_impresso_D1_CD1.pdf. Acesso em: 17 set. 2024.
Referências
2025_EM_V1
KI-ZERBO. J. A arte pré-histórica africana. In KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: metodologia e Pré-História da África. Brasília: Unesco, 2010. 
LEMOV, D. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
PINKOWSKI, J. Ötzi, o Homem de Gelo: o que sabemos 30 anos após sua descoberta. National Geographic, 18 set. 2021. Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2021/09/otzi-o-homem-de-gelo-o-que-sabemos-30-anos-apos-sua-descoberta. Acesso em 17 set. 2024 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapa Ensino Médio, 2020. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf. Acesso em: 17 set. 2024.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação, 2024a. Caderno do Estudante, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Tecnologia e Inovação e Projeto de Vida, 1ª série – Ensino Médio, 1º semestre. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2024/01/Ci%C3%AAncias-Humanas-e-Sociais-Aplicadas-1%C2%B0-S%C3%A9rie.pdf. Acesso em: 17 set. 2024.
Referências
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SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação, 2024b. Caderno do Estudante, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, 6º ano – Ensino Fundamental, 1º semestre. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2024/02/ca_sexto_ano_att-1.pdf. Acesso em: 17 set. 2024.
SUCH-GUTIÉRREZ, M. A invenção da escrita cuneiforme pelos sumérios. National Geographic Portugal, 5 jun. 2023. Disponível em: https://www.nationalgeographic.pt/historia/a-invencao-da-escrita-cuneiforme-pelos-sumerios_3457. Acesso em 17 set. 2024.
Identidade visual: imagens © Getty Images.
Referências
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Para professores
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Slide 2
Habilidade: (EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. (SÃO PAULO, 2020)
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Slide 3
Tempo: 3 minutos.
Dinâmica de condução: Acompanhe a discussão entre os alunos para levantar conhecimentos prévios sobre o assunto da aula. Em seguida, busque algumas respostas do que foi discutido e direcione o debate para o significado do termo, a suposta ausência de História e o que eles lembram sobre o marco divisório entre tais períodos.
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Slide 17
Tempo: 15 minutos.
Dinâmica de condução: Divida a sala em duplas para o estudo de caso. Dê exemplos de perguntas que podem ser feitas sobre o material disponível e circule pela sala sondando como está o trabalho das duplas. Acompanhe a troca nas duplas para garantir que os alunos estejam dialogando sobre o trabalho realizado. Em seguida, reflita com a turma sobre a gama de respostas que esse conjunto de fontes histórica lhes concedeu.
Expectativas de respostas: Espera-se que os estudantes consigam formular conclusões sobre os hábitos e comportamentos do “Homem de gelo”, a partir da ficha descritiva, além de que entendam que, por meio de diferentes tipologias de fontes históricas, é possível construir narrativas historiográficas que não dependam de registros escritos.
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