Aula - Teoria do Crime - Dolo e Culpa

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TEORIA DO CRIME – AULAS 18 A 20
Dolo: Vontade e consciência de produzir o resultado (delito).
Art. 18 – CP:
Crime doloso: 
I - Doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produz
i-lo; 
Teorias do Dolo:
	Teoria da Representação:
	Teoria da Culpa Consciente:
	Teoria da Vontade:
	Teoria do Assentimento:
	Previsão do Resultado.
Não é adotado no Brasil.
	Na culpa consciente, o condutor prevê o resultado, porém tem a certeza que poderá evitá-lo.
	Há vontade em praticar a conduta.
(Adotado o Brasil com o dolo direto)
	Quando o resultado é aceito
(Adotado no Brasil com o dolo indireto/eventual)
Espécies de Dolo:
	Dolo Direto:
	Dolo Indireto:
	Dolo alternativo:
	Dolo eventual:
	O agente QUER praticar o resultado.
	O agente não tem um resultado definido.
	Tanto faz o resultado.
Ex: não importa como a vítima seja prejudicada.
	Quer um resultado, mas assume o risco e outro.
Ex: racha em via pública
Dolo de Primeiro Grau: Vontade consciente de atingir o resultado. 
Dolo de Segundo Grau: Dolo de Consequências necessárias. Resultado colateral.
Dolo de Terceiro Grau: Mulher grávida. Aborto realizado em virtude do dolo.
	Dolo Genérico
	Dolo Específico
	A conduta descrita no tipo penal não possui finalidade específica.
Ex: art. 121 CP (Matar “alguém”)
	O agente tem vontade de realizar a conduta buscando uma finalidade específica, que é elementar do tipo penal.
Ex: art. 159 (Sequestrar com o fim de obter vantagem)
Dolo cumulativo: é um conjunto de dolos, manifestados de forma sequencial. É o que ocorre na progressão criminosa, configurada quando o agente deseja inicialmente produzir um resultado e, após atingi-lo, decide prosseguir e reiniciar sua agressão, produzindo outra lesão.
Ex: Crime “A”, e em seguida, Crime “B” (Rouba + Estupro)
Culpa: conduta voluntária e consciente, voltada à realização de um resultado, mas que provoca resultado involuntário, apesar de previsível, que poderia ser evitado com a devida cautela.
Crime culposo
II - Culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
Elementos do Crime Culposo:
· Conduta voluntária;
· Violação do dever objetivo de cuidado;
· Resultado naturalístico involuntário;
· Previsibilidade do resultado;
· Nexo causal;
· Tipicidade.
	Culpa Consciente
	Culpa Inconsciente
	Mesmo sabendo da conduta, acredita que pode evitar o resultado lesivo.
(Ex: avanço de sinal vermelho)
	O resultado não é previsto. Não consegue prever o resultado.