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Apostila de Desenho Técnico - REV. 3 - AREA 1

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1 
 
Matéria: Desenho Técnico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho 2D 
 
 
 2 
Sumário 
 
1º Módulo 
Introdução 5 
Material de desenho 7 
Papel 7 
Lápis 9 
Borracha 10 
Régua 10 
Compasso 11 
Transferidor de grau 12 
Caligrafia técnica 13 
Legenda 15 
Figuras geométricas 16 
Ponto 17 
Linha 17 
Plano 19 
Figuras planas 20 
Construção Geométrica 21 
Perpendicular 21 
Paralela 21 
Mediatriz 22 
Bissetriz 22 
Polígono 23 
Linhas tangentes 23 
Concordância 24 
Guia de construção geométrica 25 
Perpendicular 1 25 
Paralela 26 
Perpendicular 2 27 
Mediatriz 28 
Bissetriz 29 
Divisão de segmento de reta 30 
Divisão do ângulo reto 31 
Triângulo eqüilátero 1 32 
Quadrado 1 33 
Pentágono 34 
Hexágono 35 
Triângulo eqüilátero 2 36 
Quadrado 2 37 
Centro do arco 38 
Concordância 1 39 
Concordância 2 40 
Concordância 3 41 
Concordância 4 42 
Concordância 5 43 
Sólidos geométricos 44 
 3 
Prisma 45 
Pirâmide 46 
Sólido de revolução 47 
Perspectiva isométrica 48 
Projeção Ortogonal 56 
Linhas 64 
 
2º Módulo 
Cota 69 
Cotagem linear 71 
Cotagem de diâmetros 71 
Cotagem de raios 71 
Cotagem de detalhes esféricos 72 
Cotagem de detalhes angulares 72 
Cotagem de chanfros 72 
Cotagem em espaços reduzidos 73 
Cotagem por faces 73 
Cotagem por coordenadas 74 
Cotagem progressiva 74 
Cotagem em faces ou detalhes 
inclinados e cônicos 75 
Cotagem de detalhes quadrangulares 75 
Supressão de vistas 77 
Escala 80 
Desenho em corte 1 86 
Hachura 86 
Mais de um corte 89 
Meio corte 89 
Planificação 92 
Prisma Retangular 93 
Prisma Hexagonal 94 
Cilindro 97 
Cone 99 
Pirâmide quadrangular 100 
 
3º Módulo 
Desenho em corte 2 106 
Corte composto 106 
Corte parcial 106 
Encurtamento 112 
Seção 116 
Seção fora da vista com indicação 117 
Seção fora da vista sem indicação 118 
Seção sobreposta à vista 119 
Seção na interrupção da vista 120 
Omissão de Corte 124 
Projeção ortogonal especial 128 
 4 
Vista especial com indicação 129 
Rotação de detalhes oblíquos 129 
Projeção no terceiro diedro 135 
Desenho de conjunto e detalhes 137 
Bibliografia 144 
 5 
Introdução 
 
1º Módulo 
O desenho técnico é a forma de representar todas as informações precisas e necessárias para a construção desde uma 
simples peça até veículos automotores, edificações, eletrodomésticos e etc... 
 
Agora você irá descobrir: 
 
- Materiais de uso técnico e como usá-los; 
- Como fazer a caligrafia técnica; 
- Como ler e fazer uma legenda; 
- Como fazer uma construção geométrica; 
- Como identificar um sólido e uma figura geométrica; 
- O que é e como fazer uma perspectiva geométrica; 
- O que é e como fazer a projeção de um modelo; 
- O que são e como usar as linhas; 
 
O mundo dos traços, figuras e formas geométricas, agora esta ao seu alcance! 
 
Trabalhe com dedicação e conseguirá atingir os objetivos, para que a frente possa vencer outros desafios profissionais. 
 
A Faculdade "ÁREA 1" estará junto nesta jornada, ajudando-o a ampliar e compreender os novos horizontes. 
 
2º Módulo 
Neste momento estaremos no meio do curso. A compreensão e as às técnicas de desenho técnico, estaram se 
solidificando devido aos treinamentos executos anteriormente. 
Você irá aprender: 
 
- Como cotar; 
- O que é e como aplicar a supressão de vistas; 
- O que é escala; 
- Como aplicar o desenho em corte; 
- O que é planificação; 
 
O mundo dos traços começará a tomar forma e tamanho! 
 
Trabalhe com dedicação e conseguirá atingir os objetivos, para que a frente possa vencer outros desafios profissionais. 
 
A Faculdade "ÁREA 1" ajudando-o a compreender esta etapa do curso com o máximo de satisfação e qualidade oferecida 
ao profissional que busca fazer a diferença no mercado e expandir seus conhecimentos, traduzindo seu potencial para o 
bem estar social. 
 
3º Módulo 
Final do curso. As próximas matérias são de suma importância para a compreensão às técnicas de desenho técnico. 
Você irá aprender: 
 
- Aprender desenho em corte 2; 
- Como fazer o encurtamento; 
- Como seccionar uma peça; 
- Qual a finalidade da omissão de corte; 
- Como representar as vistas em projeção ortogonal especial; 
- Como ver o 3º diedro, a em nova projeção; 
- As regras do desenho de conjunto e detalhes; 
 
Este é o refinamento da matéria de desenho. 
 
Trabalhe com dedicação e conseguirá atingir os objetivos, para que a frente possa vencer outros desafios profissionais. 
 
A Faculdade "ÁREA 1" estará nesta última etapa, ajudando-o a concluir o curso com o máximo de satisfação e qualidade 
oferecida ao profissional que busca fazer a diferença no mercado e expandir seus conhecimentos, traduzindo o potencial 
para o bem estar social. 
 
 
A DIREÇÃO
 6 
1º Módulo 
 7 
Material de desenho 
 
Para com o material de desenho, deve-se: 
- Conhecer 
- Cuidar 
- Saber manejá-los 
O porque disto é pelo simples fato de se poder executar um trabalho com 
qualidade. 
 
Os principais materiais a serem usados são: 
- Papel 
- Lápis 
- Borracha 
- Régua 
- Compasso 
 
A seguir, iremos ver todos estes itens e suas importâncias. 
 
Papel 
 
Faz parte dos componentes básicos do material. Para o desenho técnico, o 
formato do papel é padronizado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas). O formato A0 (A zero) é o que deriva os demais papeis como segue na 
tabela abaixo: 
 
Formato Dimensões (Altura x Comprimento) 
Margens 
(direita, superior, inferior e esquerda) 
A0 841 x 1189 10, 10, 10 e 25 
A1 594 x 841 10, 10, 10 e 25 
A2 420 x 594 10, 10, 10 e 25 
A3 297 x 420 10, 10, 10 e 25 
A4 297 x 210 5, 5, 5, e 25 
A5 148 x 210 5, 5, 5, e 25 
 
Observação: Todas as dimensões fornecidas estão convertidas na unidade de 
“mm” (Milímetros). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
 
 
O formato A0, tem a sua área de ~1m²: 
 
 
 
Do formato A0, derivam os demais, veja: 
 
 
 
Observação: Todo dobramento do papel, quando maior que o formato A4, deve-
se dobrar para o formato final A4. 
 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
Lápis 
 
Instrumento de desenho para traçar. Tem características que não podem ser 
confundidas com o lápis comum. Os lápis estão classificados em macios, médios 
e duros. Veja a tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dobramento 
Efetua-se o dobramento a partir do 
lado d (direito), em dobras verticais de 
185 mm. A parte final é dobrada ao 
meio. 
 10 
A ponta do lápis, deve ter entre 4 e 7mm de grafita descoberta e 18mm de 
madeira em forma de cone, veja a figura do formato do lápis abaixo: 
 
 
 
Borracha 
 
Este instrumento serve para apagar erros ocasionados durante o desenvolvimento 
dos trabalhos e deve ser macio, flexível com extremidades chanfradas ou retas, 
veja o modelo: 
 
 
 
 
 
 
 
A forma de se apagar o erro é fixar o papel com uma das mãos e com a outra 
fazer o movimento de vai e vem. 
 
Régua 
 
Instrumento de medição. Podem-se medir modelos e transportar as medidas 
encontradas para o papel, veja o modelo: 
 
 
 
A unidade utilizada para desenho técnico é a “mm” (milímetro). Para cada traço 
na régua lê-se como 1 milímetro, veja na figura abaixo: 
 
 
Área 
Chanfrada 
Área Reta 
 11 
A régua pode variar ainda quanto sua forma e tamanho, salvo a régua normal 
(reta) de trabalho, veja abaixo, as outras mais usadas, denominadas de 
esquadros. Tem formato do triângulo retangular e é usado para fazer retas 
verticais, horizontais e inclinadas. 
 
 
 
 
 
Compasso 
 
É o instrumento usado para traçar circunferências e arcos. O compasso é 
composto de uma cabeça, haste suporte para fixar a ponta seca e suporte para 
fixar a ponta de grafite, veja: 
 
30º 45º 
 12 
Transferidor de grau 
 
O transferidor de grau ou goniômetro serve para medir e desenhar ângulos. 
Existem basicamente dois tipos: 180º e 360º. 
 
Veja como devemos fazer 30º: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este procedimento serve também para verificação de ângulos já executados.
Transferidor de grau 
de 360º 
1º) Reta horizontal, 
servindo de base parao 
alinhamento do 
transferidor de grau. As 
duas pontas do 
transferidor devem estar 
no ângulo zero. 
2º) Deve-se acertar o 
ponto zero do 
transferidor ao ponto 
que irá gerar a vértice 
para a origem do 
ângulo de 30º na reta 
3º) Executar a reta a 
partir do ponto zero do 
transferidor até a 
marcação do ângulo de 
30º. 
 13 
Caligrafia Técnica 
 
Este item serve para colocar informações de forma legíveis, únicas e facilmente 
desenhável. É normalizado, com algarismos e letras inclinados para a direita, 
formando um ângulo de 75º com a linha horizontal, veja abaixo. 
 
- Formato MAIUSCULO; 
 
 
 
- Formato minúsculo; 
 
 
 
 
- Algarismos; 
 
 
 
 14 
Conforme visto, veja como se deve proceder no momento de se executar a 
escrita: 
 
 
 
 
A seguir, escreva nas linhas abaixo, em forma de caligrafia técnica, seu nome, 
curso, nome da escola, seu número de matricula, número do módulo: 
 15 
Legenda 
 
É na legenda que se coloca toda a informação necessária para a produção do 
desenho. É composto por: 
- Rotulo (1) 
- Lista de materiais (2) 
A legenda deve ser escrita com caligrafia técnica. 
Veja o modelo que será usado como padrão para os desenhos definitivos, como 
preenchê-lo, e suas dimensões (em milímetros): 
 
 
 
 
 
1 Retângulo 1 1 Ferro Fundido 10x20x30 
Quant. Denominação e observação Peça Folha Material e dimensões 
Data: 
17/06/04 
Escala: 
2:1 
N. º do Dês. 
01 
Título: 
Desenho Geométrico Turma: 
1 º Des. 
Aluno: Fulano de Tal Nº. 01 
 
Professor: Ciclano de Tal Unid.: MM 
Nota: 
10 
 
 
 
 
 
Altura das letras maiores (cor preta): Feito a mão, mínimo de 5 mm, conforme 
Caligrafia Técnica) 
Altura das letras menores (cor azul): Feito a Mão, mínimo de 3 mm, não deverá 
ser maior que a letra preta, e conforme Caligrafia Técnica. 
 
Observação: Obedecer às dimensões da legenda, o visual é meramente 
ilustrativo. 
 
A legenda é colocada sempre no canto inferior direito da folha. 
30 95 20 25 
5 
5 
10 
10 
5 
5 
65 15 45 
(1) 
(2) para utilizar a mesma legenda 
com mais itens na mesma folha, 
veja a página137) 15 
 16 
Figuras geométricas 
 
 
A geometria estuda as formas, os tamanhos e as propriedades das figuras 
geométricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para se entender as figuras geométricas, deve-se compreender o que é: 
 
- Ponto; 
 
- Linha; 
 
- Plano 
 
- Figuras planas; 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
 
 
Ponto 
 
 
É o conceito geométrico mais simples. É possível ter uma idéia do que é o ponto 
observando: 
 
- Um furo de uma agulha feito em uma folha de papel; 
- Um sinal que a ponta do lápis produz ao tocar a folha de papel; 
 
 
O ponto ainda pode ser produzido pelo cruzamento de duas linhas, veja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linha 
 
 
A linha pode ser curva ou reta, neste fascículo iremos estudar as retas. 
 
 
 
 
Linha reta 
 
Esta, não tem inicio nem fim: 
 
 
 
As setas nas extremidades demonstram que a reta é infinita, tanto para a direita 
quanto para a esquerda. 
Ponto 
 18 
Semi-reta 
 
 
Esta tem origem, mas não tem fim. O ponto “A”, é a origem das semi-retas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segmento de reta 
 
É feito a partir de dois pontos na reta, onde se obtém um pedaço limitado da reta, 
veja: 
 
 
 
 
 
 
Quanto a sua posição pode ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
A B 
Horizontal 
Vertical 
Inclinada 
 19 
Plano ou Superfície plana 
 
Assim como a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma idéia do 
plano observando o tampo de uma mesa, parede ou ainda o piso. 
É comum que este seja representado assim: 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com a posição, pode ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vertical 
Inclinado 
Horizontal 
 20 
Figuras planas 
 
O plano não tem inicio nem fim, mas é possível tomar porções limitadas do plano. 
Essas porções são denominadas de figuras planas. 
Existem vários formatos, de acordo com sua forma: 
 
Circulo Quadrado 
Retângulo Losango 
Paralelogramo 
Trapézio 
Triangulo 
Hexágono 
 21 
Construção Geométrica 
 
 
Para executarmos as construções geométricas, devemos estudar antes o que é: 
 
- Perpendicular; 
- Paralela; 
- Mediatriz; 
- Bissetriz; 
- Polígonos; 
- Linhas tangentes; 
- Concordância; 
 
Perpendicular 
 
São quando duas retas são concorrentes (uma vertical e outra horizontal) formam 
quatro ângulos retos, veja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paralela 
 
São quando duas retas estão no mesmo plano e não se cruzam, veja: 
Ângulo reto 
 22 
Mediatriz 
 
É quando existe uma reta perpendicular a um segmento de reta que divide este 
segmento em duas partes iguais, veja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: A reta m é a mediatriz de segmento de reta AB. Os segmentos de 
reta AM e MB têm a mesma medida. O ponto M chama-se ponto médio do 
segmento de reta AB. 
 
 
Bissetriz 
 
É quando uma semi-reta tem origem no vértice de um ângulo divide o ângulo em 
duas partes iguais, veja: 
 
 
 
 
Observação: A semi-reta r é a bissetriz do ângulo A. 
m 
M A B 
 23 
Polígono 
 
É toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados iguais. O 
polígono regular é inscrito quando desenhado com vários vértices em uma 
circunferência, veja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linhas tangentes 
 
São linhas que tem apenas um ponto em comum, e que não se cruzam. O ponto 
comum as duas linhas é chamado ponto de tangência, veja: 
 
Quadrado Quadrado inscrito 
Observação: O raio da 
circunferência e a reta são 
perpendiculares no ponto de 
tangência. 
Observação: os centros das duas 
circunferências e o ponto de 
tangência ficam em uma mesma 
reta. 
 24 
Concordância 
 
É a ligação dessas duas linhas com um arco de circunferência. A circunferência 
utilizada para fazer a ligação é tangente as duas linhas, veja: 
 
Observação: Concordância de 
duas retas paralelas. 
Observação: Concordância 
de duas retas inclinadas 
Observação: Concordância de 
uma circunferência com uma reta 
Observação: Concordância de 
duas circunferências 
 25 
Guia de construções geométricas 
 
 
Perpendicular 1, ponto sobre a reta 
 
1º) Dada à reta S e determine o 
ponto P. 
2º) Determine os pontos A e B, 
com qualquer abertura do 
compasso e com centro em P. 
3º) Determine o ponto C, com o 
compasso com uma abertura 
maior que AP e ponta seca do 
compasso em A. Repita a 
operação com a mesma 
abertura com o ponto B. 
4º) Trace uma reta passando 
pelos pontos P e C. A 
perpendicular será essa reta. 
 26 
Paralela (distância dada) 
 
1º) Dada à reta r e a distância 
d. 
2º) Determine os pontos A e B, 
próximos as extremidades da 
reta r. 
Encontre A', A", B' e B". Trace 
as perpendiculares t e s pelos 
pontos A e B (veja o exercício 
da pagina 25). 
3º) Marque a distância d nas 
perpendiculares t e s, com o 
compasso em A e B, e obtenha 
os pontos C e D. 
4º) Trace uma reta que passe 
pelos pontos C e D. Essa reta 
será a paralela a r na distância 
dada d. 
A' A" B' B" 
A' A" B' B" 
A' A" B' B" 
 27 
Perpendicular 2, na extremidade do segmento 
 
1º) Dado o segmento AB, 
2º) Marque o ponto C (distância 
qualquer), próximo à 
extremidade a ser traçada a 
perpendicular e. 
3º) Determine o ponto D, com 
abertura do compasso AC e 
centro em A e C. 
4º) Trace um arco oposto ao 
ponto C, com abertura do 
compasso AC e centro em D. 
5º) Trace uma reta passando 
pelos pontos C e D e obtenha o 
ponto E. 
6º) A perpendicular será a reta 
que passa pelos pontos A e E. 
 28 
Mediatriz 
 
 
 
1º) Dado o segmento de reta 
AB. 
2º) Determine os pontos C e D, 
traçando arcos com o 
compasso em uma abertura 
maior que a metade do 
segmento AB e centro em A e 
B. 
3º) Trace uma perpendicular 
que passe pelos pontos C e D. 
A mediatriz será esta 
perpendicular. 
 29 
Bissetriz 
 
1º) Dado o ângulo de vértice A, 
2º) Determine os pontos B e C, 
utilizado o compasso com uma 
abertura qualquer e centro em 
A. 
3º) Determine o ponto D,utilizando o compasso para 
traçar arcos de mesmo raio 
com centro em B e C. 
4º) Trace uma reta que passe 
pelos pontos A e D. Essa reta 
será a bissetriz do ângulo 
dado. 
 30 
Divisão de segmento de reta em partes iguais (exemplo de 5 partes) 
 
1º) Dado o segmento de reta 
AB, 
2º) Determine os pontos C e D, 
utilizando o compasso para 
traçar arcos de mesmo raio, 
com centro em A e B. 
Determine os pontos E e F por 
meio de arcos de mesmo raio, 
com centro em C e D. 
Trace retas auxiliares que 
passem por AE e BF. 
3º) Marque com o compasso 
cinco espaços iguais sobre as 
retas auxiliares a partir de A e 
B. 
4º) Trace retas ligando os 
pontos A com B5, A1 com B4 e 
assim sucessivamente, 
dividindo o segmento de reta 
em cinco partes iguais. 
 31 
Divisão do ângulo reto em três partes iguais 
 
1º) Dado o ângulo reto (90º) de 
vértice A, 
2º) Determine os pontos B e C, 
utilizando o compasso com 
qualquer abertura e centro em 
A. 
3º) Com a mesma abertura e 
centro em C e B, determine os 
pontos D e E. 
4º) Trace retas que passem por 
AD e AE. 
Essas retas dividem o ângulo 
em três partes iguais. 
 32 
Triângulo eqüilátero 1, inscrito na circunferência 
 
1º) Dada à circunferência de 
centro O (abertura qualquer no 
compasso), trace uma reta 
passando pelo centro, obtendo 
assim o diâmetro AB. 
2º) Determine os pontos C e D 
por meio de um arco, com 
centro em A, passando pelo 
centro O. 
3º) Ligue os pontos B, C e D, 
determinando o triângulo 
eqüilátero inscrito na 
circunferência. 
 33 
Quadrado 1, inscrito na circunferência 
 
1º) Dada à circunferência de 
centro O (abertura qualquer no 
compasso). 
2º) Determine os pontos C e D, 
traçando o diâmetro de 
segmento AB a sua mediatriz 
(veja o exercício da página 28). 
3º) Ligando os pontos A, C, B e 
D por segmentos de reta, 
obtém-se o quadrado inscrito 
na circunferência. 
 34 
Pentágono inscrito na circunferência 
 
1º) Dada à circunferência de 
centro O, trace o diâmetro AB 
e sua mediatriz, determinando 
os pontos C e D, trace também 
a mediatriz de OB, 
determinando os pontos E, F e 
G. 
2º) Determine H com abertura 
do compasso em GC' e centro 
G. O segmento C'H divide a 
circunferência em cinco partes 
iguais, com o compasso, ou 
seja: C'I, IJ, JL, LM e MC'. 
3º) Unindo os pontos que 
dividem a circunferência, 
obtém-se o pentágono inscrito 
na circunferência. 
C' 
C' 
 35 
Hexágono inscrito na circunferência 
 
1º) Dada à circunferência de 
centro O, 
2º) Trace uma reta que passe 
pelo centro e obtenha os 
pontos A e B. 
3º) Com o segmento AO e OB 
com o compasso, faça os arcos 
que sejam tangentes no centro 
O e encontre os C, D, E e F. 
Esses pontos dividem a 
circunferência em seis partes 
iguais. 
4º) Unindo os pontos que 
dividem a circunferência, 
obtém-se o hexágono inscrito 
na circunferência. 
 36 
Triângulo eqüilátero 2 
 
1º) Dado o segmento AB, base 
do triângulo, 
2º) Determine o ponto C, 
traçando arcos com abertura 
AB, com centro em A e B. 
3º) Ligando os pontos A, C e B, 
com segmentos de reta, obtém-
se o triângulo eqüilátero. 
 37 
Quadrado 2, dado o lado 
 
1º) Dado o segmento AB, lado 
do quadrado (veja o exercício 
da pagina 27), trace uma 
perpendicular na extremidade 
A. 
2º) Determine C na 
perpendicular com abertura AB 
e centro em A. 
Determine o ponto D com a 
mesma abertura, por meio de 
arcos e centro em B e C. 
3º) Unindo os pontos A, C, D e 
B por segmentos de reta, 
obtém-se o quadrado. 
 38 
Centro do arco 
 
1º) Dado o arco, marque sobre 
ele três pontos: A, B, C. O 1º 
ponto A é determinado de 
maneira aleatória. Os outros 
pontos B e C são determinados 
com uma abertura qualquer do 
compasso e centro inicial em A 
para determinar B e centro em 
B para determinar C. 
2º) Trace os segmentos AB e 
BC. 
3º) Trace as mediatrizes dos 
segmentos AB e BC 
respectivamente. O 
cruzamento das mediatrizes 
dará o ponto O, que é centro 
do arco. 
 
Observação: Este processo é 
válido também para determinar 
o centro da circunferência. 
 39 
Concordância 1, entre retas paralelas 
 
1º) Dadas às retas r e s, 
paralelas (faça com uma 
distância qualquer) e o ponto A 
(a uma distância qualquer), 
contida na reta S. 
2º) Trace uma perpendicular 
pelo ponto A, determinando o 
ponto B. 
3º) Trace a mediatriz do 
segmento AB, obtendo o ponto 
O. 
4º) Trace a concordância entre 
as duas retas com abertura AO 
e centro O. Os pontos de 
tangência serão A e B. 
 40 
Concordância 2, entre retas concorrentes 
 
1º) Dado o ângulo formado 
pelas retas t e s e o raio do 
arco de concordância r, 
2º) Determine o ponto A, 
traçando paralelas as retas t e 
s (distância qualquer e veja o 
exercício da página 26). 
3º) Determine os pontos de 
tangência B e C, traçando a 
partir de A, linhas 
perpendiculares as retas t e s, 
respectivamente. Trace o arco 
que concordará com as retas 
dadas. 
 
Observação: Este processo é 
válido para concordância entre 
retas concorrentes que formam 
qualquer outro ângulo. 
 41 
Concordância 3, no ângulo reto 
 
1º) Dadas às retas 
concorrentes t e s, formando 
um ângulo de 90º com vértice 
A, 
2º) Trace um arco 
determinando os pontos B e C, 
com o compasso em abertura 
qualquer e centro em A. 
3º) Determine D com abertura 
do compasso no segmento AC 
e centro em B e C. 
4º) Trace a circunferência 
determinando a concordância 
com as retas t e s e centro em 
D. 
 42 
Concordância 4, entre circunferências 
 
1º) Dadas duas circunferências 
e o raio do arco de distância r 
(distância qualquer, mas será o 
padrão), 
2º) Determine os pontos C e D 
(estes pontos são 
determinados de forma 
aleatória na circunferência), 
traçando semi-retas a partir de 
A e B. Determine E e F, com 
abertura r e centro em C e D, 
respectivamente. 
3º) Determine o ponto G 
traçando os arcos, com 
abertura AE e centro em A, e 
com abertura BF e centro em 
B. 
4º) Determine os pontos de 
tangência H e I, ligando A com 
G e B com G. 
5º) Trace o arco de 
concordância entre duas 
circunferências com centro em 
G e abertura padrão r. 
 43 
Concordância 5, entre reta e circunferência 
 
1º) Dados a reta s, a 
circunferência de centro A e o 
raio do arco de concordância r 
(padrão), 
2º) Determine B (em qualquer 
local na circunferência) na 
circunferência, traçando uma 
semi-reta a partir de A. 
3º) Determine o ponto C com 
abertura r e centro em B. Trace 
um arco com abertura AC 
centro em A. 
4º) Trace uma paralela a s na 
distância r, determinando o 
ponto D. Ligue D com A, 
abtendo o ponto E. Trace uma 
perpendicular a s partindo de 
D, determinando o ponto F. 
E e F são os pontos de 
tangência. 
5º) Trace o arco que fará a 
concordância com abertura r e 
centro em D. 
 44 
Sólidos Geométricos 
 
O sólido geométrico é formado por figuras planas que se sobrepõem umas sobre 
as outras, veja o exemplo: 
 
 
 
 
A característica dos sólidos geométricos é a possibilidade de se ver as três 
dimensões, que são o comprimento, a largura e a altura, veja o quadro abaixo: 
 
 
 
 
Existem várias formas de sólidos geométricos, porém iremos estudar somente os 
mais importantes que são: 
 
- Prisma 
- Pirâmide 
- Sólido de revolução 
 
 
 
 
 
 
 
Altura 
Comprimento Largura 
 45 
Prisma 
 
Existem vários tipos de prismas. O prisma recebe este nome devido à figura plana 
(base inferior) que lhe deu origem, veja abaixo: 
 
 
 
 
 
 
O prisma é formado por: 
 
 
 
 
 
Prisma Triangular Prisma quadrangular Prisma retangular 
Prisma Hexagonal Prisma Quadrangular (CUBO) 
Vértice 
Base superior 
Base inferior 
Aresta 
Face 
 46 
Pirâmide 
 
A pirâmide é um conjunto de planos de forma crescente, veja: 
 
 
 
 
A pirâmide é formada por: 
 
 
 
 
Cada tipo de pirâmide recebe o nome da figura plana (base inferior) que lhe deu 
origem, veja: 
 
Vértice 
Aresta 
Base inferior 
Face 
Pirâmide Triangular Pirâmide Quadrangular Pirâmide retangular 
Pirâmide Hexagonal PirâmidePentagonal 
 47 
Sólidos de revolução 
 
O sólido de revolução é formado pela rotação da figura plana em torno de seu 
eixo. 
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução é denominado de figura 
geradora. 
As linhas que contornam a figura geradora são chamadas de linhas geratrizes 
veja logo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem vários outros tipos de sólidos, veja: 
 
- Cilindro; a sua figura geradora é o retângulo. 
 
 
- Cone; a sua figura geradora é o triangulo. 
 
 
- Esfera; a sua figura geradora é o circulo. 
A B 
C D 
Eixo de rotação 
Linha geratriz 
Figura geradora 
 48 
Perspectiva isométrica 
 
Esta técnica permite representar objetos de acordo com sua posição, forma e 
tamanho. 
 
 
 
 
 
A perspectiva isométrica representa fielmente o produto e mantém as mesmas 
medidas (desde que aplicada à escala 1:1 (matéria a ser vista mais a frente)): 
- Comprimento 
- Largura 
- Altura 
 
Para se estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer ângulo, e a 
maneira como ele é representado. 
 
O ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma 
origem, veja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 49 
O grau é cada parte da circunferência dividida em 360 partes iguais, veja: 
 
 
 
 
A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau (º), 
veja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 50 
No três eixos existentes, (C, A, L) formam entre si ângulos de 120º. Os eixos 
oblíquos formam com a horizontal, ângulos de 30º, veja abaixo: 
 
 
 
 
 
Qualquer linha paralela a um eixo isométrico é chamada de linha isométrica, veja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O prisma é a base para o traçado da perspectiva isométrica de qualquer modelo. 
C 
L 
A 
D 
E 
F 
C, A, L: Eixos isométricos. 
D, E, F: Linhas isométricas. 
 51 
Existem vários tipos de perspectiva, vejam quais são elas e qual é a melhor forma 
de se representar o objeto: 
 
Solução fácil, porém pouco 
expressiva. 
Solução fácil e bastante 
expressiva 
Solução fácil porem de 
média expressão 
Solução muito trabalhosa e 
de baixa expressão 
Solução com trabalho 
médio de alta expressão 
Observação: 
- Na escolha do tipo de 
perspectiva, deve-se 
levar em conta a 
simplicidade do trabalho 
e a posição que ofereça 
melhor visibilidade dos 
detalhes do objeto. 
 52 
Observação: Nesta apostila iremos estudar apenas a perspectiva isométrica. 
 
Ainda podemos representar a perspectiva isométrica com detalhes arredondados, 
onde o circulo terá sempre a forma de uma elipse, veja: 
 
 
 
 
Circulo Circulo em perspectiva isométrica (ELIPSE) 
 53 
Para representar a perspectiva isométrica do circulo, é necessário traçar antes um 
quadrado auxiliar em perspectiva isométrica, na posição em que o circulo deverá 
ser desenhado, logo em seguida deve-se marcar os pontos referentes para o 
desenvolvimento do circulo, veja: 
 
 
 
 
 
Lembre-se das coordenadas: 
 
- X, Y, Z: Comprimento, Altura, Largura; 
 
Observação: os pontos da figura acima (vermelhos e azuis) são meramente 
ilustrativos. Apenas servem para identificar visualmente melhor onde 
encontraremos os pontos (reveja a definição de ponto na página 17).
X 
Y 
Z 
Elevação 
Planta 
Lateral 
Esquerda 
C L 
A 
30º 30º 
90º 
Observação: o tamanho da elipse (diâmetro da 
circunferência em perspectiva) é definido pelas 
medidas das faces, que são neste caso iguais. 
Veja a C, L e A (X, Y e Z); 
 54 
Faça a perspectiva abaixo: 
 
X 
Y 
Z 
 55 
Vá até a página 53, e faça um cubo de 70mm de lado, em perspectiva isométrica, 
utilizando a técnica da circunferência em perspectiva isométrica.
X 
Y 
Z 
 56 
Projeção Ortogonal 
 
É a representação gráfica do modelo sobre um plano. Para se entender como se 
executa a projeção ortogonal, devemos entender o que é: 
- Plano de projeção; 
- Modelo; 
- Observador; 
 
 
 
 
 
Projeção em três planos 
 
Unindo perpendicularmente três planos, teremos a seguinte situação; 
Plano de Projeção Modelo Observador 
Plano de projeção da 
“Lateral Esquerda” ou 
“Vista de Lado” 
Plano de projeção da 
“Elevação” ou “Vista de 
Frente” 
Plano de projeção da 
“Planta” ou “Vista de 
Cima” 
 57 
Então, para compreendermos melhor como devemos representar o modelo em 
projeção ortogonal sobre os planos, isolamos todos os planos e observamos o 
modelo conforme posição do plano, veja a seqüência; 
 
 58 
Agora veja o resultado nos planos após reunir os planos: 
 
 
 
Rebatimento 
 
Quando se obtém a projeção ortogonal do modelo, o mesmo já não é mais 
necessário. Com o rebatimento, os planos que estavam unidos 
perpendicularmente, são representados em um único plano: 
 
 59 
Neste momento faremos o rebatimento, mantemos a projeção da “elevação” fixa, 
e giramos os demais planos. O plano que representa a “lateral esquerda” 
rotacionará para a direita. O plano que representa a “planta”, rotacionará para 
baixo, veja a seqüência: 
 
 
 
 
 
 
Repare que não existe mais necessidade dos planos de projeção, em 
conseqüência disto também não é mais necessárias às linhas projetantes 
auxiliares, ficando, portanto, somente a representação ortogonal do modelo. 
 
Observação: Existe ainda a vista “Lateral Direita” que é representada na 
esquerda (inverso da Lateral Esquerda, representada na direita), aplicada 
quando o modelo detém de muitos detalhes onde somente a vista lateral esquerda 
não é suficiente.
Elevação Lateral Esquerda 
Planta 
1 2 
3 4 
 60 
Veja outro exemplo: 
 
 
Observação: a elevação é a vista principal do modelo. As distâncias devem ser 
iguais e proporcionais ao tamanho do desenho. 
 
~40mm 
~40mm 
 
Lateral Esquerda Elevação 
Planta 
 61 
Analise a perspectiva e coloque sobre as projeções ao lado as letras 
correspondentes sobre as faces das projeções: 
 
 62 
Analise a perspectiva e represente as linhas faltantes na projeção dada: 
 
 
 
 
 
 63 
Observe a perspectiva e desenhe as vistas faltantes: 
 
 64 
Linhas 
 
Para desenhar tanto perspectiva quanto as projeções ortogonais, devemos usar 
alguns tipos de linhas para representar os detalhes, veja o modelo e a tabela 
correspondente: 
 
 
 
 
Linhas 
N.º Formato e Espessura Definição Aplicação 
1 Cheia (0,7 ou 0,6) 
Contornos 
visíveis 
Indicada para 
partes visíveis 
2 
 Média (0,5 ou 
0,4) Tracejada 
Indicada para 
detalhes não 
visíveis 
3 
 
Fina (0,3, ou 0,2) 
Linha de Centro 
e Eixo de 
Simetria 
Indicada para 
localizar centro 
de furos e 
simetria de peças 
4 
 
Fina (0,3 ou 0,2) 
Linha de Cota, de 
Chamada ou de 
Construção 
Para indicação 
de medidas no 
desenho e para 
execução do 
esboço preliminar 
 65 
Exercícios 
 
Analise as perspectivas e identifique as projeções, escrevendo em baixo de cada 
projeção correspondente; (E) elevação, (P) Planta, (LE) Lateral Esquerda, (LD) 
Lateral Direita: 
 
 66 
Analise as perspectivas e identifique as projeções, escrevendo em baixo de cada 
projeção correspondente; (E) elevação, (P) Planta, (LE) Lateral Esquerda, (LD) 
Lateral Direita: 
 
 
 67 
Analise a perspectiva e faça as projeções ortogonais, representados conforme 
tabela de linhas: 
 
 
 
 
 
 68 
 
 
 
2º Módulo 
 69 
Cota 
 
Cota é a arte do dimensionamento de um modelo. Para cotarmos, devemos 
obedecer a três elementos: 
 
- Linha de cota = Assim como vimos na página 64 da tabela, são finas, continuas 
com setas nas extremidades; 
- Linha de extensão = É uma linha fina, continua, que limita as linhas de cota; 
- Cota = São os números que indicam as medidas da peça e de seus detalhes; 
 
Veja como devemos cotar o modelo abaixo, em formato de perspectiva e projeção 
ortogonal: 
 
 
 
 
 
Linha de Cota 
Linha de Extensão 
Cota 
Perspectiva Geométrica 
Projeção Ortogonal 
 70 
Cuidados na cotagem 
 
Veja como deve ser a seta na tabela abaixo: 
 
 
 
Observações: 
 
1º) Não se coloca aunidade na cota (com exceção “polegada (exemplo = 7/8") e o 
grau” (exemplo = 90º), a qual se esta utilizando para o dimensionamento do 
modelo, logo deve estar informada no desenho outras unidades utilizadas durante 
a cotação); 
2º) O milímetro é a unidade padrão Brasil, mais usual do desenho técnico; 
3º) Quando empregada a unidade padrão esta deve estar descrita na legenda 
(rever página 15); 
4º) As cotas devem ser colocadas de maneira que o desenho deva ser lido da 
esquerda para a direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada; 
6º) Quando possível, evite colocar cotas em linhas tracejadas; 
 
Veja o modelo: 
 
Erradas 
Certa 
A seta toca a linha de 
extensão 
 
A linha de extensão 
ultrapassa a seta (+/- 2 mm) 
Representação 
da cota em 
polegada 
Cota acima da linha 
de cota sem tocá-la 
(+/- 2 mm) 
A linha de 
extensão não toca 
a linha de contorno 
Toda cota deve ser 
inscrita a esquerda, 
quando a posição de 
vertical for nessária para 
representar o detalhe 
O comprimento das 
setas e a altura dos 
valores numéricos 
deverão ser 
aproximadamente 
iguais entre si 
 71 
Veja a seguir, como se deve cotar cada tipo de detalhe, seguindo os exemplos 
abaixo: 
 
Cotagem linear 
 
 
Cotagem de diâmetros 
Observação: para cotas de diâmetros, é optativa a colocação da indicação do 
símbolo do diâmetro “ø”, ou seja, quando não é evidente o formato. 
 
 
 
 
Cotagem de raios 
Observação: para cotas de raios, é aconselhável conter o “R” de indicação de raio, 
ou seja, quando o centro do raio não é evidente. 
 
 
 
 
 
 72 
 
Cotagem de detalhes esféricos 
Observação: para cotas de detalhes de diâmetros, deve conter a indicação do 
símbolo do diâmetro “ø”, e a escrita abreviada de esférico “Esf”. 
 
 
 
Cotagem de detalhes angulares 
Observação: A cotagem realizada em detalhes angulares, deve conter o símbolo 
do ângulo “º”. 
 
 
 
 
Cotagem de chanfros 
 
 
 
 
 73 
Cotagem em espaços reduzidos 
Observação: Quando não houver espaços para as setas, estas são substituídas 
pelos pontos. 
 
 
 
 
Cotagem por faces 
 
 74 
Cotagem por coordenadas 
Observação: esta cotagem é realizada a partir da face de referencia até o centro 
do furo. 
 
 
 
 
 
 
 
Cotagem progressiva 
 
 
 
 
 
 
 
Cotagem linear 
Cotagem angular 
 75 
Cotagem em faces ou detalhes inclinados e cônicos 
Observação 1: a cotagem é feita por meio de relação, ou seja, se caso houver 
uma relação “1:10” significa que a cada 10mm no comprimento diminui-se 1mm na 
altura. Não há necessidade de aparecer outra cota junto à relação. 
 
 
 
Observação 2: Esta relação é aplicada também para peças cônicas. 
 
 
 
 
 
Cotagem de detalhes quadrangulares: 
Observação: para cotas de detalhes quadrangulares, deve conter a indicação do 
símbolo do quadrado “□”. 
 
 
 76 
Exercícios 
 
Faça a cotagem dos modelos abaixo: 
 77 
Supressão de vistas 
 
Nem sempre é necessário desenharmos todas as 3 vistas da projeção ortogonal, 
mas é necessário fazer tantas vistas forem precisas para não haver perca ou 
confusão na hora da compreensão do desenho técnico. 
Dependendo do modelo a ser desenhado, pode ser feito com duas vistas ou ainda 
em vista única. 
Para isso, você deve indicar a simbologia e a anotação, de acordo com o tipo de 
modelo e vistas que serão desenhadas, como o de “ø” diâmetro, “□”quadrado e 
“esp.” espessura. 
 
Veja alguns exemplos: 
 
- Modelo desenhado em 2 vistas; 
 
 
- Modelo desenhado em vista única, com indicação do símbolo de “ø” diâmetro; 
 
 
 
 78 
- Modelo desenhado em vista única, com indicação do símbolo do “ٱ” quadrado; 
 
 
 
- Modelo desenhado em vista única, com indicação do símbolo do “esp”. 
espessura; 
 
 
 
 
Indicativo de superfície plana 
Estas são indicadas com linhas finas e contínuas, traçadas diagonalmente na 
superfície plana em peças arredondadas. Veja o exemplo: 
 
 79 
Exercício 
 
Veja a perspectiva e anote quantas vistas são necessárias para representar o 
modelo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja a perspectiva e faça em vista única à representação do desenho, cote de 
acordo com a necessidade e coloque a simbologia necessária (utilize a régua) : 
 80 
Escala 
 
É a arte de se aumentar ou diminuir o tamanho do modelo a ser desenhado, 
justamente porque nem sempre os desenhos são do mesmo tamanho dos 
modelos a serem produzidos. 
Quando se tratar de modelos muito grandes, o desenho é produzido em escala de 
redução, e quando se tratar de modelos muito pequenos, o desenho é produzido 
em escala de ampliação. 
Todas as dimensões são tratadas de mesma forma, ou seja, diminuindo ou 
aumentando, fixando a relação entre todas as medidas. 
Para isso devemos entender a relação com que se trata a escala: 
 
- Natural; 1:1 (um por um) 
- Redução; 1:2 / 1:5 / 1:10 / 1:20 etc... 
- Ampliação; 2:1 / 5:1 / 10:1 / 20:1 etc... 
 
Veja os seguintes exemplos: 
- Punção de bico na escala natural, 1:1; 
 
 
Rodeiro de vagão, em escala de redução “1:20”; 
 
 
Agulha de injeção, em escala de ampliação “2:1”; 
 
 81 
Observação: a redução ou ampliação só tem efeito para a produção do desenho, 
para as cotas (dimensões) não sofrem alterações, são da escala natural do 
produto. 
 
Para medidas angulares não há redução ou ampliação, ou seja, os modelos com 
detalhes angulares permanecem com a mesma abertura, veja: 
 82 
Exercícios 
 
Complete as lacunas do quadro abaixo: 
 
Dimensão do modelo Escala Dimensão do desenho 
40 1:10 
50 50 
 1:2 12 
25 125 
 5:1 20 
 1:5 18 
6 2:1 
100 10 
 1:1 25,4 
75 15 
 2:1 15 
120 60 
300 1:10 
 1:2 70 
45 5:1 
310 62 
2000 100 
 10:1 40 
 1:5 40 
 
Escolha entre as quatro alternativas de escala e faça um circulo na resposta certa: 
 
Dimensão do modelo Dimensão do desenho Escala 
120 240 1:2 / 5:1 / 1:20 / 2:1 
25 125 1:10 / 5:1 / 2:1 / 1:5 
70 70 2:1 / 1:2 / 1:1 / 5:1 
40 400 10:1 / 5:1 / 1:10 / 1:1 
90 45 1:5 / 1:10 / 2:1 / 1:2 
35 7 2:1 / 1:5 / 1:2 / 5:1 
20 200 1:10 / 1:1 / 10:1 / 1:2 
5 25 5:1 / 2:1 / 1:5 / 1:10 
52 26 2:1 / 1:1 / 5:1 / 1:2 
108 540 5:1 / 1:5 / 1:2 / 1:1 
105 21 1:2 / 2:1 / 1:10 / 1:5 
 83 
Analise a perspectiva e represente em projeção ortogonal, cotando o desenho, na 
escala pedida de cada um (utilize a régua): 
Escala 1:1 
Escala 1:2 
 84 
Escala 2:1 
 85 
Determine e anote a escala dos desenhos e coloque as cotas que faltam (utilize a 
régua): 
 
Escala: _____ 
126 
Escala: _____ 
 
276 
 
Escala: _____ 
 
ø 126 
 
Escala: _____ 
 
15 
 86 
Desenho em corte 1 
 
Significa separar, dividir, etc. O corte, para o desenho técnico, é sempre 
imaginário. Permite observar os detalhes internos do modelo. 
 
 
 
Hachura 
Lembramos que, todo detalhe interno quando projetado, em uma determinada 
vista na projeção ortogonal, é colocada às linhas tracejadas para representá-lo. 
Agora, quando aplicado corte, poderemos ver todos os seus detalhes, entretanto, 
é necessária uma representação correta das áreas atingidas pelo corte. Nestes 
casos são aplicadas então as hachuras, veja: 
 
 
 
As hachuras são feitas com linhas de traçado fino, com inclinação de 45º, 
independente do ângulo de representação do corte. 
 
 
 
 87 
Existem ainda alguns tipos de hachuras que identificam o tipo de material, veja: 
 
 
 
A seguir as principais hachuras utilizadas: 
 
 
 
Para não haver confusão, no momento de hachurar peças com ângulos de 45º, é 
permitido alterar o ângulo da hachura para não coincidir com a linha de contorno, 
esta técnica também é permitida quando há mais de uma peça cortada em forma 
de conjunto, invertendo-se as hachuras ou ainda modificando o tipo da hachura: 
 
 
 
 
Em peças muito finas, o corte deve ser representado de modo enegrecido, e 
devem ter um espaçamento em branco: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obsercação: desenho de parafusos, arruelas e itens que possuem alguma 
nervura, NÃO possui representação de corte(matéria na página 124, Omissão de 
Corte). 
 88 
A indicação do corte é feita por meio de setas e escritas, veja a seguir, a 
seqüência a qual deve-se obedecer à forma de se cortar e indicar o corte: 
 
Corte na Elevação, 
a indicação é feita 
na Planta. 
Corte na Planta, a 
indicação é feita 
na Elevação. 
Corte na Lateral Esquerda, 
a indicação é feita na 
Elevação. 
A expressão “CORTE 
AA” é colocada sempre 
embaixo da vista que é 
cortada. 
 89 
Mais de um corte 
Veja como representar e indicar mais de um corte no modelo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meio corte 
O meio corte é empregado em modelos simétricos, onde são representados a 
meia vista da projeção. Quando possível, pode ser representado em uma única 
vista. A linha tracejada é omitida na área não cortada, veja: 
Área retirada 
Meio corte em 
vista única 
 90 
Exercícios 
 
Complete a mão livre as projeções em corte e meio corte, de acordo com o 
exemplo: 
 
 91 
Desenhar a vista faltante em corte e indique o corte, hachure conforme o modelo: 
 
 
 92 
Planificação 
 
É a representação de todas as superfícies do modelo desenhada sobre o um 
plano. 
As planificações são executadas com linhas cheias e tracejadas, sendo que as 
cheias demonstram as linhas de contorno e as tracejadas demonstram as dobras 
do modelo. 
A seguir iremos apreciar os principais modelos de planificação: 
Prisma retangular 
 em perspectiva 
Prisma retangular 
 sendo planificado 
 
Planificação do prisma 
retangular 
 93 
Fases de execução 
- Prisma Retangular 
 94 
 
 
 
- Prisma Hexagonal 
 95 
 
 96 
 97 
C 
- Cilindro 
 
D 
Dica: Podemos utilizar os seguintes cálculos: 
 
- Perímetro do diâmetro; Para checar o 
comprimento do diâmetro. Deve-se utilizar a 
seguinte formula: 
 
C=D. pi 
 
Onde: 
C = Comprimento; 
D = Diâmetro; 
pi = Pi, número constante equivalente a 3,1416; 
 98 
 99 
- Cone 
 
 100 
 
 
 
- Pirâmide quadrangular 
Ainda poderá utilizar a 
página 35 como referência 
para encontrar os pontos 
para o Cone e o Cilindro. 
 101 
 102 
 103 
Exercícios 
 
Faça as seguintes planificações: 
 
 
 
 
 
 
 
 104 
 105 
 
 
 
3º Módulo 
 106 
Desenho em corte 2 
 
Corte composto 
Diferente do corte reto, visto em “desenho em corte 1”, o corte composto consiste 
em fazer diferentes caminhos para mostrar detalhes que no corte reto são mais 
trabalhosos. Veja o exemplo: 
 
 
 
 
Corte parcial 
Apenas usado para mostrar uma parte do detalhe. É usada uma linha sinuosa 
como sendo linha de ruptura de espessura média. Veja o exemplo: 
 
 107 
Exercícios 
 
Assinale com um “X” as perspectivas em corte composto: 
 
 
 
 
 
 
Analise as perspectivas e faça hachuras no desenho técnico, indicando as partes 
atingidas pelo corte: 
 
 108 
Analise o desenho técnico e resolva as questões a seguir: 
 
 
 
Complete a frase: 
1º) O corte composto reuniu __________ cortes em um só corte. 
2º) A linha de corte está representada na vista __________ . 
 
Responda: 
Qual é a vista que está representado o corte? 
____________________________________ 
 
Assinale com um “X” a perspectiva em corte, correspondente ao desenho técnico: 
 
 
 
 109 
Analise o desenho técnico e resolva as questões a seguir: 
 
 
 
Responda: 
1º) Qual é o nome do corte representado no desenho técnico? 
__________________________________________________ 
 
Complete a frase: 
A linha que separa a parte não cortada da parte cortada chama-se __________. 
 
Assinale com um “X” a perspectiva em corte correspondente ao desenho técnico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 110 
Desenhe as peças abaixo em escala 1:1, em duas vistas (elevação e planta para 
1º desenho e elevação e lateral esquerda para o 2º desenho) aplicando o corte 
composto, indicando o corte e fazer a cotagem: 
 
 
 
 
ø menor = 8 
ø maior = 16 
Prof. de rebaixo = 6 
 111 
Desenhe a peça abaixo em escala 1:1, usando as vistas necessárias (elevação e 
planta para o 1º desenho e vista única para o 2º desenho) aplicando o corte 
parcial e fazer a cotagem (utilizar a régua): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 112 
Encurtamento 
 
Esta técnica é utilizada quando a escala de redução prejudica a interpretação, ou 
ainda, para melhor aproveitamento do espaço da folha. 
A representação é feita apenas em áreas longas e constantes da peça, ou peças 
longas com áreas constantes. 
 
 
 
 
 
 
 
Peças longas que têm 
a forma constante 
Peças que têm parte longa 
com forma constante 
 113 
Imaginando o encurtamento: 
Retira-se parte da peça; 
Aproximar as extremidades; 
Conclusão; 
 114 
Pode aplicar mais de um encurtamento em uma mesma peça: 
 
 
 
Pode aplicar encurtamento em mais de um sentido: 
 
 
 
Veja como se deve fazer o encurtamento em peças cônicas, trapezoidais e 
cilíndricas: 
 
Cônica Trapezoidal Cilíndrica 
 115 
Exercícios 
 
Desenhe em vista única, na escala 1:1, aplicando o encurtamento e faça a 
cotagem, e a representação em projeção ortogonal: 
 116 
Seção 
 
É a forma mais simples da representação seccionada de uma peça. A peça pode 
ser representada em corte ou seção, veja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja a seguir outras maneiras de se representação seção:
Representação em corte 
Representação da Seção 
 
 117 
Seção fora da vista com indicação 
 
 118 
Seção fora da vista sem indicação 
 
 
 
 119 
Seção sobreposta à vista 
 
 
 
 120 
Seção na interrupção da vista 
 
 
 
 121 
Exercícios 
 
Assinale com “X” a representação correta de seção nas projeções abaixo: 
 
 
 
 
 
 
Observe a perspectiva e desenhe a seção na projeção: 
 
 122 
Observe a perspectiva e desenhe as seções na projeção: 
 
 123 
Desenhe as peças abaixo, aplicando a técnica de seção: 
 
 124 
Omissão de corte 
 
A omissão de corte, nada mais é do que não representar a área cortada. Mas isso 
apenas servirá para destacar áreas atingidas pelo corte, sem a representação da 
hachura, como chavetas, nervuras, pinos, porcas, parafusos, rebites, braços de 
polias, etc. 
Veja alguns exemplos: 
 
 
Nervura 
Braço 
 125 
Rebite 
Eixo 
Pino 
 126 
Chaveta 
Parafuso 
Porca 
Arruela 
 127 
Exercícios 
 
Desenhe as peças abaixo, em três vistas, e aplique a técnica de omissão de corte: 
 
 
 
 128 
Projeção ortogonal especial 
 
Peças com detalhes inclinados são de difícil representação na projeção ortogonal, 
pensando nisso, adota-se as vistas auxiliares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja outros exemplos: 
 129 
Vista especial com indicação 
 
Projeção parciais indicadas por setas e letras veja: 
 
 
 
 
 
Rotação de detalhes oblíquos 
 
Faz-se a rotação sobre o eixo principal, evitando-se a representação deformada, 
veja: 
 
 130 
 131 
Veja outro exemplo: 
 
 
 
 132 
Exercícios 
 
Complete as projeções, desenhando as vistas auxiliares: 
 133 
Desenhe as projeções aplicando as vistas auxiliares: 
 
 
 134 
Desenhe as projeções aplicando a rotação de detalhes oblíquos: 
 
 
 135 
Projeção no terceiro diedro 
 
Até o momento entendemos a posição da representação ortogonal no 1º diedro, 
ou seja: 
-Observador, objeto e plano; 
 
Para entender a projeção do 3º diedro, deve entender a seguinte seqüência: 
- Observador, plano e objeto; 
 
Compare as projeções: 
 
1º diedro 3º diedro 
Elevação Lateral 
Esquerda 
Planta 
 136 
Exercícios 
 
Desenhe as peças em terceiro diedro: 
 
 137 
Desenho de conjunto e detalhes 
 
O desenho de conjunto é a representação feita de modo rigoroso de peças 
montadas em posição de funcionamento, sem cota, mas com a representação 
ordenada de cada peça. 
O desenho de detalhes é feito de modo rigoroso, porém a representação é feita 
isolada, somente a peça. 
A seguir, veja o modelo do grampo fixo, de como deve ser feito: 
Nota: 
Des. nº:1 
 138 
Des. nº: 2 
Nota: 
 139 
Nota: 
Des. nº: 3 
 140 
Nota: 
Des. nº: 4 
 141 
Dês. nº: 5 
Nota: 
 142 
Nota: 
Dês. nº: 6 
 143 
Exercício 
 
Interprete o desenhe de conjunto em perspectiva e siga as seguintes tarefas: 
- Conjunto V Móvel; 
- Dica = 1º Desenhos de detalhes / 2º Desenho do conjunto; 
 
 
 
 
 
 
Perspectiva Isométrica 
77 
88 
33 
11 
66 
55 
22 
44 
 144 
Vistas Auxiliares 
 
Vista auxiliar 1 
 
 
 
Vista auxiliar 2 
 
 
 
 
 
33 
66 
22 
 145 
 
Lista de Material das peças deste conjunto 
 
 
2 8 9
1 7 8
2 6 7
1 5 6
2 4 5
1 3 4
1 2 3
1 1 2
Quant. Peça FolhaDenominação & Observação Material & Dimensão (X, Y, Z)
Base
Pino
Parafuso
Cursor
Ferro fundido
Aço 1010 a 1020 - Ø3 x 32
Aço 1010 a 1020 - Ø1.3/8" x 200
Ferro fundido
V móvel
Prisioneiro
Chapa do Prisioneiro
Porca
Aço 1010 a 1020 - 1.1/2" x 2.3/4" x 122
Aço 1010 a 1020 - M10 - Ø30 x 15
Aço 1010 a 1020 - 150 x 15
Aço 1010 a 1020 - M10 - 50 x Ø12
 146 
Bibliografia 
 
1º Módulo 
Luiz de Oliveira, José – Fiorani, Luiz – Santili Junior, Luiz – Valdir Bonassi, Luiz, 
Desenho Técnico, Apostila 1/032, Encapadora Tetra. 
 
Provenza, Francesco, Desenhista de Máquinas (PRO-TEC), Editora F. Provenza, 
1º Edição. 
 
Material de Desenho (Iniciação ao desenho), SENAI Santo André A. Jacob Lafer, 
ano 1988, Apostila 1 e 2. 
 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
2º Módulo 
Luiz de Oliveira, José – Fiorani, Luiz – Santili Junior, Luiz – Valdir Bonassi, Luiz, 
Desenho Técnico, Apostila 1/032, Encapadora Tetra. 
 
Provenza, Francesco, Desenhista de Máquinas (PRO-TEC), Editora F. Provenza, 
1º Edição. 
 
Material de Desenho (Iniciação ao desenho), SENAI Santo André A. Jacob Lafer, 
ano 1988, Apostila 1, 2 e 3. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
3º Módulo 
Luiz de Oliveira, José – Fiorani, Luiz – Santili Junior, Luiz – Valdir Bonassi, Luiz, 
Desenho Técnico, Apostila 1/032, Encapadora Tetra. 
 
Provenza, Francesco, Desenhista de Máquinas (PRO-TEC), Editora F. Provenza, 
1º Edição. 
 
Material de Desenho (Iniciação ao desenho), SENAI Santo André A. Jacob Lafer, 
ano 1988, Apostila 2 e 3. 
 147 
 
Matéria: Desenho Técnico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho 2D 
 
 
 
 
 
 
 
Av. Paralela, 3172 - Salvador - Bahia 
 CEP: 41.720-200 
Tel: (71) 2106 3911 
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