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PEDAGOGIA
Curso de Graduação Online | UNISUAM
Neurociência e 
Aprendizagem
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http://www.unisuam.edu.br
Neurociencia, 
Educação e 
Linguagem
Neurociencia e Aprendizagem Graduação | UNISUAM 
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Objetivos:
- Deinir neurociência.
- Relacionar o papel da neurociência com a educação.
- Reconhecer algumas regiões que compõem o cérebro humano. 
- Identiicar as áreas cerebrais associadas à linguagem.
Introdução
Hoje, iniciaremos a disciplina Neurociência da Aprendizagem. Nela, você 
estudará alguns aspectos da isiologia e do funcionamento do cérebro humano, 
bem como os mecanismos subjacentes aos processos de aprendizagem. 
Também conhecerá algumas disfunções cerebrais e suas implicações na 
aprendizagem.
Vera que a neurociência contribui e muito 
para esclarecer o que acontece no cérebro 
do ser humano, desde a sua formação até o 
envelhecimento. Com isso, ajuda os educadores 
a entender o que ocorre no cérebro da criança 
quando ela está em contato com novas 
informações e como ela processa essas novidades.
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
Dessa forma, seja você um professor, um pedagogo e/ou um psicopedagogo, 
é importante que conheça os processos internos mentais da espécie 
humana, descobrindo como o sujeito aprende, se comporta e de que forma 
o aprendizado se torna conhecimento para toda a vida. A prática pedagógica 
que for planejada e executada sem levar em consideração o funcionamento 
cerebral terá grande possibilidade de conduzir o aluno a uma situação de 
não aprendizagem. 
Portanto, discutiremos aqui a relação entre cérebro, aprendizagem e educação, 
Veremos como os conhecimentos da neurociência podem ser aplicados ao 
ensino e aos problemas de aprendizagem.
Lembre-se de que os tutores estão à sua disposição para qualquer auxílio 
ou para tirar dúvidas. Procure-os!!!! Mas antes, tente você mesmo, consulte 
os textos sugeridos, “navegue” pela internet. Contribua com a renovação e 
atualização das aulas, traga dados novos e também seus questionamentos. 
Ainal, a disciplina Neurociência da Aprendizagem só terá sucesso se você 
for o sucesso!
 
Muito bem, então, vamos começar! Iniciaremos falando sobre o que é 
neurociência. 
Introduzindo a questão...
Você já deve saber o que é neurociência, não é mesmo? A neurociência 
é uma área da medicina que investiga o funcionamento do  sistema 
nervoso, em seu estado normal ou patológico, principalmente os 
elementos anatômicos e isiológicos do  cérebro, relacionando-os com 
outras disciplinas, como a teoria da informação, a semiótica, a linguística, 
e outras que se ocupam da observação das reações comportamentais, 
dos mecanismos de aprendizado e aquisição do conhecimento humano. 
(SANTANA, 2010, s.p.)
A neurociência pode contribuir com a educação uma vez que estuda o 
Sistema Nervoso Central, a organização funcional e as áreas especializadas do 
cérebro responsáveis pela recepção e pelo processamento das informações. 
Dessa forma, ela é um dos meios que pode auxiliar os estudos cognitivos e 
comportamentais na constituição do processo de ensino-aprendizagem do 
sujeito. 
Pois bem, agora que você já sabe qual é a contribuição da neurociência 
para a educação, discutiremos sobre as bases biológicas da linguagem 
escrita. 
http://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
http://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/
http://www.infoescola.com/medicina/neurociencia/
Neurociencia e Aprendizagem Graduação | UNISUAM 
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Essas e outras questões serão problematizadas em nossas aulas. 
Há quanto tempo o homem formulou a 
linguagem?
Você já parou para pensar como os homens primitivos se comunicavam? Talvez a 
ciência nunca encontre essa resposta, mas antropólogos e psicólogos, no entanto, 
consideram que, nos primeiros tempos, a comunicação humana foi muito simples. 
Caçadores podiam chegar a um acordo sobre a melhor maneira de abater ou capturar 
um animal selvagem. Mas certamente não comunicavam sentimentos como o que 
cada um estaria fazendo no dia seguinte, à mesma hora daquele início de caçada.
Há quanto tempo o homem formulou a linguagem? Essa pergunta complementa 
a anterior, envolvendo a maneira como os primitivos se comunicavam. Ela 
também pode permanecer desconhecida, apesar dos esforços cientíicos. 
O que se pode dizer com segurança é que, há 5 mil anos, a cultura suméria 
inventou a escrita. 
Como o homem inventou o alfabeto? Como se aprendia a ler e a escrever 
no passado? Clique no link do vídeo abaixo e veja!
http://youtu.be/XrjvfWeh0Yo 
Gostou da incrível “viagem” ao passado, com o intuito de conhecer as origens 
da escrita? Vamos, então, seguir em frente!
C:\Users\paginasHTML\Curso Psico\Pos-Psico_M02_d02_a01_p01 _ Homem primitivo.htm
C:\Users\paginasHTML\Curso Psico\pos_psico_m02_d02_a01_p02_ ESCRITA.htm
http://youtu.be/XrjvfWeh0Yo
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
A escrita representa os sons que formam as palavras. Assim, as palavras, 
que antes só podiam ser faladas, começaram a ser escritas. Essa experiência 
poderosa da cultura humana encerrou a Pré-história e fez nascer a história. 
Nesse momento, a experiência humana passou a ser documentada.
Os cientistas acreditam que o uso da linguagem ampliou o cérebro humano, 
tanto em tamanho quanto em complexidade. Assim, a linguagem está por trás 
de todo o desenvolvimento histórico. Da descoberta do fogo, como fonte de 
energia, ao manejo de naves nos conins do Sistema Solar. 
A criação da escrita trouxe um impacto para a sociedade ocidental. Só é 
possível enviar uma mensagem para uma nave que está nas bordas do 
Sistema Solar, pela presença da escrita. Podemos concluir então, que com a 
linguagem construímos a cultura, conjunto de valores que organizam a vida 
social de uma comunidade.
Tudo entendido até aqui?
A Emissão da Linguagem 
Escrita
Para ser emitida sob a forma escrita, a linguagem requer o trabalho conjunto 
de músculos e ossos. Na escrita trabalham músculos da mão, do antebraço, 
do braço, do ombro e até mesmo do tórax.
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No processo da escrita há músculos fazendo preensão da caneta, pressão da 
caneta contra o papel e movimentação da caneta. A graia das diferentes letras 
compreende uma grande variedade de movimentos resultantes da atividade 
combinada de muitos músculos. Experimente!
Conseguiu? Observou que, se a letra for grafada em tamanho bem reduzido, 
trabalhamos, basicamente, com os músculos da mão. À medida que 
aumentamos a letra, trabalhamos também com os músculos do antebraço, 
do braço, do ombro e do tórax. Dessa forma, podemos constatar que, quanto 
maior o tamanho das letras ou traçados, maior o número de músculos 
envolvidos. 
Escrever é um fenômeno que exige comportamentos de recepção 
correspondentes para que haja comunicação. Esses comportamentos 
são, respectivamente, ouvir e ler. É preciso ler para decifrar a linguagem 
escrita. Os comportamentos de emissão (escrever) são diferentes entre 
si, e o mesmo acontece entre os comportamentos de recepção (ouvir 
e ler).
A recepção da escrita é fundamentalmente um fenômeno visual, porém o 
ato de ler inclui fenômenos motores especíicos, como os movimentos da 
cabeça e dos olhos.
Considerações Neurológicas sobre a 
Linguagem Escrita
A elaboração da linguagem pelo cérebro continua sendo um processo em 
contínuo estudo e, por isso, muito se precisa desvendar. A escrita, bem 
como outros fenômenos que ocorrem a nível cerebral, provavelmente 
depende de várias estruturas neurais. Algumas dessas estruturas são 
conhecidas por sua evidente ligação com a linguagem escrita, como é o 
caso da circunvolução de Broca, além da dominância hemisférica. O sistema 
nervoso tem um papel essencial para a emissão e recepção da linguagem.
Vamos conhecer um pouco mais algumas regiões que compõem o nosso 
cérebro?
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
Córtex sensorial: recebea informação sensorial 
vinda principalmente do tato – vibração, dor e 
sensores de temperatura.
Córtex motor: responsável pelo controle voluntário 
do movimento muscular.
Lobo frontal: responsável pelo planejamento de 
ações e pelo movimento.
Lobo temporal: responsável pela audição, bem 
como pela aprendizagem, pela memória e pelas 
emoções.
Área de broca: área especializada, responsável 
pela expressão motora da fala.
O cérebro humano é composto por dois hemisférios, o hemisfério 
esquerdo e o hemisfér io d i re i to . Cada um deles possu i suas 
funcionalidades. O hemisfério direito é responsável pelas imagens, 
histórias, observação, formas, música, imaginação, beleza. Já o 
esquerdo, responsabiliza-se pela lógica, ciência, linguagem verbal 
e escrita, nomes, ordem, ideias. Em outras palavras, O hemisfério 
esquerdo depende da linguagem, enquanto o hemisfério direito cria 
o conteúdo emocional da linguagem.
Fonte: cerebromente
PrinCiPais subdivisões do enCéfaLo 
humano (vista LateraL)
VOCÊ SABIA?
Que as duas metades do cérebro apresentam diferenças quanto ao 
tamanho e às aptidões? a lateralidade é uma curiosa decorrência da 
localização das funções nos hemisférios direito e esquerdo do cérebro. 
todavia os canhotos em geral não têm a organização do cérebro 
oposta à dos destros, pelo menos quanto à linguagem verbal. ao que 
parece, nos canhotos ela é processada nos dois hemisférios. surge 
então uma questão: o que determina se um indivíduo será destro ou 
canhoto? atualmente se defende a hipótese de que o canhotismo se 
deve basicamente ao hábito e seria originado nos primeiros meses 
de vida, quando uma das mãos é, por acaso, inicialmente mais usada. 
entretanto há fatos que sugerem uma tendência de base biológica: ao 
longo do tempo sempre existiram pessoas canhotas, representando, 
aproximadamente, a mesma porcentagem (5 a 10%) da população; 
o canhotismo tende a se repetir em determinadas famílias; há mais 
homens canhotos do que mulheres.
C:\Users\paginasHTML\Curso Psico\pos_psico_m02_d02_a01_p04_ Hemisf�rios.htm
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Divisões Funcionais no Córtex Cerebral
Localizado no hemisfério esquerdo do cérebro, o córtex é responsável 
por muitas funções cerebrais, como a linguagem e o processamento de 
informações. Observe!
Podemos notar que, o córtex do cérebro possui áreas sensoriais (interpretam 
informações relativas ou pertencentes aos sentidos ou à sensação), áreas 
motoras (coordenam movimentos voluntários) e áreas de associação 
(relacionam informações e são responsáveis pelo que chamamos de 
pensamento).
Está curioso para saber a função de cada uma das áreas do córtex? Veja!
Área Cortical Função
Córtex Pré-frontal Resolução de problemas, emoção, raciocínio.
Córtex de Associação Motora Coordenação de movimentos complexos
Córtex Motor Produção de movimentos voluntários
Córtex Sensorial Recebe informação tátil do corpo
Área de Associação Sensorial Processa informação dos sentidos
Área de Associação Visual Processa informação visual complexa
Córtex Visual Detecta estímulos visuais simples
Área de Wernicke Compreensão de linguagem
Área de Associação Auditiva Processamento de informação auditiva complexa
Córtex Auditivo Detecta qualidades básicas do som (tom, intensidade)
Centro da Fala 
(Área de Broca)
Produção e uso da fala
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Quais são os pré-requisitos biológicos para a 
comunicação falada? Nossa linguagem é uma 
característica intrínseca da nossa espécie? 
Quer saber as respostas para essas perguntas? 
Assista ao documentário As Origens da 
Linguagem. 
Clique no link: http://youtu.be/cYJoXsfgenQ
saiba mais
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
Dentre as áreas do córtex, cabe chamar a atenção para o processamento 
da linguagem. As palavras a serem pronunciadas não são escolhidas pelo 
córtex motor, mas parte do córtex sensorial chamado de área de wernicke, 
que processa e reconhece as palavras faladas. A área de wernicke transmite 
os sinais apropriados para a área de broca, que faz a elaboração inal da 
fala. Pessoas com lesão na área de broca apresentam grande diiculdade na 
emissão da fala e, sobretudo, da escrita.
Considerações sobre o Desenvolvimento 
da Linguagem Escrita
A evolução da linguagem escrita está ligada à idade da criança. O início do 
processo depende do grau de maturação do sistema nervoso, que, por sua vez, 
está ligado ao crescimento do cérebro. O desenvolvimento da escrita também 
está relacionado ao desenvolvimento motor, já que ambos os processos 
reletem a maturação do sistema nervoso.
mas, será que o desenvolvimento da escrita de um indivíduo só está 
relacionado ao processo motor?
O desenvolvimento da escrita e da leitura não está 
relacionado apenas ao processo motor. Outros processos 
estão envolvidos, como os cognitivos interssensoriais: 
o auditivo-vocal (na imitação de palavras), o visuo-
motor (na cópia), o auditivo-motor (no ditado) e o visuo-
vocal (na leitura oral). As capacidades cognitivas de 
atenção, percepção, emoção, memória e linguística são 
fundamentais para a aprendizagem da leitura e da escrita, 
sendo que o desenvolvimento destas capacidades implica 
todo o processo de aprendizagem. (FONSECA, 1984)
Pois é, para um adequado desenvolvimento da linguagem escrita também 
contribuem outros aspectos de base biológica. A percepção auditiva e visual 
permite, respectivamente, a audição dos fonemas e suas combinações, e a 
visão das letras ou palavras, assim como a memória auditiva e visual, que 
tornam possível o reconhecimento dos sons e letras. A integração auditivo-
motora e visual-motora possibilita a ação de escrever palavras ouvidas, como 
os ditados, ou escrever palavras vistas, como nas cópias.
http://youtu.be/cYJoXsfgenQ
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A neurociência estuda o sistema nervoso humano, o cérebro, e as bases 
biológicas da consciência, percepção, memória e aprendizagem. Ela permite 
entender de forma abrangente o desenvolvimento da criança.
O cérebro tem centros para a linguagem. Um desses centros é o córtex que 
desempenha muitas funções cerebrais, como a linguagem e o processamento 
de informações. No córtex, existem duas áreas que estão relacionadas com a 
linguagem: área de wernicke, responsável pela compreensão de linguagem; 
e área de broca, responsável pela produção e uso da fala. 
Conhecer o papel que o cérebro possui no processamento da linguagem é hoje 
fundamental na educação, uma vez que cada área do cérebro se conecta e se interliga 
nesse trabalho, desempenhando um papel importantíssimo no ato da leitura e da escrita. 
Funções Mentais Relacionadas 
à Aprendizagem 
Introdução
Até agora, conhecemos o que é neurociência e o papel dela com a educação. 
Também tivemos a oportunidade de conhecer algumas regiões que compõem 
o cérebro humano e de identiicar as áreas cerebrais associadas à linguagem.
Neste tópico, abordaremos sobre a relação entre o funcionamento do 
cérebro humano e o processo de aprendizagem. Veremos as transformações 
ocorridas no cérebro durante seu desenvolvimento e as funções dos lobos 
que compõem cada um dos hemisférios cerebrais. Também veriicaremos 
algumas funções mentais que estão relacionadas à aprendizagem, como: a 
emoção e a atenção. Visualizaremos, ainda, como funciona o cérebro quando 
o sujeito está aprendendo. 
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
Grandes estudiosos descreveram suas teorias de aprendizagem 
e de ensino. Com os avanços na área da neurociência ligados ao 
processo de aprendizagem, temos aprendido que existem novos 
conhecimentos que podem trazer benefícios na hora de ensinar e 
de aprender. 
Hoje, por exemplo, sob o ponto de vista físico, conseguimos observar 
áreas do cérebro que estão em funcionamento durante algumas 
atividades de ensino e de estudo. Conseguimos, portanto, saber se o 
sujeito está apenas vendo uma figura, ou se ele está vendo eentendo 
tal figura. 
Portanto, começamos esta aula com uma pergunta: Como as áreas cerebrais 
processam a aprendizagem? Vamos procurar a reposta? 
Entendendo Melhor o Cérebro
“Nós somos o nosso cérebro”. Essa frase soa estranha, mas é pura verdade. 
Sem o cérebro, nada no nosso corpo funcionaria. Para falar, andar, comer, se 
mexer, para tudo o que fazemos, precisamos do cérebro. O órgão pesa muito 
pouco, não chega a um quilo e meio. Ocupa menos de 2% do corpo, mas 
consome 20% da nossa energia.
De acordo com a neurocientista, Suzana Herculano-Houzel – da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) –, o nosso cérebro “custa 
muito caro”. 
Custa caro em termos de energia e em termos de 
investimento. Entre 500 e 600 calorias mais ou menos, 
daquelas 2 mil que a gente consome por dia, vão só 
para manter o cérebro funcionando. (Suzana Herculano-
Houzel)
Temos cerca de 86 bilhões de neurônios, que são células especializadas 
em comunicação. Essa comunicação se dá através de sinapses 
(impulsos nervosos) que passam informações de um para o outro 
neurônio. 
Veja como isso ocorre! 
Clique no link: http://youtu.be/OXIv-EEToGY
Quanto mais usamos o nosso cérebro, mais ele vai se deinindo. As conexões 
que não são utilizadas vão sendo eliminadas. Aprendemos ao longo da vida e 
isso modiica o cérebro. Somos capazes de mudar a nossa estrutura cerebral 
até o último dia de nossas vidas.
http://youtu.be/OXIv-EEToGY
Fonte: cerebroemente
Fonte: veja.abril
Neurociencia e Aprendizagem Graduação | UNISUAM 
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O cérebro nasce com aproximadamente 250 bilhões de sinapses. Aos oito 
meses, o bebê já fez 600 bilhões de sinapses. 
Quando uma criança nasce, o cérebro humano pesa cerca de 350 gramas e 
possui um volume cerca de quatro vezes menor do que o do adulto. Depois 
de um mês, o cérebro ainda é leve, com 420 gramas.
Com um ano de idade, o cérebro de uma criança atinge metade do peso do de 
um adulto: 700 gramas. A formação de sinapses (impulsos nervosos) continua 
e, enquanto certas conexões desaparecem, outras são reforçadas. Ocorre o 
aperfeiçoamento do córtex sensorial, motor e visual e dá-se início à maturação 
do córtex pré-frontal. Após cerca de um ano, fecha-se a última fontanela (espaço 
macio e membranoso que separa os ossos do crânio dos recém-nascidos).
O cérebro atinge 90% do seu tamanho final por volta dos seis anos de 
idade. O córtex continua se desenvolvendo, mas de uma forma mais lenta. 
Durante a vida, alguns neurônios vão morrendo e, a partir daí, temos de 
conseguir fazer cada vez mais “coisas” com cada vez menos neurônios. 
Por fim, aos doze anos, a substância cinzenta invade as áreas associativas 
e prossegue o desenvolvimento de certas regiões cerebrais ligadas à 
linguagem, como a área de Broca, uma pequena estrutura dentro do 
córtex pré-frontal. O processo costuma chegar ao fim antes dos 15 anos. 
No período de desenvolvimento, notam-se grandes progressos no uso da 
escrita – é a idade ideal para aprender novas línguas. A mudança maior 
começa pelos 18 anos e pode avançar até os 25. É quando o córtex pré-
frontal amadurece, consolidando o senso de responsabilidade que falta 
a tantos adolescentes.
Um estudo com motoristas de táxis em Londres evidenciou, por meio de exames 
dos participantes da pesquisa, que eles tinham o cérebro aumentado em 
comparação com os motoristas de ônibus. Mas por quê? Porque os motoristas de 
táxis, em Londres, para exercerem sua atividade, têm de decorar os nomes das 
ruas pelas quais irão percorrer com os seus carros. Ao fazer isso, eles estimulam 
o cérebro e provocam um aumento dele. Ou seja, os motoristas de táxis exercitam 
o cérebro, enquanto os motoristas de ônibus, que fazem o mesmo percurso, não. 
(ABRISQUETA-GOMES, 2012)
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
Assim como qualquer outro processo complexo, durante o desenvolvimento e 
maturação do cérebro podem ocorrer falhas, dando origem a diversas doenças, 
síndromes, como veremos mais à frente.
 A Plasticidade Cerebral
Você já ouviu falar que o seu cérebro é de plástico? Lógico que ele não 
é de plástico! Mas, o fato de o cérebro poder se reorganizar, de criar 
novos caminhos, de fazer caminhos neurais, faz com que ele consiga a 
plasticidade necessária para se adaptar às situações mais diferentes. Isso 
depende de muitos fatores, por exemplo, genéticos, sociais e do meio 
ambiente. 
Conforme já vimos, o cérebro aprende a vida inteira e ele vai se modiicando 
de acordo com os desaios. Preste atenção no exemplo seguinte!
Como o cérebro de um bebe é muito pouco 
desenvolvido, algumas áreas são mais 
desenvolvidas do que outras no nascimento, 
e a “escolha” para essas áreas não é ao 
acaso: é devido às primeiras necessidades 
da criança – por exemplo, a visão, já que 
ela deve reconhecer seus pais desde o 
princípio. Somente com o passar do tempo, 
ele vai adquirindo habilidades de linguagem, 
raciocínio e outras funções mentais avançadas. 
Fonte: http://connectdominios.com.br/
sites/index.php/site/portaldocerebro/105
saiba mais
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Neurociencia e Aprendizagem Graduação | UNISUAM 
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O cérebro cresce e se modifica durante toda a vida. A cada nova 
informação recebida, sinapses são criadas e configuram-se novas 
redes entre os neurônios, que guardam informações separadas, mas 
conectadas entre si. 
Tais circuitos são ativados sempre que uma dessas informações é 
requisitada para resgatar um aprendizado. Para que isso aconteça, as 
informações precisam estar guardadas como memória de longo prazo. Elas 
são armazenadas na superfície do cérebro que, como em um arquivo bem 
organizado, coloca cada informação em uma pasta. Estudaremos melhor 
sobre memória de longo prazo e de curto prazo (memória de trabalho) 
mais adiante. 
A plasticidade é mais rápida nos primeiros anos de vida e na adolescência e 
mais lenta na fase adulta e na velhice. 
A Lateralidade Cerebral
Os dois hemisférios do cérebro, como já foi visto anteriormente por você, 
apresentam diferenças quanto ao tamanho e às aptidões. A metade 
esquerda, habitualmente maior, é lógica e detalhista, enquanto a direita 
é mais global e emocional. Por exemplo, se uma pessoa – que tem 
predominância pelo lado esquerdo do cérebro –, chega a uma loresta, 
ela focará a árvore. Já a que tem a predominância pelo lado direito, verá a 
loresta como um todo.
Normalmente, as funções da área interpretativa geral só se desenvolvem 
plenamente em uma das metades cerebrais, ou seja, há um hemisfério 
dominante. 
Quer testar a predominância de sua lateralidade cerebral? Clique no vídeo a 
seguir. 
Acesse o link e olhe a igura por alguns instantes e decida: para que lado a 
bailarina gira?
Fonte: http://youtu.be/OvLeIhgsndM
Decidiu? Se você vê a bailarina girar no sentido horário, é sinal de que “usa 
mais o lado direito do cérebro”; se vê a bailarina girar no sentido anti-horário, 
“usa mais o lado esquerdo do cérebro”. 
Em cerca de 90% das pessoas, o hemisfério dominante, quanto à área 
interpretativa, é o esquerdo. Geralmente, a dominância cerebral esquerda 
também se estende a determinadas áreas do córtex sensorial somático e do 
córtex motor. 
http://youtu.be/OvLeIhgsndM
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
A lateralidade é determinada por volta dos 6 aos 8 anos, no entanto antes 
dessa fase a criança manifesta sua escolha quanto ao uso de uma das mãos. 
 
Os Lobos Cerebrais
Já estudamos que o nosso cérebro pode ser dividido em dois hemisférios. 
Cada um desses hemisférios divide-se em quatro lobos que possuem funções 
diferenciadas e especializadas. Veja!
IMPORTANTE!
o que origina a lateralidade da criança? ainda não há uma resposta 
definitiva para as causas que originam a lateralidade da criança. Porém, 
alguns estudiosos sustentam a ideia da determinação genética. de 
acordo com um estudo realizado no início dos anos 90, filhos de pais 
destros têm 9,5% de chance de ser canhotos. a possibilidade aumenta 
de 19,5%, quando o pai ou a mãe é canhoto. em casos que o pai e a mãe 
sãocanhotos, o filho poderá apresentar 26% de chance de ser canhoto. 
os canhotos em geral não têm a organização do cérebro oposta à 
dos destros, pelo menos quanto à linguagem verbal. ao que parece, 
nos canhotos e ambidestros ela é processada nos dois hemisférios. o 
corpo caloso, uma estrutura que comunica as duas metades cerebrais 
entre si , é mais desenvolvido nos canhotos do que nos destros, 
permitindo, possivelmente, uma maior passagem de informações entre 
os hemisférios.
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se informações sobre a bahia, por exemplo, forem conectadas ao som do berimbau, 
ao gosto do acarajé, à imagem de pais-de-santo ou outras iguras típicas, mais 
caminhos poderão ser percorridos, ativando partes diferentes do córtex cerebral. 
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Lobo frontal (localizado na região da testa): está associado ao raciocínio, ao 
planejamento, a partes da fala e do movimento (córtex motor), a emoções e 
a solução de problemas. 
Lobo parietal (localizado na parte superior central da cabeça): responde pela 
percepção dos estímulos relacionados ao tato, à pressão, à temperatura e à dor. 
Lobo occipital (localizado na região da nuca): interpreta a visão. 
Lobo temporal (localizado nas regiões laterais da cabeça): área onde a audição, 
as emoções e a memória são trabalhadas, fornecendo ao indivíduo a capacidade 
de identiicar e interpretar objetos ao recuperar informações passadas. 
Mas o que esses lobos têm a ver com a aprendizagem?
Como aprendemos?
Os lobos são responsáveis por nossos sentidos e até mesmo pela nossa 
interação com o mundo. Qualquer deiciência em algum dos lobos pode alterar 
nossa percepção de mundo e, consequentemente, nossas formas de aprender. 
As informações circulam pelo cérebro pelos potenciais de ação gerados pelos sentidos. 
Por meio deles, o nosso corpo pode perceber muita coisa que nos rodeia; contribuindo 
para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos. 
Na espécie humana, a visão e a audição são os sentidos mais aguçados. Explorar 
bem esses sentidos fortes no ser humano – e também outros (tato, paladar e olfato) 
– é certeza de facilitar para o cérebro o resgate do aprendizado. Um exemplo!
Alguns pesquisadores consideram o movimento corporal um sexto sentido. 
Por meio dele é possível criar imagens mentais, como as ligadas à localização 
do corpo no espaço, aprendizagem fundamental para o desenvolvimento de 
noção espacial em geometria, geograia etc.
Um ambiente de aprendizado rico em estímulos aguça os sentidos. A animação, 
a seguir, ilustra o quanto esses estímulos são importantes para a aprendizagem.
Clique no link do vídeo abaixo e descubra como aprendemos!
Fonte: http://youtu.be/qpAL6_ik7UI
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C:\Users\fxerfan\AppData\Local\Temp\Rar$DIa0.878\pos_psico_m02_d02_a04_p05_Sentidos.htm
http://youtu.be/qpAL6_ik7UI
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
Conhecendo como ocorre o processo de aprendizagem dentro do 
nosso cérebro, você pode procurar formas variadas de ensinar o mesmo 
conteúdo, fazendo com que várias partes do cérebro trabalhem ao 
mesmo tempo. Portanto, peça aos alunos para desenhar, pintar ou 
fazer outros tipos de representações, como esculturas, colagens etc., 
referentes ao que poderia tradicionalmente ser estudado somente com 
a leitura e a escrita. 
Você pode, ainda, criar versões de músicas conhecidas com o conteúdo 
ensinado, levar para a classe objetos para serem manuseados e imagens 
variadas para ilustrar as aulas, planejar uma atividade física associada 
ao conteúdo e, por im, propor atividades em outros ambientes, fazendo 
deslocamentos pela escola ou levando a turma para outros lugares como 
museus, parques etc.
O cérebro de uma criança é uma máquina 
magníica para a aprendizagem!
Uma criança aprende a engatinhar, depois andar, correr e explorar. Uma criança 
aprende a razão, de prestar atenção, de lembrar, mas em nenhum lugar o 
aprendizado é mais dramático do que na forma como a criança aprende a 
língua. 
De acordo com alguns estudos, entre 4 e 7 anos, caso não haja patologia 
cerebral, todos os humanos já são capazes de reconhecer e nomear objetos, 
de transformar sons em símbolos e de compreende e formular frases com 
sintaxe simples. Se por um lado, o cérebro perde em velocidade para o 
computador, por outro, ganha por ter a capacidade de operar vários circuitos 
ao mesmo tempo.
Quando uma criança brinca de palavras cruzadas, por exemplo, faz funcionar 
diversos circuitos cerebrais, como os que armazenam o vocabulário, 
a gramática, o discurso, sem contar todas as informações contidas na 
interpretação de uma imagem, por exemplo. Cada uma dessas funções tem 
um lugar certo no cérebro.
Compreenda melhor como funcionam esses circuitos, clicando no link a 
seguir.
Fonte: http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=1421
Agora, você já sabe como funciona o cérebro quando aprendemos 
e quando estamos fazendo palavras cruzadas. E as emoções? Você 
deve estar se perguntando... Como e onde elas entram nesse processo 
cerebral?
http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=1421
Quer conhecer os principais neurotransmissores 
e a atuação de alguns deles na depressão? 
Clique aqui!
http://www.saudeemmovimento.com.br/
revista/artigos/cienciasfarmaceuticas/
v1n1a6.pdf
saiba mais
?
Neurociencia e Aprendizagem Graduação | UNISUAM 
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Onde nascem as emoções?
Existe uma relação entre o sistema nervoso e o sistema cardiovascular. Isso 
nos cria uma ilusão de que a origem da emoção está no coração. Mas, na 
verdade, as emoções se originam no cérebro. Está lembrado que o lobo 
frontal é responsável pelas emoções?!
Alguns neurologistas deinem as emoções como 
um conjunto complexo de reações químicas e 
neurais. Elas afetam o modo de operação de 
inúmeros circuitos cerebrais e a variedade de 
reações emocionais é responsável por mudanças 
profundas do corpo e do cérebro.
O processo de se emocionar com algo tem várias 
etapas que envolvem, inicialmente, nossos órgãos 
sensoriais, nossos órgãos do sentido. A partir daí, 
uma série de reações ocorrem no nosso sistema 
nervoso central. Essas informações são levadas para 
o cérebro que as interpreta, dando signiicado a elas. 
Nesse momento, a expressão emocional ocorre. 
As emoções podem ser provocadas quando vemos uma imagem marcante, 
ouvimos uma música ou sentimos um cheiro gostoso. O mesmo ocorre quando 
pensamos em pessoas ou situações reais ou imaginárias que tenham signiicado.
Ao dizermos que estamos felizes, as áreas relacionadas ao prazer são ativadas, 
liberando vários neurotransmissores (substâncias químicas produzidas 
pelos neurônios) que dão a sensação de prazer. Quando estamos tristes, os 
neurotransmissores de prazer podem estar em menor concentração em nosso 
cérebro, trazendo a sensação de tristeza e até de depressão. 
Os sujeitos reagem de formas diferentes a variadas situações emocionais devido 
a questões genéticas (algumas pessoas são mais ansiosas, outras não) e também 
às experiências prévias. Alguns indivíduos são mais dominados pelos impulsos. 
Isso pode estar relacionado a um processo de déicit de atenção. No entanto, 
quando a pessoa tem a habilidade de desenvolver a atenção e manter essa 
atenção, ela provavelmente irá conseguir controlar seus impulsos emocionais.
Fonte: bobbiblogge
Para despertar emoções durante a aula, imagine situações que possam provocar os 
alunos e levá-los à ação. inicie perguntando o que eles conhecem a respeito do tema 
em questão, isso vai fazer com que evoquem memórias. estabeleça conexões claras 
e objetivas entre o tema e algo importante da vida de cada indivíduo. Pode, ainda, 
contar uma história intrigante relacionada ao assunto, usar uma música que agrade à 
maioria, se possível, relacionada ao conteúdo a ser ensinado.
Quer saber mais sobre a emoção em sala de 
aula? Leia Educação Emocional na Escola: a 
Emoção na Sala de Aula, de Jair de Oliveira 
santos. Clique no link!
http://www.castroalves.br/drjair/Educ_Emocional_na_Escola%20-%20Ed3.pdf
saiba mais
?
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
A Emoção na Sala de Aula
Despertar emoções é uma forma de fazer os estudantes prestarem atenção. 
Sem concentração, o cérebro não armazena nada. Estar atento é abrir as portas 
sensoriais, linguísticas e cognitivas para o novo conteúdo. Experimente!
A atenção é produto da ação da noradrenalina (um dos neurotransmissores), 
que ajuda a deixar os sentidos voltados para a realização de uma atividade e 
turbina a superfície do cérebro (córtex), onde icam as memórias.
Podemos airmar que todo esse processo é desencadeado por decisão da 
pessoa em se concentrar (com a ordem para a noradrenalina ser distribuída 
vindo do lobo pré-frontal, parte do córtex responsável pelas operações mentais 
soisticadas) ou por estímulos externos. As melhores emoções para chamar a 
atenção das crianças são a surpresa e o humor. O humor permite ao cérebro 
fazer relações atípicas e percorrer um caminho diferente para armazenar e 
resgatar informações.
Agora, não pense que usando o humor e a surpresa, estará tirando a seriedade 
do aprendizado, pelo contrário, você pode contribuir para que ocorra uma 
aprendizagem signiicativa dos conteúdos trabalhados em sala. Para isso, faz-
se necessário introduzir elementos como: contar uma piada (de bom gosto, 
obviamente) que tenha relação com o conteúdo; preparar charadas, palavras 
cruzadas e outras estratégias para ensinar; utilizar técnicas de teatro quando o 
tema permitir; dar voz a objetos inanimados; mudar a disposição das carteiras 
quando a atividade permitir, enim, busque inovar sua prática utilizando a 
emoção, o humor e a surpresa no trabalho psicopedagógico.
Neurociencia e Aprendizagem Graduação | UNISUAM 
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Conclusão
O cérebro é formado por bilhões de neurônios que permitem ao sujeito 
responder aos estímulos provenientes do meio ambiente, possibilitando a ele 
processar informações e agir com a realidade que o rodeia. 
O ser humano é o ser com a infância mais longa, demorando longos anos 
até atingir as faculdades mentais de um adulto. O cérebro de uma criança 
desenvolve-se numa base genética enriquecida pela experiência, pelas 
relações interpessoais. 
Da relação entre o desenvolvimento cerebral e as experiências do indivíduo 
surge o conceito de plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro 
tem de se modiicar, reorganizar e de cria novos caminhos – ao longo de toda 
a vida –, adaptando-se às variadas situações. Sendo assim, toda aprendizagem 
modiica o cérebro, porque este se pode autorrenovar a cada novo estímulo, 
experiência ou comportamento, o qual é selecionado e processado a diferentes 
níveis.
O cérebro é dividido em dois hemisférios, cada um com aptidões especíicas. 
Quem tem predominância pelo hemisfério esquerdo do cérebro, é muito mais 
detalhista, focaliza a razão. Já quem tem a predominância pelo lado direito é 
mais global, focaliza a emoção.
O desenvolvimento cerebral observado nos primeiros anos de vida da criança 
é preponderante para o seu futuro, nos aspectos físico, cognitivo, emocional 
e social. Por isso é fundamental saber que, assim como o cérebro pode 
amadurecer e a rede neuronal pode crescer, um ambiente desfavorável pode 
provocar um empobrecimento neuronal, causando a morte de neurônios e 
com isto diiculdades neurológicas. 
Referências Bibliográicas
 
A B R I S Q U E TA- G O M ES , J a c q u e l i n e e t a l . Re a b i l i t a ç ã o 
Neuropsicológica: abordagem interdiscipl inar e modelos 
conceituais na prática clínica. Porto alegre: Artmed, 2012.
BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: 
Desvendando o Sistema Nervoso. 2ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 
2002. 
Fonseca, V. Uma Introdução às Diiculdades de Aprendizagem. Lisboa: 
Editorial Notícias, 1984. 
SANTANA, Ana Lúcia. Neurociência. Disponível em: 
. 
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Unidade 01 Neurociência, Educação e Linguagem
VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, 
Desenvolvimento e Aprendizagem. Trad. Maria da Penha Villa Lobos, 
São Paulo: Ícone Editora, 2003. 228 p.

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