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Resumo de introdução a
farmacologia
Farmacologia
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
4 pag.
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Farmacologia 
 
O que é farmacologia? 
A palavra “farmacologia” é derivada do grego phármakon, que significa “fármaco”, e logos, que significa 
“estudo”. Desse modo, a Farmacologia pode ser considerada o estudo dos efeitos das substâncias 
químicas sobre a função dos sistemas biológicos 
Conceitos e definições 
 
Morfina 
DROGA - qualquer substância química que, possa agir sobre um organismo vivo, 
produzindo alterações, as quais podem ser tanto maléficas quanto benéficas. 
 
 
Paracetamol 
MEDICAMENTO - qualquer substância química empregada em um organismo 
vivo, visando a efeitos benéficos. Pode conter um ou mais fármacos. 
 
 
REMÉDIO - tudo aquilo que cura, alivia ou evita uma enfermidade. Abrange não 
só os agentes químicos (medicamentos), mas também os agentes físicos 
(duchas, massagens etc.). 
 
 
FÁRMACO - droga de estrutura química bem definida com ação benéfica ao 
sistema vivo. 
 
 
 
AGENTE TÓXICO - droga de estrutura química bem definida com ação maléfica 
ao sistema vivo. 
 
 
 
VENENO - droga de ação maléfica ao sistema vivo, produzida por animais ou 
plantas e inoculada acidentalmente, ou não, em humanos ou em animais. 
 
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Farmacologia 2 
Vias de administração 
A via de administração é determinada primariamente pelas propriedades do fármaco. Se ele é hidro ou 
lipossolúvel, necessidade de tempo de ação rápido, toxicidade. 
As vias de administração são enteral, parenteral, retal, tópica, inalatória. 
 ENTERAL – Tudo aquilo que é via oral. Comprimidos, drágeas, capsulas, 
medicamento sublingual, soluções, emulsões, ou seja, tudo que é administrado 
pela boca. As vantagens desta via é bem aceita pelo público, sublingual possui 
um efeito rápido e a desvantagem é são os compridos e soluções que ao 
serem absorvidos pelo trato gastrointestinal são transformados ou inativados 
pelo fígado após a absorção. 
 
 PARENTERAL – Tudo aquilo que é via introduz o medicamento direto na 
circulação sistêmica por exemplo as aplicações Intravenosa (IV) Intramuscular 
(IM) Subcutânea (SC). 
 
 RETAL – Muito utilizadas para laxantes na forma farmacêutica de 
supositórios. A vantagem de utilizar esta via é que cerca de 50% do 
medicamento absorvido e não passa pela biotransformação no fígado assim 
evita a destruição do fármaco no ambiente gastro intestinal. Ela também é útil 
se o fármaco provoca êmese, quando administrado por via oral, ou se o 
paciente já se encontra vomitando ou se está inconsciente 
 
 
 
TÓPICA – É tudo aquilo que é administrado pela pele ou mucosa. As mucosas 
possuem uma taxa de absorção muito rápida, podendo levar à toxicidade 
sistêmica. Muitos anestésicos locais utilizados em cirurgias dentárias, como a 
lidocaína, são facilmente absorvidos pela mucosa oral, tendo uma ação 
bastante superficial ou sistêmica, dependendo da dose. 
 
 
INALATÓRIA – Tudo aquli que é inalado. Fármacos não irritantes podem ser 
administrados por inalação: a absorção pulmonar confere ao fármaco uma 
passagem direta para a circulação sistêmica com intensa rapidez, pois a 
superfície de contato pulmonar é muito grande (cerca de 70m² em adultos). 
 
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Farmacologia 3 
Absorção de fármacos 
A absorção é a passagem do fármaco através das membranas celulares do local de administração para a 
corrente sanguínea. Clinicamente, a absorção não é de interesse médico, pois ela não indica a taxa em 
que o fármaco foi absorvido e atingiu o seu local de ação. Biodisponibilidade é o termo que indica a taxa 
em que o fármaco atinge o sítio de ação ou o líquido biológico que o conduz ao local de ação. A 
biodisponibilidade é alterada de acordo com a via de administração do fármaco. Por exemplo, um fármaco 
administrado oralmente pode interagir com os alimentos presentes no trato gastrintestinal e assim 
diminuir a sua biodisponibilidade, ou pode ser absorvido normalmente e sofrer o metabolismo de primeira 
passagem, que é a passagem do fármaco pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica, o que levará 
a uma inativação de parte da fração do fármaco, reduzindo assim a sua biodisponibilidade. 
Distribuição dos fármacos 
Após o processo de absorção, os fármacos são distribuídos para todos tecidos pela corrente sanguínea. As 
propriedades físico-químicas do fármaco são de fundamental importância para que ele possa se difundir 
para os tecidos e exercer suas ações adequadamente. O endotélio capilar é muito permeável aos 
fármacos, não sendo assim uma barreira considerável. A distribuição dos fármacos para os tecidos está 
diretamente relacionada com o fluxo sanguíneo tecidual. Órgãos que são amplamente irrigados, como o 
fígado, rins, coração e cérebro, são mais vulneráveis à distribuição dos fármacos, sendo que o cérebro é 
um caso particular (ver adiante) para a difusão de fármacos. Os tecidos cujo fluxo sanguíneo é menor, 
como os músculos esqueléticos e a pele, são menos vulneráveis a essa difusão. Um fator limitante na 
distribuição dos fármacos é a ligação desses às proteínas plasmáticas. 
Biotransformação dos fármacos 
Fármacos com alto grau de lipossolubilidade são retidos no organismo, pois quando são filtrados pelos rins 
para serem excretados são amplamente reabsorvidos ao longo do túbulo renal, voltando a corrente 
sanguínea e, consequentemente, continuando a exercer suas ações. O metabolismo dos fármacos 
normalmente produz metabólitos mais hidrossolúveis e polares para serem mais facilmente excretados 
do organismo. Os fármacos são metabolizados principalmente no fígado; porém, outros órgãos também 
os metabolizam, como os pulmões, rins, intestino e pele. O metabolismo dos fármacos compreende uma 
série de reações químicas catalisadas por enzimas inespecíficas. Essas enzimas são inespecíficas por 
serem responsáveis também por metabolizar compostos endógenos, como neurotransmissores, 
vitaminas e esteróis. Essas enzimas metabólicas são encontradas principalmente no retículo 
endoplasmático das células e são chamadas enzimas microssomias ou microssômicas; também são 
encontradas enzimas metabólicas no citosol da célula. Fármacos administrados por via oral sofrem o 
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Farmacologia 4 
metabolismo de primeira passagem, que compreende a passagem do fármaco pelo fígado, antes de 
atingir a circulação sistêmica. Essa passagem pelo fígado irá metabolizar parte do fármaco, normalmente 
inativando-o. Esse é um grande problema da administração por via oral, pois grande parte do fármaco é 
inativada antes de atingir seu local de ação, diminuindo-se assim sua biodisponibilidade. 
Excreção dos fármacos 
O processo de excreção compreende a eliminação do fármaco do organismo, sendo diferente da 
eliminação, que é o processo de inativação do fármaco. Na eliminação,o fármaco permanece no 
organismo na forma de metabólitos inativos sem exercer ação. Para que ocorra a excreção dos fármacos 
normalmente, eles precisam se transformar, através do metabolismo, em substâncias mais hidrossolúveis 
e polares. O processo de excreção dos fármacos é realizado por três órgãos principais: os rins, o trato 
digestivo e os pulmões. 
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