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ARQUÉTIPOS DA UMBANDA Este estudo foi elaborado com base nos livros de Rubens Saraceni. Estudar a Umbanda é mergulhar no mundo dos mistérios divinos que a fundamentam, e foi criada para acolher o grande número de pessoas possuidoras de mediunidade, que não se adaptaram em nenhuma outra religião. E para que possamos entender o que é, e o que significa Arquétipos da Umbanda, Rubens Saraceni realizou uma breve explanação sobre a hierarquia da criação. Olorum (Deus) é o Divino Criador e Poder Supremo, que tudo criou, cria e criará, e rege tudo e todos o tempo todo. Nosso pai Olorum tem de receber de todos nós a devida adoração e deve ocupar em nosso intimo um lugar muito especial, porque ele é a fonte da vida e seu sustentador divino, capaz de amparar todos ao mesmo tempo e ter em si tudo que nos torna plenos na fé, no amor e na vida. Adorá-lo já não é um ato instintivo de sobrevivência, e sim, é um ato de gratidão e de amor pelo nosso Pai Eterno e Divino Criador. Hoje, conhecendo suas Leis imutáveis, sabemos que existe a Lei das ações e das reações, e que toda ação positiva causa uma reação também positiva que nos fortalece, assim como sabemos que toda ação negativa causa outra, também negativa, que nos enfraquece. Nós O amamos por amor e não por temor. Nós O respeitamos pela sua divindade e sua onipresença em nossa vida e em tudo que nos cerca. Nós O adoramos porque sabemos que na sua adoração nos fortalecemos e Dele recebemos tudo o que precisamos. Nós O reverenciamos porque O amamos, porque O respeitamos e O adoramos com nossos mais nobres e mais elevados sentimentos de fé e gratidão. Olorum vive em nós como a centelha da vida e vibra em nosso intimo como fé, amor, confiança, dedicação, perseverança e esperança. Devemos louvá-lo, adorá-lo e glorifica-lo como o Supremo Criador, tão grande como o Universo infinito e tão perto como o bater do nosso coração. Tão desconhecido como as insondáveis constelações e tão presente como o próprio ato de respirarmos. O nosso amado Pai Olorum, sempre zela pelo nosso conforto íntimo e nossa satisfação com tudo o que nos cerca, sempre suprindo nossas necessidades e afastando de nós as nossas dificuldades. Ainda não temos como conhecer a essência do nosso Divino Criador, mas podemos percebê-la em nosso íntimo, onde Ele se manifesta. Devemos tê-lo como a vida em nossa vida, como o amor em nosso amor e como a fé em nossa fé. Ele é força que nos sustenta e nos impulsiona em nossa evolução continua e eterna. OLORUM ORIXÁS Os Sagrados Orixás são divindades-mistérios, são emanações divinas de Olorum e foram manifestados e exteriorizados por Ele com poderes para dar sustentação a tudo e a todos o tempo todo e por todo o sempre. Cada Orixá é em si um poder e um mistério que se autorrealiza na criação e na vida dos seres. Por se autorrealizar entendam que se um é associado a um elemento, ele é em si esse elemento; se é associado a um sentido, ele é esse sentido; se é associado a uma função, ele é essa função. Cada Orixá é tão pleno que é em si um meio e um caminho evolutivo, amparador e sustentador da vida dos seres. Um Orixá manifesta-se na criação como poder de Deus – Olorum - e tem em si, enquanto poder manifestado, todos os recursos necessários para suprir todas as necessidades dos seus filhos, desde as mais terrenas ou materialistas até as mais elevadas ou espiritualizadas. Um Orixá é em si um caminho evolutivo e um sustentador da fé em Olorum e um amparador da religiosidade dos seres, que nele se sustentam e a ele recorrem sempre que se sentem oprimidos pelos acontecimentos e assoberbados pelas dificuldades do dia a dia. Cada Orixá tem seu campo de atuação na criação, e é em si esse campo. Os Orixás são os elos da cadeia divina que nos une fortemente ao nosso Divino Criador Olorum. Todos os Orixás são oniscientes, oniquerentes e onipotentes porque são divindades-mistérios e são, em si, manifestações do nosso Divino Criador Olorum. Portanto, a forma de apresenta-los é importante e não será ensinando que basta oferendá-los, para que nos ajudem, pois estaremos estimulando o toma lá, dá cá e deixaremos de torna-los presentes no intimo dos seus adoradores, os quais acreditarão que só oferendando-os nos ajudarão com nossas dificuldades. Orixás são poderes manifestados por Olorum e são mistérios da criação divina, colocados para todos que queiram cultuá-los, adorá-los e neles se fortalecerem religiosa e espiritualmente a partir dos sentimentos de fé. Muito ainda terá que ser escrito, ensinado e divulgado sobre os Orixás para que seus adoradores aprendam como usufruir dos seus poderes de realização em nosso benefício, que são permanentes e estão a nossa disposição o tempo todo. Sua onipresença facilita-nos isso! Sua onipotência torna-o realizador em nossa vida. Sua oniquerência permite-lhe nos auxiliar, segundo nosso merecimento e nossas necessidades. HIERARQUIA DOS ORIXÁS Hierarquias Divinas – Iniciam-se com os Orixás regentes do primeiro plano da vida. Esses Orixás assentados no primeiro plano da vida são denominados Orixás fatorais e estão na base divina sustentadora do mundo manifestado. É com eles que a criação começa a tomar forma e é nesse plano fatoral, que se iniciam as hierarquias divinas. Nele estão as bases sustentadoras e também um lado da criação pouco conhecido dos espíritos encarnados. É nesse lado oculto que vivem os seres de natureza divina que, a partir dele, monitoram todas as dimensões, as realidades, todos os reinos, os domínios, as faixas vibratórias e as esferas. Um ser de natureza divina não vive no mesmo plano dos espíritos ou dos seres da natureza, e sim, vive no lado divino da criação, de onde nos ampara o tempo todo. Todas as hierarquias de seres divinos estão assentados no lado divino da criação e chegam até nós por projeções mentais. O que nos separa dos seres divinos é uma vibração, pois eles vivem no lado divino e nós no lado espiritual da criação. Hierarquias Naturais – Começam a ser formadas no plano elemental da criação. Nele os seres elementais são separados pelos elementos e dentro de um mesmo plano são separados pelas suas hereditariedades. Os seres de natureza divina, denominados Orixás, não são incorporados por ninguém. Eles são divindades. Os seres naturais membros das suas hierarquias, incorporam se estiverem ligados aos seus médiuns, não costumam falar e se comunicam com os encarnados por gestos e sons monossilábicos. É importante que se faça essa distinção entre os seres-divindades Orixás e os seres-naturais Orixás, pois mesmo tendo uma correspondência direta, atuam de lados diferentes da criação. Os Orixás naturais e os divinos formam o que chamamos de “os dois lados do poder”. As ações de um lado refletem automaticamente no outro, e com isso, o equilíbrio se mantem entre as hierarquias divinas e as naturais dos sagrados Orixás regentes da criação e os guardiões dos seus mistérios. Nos mistérios estão os fundamentos sustentadores das ações e dos campos de atuação dos Orixás divinos e dos naturais. As hierarquias naturais são réplicas das divinas e atuam em total harmonia. As hierarquias divinas regem o lado interno da criação, é imanifestado. E as naturais regem o seu lado externo, o universo visível onde nós vivemos e evoluímos. Hierarquias Espirituais - Formam o terceiro pilar de sustentação da Umbanda e sem elas não haveria o trabalho mediúnico que distingue a Umbanda das outras religiões. As hierarquias espirituais umbandistas têm seus fundamentos tanto nas hierarquias divinas quanto nas naturais. Nas divinas estão os fundamentos que distinguem a Umbanda como uma religião. Nas naturais estão os fundamentos da magia umbandista. Nas divinas estão a poderosa teogonia e a cosmogonia dos nagôs, adotados pela Umbanda e concretizadas em uma religião que tem em Deus, Olorum, o Supremo Criador e tem nos sagrados Orixás, um panteão divino. Comparativamente, a Umbanda tem em seu universo divino tudo o que as outras religiões possuem, só que denominamos os seres divinos e naturais por Orixás. Bastaum médium umbandista invocar e clamar que as hierarquias lhe responderão, sempre segundo seu merecimento e suas necessidades, porque ao criar a Umbanda Deus abriu seus lados divino, natural e espiritual a todas as hierarquias. Por isso são muitas as hierarquias espirituais que atuam na Umbanda, como por exemplo: Caboclos, Pretos Velhos, Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Ciganos, Crianças, Exus, Pombagiras, et. Esses guias espirituais, agregados às hierarquias espirituais, se manifestam com formas caracterizadas pertencendo a hierarquias regidas pelos sagrados Orixás, formando o terceiro vértice do triangulo equilibrador dos seres. Nesse triangulo, em uma vértice está o divino, em outro está o natural e no terceiro esta o espiritual. Cada linha de trabalho espiritual está ligada a uma hierarquia de seres com compromissos perante Deus e suas divindades, e estão voltadas para o auxilio e a evolução da humanidade. A Umbanda é fé, religião, magia e espiritualização na vida dos seus seguidores. Ela é como é, porque assim foi pensada por Deus, concretizada pelos sagrados Orixás e colocada para todos pela espiritualidade. Seus fundamentos são divinos, naturais e espirituais, todos em harmonia e se complementando e completando. Por isso não se discute qual das hierarquias é a mais importante. Sabemos que todas as três são interligadas e interdependentes. Ao Divino o que é da fé. Ao Natural o que é da magia Ao Espiritual o que é da espiritualidade. ARQUÉTIPOS Dentro da visão da Umbanda, os Orixás são princípios divinos constituintes de toda criação e claro presentes em todos os seres. São vibrações, são energias, são poderes divinos diferenciados, mas não individualizados do Criador, são dentro do contexto religioso divindades. Em suma, os Orixás são potenciais divinos que se manifestam em toda criação, e consequentemente dentro de cada um de nós. Assim, Orixá é uma força, uma dimensão divina, oculta na essência do ser e que se manifesta em nossa vida através do psiquismo humano, através de organizações denominadas de arquétipos. Arquétipos, do grego: Arque = modelo; Tipo = antigo. São modelos primordiais, existentes na mente coletiva que agem como uma força propulsora de amadurecimento da consciência humana. São ideias primitivas, estruturas simbólicas, núcleos de energia ou campos de força existentes no inconsciente espiritual da humanidade. Portanto, poderes divinos acessíveis a todos e que impulsionam o desenvolvimento ou despertar consciencial do ser. Todos nós, de alguma forma estamos conectados a uma mesma estrutura mental, a esse inconsciente coletivo que de alguma forma se relaciona com uma Mente Maior, que se nós quisermos podemos chamar de Mente de Deus, ou simplesmente Deus (Olorum). Nosso inconsciente aloca um campo individual, que armazena todas informações de nossa história e um outro campo transpessoal, que por sua vez armazena todas informações disponíveis a consciência humana. E nessa estrutura transpessoal existe um núcleo de poder que podemos chamar de espírito, de Ori, de Eu superior, que de modo simples seria Deus em nós. E esse campo ao estar interligado a essa estrutura Mental Maior (Mente de Deus) se transforma no meio pelo qual essas ideias primordiais da criação na forma de estruturas arquetípicas e divinas (divindades/Orixás), pré-existentes na consciência humana emergem para uma manifestação consciente dessa realidade superior promovendo o despertar, o amadurecimento e a evolução do ser. Assim, arquétipos são forças que regem o universo e que por sua vez representam facetas da mente cósmica. Os Orixás são forças supremas ou divinas e não espíritos divinizados, que foram antropomorfizados no passado, obedecendo a um processo inteligente e mitológico. E a mitologia, com as suas alegorias simbólicas formam um conjunto de arquetípico de transmissão de um conhecimento, que é, a grosso modo, a forma que devemos nos relacionar com O Todo, com O Sagrado, com Deus e com a sua criação. Assim, dentro da visão mitológica, cada Orixá recebeu um aspecto intelectual e humano de uma “coisa” que é algo único para que nós possamos melhor entende-la e assim, melhor estabelecer contacto com essa realidade superior. Exemplos de Arquétipos dos Orixás Oxalá – Fé – Bondoso - Calmo Oxum – Amor – Fertilidade - Prosperidade Oxóssi – Conhecimento – Astúcia – Inteligência - Cautela Xangô – Justiça – Poder -Rei Ogum – Lei – Guerreiro - Lider Obaluaiê – Evolução – Terra – Fogo - Morte Iemanjá – Geração – Elevação espiritual – Mãe dos mares Oyá – Tempo – Audaciosas – Poderosas - Autoritárias Oxumaré – Renovação Obá – Concentração Egunitá – Purificação Yansã – Direção – Chuva - Tempestade Nanã – Decantação – Sabedoria – Senhora da vida e da morte Omulu – Estabelização – Senhor das doenças Exu – Mensageiro – Guardião – Vitalidade – Força Pombagira – Desejo – Liberdade – Seual - Provocante Exu Pombagira Guardião Liberdade Cada entidade na Umbanda se manifesta de uma maneira, com seu linguajar, tipo de manifestação, trejeitos e ensinamentos, sendo um diferencial de suma importância nas linhas espirituais. E para que pudessem organizar todo o contingente de espíritos que iriam atuar dentro do movimento umbandista que surgia, foi necessário criar os arquétipos, com nomes de Preto-Velhos, Caboclos, Baianos, Crianças, Marinheiros, Ciganos, Boiadeiros, Exús e Pombo-Giras. Esses arquétipos são guias que se apresentarem nos Terreiros de Umbanda, são espíritos que, não necessariamente, tenham sido escravos, índios ou ciganos, embora existam aqueles que realmente o foram. Todo arquétipo só é verdadeiro se estiver fundamentado em algo preexistente. Cada arquétipo está ligado a uma determinada Linha Espiritual. As primeiras linhas fundamentadas na Umbanda foram a de Caboclo e a dos Preto–Velhos. Um exemplo de como é o arquétipo dos Pretos Velhos: Utilizou–se uma figura mítica já presente dentro da cultura brasileira e criou–se toda uma linha de trabalho, onde todos os seus representantes teriam trejeitos e características similares. A linha dos Preto Velhos é transmissora da calma, da sapiência, da humildade, detentora do conhecimento sobre os Orixás e que fala ao simples de coração, bem como ao mais erudito doutor, sempre com palavras de amor e espalhando luzes dentro da espiritualidade terrena. Esta foi uma forma de identificar e aproximar a população ao culto nascente. Os Preto-Velhos estão fundamentados no arquétipo do sábio ou do ancião que com as experiências vividas alcançou a sabedoria. Um dos mitos brasileiros para esse arquétipo é que sofreram, que eram negros e escravos, tinham poucas condições, mas tudo isso superou, com fé, amor, determinação. Embora surgiu no Brasil em 1908, com a manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas pelo médium Zélio de Moraes, a Umbanda é mais antiga nos planos rarefeitos que o próprio planeta Terra. A maioria das chamadas linhas de Umbanda são muito mais antigas que a própria Umbanda, tendo em sua militância espíritos das mais diversas etnias ou culturas. Os guias da Umbanda são universais, atuando de forma discreta e desprovida de ego em muitas religiões e tradições espirituais, ocultados por roupagens energéticas que simbolizam a egrégora, o arquétipo e a vibração que dá sustentação ao trabalho por eles realizado. O termo egrégora provém do grego egrégori e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. A egrégora acumula a energia de várias frequências, portanto, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estará emprestando a egrégora para que ela incorpore às dos demais. É a somatória de energias mentais, criadas por grupos ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada ser harmônica, ou seja, com todos reunidos para o mesmo objetivo. O fator primordial na reunião dessas consciências espirituais é a sintonia com o arquétipo que existe por detrás de cada linha, que também pode ser identificado como um Orixá, umavibração, um sentido, um elemento, um santo etc. Então um caboclo é um arquétipo, o preto velho é outro, os exus ou guardiões são outros, o boiadeiro, o marinheiro, o baiano, o êre e etc. Cada mentor espiritual e chefe de uma falange de espíritos, pois são seres iluminados que tem expansão da consciência e muitos poderes disponíveis, então podem realizar grandes trabalhos. Cada falange é um agrupamento de espíritos, que são unidos com a afinidade de trabalho que eles realizam, sendo a falange dos pretos velhos especializados nas curas emocionais, os caboclos nas mentais, os guardiões são os policiais do mundo espiritual, assim como tem a função de encaminhar os seres a caminhos de evolução espiritual, os ciganos já tem a especialidade de trabalharem com a prosperidade, a abundancia e o amor, os boiadeiros são condutores de espíritos negativos, os marinheiros são magos aquáticos, os baianos são um tipo de guardiões, mas também são doutrinadores muito bons. E cada linha de trabalho é regida por um Orixá. O arquétipo Caboclo fundamentou-se no índio brasileiro e no sertanejo mestiço. O arquétipo Preto Velho fundamentou-se no negro, ancião, rezador, mandingueiro, curador. O arquétipo Crianças (Erês) fundamentou-se na inocência, na ingenuidade dos seres encantados, infantil. O arquétipo Baiano fundamentou-se no pai e mãe de santo da Bahia, sacerdotes, mestres e rezadores nordestinos. O arquétipo Boiadeiro fundamentou-se no caboclos boiadeiros, de poucas palavras, mas muitas ações, tocadores de boiadas, pastoreadores. O arquétipo Marinheiro fundamentou-se em espíritos que em suas encarnações viveram no mar e para o mar, navegadores, oficiais, pescadores, ex-piratas. O arquétipo Exu fundamentou-se em mensageiro, guardião, que aplica a Lei da Criação. O arquétipo Pombagira fundamentou-se no poder feminino, força, mulher livre, que rege a sensualidade feminina O arquétipo Exu Mirim fundamentou-se nos mistérios do Orixá cujo nome não foi revelado, mas que rege os instintos infantis, são seres encantados à nossa esquerda. Essa foi uma breve explicação do que são arquétipos da Umbanda. Que surgiram com a Umbanda e com ela popularizam-se á medida que a Umbanda foi crescendo e tornando-se de fato e de direito uma religião genuinamente brasileira, pois o que temos foi pensado de uma forma arquetípica muito forte. Portanto, esses arquétipos distribuídos em gigantescas correntes socorristas espirituais são a contribuição religiosa da Umbanda e serão seu legado às gerações e religiões futuras. A Umbanda não é uma salada mista espiritual, e sim, é uma religião que pensou e concretizou-se em arquétipos fortes e muito bem definidos. Umbandistas, sintam-se orgulhosos de sua religião, porque suas práticas espirituais e religiosas são muito bem fundamentadas nos mistérios maiores da criação. image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg image13.jpeg image14.jpeg image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image15.jpeg image16.jpeg image17.png image18.png image19.jpeg image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image20.jpeg image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image30.jpeg image31.jpeg image32.jpeg image33.jpeg image34.jpeg image35.jpeg image36.jpeg