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Odontogenese 
-Corresponde ao processo de desenvolvimento dos dentes de seus tecidos de suporte. Além disso, esse processo é similar para a formação de todos os dentes.
-Entre as principais partes dos dentes, é importante lembrar que a dentina é coberta na parte da coroa pelo esmalte e já na parte da raiz ela é coberta pelo cemento. No interior do dente encontramos a polpa 
dental que é alojada pela câmera pulpar. Ademais, o ligamento periodontal vai ser responsável por conectar o dente ao tecido ósseo que suporta esse dente.
-Importante: referência para falar sobre as “bordas dos dentes”:os dentes anteriores tem a borda incisal e os posteriores possuem o vértice da cúspide. 
-A odontogênese se inicia com a interação entre o epitélio estratificado pavimentoso (de origem ectodérmica), que reveste a cavidade oral com tecido conjuntivo primitivo (ectomesênquima), que fica abaixo do 
epitélio oral. Esse tecido conjuntivo é de origem mesodérmica e na cavidade oral esse tecido sofrerá com a invasão das células ectodérmicas, que são formadas pelo fechamento do tubo neural quando ele se 
solta do ectodérma e forma um grupo de células chamadas de células da crista neural. Ou seja, essas células migram para a cavidade oral e invadem o tecido conjuntivo, potencializando os efeitos formadores 
do tecido. 
-Com isso, vai ocorrer interações indutivas entre o epitélio oral e o ectomesênquima, sendo que o resultado dessa interação é maior sobre o epitélio e com isso ele começa a invadir o ectomesênquima. 
Surgindo assim a banda epitelial primária, que se birfurca e forma a lâmina dentária (medial) e a lâmina vestibular (lateral). As células da lâmina vestibular se proliferam mais rápido que as células da lâmina 
dentária e com isso a lâmina vestibular começa a se expandir. Mas esse processo é tão rápido que as células centrais não conseguem acompanhar e dessa forma elas começam a morrer, abrindo um espaço 
chamado de sulco vestibular que é responsável por ampliar a região lateral da cavidade oral, correspondendo ao espaço entre os dentes, as bochechas e os lábios. A Lâmina dentária ficará isolada e quando o 
bebê nascer ele terá 20 lâminas dentárias, sendo 10 em cima e 10 embaixo, que formaram os dentes dessa criança.
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• Fases da odontogenese
1) Fase de botao
Botões
Cavidade oral
Condensação 
do ectomesênquima 
Epitélio oral
2)Fase de capuz
-8º semana de vida intra-uterina.
-Essa lâmina dentária começa a se proliferar e ganha espessura, passando de delgada para um formato mais arredondado, parecendo um botão (composto de células do epitélio).
-Além disso, nessa fase as células ectomesênquimais ficam mais condensadas em volta do botão, principalmente embaixo dele e esse processo se chama condensação ectomesênquimal.
-O botão epitelial está proliferando em sentido vertical, porém a condensação do ectomesênquima atrapalha um pouco esse crescimento, dessa forma as células do botão que estão proliferando começam a 
contornar essa condensação formando um capuz ao redor das células ectomesênquimais.
 -A partir dessa fase agora, existirá camadas celulares bem visíveis e o capuz passar a se chamar órgão do esmalte (que formará o esmalte dentário). Além disso, ele será composto 
 por 3 partes: epitélio interno, retículo estrelado (que é tipo um epitélio intermediário) e o epitélio externo. 
 -E a condensação do ectomesênquimal dará origem a papila dentária, que futuramente formará a polpa e a dentina.
 -Epitélio externo: é convexo, é o epitélio externo do órgão do esmalte.
 -Epitélio interno: é côncavo, é o epitélio interno do órgão do esmalte, que é voltado para a papila dentária.
 -Retículo estrelado: é o epitélio intermediário do órgão do esmalte.
https://goodnotes.com/
Folículo dentário 
Papila dentária 
Órgão do esmalte
Epitélio interno do 
órgão do esmalte
Retículo estrelado
Epitélio externo do 
órgão do esmalte
3) Fase de campanula 
-E o órgão do esmalte junto com a papila dentária formaram o germe dentário, que será responsável pela formação do dente. Ao redor desse germe, tem o ectomesênquima se organizando e formando o 
folículo dentário, que é importante para a formação do periodonto de inserção que produzirá o cemento, o ligamento periodontal e o osso alveolar.
-Vale lembrar que esse folículo dentário contribui para a formação do dente, mas não compõe a estrutura do dente. E por mais que em uma extração, o cemento vem junto com a raiz do dente, ele não faz 
parte do germe dentário. Logo, ele é uma estrutura associada e não uma estrutura própria do dente.
-Nessa fase o órgão do esmalte assume forma parecida com a campânula de um sino e por isso essa fase recebe esse nome.
-Nessa fase, o órgão do esmalte se desenvolve e forma a campânula. Após isso, a proliferação tanto das células epiteliais quanto das células ectomesênquimais começam a diminuir. Consequentemente, isso 
colabora para a diferenciação celular do germe dentário que começa a formar as estruturas do dente. Além disso, o retículo estrelado cresce em volume, as células do epitélio externo se achatam e as células 
do epitélio interno ficam mais alongadas.
-Nessa fase, surge a quarta camada epitelial do órgão do esmalte que é chamada de estrato intermediário. Ela se localiza entre o retículo estrelado e o epitélio interno. São células achatadas que ficam sobre o 
epitélio interno.
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-Além disso, nessa fase também tem na região de encontro dos epitélios (interno e externo), ao nível da borda do sino, forma-se a alça cervical que futuramente participará da formação da raiz do dente (a 
bainha radicular de Hertiwig induz a formação da raiz do dente).
-Nessa fase também a papila dentária começa a se diferenciar-> as células periféricas começam a se diferenciar (são as mais próximas do epitélio interno) e as células mais centrais permanecem 
indiferenciadas. E devido a esse processo começa a ter a formação de tecido conjuntivo, que contém os fibroblastos que produzem substâncias como as finas fibrilas colágenas, os proteoglicanos, GAGs e as 
glicoproteínas ocupando a matriz extracelular. Além disso, os capilares sanguíneos que antes chegavam até o folículo dentário, agora começam a penetrar a papila dentária.
-Além disso, nessa fase observa-se que outras estruturas também estão em desenvolvimento como o folículo dentário que começa a se tornar mais evidente, vai se desenvolvendo. Osso, nervo também.
-Tecido ósseo se formando ao redor do germe dentário.
-O osso do processo alveolar em formação rodeia o folículo por completo, constituindo a cripta óssea. Para o dente fazer à irrupção ele precisa quebrar o osso, passar pelo conjuntivo e o epitélio.
-Porção da lâmina dentária entre o órgão do esmalte e o epitélio oral desintegra-se. Gubernáculo é o resto de células da antiga lâmina dentária que tava prendendo o germe a cavidade oral e o resto de célula 
serve para guiar a irrupção dentária.
-O dente em desenvolvimento separa-se do epitélio oral > algumas células da lâmina permanecem > gubernáculo ou canal gubernacular.
Nessa fase acontece o formato da coroa do dente, o epitélio interno se dobra e tem a formação da coroa. O dobramento acontece porque em algum ponto as células do epitélio interno param de se dividir e as 
demais forçam o crescimento para estabelecer essa dobra.
As células epiteliais no estrato intermediário em alguns pontos ficam acumuladas e são chamados de nó do esmalte. Esses nós determinam o ponto onde o epitélio vai parar de proliferar, onde vai acontecer a 
dobradura do epitélio.
Formação de dobras do epitélio interno do órgão do esmalte determinando a forma da coroa do dente. (Isso é determinado geneticamente)
Acúmulo de células epiteliais na região do Estrato Intermediário formando o nó do esmalte > fenômeno que determinaa forma e o número das cúspides.
!!! Histodiferenciação: formação de tecidos: dentina e esmalte.
As células do epitélio interno que eram cúbicas se tornam cilíndricas. O núcleo que era centralizado foi para o polo oposto da papila dentária > inversão de polaridade.
Quando isso acontece, as células do epitélio interno se tornam pré-ameloblasto. Os pré- ameloblastos que surgiram estimulam a diferenciação das células da periferia da papila dentária.
As células da papila dentária que diferenciam passam a ser chamadas de odontoblastos. Assim que o odontoblasto surge, começa a produzir dentina. A dentina fica entre os espaços (epitélio interno e a papila, 
entre o pré-ameloblasto e o odontoblasto).
A presença da dentina + os contatos estabelecidos entre os odontoblastos e os pré- ameloblastos estimulam a diferenciação final dos pré-ameloblastos em ameloblastos. Os ameloblastos produzem esmalte e 
secretam em cima da dentina, entre as duas camadas de célula, e depois elas vão se separando a medida que os dentes vão se desenvolvendo.
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• Histodiferenciacao: formacao da dentina e do esmalte
Retículo estrelado
Papila dentária 
Células periféricas 
da palila dentária 
1) As células do epitélio interno eram cúbicas e se tornam cilíndricas, com isso o núcleo que era central se torna periférico e oposto a papila dentária. 
Esse processo se chama inversão de polaridade e com isso as células passam a se chamar pré-ameloblasto.
2) Os pré-ameloblastos estimulam a 
célula indiferenciada da periferia da 
papila a se diferenciar. Após esse 
processo, essa célula passa a se 
chamar odontoblasto e ele vai produzir 
a dentina, que será depositado entre 
os dois tecidos, entre o epitélio interno 
e a papila.
3) A presença da dentina mais o contato entre os pré-ameloblastos e os odontoblastos estimulam a diferenciação final 
dos pré-ameloblastos, que serão chamados de ameloblastos.
Esse ameloblasto produz o esmalte em cima da dentina, entre as duas camadas de células.
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Alça cervical
Órgão do esmalte (forma 
de campânula de sino)
Estrato intermediário 
Cripta óssea 
Osso alveolar
O crescimento das 
células centrais serão 
paradas pelo estrato 
intermediário que 
formam um nó do 
esmalte e formam 
dobras. E cada dobra 
terá um nó do esmalte.
Folículo 
dentário 
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4)Fase de coroa
5)Fase de raiz
-Também é denominada fase avançada de campânula. Essa fase se caracteriza pela deposição de dentina e esmalte na coroa.
-Os elementos de ameloblastos e pré-ameloblastos começam na ponta do dente (coroa) e vai descendo pelas margens dos dentes até atingir a raiz, depositando a dentina nessa região e envolvendo ela pelo 
cemento (lembrar que na coroa a dentina é envolvida pelo esmalte).
-Eventos de diferenciação celular são observados ao longo das vertentes.
-Inicia-se a formação da coroa e junto a irrupção dental.
-Quando os eventos de diferenciação que estavam acontecendo na coroa atingem a região da alça cervical (região que vai formar a raiz, no final da campânula), os epitélios interno e externo do órgão do 
esmalte (que constituem a alça cervical) se proliferam no sentido apical para induzir a formação da raiz do dente. Vale destacar, que esses eventos só atingem a raiz depois que a coroa está pronta.
-A formação da raiz depende diretamente do movimento de irrupção dentária para se formar. 
● Formação da raiz: 
-As células da alça cervical que vão formar a raiz, não se aprofundam verticalmente já que embaixo tem o folículo dentário e tem o osso basal da cripta (da mandíbula e da maxila). Logo, as células da alça 
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Alça cervical Diafragma 
epitelial 
Camada 
interna
Camada 
externa
Defasagem 
Região central
Formação do osso alveolar
Restos epiteliais de Malassez
Essas células, como são aquelas que induziram a diferenciação das células ectomesenquimais da papila 
dentária em odontoblastos e pararam de se proliferar, estão aparentemente em estado inativo (ou seja, 
não se multiplicam mais). Porém, em casos de alterações patológicas do ligamento periodontal, essas 
células dos restos epiteliais de Malassez podem novamente se tornar ativas e voltarem a se proliferar, 
formando cistos (massa formada por crescimento anormal de células) periodontais, laterais ou apicais, 
dependendo da localização da célula que se reativou).
cervical crescem horizontalmente e o epitélio resultante da proliferação dobra-se, passando a ser chamado de diafragma epitelial.
-As células epiteliais da região da dobra do diagrama continuam o processo de proliferação e formam a Bainha epitelial/ radicular de Hertwig.
-As células da camada interna da bainha estimulam as células ectomesenquimais da papila dentária da periferia a se diferenciarem em odontoblastos (os quais começam a formação da dentina, porém na raiz, 
que recebe o nome de dentina radicular).
-A medida que as células da bainha adjacentes ao diafragma mantém a proliferação e contato com a raiz do dente, já as mais distantes param a sua divisão. Com isso, essa camada distante da bainha sofre 
um processo de defasagem (fragmentação) na região da bainha. É comum, essa fragmentação de células irem para o folículo dentário, no local que será formado o ligamento periodontal, isso faz com que 
forme restos epiteliais de Malassez (que são cistos de células epiteliais).
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-Essa fragmentação faz com que a dentina tenha contato com o folículo dentário, com isso as células do folículo são estimuladas a passar pelo processo de diferenciação.
-Os tecidos que compõem o periodonto de inserção são formados na fase da raiz graças aos espaços na bainha. Essa fragmentação da bainha permite o contato das células ectomesenquimais do folículo 
dentário com a dentina radicular, esse contato estimula as células do folículo a se diferenciarem nas estruturas do periodonto de inserção:
-As células mais próximas do germe se diferenciam em cementoblastos que formam o cemento.
-As mais próximas do tecido ósseo se diferenciam em osteoblastos que produzem o osso alveolar.
-As células entre o dente e o osso se diferenciam em fibroblastos responsável pela formação do ligamento periodontal.
-O cemento, o ligamento periodontal e o osso são formados simultaneamente, além disso, as fibras do ligamento são formadas ao mesmo tempo que a matriz do cemento e osso, possibilitando sua inserção 
nesses tecidos, as fibras de colágeno são chamadas de fibras de Sharpey.
-Antes da irrupção, o órgão do esmalte se colapsa formando o epitélio reduzido do esmalte, as células caem sobre a camada de ameloblastos criando uma única camada de epitélio (epitélio externo e retículo 
estrelado se compactam em cima do epitélio interno), essa estrutura recobre o esmalte até o aparecimento da coroa na cavidade oral, a fim de proteger o esmalte enquanto o dente está no tecido conjuntivo da 
gengiva.
-Após a irrupção completa, o epitélio reduzido contribui par a formação do epitélio juncional da gengiva (vai ter a finalidade de fixar o dente na porção da gengiva da qual ele foi exposto).
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• Dentes permanentes
-A odontogênese refere-se aos dentes decíduos e é o mesmo processo para os dentes permanentes. Entretanto, ocorre a partir de uma proliferação epitelial que surge na fase de capuz, chamada de 
BROTO DO PERMANENTE.
 -Permanentes anteriores aparecem na face lingual e na palatina dos dentes decíduos;
→ os pré-molares irão surgir entre as raízes dos molares decíduos;
→os molares permanentes irão surgir de forma inédita,sem predecessor, a partir de uma extensão de uma lâmina dentária originária, a qual imite uma projeção posterior, a qual dará origem aos molares 
permanentes de uma única vez.
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