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histologia - prova-5

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* O que é histologia? 
- É o estudo dos tecidos do corpo e de como estes 
tecidos se organizam para constituir órgãos 
* O que é embriologia? 
- Embriologia é o estudo dos fatores: 
 • Moleculares 
 • Celulares 
 • Estruturais 
→ Tecidos básicos e suas principais funções: 
* Tecido epitelial: 
O tecido epitelial caracteriza-se pela pouca 
quantidade de material intercelular e por apresentar 
células extremamente unidas (justapostas). Ele 
desenvolve variadas funções, tais como: proteção, 
absorção, secreção e excreção. 
- Ele é encontrado revestindo órgãos, além de ser 
responsável pela formação das glândulas. Sua 
origem pode ser a partir do ectoderma, mesoderma 
ou endoderma. 
* Tecido conjuntivo: 
- O tecido conjuntivo é caracterizado por conter 
muita matriz extracelular. 
- Funções: 
Sustentação; preenchimento; absorver impactos; 
resistir à tração; armazena gorduras e íons de 
potássio e cálcio; defesa; coagulação sanguínea; 
cicatrização; transporte de gases e nutrientes... 
* Tecido muscular: 
- O tecido muscular é um tecido dos animais 
caracterizado pela sua contratilidade e pela sua 
excitabilidade. 
* Tecido nervoso: 
- De origem ectodérmica, o tecido nervoso possui a 
principal função de receber informações do meio 
externo e interno, processá-las e enviar respostas a 
órgãos e glândulas. 
 
 
 
Gametogênese: nome dado ao processo de 
formação de gametas, acontece tanto em homens 
quanto em mulheres 
- Gameta masculino: espermatozoide 
(espermatogênese). Esse processo acontece nas 
gônadas (testículos) 
- Gameta feminino: ovócito (ovogênese)- gônadas 
(ovários) 
- Ambos são células haploides (23 cromossomos) 
→ Espermatogênese: 
- Tudo começa na vida intrauterina, quando 
começa a surgir os testículos do feto, várias células 
chamadas células germinativas, migram para esses 
testículos em desenvolvimento. Ao chegar lá, elas 
começam a fazer mitose para dar origem a novas 
células (espermatogônias) 
- Existem dos tipos de espermatogônias, do tipo A 
e tipo B 
- As do tipo A são células troncos (fazem mitose 
para dar origem a novas espermatogônias) 
- As do tipo B dão origem aos espermatozoides 
- Nas do tipo B, ao atingir a puberdade, com 
influência dos hormônios sexuais, elas sofrem 
hipertrofia, aumentando o seu tamanho e 
consequentemente mudando o seu nome, passando 
a chamar de espermatócitos I. (ainda é uma célula 
2n pois não sofreu meiose). 
- Esses espermatócitos I vão fazer a meiose I (fase 
de maturação), dando origem ao espermatócito II. 
Estes então realizam a meiose II, dando origem a 4 
células (espermátides) 
- Espermiogênese: 
- Conversão de espermátides em espermatozoides 
- Formação do flagelo e do acrossomo 
- Mitocôndrias se concentram na região 
intermediária. 
 
 
 
Resumo- Prova (Histologia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Ovogênese/Oogênese: 
- Inicia da vida intrauterina, quando surge os 
ovários, várias células germinativas migram para 
esses ovários em desenvolvimento. Acontecendo 
mitose nos ovários dando origem as ovogônias. 
- A fase de multiplicação de ovogônias só ocorrem 
na vida intrauterina 
- As ovogônias crescem e dão origem aos ovócitos 
I 
- Assim que surgem os ovócitos I, eles são 
envolvidos por células foliculares, formando o 
folículo ovariano primordial 
- O ovócito I inicia a meiose I (reducional), não 
concluindo a meiose completamente pois é 
interrompido na prófase, só é concluída após o 
nascimento ao atingir a puberdade, dando origem a 
2 células, onde apenas 1 consegue se desenvolver, 
pois a outra passa por um processo chamado 
atresia, onde ela diminui de tamanho até o seu 
desaparecimento (primeiro corpúsculo polar). 
- O ovócito só conclui a meiose II (equacional) se 
for fecundado. Ou seja, só vira óvulo se “encontrar” 
o espermatozoide. 
- Na menopausa para de liberar o ovócito II. 
 
 
 
 
Gravidez: 
1° trimestre: organogênese- não indicado 
procedimentos odontológicos 
- Período pré implantação e embrionário 
2° trimestre: autorizados procedimentos 
odontológicos (eletivos) 
- Constitui o período fetal 
3° trimestre: risco de indução ao parto- não 
indicado procedimentos odontológicos 
- Constitui o período fetal 
- Os ossos do bebê são maturados dentro de 90 dias 
- Só podemos atender pacientes gestantes após os 3 
primeiros meses 
- Se for procedimento de emergência avaliamos os 
riscos e benefício 
- Se for eletivo é a partir do 2 trimestre 
- Existem fatores intrínsecos e extrínsecos que 
causam alterações nas células 
- Influenciadas pelas experiências pré natais: 
• Tabagismo 
• Etilismo 
• Nutricional 
• Diabetes melito 
• Tetraciclina (matar bactérias) - As tetraciclinas 
atravessam a barreira placentária; portanto, o seu 
uso não é recomendado durante a segunda metade 
da gestação. As tetraciclinas podem causar 
descoloração e hipoplasia do esmalte do dente e 
inibição do crescimento linear do esqueleto do feto. 
 • Talidomida (causa má formação dos membros 
nos bebês) 
- Fatores intrínsecos: lábio leporino 
→ Fecundação: 
Mórula, Blástula e Gástrula: 
- Ao formar o zigoto, começa a acontecer divisões 
mitóticas, surgindo novas células. Elas servem para 
produzir novas células no organismo, e são células 
que mantém o mesmo material genético. 
- Após acontecer essas divisões e ter 32 blatômeros 
ocupando o espaço do zigoto, chamamos de 
mórula (células compactadas) 
- As células começam a ir para a periferia e 
começam a secretar substâncias, essas substâncias 
vão se acumulando no interior. Esse buraco que 
surge se chama blastocele. Passando a ser chamada 
de blástula 
- Com o passar do tempo algumas células sofrem 
invaginação. Formando a Gástrula 
- Essas células formam um tecido (endoderme) 
 
Embriogênese: 
Período embrionário: 
- Fertilização até a 4° semana 
- 4° semana até a 8° semana (morfogênese) 
Período fetal: 
- Da 8° semana em diante 
▪ 1° Semana: 
- Fecundação- formação do zigoto (óvulo 
fecundado) → Ovócito + espermatozoide 
- Mórula (12 – 32 células) 
- Blastocistos (quando caí na cavidade uterina) 
→ 24 horas- espermatozoide atravessa a coroa 
raquidiana → atravessa a zona pelúcida 
- Mórula: 
- Um maciço celular originado entre o 3° a 4° dia 
após a fecundação 
- É composta por 12 a 32 blastômeros 
Blastômeros: é a estrutura que resulta da divisão 
do ovo fertilizado durante o desenvolvimento 
embrionário. (Estão cercados pela zona pelúcida). 
- Gástrula: 
- Surge quando há a organização celular nos 
blastócitos 
▪ 2° Semana: 
- Sucessivas clivagens (segmentações) 
- No começo da 2° semana de vida intrauterina, o 
embrioblasto aparece como um disco oval 
constituído por 2 camadas de células: 
 - O ectoderma 
 - O endoderma 
- Ao final da 2° semana: endoderma da parte 
média do terço cefálico disco apresenta um 
espessamento arredondado, denominado placa 
precordal, que se adere firmemente ao ectoderma. 
- Essa região de firme adesão entre o ectoderma e 
o endoderma constitui a futura membrana 
bucofaríngea → estomodeo (cavidade oral 
primitiva) 
- Gastrulaçao: processo pelo qual o disco 
embrionário, antes bilaminar, se transforma em 
trilaminar 
▪ 3° Semana: 
- Surgimento da mesoderme 
- Estabelecimento dos 3 folhetos embrionários 
- Cada folheto dá origem aos primórdios dos 
tecidos e dos órgãos específicos 
- As células de cada camada se dividem, migram, 
se agregam e se diferenciam em padrões muitos 
precisos- formando os sistemas (organogênese) 
- Determina a simetria bilateral 
- Nessa etapa do desenvolvimento, o disco 
embrionário já é constituído pelos três folhetos, 
exceto nas membranas bucofaríngea e cloacal. 
→ Folhetos embrionários: 
→ Ectoderme: 
- Sistema nervoso central e periférico 
- Órgãos do sentido 
- Epitélio que reveste a cavidade oral e nasal 
- Parênquima de glândulas salivares 
- Esmalte dentário 
→ Mesoderma:3° semana 
- Tecido conjuntivo 
- Cartilagem 
- Osso 
- Tecido sanguíneo 
- Tecido muscular 
→ Endoderma: 
- Revestimento epitelial 
- Trato gastrointestinal 
- Trato respiratório 
- Revestimento urinário 
- Endotélio 
→ Membrana bucofaríngea: tonsilas palatinas e 
separa a boca primitiva do intestino anterior 
- A formação da face começa na boca 
- Estabelecimento da boca primitiva= estomodeu 
- Durante o desenvolvimento do crescimento, o 
estomodeu transforma-se nas: 
▪ Cavidade oral 
▪ Nasal 
- Durante todo o desenvolvimento embrionário, a 
porção cefálica do embrião está mais avançada do 
que a porção caudal. 
▪ 4° Semana: 
- Da 4° a 8° semana de VIU → fase crítica 
- A face e seus tecidos iniciam a formação, 
incluindo a boca primitiva, arco mandibular, 
processo maxilar, frontonasal e do nariz 
- Inicia-se a formação do SNC 
- Ectoderma da região cefálica prolifera-se, 
formando o telencéfalo, o mesencéfalo e o 
rombencéfalo, além das dobras ou pregas neurais 
- Células da crista neural proliferam e formam o 
tubo neural 
- Células da crista neural migram para regiões da 
face e pescoço, para construir o ectomesênquima 
→ tecido conjuntivo 
- Ectomesênquima origina: ossos gnáticos, 
cartilagens da cabeça, músculos da região do crânio 
facial, dentina, cementa 
- Aparecem os arcos branquiais que irão originar a 
face, faringe, laringe, músculos do pescoço e a 
união do embrião com o saco vitelínico. 
- 1° Arco → inicia nos primeiros dias da 4° semana 
de VIU. 
→ Aparelho branquial: 4° semana 
- O aparelho branquial é composto de arcos, bolsas 
e sulcos branquiais. Essas estruturas contribuem 
para a maior parte da formação da face e do 
pescoço. 
- Formação do crânio, face e do pescoço, cavidades 
nasais, boca, faringe, laringe 
- Forma os seios paranasais 
- Os branquiais iniciam seu desenvolvimento a 
partir da 4° semana 
- Cada arco branquial é formado por: ectoderme, 
endoderme, mesoderme, músculos, nervos, artérias 
- 1° sulco= meato auditivo externo 
- 1° arco branquial: único que se subdivide em 2 
processos: 
- 2° arco branquial: forma o osso hioide e as regiões 
adjacentes do pescoço. 
* 2 Processo maxilar: 
- Maxila, o arco zigomático e a porção escamosa do 
osso temporal 
 
* 2 Processo mandibular: 
- Eixo cartilaginoso: cartilagem de Merkel 
 
- Bolsas Branquiais: 
1° bolsa: Tuba auditiva. 
2° bolsa: amígdala ou tonsila palatina. 
3° bolsa: paratireoides inferiores e timo. 
4° bolsa: paratireoides superiores. 
5° bolsa: células parafoliculares da tireóide. 
- 5° Semana: 
- Crescimento da cabeça. Rápido crescimento do 
encéfalo e saliências faciais (rudimentos de nariz, 
olhos e orelhas). 
- Estruturas faciais se desenvolvem por fusão das 
proeminências ou tecidos 
- Arcos mandibulares se diferenciam 
- Embrião com 26 dias: (6° semana) 
- Delimitação do estomodeu 
- Processos mandibulares se fundem para formar o 
arco mandibular 
- Bochechas, lados do lábio superior, e a maioria do 
palato 
- No 27° dia, ocorre a perfuração da membrana, 
estabelecendo-se a comunicação entre a cavidade 
oral primitiva e o intestino. 
- Parte inferior da bochecha, o lábio inferior, a 
mandíbula e a parte da língua, a face se desenvolve 
entre 24° e o 28° dias de gestação 
- Os processos maxilares se fundem com o processo 
nasal medial 
- 7° a 8° semana: 
- Lábio superior está completo e o nariz é mais 
proeminente. 
- Forma o segmento intermaxilar 
- Processos nasais mediais se fundem 
- O palato não está completamente desenvolvido. 
- Pálpebras, olhos e orelhas evidenciáveis. 
- Papilas linguais já são evidentes. 
- Embrião com 34 dias: (8° semana) 
- A fosseta nasal, circundada pelos processos 
laterais mediais, está facilmente reconhecível 
→ Período fetal: 
- Embrião com 36 dias: (9° semana) 
- Um embrião com 36 dias mostra a fusão de vários 
processos faciais que estão completos aos 38 dias 
de gestação 
- Embrião com 38 dias: (9° semana) 
- Entra na fase fetal 
- Fusão dos processos faciais estão completos 
- Casos de má formação do tipo de fenda labial, 
esta pode ser uni ou bilateral 
 
- Fenda central → oriunda da fusão incompleta dos 
processos nasais mediais (raras) 
- 10° semana: 
Ao final da 10ª semana de gestação, o embrião já 
se encontra praticamente todo formado (coração, 
pulmões, rins, fígado e intestinos). 
- A partir de 10 semanas de gestação, durante o 
período fetal, haverá basicamente a maturação e 
crescimento dos órgãos e sistemas do bebê. 
- Massas musculares mandibulares bilaterais 
terminam de constituir os músculos da mastigação 
 
- Formação da face (24° até a 38° dias) 
- Processos nasais mediais + processos maxilares 
= lábio superior 
- Processos nasais entre si = pré-maxila e septo 
nasal (internamente) e filtro labial (externamente) 
- Processos mandibulares entre si = lábio inferior 
e mandíbula 
- Processo nasal + processo maxilar = ducto 
nasolacrimal 
- Fendas: facial e labial: 
- Fenda facial oblíqua: falha na função dos 
processos maxilar e nasal lateral 
- Fenda facial mediana: falha na função dos 
processos nasais 
- Fenda labial bilateral: falha na junção dos 
processos maxilar e nasal medial 
 
 
- Desenvolvimento do palato 6° a 12° semana: 
- Período crítico: 6° à 9° semana 
* Palato primário: 
- Origem: proeminência frontonasal e processos 
nasais mediais 
- Porção profunda do segmento intramaxilar da 
maxila 
- Forma a porção pré-maxilar da maxila 
- Representa uma pequena parte do palato 
- Somente quando o palato secundário se 
desenvolve é que as cavidades oral e nasal se 
separam. 
* Palato secundário: 
- 7° a 8° semana da gestação 
- Fusão medial das cristas palatinas formadas a 
partir dos processos maxilares 
- Primórdios das porções duras e moles de palato 
- Término por volta do 3° mês de gestação- 12 
semanas 
- Os processos palatinos estão se formando a partir 
dos processos maxilares e são direcionados para 
baixo 
- 12° semana: 
- Forma um sulco que libera o corpo da língua do 
assoalho da boca 
- 13° semana: 
- Formação óssea se inicia na parte anterior do 
palato duro 
- Par de canais nasopalatinos 
- Receptores gustativos maduros já estão 
diferenciados (o feto consegue deglutir, abrir e 
fechar a boca...) 
→ Cavidade oral: 
- É formada pela ruptura da membrana orofaríngea 
1° arco = 2/3 da superfície da língua 
3° arco = 1/3 da superfície da língua e epiglote 
- A língua se desenvolve a partir dos 4 primeiros 
pares de arcos faríngeos 
- 14° semana: 
- Treina os movimentos respiratórios 
- Coluna vertebral nem delineada 
- 16° a 18° semana: 
- Expressões faciais mais significativas 
- Faz a sucção digital 
- 21° a 23° semana: 
- Maturação do sistema auditivo 
- 27° a 29° semana: 
- Reflexo de mordida fásico 
- Resposta transversa da língua 
- 32° a 34° semana: 
- Resposta aos estímulos gustativos 
- Sucção e a deglutição coordenadas 
- Desenvolvimento da maxila: 
- Origem: processo maxilar (PMx), arco branquial 
- Ossificação intramembranosa do PMx 
- Centro de ossificação: nervo infraorbital 
- Formação do palato duro 
- Formação do seio maxilar 
- 9° semana 
- Uma cartilagem secundária zigomática ou malar 
aparece durante o desenvolvimento do arco 
zigomático, contribuindo para o desenvolvimento 
da maxila. 
- Ao nascimento, o processo frontal da maxila está 
bem demarcado e o corpo da maxila é 
relativamente pequeno, pois os seios maxilares 
ainda são rudimentares. 
 
- Desenvolvimento da mandíbula: 
- 7° semana 
- O processo mandibular contém a cartilagem de 
Meckel. 
- Na 7° semana, inicia-se a ossificação 
intramembranosa nessa região, que continua 
anteriormente até a linha medial e posteriormente 
até o ponto em que o nervo mandibular divide-se 
nos seus ramos lingual e alveolar inferior. 
- A formação do osso da mandíbula ocorre em 
torno do aspecto lateralda cartilagem. 
- A porção mais posterior da cartilagem de Meckel 
forma os componentes ósseos da orelha média, a 
espinha do esfenoide e o ligamento 
esfenomandibular. 
- Em torno da 8° semana, a maxila sobrepassa a 
mandíbula. Posteriormente, com o crescimento 
mais acentuado da mandíbula, ao redor da 11° 
semana, a maxila e a mandíbula ficam 
aproximadamente do mesmo tamanho. 
- Desenvolvimento da língua: (final da 8° semana) 
- Se origina do 1° arco faríngeo 
- A língua tem origem na parede ventral da 
orofaringe, na região dos quatro primeiros arcos 
branquiais. 
- A língua é separada do assoalho da boca por um 
crescimento ectodérmico, que, depois, degenera, 
formando o sulco lingual, à semelhança do sulco 
vestibular. 
- Inervação motora dos músculos → nervo 
hipoglosso 
- 1° arco branquial → nervo trigêmeo → ramo 
lingual (sensação tátil) 
- 2° arco branquial → nervo facial → ramo corda 
do tímpano (sensação gustativa) 
- 3° e 4° arcos → nervos glossofaríngeo e vago → 
sensação tátil da base da língua 
 
- Defeitos congênitos: 
- Agentes terotrogênicos 
- Tempo de influência: crítico para o 
desenvolvimento 
→ Entre a 4° e 8° semana: 
- Fase de histodiferenciação 
- Malformação 
→ Fase subsequente de crescimento menos 
suscetível 
→ Complicações entre 4° e 8° semana: 
- Risco de malformação 
- Após 8° semana- crescimento fetal 
- Fatores ambientais que causam defeitos 
congênitos: 
1) Medicações: 
- Talidomida 
- Prilocaina 
2) Radiação ionizante: 
- Irradiação em gestantes 
- Fenda palatina 
 
 
 
 
 
- Começa por volta da 5°/ 6° semana gestacional 
- É composta pelo epitélio oral primitivo e 
ectomesênquima, os dois juntos formam o dente 
- Epitélio oral → ectoderma 
- Durante o processo de embriogênese existem 
vários dobramentos que acontece nos tecidos, e 
entre esses dobramentos tem a formação do que 
chamamos de “crista neural” que é formada por 
células ectodérmicas 
- Essas células migram para a cavidade oral, e ao 
migrar, elas passam a ter função mesenquimal, ou 
seja, elas passam a funcionar como um tecido que 
origina estruturas conjuntivas 
- Por isso na cavidade oral elas dão origem ao 
tecido ectomesenquimal. 
Ecto= ectoderma 
Mesenquimal= função que ela desempenha 
- Quando a odontogênese começa, o epitélio oral 
primitivo começa a “invadir” o ectomesênquima, e 
proliferar em direção a esse ectomesênquima, 
formando a “banda epitelial primitiva” 
→ Banda epitelial primitiva 
- Quando a banda epitelial se estabelece, os fusos 
mitóticos mudam sua direção para melhorar o seu 
contato 
- No desenvolvimento da banda epitelial, é 
formado dois grupos celulares: a lâmina 
vestibular e a lâmina dentária 
 
 
 
 
- Essas lâminas começam a se desenvolver 
- Na lâmina vestibular, as células da periferia 
começam a se desenvolver de forma mais 
acentuada, enquanto as células do centro para o seu 
desenvolvimento depois de um determinado 
tempo, e ao parar, essas células do centro são 
degeneradas, e forma o que chamamos de “sulco 
vestibular” 
- A lâmina dentária é responsável pela formação do 
germe dentário, pois é essa lâmina dentária que vai 
sofrer todas as etapas, como: fase de botão; fase de 
capuz; fase de câmpanula; fase de coroa e a fase de 
raiz 
→ Fase de Botão 
 
- Envolto pela membrana basal 
- Muitas mitoses 
Odontogênese 
- Alta taxa de proliferação 
- Inicia na 8° semana de gestação 
- Os botões têm formação em épocas diferentes 
- Essa fase representa o verdadeiro início da 
formação de cada dente 
- Nessa região do ectomesênquima condensado, 
aparecem duas importantes moléculas, a 
glicoproteína tenascina e o sindecan -1, um 
proteoglicano rico em sulfato de heparana. 
- O aparecimento de tenascina e sindecan-1 é 
regulado por sinais a partir das células em 
proliferação do botão epitelial. 
- As duas moléculas interagem tanto com as 
próprias células ectomesenquimais e com outros 
elementos da matriz extracelular quanto com 
fatores de crescimento, especialmente com o fator 
de crescimento de fibroblastos (FGF). 
→ Hipodontia/ Agenesia: 
 
- Ocorre devido à ausência da formação de parte 
dos botões epiteliais a partir da lâmina dentária 
- Pode estar associada a anomalias congênitas 
como a síndrome de Down 
- Ausência dentária de até 6 dentes 
- Dentes ficam em contato 
- Displasia ectodérmica 
- Características clínicas: 
- A agenesia na dentição permanente é mais comum 
do que na decídua. Ocorre mais em indivíduos do 
gênero feminino, sendo os terceiros molares os 
dentes mais afetados, seguidos dos pré-molares 
inferiores ou incisivos laterais superiores. A 
ausência congênita unilateral é mais prevalente e 
ocorre com maior frequência na maxila. 
- Etiologia: 
- Fatores nutricionais, traumáticos, infecciosos, 
hereditários, ruptura localizada do germe dentário, 
traumas locais, radiações, mudança na evolução, 
associação com síndromes e com doenças virais, 
como a rubéola ou certos distúrbios endócrinos. 
- Tratamento: 
- As duas principais alternativas para a resolução 
da agenesia são o fechamento do diastema 
ortodôntico mesialiazando os dentes posteriores ou 
abrir espaço para colocação de uma prótese, 
implante ou autotransplante. 
 
→ Hiperdontia: 
 
- Forma botões a mais 
- Os mesiodentes são os mais comumente 
encontrados seguidos pelos 4º molares, pré-
molares e incisivo lateral superior. 
- Etiologia: 
- Hereditariedade, a tendência atávica, dicotomia 
do germe dental, síndromes genéticas e 
hiperatividade lâmina dentária. 
- Tratamento: 
- É recomendada a remoção em fase precoce da 
maioria dos dentes supranumerários 
→ Microdente: 
 
- Distância médio distal menor que o normal 
- Os dentes microdônticos se apresentam pequenos, 
com coroas curtas e muitas vezes sem os pontos de 
contato 
- São exemplos de microdontia os incisivos laterais 
conóides e também os dentes supranumerários 
- Estando geralmente ligados à síndrome de Down, 
nanismo hipofisário 
- Oclusão gengival, estética... 
- Prótese ou resina 
→ Macrodente: 
 
 
 
 
- Distúrbios hipofisários → gigantismo 
- Macrodontia 
- Se refere aos dentes maiores que o normal 
(aumento do volume), pode ocorrer tanto no 
sentido mésio-distal, quanto no longitudinal, ou 
seja, cérvico-incisal ou cérvico-oclusal 
* Fase botão: 
- Intensa proliferação 
- Epitélio empurrando o ectomesênquima, 
condensando, modificando a parte epitelial, 
migrando para a fase capuz 
 
→ Fase de Capuz 
 
- Forma: retículo estrelado; epitélio interno do 
órgão do esmalte; epitélio externo do órgão do 
esmalte; folículo dentário e papila dentária 
- Alta proliferação do epitélio oral e do 
ectomesênquima 
- As células ectomesênquimais começam a se 
concentrar no centro do botão, e esse botão precisa 
crescer, porém ele encontra uma resistência do 
ectomesênquima, crescendo então para os lados e 
adquirindo essa forma de capuz 
- Encontramos todas as estruturas que irão formar 
o germe dentário 
* Órgão do esmalte → tudo que veio do epitélio 
oral primitivo 
- O órgão do esmalte é dividido em epitélio interno 
do órgão do esmalte, epitélio externo do órgão do 
esmalte e retículo estrelado 
- O germe dentário também é formado pela papila 
dentária 
* Papila dentária → células ectomesênquimais 
localizadas embaixo do botão (parte condensada) 
- Ela é responsável pela formação da dentina e da 
polpa 
* Folículo dentário → envolve todas as outras 
estruturas do germe dentário 
Forma: ligamento periodontal, cemento e osso 
alveolar 
- A nutrição da porção epitelial do germe dentário 
provém da vascularidade do folículo 
→ Fusão dentária: 
 
- Dois germes dentários se unem tendo como 
resultado um dente anômalo 
- Quantidade de dente na boca menor que a 
quantidade normal 
- Pode causar problemas estéticos e oclusais 
- Pode acometer ambas as dentições, com maiorfrequência na mandíbula 
- É mais comum em dentes decíduos inferiores 
- As fusões são quase sempre unilaterais 
- Os dentes unidos possuem canais radiculares e 
polpas independentes 
- A dentina é compartilhada e não existe esmalte e 
cemento entre as dentinas no local da união 
- Tratamento: 
- Odontosecção + reconstrução com resinas 
- Exodontia 
 
→ Geminação: 
 
- Germe tentando ser 2 → coroa bifurcada 
- Divisão incompleta 
- Uma única raiz 
- Um único canal (canais radiculares em número 
normal, mas alargados pela tentativa de divisão) 
- O dente acometido por geminação exibe tamanho 
e forma diferentes, provocando alteração no 
comprimento e perímetro do arco correspondente 
- Assim como a fusão, esta alteração pode provocar 
problemas cariogênicos, periodontais, oclusais e 
estéticos 
- O dente geminado possui uma única raiz e canal 
radicular único e ampliado 
- É mais comum em incisivos e caninos decíduos 
ou incisivos permanentes 
 
 
 
→ Fase de Câmpanula: 
 
- Alta diferenciação celular 
- Se subdivide em dois estágios 
- Único dos processos de morfo e 
histodiferenciação 
- Após a fase de capuz, a proliferação das células 
epiteliais e, portanto, o crescimento do órgão do 
esmalte vão diminuindo. 
- Quando diminui a divisão celular tanto no órgão 
do esmalte quanto nas células ectomesenquimais, 
ocorre a diferenciação das diversas células do 
germe dentário. 
- Epitélio vai se diferenciar em ameloblastos, que 
futuramente irão formar o esmalte 
* Epitélio externo do órgão do esmalte- barreira 
protetora para o órgão do esmalte 
>São células achatadas, tornando-se pavimentosas 
* Epitélio interno do órgão do esmalte- se 
diferenciam em ameloblastos 
> Alongam-se, constituindo células cilíndricas 
baixas com núcleo central e citoplasma contendo 
ribossomos livres, poucas cisternas de retículo 
endoplasmático rugoso e complexo de Golgi, o 
qual ocupa o lado oposto à papila dentária 
- O retículo fica mais volumoso devido a presença 
de moléculas que atraem a água 
- Estrato intermediário aparece 
* Células externas: papila dentária → se 
diferenciam em odontoblastos (darão origem à 
dentina) 
* Células centrais: papila dentária → irão formar 
a polpa dentária 
- Nessa fase o folículo dentário fica mais evidente 
→ induz a formação de vasos nessa região 
- Proliferação diminui 
* Lâmina dentária sofre apoptose → isolamento do 
germe dental em relação ao epitélio oral 
→ Formação do extrato intermediário 
- Surge entre o retículo estrelado e o epitélio interno 
→ Formação da alça cervical: 
- Encontro do epitélio interno e externo 
- Delimita até onde a coroa será formada 
- Ela é responsável pela mudança do germe 
dentário 
- Futuramente forma a dentina radicular 
- Tanto as células do epitélio externo quanto do 
interno irão proliferar para constituir a bainha 
radicular de Hertwig, que induz a formação da raiz 
do dente. 
* Papila dentária: 
- Separação entre o órgão do esmalte e a lâmina 
dentária 
- A lâmina dentária será degradada, isso acontece 
depois que o germe dentário está “mais” 
estabelecido, a lâmina dentária apenas “guia” o 
germe dentário para o seu desenvolvimento 
- Na papila dentária, células ectomesenquimais 
apresentam-se indiferenciadas na sua região 
central, com finas fibrilas colágenas ocupando a 
matriz extracelular, junto aos componentes não 
colágenos. 
* 1° dentina (células de periferia) → dentina do 
manto → rica em proteínas colágenas → 
sustentação 
- A dentina do manto faz mudar o nome da papila 
dentária para polpa 
- Células centrais passam por processo de 
diferenciação e forma o fibroblasto 
- Células externas da papila dentária são induzidas 
a se diferenciar em odontoblastos 
- Junção amelocementária → membrana basal 
- Pré-odontoblasto → começando a mudar sua 
forma, ainda não formou a dentina 
- Dentinogênese e Amelogênese ocorrem nessa 
fase 
- Após a formação da coroa, a alça induz a 
formação da raiz 
- Deposição de dentina: região periférica para 
região mais central 
 
→ Inversão de polaridade: 
 
- No início do epitélio interno do órgão do esmalte, 
as células são cúbicas e os núcleos são 
centralizados. A partir do desenvolvimento delas, 
elas vão se tornando mais colunares, ocorrendo 
uma inversão de polaridade, ou seja, o núcleo vai 
para a apical da célula, formando o que chamamos 
de pré-ameloblastos. 
- Isso ocorre também ocorre na papila dentária, 
com a formação desses pré-odontoblastos, irá ser 
induzido também na região de papila dentária, 
fazendo as suas células se diferenciarem e 
formarem os odontoblastos. 
- Os odontoblastos já são maduros, ou seja, 
conseguem secretar dentina (do manto) → vai dar 
início a produção de dentina 
 
 
 
 
→ Dente invaginado: 
 
- Esmalte dentro do dente, parte do órgão do 
esmalte proliferou para o ectomesênquima 
- Dente invaginado é uma mutação no 
desenvolvimento dos dentes causada pela 
invaginação na superfície da coroa dentária ou da 
raiz antes de ter acontecido sua calcificação. Essa 
anomalia faz parecer que um dente está nascendo 
de outro. 
- Características clínicas: 
- Clinicamente a profundidade da invaginação pode 
variar de um ligeiro aumento da fosseta do cíngulo 
a um profundo sulco que se estende ao ápice 
dentário. Casos de ocorrência bilateral têm sido 
relatados. Portanto, quando um dente é afetado, seu 
homólogo deve ser investigado. 
Dentes: laterais, centrais, caninos, mais comum em 
dentes superiores 
- Características histológicas: 
- O dente invaginado pode ser definido como um 
aprofundamento do órgão do esmalte na papila 
dentária durante o processo de formação do dente. 
Este processo, que ocorre antes da calcificação dos 
tecidos dentários, inicia-se por meio da coroa 
podendo estender-se a toda a raiz dentária 
- Tratamentos endodônticos convencionais têm 
demonstrado êxito. 
 
→ Cúspide a mais/ Tubérculo de Carabelli: 
 
- Induz a formação de uma coroa acessória 
- É uma estrutura anatômica presente na face 
palatina da cúspide mesio-palatina do primeiro 
molar superior permanente. 
- Também pode ocorrer em molares decíduos ou de 
leite, geralmente nos segundos molares. Pode ser 
encontrado nos dois lados da boca, ou 
bilateralmente, e variar em tamanho e forma. 
- Clinicamente, os sulcos ou fissuras que 
circundam a cúspide adicional, que fica adjacente à 
cúspide subjacente, podem ser mais suscetíveis à 
cárie, devido problemas com a higienização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Processo de formação do esmalte dentário 
- Formação do esmalte → recobre a coroa 
- O esmalte vem do epitélio oral primitivo 
- Esmalte tem origem embrionária do ectoderma, 
sendo o tecido + mineralizado 
- O esmalte é composto por compostos inorgânicos 
(dando uma característica friável), matéria 
orgânica e água 
- Quando totalmente formado e após a erupção do 
dente, é o único tecido mineralizado 
completamente acelular, isto é, o único que não 
mantém relação com as células que o formaram. 
- Esmalte dental maduro: 97% mineral, 1% 
orgânico, 2% água 
- Dentina é menos mineralizada que o esmalte 
- Dentina: 70% mineral, 18% matéria orgânica, 
12% água 
- As células que formarem o esmalte, ao chegar na 
cavidade oral vão sofrer apoptose 
- As proteínas que constituem o esmalte são 
divididas em: 
* Amelogeninas: Hidrofóbicas, maior quantidade 
* Não amelogeninas: menor quantidade, 
mineralização 
* Fosfoproteínas: fosfato na constituição 
- Início da mineralização da matriz do esmalte: 
enamelina e tufelina 
- Ciclo vital dos ameloblastos: 
• Morfogenética 
• Diferenciação 
• Secretora 
• Maturação 
• Protetora 
 
 
 
 
 
 
 
1- Morfogenética: 
Cúbica, núcleo centralizado, poucas organelas- 
estágio morfogenético → células indiferenciadas 
→ células do epitélio internodo órgão do esmalte 
- O epitélio interno do órgão do esmalte determina 
a forma da coroa do dente 
- Esta fase corresponde ao início do estágio de 
campânula. 
- Nessa fase, o material sintetizado pelas células do 
epitélio interno é destinado principalmente a fins 
intracelulares, como, por exemplo, o 
desenvolvimento das organelas. 
 
2- Diferenciação: 
 Começa a adquirir um formato → cilíndrico, 
núcleos menos centralizados, aumentando as 
cisternas, RER, C.G → estágio de 
histodiferenciação → pré-ameloblasto – ainda não 
tem matriz de esmalte (está recebendo sinais do 
ectomesênquima 
- Célula do epitélio interno do órgão do esmalte, 
célula pré-ameloblasto e ameloblasto maduro 
- Os dois principais grupos celulares envolvidos 
nessa fase são as células do epitélio interno do 
órgão do esmalte e as células ectomesenquimais 
- No início, as células do epitélio interno se 
apresentam como células cúbicas, com núcleo 
centralizado. Com o passar do tempo, essa célula 
passa a ser mais colunar, com o núcleo se 
aproximando do extrato intermediário, até se 
transformar em pré-ameloblasto, essas células são 
Amelogênese 
mais altas e colunares, com o núcleo mais próximo 
do extrato intermediário 
- Essas alterações influenciam as células 
ectomesenquimais a se diferenciarem em outro tipo 
celular, o pré-odontoblasto 
- Enquanto as alterações acontecem na papila 
dentária, os pré-ameloblastos estão amadurecendo 
de forma gradual, até que simultaneamente quando 
os pré-odontoblastos secretam a primeira matriz de 
dentina (dentina do manto). Os pré-ameloblastos já 
são capazes de se diferenciarem em células mais 
capacitadas, os ameloblastos 
- Os ameloblastos são células ainda mais altas e 
colunares 
 
3- Fase secretora: 
Características de células secretoras de proteínas → 
se diferenciou por completo → matriz do esmalte 
sendo produzida → verdadeiro início da 
amelogênese → ameloblasto com base plana: ajuda 
a mineralizar de forma organizada → estágio de 
secreção inicial (sem processo do Tomes) → 
transforma a parte basal (cone) → essa forma ajuda 
a organizar a matriz → ocorre a formação de fitas 
longas, prismas... → suporte mais robustro 
- Dentina do manto já está mineralizada 
- Coincide com a fase de coroa 
- Acontece no topo do germe dentário 
- É dividida em duas fases, uma forma o esmalte 
aprismático e outra o prismático 
 
4- Estágio de secreção (processo de Tomes) 
→ matriz já foi secretada 
* 1° fase: 
- A primeira fase é vivida por ameloblastos que 
possuem curtos prolongamentos 
- Deposita matriz orgânica 
- Formada por proteínas não colágenas 
(amelogeninas e não amelogeninas) 
- Deposição de cristais 
- Não possui vesículas da matriz 
- Cristais da dentina do manto interagem com 
componentes da matriz de esmalte 
* 2° fase: 
- Na 2° fase os ameloblastos sofrem diferenciação, 
formando um tipo de ameloblasto que possui 
processo de Tomes 
- Processo de Tomas 
- Forma o esmalte prismático 
- Mudança nas camadas do órgão do esmalte 
- O esmalte que possui o processo de Tomes sofre 
mais uma diferenciação 
 
5- Não secretam muita matriz, apenas garante a 
mineralização → 5° e 6° estágio de maturação 
- Ameloblastos menores 
- Células cilíndricas baixas 
- Superfície distal lisa 
- Degradação da matriz orgânica 
- Permite o crescimento dos cristais minerais 
 
7- Involução → estágio de proteção 
- Concluiu a fase de coroa- concluiu a amelogênese 
- Epitélio reduzido do órgão do esmalte 
- Epitélio juncional se forma do epitélio reduzido 
 
* Formação do esmalte dentário: 
- A fase secretora marco o início da amelogênese 
propriamente dita 
- A mineralização do esmalte começa 
imediatamente após o início da secreção da matriz 
orgânica 
- Esmalte aprismático (sem processo de Tomes) 
- Esmalte prismático (com processo de Tomes) 
- Formação do esmalte aprismático → sofre 
mineralização, mas não tem a formação de 
hidroxiapatita 
Base inicial plana, posteriormente adquire formato 
prismático → mais dureza 
- Cada vez que mineraliza, ocorre o depósito de 
material orgânico 
- O esmalte apresenta uma estrutura cristalina 
- Dentes de leite → a translucidez é menor, por isso 
é mais branco 
- Dentes permanentes → a translucidez é maior, por 
isso possui um aspecto mais amarelado 
Distúrbios: 
- Fase de secreção 
 
- Hipoplasia do esmalte: 
 
- Ameloblastos param de funcionar 
- Questões traumáticas → em fase de formação da 
coroa 
- A hipoplasia de esmalte é definida como a 
formação incompleta ou defeituosa da matriz 
orgânica do esmalte dentário em desenvolvimento, 
o que consequentemente leva à deficiências e 
irregularidades da superfície do tecido dentário 
- Característica clínica: 
- Clinicamente as hipoplasias de esmalte se 
manifestam como fossas, ranhuras, irregularidades, 
manchas brancas ou alterações de cor que variam 
do amarelo a marrom. Em sua forma menos 
acentuada mostra-se com ondas ou sulcos 
horizontais, de coloração normal nas superfícies 
vestibulares dos dentes 
 
 
 
 
 
 
Secreção x Maturação: 
 
- Manchamento por tetraciclina 
- Metabolismo ineficiente 
- Complicações estéticas → facetas → coroas 
- Características clínicas: 
- O manchamento induzido pela tetraciclina é 
considerado permanente, uma vez que a dentina e 
o esmalte não podem ser remodelados. A coloração 
varia de amarelo ou cinza a marrom com ou sem 
faixas. 
 
- Tratamento: 
- O tratamento para esse tipo de manchamento 
dental inclui clareamento, preparo dental seguido 
por restauração com resina composta, laminado10 
ou metalocerâmica com cobertura total ou coroas 
cerâmicas totais para melhorar a aparência estética 
- Um efeito colateral comum é a sensibilidade 
térmica de dentes individuais. 
Amelogênese imperfeita: 
 
- A amelogênese imperfeita é uma má formação do 
esmalte dental e pode afetar tanto a dentição 
decídua quanto a permanente. O defeito estrutural 
do dente está limitado ao esmalte, sendo que a 
dentina apresenta-se normal, assim como a câmara 
pulpar e a morfologia radicular. 
- Alteração genética 
- Esmalte não é produzido 
- Dentição decídua e permanente 
- Esmalte não é formado 
- Sensibilidade 
- Aumenta cárie, dificuldade na higienização 
- Fazer coroas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A polpa, é um tecido conjuntivo não mineralizado 
rodeado inteiramente pela dentina. A polpa se 
comunica com o ligamento periodontal, outro 
tecido conjuntivo, pelo forame apical e pelas 
foraminas acessórias. 
- A dentina é uma estrutura avascular que não 
apresenta células no seu interior. Apenas os 
prolongamentos dos odontoblastos 
- Os odontoblastos secretam matriz orgânica da 
dentina, que é formada por fibrilas colágenas do 
tipo 1 e substância fundamental, que 
posteriormente se mineraliza 
- A dentina e a polpa se originam da papila dentária 
- Durante a dentinogênese, duas etapas podem ser 
diferenciadas: a formação da dentina coronária e 
a radicular 
- Ainda convém diferenciar o momento inicial da 
dentinogênese, quando surge a primeira camada de 
dentina, denominada dentina do manto, da 
formação do restante da dentina, chamada 
circumpulpar. 
* Dentina: 
- Parte coronária (coroa do dente): recobre o 
esmalte 
- Parte radicular (raiz do dente): recoberta por 
cemento 
* Tecido mineralizado: constitui a maior parte da 
estrutura do dente 
 
- Formação radicular: 
- O início da dentinogênese radicular marca o início 
da fase de raiz da odontogênese. 
- Na dentinogênese radicular, as células epiteliais 
da bainha de Hertwig induzem a diferenciação dos 
odontoblastos 
 
 
 
 
 
 
- Polpa: 
- Origem: ectomesenquimal 
- Ela é delimitada por paredes da dentina,quando a 
polpa é agredida, ela++ responde, onde no processo 
de defesa ocorre a formação de edema, mas sem 
espaço para expandir o nervo periférico nociceptor 
(nervo da polpa), entende dor como resposta 
- Tecido conjuntivo frouxo 
- Comunica com o ligamento periodontal pelo 
forame apical 
- Situada no interior da dentina 
- Fornece água para a dentina e esmalte 
- A polpa está pronta quando ela chega na cavidade 
oral e o “canal” se fecha 
 
Dentina primária: 
- É aquela fisiologicamente formada até o 
fechamento do ápice radicular. Compreende a 
Dentina do Manto e a Circumpulpar. 
- Estágio de Nolla 
- Mais organizada 
Dentina do manto: 
- Os túbulos dentinários da dentina do manto não 
têm dentina peritubular 
- É a primeira a ser formada e está localizada 
imediatamente abaixo do esmalte e cemento 
Complexo dentinho-pulpar 
- É formada pelos pré-odontoblastos e sua 
mineralização depende das vesículas da matriz, tem 
menor porcentagem de matéria mineral comparada 
com a da dentina circumpulpar. É a camada mais 
externa da dentina, é a dentina q forma juntamente 
com o esmalte a junção amelo-dentinária. 
- Os odontoblastos ainda em diferenciação 
começam a síntese e a secreção dos elementos da 
matriz orgânica (da dentina do manto) e, após 
terem completado sua diferenciação, continuam 
secretando esses elementos (da dentina 
circumpulpar). 
- Assim, as fibrilas grossas são formadas pelos 
odontoblastos do manto enquanto as fibrilas mais 
finas pelos já diferenciados odontoblastos 
circumpulpares. 
 
- Dentina circumpulpar: 
- A dentina circumpulpar constitui a maior parte da 
espessura total da dentina. Embora compreenda, 
ainda, a dentina primária e a dentina secundária, 
ambas têm basicamente a mesma estrutura. Assim, 
estruturalmente, a dentina circumpulpar é 
constituída pela dentina peritubular, que constitui 
as paredes dos túbulos dentinários e pela dentina 
intertubular. 
 
- Pré-dentina: 
- A pré-dentina é uma camada não mineralizada 
que permanece no dente adulto separando os 
odontoblastos da dentina mineralizada 
 
- Formação da dentina peritubular (primeira 
dentina): 
- Pouca quantidade de fibras colágenas 
- Camada mineralizada situada em volta dos 
prolongamentos odontoblásticos 
- Constitui a parede dos túbulos dentinários, sendo 
hipermineralizada em comparação com a 
intertubular. Não aparece nos preparos histológicos 
por descalcificação. É formada por toda a vida e 
pode obliterar os túbulos, durante estímulos de 
cárie e abrasão, formando assim a dentina 
esclerótica. 
- Formação da dentina intertubular (entre um 
túbulo e outro): 
- Representa a maior parte do tec. Dentário 
 
- Dentina secundária: 
- Depositada fisiologicamente, após a raiz estar 
formada e o ápice ter alcançado o estágio final de 
desenvolvimento 
- Deposição lenta 
- Constituiu a dentina circumpulpar 
- Menos organizada 
- Mudança na direção dos túbulos 
- + Rígida 
- Mudança de cor nos dentes ao longo da vida 
- Para recompensar o desgaste, irá sendo 
depositado uma dentina secundária 
 
- Dentina terciária: 
- É formada em resposta a estímulos externos. 
Depositada no lado pulpar, logo abaixo ao local da 
injúria 
- Produzida como resposta a alguma agressão 
- Dentina após raspagem com consistência de couro 
- É irregular 
- Dentina reacional: formada por odontoblastos 
que sobreviveram à injúria e exibem túbulos 
contínuos com a dentina secundária 
- Dentina reparadora: formada por células recém-
diferenciadas, semelhantes aos odontoblastos, que 
substituem os odontoblastos originais que foram 
destruídos pelo estímulo. Nessa dentina, os túbulos 
não são contínuos com os da dentina secundária 
 
- Túbulos dentinários: 
- Estão presentes em toda a extensão da dentina, 
tendo o seu diâmetro maior voltado para a polpa, e 
o menor para a periferia 
- A densidade tubular também é mais próxima à 
polpa 
- Polpa dentária: 
- É um tecido conjuntivo frouxo, ricamente 
vascularizado e inervado, constituído de célulasm 
matriz extracelular, vasos sanguíneos e nervos 
- Origina-se da papila dentária (ectomesenquimal) 
- Tecido conjuntivo não mineralizado 
- Se comunica com o ligamento periodontal através 
dos forames 
- Suscetível a inflamação e dor 
- Colágeno (tipo I) componente fibroso mais 
abundante 
Funções: 
• Formação (odontoblasto) 
• Sensitiva (inervação sensorial) 
• Defensiva (produção de dentina terciária 
e/ou esclerosada) 
• Nutritiva (vascularização pulpar) 
- Zona Pobre em células: região com menor 
número de células, é atravessada por 
prolongamentos das células adjacentes, vasos 
sanguíneos, linfáticos e fibras nervosas 
amielínicas. 
- Região Rica em células: Constituída por 
indiferenciadas que emitem seus prolongamentos 
para a zona acelular. 
- Região Central da polpa: Tecido conjuntivo 
frouxo singular, devido sua organização e sua 
localização, rodeado por dentina. As células mais 
abundantes são os fibroblastos com aspecto 
fusiforme e longos prolongamentos, sendo 
encontrados em diversos estágios de atividade. 
Também são encontradas células indiferenciadas. 
Células do sistema imune podem ser encontradas, 
sobretudo, no estado inflamatório. 
- O fibroblasto é a célula mais abundante da polpa, 
é responsável pela produção e manutenção do 
colágeno. Estas células podem se diferenciar em 
células semelhantes a odontoblastos em resposta à 
injúria e à estimulação 
 
 
 
→ Alteração na dentinogênese: 
- Dentinogênese imperfeita: 
 
- Doença genética- história familiar 
- Leva a alteração na dentina 
- O tecido de sustentação está deficiente sem a 
dentina para suportar, o esmalte se desloca 
- Alto grau de sensibilidade 
- Suscetível a cárie 
- Não tem estabelecimento da polpa 
- Tratamento: concentra-se primeiro nos dentes 
decíduos do paciente e inclui procedimentos 
restauradores, como coroas ou restaurações 
preventivas para fortalecer os dentes quebradiços. 
→ Obs: O que é estágios NOLLA? 
- Mostra como acontece a erupção dos dentes 
- O processo é dividido em 11 fases. 
- A importância dos estágios de erupção de nolla 
são: 
Estética dental; Alinhamento; Formação de todos 
os dentes; Mordida correta 
 
 
 
 
- Rizogênese é o processo de formação da raiz do 
dente. Geralmente, nos dentes permanentes jovens, 
esse processo ainda está ocorrendo e a raiz 
encontra-se incompletamente formada. 
- Esse processo só é concluído quando o ápice 
radicular é formado e fechado 
- Os tecidos responsáveis pela rizogênese são: a 
papila dentária, o folículo ou saco dentário, e a 
bainha epitelial de Hertwig. 
- A raiz é responsável por conectar a coroa dentária 
ao osso alveolar 
- Função da raiz: 
- Manter todo o resto do dente conectado ao osso 
Rizogênese incompleta: 
- Quando o ápice radicular não é formado 
completamente 
- Só vai até o estágio 9 de NOLLA 
 
 
- Desenvolvimento da rizogênese: 
- No final da fase de coronogenese (fase de coroa), 
quando os eventos de diferenciação alcançam a 
região da alça cervical, os epitélios interno e 
externo do orgão do esmalte proliferam em direção 
apical para induzir a formação da raiz do dente. O 
epitélio resultante dessa proliferação denomina-se 
de bainha epitelial de Hertwig 
 
 
 
 
Alça cervical: 
- Alça cervical é constituída pelo epitélio interno e 
externo do órgão do esmalte, essa estrutura 
prolifera em sentido apical guiando a formação de 
raiz. A alça cervical dará origem a bainha epitelial 
de Hertwig e no momento em que está dobrada essa 
estrutura também é chamada de diafragma epitelial. 
Diafragma epitelial: 
- O diafragma epitelial corresponde a porção final 
do encontro entre epitélio interno e externo; já a 
bainha epitelial é uma estrutura mais complexa e 
que será responsável por guiar o desenvolvimento 
dos tecidos de sustentação: cemento, ligamento 
periodontal e osso alveolar.Bainha epitelial de Hertwig: 
- A bainha da raiz epitelial de Hertwig é a 
proliferação de células epiteliais na alça cervical do 
órgão do esmalte de um dente em 
desenvolvimento. Essa bainha inicia a formação da 
dentina na raiz, causando a diferenciação dos 
odontoblastos na papila dentária. Eventualmente, a 
bainha epitelial se desintegra e os pedaços residuais 
que não desaparecem completamente são 
chamados de restos de Malassez. 
- Os restos epiteliais de Malassez é um componente 
periodontal ativo auxiliando na promoção de 
atividade osteoclástica que evita a anquilose dental 
durante a movimentação ortodôntica. 
- É importante citar que a bainha de Hertwig é 
responsável pelos casos de rizogênese imperfeita 
- Bainha epitelial de Hertwig: modela a raiz e 
induzem a diferenciação das células periféricas 
- Onde a dentina já foi produzida as células de 
Hertwig ficam “paradas” 
- Mandam sinais para que a dentina se transforme 
em cementoblastos 
- CDS- limite entre o canal dentário e o cementário 
- Células internas (próx. da dentina radicular) 
formam cementoblastos 
Rizogênese, irrompimento e esfoliação dentária 
- Células centrais (mais central da dentina 
radicular) formam fibroblastos 
- Células periféricas formam os osteoblastos 
→ Formação da dentina radicular: 
- Ocorre de maneira semelhante a coronária 
- As células da camada interna da bainha radicular 
de Hertwig induzem as células ectomesenquimais 
da papila dentária a se diferenciarem em 
odontoblastos 
- Odontoblastos recém-diferenciados formam a 
dentina radicular, aumentando gradualmente o 
comprimento da raiz 
- Restos epiteliais de Malassez ficam o resto da 
vida → a sua proliferação dá origem ao cisto 
radicular 
* Alterações: 
Concrescência: 
- União de dois dentes pela raiz 
- Dentes adjacentes já formados são unidos pelo 
cemento 
- Localização: Na região maxilar e posterior, entre 
os 2° e os 3° molares superiores 
- Não existe união de dentina nem envolvimento 
das coroas 
- Causas: Fatores traumáticos, inflamatórios, falta 
de espaço ou deslocação dos gérmenes dentários 
numa etapa de formação radicular 
- Cirurgia incisiva 
 
Dilaceração radicular: 
 
 
- Angulação da raiz em relação à coroa 
- Pode aparecer por trauma, tumor odontogênico... 
- Tratamento endodôntico e extração → ambos 
serão complexos 
 
Irrompimento dentário: 
- Processo em que o dente se desloca do local onde 
começou seu desenvolvimento até alcançar seu 
plano oclusal funcional 
- Dividido em fases: 
• Pré-eruptiva 
• Erupção intraóssea 
• Penetração da mucosa 
• Erupção pré-oclusal 
• Erupção pós-oclusal 
Pré-eruptiva: 
- O início da formação das raízes juntamente com 
o crescimento do germe dentário pela deposição de 
dentina e esmalte faz com que o dente se 
movimente ocorrendo reabsorção da cripta óssea 
que circunscreve o germe. 
- O processo de rompimento não começou 
- Acontece leves acomodações dos germes 
dentários (ele aumenta o tamanho) 
Erupção intraóssea: 
- É a fase que corresponde a penetração do germe 
dentário até a mucosa oral. A formação e 
reabsorção das paredes da cripta óssea constituem 
os principais eventos dessa fase. 
- O folículo sofre modificações em sua estrutura e 
em sua superfície 
Via eruptiva: 
- O n° de osteoclastos aumentam 
- Aparece células ósseas em apoptose 
Fase de penetração na mucosa: 
- Isto se dá no momento em que as cúspides 
alcançam a altura da crista alveolar (via eruptiva 
formada). Logo depois há a fusão do epitélio 
reduzido do esmalte com o epitélio oral isso faz 
com que o conjuntivo não seja exposto sem que 
haja sangramento no ato da erupção dentaria. 
- É mais rápida- o dente chega rapidamente no 
epitélio da mucosa 
- Proliferação de células do epitélio reduzido 
 
 
Fase de erupção pré-oclusal: 
- Ocorre logo após a penetração do dente na 
cavidade bucal, fatores intra bucais como forças 
musculares, hábitos e crescimento crânio facial 
interferem no direcionamento do movimento dental 
até sua chegada no plano oclusal. 
- Dente adiantado na formação, mas o ápice não 
fixou 
Fase de erupção pós-oclusal: 
- Este processo continua durante toda a vida. As 
forças mastigatórias atuam nessa fase e 
proporcionam movimentos diminutos ao dente essa 
ação transmite estímulos até as estruturas de 
inserção dental que proporciona alterações 
constantes nos tecidos periodontais. A ausência do 
dente antagonista promove a extrusão do dente 
irrompido. 
- Acontece ao longo da vida e é finalizada após o 
fechamento do ápice 
- Processo lento 
- As estruturas de suporte do dente continuam se 
modificando 
- Maturação do periodonto de inserção, dentina 
secundária... 
Teorias da erupção dentaria: 
1) Crescimento da raiz 
2) Formação do ligamento periodontal 
3) Remodelação do osso da cripta 
4) Ação do folículo dentário conjuntamente com o 
retículo estrelado 
1) Crescimento da raiz: 
Como o osso da base da cripta não permite o 
aprofundamento da raiz em formação, o sentido do 
movimento se dá para a oclusal 
2) Formação do ligamento periodontal: 
A interação do ligamento com os fibroblastos 
confere ao tecido uma certa contratilidade e 
motilidade isso ajudaria na erupção dentaria 
3) Remodelação do osso da cripta: 
O crescimento radicular seria um estímulo para a 
formação de osso alveolar que empurraria o dente 
em sentido oclusal. 
4) Folículo dentário conjuntamente com o 
retículo estre lado: 
Após receber indução das células do órgão do 
esmalte (retículo estrelado) o folículo dentário 
influenciaria o osso alveolar para proporcionar a 
erupção dentaria. Para que ocorra a erupção dos 
dentes permanentes com exceção dos molares é 
necessária a reabsorção dos dentes decíduos. Essa 
reabsorção é mediada por células do tipo clastos 
(odontoclastos). 
Esfoliação dentária: 
- A esfoliação de dentes decíduos é um processo 
natural acompanhado da reabsorção radicular 
fisiológica mediada por diversos mecanismos 
celulares e moleculares, criando assim uma via de 
irrupção para o sucessor permanente e 
consequentemente, proporcionando uma oclusão 
adequada. 
→ Fator desencadeante: A erupção do 
permanente, ocorre a ação de osteoclastos 
(odontoclastos) reabsorvendo cemento e dentina do 
decíduo. 
→ Outros fatores associados: crescimento da face 
e dos ossos gnáticos, ação dos músculos e as forças 
oclusais 
Incisivos centrais → 6 meses 
Incisivos laterais → 9 meses 
Caninos → 16 meses 
Primeiros molares → 12-14 meses 
Segundos molares → 20-24 meses 
Correlações clínicas sobre a erupção dentária: 
→ Variações nos períodos de erupção seguem o 
padrão genético familiar. 
→ A ausência de dente antagonista ocasiona 
extrusão dos dentes posteriores. Mas isso não 
ocorre nos dentes anteriores, mesmo nos casos de 
mordida aberta. 
→ A extração de um decíduo acelera a erupção de 
seu permanente se a raiz está bem desenvolvida, 
porém retarda caso estiver pouco desenvolvida 
(estágios de Nolla de 1 a 6). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perio= ao redor 
Odonto= dente 
- Fase de raiz → campânula avançada 
 
- Temos 2 tipos de periodonto, o periodonto de 
proteção/marginal, que é formado pela gengiva. E 
o periodonto de sustentação/inserção, que é 
formado pelo cemento, ligamento periodontal e o 
osso alveolar 
Estruturas do periodonto: 
 * Cemento- recobre a raiz 
* Ligamento periodontal 
* Osso alveolar 
* Gengiva→ compõe o periodonto de proteção 
 - Marginal/ livre 
 - Interdental/ inserida 
* Mucosa alveolar 
* Mucosa queratinizada 
* Sulco gengival 
* Epitélio juncional 
 
 
 
* Inserção conjuntiva 
* Cemento 
* Ligamento periodontal 
* Osso alveolar 
Periodonto de sustentação/inserção:Osso alveolar – Ligamento periodontal- cemento 
(ordem de fora pra dentro) 
- Formado pelo cemento, ligamento periodontal e 
osso alveolar → forma unidade estrutural e 
funcional 
- Fazem a ancoragem do dente dentro do alvéolo 
- Os 3 tecidos que o constitui se formam 
simultaneamente 
- Tem origem ectomesenquimal a partir do folículo 
dentário 
- Esses tecidos de ancoragem dependem da 
formação da bainha radicular e da bainha de 
Hertwig 
Cemento: 
- Tecido conjuntivo mineralizado que recobre a 
dentina radicular, tendo como principal função a 
inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz 
do dente. 
- Não é uma estrutura dentária pois veio do folículo 
dentário 
- Por ser depositado sobre a raiz, uma vez 
mineralizado, adere firmemente. Desse modo, 
quando um dente é extraído, o cemento permanece 
recobrindo a superfície externa da raiz, causando a 
falsa impressão de fazer parte do dente. 
- Mais fino na alça cervical e mais espesso em 
direção ao ápice 
- Espessura variada 
- O cemento é dividido no terço apical, terço médio 
e terço cervical 
 
Tecidos periodontais 
- Desenvolvimento do cemento: 
- As células da bainha de Hertwig vai induzir a 
formação da dentina radicular, depois de induzir a 
formação dessa dentina, as células da bainha de 
Hertwig param o seu desenvolvimento. Porém, a 
dentina radicular continua aumentando cada vez 
mais. Enquanto isso, as cel. da bainha de Hertwig 
param o seu processo divisão provocando a 
separação dessas células, formando o que 
chamamos de restos epiteliais de Malassez 
- Quando essas células se separam, formam um 
espaço, que permite a comunicação das células 
ectomesenquimais do folículo dentário com a 
dentina radicular. Ao entrar em contato, elas 
sofrem diferenciação celular, se transformando em 
cementoblasto, fibroblasto e osteoblasto 
Cementoblasto → forma/secreta a matriz de 
cemento 
Fibroblasto → forma fibras colágenas → 
ligamento periodontal 
Osteoblasto → matriz de osso (secreta a matriz 
óssea) 
- Com a diferenciação das células 
ectomesênquimais em cementoblastos, eles passam 
a secretar a sua matriz extracelular 
- As células epiteliais do resto de Malassez se afasta 
da dentina radicular 
Cemento acelular: 
- Sem células 
- Tecido mineralizado de forma homogênea 
- Terço cervical 
- Fibras extrínsecas + fibras de Sharpey 
- Pouca matriz – menos espesso 
- Limite entre a coroa e a raiz → limite 
amelocementário 
Cemento celular: 
- Matriz mineralizada e com células 
- Presença de cementócitos 
- Encontra-se no terço médio e apical 
- Maior espessura 
- Fibras mistas 
- Muita matriz- mais espessa 
- Possuí canalículos → onde acontece a difusão dos 
nutrientes... (faz a comunicação) 
- O cemento é avascular, então essa nutrição 
acontece pelo ligamento periodontal que é 
vascular, por isso a importância dos canalículos 
Limite amelocementária: 
- Sobreposição do cemento em relação ao esmalte 
(isso acontece quando tem uma ruptura da bainha 
epitelial de Hertwing) 
- Falta de relação do cemento e o esmalte → 
exposição da dentina → a bainha não fragmentou 
- Pode gerar sensibilidade 
- Borda a borda → relação correta entre esmalte e 
cemento 
 
Ligamento periodontal: 
- Não é mineralizado (mole) → espaço escuro no 
raio x, imagem radiolúcida que envolve a coroa 
- Tecido conjuntivo frouxo atravessado por grossos 
feixes colágenos 
- Formado na fase de raiz 
- Depende da dentina radicular e da bainha de 
Hertwig 
Funções: 
- Ancorar o dente ao alvéolo 
- Amortecer 
- Nociceptor (são capazes de identificar pressão e 
dor) 
 
 
Células: 
• Fibroblastos 
• Restos epiteliais de Malassez 
• Células indiferenciada 
• Osteoblastos 
• Cementoblastos 
- Muitas células, vascularizado e inervado 
Ligamento pré-implantar: 
- Restos epiteliais de Malassez, células de defesa 
- Entre o cemento e o osso alveolar 
Grupos e fibras principais: 
- Feixes que se inserem do cemento ao osso 
alveolar 
- São os componentes mais característicos do 
ligamento periodontal 
* O ligamento periodontal tem que ser organizado 
em várias direções, pois quando mais direções 
houver, mais fácil será “se acomodar” 
Fibras: 
 
 
 
 
 
Osso alveolar: 
- Origina-se das células ectomesenquimais da 
porção externa do folículo dentário 
- Deposição ocorre com alguns períodos de repouso 
(linhas incrementais) 
- Formado na fase de raiz 
Osso basal: 
- Responsável por formar a base da maxila e da 
mandíbula 
- Se forma nas primeiras fases da odontogênese 
- 6° semana- fase de botão 
- Não depende da formação do germe dentário 
Processo alveolar: 
- Formado na fase de campânula 
- Porção óssea que está ao redor do germe dentário 
Osso alveolar: 
Células: 
- Osteoblastos, osteócitos, osteoclastos 
Periodonto de proteção ou marginal/livre: 
 
 
 
 
 
- É constituído pela gengiva marginal livre, 
gengiva marginal inserida, gengiva papilar 
interdentária 
- Gengivite → inflamação do tecido gengival 
- Parte interna da gengiva é constituída por epitélio 
do sulco e epitélio juncional 
Epitélio juncional: 
- Fusão do epitélio da mucosa oral e o epitélio 
reduzido do órgão do esmalte 
- Espaço biológico 
 
 
Doença periodontal: 
 
- Pacientes diabéticos → diminui as células de 
defesa 
- O paciente nessa condição, na maioria dos casos 
em decorrência da AIDS ou da quimioterapia, tem 
mais dificuldade de responder a processos 
infecciosos e é mais suscetível ao avanço da doença 
periodontal. 
- Epitélio do sulco passa a ser queratinizado 
- Quando a sonda passa de 3mm do periodonto, 
significa que o paciente está desenvolvendo doença 
periodontal. Pois houve a destruição da nossa 
ancoragem (cemento, osso alveolar, lig. 
Periodontal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Mucosa é o epitélio de revestimento que vai 
revestir todas as cavidades úmidas do nosso corpo 
- Na boca é úmida devido a produção de saliva 
 
- Origem epitelial= ectoderma 
- Posso ter dentro da cavidade oral mucosas que 
necessariamente deverão exibir queratinização, 
como o palato duro 
- Terão regiões onde essa queratinização não vai 
precisar ocorrer, pois são áreas que estarão 
protegidas, como o ventre de língua, assoalho de 
boca... 
- E terão regiões que essa queratinização será 
existente, mas não será tão importante assim 
- Componentes da mucosa: 
 
- Epitélio estratificado= várias camadas de células 
 
 
- Epitélio simples= uma camada de célula 
- Epitélio e tecido conjuntivo está intimamente 
conectado. Nesse sentido, as papilas epiteliais e as 
papilas conjuntivas são importantes para aumentar 
a superfície de contato entre esses dois tecidos 
- Lâmina própria → tecido conjuntivo → origem 
ectomesenquimal 
- Na lâmina própria tem uma diferença de 
comportamento entre as fibras colágenas. As fibras 
são mais “delicadas”, nessas papilas tem uma 
grande quantidade de vasos sanguíneos, pois o 
tecido epitelial precisa ser nutrido, mas é avascular. 
Sendo assim, essa nutrição vem do tecido 
conjuntivo frouxo 
- Abaixo disso, preciso de um tecido conjuntivo 
mais denso. As fibras estão entrelaçadas para dar 
um suporte 
- Nossa mucosa oral é constituída pelo epitélio e 
pela lâmina própria 
- Em baixo da lâmina própria, temos a submucosa 
- Na submucosa vamos encontrar o tecido adiposo, 
glândula salivar menor, tecido muscular... 
- No periósteo, as mucosas aderidas a ele são 
imóveis, rígidas, como a mucosa que reveste o 
palato duro 
Funções da mucosa oral: 
Proteção: 
- Mecânica (barreira de defesa frente a agentes 
agressores) 
Sensorial: 
- Possui receptores específicos aos estímulos 
térmicos, tato e dor/ variável de região para região 
Células permanentes: 
Queratinócitos ou ceratinócitos → célulasprincipais do epitélio de revestimento → células 
fortemente unidas, organizada em estratos 
- Possibilidade de produzir queratina que ficam 
justapostas, se organizando em estratos 
Mucosa Oral 
 
Melanócitos → células com prolongamentos 
situadas na camada basal → produzem melanina 
- Células que derivam da crista neural migrando 
para região da epiderme ou cavidade oral 
- Os melanócitos têm longos prolongamentos, 
localizados entre os queratinócitos 
- A melanina produzida pelos melanócitos é 
transferida para os queratinócitos 
- No corpo celular dos melanócitos, existem 
numerosas cisternas de retículo endoplasmático 
granular e complexo de Golgi bem desenvolvido, a 
partir do qual se originam grânulos denominados 
pré-melanossomas, que mais tarde se transformam 
em melanossomas - grânulos que contêm o 
pigmento melanina – responsável pela cor escura 
da pele e algumas regiões do epitélio oral. 
Células de Langherans → células com 
prolongamentos situadas na camada espinhosa. 
Abundantes no assoalho de boca e ventre de língua 
→ células apresentadoras de antígenos, sem 
capacidade fagocitária 
- As células de Langerhans apresentam antígenos e 
são abundantes nos epitélios mais permeáveis 
- As células de Langerhans originam -se na medula 
óssea e localizam-se no estrato espinhoso do 
epitélio oral. 
- São células apresentadoras de antígenos, como os 
macrófagos dos tecidos conjuntivos, porém, não 
têm capacidade fagocitária. 
Células de Merckel → células sem 
prolongamentos situadas na camada basal → 
função de receptores mecânicos, responde ao tato e 
a pressão 
- As células de Merckel localizam -se no estrato 
basal do epitélio oral e estão, frequentemente, 
adjacentes a terminações nervosas amielínicas. 
- Estruturas de ancoragem que ligam um 
ceratinócito ao outro= desmossomos 
Epitélio se ancora com a lâmina própria através do 
hemidesmossomos 
Lâmina própria: 
- A lâmina própria tem duas camadas: papilar e 
reticular 
- As células mais numerosas e características da 
lâmina própria são os fibroblastos. Entretanto, 
macrófagos e mastócitos, além de algumas células 
sanguíneas e do sistema imunológico, também 
estão presentes, bem como células indiferenciadas. 
Fibroblastos: 
- Os fibroblastos produzem a matriz extracelular da 
lâmina própria 
Macrófagos: 
- Os macrófagos são células fagocíticas originadas 
a partir dos monócitos, que, por sua vez, derivam 
da medula óssea. Além disso, participam nas 
reações imunológicas como células apresentadoras 
de antígenos. 
Mastócitos: 
- São células globosas que apresentam 
característicos grânulos envolvidos por membrana 
nos quais são armazenadas a heparina e a 
histamina, dois potentes mediadores das reações 
inflamatórias. 
Células sanguíneas: 
- São comuns os neutrófilos e os eosinófilos. Outras 
células do sistema imunológico, como linfócitos e 
plasmócitos, são também encontradas. 
Epitélio oral: 
- O epitélio oral é do tipo estratificado 
pavimentoso, e suas células são denominadas 
queratinócitos 
- Epitélio queratinizado: produz queratina 
- Epitélio que reveste áreas mais suscetíveis a 
traumas 
- Epitélio não queratinizado: não queratinizado 
- A localização anatômica não requer que produza 
queratina para conferir proteção, pois o local já o 
protege 
- Na camada basal temos as células progenitoras, 
células que dão origem aos queratinócitos 
- Na camada basal temos uma alta atividade 
mitótica, assumindo uma coloração mais forte 
- Na camada espinhosa ela varia de espessura e 
contém muitos desmossomos. Os queratinócitos 
estão se maturando 
- Camada granulosa contém os grânulos de 
queratohialina 
- Ortoqueratina= queratinizou tudo → encontra no 
palato duro 
- Paraqueratina= queratinização parcial 
- A camada córnea pode ser ortoqueratinizada ou 
paraqueratinizada 
- Camada intermediária tem células mais achatadas 
- Epitélio estratificado, pavimentoso... 
Tipos de mucosa: 
 
Mucosa de revestimento: 
- Mais comum pois é ela que reveste a parte interna 
dos lábios inferiores e superiores, reveste a mucosa 
alveolar, reveste a superfície do ventre de língua e 
assoalho de boca... 
- É flexível/móvel- atrapalha na incisão 
- Epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado 
- Coloração avermelhada/rosada 
Mucosa mastigatória: 
- Reveste palato duro e gengiva, pois fica na linha 
de frente em relação ao trauma 
- São firmes, fixa, imóvel, densa 
- Aderida ao periósteo 
- Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado 
- Menor quantidade 
- Rosa mais claro/pálido 
- Incisão fica perfeita 
- Sutura é complicada 
Mucosa especializada: 
- Dorso e lateral de língua 
- Botões gustativos 
- Constituída pelas papilas linguais 
Mucosa labial e jugal (revestimento): 
- Apresentam uma superfície lisa e coloração rosa-
pálido. Seu epitélio é considerado um dos mais 
espessos da mucosa oral. 
Mucosa alveolar (revestimento): 
- É a parte da mucosa oral que reveste o fundo do 
sulco vestibular e representa a transição entre as 
mucosas labial e jugal com a mucosa gengival. 
- Apresenta grande mobilidade, podendo ser 
elevada vários milímetros acima da sua posição de 
repouso. Sua superfície é lisa e brilhante, e sua cor, 
rosa avermelhada. O epitélio quase não apresenta 
estrato espinhoso. 
Mucosa do soalho da boca (revestimento): 
- A mucosa do soalho de boca esta porção da 
mucosa oral recobre o fundo do sulco lingual, 
formando a transição da gengiva inserida com a 
mucosa da porção ventral da língua. Sua superfície 
é lisa e brilhante, de cor rosa intensa. Seu epitélio é 
muito fino e, sobretudo, muito permeável. Suas 
células deixam amplos espaços entre elas. Também 
como a mucosa alveolar, quase não apresenta 
estrato espinhoso. 
Mucosa da porção ventral da língua 
(revestimento): 
- A mucosa que reveste a porção ventral da língua 
é muito semelhante à mucosa do soalho da boca, 
com a qual ela se continua. Seu epitélio também é 
muito fino e permeável, tendo numerosas células 
de Langerhans na sua parte média, porém, 
apresenta estrato espinhoso pouco desenvolvido. 
Mucosa gengival (mastigatória): 
- A gengiva inserida recobre o processo alveolar em 
todos os seus lados, isto é, vestibular e palatino, na 
maxila, e vestibular e lingual, na mandíbula. Sua 
superfície apresenta depressões rasas alternadas 
entre elevações, resultando em um pontilhado 
característico, cujo padrão é conhecido como “em 
casca de laranja” e sua cor é rosa. O epitélio da 
gengiva inserida é predominantemente, do tipo 
paraqueratinizado. Tem, portanto, os quatro 
estratos descritos para os epitélios queratinizados, 
todos eles bem definidos 
Mucosa do palato duro (mastigatória): 
- O epitélio do palato duro é predominantemente do 
tipo ortoqueratinizado. É a parte da mucosa oral 
que recobre a porção anterior do palato, isto é, 
aquela suportada pelos processos palatinos da 
maxila e pelas porções horizontais dos ossos 
palatinos. Sua superfície apresenta várias elevações 
transversais, denominadas rugas palatinas. A cor é 
rosa-pálido, e o epitélio é queratinizado, muito 
mais frequentemente ortoqueratinizado. 
 
→ Especializadas: 
Papilas fungiformes: arredondadas 
- Estão distribuídas no dorso lingual 
- Coloração avermelhada 
- Epitélio paraqueratinizado 
- Lâmina própria bem vascularizada 
- Presença da botões gustativos 
- Estão em menor quantidade 
Papilas filiformes: 
- Estão em grande quantidade recobrindo o dorso 
da língua 
- Mais fina 
- Percepção tátil 
- Desprovidas de botões gustativos 
- Epitélio ortoqueratinizado 
Papilas foliadas: 
- De 5 – 8 pregas na lateral posterior da língua 
- Epitélio paraqueratinizado 
- Tem botões gustativos 
Papilas valadas: 
- Demarcam o V lingual 
- 8-10 papilas 
- Glândulas salivares menores que produzem saliva 
serosa- As glândulas salivares constituem um grupo de 
glândulas exócrinas localizadas na região da boca, 
as quais vertem seus produtos de secreção para a 
cavidade oral, formando, no conjunto, a saliva. 
- Todas as glândulas salivares se originam de 
cordões do epitélio oral primitivo 
- Dividida em dois grupos que levam em conta o 
tamanho: 
Glândulas salivares maiores: parótida, 
submandibular e sublingual- fora da cavidade oral 
Glândulas salivares menores: em quase toda a 
cavidade oral 
- Mucosa labial inferior → maior quantidade 
- A glândula é um tipo de epitélio 
Origem: ectoderma 
- Exócrinas 
- Produzem saliva 
Componentes: 
Parênquima → tecido capaz de produzir saliva 
- Derivado do ectoderma 
Estroma → muito vascularizado e inervado → 
sustenta e nutri 
- Tecido conjuntivo frouxo 
- O estroma de tecido conjuntivo é rico em vasos 
sanguíneos, linfáticos e nervos 
* A saliva quando é produzida, vem junto com ela 
enzimas antimicrobianas → ajuda no controle de 
uma microbiota saudável 
Glândulas salivares maiores: 
- As glândulas salivares maiores são constituídas 
por grande número de unidades secretoras 
terminais, ao redor das quais o estroma é muito bem 
desenvolvido. Por essa razão, elas são divididas em 
lóbulos e, ainda, rodeadas por uma cápsula de 
tecido conjuntivo que as separa nitidamente dos 
tecidos adjacentes. 
 
 
 
Parótida: 
- Dividida em lóbulos, organizada, responsável por 
produzir saliva serosa → liquefeita → rica em 
enzimas → tem uma porção exócrina e endócrina 
- Possui um ducto excretor que produz saliva 
durante a mastigação 
- A parótida é constituída por unidades secretoras 
terminais serosas 
Submandibular: 
- Possui vários ductos excretores → mista 
- A submandibular é uma glândula mista em que 
predominam as unidades secretoras serosas em 
relação às mucosas 
- O ducto excretor terminal da glândula 
submandibular, chamado de Wharton, abre-se no 
assoalho da cavidade oral, ao lado do freio lingual, 
nas carúnculas sub linguais. 
Sublingual: 
- A sublingual é uma glândula predominantemente 
mucosa, porém com muitas semiluas serosas 
- São um conjunto de glândulas muito próximas 
que estão ligadas por um estroma comum, 
envolvidas por uma delicada cápsula, localizadas 
na mucosa do assoalho da boca, sobre o músculo 
milo-hioide. 
- São vários os ductos excretores terminais, porém, 
em poucas ocasiões é um só, chamando-se então 
ducto de Bartholin. 
- Predominantemente mucosas. 
Glândulas salivares menores: 
- Produz saliva mucinosa (permite a sensação de 
umidade na cavidade oral) 
- Com exceção da gengiva e da porção anterior do 
palato duro, todas as outras regiões da boca contêm 
glândulas salivares menores 
- A maioria delas apresenta suas unidades 
secretoras terminais entremeadas no tecido 
conjuntivo das mucosas de revestimento da boca, 
Glândulas Salivares 
principalmente na submucosa ou entre as fibras 
musculares da língua, conforme sua localização. 
- A maioria das glândulas salivares menores é 
constituída por unidades secretoras mucosas - 
algumas com semiluas -das quais saem curtos 
ductos que se abrem na cavidade oral 
Saliva: 
- A secreção de todas as glândulas salivares, 
juntamente com outros elementos oriundos da 
mucosa oral, constitui a saliva 
- Constituída principalmente pela secreção 
conjunta das glândulas salivares maiores e 
menores, a saliva é produzida na quantidade de 1/2 
a 1 L por dia. É um líquido incolor, com certa 
viscosidade, em geral com pH levemente ácido. 
- Sialometria→ teste → detecta a presença de 
mucina 
- Xerostomia → sensação de boca seca → sintoma 
- Hipossalivação → quantidade reduzida de saliva 
→ sinal 
Adenômero- quantidade funcional das glândulas 
- Serosas= regiões secretoras → Parótida 
- Glândulas salivares menores → mucina 
→Sistema de ductos: 
- Sistema ductal permite modificações iônicas 
Ducto intercalar → células mais cúbicas, células 
mais centrais... → Tem mais na parótida 
- As unidades secretoras terminais se abrem nos 
ductos intercalares 
- Os ductos intercalares são os menores ductos do 
sistema e os mais próximos às unidades secretoras, 
constituindo, portanto, a continuação do lúmen. 
Ducto estriado → bomba de sódio e potássio → 
torna a saliva hipertônica 
- A estriação dos ductos se deve às invaginações da 
membrana plasmática e às mitocôndrias da região 
basal 
- Os ductos estriados são revestidos por células 
colunares de núcleo central e citoplasma acidófilo, 
características essas que os tornam facilmente 
reconhecíveis em cortes corados com 
hematoxilina-eosina. 
Ducto excretor → diâmetro maior 
- Após passar pelos ductos estriados, o fluido 
salivar percorre um grupo de duetos excretores, que 
confluem em ductos cada vez mais calibrosos, 
sendo finalmente eliminado para a cavidade oral. 
* Ácinos serosos: célula piramidal, complexo de 
golgi, retículo endoplasmático rugoso bem 
desenvolvidos → liquefeito 
- O termo ácino, utilizado genericamente em outras 
glândulas, significa uma unidade secretora esférica 
e não tubular. 
Células serosas: 
- As células serosas têm organelas para síntese, 
armazenamento e secreção de proteínas 
- Elas têm abundante retículo endoplasmático 
rugoso, com suas cisternas empilhadas 
paralelamente na porção basal da célula e também 
lateralmente ao núcleo; apresentam complexo de 
Golgi desenvolvido, localizado em relação apical 
ou lateral ao núcleo. 
Células mucosas: 
- As células mucosas têm organelas para produção 
de grandes cadeias de carboidratos 
- Elas têm escasso conteúdo enzimático, e as 
poucas cadeias proteicas estão ligadas a grandes 
cadeias de carboidratos, constituindo, dessa 
maneira, o muco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Bilateral 
- É a articulação temporomandibular que permite 
que a mandíbula faça movimentos cêntricos e 
excêntricos. Ela auxilia no posicionamento e 
movimentação da mandíbula (mastigação) 
• Cêntrico: movimentos de abertura e 
fechamento da boca 
• Excêntrico: movimentos além da abertura e 
fechamento da boca 
- Estruturas relacionadas: 
- Fossa mandibular (osso temporal) 
- Eminência articular (osso temporal) 
- Região retroarticular (osso temporal) 
- Côndilo mandibular 
- Disco articular → Tecido conjuntivo denso 
modelado 
- Ligamento retrodiscal 
- Tecido retrodiscal 
- Ligamento capsular 
- Cápsula articular → estabiliza a articulação 
- Músculos pterigóideos laterais 
- Líquido sinovial 
* Na 8° semana começa a sua formação e é 
concluída por volta dos 20 anos 
- Nesse período ocorre a formação da fossa 
mandibular do temporal e do tubérculo articular do 
temporal 
 
 
 
- 14° SVIU- ossificação endocondral 
- 18° a 20° SVIU- contorno da fossa mandibular do 
temporal e tubérculo articular do temporal 
→ Ossificação endocondral: 
- Cobertura fibrosa articular 
- Camada proliferativa 
- Zona hipertrófica 
- Cartilagem calcificada 
- Espículas 
→ Disco articular: 
- Situa-se entre a cabeça da mandíbula e a 
superfície articular do osso 
- Radiografia panorâmica: 
- É possível apenas visualizar os componentes 
ósseos da ATM (o melhor exame para avaliar o 
disco articular é a ressonância magnética). 
 
 
 
ATM- Articulação temporomandibular

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