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Prévia do material em texto

Professora Me. Fabiana Silva Botta Demizu
PRÁTICA COMO COMPONENTE
CURRICULAR III
2
AUTORA
Professora Me. Fabiana Silva Botta Demizu
Professora docente na Unespar — Campus Paranavaí, no curso de Pedagogia e Mestre em 
Ensino: Educação Interdisciplinar na Unespar — Campus Paranavaí (2016), Professora do 
Ensino Médio Sesi no Município de Loanda e Tutora na Unifatecie no município de Paranavaí. 
Possui graduação em Pedagogia pela Unespar — Campus Paranavaí (2007). Graduada 
em Ciências Biológicas pela Unipar - Universidade Paranaense - Campus Paranavaí 
(2007). Possui especialização em Educação Especial Inclusiva pela Uniasselvi (2010). 
Especialização em Gestão Ambiental entre os Municípios pela UTFPR (2013) e Mestrado 
em Ensino: Educação Interdisciplinar pela Unespar — Campus Paranavaí. Integra o Grupo 
de Estudos e Pesquisas Trabalho e Educação na Sociabilidade do Capital (GEPTESC/
CNPQ/UNESPAR) (2016). ORCID 0000-0002-6737-4774. Doutoranda pelo Programa de 
Pós-Graduação em Educação para Ciência e a Matemática na UEM — 2021/2025.
Lattes: https://lattes.cnpq.br/8616720476558911
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP
D381p Demizu, Fabiana Silva Botta
 Prática como componente curricular / Fabiana Silva Botta 
 Demizu. Paranavaí: EduFatecie, 2023.
 26 p.: il. Color.
 ISBN 000-000-000-000-0 
1. Educação especial. 2. Educação inclusiva. 3. Inclusão 
escolar. I. Centro Universitário UniFatecie. II. Núcleo de 
Educação a Distância. III. Título.
 
 CDD : 23 ed.371.9 
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577
https://lattes.cnpq.br/8616720476558911
3
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
A disciplina Prática como Componente Curricular III tem como objetivo desenvolver 
competências e habilidades para a gestão eficaz de instituições educacionais, abordando 
três aspectos fundamentais: gestão escolar administrativa, gestão escolar financeira e 
gestão acadêmica.
No entanto, a gestão escolar administrativa abrange a organização e o gerenciamento 
de recursos humanos, materiais e físicos da escola. Entre os principais temas abordados 
nesta área, destaca-se a gestão de pessoas, a gestão da infraestrutura escolar, a organização 
de eventos e atividades escolares, além da gestão de documentos escolares, entre outros.
Na disciplina, temos também o conteúdo de gestão escolar financeira responsável 
pelo planejamento, organização e controle dos recursos financeiros da escola, garantindo 
a viabilidade financeira da instituição. Nesta área, são abordados temas como o orçamento 
escolar, a captação de recursos, o controle de despesas e receitas, além da prestação de 
contas.
Por fim, a gestão acadêmica é responsável pela definição e implementação de 
estratégias pedagógicas, visando garantir a qualidade do ensino oferecido pela escola. Nesta 
área, são abordados temas como a elaboração de projetos pedagógicos, o planejamento 
de aulas, a avaliação do desempenho dos alunos, a formação de professores, entre outros.
 Desta forma, a proposta deste material é apresentar uma visão ampla e integrada 
das diversas áreas que compõem a gestão de uma instituição educacional, buscando 
desenvolver competências e habilidades para a gestão eficaz e sustentável de escolas, 
promovendo a qualidade do ensino e o sucesso dos alunos.
Portanto, ao compreender e aplicar os conceitos e práticas da gestão escolar, os 
gestores educacionais são capazes de desenvolver planos estratégicos para o sucesso de 
seus alunos e para o crescimento sustentável da escola. Por isso, a disciplina é de extrema 
importância para profissionais que atuam ou desejam atuar na área da educação, contribuindo 
para a melhoria da qualidade do ensino e para o desenvolvimento social do país.
Plano de Estudo:
Tópico 1: Conceitos e diferenciações de Gestão.
Tópico 2: Liderança e Gestão Escolar.
Tópico 3: Planejamento e Recursos Tecnológicos na Escola e Projetos Educacionais.
Tópico 4: Políticas de inclusão na escola; Gestão democrática e Projetos Educacionais.
SUMÁRIO
TÓPICO 1
Conceitos e diferenciações de Gestão
TÓPICO 2
Liderança e Gestão Escolar
TÓPICO 3
Planejamento e Recursos Tecnológicos na Escola e 
Projetos Educacionais
TÓPICO 4
Políticas de inclusão na escola; Gestão democrática e Projetos 
Educacionais
4
 Gestão é o processo de planejamento, organização, coordenação, execução e 
controle de recursos (humanos, financeiros, materiais e tecnológicos) visando atingir 
determinados objetivos e metas em uma organização. Em outras palavras, a gestão é o 
conjunto de atividades que envolve a administração de uma empresa, instituição ou projeto, 
buscando maximizar resultados e minimizar riscos e impactos negativos.
A gestão pode ser aplicada em diversas áreas, desde a gestão empresarial, passando 
pela gestão de projetos, gestão pública, gestão escolar, gestão ambiental, entre outras. Em 
todos os casos, a gestão é essencial para garantir o bom desempenho da organização e o 
alcance dos objetivos e metas propostos. Entre as habilidades necessárias para uma boa 
gestão estão: liderança, visão estratégica, capacidade de tomada de decisão, comunicação 
eficiente, habilidades em gestão de pessoas, conhecimento técnico da área de atuação, 
entre outras. A gestão também deve levar em consideração a ética e a responsabilidade 
social, buscando a sustentabilidade e o equilíbrio entre os interesses da organização, dos 
colaboradores e da sociedade.
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TÓPICO 1 CONCEITO E DEFINIÇÃO DE GESTÃO
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 1 CONCEITO E 
DEFINIÇÃO DE GESTÃO
TÓPICO
5
1.2 Gestão Escolar
Dentre os conceitos acima, podemos apresentar a gestão escolar, como um conjunto 
de processos e práticas que visam garantir o bom funcionamento de uma instituição de 
ensino, promovendo a melhoria da qualidade do ensino e o desenvolvimento integral dos 
alunos.
De acordo com os autores Bes e Toledo (2020), a gestão é um processo que 
envolve planejamento, organização, direção e controle de recursos e atividades visando 
a consecução de objetivos específicos. No contexto educacional não escolar, a gestão 
é aplicada em organizações que desenvolvem atividades educacionais fora do ambiente 
escolar, como em empresas, organizações sociais, ONGs, entre outras.
Nesse enfoque, os autores abordam a gestão de processos educacionais não 
escolares como uma forma de desenvolvimento e transformação social por meio da 
educação. Eles apresentam conceitos, estratégias e ferramentas para a gestão eficiente 
dessas organizações, incluindo a gestão de projetos, gestão de pessoas, gestão financeira 
e gestão de processos educacionais.
Destacamos a importância da gestão para o sucesso das organizações que atuam 
com processos educacionais não escolares, destacando a necessidade de um planejamento 
estratégico que leve em consideração as demandas do mercado, as necessidades dos 
alunos e a missão da organização. 
Além disso, enfatizam que a gestão deve ser feita de forma participativa e colaborativa, 
buscando engajar os colaboradores e parceiros na busca pelos objetivos estabelecidos. No 
livro "Gestão de processos educacionais não escolares", escrito por Pablo Bes e Maria 
Elena Roman de Toledo, publicado em 2020 pelo Grupo A, os autoresafirmam que a gestão 
é um processo fundamental para o desenvolvimento de organizações que atuam com 
processos educacionais não escolares.
Para Bes e Toledo (2020), a gestão é responsável por planejar, organizar, dirigir e 
controlar os recursos e atividades das organizações, visando alcançar objetivos específicos. 
Em organizações que desenvolvem processos educacionais não escolares, a gestão se 
torna ainda mais importante, já que essas organizações têm a missão de promover o 
desenvolvimento e transformação social por meio da educação.
Os autores destacam que a gestão deve ser realizada de forma estratégica, levando 
em consideração as demandas do mercado, as necessidades dos alunos e a missão da 
organização. Além disso, a gestão deve ser participativa e colaborativa, engajando os 
colaboradores e parceiros na busca pelos objetivos estabelecidos. Assim, de acordo com 
Bes e Toledo (2020), a gestão se torna um processo essencial para garantir a eficiência, 
eficácia e sustentabilidade das organizações que desenvolvem processos educacionais 
não escolares.
6TÓPICO 1 CONCEITO E DEFINIÇÃO DE GESTÃO
1.2 Gestão Escolar Administrativa
A gestão escolar administrativa é uma área da gestão escolar que envolve a 
organização e administração dos recursos físicos, financeiros e humanos de uma instituição 
de ensino. Isso inclui o planejamento e execução de atividades relacionadas à infraestrutura, 
como manutenção de prédios, limpeza, segurança, alimentação e transporte escolar, bem 
como à gestão de pessoal, como a contratação e gestão de professores e funcionários.
O contexto da gestão escolar administrativa é caracterizado pela necessidade de 
maximizar o uso dos recursos disponíveis, garantir a qualidade do ensino e atender às 
demandas dos alunos e suas famílias. Além disso, a gestão escolar administrativa deve 
estar em conformidade com as leis e regulamentos educacionais e fiscais vigentes. 
O gestor escolar administrativo, nesse contexto, desempenha um papel crucial na 
organização e gestão dos recursos e atividades da instituição de ensino, visando sempre a 
melhoria contínua da qualidade do ensino e o sucesso dos alunos. 
Para isso, é necessário que o gestor tenha habilidades de liderança, planejamento, 
organização, comunicação e gestão de equipes. Ele deve ser capaz de criar estratégias e 
políticas que promovam a eficiência e a eficácia dos recursos, aprimorem a infraestrutura 
escolar e estimulem o engajamento dos funcionários e alunos. Assim, a gestão escolar 
administrativa é um elemento fundamental na busca por uma educação de qualidade e 
eficaz, garantindo a infraestrutura e os recursos necessários para o bom funcionamento da 
escola e o desenvolvimento dos alunos.
O artigo "Gestão Administrativa: O papel do gestor frente à implantação de 
novos modelos gerenciais" foi publicado na Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do 
Conhecimento, em 2018, pelos autores Rodrigo Pereira e Luiz Henrique Rodrigues. O texto 
aborda a importância da gestão administrativa e do papel do gestor escolar na implantação 
de novos modelos gerenciais na escola.
Os autores discutem as mudanças na gestão escolar que ocorreram ao longo dos anos, 
enfatizando a importância do gestor escolar no processo de mudança e no estabelecimento 
de novos modelos gerenciais que possam contribuir para o desenvolvimento da escola e 
para a melhoria da qualidade de ensino. 
O artigo também apresenta uma reflexão sobre as competências necessárias para 
o gestor escolar atuar nesse processo de mudança e implantação de novos modelos 
gerenciais. Além disso, os autores destacam a importância da participação da comunidade 
escolar e de uma gestão democrática para o sucesso da implementação desses modelos. 
O contexto do artigo é a necessidade de uma gestão escolar mais eficiente e 
participativa, que possa contribuir para a melhoria da qualidade da educação oferecida pela 
escola. Nesse sentido, os autores apresentam a importância da gestão administrativa e do 
papel do gestor escolar na implantação de novos modelos gerenciais que possam atender 
às necessidades da escola e de seus alunos.
7TÓPICO 1 CONCEITO E DEFINIÇÃO DE GESTÃO
ARTIGO 1
GESTÃO ADMINISTRATIVA: O PAPEL DO GESTOR FRENTE À IMPLANTAÇÃO DE NO-
VOS MODELOS GERENCIAIS
RESUMO
O presente trabalho tem o objetivo de analisar e explorar alguns dos novos modelos 
de gestão administrativa, com o intuito de reflexão sobre técnicas e critérios utilizados pelas 
mesmas, na tomada de decisões, juntamente do processo que define metas, atividades 
e distribui recursos no interior da organização. Em razão disso, é relevante demonstrar 
a metodologia utilizada por cada modelo, ressaltando a finalidade de cada um, assim, 
buscando suprir as necessidades organizacionais que se diversificam, de modo que 
venha a incentivar os profissionais dos variados setores, fazendo com que os mesmos se 
tornem cada vez mais capazes e responsáveis com a sua função, podendo gerar então a 
identificação das melhorias que ocorreram com os novos métodos de gestão que em partes, 
fogem do modelo tradicional. Desta forma, na gestão administrativa moderna o bom senso 
é característica principal para lidar com a ferramenta controle, pois, é uma ação gerencial 
que se aplica às mudanças da empresa, pelo fato de criar e inovar, ou seja, torna-se uma 
transformação social empresarial contínua.
Palavras chaves: Gestão administrativa, metodologia, organização, bom senso e controle.
Acesse o artigo completo em: 
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/ZCn2rcvf9RXqtgd_2015-12-29-13-12-11.
pdf
8TÓPICO 1 CONCEITO E DEFINIÇÃO DE GESTÃO
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/ZCn2rcvf9RXqtgd_2015-12-29-13-12-11.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/ZCn2rcvf9RXqtgd_2015-12-29-13-12-11.pdf
ARTIGO 2
GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UM ESTUDO DE CASO NA 
DIRETORIA DE SERVIÇOS DE PESSOAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT’ANA 
DO LIVRAMENTO/RS 
RESUMO
Este estudo foi realizado na Diretoria de Serviços de Pessoal da Prefeitura Municipal de 
Sant’Ana do Livramento, no Estado do Rio Grande do Sul. Tem por objetivo analisar os 
principais controles na Diretoria de Serviços de Pessoal para uma gestão de pessoas 
eficiente, eficaz e efetiva por meio de controles internos. No referencial teórico são 
abordados temas específicos como Administração Pública, Gestão de Pessoas no Setor 
Público e Controles Internos. A pesquisa é social, aplicada, caracterizada como exploratória, 
descritiva e qualitativa. O método utilizado foi o estudo de caso. As técnicas de coleta de 
dados foram a entrevista, a observação e a análise de documentos. Como contribuição 
para melhorar a gestão de pessoas na Diretoria de Serviços de Pessoal, propõe-se a 
necessidade de capacitação e qualificação dos servidores da Diretoria, uma reestruturação 
organizacional, descrever as atribuições em legislação, disponibilizar espaço físico, 
equipamentos e mobiliário adequados. A partir das categorias de análises e dos meios de 
controles disponíveis afirma-se que a gestão de pessoas pode ser efetiva, eficaz e eficiente, 
e contribui para o bom uso dos recursos públicos postos à disposição do gestor. 
Palavras-chave: Administração Pública; Gestão de Pessoas; Controles Internos. 
Acesse o artigo completo em: https://congressousp.fipecafi.org/anais/artigos122012/161.pdf
1.3 Gestão financeira
A gestão financeira é um conjunto de atividades e processos que envolvem o 
planejamento, organização, controle e monitoramento dos recursos financeiros de uma 
organização, com o objetivo de garantir sua sustentabilidade e maximização de seus 
resultados.
No contexto escolar, a gestão financeira tem como objetivo garantir o uso adequado 
e eficiente dos recursos financeiros disponíveis, de forma a atender as necessidades da 
instituição de ensino e proporcionar um ambiente propício ao desenvolvimento acadêmico 
dos estudantes. Isso inclui a elaboração e execuçãode um plano de orçamento, a gestão 
do fluxo de caixa, a análise de investimentos, a gestão de custos e despesas, a captação 
de recursos e a prestação de contas aos órgãos competentes.
9TÓPICO 1 CONCEITO E DEFINIÇÃO DE GESTÃO
https://congressousp.fipecafi.org/anais/artigos122012/161.pdf
Uma gestão financeira eficiente pode contribuir para o equilíbrio financeiro da 
instituição de ensino, evitando o endividamento e garantindo recursos para investimentos em 
infraestrutura, equipamentos e formação continuada dos profissionais da educação. Além 
disso, uma gestão financeira bem estruturada pode gerar uma imagem positiva da instituição 
perante a comunidade, aumentando a credibilidade da escola e, consequentemente, a 
captação de novos alunos. Segue a tabela abaixo que simplifica a definição do gestor 
financeiro.
CONCEITO A gestão financeira é um conjunto de atividades 
e processos que envolvem o planejamento, 
organização, controle e monitoramento dos 
recursos financeiros de uma organização, com 
o objetivo de garantir sua sustentabilidade e 
maximização de seus resultados.
CONTEXTO ESCOLAR A gestão financeira no contexto escolar tem como 
objetivo garantir o uso adequado e eficiente 
dos recursos financeiros disponíveis, de forma 
a atender as necessidades da instituição de 
ensino e proporcionar um ambiente propício ao 
desenvolvimento acadêmico dos estudantes. Isso 
inclui a elaboração e execução de um plano de 
orçamento, a gestão do fluxo de caixa, a análise de 
investimentos, a gestão de custos e despesas, a 
captação de recursos e a prestação de contas aos 
órgãos competentes.
 
Fonte: A autora (2023).
Em conclusão, a gestão financeira é uma parte essencial de qualquer organização, 
seja ela uma empresa ou uma instituição sem fins lucrativos. Ela se preocupa com a 
gestão dos recursos financeiros de uma organização, incluindo o controle de despesas, o 
planejamento de orçamentos, a análise de fluxo de caixa e a gestão de investimentos.
Uma boa gestão financeira é crucial para o sucesso e sustentabilidade de uma 
organização. Ela permite que as empresas sejam mais eficientes na alocação de recursos e 
tomem decisões estratégicas mais informadas. Além disso, uma gestão financeira adequada 
pode ajudar a minimizar riscos e a aumentar a rentabilidade.
Por outro lado, uma má gestão financeira pode levar a graves problemas financeiros, 
incluindo déficits orçamentários, perda de crédito e até mesmo falência. Por isso, é 
importante que as organizações dediquem tempo e recursos para garantir uma gestão 
financeira sólida e bem estruturada.
10TÓPICO 1 CONCEITO E DEFINIÇÃO DE GESTÃO
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As mudanças verificadas no mundo globalizado atual, em especial as ligadas 
à tecnologia e às comunicações, associadas às novas exigências de produção e 
competitividade, trouxeram à discussão a questão da liderança como tema central, 
principalmente nesta época de incertezas, restrições, ameaças e dificuldades de toda a 
sorte. A partir dessa noção amplificada e com ecos reverberando em amplos espectros 
da vida em sociedade, existe no campo educacional uma constante preocupação com a 
qualidade no âmbito do sucesso educativo e na gestão participativa, o que implica em 
uma educação básica encarada como responsabilidade por todos. Assim, teremos um 
crescimento como Nação com desenvolvimento sustentável.
O foco da gestão escolar é a relação que é desenvolvida dentro dos limites da 
escola e do seu entorno comunitário. Lück (2002) comenta seis motivos para se optar pela 
participação na gestão escolar: melhorar a qualidade pedagógica; currículos concretos, 
atuais e dentro da realidade; aumentar o profissionalismo docente; evitar o isolamento dos 
diretores e professores; motivar o apoio comunitário às escolas e desenvolver objetivos 
comuns na comunidade escolar. A efetiva gestão escolar implica na criação de ambiente 
participativo, independente da tendência burocrática e centralizadora ainda vigente na 
cultura organizacional escolar e do sistema de ensino brasileiro. 
Este sistema, segundo ainda Lück (2002, p. 17), visa “construir uma realidade mais 
significativa, não se constituindo em uma prática comum nas escolas”. O que é verificado 
de mais comum são as queixas dos diretores de que “têm que fazer tudo sozinhos [...] para 
o trabalho da escola como um todo, limitando-se os professores a suas responsabilidades 
de sala de aula”. 
Então, cabe no momento a seguinte pergunta como reflexão: o que estará faltando 
nessa gestão escolar? A resposta parece ser simples e direta, mas existe um processo de 
resistência da ordem vigente e centralizadora da gestão, acarretando que aquela cultura 
TÓPICO 2 LIDERANÇA E GESTÃO ESCOLAR
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2 LIDERANÇA E GESTÃO 
ESCOLAR
TÓPICO
11
escolar estabelecida terá que ser trabalhada para a mudança, construindo-se alicerces 
novos, fortes e permanentes para o estabelecimento de uma gestão participativa. 
Destarte, respondendo à questão formulada, cabe, em primeiro lugar, aos 
responsáveis pela gestão escolar promoverem a criação e manutenção de uma “ambiente 
propício à participação plena, no processo social escolar, dos seus profissionais, de alunos 
e de seus pais, uma vez que se entende que é por essa participação que os mesmos 
desenvolvem consciência social crítica e sentido de cidadania” (LÜCK, 2002, p. 18).
De acordo com Luck (2002), a liderança em gestão escolar é fundamental para 
o sucesso da instituição de ensino. A liderança não deve ser vista como algo estático e 
imutável, mas sim como uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada ao longo 
do tempo. A liderança em gestão escolar envolve uma série de competências, tais como 
a capacidade de comunicar de forma eficaz, estabelecer metas e objetivos claros, tomar 
decisões baseadas em dados e informações precisas, gerir conflitos de forma construtiva e 
motivar e engajar os colaboradores.
Além disso, a liderança em gestão escolar também requer a habilidade de estabe-
lecer e manter um clima organizacional positivo e colaborativo, no qual os professores e 
demais funcionários se sintam valorizados e motivados a trabalhar em conjunto para atingir 
os objetivos comuns.
Para ser um líder eficaz em gestão escolar, é preciso também estar atualizado sobre 
as tendências e inovações na área de educação, além de manter-se informado sobre as 
políticas e regulamentações que afetam a educação.
Em resumo, a liderança em gestão escolar é uma habilidade essencial para garantir 
o sucesso da instituição de ensino. Ela envolve uma série de competências e requer uma 
abordagem colaborativa, atualização constante e uma visão clara e estratégica para atingir 
os objetivos da escola.
2.1 Autores (as) que iniciaram a liderança e gestão
A liderança e gestão escolar têm sido temas relevantes desde a antiguidade, com 
registros históricos de filósofos e pensadores que discutiam a educação e a formação dos 
indivíduos. No entanto, o contexto histórico de liderança e gestão escolar como disciplina 
acadêmica e prática profissional é mais recente.
No final do século XIX e início do século XX, a liderança e gestão escolar começaram 
a ganhar atenção e importância com o desenvolvimento da escolarização em massa e 
da necessidade de um sistema educacional mais organizado e eficiente. Nesse contexto,surgiram as primeiras teorias de administração escolar, que se baseavam principalmente 
na aplicação dos princípios da administração científica de Frederick Taylor (1856 – 1915).
Durante as décadas de 1920 e 1930, com o desenvolvimento das teorias de 
psicologia e sociologia da educação, as teorias de liderança e gestão escolar começaram 
a se expandir e se diversificar. Nesse período, surgiram as teorias da escola das relações 
humanas, que se baseavam na importância das relações interpessoais na gestão escolar e 
na necessidade de uma liderança mais democrática e participativa.
12TÓPICO 2 LIDERANÇA E GESTÃO ESCOLAR
Na década de 1960, com o movimento de reforma educacional e a crescente demanda 
por uma educação mais inclusiva e democrática, surgiram novas abordagens de liderança 
e gestão escolar, como a liderança situacional e a liderança transformacional. Essas 
abordagens enfatizavam a importância de adaptar a liderança e a gestão às necessidades 
e desafios específicos de cada contexto escolar e de envolver todos os membros da 
comunidade escolar no processo de tomada de decisão.
Atualmente, a liderança e gestão escolar continuam sendo temas relevantes e em 
constante evolução, com a crescente demanda por uma educação mais inclusiva, diversa 
e globalizada. As teorias de liderança e gestão escolar estão cada vez mais focadas na 
promoção de mudanças significativas e duradouras na escola, por meio de uma visão 
compartilhada, do trabalho em equipe e do desenvolvimento profissional contínuo dos 
membros da equipe escolar. Existem diversos autores renomados que abordam o tema da 
liderança escolar, apresentando diferentes conceitos e abordagens. A seguir, destacamos 
alguns deles:
● Michael Fullan: Para Fullan, a liderança escolar efetiva é aquela que promove 
mudanças significativas e duradouras na escola, por meio de uma visão clara e 
compartilhada, do trabalho em equipe e do desenvolvimento profissional contínuo 
dos membros da equipe escolar.
● Phillip Hallinger: Hallinger enfatiza a importância da liderança distribuída, na qual o 
papel do líder é criar um ambiente de colaboração e participação entre os membros 
da equipe escolar, de forma a maximizar o potencial de cada um.
● James Spillane: Spillane destaca a importância da liderança como um processo 
dinâmico e situacional, que varia de acordo com as necessidades e desafios 
específicos de cada contexto escolar.
● Kenneth Leithwood: Leithwood defende a ideia de que a liderança escolar efetiva 
requer uma combinação de habilidades técnicas (relacionadas à gestão escolar) e 
habilidades interpessoais (relacionadas à interação com a equipe escolar e com a 
comunidade escolar).
● Andy Hargreaves: Hargreaves enfatiza a importância da liderança moral, na qual o 
líder escolar atua como um defensor da equidade e da justiça social, e trabalha para 
garantir que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade.
Em resumo, a liderança e gestão escolar têm uma longa história, com raízes na 
antiguidade. No entanto, a disciplina acadêmica e a prática profissional de liderança e gestão 
escolar surgiram em um contexto mais recente, com o desenvolvimento da escolarização 
em massa e a necessidade de um sistema educacional mais organizado e eficiente. Desde 
então, as teorias de liderança e gestão escolar evoluíram e se diversificaram, com ênfase 
13TÓPICO 2 LIDERANÇA E GESTÃO ESCOLAR
na importância das relações interpessoais, na liderança adaptativa e na participação de 
toda a comunidade escolar no processo de tomada de decisão. Atualmente, a liderança 
e gestão escolar são cada vez mais importantes em uma sociedade que demanda uma 
educação mais inclusiva, diversa e globalizada, e as teorias de liderança e gestão escolar 
estão cada vez mais focadas na promoção de mudanças significativas e duradouras nas 
escolas.
NOTÍCIA
Gestão: Liderança educacional: pandemia, exige ainda mais flexibilidade, consistên-
cia e capacidade de construção de vínculos.
RESUMO: Uma tormenta. A tela Tempestade no Mar da Galileia, do pintor holandês 
Rembrandt, foi a metáfora escolhida por José Weinstein, professor da Universidade Diego 
Portales (Chile) e membro do Centro de Desarrollo de Liderazgo Educativo, para retratar 
o momento pelo qual passa a educação e a importância da liderança em meio à crise da 
Covid-19. “É um quadro que mostra como alguns pobres homens estão enfrentando uma 
situação muito difícil, desesperada, para a qual não há resposta fácil”, disse Weinstein. 
O especialista, que já ocupou a cadeira de ministro da Cultura do Chile, participou 
recentemente, a convite do Instituto Unibanco, do webinário “O papel da liderança: gestão 
da educação pública em tempos de crise”. Em sua fala, ele indicou que, para dar conta 
das grandes mudanças exigidas pela educação na conjuntura atual, é necessário que 
exista uma liderança consistente e coerente – em mensagens e em práticas – ao nível 
de cada escola, regional de ensino e Secretaria de Educação. Weinstein explicou que 
a liderança ao nível da escola é imprescindível, mas ela, isoladamente, na comunidade 
escolar, tem um teto restrito de ação. Então é preciso que a liderança seja sistêmica. “A 
liderança de cada escola se potencializa muitíssimo quando está conectada com outras 
escolas e outros atores do setor público e é coerente com o que se passa no município, 
território, estado e país”, notou. Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco, 
também participou da discussão. Ao refletir sobre o papel da liderança nas redes públicas 
de ensino, ele aportou uma descrição da catástrofe que acomete o cenário da educação 
no Brasil durante a pandemia, sobretudo a exacerbação de problemas estruturais, como 
as desigualdades sociais, e educacionais, a exclusão e o racismo. Junto a estas questões, 
adicionou Henriques, há os desafios pedagógicos para viabilizar a aprendizagem no ensino 
remoto e no ensino híbrido, uma agenda de maior pressão para a evasão e abandono 
escolar dos jovens, a dificuldade de garantir uma escola segura do ponto de vista sanitário, 
bem como de oferecer acolhimento social e emocional aos estudantes e profissionais da 
educação tão fragilizados pela pandemia.
Acesse a notícia completa em: https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteu-
do-multimidia/detalhe/lideranca-educacional-pandemia-exige-ainda-mais-flexibilidade-consistencia-e-capaci-
dade-de-construcao-de-vinculos
14TÓPICO 2 LIDERANÇA E GESTÃO ESCOLAR
https://artsandculture.google.com/asset/christ-in-the-storm-on-the-sea-of-galilee/HAFJC4JVXYbUBg?hl=pt-PT
https://www.institutounibanco.org.br/video/webinario-o-papel-da-lideranca-gestao-da-educacao-publica-em-tempos-de-crise/
https://www.institutounibanco.org.br/video/webinario-o-papel-da-lideranca-gestao-da-educacao-publica-em-tempos-de-crise/
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-multimidia/detalhe/lideranca-educacional-pandemia-exige-ainda-mais-flexibilidade-consistencia-e-capacidade-de-construcao-de-vinculos
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-multimidia/detalhe/lideranca-educacional-pandemia-exige-ainda-mais-flexibilidade-consistencia-e-capacidade-de-construcao-de-vinculos
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-multimidia/detalhe/lideranca-educacional-pandemia-exige-ainda-mais-flexibilidade-consistencia-e-capacidade-de-construcao-de-vinculos
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O planejamento e recursos tecnológicos na escola e projetos educacionais têm uma 
história recente e foram influenciados pelos avanços tecnológicos e pelas mudanças na 
educação. O uso da tecnologia na educação começou a ganhar destaque na década de 
1960, quando surgiram os primeiros computadores e programas educacionais.
Nos anos 80, com o desenvolvimento dos computadores pessoaise a popularização 
da internet, o uso da tecnologia na educação se expandiu. As escolas começaram a adotar 
programas de computador e softwares educacionais para auxiliar no processo de ensino e 
aprendizagem.
Na década de 90, surgiram os primeiros projetos educacionais voltados para o uso 
da tecnologia, como o Projeto UCA (Um Computador por Aluno), que buscava garantir que 
cada aluno tivesse acesso a um computador. Com o avanço da internet e o surgimento de 
novas tecnologias, como tablets e smartphones, as possibilidades de uso da tecnologia na 
educação se ampliaram ainda mais. 
Diante deste contexto, há uma grande variedade de recursos tecnológicos disponíveis 
para as escolas, como lousas digitais, jogos educativos, aplicativos, plataformas de ensino 
a distância, entre outros. O planejamento e a implementação de recursos tecnológicos na 
escola e projetos educacionais deve considerar as necessidades e objetivos pedagógicos 
da instituição, além de garantir que os equipamentos e tecnologias estejam atualizados e 
funcionando adequadamente. Também é importante garantir a formação e capacitação dos 
professores para o uso dessas tecnologias.
TÓPICO 3 PLANEJAMENTO E RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA E PROJETOS EDUCACIONAIS 
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3 PLANEJAMENTO E RECURSOS 
TECNOLÓGICOS NA ESCOLA E 
PROJETOS EDUCACIONAIS
TÓPICO
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3.1 Planejamento na escola 
 O planejamento é uma importante ferramenta para auxiliar no processo de ensino e 
aprendizagem, pois possibilita aos indivíduos organizarem-se para ter maior êxito em sua 
prática. O planejamento pode ser feito de diversas formas, seja por meio escrito, falado e/
ou mentalmente. Podendo ser assim, perceptível ou de forma oculta. 
O planejamento deve seguir uma sequência, segundo Libâneo (1994), seria a 
objetividade, coerência e flexibilidade. Objetividade é a relação do plano com a realidade. 
O professor deve iniciar o seu trabalho a partir da dificuldade da turma. No início do ano, o 
professor ao perceber que os alunos não entenderam a matéria do ano anterior, ele toma 
como ponto de partida para iniciar seu trabalho no ano vigente.
 Por coerência, se entende que é a relação que deve existir entre as ideias e a 
prática. É também a ligação lógica entre os componentes do plano” (LIBÂNEO, 1994, 
p.224). Ou seja, quando se está posto no plano um objetivo geral, os específicos devem 
ser organizados de modo que os contemple e que seja possível realizá-lo. Desta forma, 
deve ser pensado de forma compatível à realidade.
Por Flexibilidade, entende-se que o plano é um guia, mas não detentor de todo o 
processo. O professor deve elaborá-lo para que consiga seguir a ordem em que planejou 
e perceba onde está o erro, caso não saia de forma esperada. Portanto o Planejamento 
estará sempre sujeito a alterações, tornando-o assim, flexível. 
O planejamento na escola é um processo essencial para garantir a qualidade do 
ensino e aprendizagem dos alunos. Ele envolve a definição de objetivos, metas e estratégias 
para alcançá-los, além da organização e distribuição dos recursos disponíveis na escola. 
O primeiro passo do planejamento na escola é a definição do Projeto Político Pedagógico 
(PPP), que é o documento que norteia as ações e decisões da instituição. O PPP deve 
ser elaborado coletivamente pela comunidade escolar, incluindo gestores, professores, 
funcionários, alunos e pais. 
Assim sendo, o planejamento na escola também deve considerar a realidade dos 
alunos e da comunidade na qual a escola está inserida, identificando suas necessidades e 
potencialidades. Com base nessa análise, devem ser estabelecidos objetivos e metas para 
o ensino e aprendizagem, bem como para a gestão escolar e a relação com a comunidade. 
É importante que o planejamento na escola seja dinâmico e flexível, permitindo 
ajustes e revisões ao longo do ano letivo, de acordo com as demandas e desafios que 
surgirem. Também é fundamental haver uma efetiva comunicação e participação da 
comunidade escolar em todo o processo de planejamento, garantindo o envolvimento e 
comprometimento de todos os atores envolvidos na educação.
16TÓPICO 3 PLANEJAMENTO E RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA E PROJETOS EDUCACIONAIS 
3.2 Projetos Educacionais
Os projetos educacionais surgiram como uma estratégia para melhorar a qualidade 
do ensino e aprendizagem nas escolas, oferecendo alternativas inovadoras e eficazes de 
abordagem pedagógica. O desenvolvimento desses projetos foi influenciado por diversos 
fatores históricos e sociais, tais como:
● Movimento da Escola Nova: Surgido no final do século XIX e início do século XX, o 
movimento da Escola Nova propunha uma educação mais centrada no aluno, com 
aulas mais dinâmicas e práticas, enfatizando a experimentação e a descoberta.
● Ditadura Militar no Brasil: Durante a Ditadura Militar no Brasil (1964–1985), a 
educação foi vista como uma ferramenta de controle social e ideológico. Com o 
objetivo de reforçar o nacionalismo e a disciplina, foram criados projetos como o 
MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) e o Projeto Rondon.
● Globalização e tecnologia: A partir da década de 1990, com o processo de globalização 
e o avanço da tecnologia, surgiram novos desafios para a educação. O uso da 
tecnologia na educação passou a ser uma alternativa para aprimorar o processo 
de ensino e aprendizagem, surgindo projetos educacionais como a Educação a 
Distância e a Escola Virtual.
● Diretrizes Curriculares Nacionais: As Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas 
a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, definem as bases 
para a elaboração dos projetos educacionais nas escolas brasileiras, orientando a 
elaboração de currículos e metodologias de ensino.
Atualmente, os projetos educacionais buscam desenvolver habilidades e 
competências importantes para o século XXI, como a criatividade, o pensamento crítico, a 
colaboração e a resolução de problemas. Alguns exemplos de projetos educacionais atuais 
são o ensino híbrido, a gamificação, a aprendizagem baseada em projetos e a educação 
integral.
Dentre os autores principais, temos:
1. John Dewey (1859–1952) - filósofo e educador norte-americano, é considerado um 
dos pioneiros na teoria dos projetos educacionais. Em seus escritos, Dewey defendia 
que a aprendizagem deveria ser baseada em projetos que tivessem relevância para 
a vida dos estudantes.
2. Paulo Freire (1921–1997) - educador brasileiro, ficou conhecido por sua teoria da 
educação como prática da liberdade. Freire defendia que a educação deveria ser 
libertadora e crítica, e que os projetos educacionais deveriam ter como objetivo a 
transformação social.
17TÓPICO 3 PLANEJAMENTO E RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA E PROJETOS EDUCACIONAIS 
3. Seymour Papert (1928–2016) - matemático e educador sul-africano, foi um dos 
criadores da linguagem de programação Logo e um defensor do uso da tecnologia 
na educação. Em seus escritos, Papert defendia que os projetos educacionais 
deveriam ser baseados em problemas reais, e que a tecnologia poderia ser uma 
ferramenta poderosa nesse processo.
4. Howard Gardner (1943) - psicólogo norte-americano, é conhecido por sua teoria das 
inteligências múltiplas. Gardner defende que as pessoas têm diferentes formas de 
aprender e que os projetos educacionais deveriam levar isso em consideração.
5. Maria Montessori (1870–1952) - médica e educadora italiana, é conhecida por 
seu trabalho com o método, Montessori, que valoriza a aprendizagem por meio 
da experiência práticae do interesse das crianças. Em seus escritos, Montessori 
defendia que os projetos educacionais deveriam ser baseados nas necessidades e 
interesses das crianças.
Pode-se concluir que os projetos educacionais têm sido uma parte importante da 
história da educação, e diversos autores contribuem com teorias e práticas nessa área. 
Esses autores têm defendido diferentes abordagens para os projetos educacionais, que 
vão desde a aprendizagem baseada em problemas reais até a valorização dos interesses e 
necessidades dos estudantes. De maneira geral, os projetos educacionais visam aprimorar 
a educação e promover a transformação social, oferecendo aos estudantes oportunidades 
para desenvolver habilidades práticas, críticas e criativas que possam ser aplicadas em 
suas vidas pessoais e profissionais.
APRENDIZAGEM POR PROJETOS: SEQUÊNCIA DIDÁTICA
O que é (e como faz) sequência didática? 
Autora: Denise Lino de Araújo.
Acesse o documento completo em http: file:///Users/fabianademizu/Downloads/148-735-4-PB.pdf
18TÓPICO 3 PLANEJAMENTO E RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA E PROJETOS EDUCACIONAIS 
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Segundo Sant' anna (2014), em relação à gestão escolar, verificamos que a década 
de 1990 foi marcada por mudanças significativas, com a criação de conselhos escolares 
e a adoção de práticas de gestão democrática. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB), promulgada em 1996, definiu que a gestão democrática deveria ser um 
dos princípios norteadores da educação brasileira. Na última década, houve um avanço 
significativo nas políticas de inclusão na escola, com a implementação de programas e 
projetos que buscam garantir a igualdade de oportunidades para todos os alunos. 
O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, estabeleceu metas e 
estratégias para promover a inclusão de alunos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, bem como a eliminação das 
desigualdades educacionais. Em relação à gestão escolar, foram criados programas de 
formação de gestores e a adoção de práticas de gestão participativa, que envolvem a 
participação de toda a comunidade escolar na tomada de decisões.
De acordo com o contexto histórico das políticas de inclusão na escola, gestão 
democrática e formas de gestão estão ligados à busca pela democratização do acesso à 
educação e à promoção da igualdade de oportunidades para todos os alunos. As políticas 
públicas implementadas ao longo das últimas décadas têm buscado garantir o acesso, 
a permanência e o sucesso de todos os alunos na escola, independentemente de suas 
condições sociais, econômicas, culturais e físicas.
4.1 Políticas de Inclusão na escola
O contexto do surgimento das políticas de inclusão na escola está relacionado à 
busca pela garantia do direito à educação para todos os indivíduos, independentemente de 
suas condições sociais, culturais, econômicas ou de suas limitações físicas, ou cognitivas. 
TÓPICO 4 POLÍTICAS DE INCLUSÃO NA ESCOLA, GESTÃO DEMOCRÁTICA E FORMAS DE GESTÃO
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4 POLÍTICAS DE INCLUSÃO NA 
ESCOLA, GESTÃO DEMOCRÁTICA 
E FORMAS DE GESTÃO
TÓPICO
19
As políticas de inclusão escolar surgiram no Brasil a partir da década de 1990, com a 
promulgação da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB) de 1996. Essas leis estabeleceram a educação como um direito de todos e 
um dever do Estado e definiram a educação como um processo inclusivo, que deve garantir 
a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. 
A partir dessas leis, foram criadas diversas políticas e programas voltados para a 
promoção da inclusão na escola, entre as quais podemos destacar:
● Programa de Educação Inclusiva (1994): foi o primeiro programa criado 
para a inclusão escolar de alunos com deficiência. O objetivo era promover 
a adaptação das escolas para a recepção desses alunos e a formação de 
professores para atender às suas necessidades.
● Diretrizes Nacionais para a Educação Especial (2001): estabeleceu as bases 
para a implementação de uma educação inclusiva no país. O documento 
defende a inclusão de alunos com deficiência em classes comuns, com o 
apoio de recursos e serviços especializados.
● Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade (2003): o programa tinha 
como objetivo principal promover a formação de professores e a adaptação 
das escolas para receber todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.
● Plano Nacional de Educação (2014): estabeleceu metas e estratégias para a 
promoção da inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais 
do desenvolvimento e altas habilidades. Entre as metas do plano, destaca-
se a ampliação do acesso e da permanência desses alunos na escola e a 
eliminação das desigualdades educacionais.
● Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
(2020): é a política mais recente voltada para a inclusão escolar. A política 
reafirma o direito de todos à educação inclusiva e destaca a importância da 
formação de professores para a promoção da inclusão.
Essas políticas e programas têm sido importantes para a promoção da inclusão 
escolar no Brasil, mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados. É preciso continuar 
investindo na formação de professores e na adaptação das escolas para receber todos os 
alunos, além de garantir o acesso a recursos e serviços especializados quando necessário.
4.2 Gestão democrática
 A gestão democrática é um modelo de gestão que visa a participação de todos os 
atores envolvidos no processo educacional, como alunos, pais, professores, funcionários 
e comunidade, na tomada de decisões e na construção de uma escola mais justa e 
igualitária. Esse modelo de gestão se contrapõe ao modelo autoritário, em que as decisões 
20TÓPICO 4 POLÍTICAS DE INCLUSÃO NA ESCOLA, GESTÃO DEMOCRÁTICA E FORMAS DE GESTÃO
são tomadas apenas pela direção da escola, sem a participação da comunidade escolar.
No Brasil, a gestão democrática na educação tem como base a Constituição Federal 
de 1988, que estabelece a educação como um direito de todos e um dever do Estado, e 
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996, que define a gestão 
democrática como um princípio fundamental da educação brasileira. A partir da LDB, foram 
criados diversos mecanismos e instrumentos para garantir a gestão democrática nas 
escolas, entre eles podemos destacar:
● Conselhos escolares: são órgãos colegiados formados por representantes de alunos, 
pais, professores e funcionários da escola, que têm como objetivo acompanhar e 
fiscalizar a gestão escolar.
● Eleições para diretor: a LDB estabelece que a escolha do diretor da escola deve ser 
feita por meio de eleição direta, em que toda a comunidade escolar pode votar.
● Participação da comunidade: a gestão democrática pressupõe a participação ativa 
da comunidade escolar na definição de políticas e na tomada de decisões que afetam 
a vida da escola.
● Plano de gestão: o plano de gestão é um instrumento que permite a elaboração de 
um projeto político-pedagógico para a escola, com a participação de todos os atores 
envolvidos no processo educacional.
Assim, a gestão democrática tem sido uma importante ferramenta para a promoção 
de uma educação mais justae igualitária no Brasil. No entanto, ainda há muitos desafios a 
serem enfrentados, como a garantia da participação efetiva de todos os atores envolvidos 
no processo educacional e a promoção de uma gestão escolar mais transparente e 
democrática. A educação está prevista na legislação brasileira e é considerada um 
princípio fundamental da educação brasileira. As principais leis que estabelecem a gestão 
democrática na educação são:
● Constituição Federal de 1988: a Constituição Federal estabelece a educação como 
um direito de todos e um dever do Estado, e prevê a gestão democrática como um 
princípio fundamental da educação.
● Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996: a LDB estabelece 
que a gestão democrática é um princípio fundamental da educação brasileira e define 
as diretrizes para a gestão democrática nas escolas.
● Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014: o PNE estabelece metas para a gestão 
democrática na educação, como a criação de conselhos escolares e a promoção da 
participação da comunidade escolar na gestão das escolas.
21TÓPICO 4 POLÍTICAS DE INCLUSÃO NA ESCOLA, GESTÃO DEMOCRÁTICA E FORMAS DE GESTÃO
Além dessas leis, existem outras normas e regulamentos que estabelecem diretrizes 
para a gestão democrática na educação, como as resoluções do Conselho Nacional 
de Educação (CNE) e as normas estaduais e municipais. É importante destacar que a 
legislação é fundamental para garantir a gestão democrática na educação, mas é preciso 
que haja a efetiva participação de todos os atores envolvidos no processo educacional para 
que a gestão democrática seja uma realidade nas escolas.
4.3 Formas de Gestão
 Existem diversas formas de gestão escolar, que podem variar de acordo com as 
necessidades e objetivos da instituição. Aqui estão algumas das principais formas de gestão 
escolar:
● Gestão burocrática: Nesse tipo de gestão, as decisões são tomadas com base 
em regras e regulamentos preestabelecidos. A gestão burocrática é mais comum 
em escolas públicas, onde há muitos regulamentos a serem seguidos. Exemplo 
de gestão autocrática pode ser visto em uma empresa em que o CEO toma todas 
as decisões sozinho, sem dar muita autonomia ou liberdade de decisão aos seus 
funcionários. Esse estilo de gestão pode ser eficaz em situações de crise, como em 
uma empresa em que o líder tem o conhecimento técnico necessário para tomar 
decisões importantes e rápidas.
● Gestão participativa: Nesse tipo de gestão, a comunidade escolar é convidada a 
participar das decisões e do processo de gestão da escola. Isso inclui pais, alunos, 
professores e funcionários. Um exemplo de gestão participativa pode ser visto 
em uma empresa em que o líder incentiva a participação e o envolvimento dos 
funcionários na tomada de decisões. Ele escuta as opiniões dos subordinados, mas 
toma a decisão final com base nas informações coletadas. Esse estilo de gestão é 
ideal para empresas que buscam promover a autonomia e a responsabilidade dos 
funcionários.
● Gestão democrática: Nesse tipo de gestão, as decisões são tomadas por meio de um 
processo democrático, com base na opinião de todos os membros da comunidade 
escolar. Isso inclui a eleição de representantes para o conselho escolar e para outros 
comitês de gestão. Um exemplo de gestão democrática pode ser visto em uma 
escola em que os professores e funcionários se reúnem para votar em questões 
importantes, como a compra de novos equipamentos. Nesse estilo de gestão, as 
decisões são tomadas por meio de uma votação ou por consenso entre os membros 
da equipe.
● Gestão por resultados: Nesse tipo de gestão, o foco é na obtenção de resultados e 
na melhoria contínua dos processos e práticas escolares. São estabelecidas metas 
claras e objetivos para serem alcançados. Um exemplo de gestão por resultados 
pode ser visto em uma empresa em que os funcionários são incentivados a alcançar 
metas específicas e quantificáveis, como aumentar as vendas em um determinado 
22TÓPICO 4 POLÍTICAS DE INCLUSÃO NA ESCOLA, GESTÃO DEMOCRÁTICA E FORMAS DE GESTÃO
período de tempo. Esse estilo de gestão é ideal para empresas que querem maximizar 
a eficiência e a rentabilidade.
● Gestão pedagógica: Nesse tipo de gestão, o foco é na qualidade do ensino e 
no desenvolvimento dos alunos. É dada uma atenção especial à formação dos 
professores e ao desenvolvimento de metodologias de ensino eficazes. Um exemplo 
de gestão pedagógica pode ser visto em uma escola em que o diretor ou coordenador 
pedagógico trabalha em conjunto com os professores para planejar o currículo e 
desenvolver estratégias de ensino que atendam às necessidades dos alunos. Essa 
gestão inclui:
● Um exemplo de gestão pedagógica pode ser visto em uma escola em que o diretor 
ou coordenador pedagógico trabalha em conjunto com os professores para planejar 
o currículo e desenvolver estratégias de ensino que atendam às necessidades dos 
alunos. Essa gestão inclui:
● Desenvolvimento de planos de aula e programas curriculares: o diretor ou 
coordenador pedagógico trabalha com os professores para desenvolver planos de 
aula e programas curriculares que atendam às necessidades dos alunos e promovam 
um ambiente de aprendizagem eficaz.
● Avaliação de desempenho dos alunos: a gestão pedagógica inclui avaliar o 
desempenho dos alunos para identificar áreas em que eles precisam melhorar e 
desenvolver estratégias de ensino para ajudá-los a atingir seus objetivos.
● Desenvolvimento profissional de professores: o diretor ou coordenador pedagógico 
também trabalha com os professores para desenvolver habilidades e conhecimentos 
pedagógicos por meio de treinamentos, workshops e outras formas de desenvolvimento 
profissional.
● Envolver a comunidade: A gestão pedagógica envolve a comunidade, por meio de 
atividades e projetos que buscam incentivar a participação dos pais e responsáveis 
na educação dos alunos.
● Análise de dados educacionais: o diretor ou coordenador pedagógico utiliza dados 
educacionais, como testes e avaliações, para medir o desempenho dos alunos e 
avaliar a eficácia das estratégias de ensino. Com base nessas informações, são 
tomadas decisões que visam a melhoria contínua do processo educacional.
Assim, diante deste contexto, independentemente da forma de gestão 
escolhida, é importante que os líderes estabeleçam objetivos claros, promovam a 
comunicação eficaz e criem um ambiente de trabalho positivo e colaborativo. Além 
disso, a gestão deve ser flexível e adaptável, capaz de se ajustar a mudanças no 
mercado, na indústria e na cultura organizacional.
23TÓPICO 4 POLÍTICAS DE INCLUSÃO NA ESCOLA, GESTÃO DEMOCRÁTICA E FORMAS DE GESTÃO
ARTIGO: GESTÃO E DEMOCRACIA NA ESCOLA: LIMITES E DESAFIOS
RESUMO: O presente artigo aborda a evolução do princípio da democracia na história da 
educação pública brasileira, a fim de contextualizar o processo de gestão democrática, 
atualmente em evidência na escola pública, como condição para a melhoria da qualidade 
da educação. O objetivo é analisar, a partir da Constituição Federal de 1988 e da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, quais os princípios de uma gestão 
democrática, com vistas a compreender os limites e os desafios da democracia no âmbito 
escolar. Tem-se como pressuposto orientador deste artigo que a participação dos atores 
da escola e da comunidade escolar constitui-se em um fator determinante para que haja 
a gestão democrática. O conceito de participação foi abordado na perspectiva de Diaz 
Bordenave (1994), que a considera como um aprendizado. Como metodologia, utilizou-
se da pesquisa documental e bibliográfica. O estudo apresenta uma crítica ao modelo de 
gestão que se diz democrática, mas que não abre espaço para a participação dos atores 
da escola. Evidencia que a participação efetiva dos professores e da comunidade nos 
processos de gestão escolar ainda é um dever, um grande desafio e um dos entraves à 
implantação da democracia na escola. Nesse processo, o gestor se destaca como lídere 
responsável pelo rompimento do paradigma tradicional da gestão conservadora da escola. 
Palavras-chave: gestão democrática, participação, qualidade da educação.
Acesse a notícia completa em: https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1511/1/ZUFFO.pdf
24TÓPICO 4 POLÍTICAS DE INCLUSÃO NA ESCOLA, GESTÃO DEMOCRÁTICA E FORMAS DE GESTÃO
https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1511/1/ZUFFO.pdf
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BES, Pablo.; TOLEDO, Maria Elena Roman de. Gestão de processos educacionais não 
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BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
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www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 23 abr. 2023.
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BRASIL. Ministério da Educação. Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. 
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