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PROCESSOS DEGENERATIVOS E ACÚMULOS INTRACELULARES Patologia aula 3 Prof. Fábio. CONCEITOS GERAIS: 1. Hipertrofia: aumento do volume celular 2. Hiperplasia: aumento do número de células 3. Atrofia: diminuição do tamanho celular 4. Metaplasia: alteração celular – alteração da diferenciação celular 5. Acúmulos Intracelulares: armazenamento de substâncias a. Substâncias normais: lipídios, proteínas, glicogênio e ferro. b. Produtos endógenos anormais: proteínas geradas por genes alterados. c. Produtos exógenos: agentes ambientais como antracose e fuligem. 2 Mecanismos celulares de adaptações: A) Hiperplasia Aumento do número de células capazes de se dividir. Hiperplasia e hipertrofia ocorrem juntas freqüentemente Inibidores do crescimento celular: beta-TGF. 3 Hiperplasia Fisiológica: Hormonal: glândula mamária Compensatória: quando parte de um órgão é removido (hepatectomias parciais, por exemplo). 4 HIPERPLASIA PATOLÓGICA: Estimulação hormonal excessiva. Estímulo das glândulas endometriais por desequilíbrio entre o estrógeno e a progesterona. Hiperplasia patológica sob estímulo continuado transforma-se em uma neoplasia. Processo mostra-se fundamental em cicatrizações de feridas. 5 Hipertrofia: aumento do tamanho celular = aumento do órgão. Hormonal: útero gravídico (hipertrofia fisiológica); mamas (sob ação da prolactina e do estrógeno). Sobrecarga hemodinâmica: músculo cardíaco (hipertrofia patológica). 6 Atrofia: diminuição do tamanho celular. Fisiológica: embriogênese. Patológica: por redução da carga de trabalho (membro fraturado, por exemplo); perda da inervação (lesão nervosa) com redução do tônus fisiológico; diminuição ou mesmo falta total do fluxo sangüíneo da região; nutrição inadequada (haverá uso inadequado do músculo como fonte de energia); perda da estimulação endócrina (atrofia fisiológica); envelhecimento (atrofia senil) ocorrendo naturalmente no cérebro e no coração; atrofia por pressão (compressão tecidual) observado por exemplo em tumores benignos 7 Metaplasia: alteração reversível do tipo celular adulto. Caracteriza-se por uma espécie de adaptação a um estímulo. metaplasia do tecido conjuntivo em tecido cartilaginoso, ósseo ou adiposo. 8 AGENTES AGRESSIVOS OU ETIOLÓGICOS 9 AGENTES AGRESSIVOS OU ETIOLÓGICOS agente que determine reações anormais na célula, perda da capacidade de compensação; alterações bioquímicas, fisiológicas e morfológicas. A lesão bioquímica precede a lesão fisiológica que precede a lesão morfológica 10 Classificação: Intrínsecos: Modificações no genoma e na embriogênese; Erros metabólicos inatos; Disfunções imunológicas; Distúrbios circulatórios; Disendocrinias (neoplasia de glândulas endócrinas) ; Distúrbios nervosos, psíquicos; Envelhecimento; 11 Extrínsecos: Físicos Químicos Infecciosos e biológicos Desnutrição Anomalias genéticas 12 SAÚDE X DOENÇA MORFOSTASE: equilíbrio da forma, HOMEOSTASE: equilíbrio da função "Saúde é a manutenção da morfostase e homeostase". 13 Saúde: reações energéticas respeitando padrões de tempo, de local e de intensidade Reações Homólogas. 14 Doença: resultado da ação de uma agressão; alteração não compensada da homeostase e ou da morfostase”. Reações heterólogas. 15 ESTÁGIOS DA LESÃO: agente agressor - contato com a célula – cascata de reações bioquímicas (depende da etiologia) - reconhecimento baseado na diminuição geral das funções celulares (membranas e núcleo). 16 INFILTRAÇÃO 17 PROCESSOS REGRESSIVOS REVERSÍVEIS: INFILTRAÇÃO: alterações morfológicas e funcionais localizadas no interstício. Alterações hídricas intracelulares: 1. Inchação Turva ou Edema Celular 2. Degeneração vacuolar ou alteração Hidrópica) 18 1.INCHAÇÃO TURVA ou EDEMA CELULAR “Rápida entrada de água para o interior da célula”. geralmente, a primeira manifestação de um processo regressivo; 19 1. INCHAÇÃO TURVA ou EDEMA CELULAR aumento da intensidade DE ENTRADA DE ÁGUA, quebra da homeostase celular (heterometria). distúrbio hidroeletrolítico; 20 1.INCHAÇÃO TURVA ou EDEMA CELULAR mau funcionamento da bomba de sódio e potássio. Causas de agressão variáveis (química, mecânica ou biológica) 21 PROCESSOS GERAIS DAS DOENÇAS: LESÕES CELULARES OU ALTERAÇÕES REGRESSIVAS = ALTERAÇÕES METABÓLICAS CELULARES. 1. Alterações Reversíveis: Com restituição da morfostase e da homeostase; complexa desrregulação bioquímica que acomete a célula. 22 2. Alterações Irreversíveis: processo caminha para a morte celular, AFETADO: sistemas celulares vitais (respiração aeróbica, manutenção da integridade das membranas, síntese protéica e preservação do aparelho genético). 23 PROCESSOS REGRESSIVOS REVERSÍVEIS: Degeneração Infiltração 24 Degeneração Alteração de diminuição no estado de uma condição ou qualidade da normalidade. São diversas alterações celulares em que existe uma desordem ou diminuição do metabolismo , podendo acarretar um acúmulo de substâncias intracelulares ou extracelulares. 25 ACÚMULOS INTRACELULARES Mecanismos gerais de acúmulo intracelular: 1) Metabolismo anormal 2) Mutação de uma proteína 3) Deficiência de enzima 4) Incapacidade de degradar partículas fagocitadas 26 PROCESSO DE ACÚMULO INTRACELULAR: Substâncias endógenas produzidas normalmente mas a taxa de metabolização é inadequada. Defeito genético: acúmulo de substâncias endógenas e exógenas. Depósito de substância exógena: acúmulo de partículas de carbono, sílica. 27 LIPÍDEOS Triglicerídeos, colesterol, ésteres de colesterol e fosfolipídeos. Esteatose (degeneração gordurosa) Acúmulo anormal de triglicerídeos intracelulares. Fígado, coração e rim. Fígado: esteatose intensa pode alterar uma função vital celular – precede a morte celular. Mostra-se como um vacúolo claro (pouco denso). Coração: hipóxia moderada origina faixas de depósito gorduroso no músculo cardíaco, as hipóxias mais profundas originam depósitos mais uniformes. 28 LIPÍDEOS Colesterol e ésteres de colesterol: utilizados para síntese de membrana. - Acúmulos: Aterosclerose: células da túnica íntima repletas de vacúolos lipídicos. Xantomas: aglomerados de células espumosas no tecido conjuntivo subepitelial da pele e tendões = massas tumorais (xantomas) Inflamações e Necrose: encontra-se macrófagos espumosos (amarelados). 29 Acúmulos intracelulares ⇒ Acúmulo transiente ou permanente ⇒ Podem ser tóxicos ⇒ Citoplasma (fagolisossomo) ou núcleo 30 Mecanismos gerais de acúmulos intracelulares: (1) metabolismo anormal – esteatose hepática; (2) mutações causaram alterações no dobramento e transporte de proteínas; (3) deficiências de enzimas de metabolização; (4) incapacidade de degradar partículas fagocitadas. 31 CLASSIFICAÇÃO DE LESÕES DEGENERATIVAS As lesões degenerativas são classificadas de acordo com o acúmulo: 1) Água: Degeneração hidrópica 2) Lípides: Degeneração gordurosa 3) Proteínas: Degenerações hialinas 4) Muco: Degenerações mucóides 5) Carboidratos: Degeneração glicogênica 32 Água: Degeneração Hidrópica: É uma alteração que se caracteriza pelo acúmulode água no citoplasma, que se torna volumoso e pálido com núcleo normalmente posicionado. É vista com mais freqüência nas células parenquimatosas, principalmente do rim, fígado e coração. Lipídios: Degeneração Gordurosa: Acúmulo anormal de lipídios no interior das células parenquimatosas. Proteínas: Degeneração Hialina: São processos degenerativos dependentes de metabolismo protéico alterado, com conseqüente acúmulo de proteínas. Muco: Degeneração Mucóide: Acontece nas células epiteliais que produzem muco. Nas inflamações das mucosas, há acúmulo excessivo de muco no interior das células. Carboidratos: Degeneração Glicogênicas: São processos nos quais a glicose é então reabsorvida pelas células dos rins (tubulares renais) e células do fígado ( hepatócitos), sendo armazenada na forma de glicogênio, conferindo às células tubulares um aspecto finamente vacuolizado que se assemelha à degeneração hidrópica. 33 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA Acúmulo de água no citoplasma (rim, fígado e coração) • Patogenia - comprometimento da regulação do volume celular controle das concentrações de Na+ e K+ no citoplasma ( bomba Na/K) • Etiologia – causa mais comum anóxia sistêmica grave. Degeneração Hidrópica (com acúmulo de água); 34 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA Fígado normal Fígado hidrópico 35 DEGENERAÇÃO GORDUROSA Acúmulo anormal de lipídeos no interior de células (triglicérides,colesterol e fosfolipídeos) Fosfolipídeos – figuras de mielina (necrose) 36 DEGENERAÇÃO GORDUROSA (ESTEATOSE) Acúmulo anormal de triglicérides no interior de células parenquimatosas (fígado-metabolismo de gordura) Causas: toxinas, desnutrição, obesidade, anoxia e álcool. Consequência – processo reversível, porém a persistência prolongada da esteatose, associada a outras agressões (alcoolismo) pode levar a cirrose hepática. Morfologia: vacúolos em células parenquimais ↑ tamanho e aspecto amarelado (fígado) 37 DEGENERAÇÃO GORDUROSA (ESTEATOSE) 38 MECANISMOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA Apresentam basicamente duas categorias: 1) Aumento da oferta de ácidos graxos livres ao fígado - Jejum - Diabetes descompensada 2) Deficiência na síntese de lipoproteínas - Diminuição na síntese de proteínas - Diminuição na síntese de fosfolípides 39 MECANISMOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA No ser humano a esteatose hepática ocorre basicamente em três condições: Desnutrição crônica Diabetes mellitus descompensado Alcoolismo crônico 40 ESTATEOSE: causas mais comuns: Tóxica: diminuição do metabolismo celular. Ex.: álcool, Anóxica: queda de ATP, diminuindo, a síntese de fosfolipídios, redução metabólica. Nutricional: carência ou dieta rica, Fígado, coração e rins, 41 ALTERAÇÕES LIPÍDICAS ATER0SCLEROSE ou ATEROESCLEROSE: Gorduras na túnica íntima das artérias elásticas de grande calibre (aorta); 42 ALTERAÇÕES LIPÍDICAS ATER0SCLEROSE: parede interna do vaso (em contato com o sangue) - estímulos agressores na parede endotelial -aparecimento de fendas na camada íntima - fluxo sangüíneo recebendo plasma com substâncias de baixo peso molecular (lipídios) - armazenagem nas células dessa camada. 43 Composição da parede de um vaso sanguíneo de médio calibre. Destaca-se nessa foto a camada média, constituída predominantemente de fibras elásticas (HE, 200X). Observe na ateroesclerose o grande aumento da camada íntima. 44 Composição da parede de um vaso sanguíneo de médio calibre. Destaca-se nessa foto a camada média, constituída predominantemente de fibras elásticas (HE, 200X). Observe a artéria aorta exibindo grande aumento da camada íntima, o que caracterizada a aterosclerose (HE, 100X). 45 46 O colesterol: substância cerosa, produzida pelo fígado, vital para o corpo; contribui para a produção de hormonas e vitamina D e é um componente integral das membranas celulares. O sangue é um líquido de base aquosa que não se mistura com o colesterol (gorduroso/constituído por lipídeos), por isso este tem de estar protegido por uma camada protéica para poder percorrer todo o corpo através da corrente sanguínea. Ao conjunto de colesterol e proteína dá-se o nome de lipoproteína. 47 Há dois tipos de colesterol: - HDL ou lipoproteína de elevada densidade- o colesterol bom. - LDL ou lipoproteína de baixa densidade- o colesterol mau. Colesterol que circula na corrente sanguínea é LDL , maior percental. Quando em excesso, o colesterol começa a depositar-se ao longo da parede interna das artérias. A acumulo do LDL leva ao endurecimento das paredes arteriais e ele transforma-se em placas arteriais que bloqueiam os vasos sanguíneos, levando à aterosclerose e consequentemente a AVCs. 48 EVOLUÇÕES DA ATEROSCLEROSE: Fase de estrias lipoídicas: células com gordura armazenada dispostas em sentido longitudinal; Fase de placas de ateroma: células passam a se agrupar em vários sentidos - placas gordurosas. Complicações (aparecimento de ulcerações, embolia, calcificação, obstrução ou dilatação do vaso e hemorragias). 49 DEGENERAÇÃO GORDUROSA Outras condições em que há acúmulo de lipídeos: Lipidoses ou doenças do armazenamento lisossômico - Doença de Gaucher - Doença de Niemann-Pick - Doença de Tay-Sachs Aterosclerose - acúmulos de colesterol no interior de células musculares lisas e macrófagos da íntima de vasos Hiperlipidemias - aumento dos níveis de colesterol plasmático 50 Rodrigo G. Surtos de intoxicação por salinomicina em chinchilas (Chinchilla lanigera)1 Ricardo B. Lucena2, Rafael A. Fighera3, Bianca Tessele4, Paula R. Giaretta4 e Claudio S.L. Barros3* 51 DEGENERAÇÃO HIALINA (PROTEÍNAS) Vacúolos, gotas eosinofílicas arredondadas ou agregados no citoplasma. Aspecto vítreo (hyalos = vidro) ME – estrutura amorfa, fibrilar ou cristalina Depósito anormais podem ocorrer (extracelular) Substrato morfológico de várias doenças importantes 52 DEGENERAÇÃO HIALINA (PROTEÍNAS) Causas Reabsorção de gotas (proteinúria) Síntese excessiva de proteínas secretórias normais (corpúsculosde Russell) Defeitos no dobramento de proteínas 53 DEGENERAÇÃO HIALINA (PROTEÍNAS) Mecanismos de defeitos no dobramento de proteínas Transporte intracelular defeituoso e secreção de proteínas críticas Estresse do RE induzido por proteínas com alterações no dobramento Agregação de proteínas anormais 54 CLASSIFICAÇÃO DA DEGENERAÇÃO HIALINA Degeneração hialina extracelular • Degeneração hialina propriamente dita – mais comum, atingindo o tecido conjuntivo fibroso (ex: cicatrizes antigas) e a parede de vasos (ex: arteríolas e capilares glomerulares – hipertensão, diabetes, lúpus eritematoso) • Amiloidose – síndrome que agrupa processos patológicos diversos, cuja característica comum é o depósito intercelular e na parede de vasos de uma substância hialina, amorfa, proteinácea 55 DEGENERAÇÃO HIALINA (PROTEÍNAS) 56 ARTERIOSCLEROSE. OUTRA ALTERAÇÃO VASCULAR COMUM NO ENVELHECIMENTO, NA HIPERTENSÃO E NO DIABETE É A ARTERIOSCLEROSE DE PEQUENAS ARTÉRIAS RENAIS E DE OUTROS ÓRGÃOS. http://anatpat.unicamp.br/ 57 CLASSIFICAÇÃO DA DEGENERAÇÃO HIALINA Degeneração hialina intracelular Degeneração hialina goticular Corpúsculo de Russel Corpúsculo de Councilman-Rocha Lima Corpúsculo de Mallory 58 DEGENERAÇÃO MUCÓIDE Produção excessiva de glicoproteínas por certos tipos de células. Exemplos: Nas inflamações das mucosas (inflamação catarral) há acúmuloexcessivo de muco no interior das células. Em alguns cânceres (estômago, intestino e ovário), o aspecto gelatinoso é devido a grande produção de muco pelas células neoplásicas malignas. 59 CORTES HISTOLOGICOS DE ASTROCITOMAS DIFUSOS REVELANDO, RESPECTIVAMENTE, VARIANTES FIBRILAR, GEMISTOCITICA E PROTOPLASMICA Degeneração mucóide 60 DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA Vacúolos claros no citoplasma Diabetes mellitus – acúmulo em células epiteliais de túbulos proximais e alça de Henle, células hepáticas, células cardíacas. Glicogenoses - falta das enzimas do metabolismo do glicogênio (doenças autossômicas recessivas: fígado, rim, coração). 61 DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA Doença de Von Gierke – deficiência da enzima G6P. Hepatomegalia, nefromegalia e hipoglicemia. Mortalidade alta. Síndrome de McArdle – o glicogênio se acumula somente nos músculos esqueléticos por falta de uma fosforilase muscular. 62 GLICOGENOSE (DOENÇA DE VON GIERKE) 63 ACÚMULO DE PIGMENTOS Tipos de pimentos: Exógenos – carbono, poeira de carvão (antracose), tatuagem ⇒ Geralmente não induzem resposta inflamatória Inalação Fagocitose (Mφ alveolares Transporte para linfonodos 64 ACÚMULO DE PIGMENTOS 65 ACÚMULO DE PIGMENTOS Endógenos lipocromo (sinal de peroxidação e dano por radical) melanina – marrom (oxidação de tirosina; melanócitos) hemossiderina – derivado de hemoglobina, amarelo, granular ou cristalino (estoque de ferro celular); hemocromatose (sistêmico) bilirrubina – derivado de hemoglobina e encontrado na bile 66 ACÚMULO DE PIGMENTOS (HEMOSIDERINA) Metabolismo do ferro Excesso de ferro local ou sistêmico Transporte por transferrina Estoque apoferritina Micelas de ferritina Grânulos de hemosiderina 67 ACÚMULO DE PIGMENTOS (HEMOSIDERINA) 68 CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA Deposição anormal de sais de cálcio no tecido (Fe, Mg) Tipos: Calcificação distrófica – local em estruturas lesada ou necróticas e com calcemia normal Calcificação metastática – sistêmica em tecidos normais; sempre que há hipercalcemia 69 CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA Tipos de calcificação heterotópica: Distrófica, Metastática e Calculose ou litíase 70 CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA • incrustração de sais em tecidos que apresentam estágios avançados de lesões irreversíveis ou já necrosadas. • comum nas paredes vasculares de indivíduos senis, CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA Comum em válvulas cardíacas de idosos ou lesadas Grânulos brancos e finos Podem ser intracelular, extracelular ou ambos 73 CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA 74 CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA • aumento da calcemia em tecidos sem lesão prévia, • distúrbios dos níveis sanguíneos de cálcio (hipercalcemia). • CAUSAS: remoção de cálcio dos ossos (cânceres e inflamações ósseas, imobilidade), dieta excessivamente rica desse íon. CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA Causas de hipercalcemia: ↑ secreção de hormônio paratireiodiano e subseqüente reabsorção (tumores paratireiodianos) destruição de tecido ósseo (tumores de medula óssea). desordens associadas a vitamina D (intoxicação). falência renal. 76 CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 77 CALCULOSE OU LITÍASE • Calcificação em estruturas tubulares diferentes de vasos sangüíneos, •Calcificação distrófica que se desloca para a luz do ducto, onde cresce devido a sucessivas incrustrações ao redor de sua estrutura. 3. CALCULOSE OU LITÍASE • pode levar à obstrução, à lesão ou à infecção de ductos, principalmente do pâncreas, da glândula salivar, da próstata e dos tratos urinário e biliar. Degenerações por pigmentação 81 Marrom claro Marrom avermelhado Marrom escuro Enegrecida Preto Alteração no grau de pigmentação do interior das células. O espectro de cores das pigmentações patológicas geralmente abrange os tons retratados nesta figura, principalmente com relação aos pigmentos endógenos. 82 PIGMENTOS MELÂNICOS produzida por melanoblastos, mucosas, pele, globo ocular, retina, neurônios etc. Controle hormonal, genética, fatores ambientais, 83 DISTÚRBIOS MELÂNICOS 1.Formação excessiva: Sardas ou efélides: hiperpigmentação na membrana basal em células epiteliais e macrófagos. Incidência solar. 84 DISTÚRBIOS MELÂNICOS- Formação excessiva: Lentigo: hiperplasia de melanócitos, produção de camada basal linear hiperpigmentada; 85 Melanomas: neoplasia Neoplasia: massa anormal de tecido, cujo crescimento excede e não está coordenado ao crescimento dos tecidos normais e que persiste mesmo cessada a causa que o provocou. manchas escuras, de natureza cancerosa, 86 Melanomas: aumento da quantidade de melanócitos, os quais se encontram totalmente alterados, originando esse tumor maligno. 87 88 DISTÚRBIOS MELÂNICOS 2. Ausência ou formação deficiente: Vitiligo: áreas despigmentadas (manchas acrômicas), ao lado de áreas hiperpigmentadas. Destruição de melanócitos. 89 DISTÚRBIOS MELÂNICOS 2. Ausência ou formação deficiente: Lesões inflamatórias ou queimaduras: na cicatrização há destruição de melanócitos e estes não se regeneram. 90 DISTÚRBIOS MELÂNICOS 2. Ausência ou formação deficiente: Albinismo: ausência de tirosinase 91 PIGMENTOS HEMÁTICOS oriundos da lise da hemoglobina, HEMÁCIAS: Vida média de 100 a 200 dias; HEMOGLOBINA: Globina (proteina), bilirrubina (pigmento da bile), Ferro 92 1.Hemossiderina: armazenagem do íon ferro cristalizado, acumulado nas células, originada da lise de hemácias, de dieta rica em ferro ou da alteração da concentração da hemoglobina nos eritrócitos, cor é amarelo-acastanhado. 93 94 2. Bilirrubina: produto da lise do anel pirrólico, sem a presença de ferro. Tem sua origem nos casos de lise hemática, de doença hepatocítica ou de obstrução das vias biliares. 95 http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=11&materia_id=215&materiave r=1 96 http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=11&materia_id=215&materiave r=1 97 http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=11&materia_id=215&materiave r=1 98 http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=11&materia_id=215&materiave r=1 99 http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=11&materia_id=215&materiave r=1 100 FIM 101
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