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Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Campus São José dos Campos – Dutra PROJETO DE VIABILIDADE DE INFRAESTRUTURA DA MARGINAL DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA (CONSTRUÇÃO DA PONTE DO BAIRRO VILA SÃO BENEDITO) Universidade Paulista - UNIP São José dos Campos, 2015 Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Campi São José dos Campos – Dutra Bruno Sales de Oliveira (B4172C-3 / EC8-Q) Charles Pedro de Jesus Campos (B41FGC-0 / EC8-S) Klever de Souza Fernandes (B45859-3 / EC8-Q) Jeferson Fernando dos Santos Souza (A94FAJ-0 / EC8-P) Renata Sayuri Saito (B34033-9 / EC8-Q) Roberto Shoiti Tsushima Junior (B356CG-0 / EC8-Q) Silas Claudio V. T. Ferreira (B44489-4 / EC8-Q) Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Engenharia Civil Interdisciplinar, do Curso de Engenharia Civil, na Universidade Paulista de São José dos Campos. Profª. Msc. Maria Carolina Rivoir Vivacqua Universidade Paulista - UNIP São José dos Campos, 2015 RESUMO São José dos Campos é uma cidade de porte médio com alta concentração urbana e crescimento populacional. Apesar de ser bem projetada, ela passará por mudanças devido a nova visão de mobilidade urbana definida no plano diretor, que auxiliará um melhor crescimento da cidade, evitando os transtornos de um crescimento sem planejamento. Com base nesta proposta, o presente trabalho viabiliza um projeto de implantação de uma ponte dentro um traçado geométrico de uma marginal a rodovia Presidente Dutra, para melhorar o trânsito local. Palavra-chave: infraestrutura, mobilidade, transporte e viabilidade. ABSTRACT São José dos Campos is a medium-sized city with high urban concentration and population growth. Although it is well designed, it will undergo changes due to new urban mobility vision defined in the master plan, which will help a better growth of the city, avoiding the inconvenience of a growth without planning. Based on this proposal, this work enables a deployment project of a bridge in a geometric layout of a marginal the Presidente Dutra highway, to improve local traffic. Keyword: infrastructure, mobility, transport and viability. OBJETIVO GERAL O presente estudo tem por finalidade levar mais infraestrutura e melhor mobilidade do município, através de melhoria da marginal implantando ciclo faixa, calçada e corredor de ônibus, além do fechamento dos acessos a Dutra, situado entre o trevo do CTA – Centro Técnico Aeroespacial até o viaduto Antônio Bezerra Filho localizado no Bairro Cidade Vista verde. OBJETIVO ESPECIFICO O principal objetivo é identificar parâmetros que viabiliza a implantação de uma ponte paralela a Rodovia presidente Dutra no trecho da Vila São Benedito, sentido Rio de Janeiro. LISTA DE ILUSTRAÇÃO Figura 1 - Evolução da população, 2000 a 2014 ................................................ 4 Figura 2 - Evolução populacional de São José dos Campos, 1970 a 2014. ...... 4 Figura 3 - População por Zona de Tráfego, 2014 ............................................... 5 Figura 4 - Acesso km 147,5m. ............................................................................ 6 Figura 5 - Acesso km 146,5m. ............................................................................ 7 Figura 6 - Acesso km 144,7m. ............................................................................ 7 Figura 7 – Vista do Projeto de implantação da marginal .................................... 8 Figura 8 - Vista aérea de como ficaria a implantação da marginal ..................... 9 SUMARIO CAPÍTULO 1 - CONCEPÇÃO DO PROJETO ................................................... 1 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 1 2. OBRIGAÇÕES DO MUNICIPIO ............................................................ 2 3. PLANO DE MOBILIDADE URBANA ..................................................... 2 4. CARACTERIZAÇÕES SÓCIAS DEMOGRÁFICAS .............................. 3 4.1.1 Evolução da população .................................................................. 3 4.1.2 Densidade populacional por zona de tráfego do Município ............ 5 CAPÍTULO 2 - LEVANTAMENTO ..................................................................... 6 1. VIABILIDADES TECNICAS ................................................................... 6 1.1.1 Acesso ............................................................................................ 6 1.1.2 Acostamento ................................................................................... 8 1.1.3 Impactos Ambientais ...................................................................... 9 1.1.4 Licença ambientais ......................................................................... 9 1.1.5 Impactos no projeto ...................................................................... 10 CAPÍTULO 3 - PROGRAMA DE NECESSIDADE ........................................... 11 1. INTRODUÇÃO DO PROJETO ............................................................ 11 2. DESCRIÇÃO ....................................................................................... 11 1.1.6 Serviços iniciais ............................................................................ 12 1.1.7 Infraestrutura ................................................................................ 12 1.1.8 Superestrutura .............................................................................. 12 1.1.9 Alvenarias, fechamento e divisórias ............................................. 12 1.1.10 Impermeabilização Isolamento térmico e acústico .................... 13 1.1.11 Isolamento térmico e acústico ................................................... 13 1.1.12 Sistema Hidráulico .................................................................... 13 1.1.13 Sistemas sanitários e pluviais ................................................... 13 1.1.14 Sistema prevenção e combate a incêndio ................................. 13 1.1.15 Sistemas elétricos ..................................................................... 13 1.1.16 Automação, sistema lógico e de telecomunicação .................... 14 1.1.17 Revestimentos primários de superfícies .................................... 14 1.1.18 Pinturas ..................................................................................... 14 1.1.19 Sistema de Segurança; ............................................................. 14 1.1.20 Urbanização e serviços externos .............................................. 14 1.1.21 Transporte ................................................................................. 14 1.1.22 Serviços complementares ......................................................... 14 1.1.23 Equipamentos ........................................................................... 15 CAPÍTULO 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................... 16 1. CONCLUSÃO ..................................................................................... 16 CAPÍTULO 5 – BIBLIOGRAFIA ...................................................................... 17 1. REFERÊNCIAS ...................................................................................17 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS CENTRAN - Centro de Excelência em Engenharia de Transportes DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes EVTEA - Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental DER/SP - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo CTA - Centro Técnico Aeroespacial SEADE - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PLANMOB - Plano de Mobilidade Urbana de São José dos Campos PNMU - Política Nacional de Mobilidade Urbana IPPLAN - Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento SISNAMA - Sistema Nacional de Meio Ambiente CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente PIB - Primeira Igreja Batista CUB - Custo Unitário Básico da Construção Civil TCPO - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. 1 CAPÍTULO 1 - CONCEPÇÃO DO PROJETO 1. INTRODUÇÃO O presente estudo encontra-se localizado na região sudeste do Estado de São Paulo, a uma distância de cerca de 100 km da capital, São José dos Campos é um município de porte médio, com 663.632 habitantes estimados em 2014 e área total de 1.099,41 km² (SEADE, 2014). Integra a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e do Litoral Norte conforme Lei Complementar n°1166/2012, e possui, além do Distrito Sede, dois outros distritos, Eugênio de Melo e São Francisco Xavier (IBGE, 2010). Limita-se a oeste com os municípios paulistas de Joanópolis e Igaratá, a sudoeste com Jacareí, com o qual já se encontra em processo de conturbação, a sueste com Jambeiro, a leste com Caçapava e Monteiro Lobato e a norte com os municípios mineiros de Sapucaí-Mirim e Camanducaia. O município liga-se à capital São Paulo pelas rodovias SP 060 - Rodovia Presidente Dutra e SP 070 - Rodovia Ayrton Senna com Rodovia Governador Carvalho Pinto, e é cortada também pela SP 099 - Rodovia dos Tamoios, um dos principais acessos ao Litoral Norte paulista. É cortado também por um tramo ferroviário, variante da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, o qual é atualmente operado para o transporte de cargas, em sistema de concessão. 2 2. OBRIGAÇÕES DO MUNICIPIO O município tem aprovado desde 2006, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de São José dos Campos que está em vigor é a Lei Complementar 306/2006. Os princípios e objetivos gerais do plano diretor de desenvolvimento integrado estão priorização do bem estar coletivo em relação ao indivíduo; qualidade de vida da população, particularmente no que se refere à saúde, à educação, à cultura, às condições habitacionais, à infraestrutura e aos serviços públicos, de forma a promover a inclusão social e a redução das desigualdades que atingem diferentes camadas da população e regiões da cidade; infraestrutura instalada, em particular a do sistema viário e dos transportes, evitando sua sobrecarga ou ociosidade. 3. PLANO DE MOBILIDADE URBANA De acordo com a justificativa do Plano de Mobilidade da Prefeitura de São José dos Campos, nos últimos anos, o país tem assistido ao crescimento da demanda por serviços de transporte de massa, crescimento dos congestionamentos nas grandes cidades, poluição do ar, além de outros problemas gerados pela ausência de políticas públicas voltadas à mobilidade nos grandes centros urbanos. Isso gera impactos negativos na vida cotidiana da população, que se vê a cada dia, com maiores dificuldades de deslocamento, especialmente nas maiores cidades brasileiras. O Ministério das Cidades, em conjunto com diversos segmentos da sociedade, visando melhorar as condições de deslocamento e consequentemente a qualidade de vida das pessoas, instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana - PNMU, através da Lei Federal n. 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Como importante instrumento de desenvolvimento, reza em seu artigo 2º, que tem por objetivo “contribuir para o acesso universal à cidade, o fomento e a concretização das condições que contribuam para a efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento urbano, por 3 meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana”. Outro elemento importante a ser considerado importante na PNMU é a instituição da obrigatoriedade de os municípios com mais de 20.000 habitantes desenvolverem seus planos municipais de mobilidade urbana, sob pena de ficarem impedidos de receberem recursos federais para investimentos nessas áreas. Com a elaboração de um Plano Municipal de Mobilidade Urbana, o Município passa a pensar os seus problemas e potencialidades de forma macro, criando condições de planejar seu desenvolvimento e melhorar a mobilidade. Assim como outras cidades no Brasil, São José dos Campos foi construída centrada no transporte motorizado, individual e rodoviário, hoje percebido como insustentável, seja pelos problemas ambientais ocasionados, seja pela impossibilidade de se suprir as necessidades de infraestrutura que o crescimento acelerado da frota exige. O Plano de Mobilidade Urbana de São José dos Campos - Planmob foi desenvolvido com ações e propostas voltadas às pessoas, garantindo a equidade na utilização dos espaços urbanos e buscando a construção de uma cidade mais humana, com melhor qualidade de vida e desenvolvimento sustentável. O Planmob SJC foi elaborado com base na Lei Federal n. 12.587/2012. A lei prevê que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos que privilegiem os deslocamentos feitos a pé, de bicicleta e por transporte público coletivo. 4. CARACTERIZAÇÕES SÓCIAS DEMOGRÁFICAS 4.1.1 Evolução da população De acordo com as projeções do IBGE, o Município de São José dos Campos possuía 663.632 habitantes estimados em 2014. Para efeito da presente análise, as estimativas por macrozona de tráfego foram realizadas com base em estudo para definição de capacidade do sistema de circulação 4 desenvolvido pelo IPPLAN (2012). Os dados de evolução da população entre 2000 e 2014 são apresentados na figura 1 a seguir, que traz as informações para o estado de São Paulo, o município de São José dos Campos e suas macrozonas de tráfego. Figura 1 - Evolução da população, 2000 a 2014 Fonte: Censo Demográfico IBGE; IPPLAN 2012 São José dos Campos possui uma taxa de urbanização estimada para 2014 de 97%, sendo que em 1970 já apresentava taxas da ordem de 89%, o que demonstra seu caráter altamente urbanizado. A Figura 2 apresenta a evolução da população, bem como a evolução da população urbana e rural total para São José dos Campos. Figura 2 - Evolução populacional de São José dos Campos, 1970 a 2014. Fonte: Censo Demográfico IBGE; IPPLAN 2012 5 4.1.2 Densidade populacional por zona de tráfego do Município A densidade populacional por zona de tráfego, é um requisito muito importante quando falamos de mobilidade. Para o presente estudo observamos a figura 3 para identificar o número de pessoas a ser estudada. Observe que a zona em estudo tem um grande volume de pessoas em torno de 200 mil pessoas. Figura 3 - População por Zona de Tráfego, 2014 Fonte: Censo Demográfico IBGE; IPPLAN 2012 A construção desta ponte busca melhorar principalmente o acesso a região leste do município. Note que nestes estudos não estamos falando aqui dez ou vinte anos, sãodados atuais; notamos também que a região leste vem sofrendo um grande volume de empreendimento, principalmente em relação a construções de moradia prediais. 6 CAPÍTULO 2 - LEVANTAMENTO 1. VIABILIDADES TECNICAS 1.1.1 Acesso De acordo com o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de transporte, defini acesso como a interseção de uma rodovia com uma via de ligação a propriedades marginais, de uso particular ou público. A questão de acesso, de acordo com a norma do DNIT, fica indisponível abertura de acesso menos de 500 metros. Para melhorar o fluxo será necessário o fechamento de três acessos Rodovia Presidente Dutra, localizado no Km 147,5 e Km 146,5 sentido Rio de Janeiro e o fechamento de um acesso da Rodovia Presidente Dutra para a marginal no Km 145,8, sentido Rio de Janeiro de frente a TI Automotive. Figura 4 - Acesso km 147,5m. Fonte: Elaborada pelos autores 7 Figura 5 - Acesso km 146,5m. Fonte: Elaborada pelos autores Figura 6 - Acesso km 144,7m. Fonte: Elaborada pelos autores Um dos principais motivos pela construção da ponte é desafogar o transito intenso da Rodovia Presidente Dutra, fechando os acesso e saída à rodovia. Pois a Rodovia corta a cidade, isso faz que a população use a Rodovia como uma avenida o que está errado. Quando a Rodovia foi construída o intuito era ser uma via de alta velocidade, o que hoje vemos não e bem isso. No trecho mencionado também tem ocorrido muito acidente leves e graves com vítimas fatais, devido aos acessos mal planejado além e claro da topografia do local que induz ao motorista acelerar mais por se tratar de uma depressão. 8 Em contrapartida o intuito é viabilizar a construção de uma ponte nas margens da Rodovia Presidente Dutra entre o Km 146 a Km147 sentido Rio de Janeiro, próximo à Vila São Benedito conforme figura 7, desta forma a concessionária CCR, diminuiria o trânsito na Rodovia Presidente Dutra e os acidentes, além de se adequar as normas técnicas ANTT. Além de trazer a população um maior conforto, segurança e mobilidade. Figura 7 – Vista do Projeto de implantação da marginal Fonte: Elaborada pelos autores 1.1.2 Acostamento De acordo com a engenheira Eilaine de Lourdes Martini de Oliveira, os acostamentos exercem funções importantes em uma rodovia, tanto em relação a melhoria das condições operacionais, tais como capacidade e a segurança viária. Os acostamentos de uma Rodovia consistem na faixa adjacente à pista principal que apresenta basicamente as seguintes funções, acomodar veículos estacionados em caso de emergência e proteger as camadas do pavimento da pista. Adicionalmente a presença de acostamento proporciona um aumento da segurança viária, já que aumenta a área de escape para veículos errantes, afasta a faixa de rolamento de obstruções laterais a rodovia, tais como barreiras, defensas e sinalizações, ampliam as distancias de visibilidade em 9 trechos de seção em corte e ainda provem maior espaço para operações de manutenção. Figura 8 - Vista aérea de como ficaria a implantação da marginal Fonte: Elaborada pelos autores 1.1.3 Impactos Ambientais Define-se como Impactos ambientais as consequências negativas geradas ao meio ambiente, originárias de ações humanas. Estas ações podem provocar diversos tipos de degradação ambiental no solo, na água e na vegetação. 1.1.4 Licença ambientais O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas características a participação social na tomada de decisão, por meio da realização de Audiências Públicas como parte do processo. Essa obrigação é compartilhada pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente e pelo IBAMA, como partes integrantes do SISNAMA. O IBAMA atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infra-estrutura que 10 envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental. As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Além dessas, recentemente foi publicado a Lei Complementar nº 140/2011, que discorre sobre a competência estadual e federal para o licenciamento, tendo como fundamento a localização do empreendimento. 1.1.5 Impactos no projeto No estudo prévio da implantação detectamos prováveis locais que sofrem com as ações da construção e ampliação das vias. Partido do km 149 vimos que haverá apenas a remoção de algumas arvores para que seja implantado a ciclo faixa e calçada, até o km 146 no retorno do jardim da granja. Para recompensar está arvores será feito a reflorestação ao lado da ciclo via. Outro ponto de extrema importância seria ao do ribeirão do putim, onde sobre ele será construído um viaduto. 11 CAPÍTULO 3 - PROGRAMA DE NECESSIDADE 1. INTRODUÇÃO DO PROJETO O projeto consiste na implantação de uma ponte com o intuito de promover melhor mobilidade a população. A implantação desta ponte está situada nas margens da Rodovia Presidente Dutra entre o Km 146 a Km147, como ponto de referência temos a empresa TI Automotive e a PIB Primeira Igreja Batista. Conforme reunião com a Diretora do Departamento de Serviço de Trânsito a engenheira Athanasia Janet Michalopoulos, neste local ira existir uma via, chamada de via cambuí. Portanto nossa ponte deverá respeitar o traçado geométrico desta via. 2. DESCRIÇÃO Na construção da ponte teremos que considerar várias etapas no processo de construção; porém o foco de nosso projeto será em relação a parte estrutural dentre as etapas são: Superestrutura; Mesoestrutura; Infra-estrutura; Superestrutura é um elemento de uma estrutura que se projeta acima da linha de base. Há uma série de preocupações do ponto de vista de engenharia a serem consideradas na concepção e construção da superestrutura. Mesoestrutura é formada pelos pilares e pelas travessas. Em terra, foram construídos pilares e travessas com formas preparadas no local. No mar, utilizou-se o processo de “formas deslizantes”, em que formas metálicas deslocavam-se à medida que o pilar ia sendo concretado. Infraestrutura é constituída pelas fundações e blocos de coroamento. Na parte terrestre, utilizou-se processo tradicional; estacas cravadas em terreno 12 resistente, capeadas por blocos de concreto. Na Baía, a pequenas profundidades, utilizaram-se estacas metálicas; nas profundidades maiores utilizaram-se “ilhas flutuantes”, plataformas equipadas com perfuratrizes e guindastes. Cada fundação é encimada por bloco de coroamento, em concreto. Porem para a realização do projeto precisa ser considerado outros dados para nos fundamentar os estudos sobre a ponte; entre elas estão: 1.1.6 Serviços iniciais Canteiro de Obras; Demolições; Limpeza terreno; Locação; Terraplenagem; Sondagem; 1.1.7 Infraestrutura Armaduras; Concreto; Contenções; Drenagem; Ensecadeira; Formas; Fundações profundas; Fundações superficiais; Gabiões; Geotêxteis Lastros; 1.1.8 Superestrutura Armaduras; Chumbadores; Cimbramento; Concreto; Formas; Lajes e painéis; Reparo e reforço estrutural; Serviços relacionados; Sistema de formas; 1.1.9Alvenarias, fechamento e divisórias Alvenarias; Fechamentos; 13 Serviços relacionados; 1.1.10 Impermeabilização Isolamento térmico e acústico Alicerce; Cobertura; Geotêxil; Soluções DEVER; Soluções VEDACIT; Soluções VIAPOL; Parede; Pressão negativa; Proteção mecânica; Regularização; 1.1.11 Isolamento térmico e acústico Acústico; Térmico; 1.1.12 Sistema Hidráulico Conexões; Registros; Tubulações; Tubulações com conexões; Válvulas; 1.1.13 Sistemas sanitários e pluviais Caixas, ralos e grelhas; Conexões; Serviços relacionados; Tubulões; 1.1.14 Sistema prevenção e combate a incêndio Caixas de hidrantes; Hidrantes; Registros; 1.1.15 Sistemas elétricos Alimentação elétrica; Caixas e conduletes; Conexões; Eletrocalhas e perfilados; Fios e cabos; Luminárias; 14 Quadros elétricos; Serviços relacionados; Tubulões; Tubulões com conexões; 1.1.16 Automação, sistema lógico e de telecomunicação Cabos; Caixas e conduletes; Placas e tomadas; 1.1.17 Revestimentos primários de superfícies Chapisco; Emboço; Gesso; Reboco; Serviços relacionados; 1.1.18 Pinturas Esquadrias de madeira; Esquadrias metálicas; Serviço relacionados; Tratamento de concreto; 1.1.19 Sistema de Segurança; Alarmes e sirenes; Serviços relacionados; 1.1.20 Urbanização e serviços externos Contenções; Drenagem; Fechamento perimétrico; Paisagismo; Pavimentações; Poços; Redes externas; Serviços relacionados; 1.1.21 Transporte Horizontal; 1.1.22 Serviços complementares Ligações e entradas de serviço publico; Limpeza; Serviços complementares; 15 1.1.23 Equipamentos Ar comprimido; Compactação; Concreto e argamassa; Corte e dobra; Demolição; Drenagem; Escavação e carga; Fundações; Geradores de energia; Gruas e guindastes; Microtrator; Pequeno porte; Perfuração; Terraplenagem e pavimentação; Transporte; Neste capitulo expressamos a parte de nosso interesse que são as estruturas da ponte, as demais etapas são somente para nos basear nos estudos. 16 CAPÍTULO 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 1. CONCLUSÃO Em virtude dos fatos mencionados somos levados a acreditar que podemos melhorar o fluxo de veículos e melhorar o sistema viário do município, agregando mais qualidade e segurança ao transporte a população. Além e claro de fechar os acessos à Rodovia Presidente Dutra, acreditamos que irá melhorar e muito em relação a segurança da pista, uma vez que se no trecho não obtém acostamento, se tratando de uma via expressa com um grande número de veículos que circulam diariamente. Podemos concluir que a construção da marginal e viável, pois irá trazer para a população uma melhoraria na mobilidade no transporte e qualidade de vida uma vez que será implantada a ciclo faixa, corredor de ônibus e calçadas, tornando possível a pratica de esporte como corrida caminha e ciclismo. 17 CAPÍTULO 5 – BIBLIOGRAFIA 1. REFERÊNCIAS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Prefeitura Municipal de São José dos Campos. Secretaria Transporte. Anexo I Plano estratégico: Plano de Mobilidade Urbana de São José dos Campos – PlanMob SJC. 2015. Disponível em: <http://planmob.sjc.sp.gov.br/wpcontent/uploads/downloads/2a87e178cc2b89fb6fcfc63 af6bf54f7.pdf>. Acesso em: 08 set. 2015. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Prefeitura Municipal de São José dos Campos. CADERNO PRELIMINAR: Relatório da mobilidade urbana Diagnóstico e prognóstico. 2015. Disponível em: <http://planmob.sjc.sp.gov.br/wp- content/uploads/downloads/4ae068e1a0a0a49fa37f11dda9f03776.pdf>. Acesso em: 08 set. 2015. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Prefeitura Municipal de São José dos Campos. Secretaria Transporte. PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO: PDDI 2006 - Diagnóstico. 2006. Disponível em: <https://www.sjc.sp.gov.br/media/24567/diretrizes06.pdf>. Acesso em: 08 set. 2015. OLIVEIRA, Eilaine de Lourdes Martini de. Considerações sobre o projeto de acostamento para rodovias. 2007. 137 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia, Engenharia de Transporte, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Cap. 8. Disponível em: <www.teses.usp.br/teses/.../3/3138/.../Dissertacao_EilaineLMOliveira.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2015. BRASIL. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Superintendência de Infraestrutura - Suinf. Relatório Anual 2013: Rodovias Federais Concedidas. 2013. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4983.html>. Acesso em: 08 set. 2015.