Buscar

ECI_Estudo de Viabilidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas 
 
Campus São José dos Campos – Dutra 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE VIABILIDADE DE INFRAESTRUTURA DA 
MARGINAL DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA 
(CONSTRUÇÃO DA PONTE DO BAIRRO VILA SÃO BENEDITO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Paulista - UNIP 
São José dos Campos, 2015 
 
 
 
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas 
 
Campi São José dos Campos – Dutra 
 
 
 
Bruno Sales de Oliveira (B4172C-3 / EC8-Q) 
Charles Pedro de Jesus Campos (B41FGC-0 / EC8-S) 
Klever de Souza Fernandes (B45859-3 / EC8-Q) 
Jeferson Fernando dos Santos Souza (A94FAJ-0 / EC8-P) 
Renata Sayuri Saito (B34033-9 / EC8-Q) 
Roberto Shoiti Tsushima Junior (B356CG-0 / EC8-Q) 
Silas Claudio V. T. Ferreira (B44489-4 / EC8-Q) 
 
 
 
 
Relatório técnico apresentado como 
requisito parcial para obtenção de aprovação 
na disciplina Engenharia Civil Interdisciplinar, 
do Curso de Engenharia Civil, na 
Universidade Paulista de São José dos 
Campos. 
 
Profª. Msc. Maria Carolina Rivoir Vivacqua 
 
 
Universidade Paulista - UNIP 
São José dos Campos, 2015 
 
RESUMO 
 
São José dos Campos é uma cidade de porte médio com alta concentração 
urbana e crescimento populacional. Apesar de ser bem projetada, ela passará 
por mudanças devido a nova visão de mobilidade urbana definida no plano 
diretor, que auxiliará um melhor crescimento da cidade, evitando os transtornos 
de um crescimento sem planejamento. Com base nesta proposta, o presente 
trabalho viabiliza um projeto de implantação de uma ponte dentro um traçado 
geométrico de uma marginal a rodovia Presidente Dutra, para melhorar o 
trânsito local. 
 
 
Palavra-chave: infraestrutura, mobilidade, transporte e viabilidade. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
São José dos Campos is a medium-sized city with high urban concentration 
and population growth. Although it is well designed, it will undergo changes due 
to new urban mobility vision defined in the master plan, which will help a better 
growth of the city, avoiding the inconvenience of a growth without planning. 
Based on this proposal, this work enables a deployment project of a bridge in a 
geometric layout of a marginal the Presidente Dutra highway, to improve local 
traffic. 
 
 
Keyword: infrastructure, mobility, transport and viability. 
 
 
 
 
 
OBJETIVO GERAL 
 
O presente estudo tem por finalidade levar mais infraestrutura e melhor 
mobilidade do município, através de melhoria da marginal implantando ciclo 
faixa, calçada e corredor de ônibus, além do fechamento dos acessos a Dutra, 
situado entre o trevo do CTA – Centro Técnico Aeroespacial até o viaduto 
Antônio Bezerra Filho localizado no Bairro Cidade Vista verde. 
 
 
OBJETIVO ESPECIFICO 
 
O principal objetivo é identificar parâmetros que viabiliza a implantação 
de uma ponte paralela a Rodovia presidente Dutra no trecho da Vila São 
Benedito, sentido Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÃO 
 
Figura 1 - Evolução da população, 2000 a 2014 ................................................ 4 
Figura 2 - Evolução populacional de São José dos Campos, 1970 a 2014. ...... 4 
Figura 3 - População por Zona de Tráfego, 2014 ............................................... 5 
Figura 4 - Acesso km 147,5m. ............................................................................ 6 
Figura 5 - Acesso km 146,5m. ............................................................................ 7 
Figura 6 - Acesso km 144,7m. ............................................................................ 7 
Figura 7 – Vista do Projeto de implantação da marginal .................................... 8 
Figura 8 - Vista aérea de como ficaria a implantação da marginal ..................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMARIO 
 
CAPÍTULO 1 - CONCEPÇÃO DO PROJETO ................................................... 1 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 1 
2. OBRIGAÇÕES DO MUNICIPIO ............................................................ 2 
3. PLANO DE MOBILIDADE URBANA ..................................................... 2 
4. CARACTERIZAÇÕES SÓCIAS DEMOGRÁFICAS .............................. 3 
4.1.1 Evolução da população .................................................................. 3 
4.1.2 Densidade populacional por zona de tráfego do Município ............ 5 
CAPÍTULO 2 - LEVANTAMENTO ..................................................................... 6 
1. VIABILIDADES TECNICAS ................................................................... 6 
1.1.1 Acesso ............................................................................................ 6 
1.1.2 Acostamento ................................................................................... 8 
1.1.3 Impactos Ambientais ...................................................................... 9 
1.1.4 Licença ambientais ......................................................................... 9 
1.1.5 Impactos no projeto ...................................................................... 10 
CAPÍTULO 3 - PROGRAMA DE NECESSIDADE ........................................... 11 
1. INTRODUÇÃO DO PROJETO ............................................................ 11 
2. DESCRIÇÃO ....................................................................................... 11 
1.1.6 Serviços iniciais ............................................................................ 12 
1.1.7 Infraestrutura ................................................................................ 12 
1.1.8 Superestrutura .............................................................................. 12 
1.1.9 Alvenarias, fechamento e divisórias ............................................. 12 
1.1.10 Impermeabilização Isolamento térmico e acústico .................... 13 
1.1.11 Isolamento térmico e acústico ................................................... 13 
1.1.12 Sistema Hidráulico .................................................................... 13 
1.1.13 Sistemas sanitários e pluviais ................................................... 13 
1.1.14 Sistema prevenção e combate a incêndio ................................. 13 
1.1.15 Sistemas elétricos ..................................................................... 13 
1.1.16 Automação, sistema lógico e de telecomunicação .................... 14 
1.1.17 Revestimentos primários de superfícies .................................... 14 
1.1.18 Pinturas ..................................................................................... 14 
1.1.19 Sistema de Segurança; ............................................................. 14 
1.1.20 Urbanização e serviços externos .............................................. 14 
1.1.21 Transporte ................................................................................. 14 
1.1.22 Serviços complementares ......................................................... 14 
1.1.23 Equipamentos ........................................................................... 15 
CAPÍTULO 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................... 16 
1. CONCLUSÃO ..................................................................................... 16 
CAPÍTULO 5 – BIBLIOGRAFIA ...................................................................... 17 
1. REFERÊNCIAS ...................................................................................17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
CENTRAN - Centro de Excelência em Engenharia de Transportes 
DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 
EVTEA - Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental 
DER/SP - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo 
CTA - Centro Técnico Aeroespacial 
SEADE - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados 
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
PLANMOB - Plano de Mobilidade Urbana de São José dos Campos 
PNMU - Política Nacional de Mobilidade Urbana 
IPPLAN - Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento 
SISNAMA - Sistema Nacional de Meio Ambiente 
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente 
PIB - Primeira Igreja Batista 
CUB - Custo Unitário Básico da Construção Civil 
TCPO - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos 
IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis. 
1 
 
CAPÍTULO 1 - CONCEPÇÃO DO PROJETO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente estudo encontra-se localizado na região sudeste do Estado 
de São Paulo, a uma distância de cerca de 100 km da capital, São José dos 
Campos é um município de porte médio, com 663.632 habitantes estimados 
em 2014 e área total de 1.099,41 km² (SEADE, 2014). Integra a Região 
Metropolitana do Vale do Paraíba e do Litoral Norte conforme Lei 
Complementar n°1166/2012, e possui, além do Distrito Sede, dois outros 
distritos, Eugênio de Melo e São Francisco Xavier (IBGE, 2010). 
Limita-se a oeste com os municípios paulistas de Joanópolis e Igaratá, a 
sudoeste com Jacareí, com o qual já se encontra em processo de conturbação, 
a sueste com Jambeiro, a leste com Caçapava e Monteiro Lobato e a norte 
com os municípios mineiros de Sapucaí-Mirim e Camanducaia. 
O município liga-se à capital São Paulo pelas rodovias SP 060 - Rodovia 
Presidente Dutra e SP 070 - Rodovia Ayrton Senna com Rodovia Governador 
Carvalho Pinto, e é cortada também pela SP 099 - Rodovia dos Tamoios, um 
dos principais acessos ao Litoral Norte paulista. É cortado também por um 
tramo ferroviário, variante da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, o qual é 
atualmente operado para o transporte de cargas, em sistema de concessão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
2. OBRIGAÇÕES DO MUNICIPIO 
 
O município tem aprovado desde 2006, o Plano Diretor de 
Desenvolvimento Integrado do Município de São José dos Campos que está 
em vigor é a Lei Complementar 306/2006. Os princípios e objetivos gerais do 
plano diretor de desenvolvimento integrado estão priorização do bem estar 
coletivo em relação ao indivíduo; qualidade de vida da população, 
particularmente no que se refere à saúde, à educação, à cultura, às condições 
habitacionais, à infraestrutura e aos serviços públicos, de forma a promover a 
inclusão social e a redução das desigualdades que atingem diferentes 
camadas da população e regiões da cidade; infraestrutura instalada, em 
particular a do sistema viário e dos transportes, evitando sua sobrecarga ou 
ociosidade. 
 
3. PLANO DE MOBILIDADE URBANA 
 
De acordo com a justificativa do Plano de Mobilidade da Prefeitura de 
São José dos Campos, nos últimos anos, o país tem assistido ao crescimento 
da demanda por serviços de transporte de massa, crescimento dos 
congestionamentos nas grandes cidades, poluição do ar, além de outros 
problemas gerados pela ausência de políticas públicas voltadas à mobilidade 
nos grandes centros urbanos. Isso gera impactos negativos na vida cotidiana 
da população, que se vê a cada dia, com maiores dificuldades de 
deslocamento, especialmente nas maiores cidades brasileiras. 
O Ministério das Cidades, em conjunto com diversos segmentos da 
sociedade, visando melhorar as condições de deslocamento e 
consequentemente a qualidade de vida das pessoas, instituiu a Política 
Nacional de Mobilidade Urbana - PNMU, através da Lei Federal n. 12.587, de 
03 de janeiro de 2012. 
Como importante instrumento de desenvolvimento, reza em seu artigo 
2º, que tem por objetivo “contribuir para o acesso universal à cidade, o fomento 
e a concretização das condições que contribuam para a efetivação dos 
princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento urbano, por 
3 
 
meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de 
Mobilidade Urbana”. 
Outro elemento importante a ser considerado importante na PNMU é a 
instituição da obrigatoriedade de os municípios com mais de 20.000 habitantes 
desenvolverem seus planos municipais de mobilidade urbana, sob pena de 
ficarem impedidos de receberem recursos federais para investimentos nessas 
áreas. 
Com a elaboração de um Plano Municipal de Mobilidade Urbana, o 
Município passa a pensar os seus problemas e potencialidades de forma 
macro, criando condições de planejar seu desenvolvimento e melhorar a 
mobilidade. 
Assim como outras cidades no Brasil, São José dos Campos foi 
construída centrada no transporte motorizado, individual e rodoviário, hoje 
percebido como insustentável, seja pelos problemas ambientais ocasionados, 
seja pela impossibilidade de se suprir as necessidades de infraestrutura que o 
crescimento acelerado da frota exige. 
O Plano de Mobilidade Urbana de São José dos Campos - Planmob foi 
desenvolvido com ações e propostas voltadas às pessoas, garantindo a 
equidade na utilização dos espaços urbanos e buscando a construção de uma 
cidade mais humana, com melhor qualidade de vida e desenvolvimento 
sustentável. 
O Planmob SJC foi elaborado com base na Lei Federal n. 12.587/2012. 
A lei prevê que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos 
que privilegiem os deslocamentos feitos a pé, de bicicleta e por transporte 
público coletivo. 
 
4. CARACTERIZAÇÕES SÓCIAS DEMOGRÁFICAS 
4.1.1 Evolução da população 
 
De acordo com as projeções do IBGE, o Município de São José dos 
Campos possuía 663.632 habitantes estimados em 2014. Para efeito da 
presente análise, as estimativas por macrozona de tráfego foram realizadas 
com base em estudo para definição de capacidade do sistema de circulação 
4 
 
desenvolvido pelo IPPLAN (2012). Os dados de evolução da população entre 
2000 e 2014 são apresentados na figura 1 a seguir, que traz as informações 
para o estado de São Paulo, o município de São José dos Campos e suas 
macrozonas de tráfego. 
 
 
Figura 1 - Evolução da população, 2000 a 2014 
Fonte: Censo Demográfico IBGE; IPPLAN 2012 
 
São José dos Campos possui uma taxa de urbanização estimada para 
2014 de 97%, sendo que em 1970 já apresentava taxas da ordem de 89%, o 
que demonstra seu caráter altamente urbanizado. A Figura 2 apresenta a 
evolução da população, bem como a evolução da população urbana e rural 
total para São José dos Campos. 
 
Figura 2 - Evolução populacional de São José dos Campos, 1970 a 2014. 
Fonte: Censo Demográfico IBGE; IPPLAN 2012 
 
 
 
5 
 
4.1.2 Densidade populacional por zona de tráfego do Município 
 
A densidade populacional por zona de tráfego, é um requisito muito 
importante quando falamos de mobilidade. Para o presente estudo observamos 
a figura 3 para identificar o número de pessoas a ser estudada. Observe que a 
zona em estudo tem um grande volume de pessoas em torno de 200 mil 
pessoas. 
 
 
Figura 3 - População por Zona de Tráfego, 2014 
Fonte: Censo Demográfico IBGE; IPPLAN 2012 
 
A construção desta ponte busca melhorar principalmente o acesso a 
região leste do município. Note que nestes estudos não estamos falando aqui 
dez ou vinte anos, sãodados atuais; notamos também que a região leste vem 
sofrendo um grande volume de empreendimento, principalmente em relação a 
construções de moradia prediais. 
6 
 
CAPÍTULO 2 - LEVANTAMENTO 
 
1. VIABILIDADES TECNICAS 
 
1.1.1 Acesso 
 
De acordo com o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de 
transporte, defini acesso como a interseção de uma rodovia com uma via de 
ligação a propriedades marginais, de uso particular ou público. 
A questão de acesso, de acordo com a norma do DNIT, fica indisponível 
abertura de acesso menos de 500 metros. Para melhorar o fluxo será 
necessário o fechamento de três acessos Rodovia Presidente Dutra, localizado 
no Km 147,5 e Km 146,5 sentido Rio de Janeiro e o fechamento de um acesso 
da Rodovia Presidente Dutra para a marginal no Km 145,8, sentido Rio de 
Janeiro de frente a TI Automotive. 
 
 
 
 
Figura 4 - Acesso km 147,5m. 
Fonte: Elaborada pelos autores 
7 
 
 
Figura 5 - Acesso km 146,5m. 
Fonte: Elaborada pelos autores 
 
 
Figura 6 - Acesso km 144,7m. 
Fonte: Elaborada pelos autores 
 
Um dos principais motivos pela construção da ponte é desafogar o 
transito intenso da Rodovia Presidente Dutra, fechando os acesso e saída à 
rodovia. Pois a Rodovia corta a cidade, isso faz que a população use a Rodovia 
como uma avenida o que está errado. Quando a Rodovia foi construída o 
intuito era ser uma via de alta velocidade, o que hoje vemos não e bem isso. 
No trecho mencionado também tem ocorrido muito acidente leves e graves 
com vítimas fatais, devido aos acessos mal planejado além e claro da 
topografia do local que induz ao motorista acelerar mais por se tratar de uma 
depressão. 
8 
 
Em contrapartida o intuito é viabilizar a construção de uma ponte nas 
margens da Rodovia Presidente Dutra entre o Km 146 a Km147 sentido Rio de 
Janeiro, próximo à Vila São Benedito conforme figura 7, desta forma a 
concessionária CCR, diminuiria o trânsito na Rodovia Presidente Dutra e os 
acidentes, além de se adequar as normas técnicas ANTT. Além de trazer a 
população um maior conforto, segurança e mobilidade. 
 
Figura 7 – Vista do Projeto de implantação da marginal 
Fonte: Elaborada pelos autores 
 
1.1.2 Acostamento 
 
De acordo com a engenheira Eilaine de Lourdes Martini de Oliveira, os 
acostamentos exercem funções importantes em uma rodovia, tanto em relação 
a melhoria das condições operacionais, tais como capacidade e a segurança 
viária. Os acostamentos de uma Rodovia consistem na faixa adjacente à pista 
principal que apresenta basicamente as seguintes funções, acomodar veículos 
estacionados em caso de emergência e proteger as camadas do pavimento da 
pista. 
Adicionalmente a presença de acostamento proporciona um aumento da 
segurança viária, já que aumenta a área de escape para veículos errantes, 
afasta a faixa de rolamento de obstruções laterais a rodovia, tais como 
barreiras, defensas e sinalizações, ampliam as distancias de visibilidade em 
9 
 
trechos de seção em corte e ainda provem maior espaço para operações de 
manutenção. 
 
Figura 8 - Vista aérea de como ficaria a implantação da marginal 
Fonte: Elaborada pelos autores 
 
1.1.3 Impactos Ambientais 
 
Define-se como Impactos ambientais as consequências negativas 
geradas ao meio ambiente, originárias de ações humanas. Estas ações podem 
provocar diversos tipos de degradação ambiental no solo, na água e na 
vegetação. 
 
1.1.4 Licença ambientais 
 
O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de 
qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou 
degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas 
características a participação social na tomada de decisão, por meio da 
realização de Audiências Públicas como parte do processo. 
Essa obrigação é compartilhada pelos Órgãos Estaduais de Meio 
Ambiente e pelo IBAMA, como partes integrantes do SISNAMA. O IBAMA atua, 
principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infra-estrutura que 
10 
 
envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de 
petróleo e gás na plataforma continental. 
As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental 
estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 
237/97. Além dessas, recentemente foi publicado a Lei Complementar nº 
140/2011, que discorre sobre a competência estadual e federal para o 
licenciamento, tendo como fundamento a localização do empreendimento. 
 
1.1.5 Impactos no projeto 
 
No estudo prévio da implantação detectamos prováveis locais que 
sofrem com as ações da construção e ampliação das vias. Partido do km 149 
vimos que haverá apenas a remoção de algumas arvores para que seja 
implantado a ciclo faixa e calçada, até o km 146 no retorno do jardim da granja. 
Para recompensar está arvores será feito a reflorestação ao lado da ciclo via. 
Outro ponto de extrema importância seria ao do ribeirão do putim, onde sobre 
ele será construído um viaduto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
CAPÍTULO 3 - PROGRAMA DE NECESSIDADE 
 
1. INTRODUÇÃO DO PROJETO 
 
O projeto consiste na implantação de uma ponte com o intuito de 
promover melhor mobilidade a população. A implantação desta ponte está 
situada nas margens da Rodovia Presidente Dutra entre o Km 146 a Km147, 
como ponto de referência temos a empresa TI Automotive e a PIB Primeira 
Igreja Batista. 
Conforme reunião com a Diretora do Departamento de Serviço de 
Trânsito a engenheira Athanasia Janet Michalopoulos, neste local ira existir 
uma via, chamada de via cambuí. Portanto nossa ponte deverá respeitar o 
traçado geométrico desta via. 
 
2. DESCRIÇÃO 
 
Na construção da ponte teremos que considerar várias etapas no 
processo de construção; porém o foco de nosso projeto será em relação a 
parte estrutural dentre as etapas são: 
 Superestrutura; 
 Mesoestrutura; 
 Infra-estrutura; 
Superestrutura é um elemento de uma estrutura que se projeta acima da 
linha de base. Há uma série de preocupações do ponto de vista de engenharia 
a serem consideradas na concepção e construção da superestrutura. 
Mesoestrutura é formada pelos pilares e pelas travessas. Em terra, 
foram construídos pilares e travessas com formas preparadas no local. No mar, 
utilizou-se o processo de “formas deslizantes”, em que formas metálicas 
deslocavam-se à medida que o pilar ia sendo concretado. 
Infraestrutura é constituída pelas fundações e blocos de coroamento. Na 
parte terrestre, utilizou-se processo tradicional; estacas cravadas em terreno 
12 
 
resistente, capeadas por blocos de concreto. Na Baía, a pequenas 
profundidades, utilizaram-se estacas metálicas; nas profundidades maiores 
utilizaram-se “ilhas flutuantes”, plataformas equipadas com perfuratrizes e 
guindastes. Cada fundação é encimada por bloco de coroamento, em concreto. 
Porem para a realização do projeto precisa ser considerado outros 
dados para nos fundamentar os estudos sobre a ponte; entre elas estão: 
1.1.6 Serviços iniciais 
 Canteiro de Obras; 
 Demolições; 
 Limpeza terreno; 
 Locação; 
 Terraplenagem; 
 Sondagem; 
1.1.7 Infraestrutura 
 Armaduras; 
 Concreto; 
 Contenções; 
 Drenagem; 
 Ensecadeira; 
 Formas; 
 Fundações profundas; 
 Fundações superficiais; 
 Gabiões; 
 Geotêxteis 
 Lastros; 
1.1.8 Superestrutura 
 Armaduras; 
 Chumbadores; 
 Cimbramento; 
 Concreto; 
 Formas; 
 Lajes e painéis; 
 Reparo e reforço estrutural; 
 Serviços relacionados; 
 Sistema de formas; 
1.1.9Alvenarias, fechamento e divisórias 
 Alvenarias; 
 Fechamentos; 
13 
 
 Serviços relacionados; 
 
1.1.10 Impermeabilização Isolamento térmico e acústico 
 Alicerce; 
 Cobertura; 
 Geotêxil; 
 Soluções DEVER; 
 Soluções VEDACIT; 
 Soluções VIAPOL; 
 Parede; 
 Pressão negativa; 
 Proteção mecânica; 
 Regularização; 
1.1.11 Isolamento térmico e acústico 
 Acústico; 
 Térmico; 
1.1.12 Sistema Hidráulico 
 Conexões; 
 Registros; 
 Tubulações; 
 Tubulações com conexões; 
 Válvulas; 
1.1.13 Sistemas sanitários e pluviais 
 Caixas, ralos e grelhas; 
 Conexões; 
 Serviços relacionados; 
 Tubulões; 
1.1.14 Sistema prevenção e combate a incêndio 
 Caixas de hidrantes; 
 Hidrantes; 
 Registros; 
1.1.15 Sistemas elétricos 
 Alimentação elétrica; 
 Caixas e conduletes; 
 Conexões; 
 Eletrocalhas e perfilados; 
 Fios e cabos; 
 Luminárias; 
14 
 
 Quadros elétricos; 
 Serviços relacionados; 
 Tubulões; 
 Tubulões com conexões; 
1.1.16 Automação, sistema lógico e de telecomunicação 
 Cabos; 
 Caixas e conduletes; 
 Placas e tomadas; 
1.1.17 Revestimentos primários de superfícies 
 Chapisco; 
 Emboço; 
 Gesso; 
 Reboco; 
 Serviços relacionados; 
1.1.18 Pinturas 
 Esquadrias de madeira; 
 Esquadrias metálicas; 
 Serviço relacionados; 
 Tratamento de concreto; 
1.1.19 Sistema de Segurança; 
 Alarmes e sirenes; 
 Serviços relacionados; 
1.1.20 Urbanização e serviços externos 
 Contenções; 
 Drenagem; 
 Fechamento perimétrico; 
 Paisagismo; 
 Pavimentações; 
 Poços; 
 Redes externas; 
 Serviços relacionados; 
1.1.21 Transporte 
 Horizontal; 
1.1.22 Serviços complementares 
 Ligações e entradas de serviço publico; 
 Limpeza; 
 Serviços complementares; 
15 
 
 
1.1.23 Equipamentos 
 Ar comprimido; 
 Compactação; 
 Concreto e argamassa; 
 Corte e dobra; 
 Demolição; 
 Drenagem; 
 Escavação e carga; 
 Fundações; 
 Geradores de energia; 
 Gruas e guindastes; 
 Microtrator; 
 Pequeno porte; 
 Perfuração; 
 Terraplenagem e pavimentação; 
 Transporte; 
Neste capitulo expressamos a parte de nosso interesse que são as 
estruturas da ponte, as demais etapas são somente para nos basear nos 
estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
CAPÍTULO 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
1. CONCLUSÃO 
 
Em virtude dos fatos mencionados somos levados a acreditar que 
podemos melhorar o fluxo de veículos e melhorar o sistema viário do município, 
agregando mais qualidade e segurança ao transporte a população. Além e 
claro de fechar os acessos à Rodovia Presidente Dutra, acreditamos que irá 
melhorar e muito em relação a segurança da pista, uma vez que se no trecho 
não obtém acostamento, se tratando de uma via expressa com um grande 
número de veículos que circulam diariamente. 
Podemos concluir que a construção da marginal e viável, pois irá trazer 
para a população uma melhoraria na mobilidade no transporte e qualidade de 
vida uma vez que será implantada a ciclo faixa, corredor de ônibus e calçadas, 
tornando possível a pratica de esporte como corrida caminha e ciclismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
CAPÍTULO 5 – BIBLIOGRAFIA 
 
1. REFERÊNCIAS 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Prefeitura Municipal de São José dos Campos. Secretaria 
Transporte. Anexo I Plano estratégico: Plano de Mobilidade Urbana de São José dos 
Campos – PlanMob SJC. 2015. Disponível em: 
<http://planmob.sjc.sp.gov.br/wpcontent/uploads/downloads/2a87e178cc2b89fb6fcfc63
af6bf54f7.pdf>. Acesso em: 08 set. 2015. 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Prefeitura Municipal de São José dos 
Campos. CADERNO PRELIMINAR: Relatório da mobilidade urbana Diagnóstico e 
prognóstico. 2015. Disponível em: <http://planmob.sjc.sp.gov.br/wp-
content/uploads/downloads/4ae068e1a0a0a49fa37f11dda9f03776.pdf>. Acesso em: 
08 set. 2015. 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Prefeitura Municipal de São José dos Campos. Secretaria 
Transporte. PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO: PDDI 2006 - 
Diagnóstico. 2006. Disponível em: 
<https://www.sjc.sp.gov.br/media/24567/diretrizes06.pdf>. Acesso em: 08 set. 2015. 
 
OLIVEIRA, Eilaine de Lourdes Martini de. Considerações sobre o projeto de 
acostamento para rodovias. 2007. 137 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de 
Engenharia, Engenharia de Transporte, Escola Politécnica da Universidade de São 
Paulo, São Paulo, 2007. Cap. 8. Disponível em: 
<www.teses.usp.br/teses/.../3/3138/.../Dissertacao_EilaineLMOliveira.pdf>. Acesso em: 
01 ago. 2015. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Superintendência de 
Infraestrutura - Suinf. Relatório Anual 2013: Rodovias Federais Concedidas. 2013. 
Disponível em: <http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4983.html>. Acesso em: 
08 set. 2015.