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02. Slides - RGPS - regras gerais

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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
1
Tema 02
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Os planos previdenciários podem ser 
divididos em:
1. PLANOS BÁSICOS
2. PLANOS COMPLEMENTARES
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Os planos básicos são de filiação compulsória, 
destinados à proteção das pessoas que exerçam 
atividade remunerada. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Planos complementares são de filiação 
facultativa, destinados à ofertar prestações 
complementares para a manutenção do 
padrão de vida do segurado e de seus 
dependentes. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
2
� No Brasil, existem dois modelos de planos 
básicos:
� Regime Geral de Previdência Social –
RGPS (art. 201 CRFB).
� Regime Próprio de Previdência SOCIAL –
RPPS (art. 40 CRFB). 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� A natureza jurídica dos planos básicos é de 
seguro obrigatório legal, conforme 
jurisprudência do STJ. 
� A relação jurídica entre segurado e 
Previdência Social é de direito público, não 
incidindo as regras legais do Código de 
Defesa do Consumidor. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Súmula 321, STJ:
“O Código de Defesa do Consumidor é 
aplicável à relação jurídica entre a entidade de 
previdência privada e seus participantes”.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
O que é, a rigor, regime 
de previdência social?
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
3
� É regime de previdência social aquele que 
ofereça aos segurados, no mínimo, os 
benefícios de aposentadoria e pensão por 
morte. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Quanto ao aspecto financeiro, o regime 
previdenciário poderá ser:
a) REPARTIÇÃO SIMPLES
b) CAPITALIZAÇÃO
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Regime de repartição simples é aquele em 
que as contribuições são depositadas em um 
fundo único e os recursos distribuídos a 
quem deles necessitar. 
� OBS.: os regimes previdenciários básicos são 
organizados com base na repartição simples. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Regime de capitalização é aquele em que 
as contribuições são depositadas em contas 
individuais e investidos pelos 
administradores. Os rendimentos são 
utilizados para a concessão de futuros 
benefícios. 
� OBS.: os regimes previdenciários 
complementares são organizados com base 
na capitalização. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� Os benefícios previdenciários podem ser de 
natureza:
a) PROGRAMADA
b) NÃO PROGRAMADA
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� São benefícios de natureza programada, 
aqueles que cobrem eventos geralmente 
previstos e/ou desejados pelo segurado. Ex.: 
idade avançada e maternidade. 
� São benefícios de natureza não programada, 
aqueles que cobrem eventos não previstos ou 
não desejados pelo segurado. Ex.: doença, 
morte, prisão. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Os regime podem ser classificados como 
regimes de:
a) CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA
b) BENEFÍCIO DEFINIDO
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� No regime de contribuição definida, 
próprio do regime de capitalização, as 
contribuições são definidas e o valor dos 
benefícios varia em função dos rendimentos 
das aplicações. 
� É utilizado pela previdência privada. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
5
� No regime de benefício definido, as regras 
para o cálculo do valor dos benefícios são 
previamente estabelecidas. 
� É utilizado na previdência pública. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: art. 201; 
� REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: art. 40; 
� REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: art. 202.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� O RGPS é obrigatório para os trabalhadores 
em geral, exceto para titulares de cargos 
públicos efetivos e militares filiados a Regime 
Próprio de Previdência Social. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� São segurados do RGPS:
1. Empregado
2. Empregado doméstico
3. Trabalhador avulso
4. Contribuinte individual
5. Segurado especial
6. Segurado facultativo
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
6
� Até outubro de 2004, o INSS era responsável 
pelas atividades de arrecadação de tributos e 
concessão de benefícios. 
� A Medida Provisória 222/04, convertida na 
Lei 11.098/05, atribuiu ao Ministério da 
Previdência Social as competências tributárias 
do INSS, com a criação da Secretaria da 
Receita Previdenciária – SRP. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� A MP 258/05 criou a SRFB – Secretaria da 
Receita Federal do Brasil, transferindo o 
quadro de Auditores Fiscais da Previdência 
Social para a estrutura do Ministério da 
Fazenda, unificando a carreira de Auditor-
Fiscal. 
� A MP 258/05 não foi apreciada pelo 
Congresso Nacional. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� O Governo envia projeto de lei ao Congresso 
Nacional visando a unificação da Secretaria da 
Receita Federal com a Secretaria da Receita 
Previdenciária. 
� Com a Lei 11.457/07 surgiu a Secretaria da 
Receita Federal do Brasil, que promoveu a 
unificação das SRP e SRF. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� Atualmente, o INSS é responsável somente 
pela administração dos benefícios 
previdenciários. 
� As atividades de arrecadação, cobrança e 
fiscalização de contribuições são realizadas 
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� O RGPS é o único dos três sistemas que é 
administrado pelo INSS. 
� O RGPS atende aos trabalhadores da iniciativa 
privada, mas é regime público de previdência 
social, pois é organizado pelo Estado. 
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA CONTRIBUTIVIDADE
No Brasil só terá proteção previdenciária o
segurado (e seus dependentes) que, filiados à
Previdência Social, vertam contribuições para a
manutenção do sistema.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA CONTRIBUTIVIDADE
Atenção!
A contribuição poderá ser real ou presumida.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA CONTRIBUTIVIDADE
A contribuição é presumida quando a
responsabilidade tributária do recolhimento e
pagamento é conferida às empresas.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA
FILIAÇÃO
O RGPS é de caráter compulsório para os
trabalhadores em geral, conforme art. 201 da
CF. A única classe de trabalhadores que não
estará obrigada a filiar-se é a classe dos
servidores públicos efetivos e militares
vinculados a RPPS.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA
FILIAÇÃO
Atenção!
Servidores públicos de municípios que não
instituíram regime próprio, serão filiados
obrigatoriamente ao RGPS (art. 12, PBPS).
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
E ATUARIAL
Consiste na ideia de que as receitas obtidas
com a arrecadação das contribuições deverão
suportar o pagamento de prestações
previdenciárias.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
E ATUARIAL
� O equilíbrio financeiro levaem consideração
as receitas e despesas no período de um ano.
� O equilíbrio atuarial leva em consideração um
o equilíbrio entre receitas e despesas num
longo período.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
E ATUARIAL
� A doutrina adverte que o sistema
previdenciário brasileiro não é equilibrado
nem financeira nem atuarialmente.
� A diminuição da taxa de natalidade, o
aumento da expectativa de vida dos
brasileiros e o efeito viagra seriam os
grandes vilões do desequilíbrio.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
E ATUARIAL
� Além disso, a doutrina apresenta crítica aos
benefícios rurais: Para Frederico Amado, os
benefícios rurais deveriam ser custeados pela
Assistência e não pela Previdência, eis
que a contribuição previdenciária do
segurado especial é uma grande ficção.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO E
ATUARIAL
� Em 2009 o prejuízo da Previdência ficou no
patamar de R$ 36,4 bilhões.
� A previdência urbana teve superávit de R$ 3,6
bilhões.
� A previdência rural teve déficit de R$ 40 bilhões.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
E ATUARIAL
� Segundo o IBGE, com base na legislação
vigente, em 2050 haverá apenas um
trabalhador ativo para cada inativo.
� A proporção atual é de três para um.
5º Período de Direito - FACEG -
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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� PRINCÍPIO DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO
CORRIGIDOS MONETAREAMENTE
� O art. 201, § 3º da CRFB determina que todos
os salários de contribuição considerados para
o cálculo de benefício deverão ser atualizados
na forma da lei.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO
CORRIGIDOS MONETAREAMENTE
� O índice é o INPC.
� Salário de contribuição é o conjunto das
parcelas remuneratórias decorrentes do
exercício de atividade laborativa, observado o
piso e o teto.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO
CORRIGIDOS MONETAREAMENTE
Exemplo. Imagine que em outubro de 2000,
determinado segurado tenha auferido
remuneração de R$ 151,00 No cálculo da
aposentadoria, esse valor deverá ser corrigido
monetariamente. Esse valor hoje seria de R$
385,57.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO
CORRIGIDOS MONETAREAMENTE
Exemplo. Imagine que em outubro de 2000,
determinado segurado tenha auferido
remuneração de R$ 788,00 No cálculo da
aposentadoria, esse valor deverá ser corrigido
monetariamente. Esse valor hoje seria de R$
2.012,11.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS
BENEFÍCIOS
� Os benefícios previdenciários não sofrerão
reduções nem nominais e nem materiais.
� A irredutibilidade nominal está prevista no
art. 194, parágrafo único, IV da CRFB.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS
BENEFÍCIOS
� A irredutibilidade REAL está prevista no art.
201, § 4º da CRFB.
� A irredutibilidade real/material determina a
aplicação do índice de correção monetária
fixada em lei, atualmente o INPC (art. 41-A,
Lei 8.213/91).
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA GARANTIA DO BENEFÍCIO NÃO
INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO
� Previsto no art. 201, § 2º da Constituição
Federal.
� Auxílio-acidente e salário-família são
benefícios que não substituem o salário de
contribuição. Logo, poderão ser, como o são
na prática, inferiores ao salário mínimo.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA GESTÃO QUADRIPARTITE DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
� Assim como a seguridade social, a
previdência social deverá contar uma gestão
democrática e descentralizada, com a
participação de representantes dos poderes
públicos, dos empregadores, dos
trabalhadores e dos aposentados nos órgãos
colegiados.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM
� Os atos jurídicos deverão ser regidos pela lei
vigente no momento de sua realização.
� Previsto no art. 5º, XXXVI da CF, tal princípio
é invocado para definir o regime jurídico dos
benefícios previdenciários.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM
� O ato administrativo de concessão de um
benefício previdenciário é classificado como
ato jurídico perfeito.
� A obrigação de pagar as parcelas configura
uma relação jurídica continuada ou de trato
sucessivo, o que não autoriza o vilipêndio ao
princípio em estudo.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM
� Ex.: Imagine que uma nova lei promova
alteração no artigo 61 da Lei 8.213/91,
alterando a renda mensal de 91% para 100%
do salário de benefício. A nova regra só
valerá para os segurados que fizerem jus ao
auxílio-doença após a entrada em vigor da
nova lei.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM
� Existe alguma exceção?
� Sim. O próprio legislador poderá determinar a
retroatividade, desde que esta seja benéfica.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO MISERO
� O princípio em tela visa proteger o
trabalhador hipossuficiente (por questões de
informação, saúde ou financeiras) quando,
após a instrução administrativa ou judicial,
persistirem fundadas dúvidas sobre o
cumprimento dos requisitos para concessão
do benefício.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO MISERO
� O STJ já aplicou esse princípio em diversas
oportunidades, mormente para a concessão
de benefícios para trabalhadores rurais.
� A doutrina faz uma advertência: não se pode
abusar desse princípio, eis que a
Administração Pública está pautada pelos
princípios constitucionais administrativos
insuperáveis.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA AUTOMATICIDADE DAS PRESTAÇÕES
� Quando a responsabilidade tributária pelo
recolhimento das contribuições não for do
próprio segurado, a exemplo dos
empregados e trabalhadores avulsos, o INSS
deverá deferir o benefício, mesmo quando
constatar a ausência de contribuições e,
claro, desde que cumpridos os demais
requisitos.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
� PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DOS BENEFÍCIOS
PREVIDENCIÁRIOS
� Os benefícios previdenciários objetivam
substituir a renda das pessoas quando
verificado em concreto um risco social
previsto em lei.
� Tem, portanto, nítida natureza alimentar.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 23/03/2015
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� PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DOS BENEFÍCIOS
PREVIDENCIÁRIOS
� Os benefícios previdenciários não podem ser
objeto de penhora, alienação ou renúncia,
exceto se, nesse último caso, houver alguma
concessão melhor para o beneficiário).
� O fundo do direito não é alvo de prescrição,
mas tão somente algumas parcelas poderão
sofrer as consequências do lustro
prescricional.
5º Período de Direito - FACEG -
Prof. Joilson Silva