Logo Passei Direto
Buscar
Material
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

PROERGO ERGONOMIA EM APARATO ERGONÔMICO PARA A PRÁTICA CLÍNICA ODONTOLÓGICA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (CCS) CURSO DE ODONTOLOGIAFicha catalográfica da obra elaborada pelo autor através do programa de geração automática da Biblioteca Central da Universidade de Fortaleza Neto, Anastácio Torres de Mesquita APARATO ERGONÔMICO PARA A PRÁTICA CLÍNICA ODONTOLÓGICA / Anastácio Torres de Mesquita Neto. - 2021 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade de Fortaleza. Curso de Odontologia, Fortaleza, 2021. Orientação: Isabel Cristina Luck Coelho Holanda. Ana Patrícia Souza de Lima Alcântara. 1. ERGONOMIA. 2. EDUCAÇÃO SUPERIOR. 3. PRÁTICA CLÍNICA. I. Holanda, Isabel Cristina Luck Coelho. II. Alcântara, Ana Patrícia Souza de Lima. III. Título.SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 2. EXERCÍCIOS LABORAIS 3. CONCEPÇÃO ERGONÔMICA DOS EQUIPAMENTOS 2.1. CADEIRA ODONTOLÓGICA 2.2. EQUIPO 2.3. UNIDADE AUXILIAR 2.4. REFLETOR 2.5. MOCHO 2.6. CUSPIDEIRA 2.7. UNIDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 4. POSTURAS ADEQUADAS PARA ATENDIMENTO CLÍNICO 4.1. POSICIONAMENTO DO CORPO 4.1.1. POSIÇÃO DO PROFISSIONAL 4.1.1.1. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS PARA POSTURA SAUDÁVEL DE TRABALHO 4.1.2. POSIÇÃO DO 4.2. TRABALHO EM EQUIPE 4.3. ESQUEMA GRÁFICO ISO/FDI 4.4. ÁREAS OU ZONAS DE TRABALHO 4.5. POSIÇÕES DE TRABALHO 5. EMPUNHADURA ERGONÔMICA DOS INSTRUMENTOS ODONTOLÓGICOS 5.1. PEÇAS DE MÃO 5.2. PREENSÃO DE INSTRUMENTOS 5.2.1. PERIODONTIA 5.2.2. CIRURGIA 5.2.3. DENTÍSTICA 6. REGRAS GERAIS DE ERGONOMIA PARA A PRÁTICA CLÍNICA 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 8. EDITORIAL 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. APRESENTAÇÃO A Ergonomia está inserida no ambiente acadêmico e profissional e tem embasamento teórico e jurídico por meio de estudos e normas que regulamentam a sua prática. A Norma Regulamentadora 17 (Ergonomia) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é uma delas e tem como objetivo estabelecer os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Segundo o Ministério da Saúde (2006), o risco ergonômico é causado por agentes como postura incorreta, ausência de profissional auxiliar e/ou falta de capacitação de pessoal auxiliar, atenção e responsabilidade constantes, ausência de planejamento, ritmo excessivo, atos repetitivos, entre outros. Para minimizar os riscos ergonômicos, devem ser observados as seguintes recomendações: Organizar o ambiente de Realizar planejamento do atendimento diário; Trabalhar preferencialmente em equipe; Proporcionar à equipe de trabalho capacitações permanentes; Incluir atividades físicas diárias em sua rotina; Realizar exercícios de alongamento entre os com a orientação do profissional da Valorizar momentos de lazer com a equipe. Aliado a todos esses conceitos e pensando na melhoria da prática odontológica, criado em 2018, no curso de Odontologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), o Programa de Ergonomia em Odontologia (PROERGO), o qual tem por objetivo o incentivo à prática de exercícios laborais, alongamentos e a correta postura do profissional durante o atendimento Desde 2019, em parceria com o curso de Educação Física, estão sendo desenvolvidos na clínica odontológica exercícios laborais que contribuem para um melhor desempenho na prática e proporcionam maior conforto e segurança ao Este material informativo foi elaborado com intuito de promover a saúde, e seu uso como ferramenta de educação em saúde, poderá permitir mudanças de hábitos, melhoria da qualidade de vida e diminuição de riscos ergonômicos inerentes as práticas nos laboratórios pré-clínicos e na clínica odontológica. Assim, use sem moderação este material como aparato ergonômico para a prática odontológica do Curso de Odontologia da Sejam Bem-vindos!2. EXERCÍCIOS LABORAIS REGIÕES DO CORPO COSTAS/ MEMBROS REGIÃO LOMBAR OMBROS INFERIORES PESCOÇO MEMBROS MÃOS SUPERIORES LOMBAR 1 2 3 3 x 10 SEGUNDOS 3 10 SEGUNDOS 1 10 SEGUNDOS COSTAS ERETAS NA CADEIRA E os MÃOS PARA TRÁS DA NUCA E DEDOS COLOQUE os BRAÇOS JOELHOS EM UM ÂNGULO DE 90° COM ENTRELAÇADOS. OLHE PARA FRENTE RETOS EM DIREÇÃO A PONTA DOS PLANO HORIZONTAL E ABRA os COTOVELOS MÁXIMO OLHANDO PARA E COM A QUE PUDER. CABEÇA ENTRE os OMBROS 4 5 6 3 x 5 SEGUNDOS 1 10 SEGUNDOS 1X 10 SEGUNDOS BRAÇOS SOLTOS E MÃOS APONTADAS COTOVELOS FLETIDOS, MANTENDO COTOVELOS E OMBROS PARA BAIXO. EXECUTAR MOVIMEN- DE ELEVADOS, EXECUTAR MOVIMENTOS TO DE CIMA PARA BAIXO COM os GIRATÓRIOS PARA FRENTE OMBROS. E PARA TRÁS. MEMBROS INFERIORES 7 8 1 15 SEGUNDOS 1 15 SEGUNDOS MÃOS APOIADAS NA PAREDE, MÃO APOIADA NA PUXE UMA ALONGAR UMA PERNA E FLETIR PERNA PARA TRÁS, SEGURANDO A OUTRA, TROCANDO AS PERNAS NA PONTA DO REPETIR EM SEGUIDA. EXERCÍCIO COM A OUTRA PERNA.9 10 11 1 10 SEGUNDOS 1 10 SEGUNDOS 1 10 SEGUNDOS COM os BRAÇOS RETOS, INCLINAR A DEDOS ENTRELAÇADOS E COM AS MÃOS PARA TRÁS, INCLINE CABEÇA PARA BAIXO, APROXIMANDO AO POSICIONADOS ATRÁS DA NUCA, A CABEÇA OLHANDO PARA MÁXIMO QUEIXO AO PUXE A CABEÇA PARA BAIXO DEIXANDO MANTENDO A BOCA FECHADA A COLUNA E PESCOÇO 12 13 MEMBROS SUPERIORES 14 1 15 SEGUNDOS 10 SEGUNDOS APOIE AS MÃOS NA CABEÇA ACIMA DAS COM os BRAÇOS PARA TRÁS. ORELHAS E PUXE DEVAGAR ALONGAR MÁXIMO POSSÍVEL 1 10 SEGUNDOS EM ANGULAÇÃO DE MANTENHA PESCOÇO PARA A DIREÇÃO A COLUNA ERETA. ESQUERDA E DEPOIS PARA A DIREITA. MÃO ESQUERDA SOBRE OMBRO DIREITO E COM A MÃO OPOSTA, PUXE PARA o SENTIDO FAZER MESMO COM A OUTRA MÃO. 15 16 17 1 10 SEGUNDOS 1 10 SEGUNDOS 1 10 SEGUNDOS COM os BRAÇOS ESTENDIDOS AGORA REPITA MOVIMENTO COM A MÃO, SEGURE COTOVELO E PARA CRUZAR COM AS MÃOS ALONGANDO os BRAÇOS PARA OPOSTO E EMPURRE-O EM DIREÇÃO AO NA PARTE TRASEIRA DO CORPO. TRÁS E PARA BAIXO. MEIO DAS REPITIR EXERCÍCIO COM OUTRO BRAÇO. 18 19 20 1 10 SEGUNDOS 10 SEGUNDOS 10 SEGUNDOS ESTICADO PARA FAZER EXTENSÃO ELEVADOS E DEDOS ESTICADO PARA FAZER FLEXÃO DO PUNHO USANDO A OUTRA MÃO. TRAZER A MÃO DO PUNHO USANDO A OUTRA MÃO. BAIXAR FAZER MOVIMENTO NO SENTIDO DO CORPO. PRESSIONE LEVEMENTE A MÃO NO SENTIDO DO PRESSIONE DE EMPURRAR PARA CIMA. SE MANTER TODOS os DEDOS, ATÉ SENTIR BRAÇO. REPETIR NA PONTA DOS PÉS. LEVEMENTE TODOS os DEDOS, ATÉ SENTIR COM OUTRO BRAÇO. BRAÇO. REPETIR COM OUTRO BRAÇO.MÃOS 21 22 3 x 10 SEGUNDOS 3 x 10 SEGUNDOS MÃOS JUNTAS PARA CIMA. MANTER DEDOS DAS MÃOS TOCANDO os COTOVELOS ERGUIDOS UNS AOS OUTROS. REALIZAR E MOVIMENTO DE DESVIO PARA BAIXO. 23 24 3 8 SEGUNDOS 2 3 SEGUNDOS MÃOS JUNTAS PARA BAIXO, PUXE SUAVEMENTE CADA DEDO MANTENDO AS PALMAS UNIDAS. DAS MÃOS SENTIR UM ALONGAMENTO SUAVE. 25 1 x 10 SEGUNDOS BRAÇOS E AS MÃOS AO LADO DO3. CONCEPÇÃO ERGONÔMICA DOS EQUIPAMENTOS Os equipamentos e aparelhos que compõem o consultório odontológico possuem funções específicas, sendo dependendo da sua função, visando a adoção de uma postura saudável de trabalho, conforto do paciente, a ergonomia do profissional e pessoal auxiliar bem como a utilização de alguns materiais odontológicos. Esses equipamentos devem ser ergonomicamente concebidos e estarem de acordo com as normas ISO (Organização Internacional para e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) aplicadas à odontologia. 3.1 CADEIRA ODONTOLÓGICA Tem a finalidade de acomodar paciente que irá receber tratamento odontológico (Figuras 1 e 2). Podemos destacar algumas das características importantes: Pedal motorizado: Apoio para corpo, cabeça e braços; Permite que a boca do paciente fique ao nível do cotovelo: Estofado com material lavável. Figuras 1e2: Cadeira Odontológica do Curso de Odontologia da UNIFOR (Gnatus). Apoio de braço com Comandos elétricos Encosto reclinável movimetação lateral mediante pedais3.2 EQUIPO local onde o cirurgião-dentista apoiará os instrumentais necessários para a realização dos diversos procedimentos no paciente. No equipo se encontram as pontas para caneta de alta rotação, o micromotor e a seringa tríplice (Figuras 3 e 4). Destacamos abaixo algumas de suas características: Flexibilidade para ser usado por destros e canhotos: Material leve; Mangueira com comprimento adequado; Canetas com formato ergonômico; Movimentos facilitados por acionamento pneumático. 3.3 REFLETOR Proporciona a iluminação na boca e nos dentes do paciente, durante o trabalho do profissional. Sua iluminação deve ser intensa (aproximadamente 10.000 lux), de boa qualidade, concentrada, de preferência com luz fria e um foco retangular para não ofuscar o paciente. Pode ser de coluna, preso ao chão ou ao teto, ou incluído num prolongamento da cadeira odontológica (Figuras 5 e 6). CARACTERÍSTICAS Boa Altura Manuseio leve pelo operador e Facilidade na limpeza.3.4 MOCHO São as cadeiras a serem usadas pelos profissionais (CD e ASB) durante o atendimento ao paciente (Figuras 7 e 8). Podemos destacar algumas das características importantes: Boa estabilidade; Possui 5 rodízios de rodas; Permite deslocamento acionado com os Encosto do mocho a fim de ocupar a posição correta da coluna assento não deve promover compressão da região posterior da coxa. A figura 8 mostra paradigma clássico da posição sentada de trabalho, onde verificamos do que a coxa deve estar paralelo ao solo, ou seja, deve haver um ângulo de 90° entre fêmur e conjunto Com isso, peso corporal estará devidamente distribuído entre a região sacral, a porção posteriormente de fêmur e as tuberosidades e a porção plantar dos pés.De acordo com a figura 9, na posição sentada de repouso o corpo distribui seu peso da seguinte forma: 50% 34% 16% QUADRÂNGULO REGIÃO FORMADO PELAS PLANTA POSTERIOR TUBEROSIDADES DOS PÉS DA COXA ISQUIÁTICAS A B C Imagens (A) Postura sentada (Be C) Postura sentada A Postura sentada dinâmica (sentar-se ATIVO): postura sentada sem apoiar no encosto. O movimento do tronco para frente é feito a partir da articulação do quadril. O arqueamento das costas é evitado para que a curvatura natural seja mantida. BeC Postura sentada estática (sentar-se PASSIVO): postura sentada apoiada no encosto. A curvatura natural das costas é mantida também nesse caso.3.5 UNIDADE AUXILIAR GNATUS É composta pela cuspideira e sugadores. Algumas de suas características estão descritas a seguir: Boa Material leve; Mangueira dos sugadores com comprimento Acionamento manual da água; Sugadores simples e cirúrgicos. Figuras 10 e 11: Unidade auxiliar (Gnatus). 3.6 CUSPIDEIRA Existem vários tipos, acopladas na cadeira, independente, de louça ou de alumínio. Normalmente fica posicionada no lado esquerdo da cadeira operatória e contém um sistema de irrigação de água para favorecer a sua autolimpeza. Em alguns casos, vêm acoplados a ela uma seringa tríplice (água, spray) e um sugador, para uso do auxiliar. Figura 12. Cuspideira (Gnatus). 3.7 UNIDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A unidade de abastecimento ou reservatório de água é o local destinado à colocação da água que vai para as seringas tríplice e pontas do equipo. Essa água vai diretamente à boca do paciente, por isso a necessidade de higiene da água. Esse equipamento é plástico e transparente, do tipo pet. Figura 13: Unidade de Abastecimento de (Gnatus).4. POSTURAS ADEQUADAS PARA O ATENDIMENTO CLÍNICO Os movimentos do cirurgião-dentista devem se limitar à ação dos dedos, punhos e com mínimo uso de braços e do restante do corpo (Figuras 14 e 15). Figuras 14 e 15: realizando o atendimento odontológico no 4.1 POSICIONAMENTO DO CORPO 4.1.1 POSIÇÃO DO PROFISSIONAL Apresentamos algumas características Figura 16: Vista Figura 17: Vista da postura saudável para o atendimento clínico e laboratorial: Inclinação do troncoFIGURA A FIGURA B Figura A: Postura sentada sem apoiar no encosto (postura dinâmica). O movimento do tronco para a frente é feito a partir da articulação do quadril. O arqueamento das costas é evitado para que a curvatura natural seja mantida. Figura B: Postura sentada apoiada no encosto (postura estática). A curvatura natural das costas é mantida também neste caso. 4.1.1.1 APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS PARA POSTURA SAUDÁVEL DE TRABALHO A B C AeB Posturas desfavoráveis que sur- gem espontaneamente quando cam- po de trabalho é colocado fora do plano simétrico. Ocampo de trabalho não é ajustado perpendicularmente à direção da linha de visão; o operador automati- camente adota postura D E F D Campo de trabalho posicionado si- metricamente à frente do tronco. E Deve-se olhar perpendicularmente tanto quanto possível para a área de atuação em uma postura correta. Caso contrário, automaticamente globo ocular direciona uma postura desfavo- ravelmente assimétrica. F Posição do refletor no lado esquer- do acima e ao lado da cabeça do cirur- gião-dentista para trabalhar com a mão estando sentado atrás do paciente: para o profissional é inverso.CABEÇA OMBRO CORRETO: pescoço alinhado com o tronco. CORRETO: alinhado com o INCORRETO: Inclinada para o lado ou para a frente. INCORRETO: Erguido para cima, tenso ou curvo para frente COTOVELO COSTAS CORRETO: No nível do punho. CORRETO: Retas ou ligeiramente inclinadas para frente INCORRETO: INCORRETO: CABEÇA PÉS CORRETO: pescoço alinhado com o CORRETO: Planos no INCORRETO: Inclinada para o lado ou para a frente. INCORRETO: apoiados no assento ouQUADRIL CORRETO: Peso igualmente INCORRETO: Peso apenas em um dos PUNHOS CORRETO: Alinhado com o braço. INCORRETO: Curvo para cima ou para baixo. 40% 60% Flexão Extensão 20 33,5% 66,5% A B Figura 18: Flexão / Extensão do punho (MAGEE, 2002). PERNAS CORRETO: Joelho no nível do INCORRETO: Pernas cruzadas e/ou 4A 90 120 Figura 19: Posição e angulação dos membros inferiores do cirurgião-dentista (SAQUY & 1996).4.1.2 POSIÇÃO DO PACIENTE CABEÇA Movimentação da cabeça do paciente para visualização perpendicular do campo de trabalho. A B Movimentação da cabeça para Movimentação da cabeça para frente: plano oclusal mandibular plano oclusal da maxila entre aproximadamente na horizontal; 20° e D Flexão lateral da cabeça em 30° Flexão lateral da cabeça em 30° para a para a direita; Rotação da cabeça em 45° para a Rotação da cabeça em 45° para a direita: Figuras 20 e 21: A rotação do longo eixo da cabeça em até 45°, juntamente com posicionamento em vem completar a condição que permite a melhor visão perpendicular do campo de trabalho.CORPO Com a finalidade de posicionar campo de trabalho mais perpendi- cular possível à visão do profissional, é necessário inclinar lateralmente a cabeça do paciente em Assim, devemos solicitar que ele eleve a ca- para que possamos conduzi-lo à posição desejada (Figuras A e B). FIGURA A FIGURA B O ideal é que apoio da cabeça acompanhe este movimento de late- ralidade. Para tornar mais confortável esse posicionamento, paciente deve deslocar corpo horizontalmente para a esquerda ou para a direita, acompanhando eixo de lateralidade da cabeça (Figuras C e D). FIGURA C FIGURA D 4.2 TRABALHO EM EQUIPE trabalho "a quatro mãos" de- senvolvido pelo cirurgião-dentista e seu auxiliar representa um fator fundamental para a manutenção da posição ergonomicamente cor- reta, pois diminui a necessidade de do operador e otimiza o tempo de tra- balho. Figura 22: Operador e auxiliar em atendimento na ClínicaVantagens do trabalho a quatro mãos MÃOS DO AFASTAMENTO SUCÇÃO/ ACESSO E VISÃO OPERADOR DOS TECIDOS ASPIRAÇÃO DO CAMPO DE PRÓXIMAS À MOLES ADEQUADA TRABALHO CAVIDADE ORAL 4.3 ESQUEMA GRÁFICO ISO/FDI As normas da International Standards Organization (ISO) e a Federação Dentária Internacional (FDI) sistematizam numericamente as posições a serem adotadas pelo cirurgião-dentista e seu auxiliar durante atendimento odontológico. 2 11 1 10 2 9 3 Área de trabalho do cirurgião- dentista Área de trabalho: Assistente do CD 8 4 A - Tranferência (Instrumentos, pontas dos equipos e mochos) 7 5 B - Área de trabalho (Mesas auxiliares e corpo dos equipos) - Área útil da clinica/consultório (pias e armários fixos) Figura 23: Esquema ISO/FDI (Fonte:4.4 ÁREAS OU ZONAS DE TRABALHO Para a execução correta e eficiente de uma tarefa a quatro mãos, a área de trabalho é dividida em quatro 12 12 12 12 11 1 1 11 1 11 1 11 10 2 10 10 2 2 10 2 9 3 9 9 3 3 8 8 6 Área Operacional Área Estática Área Auxiliar Área de Transferência Entre 8 e 12 horas Entre 12 e 2 horas Entre 2 a 4 horas Entre 4 a 8 horas Atuação do Espaço vazio, raramen- Atuação do Auxiliar Área de troca de instru- Cirurgião-Dentista te ocupado pelo CD mentos entre CD e ASB A posição pode ser determinada com base no posicionamento do profissional em relação a seu paciente (Figuras A e B). DESTRO CANHOTO 12 / 12 11 1 / 11 1 10 2 10 2 DESTRO 9 3 9 3 7H, 9H E 11H 8 4 8 4 5 7 5 POSIÇÃO CANHOTO B 5H, 3H E 1H 4.5 POSIÇÕES DE TRABALHO Figura A: Figura B: Figura C: Figura D: 7 horas 9 horas 11 horas 12 horas5. EMPUNHADURA ERGONÔMICA DOS INSTRUMENTOS ODONTOLÓGICOS Os instrumentais em odontologia tem como função possibilitar ao cirurgião-dentista realizar os procedimentos de atendimento ao paciente. Esses instrumentos são escolhidos visando melhorar os mais diversos procedimentos realizados na clínica/consultório. 5.1 PEÇAS DE MÃO Esses instrumentos tam- bém são chamados de canetas odontológicas. São peças que são encaixadas nas pontas do equipo quando utilizadas nos preparos dos elementos dentá- (A) (B) (D) rios (Figura 24 - A/B/C/D). Figura 24: Canetas Odontológicas ou peças de mão usadas no atendimento cirúrgico e prática laboratorial. Na ordem: Alta Rotação (A); Contra- ângulo (B); Micromotor (C); Peça Reta (D) (Kavo). 5.2 PRENSÃO DOS INSTRUMENTOS Assim como as posições do dentista e do paciente contribuem para a eficiência do trabalho. assegurando maior produtividade e segurança, a maneira correta de empunhar os instrumentos pode auxiliar na execução dos diferentes procedimentos operatórios. Podem ser usadas basicamente duas maneiras distintas: a posição de escrita e a posição digitopalmar. POSIÇÃO DE ESCRITA A posição de escrita configura-se pela preensão dos instrumentos à maneira de empunhar-se uma caneta. instrumento é mantido entre o polegar e o e o apoiado do dedo médio, o qual, por sua vez, se apoia na superfície dos dentes próximos à área em que se está trabalhando. Esse apoio é complementado pelos dedos anular e mínimo, o que proporciona o máximo de equilíbrio e segurança (Figura 25-A/B). (A) (B) Figura 25: Posição de Escrita (A). Posição de Escrita modificada (B).Essa é a posição mais utilizada, uma vez que se adapta a intervenções em quase todas as áreas da boca e permite a execução de pressões de suaves a acentuadas, além de ser uma posição de fácil aprendizado devido à prática escolar e habitual. Essa posição pode converter- se em Escrita Modificada quando o dedo médio é incluído diretamente na cabeça do instrumento. o dedo médio fica localizado no pescoço do instrumento se aproximando da sua ponta ativa (Figura B). Quando utilizada no arco superior, a posição passa a ser chamada de Escrita Invertida. Neste caso, ela mantém as mesmas porém com inversão na palma da mão (Figura 26-C). (C) Figura 26: Posição de Escrita Invertida (C). POSIÇÃO DIGITOPALMAR Com esta posição é possível a obtenção de maior pressão de corte. Todavia, ocorre perda de estabilidade quando comparada com a posição de escrita. A posição digitopalmar é configurada com a alocação do cabo do instrumento na palma da mão, preso entre os dedos. polegar servirá de apoio e dirigirá juntamente com os outros dedos a ação do instrumento. Para maior segurança, o apoio deve ser utilizado o mais próximo do local de trabalho. Essa posição também é muito utilizada na empunhadura da peça reta, para trabalhos fora da cavidade bucal (Figura 27-D). (D) Figura 27: Posição Digitopalmar (D).5.2.1 PERIODONTIA A instrumentação em Periodontia é de suma importância para o tratamento de doenças bucais específicas e contribui para a prevenção de problemas bucais. Descrevemos a seguir algumas das finalidades dos instrumentos periodontais em odontologia: Diagnosticar presença de bolsa periodontal; Remoção de Cálculos: Alisamento das superfícies rediculares; Remoção de tecido Curetagem da parede mole da bolsa. Apresentamos a seguir alguns instrumentos e suas empunhaduras que devem ser usadas de forma ergonômica durante o atendimento clínico e laboratorial. A apreensão dos instrumentos pode-se dar de 3 Palma-polegar (figura 28), caneta (figura 29) e caneta modificada (figura 30). O operador deve segurar o instrumento de forma 28 que os dedos abracem a região do cabo e o polegar faça a pressão necessária na região da haste para manter o apoio e a estabilidade do o operador deve segurar o instrumento de forma parecida com a empunhadura de uma caneta. instrumento é mantido entre o polegar e o indicador, e o apoiado do dedo médio, o qual, por sua vez, se apoia na superfície dos dentes próximos à área em que se está Os dedos polegar e mínimo completam a empunhadura, proporcionando mais conforto e segurança. Nessa tipo de empunhadura, o dedo médio fica localizado no pescoço do instrumento se aproximando da sua ponta ativa, dando maior estabilidade e segurança durante a sua utilização em paciente e manequim odontológico.AFIAÇÃO DE INSTRUMENTOS PERIODONTAIS A afiação de instrumentos periodontais é necessária quando a ferramenta não consegue executar sua função como deveria. Ela também é uma maneira de fazer a manutenção. Se o utensílio não estiver afiado, o dentista terá de empregar mais força, mais pressão e um tempo de trabalho maior do que deveria. Para amolar, é preciso utilizar uma pedra de afiar, também chamada de Pedra Arkansas (figura 31). Figura 31: Pedra de afiar, também chamada de Pedra Arkansas. Observamos a seguir a técnica mais utilizada para afiar curetas e foices periodontais. A técnica de afiação utilizada nas foices periodontais são realizadas colocando-se a pedra em posição horizontal e a foice em uma angulação de a pedra de afiar, sendo sua apreensão do tipo caneta. Na afiação das curetas periodontais, o operador deve segurar a pedra de afiar com uma leve inclinação e a cureta, também levemente inclinada, deve ser apreendida na forma palma-polegar.5.2.2 CIRURGIA A especialidade de cirurgia em odontologia requer do cirurgião-dentista muita destreza e técnica no manuseio e empunhadura dos instrumentos utilizados durante os procedimentos clínicos e cirúrgicos. Para esse manuseio, o operador e seu auxiliar precisam estar atentos as formas corretas e ergonômicas de utilizar os instrumentos, com a finalidade de evitar manobras errôneas e que podem vir a prejudicar o sucesso no atendimento e a saúde postural dos membros superiores. Demonstramos a seguir algumas empunhaduras de instrumentos cirúrgicos utilizados pelo cirurgião-dentista durante o atendimento. Empunhadura do tipo lápis: Nesse tipo de pegada, o operador segura o bisturi como se fosse uma caneta para permitir o controle máximo. Empunhadura do tipo arco-de-violino: Nesse tipo de pegada, o operador segura o instrumento pressionando o dedo médio juntamente com o polegar, dando firmeza na pegada e o dedo indicador ficará fixado na haste final do instrumento, próximo do bisturi. Empunhadura de uma tesoura: Os dedos anelar 36 e polegar se fixam nas alças do instrumento e o dedo indicador pressiona levemente a região dobradiça da tesoura, proporcionando um movimento mais leve e firme. Empunhadura do Porta- agulha: Mayo Hegar. (A) Segura- se o porta-agulha utilizando o polegar e o dedo anelar nos (B) Os primeiro e segundo dedos para controlar o Figura 37 (A) Figura 37 (B)Empunhadura das pinças de apreensão: Nesse tipo de pegada, o operador faz uso da pegada tipo caneta modificada. instrumento é mantido entre o polegar e o indicador, e o apoiado do dedo médio, o qual, por sua vez, se apoia na superfície dos dentes próximos à área em que se está Esse apoio é complementado pelos dedos anular e o que proporciona o máximo de equilíbrio e segurança Empunhadura digito-palmar. Dedo indicador sobre a haste do instrumento. EMPUNHADURA DA SERINGA DE CARPULE A aplicação anestésica é parte essencial da odontologia. Para permitir que ela seja realizada de maneira mais adequada e existe a Seringa de Carpule. Esse instrumento é utilizado na aplicação de anestesia durante os mais diversos procedimentos odontológicos. Por conta disso, torna-se importante conhecer a forma correta de empunhar esse instrumento durante o atendimento. A C Arco de Violino Digito-palmar Digital Figura 40: Empunhaduras da Seringa de Carpule. Na ordem: Arco de Violino Digito-palmar (B); Digital (C).Empunhadura Convencional. Fórceps utilizados para remover dentes superiores são segurados com a palma da mão sob o cabo. Empunhadura Reversa. O operador deve segurar o instrumento de forma que os dedos abracem a região inferior do fórceps e o polegar faça a pressão necessária na região do cabo para manter o apoio e a estabilidade do A B Segura-se os fórceps uti- Consegue-se uma aderên- lizados para remover os cia mais firme para a en- dentes mandibulares com trega de uma maior quan- a palma da mão em cima tidade de força de rotação dele. movendo o polegar em torno e por baixo do cabo.5.2.3 DENTÍSTICA A especialidade de dentística ou também chamado de Odontologia Estética é o ramo da odontologia que atua na área da cosmética e restauração dental. Entre outros serviços, os profissionais desta especialidade tratam de clareamentos dos dentes, uso de resinas diretas, facetas, lentes de contato dental, e restaurações A maioria dos instrumentos utilizados na prática clínica são empunhados como "caneta" e "caneta assim como as peças de mão como auxílio nos procedimentos operatórios. Vamos abordar de forma simples e fácil a empunhadura de instrumentos usados na prática laboratorial, mais precisamente na parte de escultura dental. Empunhadura do tipo arco-de-violino: Nesse tipo de pegada, o operador segura o instrumento pressionando o dedo médio juntamente com o polegar, dando firmeza na pegada e o dedo indicador ficará fixado na haste final do instrumento, próximo do bisturi. Forma de apoio quando da utilização em forma de caneta ou lápis durante a prática de escultura dental. Figura 45 Figura 46 Maneira de segurar a espátula em forma de faca.6. REGRAS GERAIS DE ERGONOMIA PARA A PRÁTICA CLÍNICA Sentar-se no mocho, formando um ângulo de 90° com as pernas, ficando com os pés bem apoiados no chão; Manter as costas retas e apoiadas ao encosto do mocho, na região renal, e a cabeça ligeiramente inclinada para baixo; Ajustar a altura da cadeira de tal maneira que uma das pernas do CD possa ficar sob o encosto sem sofrer Pressionar o recosto da cabeça para baixo quando o trabalho for realizado na maxila (arcada superior) e para cima e para frente, quando for na mandíbula (arcada inferior); Manter uma distância de 30 cm da boca do Trabalhar com os cotovelos junto ao corpo ou apoiados em local que esteja no nível dos mesmos; Ter tudo a um alcance mínimo, eliminando movimentos supérfluos; Utilizar sugador de alta potência durante todo o procedimento, evitando que o paciente utilize a Com o objetivo de efetuar trabalho organizado totalmente integrado à alguns fatores devem ser observados por todos: Seleção do equipamento determinado e adequado à execução do trabalho a quatro mãos; Zona operacional de Utilização de bandejas previamente arrumadas para as diversas tarefas a serem Técnica correta de transferência de instrumentos entre si durante o trabalho. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Programa de Ergonomia em Odontologia (PROERGO) vem por meio desse material informativo/ilustrativo complementar o estudo na área de biossegurança e proporcionar ao acadêmico e futuro profissional da odontologia uma visão geral do aparato ergonômico que é utilizado na prática clínica, fazendo com que o aluno desperte o interesse e a importância da ergonomia em seu ambiente de trabalho. Portanto, a aplicação dos conceitos de ergonomia à prática odontológica tem por objetivo melhorar as características do trabalho odontológico, possibilitando o profissional evitar posturas e movimentos não produtivos e incorretos, permitindo-lhe produzir mais e melhor, evitando a fadiga e o desgaste desnecessário, resultando também na adesão por parte dos professores e profissionais envolvidos, justificando a permanência das atividades ergonômicas dentro do Curso de Odontologia da UNIFOR.8. EDITORIAL REALIZAÇÃO CURSO DE ODONTOLOGIA PROERGO - PROGRAMA DE ERGONOMIA EM ODONTOLOGIA ACADÊMICO ANASTÁCIO TORRES DE MESQUITA NETO ORIENTAÇÃO MSc. ISABEL CRISTINA LUCK COELHO DE HOLANDA E DRA. ANA SOUZA DE LIMA ALCÂNTARA DESIGN GRÁFICO E FOTOGRAFIA RODRIGO DUARTE DO NASCIMENTO (DESIGN) MÁRIO MACIEL (DESIGN EDITORIAL) ROBERTHA ULLY GUERREIRO RODRIGUES (FOTOGRAFIA) ANASTÁCIO TORRES DE MESQUITA NETO (MODELO 1* - OPERADOR) ANA ALICE FERNANDES FERREIRA (MODELO 2* - PACIENTE) LARISSA MARIA OLIVEIRA ABREU (MODELO 3* - AUXILIAR) * Todas as imagens foram autorizadas pelos modelos mediante termo de autorização do uso de imagem (Art. inciso X da Const. Federal de 1988 e Art. 20 do Código Civil - lei 10.406/2002). 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS "TER ATITUDE FAZ A DIFERENÇA, PRATIQUE A

Mais conteúdos dessa disciplina